Mendonças, de Quelfes, Olhão (Algarve)

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Mendonças, de Quelfes, Olhão (Algarve)

#76856 | LCM | 09 nov 2004 19:10

Caríssimos,

Aqui fica um título de Mendonças, de Quelfes, freguesia do concelho de Olhão (no séc. XVII e XVIII de Faro), no Reino do Algarve. Todos os contributos serão bem vindos.
Muito obrigado.

Cumprimentos
Lourenço Correia de Matos


I – ANTÓNIO DE MENDONÇA, n. em Quelfes, Olhão, c. com MARIA DA COSTA, n. em Quelfes. Foram moradores em Piares.
Maria da Costa c. 2.ª vez, em Quelfes, a 16-9-1706, com Manuel Gonçalves, n. em Estói, viúvo de Domingas Dias.
Filhos:
II – MARIA DE MENDONÇA, n. em Quelfes; c. aí, a 15-1-1710, com JOÃO GONÇALVES, n. em Quelfes, filho de António Pinheiro, já defunto em 1710, e de sua mulher, Catarina Dias.
II – ROMÃO, n. em Quelfes a 23-1-1692, bapt. a 31-1; deve ter morrido pequeno, pois seus pais baptizaram outro filho com o mesmo nome.
II – ISABEL, n. em Quelfes a 30-11-1694, bapt. a 9-12; s.m.n..
II – ROMÃO, que segue.
II – ANTÓNIO DE MENDONÇA DE BRITO, n. em Quelfes a 21-4-1701, bapt. em casa em perigo de vida, recebeu os Santos Óleos a 27-4.
C. em Quelfes, a 25-11-1726, com ISABEL DA FONSECA, n. em Quelfes, viúva de Belchior Rodrigues Ferrão.

II – ROMÃO DE SOUSA, n. em Quelfes, a 20-7-1696, bapt. a 28-7. Foi testemunha de muitos casamentos em Quelfes. A 7-11-1754 depôs no processo de habilitação para o Santo Ofício de Manuel Viegas Peleja, sendo referido como lavrador e morador em Marim.
C. duas vezes: a 1.ª em Quelfes, a 16-11-1722, com BÁRBARA DA ASSUNÇÃO, filha de João Gonçalves Dias, e de sua mulher Isabel da Assunção; c. 2ª vez em Quelfes, a 6-5-1737 com JOANA GONÇALVES, n. em Quelfes, a 20-3-1711, bapt. a 29-3, e f. aí, em Marim, a 24-10-1795, com todos os Sacramentos, foi sepultada na Igreja e “acompanharão todas as Confrarias”. Fez testamento, sendo testamenteiro José Pinto Barbosa.
Joana Gonçalves tinha escravos: a 16-10-1769 f. José, menor, a 27-5-1782, Vitória de Jesus, e a 10-7-1786, Maria, filha da anterior.
Era filha de Marcos Esteves, e de sua mulher Joana Gonçalves, ambos n. em Quelfes. Marcos Esteves foi testemunha de diversos casamentos nesta freguesia, assinando os respectivos assentos. Do seu casamento teve, pelo menos, os seguintes filhos, todos baptizados em Quelfes: 1) Maria, n. a 19-2-1691, bapt. a 25-2; 2) Marcos, n. a 17-8-1893, bapt. a 24-8; 3) Marcos, n. a 15-11-1695, bapt. a 22-11; 4) Catarina Domingues, n. a 16-7-1697, bapt. a 23-7, c. a 11-5-1716, com Francisco Rodrigues Correia; 5) Antónia, n. a 8-12-1699, bapt. a 17-12; 6) Romão, n. a 24-4-1702, bapt. a 1-5; 7) Leonor das Candeias, n. a 9-5-1703, bapt. a 17-5, c. a 29-7-1722, com Francisco de Sousa, n. em Pechão, c.g.; 8) Manuel, n. a 15-12-1705, bapt. a 23-12.
