D. Afonso Henriques
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D. Afonso Henriques
Que língua(s) falava antes e depois de ser rei?
Cumprimentos
António Silva
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RE: D. Afonso Henriques
A língua falada nesses tempos era o agora designado galaico-português. Exemplo dessa língua está registado nas cantigas de Santa Maria e Cantigas de Amigo.
Cumprimentos
Vera
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RE: D. Afonso Henriques
Agradeço a resposta que corrobora o que me ensinaram na instrução primária.
A minha pergunta foi motivada pelo que li num sítio da internet, espanhol, de autoria de alguém do outro lado do atlântico:
“...Necessitou (estamos a ler juntos) aprender castelhano é o que verdadeiramente disse... E não me estenderei, amiga, em carregar-te de opções gramaticais (porque até as nossas regras são divergentes e eu não sou professor) para que entendas o abismo existente entre “aprendeu”, que é uma forma afirmativa (indicativa) e, “necessitou aprender” que não afirma taxativamente se o fez ou não.
Isso dependeu do poder cerebral do monarca que, claro está, poderia haver obrigado ao sogro, mulher, súbditos, exército, corte e povo, aprender francês para entendê-lo...(as reticências são do autor!).
Agora, se lembrarmos que, em março de 1139, tomou dos livros escritos em galego (ou no debatido galego-português), História Geral da Espanha e Livros das Linhagens disse: “A partir de hoje falaremos em português”.
Escreveu ele:
“Castela (daí castelhanos) quando império, englobara entre condados e reinos que a constituíram, o de Portocale-Portugal – onde, em 1139, Afonso Henriques se autoproclamou Rei e, borgonhêz que era, necessitou aprender castelhano para, na corte peninsular, comunicar-se com o seu sogro e mulher que não entendia francês, para conviver numa oralidade às “meias tintas” entre os nobres e súbditos de S.M..”
O que originou a seguinte pergunta:
“Escreveu o senhor que D.Afonso 1.º de Portugal aprendeu castelhano:
Quererá ter a bondade de documentar a afirmação?
Ou fê-la por mera conjectura?”
Há outras curiosidades:
“Entre 1580 e 1640, é de imaginar que os pais dos nascidos na então “Espanha-Portugal”, ver-se-iam na necessidade de aprender a falar espanhol, para o trabalho, o serviço e as coisas que, sem dúvida nenhuma, a Corte Espanhola lhes exigiria.”
Cumprimentos
António Silva
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RE: D. Afonso Henriques
Caro António
O terceiro parágrafo parece-me muito estranho e mais ajustado ao pai de D. Afonso Henriques, D.Henrique de Borgonha que casou com D. Teresa, filha do rei de Castela. Esse sim, deve ter tido necessidade de aprender a Língua. D. Afonso Henriques casou com D. Mafalda de Sabóia que não devia conhecer a nossa Língua de então. Filho de mãe castelhana, nascido no Condado Portucalense, D. Afonso Henriques deveria estar familiarizado com Língua materna.
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=1
cumprimentos
Vera
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RE: D. Afonso Henriques
Prezado António Silva
este trecho me parece absurdo:
“Entre 1580 e 1640, é de imaginar que os pais dos nascidos na então “Espanha-Portugal”, ver-se-iam na necessidade de aprender a falar espanhol, para o trabalho, o serviço e as coisas que, sem dúvida nenhuma, a Corte Espanhola lhes exigiria.”
Uma das razões da Restauração em 1640 foi justamente o facto de o Rei ir raramente a Portugal (à corte portuguesa)
Alberto Penna Rodrigues
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RE:
Vera,
"Filho de mãe castelhana, nascido no Condado Portucalense, D. Afonso Henriques deveria estar familiarizado com Língua materna".
Presumo que ainda não se sabe onde nasceu D. Afonso Henriques. São várias as teorias sobre o local de nascimento: Guimarães, C. Portucalense, Coimbra, Lamego, Zamora...
