Ascendência de John of Kent, tronco dos Canto
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Ascendência de John of Kent, tronco dos Canto
Caros Confrades,
É de um modo geral estabelecida a origem da família Canto da Terceira em John of Kent, condestável do Príncipe Negro que o acompanhou à Península. Há já algum tempo que procurava melhor identificar este John of Kent e, percorrendo a net, encontrei o texto seguinte, que aqui deixo aos interessados, nomeadamente ao meu Primo do Canto, aqui conhecido por "Cascais", que decerto não deixará de ler com interesse as linhas que se seguem. O texto foi extraído de uma genealogia online referente a um Alberto del Canto, fundador da cidade mexicana de Saltillo:
"John of Kent (born 1327) is the likely English Noble who accompanied Prince Edward into Spain. He was the older brother of Joan of Kent (born 1328) who was the wife of Edward, known as The Prince of Wales and also as the Black Prince because he wore black armor. Joan and John's parents were Edmund of Woodstock Plantagenet and Margaret of Lydell Wake. Edmund of Woodstock was son of the King of England Edward I. Edmund was executed in 1330 just days after the christening of John. John and Joan grew up without a father or a title to inherit. We know that his sister Joan was raised in the house of her cousin Edward, the Black Prince whom she later married. In these times, being brother or related to the King in any way put such persons in grave danger if they sought the crown or held illusions to be crown.
These conditions may have forced John to risk all in search of a title and land of his own. In my preliminary search, I found that this John died in 1552 (esta data não pode estar certa). Could he have married and had a child named John who is the one that accompanied Prince Edward? A child born in 1347 when John was twenty could have been twenty years old and a soldier with Prince Edward. Or, is the record of John's death incorrect? It includes place of death as "Sp." This could be an abbreviation for Spain. As you can see, I have not made the actual connection nor have found the necessary record or name in any book.
As stated earlier, the connection between John of Kent and Pedro Anes do Canto is described in two books: Amorial Lusitano and Nobiliaro do Ilha Terceira, Volume I, Pages 229 through 259. The connection made in these books does not include the names of all the ancestors tying Pedro Anes to John of Kent. In the Nobiliario tangible proof exists of Alberto do Canto's birth on Terceira, Azores and his departure from there. He is recorded as being member of Pedro Anes do Canto line. Also, a single phrase is written after his name. It reads, "He went to India." Of course, India refers to what is now known as Mexico. You who are familiar with Alberto know he went by the name of Alberto del Canto.
At the trunk of the Canto family on the Island of Terceira is Pedro Anes do Canto who was born in 1480 in Guimaraes, Portugal. He was the brother of Francisco do Canto who died in Rome and of Antonio do Canto who was a clergy and arch-priest of Our Lady of Oliveira, of said city. Pedro took charge of the Court of Justice of Angra. Parents of these three brothers were Joao Anes do Canto, also originally from Guimaraes, Portugal and his first wife Dona Francisca da Silva. Joao Anes and Dona Francisca died in Guimaraes, Portugal.
Because of the courageous deeds of Pedro Anes do Canto, I learned more about the rest of the do Canto Family and its connection to John Kent. In time I hope to fill the many historical and genealogical gaps that now exist. This family was very mobile. One member became a priest and went to live in Rome. Another member of this family served in a commanding military position in the Portuguese Navy."
Cumprimentos
Alexandre Burmester
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Gayo: de Kente a Canto
Caro Alexandre Burmester
A ligação entre Kente e Canto está no Gayo. Agora resta é saber qual o suporte documental ou se é pura fantasia!
Cumprimentos,
Vasco Jácome
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RE: Gayo: de Kente a Canto
Caro Vasco,
Sim, essa ligação hipotética surge no Gayo e no Nobiliário da Ilha Terceira, e se calhar em mais sítios. A sua verosimilhança, e até veracidade, nunca me convenceram muito. Creio que a teoria foi ajudada pelo patronímico "Anes" do suposto filho de John of Kent, Afonso Anes do Canto, trineto do tronco dos Canto em Portugal, Pedro Anes do Canto, nascido em Guimarães e o primeiro a passar à Terceira.
