legitimidade - ajuda
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Boa noite ..e desde já obrigado por se darem ao trabalho de abrir este topico...
A questão é a seguinte, eu gostaria de saber se tenhu ou nao legitimidade para usar o brasão de armas da familia acerca da qual me irei referir. Peço-lhes que se dirijam ao Carvalho de Basto Volume III, pág 9 a 27 pode encontar-se as Quintas de SobreTelões e Portela, surgindo com Fernão (Rodrigues) Carvalho da Cunha, que segundo pesquisas que possuo efectuadas por antepassados e que posso facultar, se conclui ser descendente de D. Paio Guterres, filho legitimo de D.Guterre e neto de D.Pelayo. Continuando, na página 21 ao fundo pode encontrar-se D.Maria Amélia Brochado Marinho da Cruz, minha mãe. Meu tio , Rui Marinho da Cunha, que pode ser encontrado na pág 20 ( 6(XXI) ) , em 1986 , obteve o alvará para uso do brasão dos Cunhas com particularidades dos Carvalhos, Coutinhos e Abreus.
Eu gostaria de saber se, mesmo não possuindo o "Cunha" (por erros de registo, visto que a minha mãe não o possui, no entanto aquando do nascimento de seu irmão, meus avós corrigiram o erro nele, daí que seja ele o único dos dois co Cunha, ficando eu a chamar-me Ana Rita Brochado Marinho Bastos Batista) terei direito a uso do brasão que se encontra na quinta onde resido, na dita Casa de Portela, mesmo não tendo o sobrenome? ou para fazer uso deste terei de fazer uma rectificação no registo? rectificação esta que há bastante tempo vou adiando, mas que me desanima pena complexidade e morosidade do processo....
Peço que me esclareçam estas duvidas....para que caso se confirme possa pedir a aprovação pelo instituto de nobreza..
Cordialmente Ana Rita
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RE: legitimidade - ajuda
Cara Ana Rita,
As Senhoras não têm nem nunca tiveram armas!
Cumprimentos,
Vasco Cyrne
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RE: legitimidade - ajuda
CAro Vasco.
E as lisonjas, servem para quê?
Cumprimentos
João Cordovil Cardoso
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RE: legitimidade - ajuda
Caro João,
Exactamente por não poderem ter nem usar escudo de armas que são atribuidas ás Senhoras as lisonjas.
Um abraço,
Vasco
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RE: legitimidade - ajuda
Caro Vasco
Estamos então de acordo. Mas o que a nossa confreira perguntou era se podia usar brasão de armas e não escudo de armas.
NMHO ele poderá usar as armas de família, com as diferenças que lhe couberem conforme a origem das armas, no 2º campo duma lisonja. O primeiro campo ou será de prata, se ela for solteira, ou terá as armas do marido no caso de seer casada.
Concorda?
Um abraço
João
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RE: legitimidade - ajuda
Cara Ana Rita
Veja, por favor, a minha opinião na segunda resposta que enviei a Vasco Cyrne. A questão de fundo é que as Senhoras não usam armas em escudo mas sim em lisonja.
Quanto à questão de usar ou não o apelido que consta das armas isso não é, NMHO, relevante.
Cumprimentos
João Cordovil Cardoso
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RE: legitimidade - ajuda
Caro Confrade João Cordovil Cardoso
Como vejo que para além da ajuda preciosa que em tempos me deu no aconselhamento de software genealógico, também tenho apreciado a sapiência das suas opiniões lançadas neste Forum no domínio da Heráldica, coloco-lhe uma questão que me intriga um pouco, como zero que sou nesta área:
As armas de uma lisonja partida, em que cada campo é cortado, podem confundir-se com uma composição esquartelada.
No caso de uma Senhora casada ter direito a armas derivadas das da Casa Real (por exemplo, de Sousa de Arronches) pelo avô materno, e a outras por varonia paterna, para além das do marido, estas últimas sem a primazia das primeiras, qual a posição de previlégio devida às armas Reais na composição da lisonja?