Filha do 1.º casamento:
III – ISABEL, n. em Quelfes a 7-7-1728, bapt. a 14-7, s.m.n..
Filhos do 2.º casamento:
III – MANUEL, n. em Quelfes a 25-9-1739, bapt. a 8-10; s.m.n..
III – MANUEL, n. em Quelfes a 21-3-1741, bapt. a 28-7; s.m.n..
III – MARIA, n. em Quelfes a 3-6-1742, bapt. a 10-6; s.m.n..
III – INÁCIO, n. em Quelfes a 1-12-1743, bapt. a 8-12; deve ter morrido novo pois seus pais baptizaram o filho seguinte com o mesmo nome.
III – INÁCIO DE SOUSA PELEJA, n. em Quelfes a 19-5-1746, bapt. a 26-5, e f. aí, a 9-11-1785, com todos os Sacramentos, sendo sepultado no dia seguinte, deixando testamento. A 26-8-1761, foi testemunha de um casamento em Quelfes, Inácio de Sousa Peleja, Clérigo in minoribus. Será o mesmo?
C. com ANA JOAQUINA CLARA, f. em Quelfes a 23-10-1806, com todos os Sacramentos. Fez testamento sendo testamenteiro o genro António de Sousa Montarroio. Era filha de João Baptista Correia, n. no Porto, e de Clara Giralda da Silva, n. no Reino de França.
Foram moradores em Marim.
Filhos:
IV – JOSÉ, f. menor, em Quelfes, a 5-12-1777, sepultado na Igreja.
IV – JOSÉ, f. menor, em Quelfes, a 29-7-1786, sendo sepultado na Igreja nesse mesmo dia.
IV – LUZIA INÁCIA, n. em Quelfes; c. aí, a 7-11-1799, com ANTÓNIO DE SOUSA MONTARROIO, f. no hospital de Elvas, onde estava como miliciano, em 1812, sendo o óbito registado em Quelfes a 5-8; era filho de Manuel de Sousa Montarroio e de sua mulher, Ana Maria Victória; neto paterno de Francisco Domingues (filho de Manuel de Sousa Montarroio e de sua mulher, Maria de Sousa), e de sua mulher, com quem c. em Quelfes a 20-12-1719, Catarina das Candeias (filha de Manuel dos Santos e de sua mulher, Maria das Candeias); neto materno de Francisco Xavier e de sua mulher, Maria de Oliveira. S.m.n..
IV – MARIA JOAQUINA, n. em Quelfes; c. aí, a 20-8-1800, com ANTÓNIO VIEGAS, n. em Loulé, filho de Manuel Viegas e de sua mulher Maria da Conceição; neto paterno de Manuel Viegas e de sua mulher, Sebastiana das Neves; neto materno de Manuel Afonso e de sua mulher, Maria da Conceição, todos n. em Loulé. António Viegas c. 2.ª vez em Quelfes, a 14-1-1803, com Maria da Conceição, viúva de Francisco José Castelhano. S.m.n..
III – ANTÓNIO, que segue.