Mas essas dúvidas não me impediram de tentar esclarecer quem seria esse John of Kent, ou "Mossem" João do Canto, condestável do Príncipe Negro. E aí acho verosímil que fôsse a personagem descrita no texto em inglês que para aqui transcrevi, já que sua irmã, Joan of Kent, conhecida por "The Fair Maid of Kent" foi casada, salvo erro em terceiras núpcias, com o Príncipe Negro. Mas também não deixa de ser verdade que até agora não encontrei nenhuma referência a filhos de John of Kent em fontes inglesas. Mistérios dos Plantagenetas...
Um abraço
Alexandre Burmester
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RE: Gayo: de Kente a Canto
ERRATA: leia-se "...Afonso Anes do Canto, TRISAVÔ..." e não "trineto".
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RE: Gayo: de Kente a Canto
Caro Francisco,
Claro que permito! :-) E não só permito como até me inclino também para essa hipótese, como poderá depreender do que acima escrevi. A minha curiosidade actual já não é tentar averiguar a duvidosa ligação entre os Canto e John of Kent, mas mais principalmente tentar determinar quem exactamente era esse John of Kent.
Um abraço
Alexandre
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RE: Gayo: de Kente a Canto
Alexandre,
Até que achava bacana botar mais uns reizinhos ingleses no meu pedigree, mas com franqueza, não vejo como, se através dos Cantos. Não há evidência nenhuma desse herdeiro de Edmund of Woodstock. Joan The Fair Maid of Kent foi mulher lindíssima, e sua família é bem conhecida.
(Vittorio Pareto e eu descendemos duns Cantos Castros Mascarenhas passados ao Brasil.)
Gdes abcs!
fa
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RE: Gayo: de Kente a Canto
Francisco,
De facto mais uns Plantagenetas ajudavam a compôr o ramo!:-)) Assim, limitemo-nos a D. Filipa de Lencastre! :-)
Sabe dizer-me qual o seu antepassado Canto e Castro que partiu para o Brasil e quando? E sabe se era destes Cantos do Solar dos Remédios em Angra?
Pelos vistos os nossos parentescos são sempre pelas ilhas!
Um abraço
Alexandre
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RE: Gayo: de Kente a Canto
Te respondo mais tarde, Alexandre. E' a mulher do sargento-mor Gabriel Martins Pessoa, meus tetravôs, mas não lhe sei o nome de cabeça.
Vieram para o Brasil no fim do século XVIII.
Gdes abcs, fa
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RE: Ascendência de John of Kent, tronco dos Canto
Caros confrades,
deixando de parte a familia Canto e Castro, têm ideia de quais as áreas de Portugal em que a família Canto aparece mais representada? Alguma ideia sobre a origem?
Eu tenho um antepassado Jorge Afonso do Canto, entre Aveiro e Coimbra, primeira metade do século XVII. Dizem que a origem seria inglesa, mas neste caso, alguns descendentes tiveram a alcunha de "Flamengo" (não sei se tem alguma relação com o dito Jorge Afonso).
Obrigado,
Coelho
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RE: Ascendência de John of Kent, tronco dos Canto
Caro colega,
Acho interessante e significativo o trabalho feito por Pedro França no sub-topico
« RE: Pedro França: ao JMSA » (topico « pedidos para novembro »)
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=53139#lista
Levantamento dos Cantos que se matricularam na universidade de Coimbra.
Julgo que a reparticào geografica tem bastante interesse.
Parece enfim que os mais antigos sào relacionados com Guimaràes.
Veja tambem, porque nào faltam de interesse, as inquiriçoes de genere no site do Arquivo distrital de Braga (apenas para o arcebispado de Braga, como é obvio).
Os Cantos sào pouquissimos (2 - dois).
Os que tinham Canto pelo lado paterno ou pelo lado materno sem todavia usarem o apelido eram um pouco mais numerosos (10 – dez), o que é bastante em proporçào.
