Morais da Vila de Sernancelhe
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Morais da Vila de Sernancelhe
Precisava de informações sobre a ascedência e descedência de Francisco de Morais ( avô materno de António de Morais de Figueiredo Ribeiro Saraiva)
JCA
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RE: Morais da Vila de Sernancelhe
Caro JCA
Em Sernancelhe existe uma capelinha com o brasão dos Figueiredo Morais. Sei tambem que um Francisco Ribeiro Homem de Vasconcelos, morgado da Taboza, F.C.R., capitão-mor de Sernancelhe, filho de Diogo Pereira de Figueiredo, casou com Margarida Rosa de Moraes
filha de Gabriel de Carvalho de Moraes, mestre de campo de auxiliares, e sua muler Isabel de Mesquita(esta filha de Francisco de Moraes de Mesquita, dos de Solares e sua mulher Maria de Castro).
os melhores cumprimentos
Óscar Caeiro Pinto
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RE: Morais da Vila de Sernancelhe
Caro Sr. Oscar Caeiro Pinto
Confirmo a existência da Capela, com armas de Morais e que sei pertenceu á família de A. de Morais Figueiredo Ribeiro Saraiva, talvez descendente das pessoas que relata, pedia-lhe que se possível me informasse sobre a descendência da Margarida Rosa de Moraes
Obrigado
JCA
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RE: Morais da Vila de Sernancelhe
Em complemento posso dizer que a Capela tem como patrono S. Gonçalo, e fazia parte da Casa do Corredor, Solar dos Morais de Figueiredo em Sernancelhe. O Francisco de Morais que falo viveu em meados do Séc XVII e foi foreiro e dono de propriedades que pertenceram ao Marquês de Pombal, nomeadamente da Casa onde alguns historiadores dizem o mesmo ter nascido, e que Francisco de Morais veio a demolir, construindo uma pequena casa de que ainda hoje existem ruínas.
JCA
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RE: Morais da Vila de Sernancelhe
Caro J.C.Almeida
A Margarida Rosa de Moraes e seu mencionado marido, tiveram :
-João Homem Ribeiro de Vasconcelos, sem geração
-Diogo Pereira Homem de Vasconcelos, casado com Josefa Caetana de Tovar e Noronha que tiveram Francisca de Sampaio Vasconcelos, casada com Manuel António Cortez de Carvalho, pais de :
-Maria Cortez de S.Paio Carvalho e Noronha
-Josefa Clara de Tovar
-Francisca Xavier de S.Paio
Um abraço e boa sorte na investigação dos Soeiro de Almeida de Sernancelhe.
Óscar Caeiro Pinto
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RE: Morais da Vila de Sernancelhe
Caro Sr. Oscar Caeiro Pinto
Mais uma vez lhe agradeço a contribuição, já agora aproveito para lhe perguñtar se tem conhecimento de uma Dª Maria Clara de Tovar, que mandou construir a Capela de Nª Sª dos Prazeres em Sernancelhe e na qual existe um escudo esquartelado com as armas dos Figueiredos,Pintos, Vasconcelos e, ao que parece,Fonsecas (qual a sua relação com os que descreve)
Obrigado
JCA
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RE: Morais da Vila de Sernancelhe
Caro Sr Oscar Caeiro Pinto
Ainda sobre os Morais, confirmei a existência das suas armas no brasão da Capela de S. Gonçalo, e que tem timbre dos mesmos.
Quanto a A.Ribeiro Saraiva que nasceu em 31/05/1800, foi sua mãe foi Dª Francisca Xavier de Morais e Macedo e o pai o Desembargador do Paço José Ribeiro Saraiva, o que pretendia saber era a ascendência materna e colaterais de Dª Francisca.