Antecipadamente grato, pela sua opinião e dos outros confrades que entendam dar uma achega, envio as minhas cordiais saudações
duarte vasconcelos do amaral
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ARMAS
Caro João,
Quanto ás Senhoras que usam lisonjas, por regra, só usam as de grande estado como por exemplo Infantas ou Princesas. É verdade que no sec. XVIII se atribuiu carta de armas a algumas Senhoras, mas foram exepções que confirmam a regra que aqui expliquei.
Quanto á palavra brazão, significa a ciência ou o instrumento que se usa para fazer ou ordenar as armas de um escudo.
Concorda?
Um Abraço,
Vasco
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RE: legitimidade - ajuda
Caro João
Cada vez admiro mais o seu espírito pedagógico e, sobretudo, a sua paciência...
Um abraço
RAAL
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RE: legitimidade - ajuda
Excelentíssimo Senhor
Dr. Rui do Amaral Leitão
Antes de mais permita-me que me identifique como o autor da Msg das 11:13 de 4.8.2004, embora com outro username devido à utilização de outro e-mail.
Acredite que tenho muita pena de não poder frequentar o Curso de Introdução ao Estudo das Ciências Genealógica e Heráldica, de que Vossa Excelência é um dos brilhantes Conferencistas, mas o facto de residir nos Açores, tem destas limitações...que no entanto nunca me impediram de partilhar os meus modestos conhecimentos sobre as genealogias micaelenses e açoreanas, com quantos de muito longe mo solicitam.
Sobre estas já detectei enormidades proferidas por sumidades nacionais, às quais respondo tanto quanto possível, com humildade e cortesia , de preferência em privado e por uma questão de gosto, nunca de paciência.
De Vossa Excelência mui respeitosamente
duarte vasconcelos do amaral
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RE: legitimidade - ajuda
Senhor Duarte Vasconcelos do Amaral
O facto de a minha mensagem se ter seguido à sua pode dar a ideia de que o meu comentário lhe dizia respeito. Não é verdade...
São "contos largos" que tem a ver com as minhas conversas com o Sr. Eng. João Cordovil Cardoso.
Considero até muito pertinente a questão que levantou e a que JCC , que creio estar de férias, responderá certamente com o rigor habitual.
Cumprimentos
RAAL
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RE: legitimidade - ajuda
Então estender-se-á o conto para aqui...é isso que quer dizer?
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RE: legitimidade - ajuda
Excelentíssimo Senhor
Dr. Rui do Amaral Leitão
Agradeço o seu pronto esclarecimento.
Só agora me apercebo da minha inabilidade em meter-me entre fogos cruzados...
Cumprimentos
duarte vasconcelos do amaral
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RE: legitimidade - ajuda
Caro Duarte Vasconcelos do Amaral,
Não me parece que o problema seja falta habilidade sua, mas sim a atitude incendiária de outros, e que mais parecem os bombeiros portugueses, ou seja, desorientados e com falta de formação.
Cumprimentos,
Vasco Cyrne
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RE: legitimidade - ajuda
Caro Confrade Vasco Cyrne
Também tenho apreciado o elevado contributo que tem prestado para o enriquecimento deste Forum.
Mas no presente caso lamento os "pobres bombeiros portugueses" que tanto se têm esforçado e a incómoda posição em que me coloquei, qual filho de pais divorciados, a servir de bola de arremesso dos mimos de circunstância...
Assim resta-me aguardar por uma resposta à minha questão, dirigir-me à autora do tópico a desculpar-me pela minha intromissão e optar por uma retirada estratégica...
Cumprimentos,
duarte vasconcelos do amaral
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RE: legitimidade - ajuda
Cara Ana Rita Brochado Marinho
Conforme já referi aqui noutra Msg dirijo-me pessoalmente a si, para lhe apresentar o meu pedido de desculpas pela minha inoportuna intromissão no tópico que aqui lançou.
Já agora aproveito para lhe colocar outra questão:
Também tenho uma costela minhota por meu bisavô José Daniel Vieira de Carvalho e Vasconcellos, que veio como magistrado para Vila Franca do Campo em 1874, sendo filho de Bernardo António Vieira de Carvalho da Cunha, Senhor da Casa do Bairro em Ribas, Celorico de Basto, ramo da Casa de Lamelas, ibidem, e que também tinha ascendência Marinho, proveniente da Casa da Castinheira, Barregã, Borba da Montanha.