Segundo o Professor Baquero Moreno, D. Afonso Henriques podia ter nascido em Zamora, já que foi aí "armado em armas" (??)...
Cumprimentos,
fernando pontes
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não em França...
Caro Fernando
Nunca o saberemos... mas em território de Língua francesa não deve ter nascido e entre a língua de Portucale e Castela deveria haver mais proximidade do que hoje. Supomos, claro!
cumprimentos
Vera
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RE: D. Afonso Henriques
Prezado Alberto Penna Rodrigues
Inteiramente de acordo!
E como adjectivar o restante?!... :-)
O nosso homem escreveu um livro, ou diz que escreveu, e esta foi, quanto a mim, a maneira que ele arranjou de chamar a atenção das pessoas.
De resto, ele depois de responder a uma mensagem, pede abertamente que lhe comprem o livro e alaba-o sem rodeios!
Cumprimentos
António Silva
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RE:
E não se esqueça de Viseu, assim com do latim macarrónico!:-)
Cumprimentos
António Silva
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RE:
Não se esqueça de Viseu e do latim macarrónico! :-)
Quando o pai morreu ele tinha 3 anos; tendo sido educado e preparado pela família de Egas Moniz.
Cumprimentos
António Silva
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Viseu
Não me esqueço de Viseu, é a minha terra. D. Teresa viveu no edifício contíguo à Sé de Viseu.
Vera
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RE: Viseu
Pois felicito-a por viver numa terra tão asseada, agradável, bonita, repleta de história, e, ainda por cima, ;-) com tudo muito bem preservado! Em termos relativos, suponho que é a cidade mais frondosa do país, que se caracteriza pelo contrário, cujos parques com a sua antiga e abundante flora me proporcionaram momentos de inesquecível tonificante prazer e paz. Todos os dias tinha que freqüentar um ou mais, assim como subir até à Sé e descer pelas ruas mais antigas até deambular pela “mágica” Rua Direita. J
O pessoal do Arquivo Distrital também ajudou a manter a minha boa impressão e bem estar, pois foi sempre muito competente e colaborador. Enfim, umas coisas fazem as outras!
Falando na Rainha D. Teresa: atraiu-me muito a beleza de uma caixa onde ela guardava as suas jóias de uso diário.
Melhores cumprimentos
António Silva
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RE: Viseu
Caro António
Pois, não vivo na minha terra,mas em Leiria uma cidade com possibilidades mas pela qual nunca ninguém se interessou muito...
Conheço essa caixa. O senhor que apresentava a casa nunca se esquecia dela, bem como dos olhos de uma estátua e da imagem da Rainha Santa. Lembro-me que ele tinha lá a sua própria colecção de moedas, roubadas num assalto há uns anos.
Vera
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RE: Viseu
Cara Vera
Eu vi a dita na Sé de Viseu! Estaremos a falar da mesma coisa?!
Cumprimentos
António Silva
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RE: Viseu
Caro António
Deve ser, pois o edifício é continuação da Sé e não comneço outra.
Vera
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RE: D. Afonso Henriques
Caros Colegas
Vejo com surpresa a referência que neste tema é feita à língua castelhana.
Afonso X, O Sábio, era avô de D. Afonso Henriques e Rei de Leão; este reino tinha língua própria, o leonês ou asturo-leonês, a qual influenciou o galaico-lusitano.
O castelhano falava-se mais para o sul, no Reino de Castela.
Cumprimentos
António Forjó
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RE: D. Afonso Henriques
Caro António Forjó
Só agora abri este tema e também estava pasmado com a conversa sobre o castelhano, até que por último li a sua excelente mensagem.
Cumprimentos
Sérgio Sodré
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RE: Viseu
Cara Vera:
Descartando a hipótese, deplorável, de que está a larachar, ou a dar seguimento a um “diz-se que”, e, para não pactuar mais com o infractor e com ilícito tão feio que nos lesa a todos, porque não denuncia o furto a alguma autoridade?!