A diferença poderia deixar entender que o apelido nào era muito prezado.
Certo é que o primeiro Canto a fazer inquiriçào tem Embargo de purga, e outros vào seguir o caminho, como pode ver.
A familia vimaranense tinha de facto alguns rumores de cristào novice.
A presença de Cantos no livro dos judeus de Barcelos, mas implantados na parte sul do concelho de Guimaràes (limites do conc. de Santo Tirso) pode explicar.
Entre os Cantos ou descendentes que tiveram Embargo de purga, o facto de se acharem registados nos concelhos de Fafe ou S. Tirso nào deve enganar. Eram estreitamente ligados a Guimaràes.
Seja ou nào o caso, aponto a priori para Guimaràes (e talvez entào Montelongo ??) como berço dos Cantos, ou de larga parte deles.
Como mera hipotese todavia.
Podemos ver se aparecem na rica documentaçào portuense anterior ao sec. 17, na onomastica do Porto.
Melhores cumprimentos
Carlos Silva
P.S.: Caro colega Coelho,
Seriam os seus Cantos do litoral ou ligados ao mar?
A alcunha "Flamengo" parece demonstrar empenho nas questoes maritimas e comerciais.
Sendo assim repare que as familias ligadas aos portos e ao comercio maritimo ou de pesca nos sec. 16/17 tinham uma onomastica riquissima, tanto no que diz respeito à creaçào de novos apelidos ou até na adopçào (ex-nihilo) de apelidos antigos e tradicionais. De certa forma foram factores de diversidades de origem dos portadores dos apelidos.
O mesmo pode acontecer com os Cantos.
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RE: Ascendência de John of Kent, tronco dos Canto
Caro Carlos Silva,
muito obrigado por me chamar a atenção para as informações recolhidos pelo confrade Pedro França. Tinham-me passado despercebidas.
Os meus Canto são do interior sul do distrito de Aveiro. Da lista do Pedro França, o mais proximo é o Pe. Joaquim Simpliciano do Canto, de Recardães (Águeda), já do século XVIII.
Pode haver influência marítima, mas não directa. Quanto a Flamengo, acabo de verificar na base de dados do Genea que já no século XV havia gente com esse apelido. No caso que me toca, a sequência de gerações é a seguinte:
Jorge Afonso do Canto (n. ~1600)
Filho: Domingos Fernandes
Neto: Manuel Domingues o Flamengo
Bisneto: João Ferreira Flamengo
Trineto: João Ferreira Flamengo
Tudo gente que vivia a várias dezenas de quilometros do mar ...
A questão dos apelidos que se transformam em alcunhas e vice-versa é curiosa. Conheço o caso de um apelido que passa a alcunha e, três gerações mais tarde, volta a ser apelido:
João Fernandes Fragoso (n. ~1590)
Filho: Manuel João o Fragoso
Neto: Domingos João
Bisteno: Domingos João Fragoso
Os melhores cumprimentos,
Coelho
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RE: Ascendência de John of Kent, tronco dos Canto
Encontra Cantos em S. Tomé de Negrelos (Santo Tirso) pelo menos no século XVII.
Cumprimentos
Miguel Brandão Pimenta
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RE: Ascendência de John of Kent, tronco dos Canto
Há Cantos em Viseu, de acordo com uma separata da Revista Beira-Alta
Maria Benedita
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RE: Domingos do Canto (1370)
( seguimento à mensagem de 19-08-2004, 18:02 )
Caro Alexandre Burmester, Caros colegas,
Venho mais uma vez, vergonhosamente, a quebrar poesia.
No artigo de Alice Falcào Ferreira:
"Sinais de Crise nas finanças concelhias, na Guimarães fernandina: as quitações de 1371"
Revista de Guimaràes: 103 Jan.-Dez. 1993, p. 297-323 (1993)
vejo uma referencia que tambem é do sec. 14 :
"Domingos do Canto, ferreiro, morador na rua dos gatos (arrabalde) emprestou 20 libras na procuradoria de Fernào Eanes de Sendim."
