Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Algarve
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Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Algarve
Caro Sr.
Encontrei um vosso tópico em que se oferecia para dar informação sobre Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha (Algarve).
Atrevo-me a pedir-lhe ajuda para os antepassados de
Cap.Henrique de Azevedo,d Albufeira e de sua mulher Brites de Sequeira,de Alvor, e bem assim de
Manuel Fernandes Neto,de Alvor e de sua mulher Ana de Abreu,de Alcantarilha,todos por volta de 1720.
Desde já os meus agradecimentos,bem como para qualquer outro participante neste forum que me possa ajudar.
A.Correia
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Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Algarve
Caro Correia
Infelizmente não possuo dados sobre os antepassados dos por si referidos .
O que tenho, e que penso entrocarem nos referidos casais é:
D. Brites Vitória Sequeira de Abreu, natural dos Montes de Alvor * em 1778 e falecida em Alvor em 2.4.1853 casada com capitão-mor José Rodrigues Simões.
Estes foram pais de:
1- Major Manuel Alexandre de Abreu Simões casado com D. Maria Firmina Júdice Biker Simões, natural da Mexilhoeira da Carregação ( fª do Capitão António Joaquim Júdice-de Estombar e de D.Rosa Angélica Júdice Biker- de Portimão)
2- José Filipe de Abreu Simões.
Caso lhe seja possível agradeço informações sobre as famílias acima.
Os meus cumprimentos
M.Elisa
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RE: Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Algarve
Cara M.Elisa
Agradeço a sua comunicação.
Efectivamente D.Brites Sequeira,casada com o cap.-mór José Rodrigues Simões,era filha de Manuel José Freire e Ana de Abreu,de quem pretendo conhecer os ascendentes.
Para além dos filhos que indicou,há mais
Maria Doroteia casada com José Rosendo Fialho
Maria Perpétua ,casada com o desembargador Jose dos Reis Duarte
Mariana,casada com Carlos Lecor Pimenta
Doroteia,casada com António Hipólito Cuchado
Cumprimentos
A.Correia
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RE: Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Algarve
Por lapso não indiquei que a mensagem inicial era dirigida especialmente para o sr Roberto Lopes.Foi num seu tópico,já há alguns meses,que encontrei o seu oferecimento.
Meus cumprimentos
A.Correia
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RE: Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Algarve
Caro A.Correia
Desconhecia o nome do pai (Manuel José Freire ? ) de D.Brites Sequeira.
Agradeço as suas informações.
Cumprimentos
Melisa
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RE: Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Algarve
Cara M Elisa
Conhece os pais do capitão-mór José Rodrigues Simões?
Reparo agora que na minha comunicação anterior não lhe indiquei alguns descendentes dos outros filhos de D. Brites de Sequeira e Abreu.Pretende conhece-los?
Cumprimentos
A.Correia
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RE: Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Algarve
Caro A.Correia
Os dados que referi são os mais antigos que possuo.
Não tenho o casamento de D.Brites Vitoria Sequeira de Abreu e do Cap.Mor José Rodrigues Simões ( onde poderão vir referidos os ascendentes do mesmo). Julgo terem casado em Alvor, encontrando-se o referido assento na T.T.
Sobre os descendentes do casal apenas conheço alguns de Maria Perpetua cc o Juiz Desembargador José dos Reis Duarte.
Claro que gostaria de conhecer o que possui.
Em que tópico do confrade Roberto Lopes viu que ele possuía elementos sobre os Abreus e Azevedos?
Eu desconhecia que ele os tinha mas como o conheço pessoalmente logo esteja com ele pedi-los-ei.
Melhores Cumprimentos
M.Elisa
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RE: Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Algarve
Caros Melisa e Correa:
Aqui vai uma ajuda, completando e corrigindo alguns dados abordados neste tópico:
I-Vicente Freire Cabral, natural de Alvor, viveu em Montes de Alvor casado com Brites Duarte, natural da Mexilhoeira Grande, a qual "padece fama de XN por dizer se que era filha ou neta de huma Guimar da Costa, que fora relaxada á Justisa secular por culpaz de judaismo".
Filho
II- Manuel Fernandes Neto, n. Montes de Alvor a 15.4.1694, lavrador rico e abonado que serviu algumas vezes de vereador em Alvor. Casou em Montes de Alvor a 6.7.1717 com Maria de Abreu, n. freg. Silves (sítio de Loubite) a 22.9.1700, filha de Luís Lourenço e de Margarida de Jesus, ele de Silves ela de Alcantarilha, moradores em Loubite.
Filhos:
3-Francisco Freire de Abreu, n. S.Salvador de Alvor, solteiro e morador neste lugar em 5.11.1751 quando requereu o cargo de familiar do Santo Ofício, parece que sem efeito em razão da fama que padecia a avó paterna, pois que volta à carga em 23.7.1770, sendo capitão, s.m.n.
3-Manuel José Freire de Abreu, que segue
III- Manuel José Freire de Abreu, n. Alvor 23.5.1736. Do ofício "de lavrador, como seus paes, depois pacou a capitão de cavallos das ordenanças, e ultimamente a sargento-mor, cujo offício ocupa vivendo de suas fazendas". Casou em Alvor a 22.5.1773 com D.Doroteia Joaquina de Siqueira Baroa, n. Albufeira 6.2.1747, filha do capitão de auxiliares Henrique da Silva de Macedo e de sua mulher e prima-irmã Brites de Siqueira Baroa (casados em Albufeira a 2.8.1741, dispensados no 2º grau de consanguinidade), ele de Albufeira e ela de Portimão (e irmã inteira do Padre ManuelFreire Barão); neta pat. de Diogo da Silva de Macedo e de sua mulher Isabel de Siqueira de Lima, moradores na mesma vila, que viviam de suas fazendas; neta mat. do capitão João Freire Barão e de sua mulher Maria de Siqueira de Lima, moradores em Portimão.
