Conde de Nogueira Pinto
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Conde de Nogueira Pinto
Caros Confrades:
Tenho quase a certeza que encontrei, nos últimos anos da Monarquia, a concessão do título de Conde de Nogueira Pinto, atribuído a um parente próximo do Conde de Leça. Alguém tem pistas?
Agradeço desde já.
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RE: Conde de Nogueira Pinto
Caro Conde
Aqui está um bom titulo para o meu "parente politico" Jaime.
Um abraço
Zé Tomaz
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RE: Conde de Nogueira Pinto
Caros "Conde" e Zé Tomaz,
Além do concedido ao Conde de Leça, não foi concedido qualquer outro título aos Nogueira Pinto (que, Zé Tomaz, nada têm a ver a família do Jaime Nogueira Pinto).
Do primeiro casamento de José Nogueira Pinto (pai do Conde de Leça e meu tio trisavô) com a minha tia bisavó Adelaide Rocha Leite, apenas o filho Ernesto Leite Nogueira Pinto teve descendência. Uma vez que um neto deste, Mané Nogueira Pinto, era casado com a Condessa de Monte Real, admito que a confusão possa vir daí.
A única filha do segundo casamento do José Nogueira Pinto com a minha tia trisavó Rosa Adrião da Rocha - Joaquina Nogueira Pinto -, não teve descendência do seu casamento com Alfredo Fonseca Menéres.
Como pode ver aqui no Genea, este José Nogueira Pinto teve apenas irmãs em cuja descendência estes apelidos não aparecem conjugados.
Muitos cumprimentos do
Nuno Rocha Leite
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RE: Conde de Nogueira Pinto
Caro Nuno
Tem piada sempre pensei que o Mané e o Jaime eram primos chegados. Pelos vistos não.
Um abraço
ZT
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RE: Conde de Nogueira Pinto
Caro Nuno;
Já agora, e ainda que nada tendo a ver com o caso, qual a Leça a que se refere a mercê, Palmeira ou do Balio (tomando por príncipio que será uma destas)?
Melhores cumprimentos;
Nuno Falcão
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RE: Conde de Nogueira Pinto
Caro Nuno
Refere-se a Leça da Palmeira.
Muitos cumprimentos do
Nuno Rocha Leite
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RE: Conde de Nogueira Pinto
Caro Confrade:
Agradeço a explicação. Então quem seria o Conde de Nogueira Pinto que me parece ter visto no último livro de registo de títulos do Ministério do Reino ? Está no ANTT, de certeza, o dito livro.
Cumprimentos.
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RE: Conde de Nogueira Pinto
Caro Confrade
A fonte bibliográfica mais segura para títulos do Liberalismo é "A Nobreza do século XIX em Portugal" por Francisco de Vasconcelos.
O autor passou a pente fino as listas do Ministério do Reino.
Curiosamente não figura nenhum Conde de Nogueira Pinto.
É possível que haja uma confusão da sua parte.
Cumprimentos,
Miguel Vaz Pinto
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RE: Conde de Nogueira Pinto
O Título foi concedido a Ernesto Leite Nogueira Pinto que imagino fosse irmão do Conde de Leça. É do mesmo ano do dito título e o livro vi-o de certeza. É o mesmo livro onde se registou o condado de Leça.
Cumprimentos.
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RE: Conde de Nogueira Pinto
Caro Conde,
Se tiver oportunidade de recuperar essa referência bibliográfica, fico-lhe muito agradecido. É a primeira vez que ouço falar na atribuição desse título!
Muitos cumprimentos do
Nuno Rocha Leite
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RE: Conde de Nogueira Pinto
Caro Nuno Rocha Leite
Também nunca ouvi falar desse título, mas não me custa a creditar que tivesse sido dado e do mesmo não houvesse história para além do registo numa das últimas chancelarias reais.