Cumprimentos cordiais,
JCA
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RE: Morais da Vila de Sernancelhe
Caro JCA
aquii vai um resumo da genealogia da dita senhora retirada do tit. de Figueiredos do Felgueiras Gaio
-Sebastião de Figueiredo, sr. de Aveloso, filho de Sebastião Gomes de Figueiredo e Antónia Fernandes de Vasconcelos. tiveram entre outros filhos :
-Eduardo de Figueiredo, sr. de Aveloso, casou com Francisca de Tovar, filha de Diogo Pinto Ribeiro e de Maria de Tovar. Neta paterna de Aires Pinto Ribeiro e de Guiomar da Fonseca Coutinho, (esta filha do alcaide-mor da vila de Almeida, Diogo da Fonseca coutinho). Tiveram entre outros :
-Sebastião de Figueiredo, sr. de Aveloso, casou com sua prima Isabel da fonseca, filha de Francisco Pinto Ribeiro, alcaide-mor de sernancelhe e de sua mulher Joana da Fonseca.Neta paterna de Francisco Ribeiro da Fonseca(filho do referido Aires Pinto Ribeiro e guiomar da Fonseca Coutinho). Tiveram entre outros :
-Manuel de Figueiredo e Vasconcelod, casou com Catarina Luisa de noronha. Tiveram entre outros :
-Nicolau de Tovar e Vasconcelos, casado com Maria Clara de Vasconcelos. Tiveram entre outros :
-Manuel de Tovar e Vasconcelos , casado com Francisca antónia Baldaia. Tiveram
-Maria Clara de Tovar
Descendo da família Pinto de Sernancelhe por um filho de Francisco Ribeiro da Fonseca, filho de Aires Pinto Ribeiro. Gostava de saber onde está colocado o brasão que refere, pois não tenho conhecimento nem dele nem da capela.
um abraço
Óscar Caeiro Pinto
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RE: Morais da Vila de Sernancelhe
Outra linha de Morais veio para Sernancelhe em meados do Séc.XVII (1740-1750)proveniente de Bento Nunes de Morais que era natural de Mangualde da Serra (Coimbra). A que veio a ser sua viúva, natural de Trinta - Guarda, Maria de Morais, veio a casar com António José, residente em Mosteiro da Ribeira - Sernancelhe, e que veio tanbém a adoptar esse apelido (estranho?) outros desses Morais casou com Uma senhora Palma Faião, dona da Quinta da Ribeira de Palma em Ferreirim - Sernancelhe (M.Xavier de Araújo; Genealogia)onde veio a ser sepultada com o marido na sua Capela de Sto António.
JCA
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RE: Morais da Vila de Sernancelhe
Caro Oscar Caeiro Pinto
Boas foram as informações que teve a amabilidade de fornecer. A Capela de Nª Srª dos Prazeres situa-se em Sernancelhe, á Ponte do Rio, foi recentemente restaurada pela C.M. depois de muitas décadas de abandono.
O brasão foi por mim recolhido e preservado tendo as armas que lhe referi tendo apenas dúvidas num dos quartéis que não sei se de Fonseca ou Coutinho.Caso tenha interesse poderei dar-lhe mais informações sobre a mesma.
Quanto a Dª Maria Clara de Tovar pedia-lhe se possível me desse datas de nascimento, casamento ou morte, bem com descendência.
Cumprimentos,
JCA
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RE: Morais da Vila de Sernancelhe
Caro JCA
o Marquês de Pombal era descendente de Domingos ferrol a quem D. Bernardo bispo de Coimbra fez a doação da igreja dos carvalhos em 1178.
Bartholomeu Domingos de Carvalho foi o instituidor do morgado dos Carvalhos. isto é certo pois pertenço a esta família e tenho a sorte de ter a minha árvore genealógica completa.
o que se segue foi fruto de pesquisa, e encontrado aqui na internet.