Filha:
4-D.Maria Rosa, n. Montes de Alvor 1.9.1774. Casou com o capitão Miguel Rodrigues Simões, familiar do Santo Ofício por c. de 3.8.1773, após a lei que proibiu a distinção entre cristãos novos e velhos, razão por que se pôde realizar este casamento, filho de Filipe Rodrigues Calçado, albardeiro que depois viveu de suas fazendas, e de sua mulher Paula dos Anjos (filha de Laurência de Abreu, " infecta e defectuoza no seo sangue")
4-D.Brites Vitória de Siqueira e Abreu, n. Alvor, casou com José Rodrigues Simões, irmão inteiro do cunhado, familiar do Santo Ofício, homem de negócio e capitão-mor de Portimão, c.g.
Para já é o que está à mão.
Os meus cumprimentos
Miguel Côrte-Real
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RE: Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Algarve
Caro Miguel Corte Real
Agradeço a sua preciosa informação.Era o que pretendia.
Aproveito para lhe pedir mais uma informação:Quem foram os pais de Manuel e José Rodrigues Simões ?
Muito obrigado
Meus cumprimentos A.Correia
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RE: Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Algarve
Caro A. Correia:
Se vir com atenção encontra os nomes dos pais de Miguel (e não Manuel) e de José Rodrigues Simões, quando falo do marido de 4-D.Maria da Rosa.
Os meus cumprimentos
Miguel Côrte-Real
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RE: Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Algarve
Caro Miguel Corte-Real
Agradeço as suas informações, sobretudo vindo de si, brilhante estudioso das famílias algarvias.
Aproveito para lhe colocar a seguinte questão:
O Capitão Miguel Rodrigues Simões e o Cap-Mor José Rodrigues Simões eram filhos de Filipe Rodrigues Calçado , albardeiro e sua mulher Paula dos Anjos (filha de Laurência de Abreu, infecta e defeituosa de seu sangue).
Os dois irmãos eram F.S.O. ,apesar da avó materna, ou será que percebi mal?
Grata pela atenção,
Apresento os meus cumprimentos
M.Elisa
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RE: Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Algarve
Cara M. Elisa:
Agradeço-lhe igualmente as suas simpáticas palavras, embora só me reveja nelas em parte. Interessado pela nobreza algarvia sou certamente; estudioso tento ser; brilhante é que de forma alguma.
Quanto à sua dúvida: Miguel Rodrigues Simões foi efectivamente FSO, por carta de 1773, ao contrário do irmão, que tudo leva a supor que não.
A explicação para a aceitação de um e para a reprovação do outro, tendo ambos a mesma ascendência, prende-se com os diferentes contextos em que o cargo foi requerido: em 1773 já o "defeito" no sangue não era inibitório, como o foi até aí.
Isto no plano teórico. Na realidade a falta de pureza do sangue nem sempre foi factor de exclusão, verdadeiramente decisivo. São conhecidas as múltiplas e hábeis formas que o SO usava para despistar e ocultar ascendentes "infectos" de habilitandos, que só por essa razão saíam sentenciados "puros e comprovadamente cristãos-velhos", e, por consequência, habilitados. Bastava que por alguma razão isso interessasse ao SO.
A arbitrariedade e a corrupção dos homens e das instituições são tão velhas como o poder. Existindo algum impedimento, o que verdadeiramente e em último lugar decidia pela aceitação ou pela reprovação de um candidato ao SO, era o facto de ele ser ou não poderoso e influente suficiente para fazer remover ou contornar esse obstáculo.
Francisco Freire de Abreu requereu a sua admissão ao SO em 1751; 20 anos passados (1770), ainda não fora admitido. O seu processo de habilitação está incompleto. Nos livros de registo das cartas e provisões do Santo Ofício (completos para esta época), não surge a respectiva carta. A petição de 1773 de seu irmão Miguel Rodrigues Simões a requerer a admissão ao SO, não invoca nenhum irmão FSO (o que sucederia se o mesmo estivesse habilitado, por razões processuais e económicas óbvias). Tendo em conta tudo isto, parece-me razoável e suficientemente seguro afirmar que Francisco Freire de Abreu não foi FSO. Diria que não pertenceu ao ról dos suficientemente poderosos...
Espero ter conseguido responder à sua questão.
Os meus cumprimentos
Miguel Côrte-Real
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RE: Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Algarve
Caro Miguel Cõrte-Real
Agradeço la sua pronta resposta.
Na realidade não tinha compreendido se apenas Miguel Rodrigues Simões tinha ou não sido FSO, ou também o seu irmão José Rodrigues Simões, que seria genro de Manuel José Freire de Abreu, irmão de candidato a FSO Francisco Freire de Abreu.
È assim não é?
Os meus agradecimentos
M.Elisa
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RE: Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Algarve
Cara M.Elisa:
Peço-lhe desculpa pelo lapso desta minha última comunicação. Como de imediato terá detectado, muito do que disse como sendo do irmão de Miguel Rodrigues Simões, diz respeito a Francisco Freire de Abreu, tio paterno das irmãs Siqueiras e Abreu, casadas com os manos Rodrigues Simões.
Tem toda a razão ! Miguel e José Rodrigues Simões, foram ambos FSO, por cartas de, respectivamente, 1773 e 1786. Sim, apesar da avó padecer fama de cristã-nova. Como escrevi na mensagem anterior, com a lei de 1773 a "impureza" do sangue cristão-novo deixou de ser impedimento. Daí a razão dos Simões serem sem dificuldade FSO, enquanto que outros com o mesmo tipo de defeito, por exº Francisco Freire de Abreu, não o conseguiram 23 anos antes (1750).
Com as minhas desculpas e cumprimentos
Miguel Côrte-Real
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RE: Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Algarve
Caro Miguel Côrte-Real
Muito obrigada mais uma vez.
Os meus cumprimentos.
M.Elisa
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RE: Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Algarve
Cara M.Elisa:
Peço-lhe desculpa pelo lapso desta minha última comunicação. Como de imediato terá detectado, muito do que disse como sendo do irmão de Miguel Rodrigues Simões, diz respeito a Francisco Freire de Abreu, tio paterno das irmãs Siqueiras e Abreu, casadas com os manos Rodrigues Simões.