Tanta vez aconteceu serem pagos empréstimos quer à Cauza Pública quer mesmo pessoais, a ministros e secretários de estado, com um título, uma comenda, uma nomeação para o conselho de SM... aconteceu também que políticos detentores do poder e já titulados distribuíssem benesses reais pela família fora, quase à rebatina!
Não duvido que essa “rebaldaria” escandalizou (e muito) não só os possuidores de velhos títulos (aqueles que hoje na sua generalidade se consideram “históricos”, mas que tantas vezes tem duvidosa ou mesmo pouco recomendável origem…), mas também conceituadas famílias na província, possuidoras de velhos pergaminhos que já não importavam a ninguém, sequer ajudavam a melhorar o crédito para as despesas correntes…
Talvez por isso a apatia e mesmo a indiferença das gentes a seguir à queda da Monarquia.
Mas, a propósito de títulos desconhecidos, nunca usados e possivelmente nunca satisfeitos os respectivos direitos de mercê à Fazenda Nacional, lembro agora um, qualquer coisa de semelhante a Visconde de S. Mamede de Riba Tua, se a memória não me falha. Terá sido dado (e não pedido), a Manoel Lopes Agrellos, grande proprietário aqui no Porto, nos arredores e em Trás-os-Montes, Alijó e Riba Tua. Nunca encontrei menção deste título senão em apontamentos do Embaixador Moya Ribera. O seu representante já ouviu qualquer coisa sobre o assunto, mas de facto interessa-se tanto por isso como pelo 1º par de meias que calçou!
Que se sabe disso?
Abraço,
MM
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RE: Conde de Nogueira Pinto
Caro Manuel de Mello Magalhães
Parece que não foi muito feliz a minha recomendação ao confrade condal, como pode ver.
Tentando salvar a face, arrisco perguntar-lhe se o Agrellos de que fala não se chama afinal António? É que o livro de Francisco de Vasconcelos, por mim sugerido, menciona na página 246 um António Lopes Agrellos , Visconde de Riba Tua, título concedido em 1904 e sobre cujo titular o autor não dispunha de muitos dados;por outro lado está na base do GENEA um Manuel Lopes Agrellos a quem não atribuem qualquer título.
Cumprimentos,
Miguel Vaz Pinto
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RE: Conde de Nogueira Pinto
Caro Manuel de Mello Magalhães
Parece que não foi muito feliz a minha recomendação ao confrade condal, como pode ver.
Tentando salvar a face, arrisco perguntar-lhe se o Agrellos de que fala não se chama afinal António? É que o livro de Francisco de Vasconcelos, por mim sugerido, menciona na página 246 um António Lopes Agrellos , Visconde de Riba Tua, título concedido em 1904 e sobre cujo titular o autor não dispunha de muitos dados;por outro lado está na base do GENEA um Manuel Lopes Agrellos a quem não atribuem qualquer título.
Cumprimentos,
Miguel Vaz Pinto
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TEMOS CONDE OU NÃO?
Amigo Manuel Maria,
Gostei do seu parecer, mas como proceder para saber se sempre existiu ou nao o tal titulo?
Um Abraço,
Vasco
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RE: Conde de Nogueira Pinto
Olá Miguel,
Não desistas já porque talvez tenhas alguma razão tal como o nosso confrade conde. Seguindo também parte do pesamento do Manuel Maria Magalhães.
Pois no fim da monarquia a maioria dos titulos se não a totalidade eram vitalicios, retirando talvez, algum interesse, no mantimento destes por não sucederem, além de o facto de ser titulado não trazer beneces como no sec. XVI mas únicamente uma fonte receitas para o estado devido aos altos impostos que se pagavam para alguém se encartar após decreto. Há também casos em que os nomeados eram Miguelistas e não aceitavam os titulos, como também havia os que eram da antiga ou nova nobreza mas por e simplesmente não estavam na disposição de gastar tais quantias em dinheiro por um titulo, que seria só por uma vida ou então por o titulo ser de certa forma "inferior" nobiliarquicamente á condição do fidalgo a quem foi atribuido.