Sernancelhe - Tanta História para Contar
No adro fronteiro á igreja pode começar a desfiar-se a história da vila que nasceu no povoado castrejo da colina que se eleva entre o Norte e o Poente. A visita podia começar lá no alto. Há uma soberba paisagem sobre o extenso vale do rio Távora correndo para norte e sobre o casario da vila, que estende seus modernos bairros residenciais para o sul e nascente. Na alta idade média construiu-se no monte chamado de castelo uma fortaleza. Dela, reconstruída posteriormente, restam panos de muros, bem com a cerca de muralha onde se abre ainda a Porta do Sol
No século XII, o povoamento ocupa os terrenos planos e baixos, onde então se construiu a igreja românica sobre antiga necrópole paelocristã. Reparamos agora na igreja. A fachada, com excepção da torre (século XVII), é românica do século XII. O portal com arquivoltas adornadas de anjos, os nichos laterais com singular grupo de apóstolo e envagelistas, a cachorrada da capela – mor e a cercadura de esferas da empena da abside, as siglas dos seus muros e as sepulturas preexistentes documentam os gestos e a mentalidade dos seus obreiros. O recheio artístico é notável também. Raras pinturas a fresco do século XVI, pinturas afins da oficina de Grão Vasco (século XVI), retábulos barrocos com preciosa imaginária, alfaias de culto e paramentos ricos atestam a piedade do povo e o prestígio da Igreja. Atrás da cabeceira a igreja ergue-se o Solar dos Carvalhos, hoje da família Lapa e Nápoles. Consta que o marquês de pombal tivesse nascido em edificação anexa já desaparecida. Caminhos antigos desciam e descem ainda deste bairro para norte, atravessam o rio Medreiro numa ponte refeita no século XCIII e levavam aos campos e ás aldeias da vizinhança
Na face norte do adro vêem-se as ruínas do Solar dos Condes da Lapa e Barões de Moçâmedes. Mais perto, o pelourinho ( 1554 ), de gaiola, e atrás, o edifício que foi Casa da Câmara e da Cadeia. Mais além, do outro lado da rua a Casa da Comenda da Ordem de Malta, do início do século XVII, a qual senhoreou importantes territórios
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RE: Morais da Vila de Sernancelhe
Caro icc
Muito me preza que conheça a história de Sernancelhe.Já agora e uma vez que possui esses dados, pedia-lhe que me esclareça sobre o parentesco entre Paulo de Carvalho, que segundo consta foi o primitivo senhor e construtor do referido Solar dos Carvalhos, e o 1º Marquês de Pombal.
Cumprimentos,
JCA
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RE: Morais da Vila de Sernancelhe
Ex. mos JCA e icc
Não leveam a mal a observação ,pois cada qual é livre e tem todo o direito ,no Forum,ocultar o nome ou usar apenas iniciais.Não é censura(quem sou eu,para isso?,nem "boca"ou crítica;tão somente,pelo embaraço,que por vezes tenho quando me quero dirigir a alguém cujo nome se apresenta com iniciais.Ao menos um nome ou dois, como também aparece no Forum.Assim identifico Se é Senhora,homem!...Aliàs,outra opinião minha:não acho descabido ou pedantismo que alguém tenha um nome bem extenso,o escreva no Forum,que é de Genealogia e tenho encontrado parentescos e ajudas para investigação quando sei o nome completo de algumas pessoas,por isso costumo ser repetitivo e "exaustivo"na procura e identificação dos apelidos e não curiosidade ociosa.
Desculpem-me o desabafo,não quero melindrar ninguém,ou ser indelicado, mas julgo que este reparo amigo está bem explícito que é sobretudo de colaboração e estará também no pensamento de muitos de nós.
Com os melhores cumprimentos
Rafael Carvalho
Octávio Rafael Guerreiro Carvalho( de hoje,em diante,irei assinar sempre com o nome completo).
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RE: Morais da Vila de Sernancelhe
Caro JCA
Fiz nova pesquisa, e creio que agora mais correcta, ao que a ligação será a Carvalho –Penacova e não a Sernancelhe.
Aqui vai o que encontrei.