Tem toda a razão ! Miguel e José Rodrigues Simões, foram ambos FSO, por cartas de, respectivamente, 1773 e 1786. Sim, apesar da avó padecer fama de cristã-nova. Como escrevi na mensagem anterior, com a lei de 1773 a "impureza" do sangue cristão-novo deixou de ser impedimento. Daí a razão dos Simões serem sem dificuldade FSO, enquanto que outros com o mesmo tipo de defeito, por exº Francisco Freire de Abreu, não o conseguiram 23 anos antes (1750).
Com as minhas desculpas e cumprimentos
Miguel Côrte-Real
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RE: Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Algarve
Cara M. Elisa:
Agradeço-lhe igualmente as suas simpáticas palavras, embora só me reveja nelas em parte. Interessado pela nobreza algarvia sou certamente; estudioso tento ser; brilhante é que de forma alguma.
Quanto à sua dúvida: Miguel Rodrigues Simões foi efectivamente FSO, por carta de 1773, ao contrário do irmão, que tudo leva a supor que não.
A explicação para a aceitação de um e para a reprovação do outro, tendo ambos a mesma ascendência, prende-se com os diferentes contextos em que o cargo foi requerido: em 1773 já o "defeito" no sangue não era inibitório, como o foi até aí.
Isto no plano teórico. Na realidade a falta de pureza do sangue nem sempre foi factor de exclusão, verdadeiramente decisivo. São conhecidas as múltiplas e hábeis formas que o SO usava para despistar e ocultar ascendentes "infectos" de habilitandos, que só por essa razão saíam sentenciados "puros e comprovadamente cristãos-velhos", e, por consequência, habilitados. Bastava que por alguma razão isso interessasse ao SO.
A arbitrariedade e a corrupção dos homens e das instituições são tão velhas como o poder. Existindo algum impedimento, o que verdadeiramente e em último lugar decidia pela aceitação ou pela reprovação de um candidato ao SO, era o facto de ele ser ou não poderoso e influente suficiente para fazer remover ou contornar esse obstáculo.
Francisco Freire de Abreu requereu a sua admissão ao SO em 1751; 20 anos passados (1770), ainda não fora admitido. O seu processo de habilitação está incompleto. Nos livros de registo das cartas e provisões do Santo Ofício (completos para esta época), não surge a respectiva carta. A petição de 1773 de seu irmão Miguel Rodrigues Simões a requerer a admissão ao SO, não invoca nenhum irmão FSO (o que sucederia se o mesmo estivesse habilitado, por razões processuais e económicas óbvias). Tendo em conta tudo isto, parece-me razoável e suficientemente seguro afirmar que Francisco Freire de Abreu não foi FSO. Diria que não pertenceu ao ról dos suficientemente poderosos...
Espero ter conseguido responder à sua questão.
Os meus cumprimentos
Miguel Côrte-Real
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RE: Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Algarve
Caro Miguel Corte Real
Peço-lhe desculpa pelo meu lapso.
Agradeço mais uma vez.
A.Correia
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RE: Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Algarve
Cara M Elisa
Não consigo localizar o tópico em que o sr Roberto Lopes se ofereceu para dar informações sobre Azevedos e Abreus de Alcantarilha e Alvôr,mas tenho a certeza que o fez,porque tomei nota disso.
Indico a seguir o que possuo sobre descendentes de José Rodrigues Simões:
1- Manuel Alexandre de Abreu Simões,casado com Maria Firmina Judice
Filhos:
Rosa Judice de Abreu casada com José António Judice
Manuel José Judice de Abreu
Brites Vitória Judice de Abreu,casada com Patricio Eugénio Judice
Paulo Judice de Abreu casado com Ana Mauricio (filhos Maria Firmina e Maria da Piedade)
Emilia Judice de Abreu
António Joaquim Judice de Abreu,casado com Ana Rangel Baptista(filho Manuel)
2-Mariana de Abreu Simões ,casada com Carlos Lecôr Pimenta
3- Doroteia de Abreu Simões,casada com António Hipólito Cuchado
4-José Filipe de Abreu Simões casado com Joaquina Leote Bicker
5-Maria Doroteia de Abreu Simões,casada com João Rosendo Fialho (Filho Francisco de Abreu Fialho-está no GENEA)
6-Maria Perpétua de Abreu Simões (e não Maria Paula com está no GENEA)casada com José dos Reis Duarte.
Os pais deste José dos Reis Duarte,que foi desembargador na Relação do Porto,são José Nunes Duarte,de Monchique e Teresa Maria dos Reis Rio.
E é o que disponho.
Meus cumprimentos
A.Correia
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RE: Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Algarve
Caro A.Correa
Agradeço as suas informações.
Já tinha o nascimento do Manuel, da Rosa e da Brites, bem como o casamento destas últimas. Não tinha nada da Emília e do Paulo , embora soubesse que havia um filho do casal que tinha casado com uma Maurícia.
Por acaso tem as datas e locais dos casamentos a fim de poder completar a minha base de dados?
Os meus cumprimentos
M.Elisa
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RE: Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Algarve
Cara M.Elisa
Infelizmente não disponho das datas que precisava.
Meus cumprimentos
A.Correia
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RE: Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Algarve
Caro Correia
De qualquer modo agradeço.
Caso obtenha mais dados gostaria que me informasse neste tópico.
Eu farei o mesmo
Os meus cumprimentos
Melisa
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RE: Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Algarve
Caro A. Correia:
O que possuo ´´e muito pouco e talvez n o possa ajudar o quanto desejaria, mas mesmo assim envio-lhe o que tenho:
ABREUS:
Jose da Rocha cc Domingas Maria de Abreu, ele de Alcantarilha e ela de Albufeira sao pais do meu 7.o avo Gregorio Jose, e gente que casa por volta de 1730 muito provavelmente em Albufeira pois n encontrei o assento do seu casamento em Alcantarilha.