Abstenho-me de a cumprimentar, para não ferir a sua susceptibilidade, visto que, comigo, é alérgica a este tipo de delicadeza, veras! :)
António Silva
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RE: D. Afonso Henriques
Caro António Forjó
Sinceramente, não entendo muito bem que tipo de relação linguística existiu entre o avô e o neto!
Não viveu ele, desde tenra idade, no seio da família Soeiro Gomes ou Egas Moniz? Pretendeu dizer que o neto foi influenciado pelo avô através de terceiros?
Tomando em consideração:
O que foi escrito neste tópico.
Que os romanos converteram o latim na língua nacional da Península Ibérica, durante muitos séculos.
Que as invasões bárbaras (Suevos e Visigodos) não alteraram esta realidade.
Que os Muçulmanos avassalaram e se mantiveram em Portugal 5 séculos.
Teria sido, portanto, D.Afonso Henriques, pelo seu cargo e necessidades, um autêntico poliglota, pelo menos, quanto ao domínio do essencial de algumas línguas?
Resumindo e concluindo: que idiomas teria entendido e falado?
Cumprimentos
António Silva
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RE: D. Afonso Henriques
Caro António Silva
Não são conhecidas fontes documentais fidedignas que permitam afirmar com rigor histórico quais as línguas faladas por D. Afonso Henriques.
Contudo tendo em consideração:
--onde viveu enquanto criança e adolescente é razoável afirmar que falava galaico-lusitano (ou galego-português)
--que sua mãe era leonesa e ele próprio vassalo do rei de Leão e tendo em conta os costumes da época muito provavelmente falava também leonês.
As referências feitas neste tema ao castelhano como língua falada por D. Afonso Henriques parecem-me despropositadas. Castela, na primeira metade do sec. XII, evoluía por um processo de afirmação política paralela com o de Portugal, passando de condado a reino, e não tinha então capacidade de influência para impor a sua língua.
Neste período falavam-se na Península Ibérica várias línguas:
--Asturo-Leonês
--Galaico-Lusitano
--Aragonês
--Castelhano
--Catalão
--Basco
--Árabe
Cumprimentos
António Forjó
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RE: D. Afonso Henriques
Caro António Forjó,
As suas intervenções permitiram esclarecer um pouco este debate, nomeadamente no que se refere a Castela e à língua castelhana. Permito-me acrescentar, no que se refere à língua em que o Conde D. Henrique eventualmente se expressava, que não seria de todo descabido aventar que essa língua era o catalão, atendo à naturalidade de sua mãe.
Também alguma confusão me parece neste tópico ter sido feita em torno de D. Afonso VI, avô materno de D. Afonso Henriques. D. Afonso VI era «Imperador das Hespanhas», rei de Leão e de Castela e conde de Portugal; herdou quatro coroas peninsulares, uma por cada um dos seus quatros avós, pelo que assumiu o atrás referido título de «Imperador das Hespanhas» em 1077.
Esquematizando, D. Afonso VI era:
Neto paterno herdº do 1º rei de Navarra
idem da herdeira do condado de Castela
Neto materno herdº do rei de Leão
idem da herdeira do condado de Portugal.
D. Teresa também não era, obviamente, castelhana, como aqui já vi referido.
Cumprimentos
Alexandre Burmester
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RE: D. Afonso Henriques
Caro António Forjo:
Creia que estou reconhecido e encantado pela amabilidade e com a forma produtivamente sabedora como tem colaborado.
Também considero que a História deve alicerçar-se em fontes fidedignas e neutras.
Posto isto, não interprete a minha insistência como uma forma de fazer prevalecer o meu ponto de vista; antes uma mera especulação, hipótese, dedução.
Assim:
a) D.Afonso Henriques lidou com documentos oficiais que o precederam e mandou redigir e publicar outros.
b) Teve contactos militares, diplomáticos, comerciais, etc., com os mouros.