Pelourinho de Carvalho
Situa-se a antiga vila de Carvalho nas faldas da serra do mesmo nome, ou do Cântaro (abas do Buçaco). O povoamento primitivo data de meados do século XI. Nos começos do século XII pertencia a Domingos Ferrol que, com sua mulher, D. Belida, foi o instituidor do morgado de Carvalho, o qual, esteve na origem da vila e concelho.
Aqui existiu o solar dos Carvalhos, família que deu às praças de África diversos capitães, com destaque para Álvaro de Carvalho, capitão-mor de Mazagão no cerco de 1562. Os morgados de Carvalho foram também os ascendentes dos condes de Oeiras e marqueses de Pombal.
A vila teve foral manuelino em 8 de Junho de 1514. O pelourinho é também do século XVI, da época manuelina. Tem uma pinha muito singela ornada com o escudo nacional de coroa aberta e a cruz, de Cristo.
Capela de Santo António do Cântaro
No modesto povoado de Santo António do Cântaro, ao lado da antiga estrada de Coimbra a Viseu, situa-se esta capela, pertencente à freguesia de Carvalho. Foi sede da albergaria instituída em 1215 por Bartolomeu Domingues, mas já posta em prática por sua mãe, D. Belida, senhora de Carvalho, com a obrigação de três camas permanentes e, nos meses de Julho, Agosto e Setembro, um cântaro cheio de água e um púcaro, para os viandantes se dessedentarem. Foi cenário de lutas durante a batalha do Buçaco.
Casa do Marquês de Pombal
IPA : Monumento
Nº IPA : 0613010004
Designação : Casa do Marquês de Pombal
Localização : Coimbra, Penacova, Carvalho
Acesso : Lug. de Carvalho
Protecção : Em vias de classificação *1
Enquadramento : Urbano, em encosta, junto à igreja paroquial de Nossa Senhora da Esperança, adossada a N. a habitação.
Intervenção Realizada : 1996 - obras de remodelação total do edifício.
Observações : *1 - Proposta a classificação como VC. *2 - A primitiva casa era conhecida por Solar dos Carvalhos, que já desapareceu por inteiro. Teria sido edificada no Séc. 16, como o atestam as armas atrás citadas e que deveriam ser de Álvaro de Carvalho, capitão de Tânger e de sua mulher, Dona Catarina de Guerra filha ilegítima de Pedro de Eça, CORREIA, 1953 / 192.
Em 1757 Carvalho, então ainda sede de concelho, tinha 224 fogos: nos fins do século passado o número tinha aumentado para 320; em 1960 subia até 399, vivendo neles 1451 habitantes. Em 1972 já só tinha 1279 habitantes, ainda nesta data, tinha 4 escolas com uma frequência total de 109 alunos. Além dessas citadas escolas, tinha um posto de ensino, mas, que não funcionava, pelo menos ao tempo.
Dos velhos tempos em que Carvalho aparecia como terra importante na região, com regalias, administração própria, gente de linhagem, nada resta a não ser o seu velho Pelourinho, como símbolo de um passado rico em história que num determinado aspecto não voltará a repetir-se.
Teve Foral, dado por D. Manuel em 1514. Era portanto terra de valor ao tempo dos Descobrimentos.
Povoação ou período de crescimento em que ganhou preponderância relativamente aos aglomerados populacionais das redondezas, é uma aventura antecipadamente condenada ao fracasso. Tanto os documentos, como a tradição oral se perderam. Mesmo assim, é uma das poucas povoações que se podem orgulhar de aparecer referidas em documentos contemporâneos da fundação do reino, como é o caso da instituição do morgadio, por Domingos Ferrol de Carvalho, em 1178. E, da mesma época vem a lenda do cântaro, ligada à antiga Albergaria de Santo António do Cântaro.