Será que os Vossos Marinho também procedem desta última? Ou estarão com ela relacionados?
O dito bisavô José Daniel procedia por via materna da Casa da Sarola em Verim, Póvoa de Lanhôso, e mantenho estreitas relações de amizade com os primos deste lado, cuja genealogia foi desenvolvida pelo Jesuíta António Júlio Trigueiros, que tive o prazer de conhecer num almoço familiar na Sarola, ainda antes da sua ida para Roma.
Seria um achado se dispusesse de alguma informação sobre os Marinho que refiro.
Cordiais Saudações,
duarte vasconcelos do amaral
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RE: legitimidade - ajuda
Caro Duarte Vasconcelos do Amaral
Os meus Marinhos provêm da Cruz, de Seidões, Fafe, daí que a certa altura esse nome tenhga sido adoptado pela familia, passando a assinar como os Marinho da Cruz, pelo pouco que sei, temos familia na casa da Barrega, Borba da Montanha, onde residiu João Evagelista Marinho da Cruz, cujo filho João Manuel reside actualmente em Guimarães, e cujo pai Anibal Marinho da Cruz era irmão de meu bisavô materno Adriano José Marinho da Cruz...se conseguri encontrar ligação....faça o favor de me contactar..
Vou tentar falar com uma tia-avó,que penso ainda se lembre relativamente bem deste ramo da familia,para ver o que consigo saber...
Amanha vou de férias, de modo que não puderei aparecer por cá até ao final do mês, no entanto caso surja algo importante ( como uma ligação familiar) contacte-me para o e-mail.
Deixo ainda um pedido chato ( quase que com um sentimento de que quem não arrisca não petisca) , sará que algum dos confrades me ajudaria com as minhas lisonjas, sou totalmente leiga quanto a esse assunto, de modo que se lhes envia-se o brasão de familia lhe fariam as devidas alterações....sinceramente..não sei por onde lhe pegar...e uma ajuda seria muito bem vinda...
Desde já os meus sinceros agradecimentos
Rita Marinho
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RE: legitimidade - ajuda
Cara Rita Marinho
A existir relação, creio que será mais remota, mas tenho o contacto de um tão excelente como escrupuloso Genealogista aí do Minho, que tem estes Marinho de Borba da Montanha estudados. Tratando-se de um Senhor já idoso, que anda muito fora destas "modernices de computadores e Internet" só o poderei contactar por correspondência normal, pois mesmo por telefone vai ser difícil fornecer-lhe os dados necessários. Se viermos a depender de ajuda do Arquivo de Braga, para minha felicidade, tenho um primo bem mais novo, que passa lá a vida...
Para prosseguirmos, terá de me fornecer mais alguns elementos, para o que poderá solicitar ao moderador do Genea o meu e-mail, com o meu consentimento aqui expresso para este efeito.
Cordiais Saudações
duarte vasconcelos do amaral
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RE: legitimidade - ajuda
Caro João,
Espero que tenha tido umas boas férias, mas escrevo-lhe para pedir-lhe que comente a minha resposta ao sua última mensagem 3/8/04 ás 14.51 H
Um abraço,
Vasco
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Ajuda Genealógica nos Açores
Caro Duarte Vasconcelos do Amaral,
Desta vez sou eu que peço desculpa de me intrometer no tópico, ainda para mais com assunto bem diverso daquele que aqui se trata.
Uma vez que o caro confrade refere o seu conhecimento acerca da genealogia açoriana, na qual aliás encontro uma boa parte dos meus antepassados, gostaria de lhe perguntar se terá conhecimento da ascendência de D. Bárbara de Vargas (que também já vi referida como Bárbara de Vargas da Silveira, o que poderia ser uma ajuda) que estimo tenha nascido por volta de 1570, casada com Francisco de Bettencourt Correia e Ávila, pais de D. Violante de Bettencourt Correia e Ávila que casou com seu parente Vital de Bettencourt Vasconcelos. Estes Bettencourt, como depreenderá, são dos da Terceira, tendo este último casamento que referi dado origem ao ramo "da Rua da Rosa".