AZEVEDOS:
Joao Alvares Marreiros cc Maria de Azevedo em Acantarilha a 02.10.1751 foram pais da minha 7.a avo Teresa de Jesus cc com o Alferes Joaquim Jose Rodrigues do Algoz
Com os melhores cumprimentos,
Roberto Lopes
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RE: Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Algarve
Caro Roberto Lopes
De facto não era o que precisava,mas muito lhe agradeço.
Cumprimentos
A.Correia
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RE: Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Algarve
Caro A. Correia
Tal como esperava encontrei na T.T. o casamento do Capitão José Rodrigues Simões.
Assim:
Em 17.11.1798 casou em Alvor ( igreja do Salvador), Capitão José Rodrigues Simões,
filho de Felipe Rodrigues Calçado (de Portimão) e de Paula dos Anjos (de Alcantarilha),
neto paterno de Baltazar Rodrigues (natural de Portimão) e de Maria Simões (natural de Alcantarilha),
neto materna de Sebastião Rodrigues (natural da Beira)e de Laurência de Abreu (de Alcantarilha).
com
D.Beatriz (= a Brites) Vitória de Sequeira,
filha do Sargento-mor Manuel José Freire de Abreu e de D.Doroteia Joaquina de Sequeira
Neta paterna de Manuel Fernandes Neto (de Alvor) e de Maria de Abreu ( natural do Loubite - Silves)
Neta materna capitãi Henrique de macedo( albufeira) e de Beatriz de Sequeira ( de Alvor).
Foram testemunhas o Reverendo Angelo José de Sousa Prado e o Dr.desembargador Francisco José de Almeida Coelho.
Encontrei mais qualquer coisa, mas ainda terei de ver melhor.
Os meus cumprimentos
M.Elisa
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RE: Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Algarve
Caro Roberto
Finalmente!
Passei quase três dias na Torre do Tombo e tenho algumas novidades, mas que ainda quero tratar.
Cumprimentos
Melisa
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RE: Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Algarve
Cara Melisa
Muito agradecido.Agora ficamos com este lado muito mais adiantado.
Cumprimentos
A.Correia
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RE: Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Alg
Caros confrades
Não sei se será informação que interesse, mas conheço mais ou menos bem a descendência do casal Mariana Victória de Abreu Simões/Carlos Frederico Lecor Pimenta pois eram meus 4ºs avós.
Conheço tb., igualmente pouco mais ou menos, a descendência dos irmãos da referida Mariana.
Com os melhores cumprimentos.
Luiz de Albuquerque Veloso
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RE: Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Alg
Caro Albuquerque Veloso
Vou aproveitar o vosso oferecimento,e pedir-lhe que informe os descendentes directos de Mariana,Doroteia e José Filipe Abreu Simões.
Desde já agradeço.Cumprimentos
A.Correia
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RE: Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Alg
Caro A. Correia
Em primeiro lugar gostaria de lhe perguntar porque é que chama Henrique de Azevedo ao marido de Brites de Sequeira na sua 1ª mensagem deste tópico? Aparece com este apelido nalgum documento? As minhas referências dizem-me que ele se chamava Macedo.
Se percebi bem, creio que está enganado ao chamar Perpétua à Mulher do desembargador José Reis Duarte pois efectivamente ela chamou-se Paula.
Apenas como curiosidade, Maria Rosa, irmã de Brites Victória de Sequeira e Abreu (Mãe da dita Paula) casou 2º em Alcantarilha a 10/4/1809, tb. sem geração, com outro meu primo, dr. José Francisco de Borja Albergaria Côrte-Real, viúvo com geração, de Victória Francisca de Sousa Bessém Leotte.
Quanto à descendência que me pediu sei muito pouco de duas delas:
- Dorothêa cc António Hipólito Cochado, nasceu em Monchique e + em Pera e tiveram pelo menos uma filha Joana.
- José Filipe cc Joaquina Leotte Bicker e tiveram pelo menos uma filha Ana.
- de Mariana sei mais pois era minha 4ª avó. Casou com Carlos Frederico Lecor Pimenta e tiveram 2 filhos:
a- Joaquim de Abreu Pimenta (* Lagos SS 10/9/1843) cc Ana Maria Júdice e tiveram 3 filhos dos quais só Mariana teve descendência. Esta casou 1º com primo Patrício Eugénio Mascarenhas Júdice e 2º com um italiano ex-padre Giovanni Costanzo. CG de ambos os casamentos.
a- José Joaquim de Abreu Pimenta (* Lagos SS e + Lagos SM 13/2/1900) cc sua prima direita Maria Francisca Pimenta Tello e tiveram 4 filhos dos quais 2 morreram com uma hipedemia de difetria. Os outros foram João Carlos que + solteiro, mas com 6 ou 7 filhos, e Brites Mariana Tello Pimenta cc Lázaro d'Almeida Côrte-Real. Estes tiveram 3 filhos dos quais só chegou à idade adulta minha avó paterna, Maria Paula cc João de Albuquerque, da Beira, e foram os pais de meu Pai. Poderá ver mais dados neste site.
Espero tenha sido útil.
Tem algum interesse específico nestes Abreus? Tb. é deles descendente?
Melhores cumprimentos.
Luiz de Albuquerque Veloso
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RE: Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Algarve
Cara Melisa:
Fico muito contente por isso, a Torre e espectacular e o ambiente que ali prevalece e muito gratificante.
Encontrou algo promissor em relaçao a sua Isabel da Conceiçao?
E os seus Canelas tiveram algum adiantamento, pq os seus Jaques podem vir dai.
Aguardo ansiosamente as suas mais recentes investigaçoes.
Cumprimentos,
Roberto Lopes
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RE: Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Algarve
Caro Roberto
Canelas tenho tudo até à Isabel da Conceição cc Manuel Canelas.
Assim
1-Manuel Canelas cc Isabel da Conceição (ele da Senhora do Verde e ela de Portimão, (é o casamento que falta) tiveram:
José Canelas (* em Alvor) cc I casamento, em Alvor 16/8/1768 - Francisca Rosa Angélica (natural de Monchique, filha de Vicente Lourenço e Catarina Maria.