Portanto muitas vezes havia os decretos mas não chegando a fzer-se as cartas patentes, logo nunca houve titulo.
Não quero com isto dizer que seja este o caso do titulo em causa mas talvez ajude á compreensão do que aqui tem sido dito sobre este.
Um Abraço,
Vasco
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RE: Conde de Nogueira Pinto
Caro Vasco
Desistir de quê? Tal como tu sou das raras pessoas deste país que, em matéria de nobreza, está contente com aquilo que tem.
Não invalida que aprecie sempre imenso as tuas simpáticas palavras de encorajamento.
Vem a propósito dizer que tentei localizar no mapa o condado de Nogueira Pinto e não fui muito bem sucedido.Será que vem no teu mapa?
Um abraço do
Miguel Vaz Pinto
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RE: Conde de Nogueira Pinto
Caro Miguel Vaz Pinto
Penso que não tem necessidade de “salvar a face” com o nosso super simpático Sábio Conde, justamente considerado aqui como um dos campeões de ajudas várias nestas nossas lides (quanto a mim mais coscuvilhices…), genealógicas e heráldicas. Faz anos que sei ter uma memória espantosa, e dizendo que encontrou já o tal título, não vou duvidar um segundo que seja.
Penso que não terá relação de parentesco próxima com o Conde de Leça, bem apesar dos mesmos apelidos. Creio que representante do 1º e único Conde de Leça, era o seu sobrinho José Nogueira Pinto, antigo director do Jornal de Notícias (quem ali me ofereceu emprego como jornalista praticante, para ali redigir as chamadas notícias dos “chiens écrasés”, mediante 1.200$ mensais …), e que era amigo dos meus pais. Confirmei já com a minha Mãe que realmente nunca ouviu falar de q.q. Conde de Nogueira Pinto ligado a estes.
De resto, a família do Nuno Rocha Leite, tem mais próximo relacionamento com os Nogueira Pinto (Leça), do que nós, até por parentesco próximo e este nosso confrade declarou já nada saber do dito CNP em relação aos “seus” Nogueira Pinto.
Agora quem realmente tem de “salvar a face” em relação aos Agrellos, sou eu! Porque tenho (em grande estimação e luxuosa vestimenta) esse livro do meu querido amigo, camarada e várias vezes correligionário, Francisco Vasconcellos!
Realmente passou-me o viscondado de Riba Tua, talvez por estar à espera dum S. Mamede que afinal não existe.
Também aqui o agraciado (ao que se diz contra sua vontade), não deixou descendência, sendo que quem hoje o representa (com toda a “pinta” dum verdadeiro Visconde por todos os costados que remontam à Fundação, mas que nisso se está “marimbando”), é o Comandante Engenheiro Manuel Sousa Pinto Agrellos, antigo Fuzileiro Especial da Armada Portuguesa, que nas campanhas de Moçambique (Lago Niassa e Cabo Delgado) teve uma brilhante actuação que eu acompanhei na imprensa escrita com muita vaidade – pois tb. é Magalhães de Canavezes!
Depois desta arengada toda, só me falta perguntar ao meu caro Miguel se é filho do Dr. Alexandre Vaz Pinto? Se sim, saiba que fiz um enorme esforço para votar nele e na sua equipa (detesto votações!), para o ACP e fiquei em grande fúria por ter perdido!
E no “já agora” palpita-me que o Miguel é parente por várias vias do nosso estimado confrade Conde do Fórum, suponho que dispensado de pagar direitos de mercê ao Genea!
Retribuo os cumprimentos com a maior simpatia!
Manuel Maria Magalhães
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RE: TEMOS CONDE OU NÃO?
Caro Vasco
Só dei "pareceres" na minha longa carreira profissional que agora se finou!
Modéstia à parte, dei muitos e bons, pois que para isso estava devidamente "titulado"!
Nesta matéria não passo dum aprendiz, absolutamente destitulado...
Mas não duvido que tenha existido o tal CNP, pois tenho muita fé na memória do confrade Conde.
Outro abraço.