Proponho em conclusào que os Cantos de Guimaràes, que dào origem aos das ilhas, sào provavelmente oriundos da burguesia medieval de Guimaràes.
De certa forma ja era a conclusào entre as linhas do Sub-topico : « 46 vimaranenses de 1370, e outras terras »
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=55535
Mas, tomando apoio na mesma referencia, podemos talvez dizer que os varios Cantos podem ter varias origens como os Freitas burgueses medievais de Guimaràes tambem as tinham, diferentes das da linhagem do mesmo apelido da pequena media nobreza tradicional.
Melhores cumprimentos
Carlos Silva
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RE: Domingos do Canto (1370)
Meu Caro Carlos Silva,
Pode crer que prefiro uma prosaica realidade a uma fantasiosa poesia (pelo menos no que à Genealogia se refere:-)).
Agradeço a sua oportuna e interessante contribuição para o conhecimento da família Canto. Os Cantos da Terceira, já amplamente documentados e estudados, mormente por Carcavelos no "Nobiliário da Ilha Terceira" e pelo genealogista terceirense Jorge Forjaz em "O Solar de Nª Srª dos Remédios - Canto e Castro", eram de facto oriundos de Guimarães, na pessoa de Pedro Anes do Canto, que passou àquela ilha nos finais do séc. XV ou princípios do séc. XVI.
Um abraço
Alexandre Burmester
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RE: Gayo: de Kente a Canto
Caro Francisco Dória,
Por acaso os seus cantos são descendentes deste ramo?
1.FRANCISCO JOSÉ DO CANTO E CASTRO MASCARENHAS teve:
2.ANTÓNIO DO CANTO E QUEVEDO CASTRO MASCARENHAS, viúvo de D. Francisca Orgé Garção de Carvalho (falecida em outubro de 1781 na Ameixoeira na Quinta das Covas/covões), casou segunda vez em maio de 1800 com D. LEONÍSIA DA SILVA PIMENTEL E VASCONCELOS. não sei se houve geração deste casamento. Já li algures neste forum que tinha estado no Brasil e tinha recebido foro de fidalgo cavaleiro. É deste António que você descende? Do primeiro casamento António do C. Q. C. Mascarenhas teve pelo menos dois filhos que foram:
3.FRANCISCO JOSÉ DO CANTO CASTRO MASCARENHAS , Capitão de Mar e Guerra da Armada Real, que casou em 22 de Setembro de 1799 na Ameixoeira com D. CATARINA MARGARIDA BENEDITA DE QUEVEDO SOUSA PIZARRO, filha de José de Sousa Cardoso Pizarro e de D. Henriqueta Júlia Gabriela de Quevedo e Eça, natural de Chaves e moradora no Paço de Queluz de Sua Alteza Real, açafata de Sua Majestade tendo sido dispensados em 2º e 3º grau de consanguinidade
Li algo no Desembargo do Paço na TT sobre este casamento onde o contraente pede a anulação , salvo erro. Não sei se chegou a haver descendência do referido casamento.
3.MANUEL CANTO CASTRO
O meu interesse nesta família é pela parte de D. Leonísia Vasconcelos e na possível descendência.
Cumprimentos
António Perestrelo
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RE: Gayo: de Kente a Canto
O que tenho:
FRANCISCO JOSÉ DE CASTRO CANTO E MASCARENHAS
Foi familiar do Santo Ofício. C.c. Francisca Teodora Casemira Barbosa de Quevedo, filha de Manuel Correia de Quevedo, porteiro da câmara da rainha, e de s.m. Teresa da Silva de Mariz. P.d.:
ANTONIO DO CANTO QUEVEDO DE CASTRO MASCARENHAS
Fidalgo cavaleiro da casa real, c.c. Francisca de Orgier Garção, filha de José Antonio de Orgier Garção, cav. da ordem de Cristo, e neta de Rui Garção, tesoureiro-mor do reino. P.d.:
JOÃO DE CANTO CASTRO E MASCARENHAS
N.c. 1772 na ilha Terceira. Fidalgo cavaleiro da casa real, foi primeiro tenente da marinha em 1792, chegando a chefe de esquadra. Viveu em S. Paulo e no Rio, quando da mudança da família real para o Brasil. Não se sabe se casou. P.d.:
- FRANCISCO JOSÉ DO CANTO E MELO CASTRO MASCARENHAS
N. no Rio em 31.8.1819 e † no Rio em 22.11.1885. Doutor em medicina, conservador do laboratório químico da Faculdade de Medicina do Rio, onde foi lente substituto (1855) e depois lente catedrático de física geral. Era bibliotecário do imperador, cav. da Rosa e de Cristo. E,
- DELFINA DE CASTRO
N.c. 1810-1815 em S. Paulo (SP). C.c. o sargento-mor Gabriel Martins Pessoa.