Por consequência, não daria ele uns “toques” no latim, e, sobretudo, no árabe elementar, que opina? Não teria, suponho, os conhecimentos e a fluência Del Cid!:)
Cumprimentos
António Silva
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RE: D. Afonso Henriques
"...que não seria de todo descabido aventar que essa língua era o catalão, atendo à naturalidade de sua mãe."
Boa e inesperada cartada!
Cumprimentos
António Silva
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RE: D. Afonso Henriques
Caro António Silva
O latim era então, e seria por muitos séculos, a língua erudita praticada por clérigos e "homens de leis"; como é sabido D. Afonso Henriques não pertencia a nenhuma destas categorias e nem deveria saber ler.
A hipétese do árabe é mais plausivel, pelo eventual contacto com cativos mouros e mocárabes.
Contudo há que refrear essa sua viva imaginação ou ainda se transforma D. Afonso Henriques na "Árvore das Línguas"!!
Cumprimentos
António Forjó
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RE: D. Afonso Henriques
Caro Alexandre Burmester
Agradeço-lhe a sua chamada de atenção para a troca dos Afonsos.
Se considerarmos a hipótese do catalão então porque não o langued'oil(será esta a grafia certa?) que era a língua falada na Borgonha e portanto do Conde D. Henrique?
Cumprimentos
António Forjó
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RE: D. Afonso Henriques
Caro António Forjó,
Todas as hipóteses que aqui têm sido colocadas quanto à língua-mãe do Conde D. Henrique têm a sua lógica, mas não passam disso mesmo - de hipóteses. O mesmo se aplica ao catalão, mas acho esta uma possibilidade mais forte, por ser essa, naturalmente, a língua da mãe de D. Henrique, e era com a mãe e não com o pai que se convivia nos primeiros anos de vida.
Os meus cumprimentos
Alexandre Burmester
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RE: D. Afonso Henriques
Caro Alexandre Burmester
Não esquecer que D.Afonso Henrique foi muito novo ( ainda bebé) entregue a Egas Moniz , portanto a sua língua "materna" deveria ser o galaico-português.
Cumprimentos
M.Elisa
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RE: D. Afonso Henriques
Cara M. Elisa,
Isso não ponho em causa.
Cumprimentos
Alexandre Burmester
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RE: D. Afonso Henriques
Concordo com a afirmação, mas rejeito o “alvitre” por ser demasiado irrealista, até para a minha viva imaginação, e incompatível com os meus projectos, caro António Forjó! :)
Afinal, parece que só não levamos o passo certo no latim!... E apenas, julgo depreender, por causa de uma bagatela: D.Afonso 1.º não saberia ler! Se isto era um óbice para que ele não arranhasse o essencial do idioma, como se amanhou ele para se desenrascar em galaico-português?!
E, possivelmente, em árabe?!
O latim tinha deixado de ser a língua nacional da Hispânica há relativamente pouco tempo, tendo presente os séculos em que vigorou o seu emprego; seria que os autóctenes tiveram de aprender a ler, ou já eram letrados, para se industriarem neste dialecto?!
Que linguagem falada teria usado D.Afonso, para expressar, com fúria, segundo uma versão, e docilmente arrependido, de acordo com outra, com o cardeal que tinha vindo de Roma, às ordens do Papa, por causa da prisão da sua mãe?!
Seria que os do galaico-português não entenderiam, com normalidade, por exemplo, os do castelhano e vice-versa?! Haveria um distanciamento notório entre as duas formas de se exprimirem?!
Por fim; existe documentação que afirme que o 1.º Rei de Portugal era ou não era, total ou em parte analfabeto, e que desminta o que a minha viva imaginação me levou a escrever?! :)
Bom, por mim, julgo que chegou o momento de retirar este tema da Hit Parade:
Os altos promontórios o choram,
E dos rios as águas saudosas
Os semeados campos alagaram
Com lágrimas correndo piedosas.
Mas tanto pelo mundo se alargaram
Com fama suas obras valorosas,
Que sempre no seu Reino chamarão
Afonso, Afonso os ecos, mas em vão.