III – ANTÓNIO DE MENDONÇA ESTEVES, n. em Quelfes, a 17-10-1748, bapt. a 24-10; f. em Olhão, N.ª Sr.ª do Rosário, a 5-1-1802, com todos os Sacramentos e sem testamento.
A 26-11-1762 testemunha um casamento em Quelfes, sendo referido como solteiro e seguido do nome dos pais. A 25-9-1765 é referido pela primeira vez como Alferes, assinando como testemunha “Alferes António de Mendonça Estevens”, e a 27-8-1770 como Capitão, patente que mantém nos assentos até à morte.
C. cerca de 1772, com D. LUZIA INÁCIA DO ESPÍRITO SANTO, n. em Pechão, Olhão, filha de Bartolomeu de Sousa e Silva, Capitão, e de sua mulher, Rita Maria de Lima, ambos n. em Pechão.
Bartolomeu de Sousa e Silva testemunhou diversos casamentos em Quelfes, assinando como Capitão.
António e Luzia eram moradores no lugar de Marim.
Filhos:
IV – MARIA, n. em Quelfes, a 27-8-1773, bapt. a 19-9; s.m.n..
IV – MANUEL FRANCISCO, que segue.

IV – MANUEL FRANCISCO DE MENDONÇA MARIM, n. em Quelfes e f. em Olhão, a 31-7-1832.
A 2-10-1800 assina como Cadete e à data da morte como Alferes. Assinou com os apelidos Mendonça Marim, Mendonça Esteves ou simplesmente Mendonça.
C. duas vezes: a 1.ª em Quelfes, a 26-9-1799, com MARIA JOAQUINA DE MENDONÇA, n. em Moncarapacho e f. em Marim, Quelfes, a 7-10-1816, com testamento, sendo testamenteiro o marido; foi sepultada dia 18 e “todas as Confrarias forão a caza”; a 2.ª com MARIA DO ROSÁRIO, sua testamenteira.
Maria Joaquina havia c. 1.ª vez em Faro, Sé (transcrito em Quelfes a 13-4-1795), com Francisco de Sousa Delgado, n. em Moncarapacho e f. em Quelfes a 1-8-1798, com testamento; era filho de Francisco de Sousa Delgado e de sua mulher, Isabel Antónia; neto paterno de Manuel de Sousa Montarroio e de sua 4.ª mulher, Maria Angélica; neto materno de António Dias Tavares e de sua mulher, Maria Teresa. Francisco tinha casado duas vezes: a 1.ª com Antónia Palermo (f. em Quelfes a 21-7-1791, com testamento) e a 2.ª a 2-10-1791, com Joana Baptista (f. em Quelfes a 31-1-1793).
Maria Joaquina de Mendonça era filha de Manuel Viegas Peleja, e de sua mulher, com quem c. em Moncarapacho, a 26-8-1765, Teresa de Jesus, ambos n. em Moncarapacho, moradores em Quatrim. Neta paterna de André Vaz de Mendonça (filho de Manuel de Abreu e de sua mulher, Maria de Mendionça), n. em Moncarapacho, e de sua mulher, com quem c. em Moncarapacho, a 27-1-1734, Catarina Dias, ou de Gouveia (filha de Sebastião Dias Álvares e de sua mulher Catarina de Gouveia), n. em S. Brás de Alportel. Neta materna de João Domingues Pires (filho de João Rodrigues Pires e de sua mulher, Maria Dias), n. em Moncarapacho, e de sua mulher, com quem c. aí, a 21-8-1741, Maria Viegas (filha de Manuel Fernandes e de sua mulher, Isabel Viegas), n. em Moncarapacho.
Manuel Francisco viveu em Marim com Maria Joaquina e com Maria do Rosário, mas em 1832 vivia na Boavista, também na freguesia de Quelfes.
Filhos do 1.º casamento:
V – MANUEL, f. menor, em Quelfes, a 26-7-1804.
V – ANA, f. menor, em Quelfes, a 16-8-1805.
V – ANA JOAQUINA, n. em Quelfes; c. aí, a 10-4-1825, com ANTÓNIO DE SOUSA DELGADO, filho de Matias de Sousa Delgado e de sua mulher, Caetana Angélica; neto paterno de Francisco de Sousa Delgado, Capitão de Ordenanças, Vereador e Juiz da Ordenança de Tavira, n. em Tavira, St.ª Maria, e de sua 2.ª mulher, Maria Nogueira de Lacerda, n. em Moncarapacho; neto materno do Tenente Luís de Mendonça de Melo e de sua mulher, Catarina de Sena, de Tavira, Santiago. S.m.n..
V – JOSÉ FRANCISCO DE MENDONÇA MARIM, n. em Quelfes, soldado do Regimento de Artilharia n.º 2; c. em Quelfes, a 1-3-1829, MARIA JOAQUINA, n. no Peral, S. Brás de Alportel, filha de Miguel Rodrigues e de sua mulher, Mariana de Sousa; neta paterna de Manuel Gonçalves e de sua mulher, Maria Martins; neta materna de Lourenço Viegas e de sua mulher, Maria de Sousa, todos n. no Peral, S. Brás de Alportel. S.m.n..
V – FRANCISCO JOSÉ, que segue.
V – N…, f. em Quelfes a 23-10-1813.
Filhos do 2.º casamento:
V – FRANCISCA, f. criança, em Quelfes, a 2-7-1826.
V – MIGUEL, f. criança, em Quelfes, a 18-8-1831.
V – GERTRUDES, f. criança, em Qulfes, a 2-8-1832.

V – FRANCISCO JOSÉ, n. em Quelfes, a 10-5-1809, bapt. a 17-5.
C. duas vezes: a 1.ª em Moncarapacho, a 14-11-1832, com CAETANA BERNARDA, filha de Manuel Rodrigues e de sua mulher, Margarida de Sousa; neta paterna de José Rodrigues e de sua mulher, Francisca de Sousa; neta materna de Tomé Martins e de sua mulher, Maria de Sousa, de Estói, e todos os outros de Moncarapacho, s.m.n.; a 2.ª com MARGARIDA DA CONCEIÇÂO, n. em Moncarapacho, a 14-7-1815, bapt. a 21-7, filha de Manuel Martins, n. em Moncarapacho, e de sua mulher, Isabel Martins, n. em S. Brás de Alportel, moradores no Barranco de S. Miguel, Moncarapacho; neta paterna de Tomé Martins e de sua mulher, Maria de Sousa, n. em Moncarapacho; neta materna de Manuel Rodrigues e de sua mulher, Catarina Martins.
Em 1837 moravam no sítio da Campina, freg. de N.ª Sr.ª da Luz, Tavira.
Filho:
VI – FRANCISCO JOSÉ, que segue.