Casou 2ª vez também em Alvor em 22/2/1773 com Mariana Josefa de Gouveia,(são os meus 5ºs avós), filha de José Manuel de Gouveia e de Jerónima de Jesus .
Casou 3ª vez em Alvor em 29/10/1793, com Inês Josefa, viúva de Manuel dos Reis, filha de Manuel Duarte e de Mariana da Encarnação (moradores na Figueira, freguesia da Mexilheira Grande).
José Canelas e sua 2ª mulher Mariana Josefa de Gouveia, tiveram:
Isabel da Conceiçao Canelas, * c 1770 que casou em Alvor 6/8/1793 com Vitoriano José, filho de Francisco Luis (de Odeáxere) e de Angela Maria, neto paterno de José Luis (de Odeáxere)e de Josefa da Encarnação (de Espiche) e materno de Filipe Rodrigues ( natural da Raposeira) e de Maria Nobre (de Monchique) que segue.
Tiveram ainda Inácio José Canelas * em Alvor em 1774, que casou a 1ª vez em 15/11/1796 com Isabel da Conceição, filha da 3ª mulher do seu pai, Inês Josefa e do seu 1º marido.
Deste casamento não conheço descendência.
Casou 2ª vez com Mariana Teresa de Santana (* em 1800, filha de Manuel Joaquim de Santana e de Antonia Bernarda (de Monchique) neta paterna de João dos Santos e de Maria de S.José (também meus avós por outra via) e n.m. de Francisco José Testa e Genoveva Joaquina (ambos ? de Monchique).
Este é um caso de grande longevidade pois sobreviveu à 2ª mulher ( 26 anos mais nova) e foi pai pela última vez aos 71 anos.
Isabel da Conceição Canelas cc Vitoriano José foram pais de:
-Mariana Teresa cc Manuel Coutinho em 9/11/1826,
-Teresa do Espirito Santo da Conceição cc (1814) Jacinto Rijo ,
-Caetana Maria da Conceição cc José Manuel Rijo
-Maria Inácia cc Francisco dos Santos
-Margarida Julia da Conceição cc (1846) António dos Santos (sobrinho do anterior)
-Teresa Maria de Jesus cc António Inácio (Bustorff) (meus 3ºs avós)
-José Luis Vitoriano cc Francisca Rita.
Agora só temos que encontrar o casamento em falta da Isabel da Conceição com o Manuel Canelas ;-).
Relativamente aos Varelas respondo-lhe no Tópico Famílias do Algarve (Portimão, Alvor, Lagoa).
Um Abraço
Maria Elisa
PS Também encontrei muito mais relativamente a outros avós :-).
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RE: Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Alg
Caro Luis de Albuquerque Veloso
Agradeco-lhe a sua pronta resposta.
Passo a responder ao que me pede:De facto fui levado em erro por Ataide de Oliveira (Monografia de Alvôr) ao chamar de Azevedo a Henrique de Mecedo.Uma oportuna intervenção de Miguel Corte-Real,neste forum, esclareceu este ponto.
Quanto à mulher de José dos Reis Duarte,também pensava que era Paula,de acordo com algumas publicações.Mas ao lêr o casamento de sua filha Teresa Augusta,em 7/11/1853,em Alcantarilha,verifiquei que de facto era Maria Perpetua de Sequeira e Abreu.Pelo menos assim consta das minhas notas,que procurarei conferir na 1ª oportunidade.
O meu interesse nos Abreu Simões,é que minha mulher é bisneta de Teresa Augusta de Abreu Reis Duarte.
Melhores cumprimentos
A.Correia
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RE: Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Alg
Meu caro A. Correia
Desculpará, mas estou convencido que se engana quanto ao nome da Mulher de José dos Reis Duarte. Em todos os documentos que consultei ela aparece como Paula. Ainda ontem verifiquei no assento de nascimento de sua filha Teresa Augusta no Porto, Cedofeita, de que tenho cópia, e lá está Paula. Tb. me lembro de ver o seu nome, Paula, no testamento que possuo da mãe, Brites Victória de Sequeira e Abreu, tal como numa escritura de partilhas de 1820 que tb. possuo entre o 2º marido da irmã de Brites Victória, Mª Rosa de Sequeira, e os cunhados. E isto porque esta Mª Rosa não teve filhos dos seus dois casamentos e deixa os seus bens, em partes iguais, ao 2º marido e a esta sobrinha Paula.
Será que não se trata de um erro de leitura do registo de casamento de Teresa Augusta com José Ramalho Macedo Ortigão? Ou então um erro do padre que fez o assento.
Como é que se chama a sua Mulher? Tenho a certeza que conhece a obra do Rodrigo Ortigão de Oliveira "A Família Ramalho Ortigão" onde vem toda a descendência de Teresa Augusta e seu marido.
Se me permite, um abraço do
Luiz de Albuquerque Veloso
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RE: Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Alg
Caro Luiz de Albuquerque Veloso
Aproveitei uma ida a Faro e fui comprovar o registo de casamento de Teresa Augusta de Abreu Reis Duarte com José Ramalho de Macedo Ortigão.
Não resta qualquer duvida que tem razão: é Maria Paula e não Maria Perpétua o nome da mãe de Teresa Augusta.
Não posso explicar a razão porque anotei,há já alguns anos,esse nome.Talvez uma confusão com Maria Perpétua Mascarenhas,avó de José Ramalho,que também figura no registo.Pelo menos a data - 7/11/1853 - estava certa!
Foi testemunha do casamento o Barão do Rio Zézere, Governador das Armas do Algarve.
Agradeço-lhe ter-me chamado à atenção sobre este lapso,pois certamente continuaria errado.
Peço desculpa a todos os leitores deste forum pelo erro em que os induzi.
Minha mulher é, de solteira,Maria Eugénia Ramirez Sanches.
Fiquei com curiosidade de conhecer o testamento de Brites Victória de Sequeira e Abreu.Caso seja viável o seu envio,o meu endereço é acapacorreiaarrobasapopontopt.