Desde já lhe agradeço qualquer possível ajuda.
Os meus cumprimentos
Alexandre Burmester
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RE: Ajuda Genealógica nos Açores
Caro Alexandre Burmester
Dou a mão à palmatória, pois "Genealogias dos Açores" é coisa de que ninguém sabe!
Na verdade, o que temos são genealogias das ilhas do Faial, Pico, Flores e Corvo, cujos paroquiais se encontram em lastimável estado no Arquivo do ex-distrito da Horta, onde infelizmente andam todos bem arredados destas lides genealógicas.
Nas ilhas Terceira, Graciosa e S. Jorge, temos óptimos genealogistas, sediados em Angra, como os tão conhecidos como ilustres, Jorge Forjaz, António Maria de Ornellas Mendes e Luís Conde Pimentel.
Já nas ilhas de S. Miguel e S.ª Maria e sediados em Ponta Delgada, somos mais numerosos, e dentro destes, assumo-me como um aprendiz de feiticeiro, que tem estudado alguma coisa, estando mais especializado nas genealogias de Vila Franca do Campo.
No entanto, e por mero acaso, o vosso ascendente Vital de Bettencourt de Vasconcelos (cuja notícia genealógica suponho que tenha colhido no Carcavelos, título de Correias, § 3º, nº 8) é ascendente de vários familiares meus, que tenho trabalhados em Vila Franca, como por exemplo: de António Moniz Gago da Câmara, c.c. minha tia materna Maria Clotilde Rodrigues c.g. ; de Miguel da Câmara Velho de Mello Cabral, c.c. minha prima Filomena Margarida Tavares Vasconcelos do Amaral c.g. ; de Manuel da Silveira Gago da Câmara (Fonte Bela) c.c. minha prima Helena Margarida Vasconcelos do Amaral d' Ataíde Pimentel c.g. ; de Maria Carreiro da Câmara Teixeira divorciada de meu irmão José Daniel Vasconcelos do Amaral (os meus sobrinhos descendem 14 vezes da sua Bárbara de Vargas); de Maria Manuela Carreiro da Câmara Viveiros Arruda divorciada de meu primo João Manuel Caetano de Matos c. g. ; de Noémia Botelho de Gusmão de Medeiros c.c. meu tio paterno Humberto Vasconcelos do Amaral c. g. ; de Luís Manuel da Silva Rocha Coelho Borges de Castro c.c. Maria Zita do Couto Brum, prima de meu pai c.g.; de Luís Godofredo do Amaral d' Ataíde Pimentel c.c. minha prima Maria Manuela de Gusmão Vasconcelos do Amaral c.g. etc.
Queira perdoar-me o abuso, mas só pela circunstância das referidas ligações estudei a vossa D. Bárbara de Pórras ou de Vargas (in Marcelino de Lima, Famílias Faialenses, título XXIV (Pórras), § 1º, nº 4) onde aparece como filha de Jorge Goulart e de D. Rosa Pereira Garcia, neta paterna de António Anes, homem principal da ilha do Faial e de D. Bárbara de Vargas, e neta materna de Aires de Pórras e de D. Isabel Dias, esta última filha de Garcia Gonçalves Madruga, 1º Capitão-Mór da vila das Lages da ilha do Pico.
Aires de Pórras é dado como filho de Tomás de Pórras Pereira, o Velho (Tronco do título de Pórras) de de D. Isabel d' Utra (vide mesma obra, título de Utras, § 2º, nº 3).
Esta D. Isabel d' Utra figura como filha de António Cornelos e de D. Cristina d' Utra, e neta materna de Balduíno d' Utra e de D. Beatriz de Macedo, costando que este Balduíno seria parente do 1º donatário da ilha do Faial, Jorge d' Utra, com quem teria vindo da cidade flamenga de Bruges para aquela ilha.
Queira perdoar-me tão grande abuso da sua paciência...
Saudações cordiais
duarte vasconcelos do amaral
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RE: Ajuda Genealógica nos Açores
Caro Duarte Vasconcelos do Amaral,
Nada tem de que se desculpar, era o que mais faltava! Eu é que lhe agradeço imenso as suas pormenorisadas informações!