Manuel Maria
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RE: Conde de Nogueira Pinto
Caro Manuel Maria de Magalhães
Salvas as faces, agradeço a sua simpática prelecção que, como todas as que tenho lido do mesmo autor, têm humor, interesse e inteligência - três características que a imunizam da classificação de arengada.
As suas palavras sobre o Tratactus ab Vasconcelos merecem o meu total aplauso pois, embora a vestimenta do meu não seja tão "in", é compensada por uma simpática dedicatória manuscrita do autor, de quem sou muito amigo.
Passando ao capítulo dos parentescos, o Alexandre é primo co-irmão ou direito (consoante se recorra à genealogia ou à geometria) de meu pai. Quanto ao confrade Conde ,de cuja erudição tambem sou um admirador extasiado, não tenho assim um parentesco muito próximo; mas como aparece sempre nestas paragens embuçado no seu título, penso que, a bem da discrição, é melhor não me alongar muito no parentesco que, a existir, deve estar na comarca de Vizeu.
Com o Comandante Agrellos é que tenho um parentesco bem mais próximo, pelos Freire de Macedo, de Coimbra, bem tratado n´Os Meus Vasconcelos, de meu bisavô Eugénio de Castro, mas confesso que não tenho o gosto de conhecer pessoalmente esse primo.
Talvez numa ida ao Porto mate dois coelhos de uma cajadada e venha a conhecer o muito ilustre Manuel Maria e o primo Agrellos.
Os melhores cumprimentos do
Miguel Vaz Pinto
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RE: Conde de Nogueira Pinto
Caro Manuel Maria de Magalhães
Salvas as faces, agradeço a sua simpática prelecção que, como todas as que tenho lido do mesmo autor, têm humor, interesse e inteligência - três características que a imunizam da classificação de arengada.
As suas palavras sobre o Tratactus ab Vasconcelos merecem o meu total aplauso pois, embora a vestimenta do meu não seja tão "in", é compensada por uma simpática dedicatória manuscrita do autor, de quem sou muito amigo.
Passando ao capítulo dos parentescos, o Alexandre é primo co-irmão ou direito (consoante se recorra à genealogia ou à geometria) de meu pai. Quanto ao confrade Conde ,de cuja erudição tambem sou um admirador extasiado, não tenho assim um parentesco muito próximo; mas como aparece sempre nestas paragens embuçado no seu título, penso que, a bem da discrição, é melhor não me alongar muito no parentesco que, a existir, deve estar na comarca de Vizeu.
Com o Comandante Agrellos é que tenho um parentesco bem mais próximo, pelos Freire de Macedo, de Coimbra, bem tratado n´Os Meus Vasconcelos, de meu bisavô Eugénio de Castro, mas confesso que não tenho o gosto de conhecer pessoalmente esse primo.
Talvez numa ida ao Porto mate dois coelhos de uma cajadada e venha a conhecer o muito ilustre Manuel Maria e o primo Agrellos.
Os melhores cumprimentos do
Miguel Vaz Pinto
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RE: Conde de Nogueira Pinto
Amigo Miguel,
Não não, bem... aínda tentei dar uma espreitadela no meu mapa quando lembrei-me que estava contente com aquilo que eu tinha, e que era por isso que não encontrava nada !
:)
Um Abraço,
Vasco
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RE: Conde de Nogueira Pinto
Caros Confrades:
A minha memória era temível.Agora passa só por não ser má. Achei o maldito registo! Irra !
Eis a referência ANTT, Ministério da Administração Interna, LIVRO DAS MERCÊS HONORÍFICAS (1906-1910) nº 67 (obs. não me lembro do significado destes números). Bacharel José Leite Nogueira Pinto,Conde de Leça, Ernesto Leite Nogueira Pinto, Conde de Nogueira Pinto, ambos de 16.Julho. 1906.