A lenda é curiosa e breve: num dia de verão, em que o calor apertava, morreu de sede ao atravessar a serra do Carvalho (ou do Cântaro) um rapaz que seguia acompanhado pela mãe que se julga ser ascendente do Marquês de Pombal, pois também ele tinha o apelido de Carvalho. A infeliz senhora decidiu nesse instante de dor, fazer com que ninguém mais ali padecesse de tal tormento. E, para isso, mandou construir a Albergaria de Santo António, com três camas, e a obrigação de ter sempre à porta um cântaro cheio de água e o respectivo púcaro, para que se pudesse dessedentar livremente, quem atravessasse a serra. Pouco depois a Albergaria terá tido grande doação de D. Bartolomeu Domingues, no ano de 1215.
O Morgadio de Carvalho pertenceu aos Condes do Varas, depois Marqueses de Pombal, que presentearam o cura, com 200000 reis de rendimento.
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RE: Morais da Vila de Sernancelhe
Caro Octávio Rafael Guerreiro Carvalho
terei muito gosto na sua colaboração sempre que lhe seja possível,
cumprimentos
José Manoel Soeiro d'Almeida e Correia Alvez Requeijo
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RE: Morais da Vila de Sernancelhe
Quanto a Morais vou deixando mais algumas informações:
Um dos donos da Quinta da Ribeira de Palma - Ferreirim foi um Morais casado com D. Josefa De Palma Fayão, que se encontra sepultado na Capela de Stº António, na mesma Quinta.
Este senhor estava ligado aos Morais que vieram de Trinta (Guarda).
Cumprimentos,
JCA
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RE: Morais da Vila de Sernancelhe
Caro Oscar Caeiro Pinto
Mais uma vez tento comunicação consigo pois é do meu interesse desenvolver o assunto para o qual também o demonstrou.
É na Capela de Nossa Senhora dos Prazeres que se encontra o referido brasão, se consultar a minha participação anterior vai saber mais, mais uma vez lhe peço se me pode dar as informações que lá solicito pois consta ter sido D. Maria Clara de Tovar a fundadora da mesma e gostava de poder aprofundar o assunto.
Saudações cordiais
José M. Soeiro d'Almeida C.A.R.
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RE: Morais da Vila de Sernancelhe
Caro José Manoel Soeiro d'Almeida e Correia Alvez Requeijo,
Lendo as mensagens neste tópico, mais para aprender, pois sou ainda um novato em genealogia, do que por ligação direta ao tema, percebi que seu sobrenome talvez possa estar relacionado ao de um dos meus distantes ancestrais.
Caso alguém possa indicar erros na linha apresentada a seguir ou sugerir fontes para a continuidade da pesquisa por este ramo, ficaria agradecido. Os nomes nesta linha foram retirados do texto "A Família Magalhães Mexia da Lousã" de Fernando C. P. C. de Magalhães Mexia (ed. 1930), com notas adicionais sobre as pessoas com números 1, 2, 3, 6, 26 e 27, algumas delas possibilitando estimar as datas indicadas. Segundo este texto, Jerónimo Soeiro de Almeida foi Senhor do Morgado da Serra de Freitas e de São Carlos.
1.Jerónimo Soeiro de Almeida *a.1540 +d.1585
2.Baltazar Colaço Soeiro *a.1520 +d.1540
3.Basília Bernardes de Almeida *a.1520 +d.1540
6.Fernão Lopes de Almeida *a.1500 +d.1543.
7.Maria Francisca Caldeira *a.1500 +d.1520
12.Lopo Afonso de Almeida
13.Izabel Bernardes
26.Bernardo Anes
27.Catarina Alves
Saudações,
Fernando de Magalhães Coutinho Vieira
Rio de Janeiro
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RE: Morais da Vila de Sernancelhe
Caro JCA
Os dados que lhe mandei foram retirados da Arv. de costados de José António de Tovar, que não tem datas.
Encontra esta genealogia salvo erro no ultimo vol. do Felgueiras Gaio, pag. 343 [665]"Tovares de Sernancelhe".