Concordo consigo que é difícil falar-se em "genealogia açoriana", sendo mais correcto abordar-se o tema pelas áreas geográficas que refere.
Imagine que tenho as "Famílias Faialenses", mas como não tinha, que me lembre, qualquer indicação de que a minha "avó" Bárbara de Pórras (tem mesmo acento?) ou de Vargas, era faialense, nunca me dera ao trabalho de lá a procurar!
De facto o meu avô Vital de Bettencourt Vasconcelos (de quem descendo, de cabeça, apenas(!) 8 vezes) vem mencionado no Carcavelos no título que refere, como marido de D. Violante de Bettencourt Correia e Ávila, e no título de Bettencourts §2º nº 4.
Os Utras conheço bem, mormente através da excelente obra "Os Flamengos na Ilha do Faial - A Família Utra (Hurtere)" de António Ferreira de Serpa. Foram eles, como sabemos, que deram o nome à Horta.
Um dos nomes que refere, Madruga, consta também dos meus costados, através de D. Catarina Madruga Vieira (n.c. 1610), mulher de Diogo Pereira de Lacerda, filho de Gonçalo Pereira Sarmento e de D. Maria de Medeiros, e de André Gonçalves Madruga (n.c. 1560), marido de D. Isabel Dias Rodovalho. Abusando um pouco da sua boa vontade, não sabe dizer-me nada destes Madrugas e também de D. Maria de Medeiros? Não creio que fôssem da Terceira.
Mais uma vez lhe agradeço a sua amabilidade.
Os meus cumprimentos
Alexandre Burmester
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RE: Ajuda Genealógica nos Açores
Caro Alexandre Burmester
Ainda bem que tinha a solução bem à mão, e ainda por cima com a obra de António Ferreira de Serpa em seu poder!
Quanto ao apelido Pórras, penso que tem mesmo o acento, pelo menos na versão de Marcelino de Lima, e que pessoalmente creio estar correcta, pela típica pronúncia faialense, que é muito mais aberta do que a micaelense, bem mais cerrada... (reflexo das tais influências flamengas...)
Por razões muito semelhantes às anteriormente citadas, e com que não o vou massacrar desta vez, já me debrucei igualmente sobre este ramo dos "Pereira Roxo" em que Marcelino de Lima, nos seus Pereiras, § 1º, n.ºs 2,3 e 4, reproduz fielmente o entroncamento do mesmo título do Carcavelos.
Quanto à Maria de Medeiros, usa um apelido que sugere uma origem micaelense, mas não temos qualquer pista para a identificar.
É curioso, que ambos os autores embora referindo o casamento de Catarina Madruga Vieira, na Conceição de Angra a 6.5.1613, donde ela era natural, não citem a sua filiação.
Como não tenho nada a acrescentar sobre o assunto, resta-nos perguntar a quem sabe da matéria, pelo que vou telefonar para a nossa Embaixada em Roma, a ver se o nosso Amigo António Maria Mendes, saberá algo mais, ou se nos reserva alguma surpresa nas "Famílias Terceirenses" de que é co-autor com o Jorge Forjaz, e cujo lançamento estará para breve.
Já agora, gostava de saber a sua opinião sobre o entroncamento destes "Pereira Roxo" proposto aqui na Base do Genea.
Com muito prazer apresento-lhe os meus Cumprimentos.
duarte vasconcelos do amaral
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RE: Ajuda Genealógica nos Açores
Caro Duarte Vasconcelos do Amaral,
Muito obrigado por mais esta sua mensagem.
Também faço parte do número daqueles que aguardam com muito interesse a publicação de "Famílias Terceirenses". Tive, aliás, o prazer de dar um pequeno contributo para esse trabalho, através de um amigo comum meu e dos autores. Fico então na expectativa daquilo que lhe possa dizer o Dr. Ornellas Mendes.
Quanto ao entroncamento dos Pereira Roxo, creio que pelo menos parte daquilo que consta da Base de Dados do GP vem no Felgueiras Gayo. Mas não é assunto que eu domine bem, pelo que não lhe posso dar uma opinião avalizada.