Cumprimentos
António Silva
Que lástima pertencer eu à excepção que confirma a regra, segundo se garantiu noutros tópicos, que todos os portugueses descendem de D.Afonso Henriques!
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RE: D. Afonso Henriques
Caro António Silva
Os anos, a cautela, aconselham-me já a evitar diálogos com pessoas que não conheça suficientemente, mas como me interessou a sua questão e sobretudo porque muito gostei desta sua última comunicação, permito-me comentar.
Pelo que se pode ler ninguém respondeu à sua pergunta (difícil) sobre que língua ou línguas falava Dom Afonso Henriques.
Hipóteses sobre a língua ou línguas que falaria ou dominaria, foram algumas; umas mais interessantes e plausíveis do que outras. Mas com certeza ou muito maior probabilidade, nenhuma muito naturalmente.
Sobre o conhecimento do Fundador creio bem haver tanto de certo como de incerto, para tanto bastando consultar o que de bom foi escrito sobre ele.
A sua última hipótese dum entendimento generalizado dos povos peninsulares (e talvez não só), através do tal galaico-português, mais ou menos romanizado, parece-me bem viável. Se calhar, talvez por isso se possam confundir (na sua expressão escrita a velha língua galega com a aragonesa, línguas essas que os académicos de lá procuram ressuscitar a todo o custo.
Novecentos anos são já passados, um pouco mais de 27 gerações… Em tempo, mais do que suficiente para que os entendidos em progressões possam demonstrar a enorme possibilidade de todos os portugueses descenderem de Dom Afonso Henriques. Bem, uma pequena parte desses disso consegue fazer prova, mas a grande maioria sequer nisso pensa e pouco ou nada lhe interessará esse conhecimento.
A menos que apareça o simpático e muito bem cotado Dr. Hermano Saraiva a lembrar isso na tv…
Todavia, provar categoricamente que não descendemos do 1º Rei, que somos a tal excepção, parece-me impossível. Tanto quanto àquele que muito ilustre se acha (por nobilíssimos costados que tem), afirmar que não tem sangue judeu, preto, ou de “infecta naçom”, nos seus ascendentes!
Finalmente, permita-me um considerando sobre a imaginação, sobre o sonho.
Já fomos realmente grandes e muito respeitados (até os americanos o reconhecem!) e para tanto terá contribuído o sonho do Infante e pouco depois, a imaginação, capacidade e engenho do Príncipe Perfeito que veio a tornar Venturoso, o seu cunhado e primo Dom Manuel…
Hoje estamos realmente mal por um colectivo de razões que não vem para o caso, mas a que não será alheia a nossa incapacidade (colectiva) de sonhar, de imaginar e tentar um mundo melhor.
Muitos cumprimentos,
Manuel Maria Magalhães
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RE: D. Afonso Henriques
"Já fomos realmente grandes e muito respeitados (até os americanos o reconhecem!) e para tanto terá contribuído o sonho do Infante e pouco depois, a imaginação, capacidade e engenho do Príncipe Perfeito que veio a tornar Venturoso, o seu cunhado e primo Dom Manuel…
Hoje estamos realmente mal por um colectivo de razões que não vem para o caso, mas a que não será alheia a nossa incapacidade (colectiva) de sonhar, de imaginar e tentar um mundo melhor. "
Meu Caro Manuel Maria,
Assino por baixo, com um enorme respeito para com as suas palavras!
Um abraço
Luis
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RE: D. Afonso Henriques
Caros confrades, precisamos urgentemente de um REI, com aquilo no sitio, não para fazer meninos, mas realmente para ser um chefe, que mobilize a moral da nação, pois pelo caminho que levamos, vamos muito mal, e não vamos a lado nenhum, a não ser o caminho do abismo.
Se foi para isto que se fez PORTUGAL, então mais vale uma reunificação, para termos os beneficios das leis espanholas e da sua administração, pois se nada se fizer, vamos ser completamente colonizados, sem qualquer regalia.