Um abraço
Óscar Caeiro Pinto
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RE: Morais da Vila de Sernancelhe
Caro Fernando M.C. Vieira
Agradeço a sua atenção. Quanto á ascendência do Soeiro d'Almeida, digo-lhe que no meu caso o apelido composto só surgiu em meados do Séc. XIX, com o Nascimento de José Soeiro d'Almeida em Sernancelhe. Os Almeidas que lhe deram origem eram provenientes de Aguiar da Beira (distrito da Guarda)e os Soeiros, de Aldeia de Sendim (concelho de Tabuaço) por esse motivo penso que não existirá qualquer relação com os que menciona, sendo no entanto curiosa a mesma associação de apelidos.
Cumprimentos
JCA
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RE: Morais da Vila de Sernancelhe
Caro Oscar Caeiro Pinto
Aproveito para o informar que estão concluídas as obras de recuperação da Capela de Nossa Senhora dos Prazeres em Sernancelhe, tendo sido recolocado no seu sítio original, e depois de refeito, o brazão em madeira que era esquartelado de Figueiredo no 1º, Vasconcelos no 2º, Coutinho no 3º e Pinto no 4º, e que se atribui a Dª Maria Clara de Tovar, fundadora da dita Capela.
Cumprimentos,
JCA
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Carvalhos de Sernancelhe e de Tânger
Caros Senhores:
Ao consultar este tópico, verifiquei que surgem referências a famílias Carvalho de Sernancelhe e de Tânger. Sucede que, por interessante coincidência, eu descendo de uma família Carvalho de Sernancelhe (onde apenas consegui chegar a antepassados do século XVIII) e de uma família Carvalho de Tânger. Gostaria de saber se existe alguma relação entre os meus antepassados e as famílias aqui referidas.
Em Sernancelhe (Ponte do Abade) tenho:
1. JACOB DE CARVALHO, da Ponte do Abade. Casou com Josefa Maria, da Ponte do Abade. Tiveram:
- 2. Luís Caetano de Carvalho, que segue.
2. LUÍS CAETANO DE CARVALHO, da Ponte do Abade. Casou com Josefa Jacinta, da Ponte do Abade, filha de António José de Azevedo e de Narcisa Maria, ambos da Ponte do Abade. Tiveram:
- 3. João de Macena de Carvalho, nascido em 07.05.1792 na Ponte do Abade e baptizado em Aldeia Nova, bispado de Pinhel. Casou com Maria Jacinta, da Quinta de Açores (freguesia de Aguiar da Beira), filha de José de Lemos e de Ana Maria. Com geração.
- 3. Antónia, nascida em 23.10.1809 na Ponte do Abade.
Por outro lado, em Tânger tenho:
1. AGOSTINHO CARVALHO. Casou com Antónia Rodrigues. Tiveram:
- 2. Jerónima do Rosário, que segue.
- 2. António Carvalho. Casou em 10.01.1610 com Brites Correia, filha de Fernão Correia e de Isabel Lopes.
- 2. Domingas Carvalho. Casou em 11.01.1615 com António Rodrigues, filho de Sebastião Rodrigues e Luísa Gomes.
- 2. Fernão Rodrigues. Casou em 04.09.1625 com Guiomar Dias, filha de João da Costa e de Ana de Miranda.
2. JERÓNIMA DO ROSÁRIO. Casou em 15.10.1625 com Gaspar da Costa, Cavaleiro-Fidalgo da Casa Real, filho de João da Costa e de Ana de Miranda. Tiveram entre outros:
3. AGOSTINHO CARVALHO. Casou em 14.06.1654 com Simoa Inglês, filha de Manuel Fernandes Baptista e de Isabel Rodrigues. Com geração em Tavira.
3. PEDRO DA COSTA, Meirinho da Correição em Tavira. Casou em 02.11.1660 com Maria Álvares, e depois com Maria Garcia. Com geração do segundo casamento, pelo menos, em Tavira.
Agradeço desde já qualquer informação relativa a estas famílias.
Rui Pereira
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