São meus tetravós, pais de D. Antonia Brandina de Castro Pessoa, c.c. João Maria do Valle (citado em Sanches de Baena), meus trisavós.
Acho que é por aí, mas me parece que tem coisa que não bate bem. A linha veio do Gayo e de um nobiliário da Terceira.
Gdes abcs, fa
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RE: Gayo: de Kente a Canto
Caro Francisco Doria
Aqui vai o que encontrei sobre a genealogia desta família no desembargo do Paço (ano 1798)na torre do tombo
FRANCISCO DO CANTO VELHO, casou com D. JERÓNIMA DE AZEVEDO, filha de Gomes de Azevedo, escrivão da Chancelaria da Ordem de Cristo. Tiveram:
BELCHIOR DO CANTO VELHO, escrivão da Chancelaria da Ordem de Cristo. Casou com D.CONSTANTINA EUGÉNIA DE ARAÚJO. (FICOU-LHE UM FILHO E UMA FILHA)Tiveram:
MANUEL DO CANTO VELHO, escrivão da Chancelaria da Ordem de Cristo. Casou com D. MARIA DE LEMOS DE FIGUEIREDO. Tiveram 5 filhos entre eles:
ANTÓNIO DO CANTO VELHO MASCARENHAS, escrivão da Chancelaria da Ordem de Cristo. Casou com N............ e tiveram:
FRANCISCO JOSÉ CANTO E CASTRO MASCARENHAS, escrivão da Chancelaria da Ordem de Cristo. Casou com D. TEODORA CASIMIRA BÁRBARA DE QUEVEDO. Tiveram:
ANTÓNIO DO CANTO QUEVEDO CASTRO MASCARENHAS, escrivão da Chancelaria da Ordem de Cristo. Recebeu alvará de fidalgo cavaleiro em 1810 no Brasil segundo o dicionário aristocratico. Casou duas vezes como referi acima com geração pelo menos do primeiro casamento com D. Francisca Orgé de Carvalho. O segundo casamento, com D. LEONÍSIA MARIA DA SILVA PIMENTEL CALDEIRA E VASCONCELOS, viúva de D. JOÃO DANIEL DE ROUX, de quem teve uma filha D. Maria Francisca Isabel de Roux, foi em Lisboa em 3 de Maio de 1800 com ANTÓNIO DO CANTO QUEVEDO CASTRO E MASCARENHAS. No assento consta que é filho de Francisco José Canto e Castro Mascarenhas e de D. Teodora Casimira Barbosa de Quevedo, viúvo de D. Francisca Orgé Garção de Carvalho. Foram testemunhas os filhos do contraente: Manuel de Canto e Castro e Francisco José de Canto e Castro Mascarenhas.
Por acaso nunca apanhou nada referente a esta senhora D. Leonisia nem da sua filha D. Maria Francisca de Roux aí no Rio?
Um abraço
António Perestrelo
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RE: Gayo: de Kente a Canto
Caro António Perestrelo,
Maria Francisca de Roux esteve noiva de Pedro Manoel (Atalaia), casamento contrariado e que não se realizou.
Sei que a família vivia numa chácara em Niterói.