Pobre D. Afonso Henriques, tanta arrelia, e tanto Karma contraido com a mãe, para se chegar a este ponto...
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RE: D. Afonso Henriques
Caro confrade,
Pretendente já temos, felizmente, e chama-se Senhor Dom Duarte!
E pelos vistos, com mais tomates (se quiserem censurar estão à vontade), que qualquer arauto da treta, que possivelmente também os tem, mas que estão tão apertadinhos e tão pequeninos, que mais parecem uma qualquer mini ova de esturjão, do mais falsificado, claro!
Tenha juízo, senhor Baldez, e não seja idiota!
Ou tem algo contra Homens com Tomates a Sério?
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RE: D. Afonso Henriques
Caro Manuel Maria Magalhães:
Felicito-o e retribuo os cumprimentos.
António Silva
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RE: D. Afonso Henriques
Caro confrade,
Se calhar conheço melhor o senhor D. Duarte que o confrade, pois em tempos lidei de muito perto com a realidade dos monarquicos em Portugal nos quais me incluo.
Infelizmente acho o Sr. D. Duarte uma excelente pessoa, com muitas iniciativas em tudo o que diz respeito às Ex. colónias.Do ponto de vista politico é um zero.
No respeitante a Portugal falta-lhe capacidade de mobilização, definição de objectivos, isto apesar do terreno lhe ser favoravél e de ser facilmente implantavél a monarquia em Portugal, não só porque o nosso povo é filho de REIS por natureza, como pelo facto de os politicos que temos actualmente serem o que são.
Meu caro confrade se calhar dei mais horas e tempo da minha vida para a causa que o Senhor de quem aliás nunca ouvi falar no meio.
Por exemplo, já nos anos 80 disse várias vezes ao senhor D. Duarte para correr com o secretário,Sampaio Mello, que passava a vida a condiciona-lo, foi preciso vir a D. Isabel para rersolver o assunto, 20 anos depois.........
O unico da casa de Bragança que conheci com capacidade para uma liderança foi o Francisco Van Uden, que aliás foi meu aluno de Jogo do Pau, mas a quem faltavam outras coisas para ter as caracteristicas de um REI. Digamos que o Rei ideal para Portugal seria um individuo com a fibra do Francisco( este sim tem os ditos no sitio) e com as outras boas caracteristicas do Senhor D. Duarte.
DEvo dizer-lhe para terminar, que quando resolvi "lançar a confusão" foi para que o Senhor D. Duarte se sinta incomodado e mostre aquilo que vale, não em reuniões de salão , mas no terreno, e quando ele o fizer estarei na primeira linha de peito aberto, como já estive no passado. Se me afastei foi por achar que oREI devia de ir na frente dos seus homens a dirigir e não estar à espera que outros façam o trabalho que é dele.
Por estas e por outras querido confrade, meta a sua lingua para dentro e os seus comentários pouco educados, porque ao contrário do que julga pensar, está muito enganado a meurespeito, uma boa regra é õ silencio quando não se conhecem as pessoas.............
A sua relação com o Senhor D. Duarte é de fé, a minha foi de trabalho e analise de factos......
Um abraço, Valdez
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RE: D. Afonso Henriques
Caro António Silva
Acabo de ler a sua pergunta que me entusiasmou muito por se referir a uma Personagem que eu não me canso de admirar e respeitar. Chego até a pensar que o nome mais adequado para esta nação seria D. Afonso Henriques...
Homem sem ninguém que ombreasse com ele na sua época nem depois, na sua nação, que ele criou a pulso. Até o formidável D.João II ficou aquém.
Foi o único que não se subjugou ao poderosíssimo Imperador Afonso VII, como sucedeu com o Emir de Roda, o rei de Navarra, o conde de Barcelona, o conde de Tolosa, etc..