Renovando os meus agradecimentos pela sua disponibilidade e amabilidade, apresento
Os meus cumprimentos
Alexandre Burmester
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RE: Ajuda Genealógica nos Açores
Caro Alexandre Burmester
Nada melhor do que perguntar a quem sabe. Eis as novidades do António Maria:
A Maria de Medeiros, nascida no Faial, era filha de Sebastião Dias Picanço, n. em Mértola, escudeiro da Casa Real e Fidalgo de Cota de Armas em 22.2.1506. Esta Carta de Brazão foi estudada pelo António Maria, que a publicou na revista "Atlântica" de Angra, Vol. 21, n.º 4.
Este Sebastião passou à ilha do Faial onde c.c. F... Medeiros, cuja ascendência se desconhece.
Tenho mais algumas informações, mas tratando-se de material inédito que não é da minha autoria, seria deselegante da minha parte publicá-lo aqui, pelo que poderá contactar-me por e-mail através dos "Contactos" do Genea, e em particular poderei enviar-lhos.
Com muito gosto, apresento-lhe
os meus cumprimentos
duarte vasconcelos do amaral
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RE: Ajuda Genealógica nos Açores
Caro Duarte Vasconcelos do Amaral,
Muito obrigado pelas informações e pela maçada a que se deu. Agradeço transmita também os meus agradecimentos ao Dr. António Ornellas Mendes.
Contactá-lo-ei, conforme sugere, para o seu email.
Os meus cumprimentos
Alexandre Burmester
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RE: Ajuda Genealógica nos Açores
Caro Alexandre Burmester
Já me esquecia! Quanto à ortografia do apelido "Pórras" no Faial, o mesmo surge em capítulo idêntico, nos manuscritos das "Genealogias de S. Miguel e S.ª Maria" de Rodrigo Rodrigues, como "Porraz"...
Fico cada vez mais convencido, que se trata de uma questão de diferenças de pronúncias, conforme a ilha onde é usado, pois as personagens são precisamente as mesmas.
Renovados cumprimentos
duarte vasconcelos do amaral
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RE: Ajuda Genealógica nos Açores
Caro Duarte Vasconcelos do Amaral,
Agradecendo-lhe mais uma vez, já pude constatar quem era de facto o Sebastião Dias Picanço, pois o seu nome consta do livro "Cartas de Brasão de Armas" compilado e organizado por Nuno Borrego. Era irmão de Bartolomeu Dias Picanço, de quem também descendo, e o seu nome consta ainda do título de Correias no NIT, embora sem fazer a ligação a sua filha Maria de Medeiros.
Já informei o Genea de que pretendo contactá-lo.
Um abraço
Alexandre Burmester
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RE: Ajuda Genealógica nos Açores
Caro Confrade,
Quem sabe poderá ajudar-me...
Estou "parado" numa linha de ascendência que me vem dos Açores, mais concretamente, da ilha do Faial, freguesia de (Nossa Senhora de Ajuda de) Pedro Miguel, assim:
Caetano José Cortês da Silveira, n. Faial, Pedro Miguel, casou em Lx.ª, S. Sebastião da Pedreira, em 1-2-1786, com D. Luísa Laureana Efigénia de Sampayo. Uma das testemunhas foi um seu provável conterrâneo, José Street de Arriaga Brum da Silveira.
O assento de casamento diz-nos que Caetano era filho de António da Silveira e de Mariana do Nascimento de Medeiros.
Num apontamento deixado por um tio, é referido que era neto paterno de João da Silveira Calado e de Luzia de Medeiros, e materno de Manuel Nunes de Medeiros e de Joana de Faria. Pais e avós naturais de Pedro Miguel, sem mais precisões.
Estou a tentar documentar esta linha e pedi à Biblioteca Pública e Arquivo de Angra, por mail, há quase dois meses, a localização do assento de baptismo de Caetano. O que é certo é que, apesar de insistir por mail e por telefone, até agora não fui merecedor de uma resposta...