Cumprimentos
José Berquó de Seabra
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RE: Gayo: de Kente a Canto
Caro José Berquó de Seabra,
Obrigado pela resposta. Não me poderia dizer em que ano isso aconteceu e onde posso consultar as informações que me deu?
Cumprimentos
António Perestrelo
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RE: Gayo: de Kente a Canto
Caro António Perestrelo,
As informações provêm de uma carta do Conde de Cea ao Irmão Vianna, meu antepassado. O Conde de Cea tinha casado com uma Senhora basileira, muito bonita e riquíssima, casamento nunca foi aceite pelos Pais do noivo, embora a Condessa fosse Dama da Rainha e aceite por todas as pessoas da época. Penso que o que se passou com o caso que lhe conto foi parecido. O irmão de ambos, Pedro, foi mandado "para longe, Mano, para esquecer a formosura que deixa todos perturbados". São os elementos que tenho. Se quiser, tenho todo o gosto em lhe mandar uma fotópia da carta, datada de 1927 ou 29.
Cumprimentos
José Berquó de Seabra
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RE: Gayo: de Kente a Canto
Caro José Berquó de Seabra,
A sua resposta leva-me a querer que está a falar do princípio do século XX. A D.Maria Francisca de Roux ter-se-ia casado no início do século XIX. Será que estamos a falar da mesma pessoa? No entanto se a "sua D. Maria Francisca " for posterior é muito provável que seja descendente da "minha" devido à semelhança dos nomes. Quanto à carta, agradeço a sua disponibilidade em facultá-la. Fico a aguardar. Se quiser pode enviá-la para o meu mail (antonio.perestrelo@iol.pt).
Cumprimentos
António Perestrelo
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RE: Gayo: de Kente a Canto
Caro António Perestrelo,
Terei todo gosto em lhe enviar a parte que fala da referida Senhora. É uma carta de 8 páginas entre dois irmãos, e como deve compreender há assuntos que penso que são de família, mas o excerto a que me refiro, fá-lo-ei com todo com todo o prazer. Eu penso que a Senhora em questão era um "namoro" antigo, mas não era casada. Não poderia ser viúva?
Cumprimentos
José Berquó de Seabra
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RE: Gayo: de Kente a Canto
Caro José Berquó de Seabra,
Agradeço mais uma vez a resposta. Quanto á sua pergunta se a pessoa em questão era viúva ou casada não faço a mínima ideia. Cheguei a este impasse nesta ramo colateral da minha família. O que sei segue aqui:
D. LEONÍSIA MARIA DA SILVA PIMENTEL CALDEIRA E VASCONCELOS baptizada na freguesia de Santa Catarina em Lisboa. Casou na freguesia das Mercês em 27 de Setembro de 1772 com, D. JOÃO DANIEL DE ROUX, filho de D.Jacques de Roux, Conselheiro e Acessor do Comércio de Sua Alteza Sereníssima o Príncipe de Hesselcassel, e D. Maria Madalena Lantré, todos naturais da cidade de Cassel no principado de Hessecassel na Alemanha, Capitão do Regimento de Artilharia da Corte, Capitão de Mineiros ao Serviço de Sua Majestade morador em Carcavelos. Tiveram:
10.D.MARIA FRANCISCA ISABEL DE ROUX nascida a 20 de Maio em Carcavelos e baptizada a 20 de Julho de 1778.Foram padrinhos Suas Majestades a Rainha Fidelíssima D. Maria I e El Rei D. Pedro representando ambas Majestades o Ilmo. e Ex.mo João de Saldanha de Oliveira e Sousa Gentil-homem da Câmara de sua dita Majestade e d’el Rei.
Palpita-me que, uma vez que o padrasto(António Canto e Castro) esteve no Brasil, eles por lá tenham ficado e a senhora mencionada na carta seja descendente dela uma vez que a carta que me falou é de 1927.