VI – FRANCISCO JOSÉ, n. em N.ª Sr.ª da Luz, Tavira, a 8-7-1837, e foi bapt. na Igreja de St.º Estevão a 19-7; jornaleiro.
C. em St.º Estevão, Tavira, a 6-8-1862, com MARIA GUILHERMINA, n. em Cachopo, Tavira, a 9-7-1842, bapt. a 14-7; era também jornaleira à data do casamento.
Filha de Silvestre Guerreiro (ou Rodrigues, no baptismo do neto), n. em Faro, Sé, e de sua mulher, Guilhermina Joaquina, n. em Cachopo; neta paterna de avós incógnitos; neta materna de José Dias Caetano e de sua mulher Joaquina das Candeias, ambos n. em Cachopo.
Em 1866 eram moradores no sítio de Sinaboga (???), freguesia de St.º Estevão.
Filho:
VII – JOAQUIM JOSÉ, que segue.

VII – JOAQUIM JOSÉ DE MATOS, n. em St.º Estevão, Tavira, a 16-3-1866, bapt. a 26-3, e f. em Faro a 28-5-1905, vítima de uma pneumonia dupla.
Usa pela primeira vez o apelido Matos no nascimento do filho Eduardo (1891), apelido que é também atribuido a seu pai. Não temos conhecimento que nenhum antepassado destes o tenha usado. Na notícia da sua morte, publicada no jornal O Districto de Faro, de 31-5-1906, é referido com apelido “do Matto”, e no jornal O Século, de 30-5, com o apelido “da Motta”.
Proprietário da Tipografia Nova Minerva, em Faro, Tesoureiro da Sociedade Namarraes, de Tavira, e sócio da Sociedade Recreativa Artística Farense.
C. em Tavira, St.ª Maria do Castelo, a 14-12-1889, com MARIA AMÉLIA CORREIA, n. em Tavira, St.ª Maria do Castelo, 1-5-1864, bapt. a 15-5, e f. em Faro, S. Pedro, na Rua Infante D. Henrique, a 28-12-1932, sendo sepultada no Cemitério da Esperança. No casamento é referida como costureira mas quando nascimento do filho ocupava-se no serviço doméstico.
Era filha de Francico António, n. em Tavira, St.ª Maria do Castelo, a 18-5-1826, bapt. a 24-5, almocreve, e de sua mulher, com quem c. em Tavira, St.º Estevão, a 7-5-1849, Antónia da Conceição Correia, n. em Tavira, St.º Estevão, a 24-7-1830, bapt. a 28-12.
Neta paterna de António José (filho de Tomé Martins, n. em Loulé, Querença, a 21-12-1762, soldado do Regimento de Infantaria nº 14,e de sua mulher, Maria de Jesus, n. em Tavira, St.ª Maria do Castelo, a 10-3-1770), n. em Tavira, St.ª Maria do Castelo, a 30-8-1795, bapt. a 5-9, soldado do Regimento de Infantaria n.º 14, e de sua mulher, Antónia da Conceição (filha de João Pereira e de sua mulher, Maria de Jesus, ambos n. em S. Brás de Alportel, Faro), n. em Alcaria Ruiva, Mértola.
Neta materna de António Correia (filho de Manuel Correia, n. em Loulé, Querença, e de sua mulher, Rosa Maria, n. em Loulé, Querença, a 3-1-1767), n. em Loulé, S. Clemente, a 1-5-1791, bapt. a 8-5, e f. em Tavira St.º Estevão, a 20-12-1851, com testamento, soldado do Regimento de Infantaria n.º 14, e de sua mulher, com quem c. em Tavira, St.ª Maria do Castelo, a 20-9-1822, Victorina Fernandes (filha de Luís Fernandes, soldado da 8.ª Companhia do Regimento de Infantaria de Castro Marim, e de sua mulher, Maria Martins, ambos n. no Azinhal), n. no Azinhal, Castro Marim, a 16-11-1798, bapt. a 21-11.
À data do casamento Joaquim José era morador na Rua do Ribeirinho, freg. de Santiago, e Maria Amélia na Rua dos Coteleiros, freg. de St.ª Maria do Castelo. Viveram primeiro em Tavira e depois em Faro.