Mas a minha falta de sorte com os arquivos nos Açores não acaba aqui já que, quase com tanto tempo, aguardo resposta do Arquivo de Angra de Heroísmo para a localização do assento de casamento de João de Faria Machado Pinto Roby com D. Maria do Carmo Schiappa Pietra , em 30-6-1830, numa das quatro freguesias da cidade de Angra. Tenho muito interesse neste documento para ver se me esclarece quanto à nacionalidade da mãe de D. Maria do Carmo, Eugenia Scott, escocesa, segundo alguns estudos genealógicos, ou Eugénia Luís tal como aparece em documentação que localizei sem no entanto mencionar o local de nascimento.
Cheguei até a falar com o director do Arquivo mas o resultado foi o mesmo...
Será normal tanto tempo para obter uma resposta destas entidades? Ou serei eu que estou mal habituado pela prontidão com que respondem outros arquivos, nomeadamente o ADPorto ou o ADBraga, e até conservatórias do registo civil?
Fico grato pela atenção que quiser prestar a esta mensagem e por eventual orientação.
Os melhores cumprimentos de
António Maria Fevereiro
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RE: legitimidade - ajuda
Caro Duarte Vasconcelos do Amaral,
Permito-me chamar a sua atenção para a minha mensagem enviada hoje, às 17,37 hrs e que por minha inépcia "falhou" o seu post de 8-9-2004, às 01,31 hrs.
O Alexandre Burmester, a quem aproveito para enviar um abraço, certamente terá entendido que a mensagem não se destinava a ele.
Melhores cumprimentos
António Maria Fevereiro
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RE: Ajuda Genealógica nos Açores
Caro António Maria Fevereiro,
Infelizmente não o sei ajudar. Apenas posso sugerir que eventualmente mencione o casamento em causa no tópico São Sebastião da Pedreira- século XVIII.
Cumprimentos
JLiberato
Bruxelas
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RE: Ajuda Genealógica nos Açores
Caro J. Liberato,
Agradeço o seu interesse.
O meu "problema" prende-se com ascendência açoreana de meu Avô Caetano, já que a de sua mulher conheço-a. À data do casamento ambos moravam na freguesia de São Sebastião da Pedreira, onde a mãe da noiva possuía bens e casas.
Melhores cumprimentos
António Maria Fevereiro
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RE: Ajuda Genealógica nos Açores
Caro Duarte Vasconcelos do Amaral
Descendendo de Gonçalo Pereira de Lacerda , o Roxo, filho de João Rodrigues Pereira e de D. Leonor de Melo, tenho em meu poder documentos que confirmam tratar-se de um nome por que terá sido conhecido. Não será "Pereira Roxo", mas Rodrigues Pereira "Roxo", e consta em diversos livros de genealogias dos Açores,
e no 1o volume de Cartas de Brasão de Armas da autoria de Nuno Borrego.
Quanto ao Dr. António d' Ornellas Mendes, que tive o prazer de receber em minha casa em Dezembro, com o intuito de confirmar datas muito posteriores, referentes a antepassados brasileiros, ele melhor que ninguém poderá informá-lo do que aparentemente lhe suscita dúvidas.
Com os meus melhores cumprimentos
José Berquó de Seabra
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RE: Ajuda Genealógica nos Açores
Caro Confrade António Maria Fevereiro
Coloca-me várias questões e com pena minha, não me parece poder ser-lhe de grande utilidade, pois resido na ilha de S. Miguel, onde só tenho acesso ao Arquivo de Ponta Delgada, e aquilo que pretende depende de outros Arquivos:
Do Faial, terá de consultar a Biblioteca Pública e Arquivo Regional da Horta, Rua D. Pedro IV, nº 25 - 9900 Horta, tel: 292 208 190; e-mail : info@mail.bpah.raa.pt
De qualquer modo irei consultar as "Famílias Faialenses" de Manso de Lima, que possuo.
Idem, relativamente ao N.I.T. para a 2ª questão.
Eu próprio, e outros investigadores detentores de currículos bem mais ilustres, não temos tido melhor sorte do que a sua...