Cumprimentos
António Perestrelo
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RE: Gayo: de Kente a Canto
Devo ter mais sobre essa gente. Vou procurar e postar aqui. Desculpe-me; no momento estou meio de correria...
fa
PS: Esse é um lado de minha ascendência sobre o qual conheço pouco. Nos documentos, chego até a D. Delfina. Depois, são notas pessoais, e a linha que tirei de nobiliários. Vittorio Pareto, meu primo desse lado, está também olhando isso. Mas, com tais caveats, posto aqui o que tenho.
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RE: Ascendência de John of Kent, tronco dos Canto
Caros confrades,
Consideraria de todo o interesse a transposição para a base de dados dos elementos constantes do livro " Descendentes de José do Canto ", editado recentememte por um grupo de familiares do distinto açoriano. Aliás, corrigiria vários dados incorrectos da base de dados.
Pedro P.de Lima
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RE: Ascendência de John of Kent, tronco dos Canto
Cara Maria Benedita
Seria possível dar-me mais alguma informação sobre esses Cantos de Viseu?
O meu bisavô era natural de Viseu e era Cantos de apelido (embora a sua Familia fosse de origem espanhola mas que se radicaram nessa cidade).
Agradeço desde já a sua ajuda.
Melhores cumprimentos
JMSA
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RE: Ascendência de John of Kent, tronco dos Canto
Caro Sr. Alexandre Burmester,
A data de falecimento de John of Kent em 1552 trata-se de um erro de digitação.
Aqui segue um texto, também, na web sobre sua irmã:
"Joan of Kent, 1328–85, English noblewoman; daughter of Edmund of Woodstock, earl of Kent, youngest son of Edward I. She early gained wide note for her beauty and charm, though the appellation Fair Maid of Kent, by which she became known, was probably not contemporary. Her marriage to the earl of Salisbury was annulled on the grounds of a precontract with Sir Thomas Holland, whom she then married. Upon the death of her brother in 1352 she became countess of Kent in her own right. In 1361, after Holland's death, she married Edward the Black Prince, by whom she had two sons, Edward (1365–70) and Richard (later Richard II). In 1378 she was instrumental in halting proceedings against John Wyclif, though there is insufficient evidence to determine if she accepted his doctrines. As long as she lived, she was probably the principal influence on her son Richard II."
Cumprimentos,
Cláudia
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RE: Ascendência de John of Kent, tronco dos Canto
Mais, há disponivel também on-line, o seguinte:
"John Plantagenet, 3rd Earl of Kent
b. 7 April 1330, d. 26 December 1352
John Plantagenet, 3rd Earl of Kent was the son of Edmund of Woodstock, 1st Earl of Kent and Margaret Wake, Baroness Wake of Liddell. He was born on 7 April 1330 at Arundel Castle, Arundel, West Sussex, England. He married Elisabeth von Jülich, daughter of Wilhelm V Markgraf von Jülich and Joan de Hainault, circa 1352. He died on 26 December 1352 at age 22. He was buried at Church of the Greyfriars, Winchester, Hampshire, England.
He succeeded to the title of Baron Wake of Liddell on 29 September 1349. He gained the title of 3rd Earl of Kent on 10 April 1351. He gained the title of Lord Wake. "
Como fontes: Royal Genealogies Website (ROYAL92.GED), online e Alison Weir, Britain's Royal Family: A Complete Genealogy (London, U.K.: The Bodley Head, 1999), pag 88.
Cumprimentos,
Cláudia
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RE: Ascendência de John of Kent, tronco dos Canto
Caro JMSA
Numa separata da Revista Beira Alta-Subsídios para um tombo genealógico das Beiras-um dos editores é Jaime do Canto Moreira,primo do outro editor,Cristóvão Moreira de Figueiredo.
Desculpe a parca informação, vou ver se encontro mais qualquer coisa.