No mesmo livro aparece o Visconde de Santiago da Guarda, de Alfredio César Lopes Vieira, Barão do Linhó a Dom (já havia alguma fartazana...) António Borges Coutinho de Medeiros, a 4.12.1909 e Visconde de Guilhofrei a José Gonçalves Guimarães a 10.3.1910.
Noutrop Livro (69 (66)) o título de Conde de Machêa vai para José Gonçalves Dias Neiva, de Torres Vedras. Quem é este Senhor?
Vale a pena verificar estes livros. Trazem algumas surpresas.
Já agora gostaria de saber quem serão os representantes.
Um abraço a todos.
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RE: Conde de Nogueira Pinto
Caro Conde.
O Visconde de Guilhofrei era um "brasileiro" dos arredores de Braga. Tinha um Dodge beige que nos anos 40 ainda circulava, como taxi, em Braga. Sem descendentes. Creio que um sobrinho , Raúl, foi o herdeiro.
Cumprimentos
VB
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RE: Conde de Nogueira Pinto
Caro Conde
Tinha toda a razão!
Os meus parabens.
Cumprimentos,
MVP
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RE: Conde de Nogueira Pinto
Caros Confrades:
Voltei ao ANTT e vi os 3 últimos livros do Ministério do Reino que têm as mercês honoríficas por ordem cronológica. Há mais títulos desconhecidos. Curiosamente, o de Conde de Leça aparece atribuído ao pé do Conde de Nogueira Pinto, depois riscado e volta a aparecer na página seguinte. Descobri que o título de Conde de Stucky resultou de uma troca por uma Comenda da Ordem de Cristo ! Alguns títulos e condecorações atribuídos ficaram carentes de referenda. Estes livros trazem, ainda, a origem da proposta.
Cumprimentos
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RE: Conde de Nogueira Pinto
Caro Conde,
Muito obrigado pelo esclarecimento.
Haverá possibilidade de, não tendo havido a tal referenda, o título não ter sido concedido?
Muitos cumprimentos do
Nuno Rocha Leite
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RE: Conde de Nogueira Pinto
De facto o Jaime Nogueira Pinto merecia este título pela sua inteligência, coerencia e grande craveira intelectual.
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RE: Conde de Nogueira Pinto
Nuno Rocha Leite, presumo que seja meu primo! Talvez do Porto! O meu nome e Antonio Miguel Nogueira Pinto Bravo e sou neto do Mane Nogueira Pinto e da Condessa de Monte Real (Madalena Guimaraes de Melo e Faro).
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RE: Conde de Nogueira Pinto
Pois, é verdade, Miguel.
Somos primos por vários ramos. A sua tetravó (Adelaide Rocha Leite) era irmã do meu bisavô (Eduardo Rocha Leite) e o marido dela (José Nogueira Pinto) era irmão da minha trisavó (Rosa Araújo). Parece uma grande embrulhada mas não é!
E se acrescentar o facto da sua tia Mafalda ter sido casada com um primo meu pelo lado da minha mãe (o Rui Morais Vaz), verá que o mundo é mesmo muito pequeno.
Tenho pena de não o ter conhecido e aos outros netos do Mané no almoço que houve em Leça no ano passado, em que esteve a Tia Zé e o Manel. Pode dizer à sua avó que sou filho do Jorge e ela situa-o. O meu pai e o seu avô foram, além de primos, bons amigos.
Qualquer coisa que queira saber sobre este lado da família, apite! (nrochaleitearrobasapo.pt).
Um abraço do
Nuno Rocha Leite
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RE: Conde de Nogueira Pinto
Caro senhor,
Adquiri há pouco tempo um registo do casamento de Joaquina Nogueira Pinto com Alfredo Fonseca Meneres. Tenho curiosidade em saber um pouco mais da história deste casal. Tem alguns dados?
Cumprimentos,
Helena Teles de Castro
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RE: Conde de Nogueira Pinto
Helena Teles de Castro
Sei apenas o que está no genea.