Mas às vezes, por telefone, apanhamos na sala de leitura da BPARAH, uma daquelas funcionárias que muito prestigiam a sua classe profissional, e lá nos fazem a pesquisa pretendida. Só temos de ter alguém em Angra que possa lá ir pessoalmente levantar (e pagar...) as fotocópias pretendidas...
Mas não desperdice a sugestão tão sábia como politicamente correcta do nosso ilustre confrade jliberato.
Melhores cumprimentos
duarte vasconcelos do amaral
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RE: Ajuda Genealógica nos Açores
Caríssimo José Berquó de Seabra
Vejo que estava atento à questão que coloquei ao Sr. Visconde de Bettencourt, neste tópico.
O problema é exactamente o teor da CBA que refere, a versão de Felgueiras Gayo, a de Alão de Morais, a do Prof. Vaz de São Payo na "Origem dos Portugueses de Lacerda" nas Armas e Troféus, mais "Les Comtes Palatins de Bourgogne" de Tyerre Le Hête, mais a versão espanhola do Masnata, tudo isto somado a outras CBA do nosso conhecimento...
Noutro tópico deste Fórum, esta questão já foi levantada, há dois anos, com intervenções muito interessantes até do Brasil do Prof. Francisco Dória. Tudo isto temos reunido!
Evidentemente já consultei o Dr. Ornellas Mendes...
Ainda em Agosto passado, no Encontro de Genealogistas da ilha Graciosa, nas sessões privadas, abordámos o tema, e soubemos do Dr. Jorge Forjaz que nas "Famílias Terceirenses", eles limitam-se a um entroncamento mais recente, fugindo das linhagens mais polémicas que muito nos têm entusiasmado. (Associação de Genealogia dos Açores) principalmente desde o lançamento das " Ascendências Reais de S.A.R. A Senhora Dona Isabel de Herédia" !
Seria com muito gosto que o teríamos nesta equipa, pela mais valia que tal significaria, pelo que peço autorização para me dirigir a si pessoalmente por e-mail através dos Contactos do Genea.
Com os meus melhores cumprimentos
duarte vasconcelos do amaral
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RE: Ajuda Genealógica nos Açores
Caro Duarte Vasconcelos do Amaral
Terei todo o gosto em ajudar no que pouco que sei.
Abordei o assunto com o Dr. António Ornellas Mendes, pois este quando me visitou teve nas mãos a ascendência açoriana de ramos ligados aos Berquó, neste caso os Utra, que descendem por diversos ramos dos Lacerda.
Peço-lhe que use o meu e-mail sempre que desejar: berquoarrobanetcabo.pt.
Com os meus melhores cumprimentos
José Berquó de Seabra
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RE: Pesquisa nos Arquivos de Angra e Horta
Caro Duarte Vasconcelos do Amaral,
Muito obrigado por seu interesse.
Vou armar-me de paciência e aguardar por uma resposta, ou talvez me decida a fazer a tão desejada, mas sempre adiada, viagem aos Açores!
No entanto, se, por acaso, fôr lido por algum participante de Angra ou de Horta que se disponha a consultar por mim os respectivos arquivos, poderei, em troca, fazer consulta na Torre do Tombo ou noutro arquivo em Lisboa.
Os melhores cumprimentos do
António Maria Fevereiro
amtfevereiro arroba sapo ponto pêtê
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RE: Biblit. Públ. e Arquivo de Angra do Heroísmo
Caro Confrade,
Em nome da verdade, quero deixar aqui escrito que, em conversa com o Director da B.P.A.A.H., fiquei a saber que o meu pedido não podia ter sido atendido porque, simplesmente, o mail enviado não fora por eles recebido.
Fiquei com a melhor impressão do Dr. Elmiro Rocha, com quem tive demorada conversa, tendo ele mostrado sincero interesse e simpatia pela minha modesta pesquisa.
Os meus melhores cumprimentos
António Maria Fevereiro
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RE: Biblit. Públ. e Arquivo de Angra do Heroísmo
Caro António Maria Fevereiro
Fico bastante satisfeito com as suas notícias.
Oxalá seja sempre assim, pois creio que é para isto que os Arquivos servem.
E mais não digo, a ver se da próxima também tenho a sua sorte...
Melhores cumprimentos
duarte vasconcelos do amaral
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