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#76909 | josécyr | 10 nov 2004 09:20 | In reply to: #76856

Caro Lourenço Correia de Matos,

Vejo que, por fim, encontrou os ascendentes dos nossos comuns avós Manuel Viegas Peleja c.c. Teresa de Jesus.
Estava à espera de receber os microfilmes de Moncarapacho para os ir investigar e agora fico com esse trabalho resolvido.
Interessante, e segundo entendi, as relações destes com S. Brás de Alportel.
Tenho outros ramos meus ligados a esta localidade e a Santa Bárbara de Nexe, onde os apelidos Pires, Dias e Alvares também me aparecem no Sec. XVIII, ligados por casamentos, para não falar de uns tais Margalejos.
Quem sabe se...
Confesso que já nada me espanta e tenho vindo a verificar que no espaço geográfico/paroquial de Moncarapacho, Loulé, Faro, S. Bárbara de Nexe, Pexão, Quelfes, S.Brás de Alportel, Conceição, Almancil etc (estou a ser muito redutor propositadamente) as relações familiares não estão nada ao acaso.
Que lhe parece?.
Já agora, e depois desta sua mensagem, creio que o Sr. António H. Correia (A. Correia) virá em breve trazer mais alguma informação a este tópico, uma vez que tem bem estudadas as zonas de Moncarapacho e Quelfes.
Cumprimentos
J. Cabecinha

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#76947 | LCM | 10 nov 2004 18:14 | In reply to: #76909

Caro J. Cabecinha,

Muito obrigado pela sua mensangem. Os nossos ntepassados de Moncarapacho ainda podem ser mais "explorados". Talvez um dia destes volte a eles.
Sobre os Mendonças, de Quelfes, ascendentes ou descendentes dos que aqui coloco, serão bem vindos.

Cumprimentos
Lourenço Correia de Matos

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#76986 | josécyr | 11 nov 2004 08:29 | In reply to: #76947

Caro Lourenço,
Obrigado pela sua resposta.
Já agora gostaria de lhe pedir o seguinte:
Independentemente da forma que creia mais correcta, e partindo do facto que possa ter em seu poder fotocópias de tudo o que diz respeito à Maria Joaquina de Mendonça e dos seus ascendentes, poderá facilitar-me cópias destes documentos?.
Se o puder fazer ficarei muito obrigado - meu mail particular é jcabec@hotmail.com, caso necessite.
Como não tenho ainda os microfilmes destas zonas pouco posso ajudar, mas creia que o farei assim que os receber.
Já agora menciono-lhe que neste ramo da minha família tenho de certo "gente" de S. Brás de Alportel, pois encontro um tal Manuel Martins Contreiras casado com Maria Teresa, que por certo se não for de lá será de S. Bárbara de Nexe, paróquias que tenho visto muito nos últimos tempos.
Fica combinado que em relação aos que temos em comum e que são destas zonas eu ficarei alerta.
Com um abraço
J. Cabecinha

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#76988 | LCM | 11 nov 2004 09:01 | In reply to: #76986

Caro J. Cabecinha,

Infelizmente não tirei fotocópias de nada. Tenho as referências, em nota de pé de página, às cotas dos paroquiais, bem como os nomes de padrinhos e testemunhas. Se me der o seu e-mail mando-lhe o documento de Word.

Um abraço
Lourenço

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#77013 | josécyr | 11 nov 2004 12:23 | In reply to: #76988

Caro Lourenço,
Veja que já está inscrito na minha mensagem anterior. Já agora como tenho acesso aos "processos de habilitação" - no caso do avô Manuel Viegas Peleja?.
Cumprimentos
J. Cabecinha

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#77028 | LCM | 11 nov 2004 16:40 | In reply to: #77013

Caro J. Cabecinha,

Desculpe, mas não tinha reparado no e-mail.
De que processos de habilitação fala? O Manuel Viegas Peleja que refiro como Familiar do Santo Ofício não é o nosso. Será parente mas não me lembro como e não encontro o apontamento que fiz da habilitação.