Fico-lhe a dever mais um agradecimento.
Um abraço
A.Correia
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RE: Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Alg
Caro António Correia
Terei todo o gosto em lhe dar uma cópia do testamento da minha (e de sua Mulher) avó Brites Victória de Sequeira e Abreu só que ee não vivo em Portugal e a grande maioria dos meus papeis, sobretudo os originais, estão em Lisboa (e para lhe dizer a verdade creio que sei onde estão, mas não tenho a certeza!). Este Natal irei procurar e tirar uma cópia para lhe enviar. Por e-mail porém não sei. Terá de fazer o favor de me dar uma morada. O meu e-mail é lavarrobamailboxpontohu.
Entretanto já o localizei na obra Familia Ramalho Ortigão. Há alguns novos dados como datas, locais, casamentos, nascimentos, relativamente ao que lá consta? Se sim muito lhe agradeceria que mos transmitisse para poder manter actualizados os dados familiares. Não tem nada de extraordinário e é perfeitamente possível, mas tb. queria a confirmação de que a sua Mulher nasceu em Lisboa pois todos os irmão nasceram em Vila Real de Santo António.
Muito obrigado e agradeço de antemão.
Melhores cumprimentos
Luiz de Albuquerque Veloso
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RE: Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Algarve
Caro A. Correia
Encontrei o assento de casamento de Manuel José Freire Neto (aparece com este nome no registo do seu casamento) com Doroteia Joaquina de Siqueira Baroa em Alvor em 22/5/1773.
Ele natural de Alvor, filho de Manuel Fernandes Neto e de Maria de Abreu, e ela natural de Albufeira, filha do Capitão Henrique da Silva de Macedo e de Brites de Siqueira.
Curiosamente neste casamento a noiva não esteve presente sendo representada pelo padre José Joaquim, natural de Alcantarilha " com procuração da noiva para se receber por ela".
Os meus cumprimentos.
M.Elisa
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RE: Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Alg
Caro Luis Albuquerque Veloso
Desde já agradeço a sua disponibilidade,e fico a aguardar com muito interesse o referido testamento.
Minha mulher nasceu de facto em Lisboa.
Vou enviar-lhe directamente os outros dados.
Melhores cumprimentos
A.Correia
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RE: Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Algarve
Caro A. Correia
O facto de usar como username correa, poderá significar alguma relação com o apelido Corrêa de S. Bartolomeu de Messines no séc XVIII?
João Ramos
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RE: Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Algarve
Caro João Ramos
O meu apelido Correia provém do termo de Tavira.
Cumprimentos
A.Correia
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RE: Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Algarve
MElisa
Em primeiro lugar gostaria de felicitá-la pelo notável avanço que realizou sobre os Siqueira e Abreu de Alvor no decurso deste ano. Novidades sobre os ascendentes de Isabel e Maria de Siqueira Lima?
Relativamente aos Furtados, foi puro engano a troca de João por José Rodrigues Simões.
A questão do "Capitão-mor" é muito interessante:
Manuel José Freire, filho de Manuel Fernandes Neto, teve um irmão António José Freire. Qual deles é o Capitão-Mor? De facto é possível que um tenha sido Sargento-Mor e outro Capitão-Mor, ou será que um deles teve, no decurso de carreira, os dois cargos? Por último, é uma fantasia o cargo nestes irmãos?
Junto apresento alguns dados:
Manuel José Freire (Freitre Netto ou Freire d' Abreu) casado em 22 de Maio de 1773 com Dorothea Joaquina de Siqueira Baroa
-Capitão de Cavalos das Ordenanças, Sargento-Mór e Capitão-Mór(?)
-Letrado, com grandes interesses comerciais em Portimão, grande propietário fundiário de Alvor: "Do oficio de lavrador como seus Paes".
-"Quando em 1801 o Ministro Rodrigo de Sousa Coutinho lançou um sistema de empréstimos ao Estado, para salvar parte da dívida pública, localmente, três pessoas compraram acções: O desembargador Francisco José de Almeida Coelho (480 000 reis), Patrício António Mendes Biquer ou Bicker (240 000 reis) e o Capitão-Mór de Alvor José Freire de Abreu (240 000 reis)". in Vidigal, Luis-Câmara. Nobreza e Povo, Poder e Sociedade em Vila Nova de Portimão (1755/1834), ed. Câmara Municipal de Portimão (CMP), 1993, pág. 213.
-Biblioteca Municipal de Portimão (BMP/LTV de 1793-1802, fls. 248v.
Boas Festas e um Bom 2005
João Paulo Esquível
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RE: Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Algarve
Caro João Paulo Esquível
Agradeço as suas amáveis palavras, mas que não são merecidas, pois quem deu uma grande ajuda foi Miguel Côrte –Real. Pela minha parte limitei-me a encontrar alguns registos de casamento e baptizado.
Entretanto encontrei uma procuração feita em 2/10/1760 (Tabelião Patrício António) em que Maria de Abreu viúva de Manuel Fernandes Neto e seus filhos Capitão Francisco Freire de Abreu, Manuel José de Abreu e António José (sic), todos maiores e emancipados, passam ao Dr.Teodoro Pestana da Silva da cidade de Faro, em que este é constituído como seu procurador no processo que lhes move o sargento-mór Manuel Bocarro Varella e sua mulher D.Luisa Madalena.
A referida procuração foi passada na sua casa situada no Sítio dos Pedragais (arrabaldes dos Montes de Alvor).
Nesta data ainda não era mencionado qualquer cargo para Manuel José Freire de Abreu ( que embora maior seria certamente muito novo) por oposição a seu irmão Francisco que era nomeado como capitão.
Renovados cumprimentos
M.Elisa
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RE: Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Algarve
Cara MElisa
a) Interessante o casamento do seu tio trisavô, em que são testemunhas dois dos meus 4º avôs. Um filho de Brites Victória de Sequeira e Abreu, outro seu genro (ver dados).