Cumprimentos do
Nuno Rocha Leite
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RE: Conde de Nogueira Pinto
Caro Nuno Rocha Leite,
Obrigada pela amabilidade em me responder. Terei que me limitar a ficar com a curiosidade que a peça me suscitou pois, para além de belíssima contém uma breve referência à cerimónia, recepção e convidados presentes no casamento.
Cumprimentos,
Helena Teles de Castro
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RE: Conde de Nogueira Pinto
Exmos. Srs.,
Estou actualmente a desenvolver um trabalho de investigação em jardins do Sec XIX/ inicios de XX e encontrei referências à construção de dois jardins em Leça ("Parque do Exmos Sr. Ernesto Nogueira Pinto" e "Parque da Exma. Sra. Adelaide Nogueira Pinto") por um horticultor portuense que estou a estudar. Gostaria, se possível, que me adiantassem uma possível localização deste jardins. Provavelmente já nao existem mas gostaria de saber mais coisas sobre eles.
Agradeço toda a atenção
Com os melhores cumprimentos,
Maria Carvalho.
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Visconde de Guilhofrei
Caro VB,
Sei que ha ja 4 anos deixou aqui a sua mensagem e tambem que o atraso deste apontamento mais pertinente que o seu conteudo...
No entanto gostaria de adicionar a informacao que possui sobre o Visconde de Guilhofrei algumas palavras.
A informacao que possuo nao e documentada, mas possuo-a porque uma bisavo materna minha era irma da Viscondessa.
O Visconde de Guilhofrei era natural da freguesia de Guilhofrei, Concelho de Vieira do Minho e fez fortuna no Brasil. Quando regressou a Portugal estabeleceu-se em Braga aonde vivia na Avenida Central. Foi agraciado com o titulo pelo rei D. Carlos pelo caracter e pelas variadas actividades benificentes, principalmente no Concelho de Vieira do Minho.
Faleceu sem geracao e o herdeiro dos seus bens foi uma sobrinha casada com o tal Raul de que fala.
A sua propriedade de Guilhofrei foi doada a um sobrinho: Padre Francisco Vaz da Costa que tambem ja faleceu.
Creio que a propriedade nesta altura ja nao esta na posse de alguem da familia.
um abraco,
Jose G. Bastos
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RE: Visconde de Guilhofrei
Caro José G. Bastos,
Muito grato pela sua mensagem, mas creio que teria mais interesse para o Confrade Conde porque pretende saber quem será o representante dos títulos que citou.
Para mim seria muito interessante obter uma cópia da foto do lendário Dodge do Visconde de Guilhofrei. Será que existe ?
Cumprimentos
VB
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RE: Conde de Nogueira Pinto
Caros Amigos:
Não precisam de realizar actos de fé. O livro em causa está no ANTT e é consultável Também vão encontrar, por exemplo o título de Conde do Alto Dande dado ao Visconde, Manuel Pereira Guedes e que não aparece em lado algum. E outros mais. Creio que é uma incoporação de livros do século XX do Ministério do Reino. Vale a pena ver, pois tem muitas surpresas destas.
Cordiais cumprimentos.
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RE: Visconde de Guilhofrei
Lembro aos confrades que os títulos eram sempre renovados ou confirmados ( os de juro e herdade, neste caso).
O que quero dizer que em Portugal vigorava, no que concerne ao acto de autorização da continuidade do direito ao uso de um título, o acto politico e não o acto administrativo.
Cumprimentos
PTP
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RE: Visconde de Guilhofrei
O facto de não ter havido, como em outros países há ou existiu , uma lei geral sobre a transmissão de títulos nobiliàrquicos é que t~em dado origem a toda uma série de confusões
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RE: Visconde de Guilhofrei
tanto legais como históricas. É que o facto da "transmissão" do direito ao uso de um título se operar através de acto politico (decreto Régio ou alvará, etc), torna esse mesmo acto insindicável, por isso, são inatacáveis( mesmo se existir erro) as decisões sobre a matéria tomadas por delegação de poderes de SAR D.Duarte e que tanta polémica às vezes trazem por ignorância jurídica.
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