Um abraço
Lourenço

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RE: Mendonças, de Quelfes, Olhão (Algarve)

#77032 | LCM | 11 nov 2004 17:50 | In reply to: #77013

Acabo de enviar o documento de word para o seu e-mail.

LCM

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RE: Mendonças, de Quelfes, Olhão (Algarve)

#77085 | josécyr | 12 nov 2004 08:50 | In reply to: #77032

Caro Lourenço,
Mais uma vez obrigado pelas suas notas.
Cuidava que o "Habilitado" Manuel Viegas Peleja seria o nosso ou então o que considera nos seus apontamentos como irmão (nota 42 do seu documento) da Maria Joaquina c.c. Manuel Francisco de Mendonça Marim, e como tal filho do outro nosso avô com o mesmo nome e casado com Teresa de Jesus.
Se assim for (e creio que é correcto) e se acaso encontrar esses apontamentos, gostaria de os ter também.
Com um abraço
J. Cabecinha

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#77090 | LCM | 12 nov 2004 09:49 | In reply to: #77085

Caro J. Cabecinha,

Infelizmente não é nenhum dos dois. Hoje vou à Torre e peço outra vez a habilitação.

Um abraço
Lourenço

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RE: Mendonças, de Quelfes, Olhão (Algarve)

#77093 | josécyr | 12 nov 2004 10:16 | In reply to: #77090

Caro Lourenço muito obrigado.
Já agora pergunto-lhe se tem estudado só Quelfes ou também "passou" por Pechão?.
Eu de Quelfes, mas ainda muito no XIX tenho outros familiares e recentemente encontrei alguns em Pechão na mesma época.
Curiosamente encontro nas suas notas de rodapé referência a um Diogo de Brito Raposo. Nem imagina o que tenho corrido por um outro ascendente meu chamado Manuel de Brito Raposo, que me surge em S. Bárbara de Nexe nos inícios do Sec. XVIII, e que nunca me passaria pela cabeça poder ter de ir aos paroquiais de Quelfes para o encontrar.
Deu notícias de outros por lá com este apelido "Brito Raposo" ou foi o único?
Interessante também o apelido "Gouveia" em S. Brás de Alportel, não me recordo de o haver lido por lá, mas como tenho que voltar a eles, por causa de um casamento de um "Baltazar Annes com uma Inês de Arouca", na mesma época (inícios do XVIII meados e fins do XVII), talvez descubra algo.
Se assim for, mando-lhe novas do que apurar
Um abraço
J. Cabecinha

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RE: Mendonças, de Quelfes, Olhão (Algarve)

#77126 | LCM | 12 nov 2004 16:52 | In reply to: #77085

Caro J. Cabecinha,

Aqui vão os dados do processo de Manuel Viegas Peleja (Hab. St.º Ofício, Manuel, Maç. 164, n.º 1716)

Manuel Viegas Peleja, n. Moncarapacho, 16-3-1714
Filho de Domingos Gonçalves Peleja, n. Moncarapacho, a 26-2-1694, e de sua mulher, c. Moncarapacho, 7-10-1711, Isabel Viegas, n. S. Brás, 8-11-1687

Neto paterno de Domingos Gonçalves Peleja e de Margarida Anes, de Moncarapacho, casados em S. Brás, 7-7-1682.

Neto materno de João Dias Álvares, n. S. Brás, e de Brites Gonçalves, n. Loulé, S. Clemente.Domingos era viúvo de Maria Pereira e Brites filha de Manuel Correia e de Isabel Vicente.

Será o parentesco com o nosso Manuel Viegas Peleja pelos "Dias Álvares"? Se assim fôr não se explica o apelido Peleja no nosso Manuel.

Um abraço
Lourenço

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#77127 | LCM | 12 nov 2004 17:00 | In reply to: #77093

O Diogo de Brito Raposo aparece frequentemente e penso ter visto também o Manuel. Infelizmente não tomei nota...
Não existem paroquiais de Pechão para os séculos XVII e XVIII, começando no século XIX. Também me interessavam pois nada sei da ascendência de Luzia Inácia, mulher de António de Mendonça Esteves. Devem aliás ter casado nessa freg. pois nada encontrei em Qulfes. Sei que em Nov. de 1771 António era solt. e em Nov. do ano seguinte estava já casado.