Entre 1132 e 1135 as incursões vitoriosas na Galiza só não deram mais frutos por causa do inimigo do sul que se aproveitava da ausência de D.Afonso Henriques.
Pela sua obra e por aquilo que disseram dele historiadores como António Cabreira, Schoeffer, Magnus Bergström, César Cantu e outros, não é difícil supor que se tratava de um ser humano a todos os títulos superior e que deveria possuir, o que hoje se designa por QI, bem acima da média!
Sabe-se ainda que foi um exímio político.
Ora, uma pessoa com todos aqueles dotes e determinação, se concluísse que o conhecimento de uma determinada língua o ajudaria a levar a água ao seu moinho, estou absolutamente convicto de que ele a aprenderia rápida e com uma perna às costas. Nem que fosse chinês!
É claro que nada mais poderei adiantar à sua pergunta, embora julgue ainda que ele não era pessoa para ficar satisfeito e convencido com ver e ler apenas com os ouvidos.
Outra interrogação coloca-se quanto a valor e capacidades intelectuais de Egas Moniz e D. Teresa Afonso!
Estariam bem acima à de todos os outros Barões, incluindo um cujo grau de parentesco era mais chegado, os Mendes de Sousa?
Termino cumprimentando-o efusivamente
Gervásio Costa
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RE: D. Afonso Henriques
Caro senhor Valdez,,,
Depois de ler o seu texto, fiquei na dúvida se não é lícito concluir que se sente infeliz por o senhor D.Duarte ser uma excelente pessoa, ter muitas iniciativas, que o sr. Francisco não é uma excelente criatura e que não tem muitas iniciativas!...
Até já ouvi dizer que aquele é algo subserviente com alguns ricaços do norte, diz-se sempre tanta coisa, com ou sem razão!
Olhe que no que lhe aponta, quanto a Portugal, ele está muito bem acompanhado pelas denominadas causas reais e não só.
“Diz-me com quem andas que eu digo-te quem tu és”.
Verifico que não concorda com o que tem circulado na internet, que a Língua é um dos elementos da nacionalidade e que pugnar pela vernaculidade daquela é pugnar pela autonomia desta. Ou que o idioma é o património mais valioso da nação!
Três exemplos para não ser exaustivo: “analise”, verbo analisar, (conjuntivo, presente). “Análise” (s.f.). Unico, único. Individuo, indivíduo.
Antes e depois do senhor D.Duarte estará sempre Portugal!
Espero que seja mais jeitoso no jogo do pau, de que já fomos campeões mundiais, e que eu muito gostaria de aprender.
Saudações,,,
Gervásio Costa
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RE: D. Afonso Henriques
Caro Gervásio,
Obrigado pelos seus comentários, creio que entendeu muito bem o que quiz dizer, o Senhor D. Duarte é bom homem, mas destes como diz o ditado está o inferno cheio.
Do ponto de vista politico, para o que nos interessa enquanto Portugueses, o senhor D. Duarte tem uma mais valia, que é ser diferente de todos os politicos que nos teem governado, ou seja é honesto, e arregaça as mangas quando é preciso, mas isto só não chega, o homem deveria ter aulas de dicção, educar-se na arte de dizer e acima de tudo ir para a luta mobilizando, os monarquicos e os patriotas .
Um abraço, Valdez
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RE: D. Afonso Henriques
Caro Gervásio,
Obrigado pelos seus comentários, creio que entendeu muito bem o que quiz dizer, o Senhor D. Duarte é bom homem, mas destes como diz o ditado está o inferno cheio.
Do ponto de vista politico, para o que nos interessa enquanto Portugueses, o senhor D. Duarte tem uma mais valia, que é ser diferente de todos os politicos que nos teem governado, ou seja é honesto, e arregaça as mangas quando é preciso, mas isto só não chega, o homem deveria ter aulas de dicção, educar-se na arte de dizer e acima de tudo ir para a luta mobilizando, os monarquicos e os patriotas .
Um abraço, Valdez
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RE: D. Afonso Henriques
Caro Gervásio Costa
Muito obrigado.