Melhores cum primentos
Maria Benedita
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RE: Ascendência de John of Kent, tronco dos Canto
Cara Maria Benedita
Muito obrigado pela sua resposta. O uso generalizado de chamar Cantos (como se pode constatar neste tópico!) aos que pertencem á família Canto dá estas confusões! Falou em Viseu e como alguns dos meus antepassados (Cantos) eram naturais de lá, tentei a sorte (viviam numa casa bem bonita pela fotografia que guardo dela)...Durante muito tempo pensei que a minha família tinha origem nesses mesmos Canto que teriam mais tarde adoptado o apelido Cantos (com "s"). Só há relativamente pouco tempo é que descobri que nada têm a ver com esses mas sim com a família Cantos, de Espanha, de onde o meu 4º Avô era natural.
Feita a devida explicação mais uma vez lhe agradeço a sua pronta e simpática resposta.
Melhores cumprimentos
JMSA
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RE: Ascendência de John of Kent, tronco dos Canto
Cara Cláudia,
Muito obrigado pelas interessantes transcrições.
Cumprimentos
Alexandre Burmester
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RE: Ascendência de John of Kent, tronco dos Canto
Caros Participantes:
Quantas Famílias distintas usam, actualmente, Canto e Castro?
Qual destas é a Família com uma entrada no ANP?
Está esta Família aparentada com uma outra que também usa Canto e Castro e que tem um título (Visconde, salvo erro)?
Por último a que Família(s) pertencem o antigo Presidente da República Canto e Castro e o actor Canto e Castro?
Cumprimentos,
João Pombo
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RE: Gayo: de Kente a Canto
Estimado António Perestrelo,
Por acaso já descobriste a esposa do:
ANTÓNIO DO CANTO VELHO MASCARENHAS, escrivão da Chancelaria da Ordem de Cristo. Casou com N............ ?
Tenho grande interesse em saber a esposa dele, pois será a única forma de ligar este tronco aos demais Castros que tenho em minha base.
Agradeço qualquer informação. Um abraço.
Samuel de Castro
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RE: Gayo: de Kente a Canto
Caro Samuel de Castro,
Se procura a ligação dos Cantos aos Castros, na origem da família Canto e Castro da Terceira, ela deu-se com o casamento deste casal:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=42303
Os meus cumprimentos
Alexandre Burmester
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Ascendência de John of Kent, tronco dos Canto
Sou descendente de:
FRANCISCO JOSÉ DO CANTO E MELO CASTRO MASCARENHAS
N. no Rio em 31.8.1819 e † no Rio em 22.11.1885. Doutor em medicina, conservador do laboratório químico da Faculdade de Medicina do Rio, onde foi lente substituto (1855) e depois lente catedrático de física geral. Era bibliotecário do imperador, cav. da Rosa e de Cristo.
Apenas para atualizar, sua filha JOANNA DO CANTO MELO E CASTRO MASCARENHAS, se casou com DR. CARLOS TITO CALLADO, filho do MARECHAL JOÃO CRISÓSTOMO CALLADO e D. CAROLINA JUANICÓ CALLADO.
Seus filhos:
ALZIRA CAROLINA CALLADO
JOÃO CHRYSÓSTOMO CALLADO
DARIO CALLADO (este pai do escritor ANTONIO CARLOS CALLADO)
Direct link:
Ascendência de John of Kent, tronco dos Canto
Ó Alex que maneira tão habilidosa de não raspares o malfadado Joãozinho do Quente
Espero que seja um mail antigo e que, entretanto, tenhas lido, e anotado, os investigadores probos que nos reinstituíram minuciosamente toda família Canto .ex Vimaranes
Vamos lá , tens que dar o exemplo, raspa lá da tua ascendência o fantasioso Joãozinho do Quente
Um abraço sempre amigo do
Somas
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Os Cantos : Estudo demográfico, histórico e genealógico das famílias Canto e Rocha, desde sua origem
Que sorte têm os Cantos, de Portugal e do Brasil pois foi publicado e acha-se em livre acesso o estudo que me parece decisivo sobre os Cantos, suas origens e primeiros ramos.
como ja se sabia, oriundos de Guimarães (que sorte mais uma vez!)
Bom aproveitar e deixar-se daquela loucura do João de Kent.
http://www.asbrap.org.br/areavip/arquivos/i-%20Cantos-%20Marcelo%20e%20Rui.pdf
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