Conhece por acaso as datas de nascimento e falecimento de Manuel Alexandre d’ Abreu Simões casado com Maria Firmina Júdice? Como sempre tenho dados históricos e sociológicos mas estou carenciado de genealógicos.
Desconhecia que o Desembargador Francisco José de Almeida Coelho foi testemunha do casamento de Brites Vitoria com José Rodrigues Simões. Sobre a descendência deste matrimónio o meu primo Luiz Albuquerque Veloso e a minha irmã Maria da Glória possuem dados actualizados, “trabalhados” com exactidão.
b) Tem toda a razão relativamente à descendência do Visconde de Alvor. Sempre foram considerados e tratados como família legitimada.
Esperando ter notícias com quem tanto se aprende sobre famílias do Algarve me despeço
João Paulo Esquível
V
Manuel Alexandre D´Abreu Simões (5.1) (????) casado com Maria Firmina Júdice 5.10.
-Vereador da câmara de Portimão na década de 20 e 30 do Século XIX.
-Pistas Bibliográficas:
Eleito Vereador da Câmara de Portimão no dia 2 de Maio de 1828, altura em que a vereação aclama D. Miguel, demonstra fidelidade “à Imperatriz - Rainha, à casa de Bragança e à Religião Católica, Apostólica Romana”.
No decorrer da Guerra Civil, após muitos exageros cometidos pelos guerrilheiros de Remexido, actuando muitas vezes fora do seu controle, as suas inclinações passam para o Constitucionalismo Liberal. Os assassinatos do primo da sua mulher, o 3º e último Capitão-Mór de Lagoa Joaquim José Júdice Guerra (1788/1833) no dia 1 de Agosto de 1833 em Lagoa, bem como a do desembargador Francisco de Almeida Coelho, testemunha do casamento de seus pais na Quinta da Rocha, certamente pesaram na sua evolução política. A isto não esquecer o posicionamento político do Cunhado João Rosendo Fialho d´Álvellos e da irmã casada com Hipólito Cochado.
No dia 4 de Junho de 1834 é eleito por Alvor para a Comissão eleitoral provisória que deveria eleger o Presidente da Câmara de forma indirecta, mediante o voto directo de vereadores. Nas eleições oficiais de 29 de Junho, deste mesmo ano, num universo de 187 eleitores é eleito vereador por 20 votos para o Município. O Conselho de Portimão tinha 5 lugares de vereação.
Filhos:
Tiveram cinco filhos.
Relativamente a Maria Dorothea d´ Abreu (5.3) 00 João Rosendo Fialho de Alvellos (Já debatido no Fórum em Furtados de Monchique)
VI
6.2 Brites Vitória de Sequeira e Abreu (1779/1853), nasceu e faleceu em Alvor, casou em 17 de Novembro de 1798 na Igreja de S. Salvador com José Rodrigues Simões. Foram testemunhas o Reverendo Ângelo José de Sousa Prado e o Dr. Desembargador Francisco José de Almeida Coelho.
Dados bibliográficos do marido:
-Capitão–Mór de Portimão.
-F.S.O por Carta de 1786 e Cavaleiro de Santiago.
Deve-se a este matrimónio a construção da casa apalaçada de Alvor pertencente à família Siqueira d´Abreu Simões no ano de 1808 (esta data existe inscrita na escadaria principal da casa).
Após venda de família no século XX foi, barbaramente, amputado em cerca de 50% da sua área. Depois de ter sido ocupado por uma escola primária é hoje sede da Junta de Freguesia e extensão da biblioteca municipal de Portimão "Teixeira Gomes". O que restou do edifício foi cuidadosamente restaurado na década de 90, do último Século, podendo ser hoje apreciado por todos quanto se deslocam a Alvor. Refira-se a “sala da música” como um dos salões com mais interesse em ser visitado.
Viveu 74 anos e está sepultada na Capela do Senhor Jesus do Mar (exterior à Igreja Matriz de Alvor).
Tiveram 6 filhos:
-5.1 Manuel Alexandre, que segue.
-5.2 José Filipe 00 D. Joaquina Leote Bicker, filha de José Francisco Bicker e Ana Gestrudes Raymunda das Neves Leote.
-5.3 Maria Dorothea, que segue.
5.4 Maria Paula 00 José dos Reis Duarte (Desembargador). Ligações ás famílias Abreu Mendes Quadros; Sousa Macedo; Macedo Ortigão; Ramalho Ortigão; Horta e Costa, Horta Correia; Ramirez Sanches, etc.
-5.5 Mariana Victória 00 Dr. Carlos Lecôr Pimenta. Ligações ás famílias Abreu Júdice Pimenta; Tello de Abreu Pimenta; Albuquerque Veloso, etc.
-5.6 Dorothea 00 Hipólito Cochado, natural de Monchique, era Alferes de milícias de Lagos. Liberal, foi preso em Corte Figueira a 28 de Maio de 1828. Entrou na Torre de S. Julião da Barra em 4 de Maio de 1829. Condenado a 1 ano de prisão foi removido para o Limoeiro em 2 de Outubro de 1831.
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RE: Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Algarve
Caro João Paulo Esquível
Estive fora pelo que só hoje vi a sua mensagem.
Não tenho a data de nascimento de Manuel Alexandre de Abreu Simões, que julgo terá nascido em Alcantarilha por volta de 1800 (os pais casaram em 1798, e como refere já na década de 20 do século XIX era vereador da Câmara de Portimão).
Conheço perfeitamente a casa a que alude.
Na década de 70 do século XVIII e julgo que antes (livro de sisas de 1770 e 1774) , em parte da área onde foi construída, do lado da rua do Mourão, situava-se uma casa de um meu antepassado (Capitão Luís Dias da Costa). A restante área pertencia a outro meu antepassado (por outro ramo) o Capitão e Juiz de Órfãos Francisco Guerreiro Raposo e Brito.
Ainda antes de ser escola primária, o que deverá ter acontecido por volta de 1930, havia no rés do chão um calabouço.