Melhores cumprimentos
António Silva
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RE: D. Afonso Henriques
Caro Valdez
Na prática, estou convencido de que a natureza do senhor D. Duarte, por agora, é a mais avisada e conveniente.
Depois... ou ele muda de métodos ou nós os dois o substituímos pelo senhor Francisco, que é mais à minha maneira! ;-)
Há que aguardar que o aborto repleto de más formações em que a política se transformou, se auto-consuma, a qual está a destruir o planeta, levando boa parte dos seres humanos a satisfazerem (desenfreadamente), que nem os seus badalados antepassados símios, as suas duas necessidades primárias. Gerando estes comportamentos mais voracidade, frustração, doença e apego e predisposição para outras atitudes reprováveis e irracionais.
O que é prioritário é o regresso da Moral e da Rectidão!
E não é necessário ser santinho para se conviver a contento, satisfeito e bem consigo próprio e realizado, com aquelas duas Senhoras! Vou mais longe, sem elas, isto nunca será possível, e não existe médico nem medicamento, álcool, cigarro, café, estupefaciente ou substituto que valha.
Não há volta a dar-lhe!
A religião está transformada em superstição... para muitos.
Cumprimentos e disponha
Gervásio
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RE: D. Afonso Henriques
Caro Manuel Maria,
Subscrevo tudo o diz. Acrescentarei, se me permite, um aspecto: falta de acção.
Manuel Maria: para quando uma "vontade nacional"?
Sem vontade de "algo fazer" não se chega a lado algum. E, meu amigo, aqui é que a "porca torce o rabo": a "partidocracia" em que vivemos não permite que exista uma direcção a seguir. É altura de pensarmos em Portugal como um "designío"!
Um abraço
Artur
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RE: D. Afonso Henriques
Caro João Travassos Valdez,
Estive fora durante algum tempo. Confesso-lhe que aproveitei para pensar e ler: o que é sempre bom, mais a mais quando (apesar de algumas reuniões de trabalho com membros de organismos autárquicos e de delegações regionais) se tem tempo para admirar belas paisagens, como p.e. a Serra da Lousã.
Bom...estive a ler este tópico e nem sei bem o que lhe diga. É que se por um lado lhe envio uma saudação quando elogia o Senhor D. Duarte, ao mesmo tempo lastimo o tom das suas acusações. Há coisas que se dizem pessoalmente...!
Nota: Quanto ao teor das mensagens trocadas entre o confrade e o meu primo Luís não me vou pronunciar. Gostaria apenas, se me permite, de lhe fazer uma observação: o facto de não se conhecer uma pessoa não implica que ela não exista, e que não esteja com "certas" pessoas:-)
Os meus melhores cumprimentos
Artur Camisão Soares
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RE: D. Afonso Henriques
Caro António Silva
Tardiamente, é certo, aqui vai o meu modesto e despretensioso contributo:
Na época da dominação Goda, o latim foi-se modificando segundo as regiões, podendo dizer-se que foi nesses tempos da alta Idade Média que se deu a eclosão dos idiomas vulgares.
Quando o português começava a formar-se, foram introduzidos no vocabulário vulgar vários elementos visigóticos que passaram ao património da língua portuguesa. Entre os vocábulas de origem visigótica figuram: alguns nomes comuns - respeitantes à guerra ou à agricultura - como: badeira (de bandewô), guarda (de wardja), espora (de spaura), roca (de rukka), etc. e centenas de nomes próprios: os começados com Od, Ad, Rod, Fred, etc. como Odário, Adesindo, Rodorigo, Fredenando e muitíssimos outros.
Cumprimentos
Manuel de Chaves
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RE: D. Afonso Henriques
Não mencionei a enorme quantidade de vocábulos de origem árabe introduzidos nas línguas peninsulares durante a acção muçulmana nos Estados cristãos da Península, porque estou convencido de que este pormenor é do conhecimento geral.
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