A parte que foi amputada encontrava-se na altura em ruínas e foi adquirida pelo meu avô paterno (tetraneto do Francisco Guerreiro Raposo e Brito acima), cerca de 1915/20. Foi aí que nasceu o meu pai. No corpo principal das duas casas ainda existem duas portas de comunicação entretanto entaipadas. Além da casa propriamente dita, havia nas traseiras um pátio muito amplo, onde há o começo de um túnel que se encontra tapado por uma grande laje, e que não se sabe onde vai dar (diz a tradição que seria do tempo dos mouros). Havia ainda cavalariças, palheiro, estábulo adega e outras arrecadações, onde em miúda quando vinha de férias muito brinquei.
A casa foi cuidadosamente recuperada por iniciativa da actual vereação da Câmara Municipal de Portimão a que certamente não é alheio o facto do seu presidente Dr Manuel da Luz e ainda do vereador Dr Renato Mendes (à data presidente da Junta de Freguesia de Alvor) a conhecerem bem pois foram alunos da escola primária que aí funcionou.
Como curiosidade, no tecto abobadado da escadaria estão entrelaçados um J e um B (será de José e Brites? Não vejo outra explicação)
Os meus cumprimentos
M.Elisa
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RE: Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Algarve
Caro A.Correia
Encontrei o casamento de D.Maria Rosa de Siqueira com o Capitão Miguel Rodrigues Simões.
Sem adiantar muito ao que já sabiamos, dá-nos a naturalidade do avô Sebastião Rodrigues, que noutros lugares aparece como natural das Beiras (já verifiquei que vários padres quando o familiar era do norte indicavam como sendo das Beiras) e que é natural da Freguesia da Senhora da Conceição de Bernes(?)- Braga.
Assim:
- Capitão MIGUEL RODRIGUES SIMÕES, natural de Alcantarilha, filho de Filipe Rodrigues e sua m.es Paula dos Anjos, natural de Alcantarilha, neto paterno de Baltazar Rodrigues cc Maria Simões e neto materno de Sebastião Rodrigues( da Freguesia da Senhora da Conceição de Bernes(?), Braga) e de s.m.er Laurência de Abreu de Alcantarilha,
casa em Alvor a 16/3/1792 com:
D.MARIA ROSA DE SIQUEIRA, filha do Sargento-mor Manuel José Freire de Abreu (de Alvor) e de D.Doroteia Joaquina de Siqueira Baroa, natural de Albufeira, neta paterna de Manuel Fernandes Neto ( de Alvor) e Maria de Abreu (de Silves) e neta paterna do Capitão Henrique da Silva (de Macedo) e de Brites de Siqueira Baroa.
Melhores cumprimentos
M.Elisa
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RE: Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Algarve
M.Elisa
Venho agradecer a sua informação
Melhores cumprimentos
A.Correia
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RE: Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Algarve
Em aditamento à mensagem anterior
A casa em referência foi vendida em hasta pública nos finais da década de 10 início da década de 20 do século passado.
A parte restaurada há tempos atrás foi adquirida pela Cãmara Municipal de Portimão para aí instalar a escola primária.
A Câmara na altura não mostrou qualquer interesse na parte depois adquirida pelo meu avô por se encontrar em ruínas e não tinha a traça arquitectónica do edifício comprado anteriormente pela Câmara, pelo que não se poderá dizer que o edifício foi amputado.
Cumprimentos
M.Elisa
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RE: Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Algarve
Cara M.Elisa,
Muito interessante! Como obteve a localização exacta da casa do Luís Dias da Costa? Através da Sisa?
Cumprimentos,
J.Valdeira
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RE: casa de Luis Dias da Costa
Caro J.Valdeira
No registo de pagamento de décimas 1774, encontra-se a localização das casas de que o contribuinte paga décima e vem sequencial.
Assim vem por exemplo:
Rua do Mourão lado direiro:
1- Propriedade de Luis Dias paga 2400 reis
Fazenda no sítio das Noras paga 880 reis
Fazenda no Marachique paga 500 reis *
Fazenda nos Pedragais *
(e outras de que não tirei o nome),
Ora conhecendo bem Alvor sei que sempre se contou o lado direito ou esquerdo a partir da chamada Praça ( actualmente Praça da República) ponto central de Alvor.
A rua do Mourão é a primeira transversal à direita da antiga Rua Abaixo (rua que vai em direcçao à praia, partindo da Praça).
Pelo montante elevado que pagava de décima deveria ser uma casa importante.
Por outro lado um meu outro antepassado por outro ramo, Miguel dos Santos morava na primeira casa da rua Abaixo lado direito, seguindo-se a casa dos Herdeiros de Inês do Rio.
Não sei esta última seria entre casas de MDC e MS ou se estas seriam contiguas, sendo aquela já depois dessa esquina.
Como a casa do meu avõ paterno se situa na Praça fazendo esquina e tendo outra frente para a Rua Abaixo, seguindo-se a antiga casa dos Abreus que por sua vez faz esquina e também dá para a rua do Mourão, só poderá ter sido edificada sobre as casas de Miguel dos Santos e Luis Dias.
Cumprimentos
M.Elisa
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RE: Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Algarve
CORRECÇÃO (à minha mensagem de 22/9/2004):
D. Brites Vitoria Sequeira de Abreu nasceu nos Montes de Alvor em 13/8/1779 (respectivo livro de Baptismos -Alvor - página 201)
Filha de:
Sargento Mor Manuel José Freire cc D.Doroteia Joaquina de Sequeira Baroa
Neta paterna de Manuel Fernandes Neto cc Maria de Abreu
Neta materna de Capitão Henrique de Macedov ( de Albufeira) cc Brites de Sequeira Baroa
Cumprimentos
M.Elisa
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RE: Abreus e Azevedos de Alvor e Alcantarilha- Algarve
Cara A. Elisa
Tenho vindo a fazer pesquisas sobre um apelido da minha familia (Baroa), naturais de Mangualde da Serra, Guarda ( 1650 a 1870). Reparei nas suas mensagens que fazia referencia a este mesmo. Terá proventura alguma ligação a esta familia da Guarda?
Cumprimentos
Antonio Neves
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