Um abraço,
Lourenço

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#77305 | josécyr | 15 nov 2004 16:15 | In reply to: #77126

Caro Lourenço,
Desculpe só agora lhe dar notícias.
Pensava fazê-lo no fim de semana mas tal não foi possível.
Relativamente aos dados do outro Manuel Viegas Peleja, estou quase certo que devem haver relações de família entre este e o nosso, pois em mim ele (Peleja) desaparece completamente nos descendentes passando estes a serem só Viegas de Mendonça ou Mendonça Viegas.
Interessante também, é o facto de eu ter o seguinte noutro ramo da minha família:
Lourenço Viegas (viuvo de Isabel Álvares Corrêa com quem casou em S. Brás – 07-01-1726) c.c. Maria de Mendonça, em S. Bárbara de Nexe em 08-04-1727;
e também,
Baltazar Annes c.c. Inês de Arouca (Sec XVII, não os encontro nascendo ou casando em S. Bárbara, portanto possivelmente terá sido em S. Brás de Alportel onde encontrei pelo menos um assento de Crisma de um Baltazar Annes e o apelido Arouca).
Nos descendentes destes vão alternando apelidos de Annes, com Viegas e com Mendonças.
De há uns tempos para cá passei a ter o costume de não enjeitar este tipo de intuições/coincidências por isso conjecturo o que a seguir lhe digo.
Como sabe também estes apelidos são vulgares em Quelfes e Moncarapacho, para não falar no dos Corrêas.
Independentemente destes apelidos serem muito vulgares nestas zonas e de não terem “possivelmente” as mesmas origens, estou quase certo que as famílias tinham tendência para casar dentro da “parentela” mesma que esta fosse muito recuada, costume que imperou nestas zonas até ao início do Sec. XX.
Assim, com algum trabalho e possivelmente quando menos esperarmos surgirá o elo de ligação. Também creio que virá dos Álvares, estejam estes ligados aos Dias ou até mesmo aos Corrêas.
De qualquer modo vou investigar S. Brás com atenção para ver o que apuro e depois lhe direi.
Até lá receba um abraço.
J. Cabecinha

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RE: Mendonças, de Quelfes, Olhão (Algarve)

#79396 | correa | 14 dic 2004 12:54 | In reply to: #77126

Caro J.Cabecinha
Embora muito atrasado aqui vai uma pequena contribuição sobre Manuel Viegas Peleja.
Seu avô Domingos Gonçalves Peleja casou 1º com Maria Rodrigues em 4/1/1669,e 2ªvez com Maria Soares em 7/8/1673,ambas em Moncarapacho.
O 3º casamento foi com Margarida Anes,de que descende o Manuel Viegas Peleja.
Este Domingos G.Peleja é filho de Brás Gonçalves Peleja e sua mulher Isabel Domingues Peleja, meus avós, que tiveram outros filhos:
Margarida Gonçalves Peleja casada em 1672 com Pedro Fernandes Correa,
João Fernandes Peleja casado com Inês de Sousa
Mór Gonçalves Peleja casada com Manuel de Figueiredo Mascarenhas em 1677.
Um abraço
A.Correia

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Moniz e Castanhedo em Quelfes

#87484 | jliberato | 02 apr 2005 17:37 | In reply to: #76856

Caros confrades,
Encontrei em São Clemente de Loulé um assento de casamento referente a gente de Quelfes. Vou reproduzi-lo no tópico "Famílias de São Clemente de Loulé".
Cumprimentos
JLiberato
Bruxelas

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RE: Moniz e Castanhedo em Quelfes

#87486 | jliberato | 02 apr 2005 17:44 | In reply to: #87484

Caros confrades,
A mensagem em São Clemente de Loulé sobre Quelfes é
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=87485#lista
Esqueci-me de o pôr no assunto.
Cumprimentos
JLiberato
Bruxelas

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RE: Mendonças, de Quelfes, Olhão (Algarve)

#201916 | hsantos | 30 giu 2008 14:27 | In reply to: #77090

Carissimos

Tenho avós vindos do Algarve.
Iniciei o pedido de assentos de baptismo destas gentes; tarefa complicada, os AD's algarvios são dificeis - referem que informação só até ao sec. XIX, dp já é muito dificil... enfim...

no entanto passo a referir estes meus familiares, na esperança de encontrar alguem com informação complementar directa ou indirecta, assim:

-------------------------------------------------------------------------
Manoel Viegas da Palma, nasce +- 1815
casa com
Maria da Boa Morte Baptista, nasce +- 1819
---- 4º Avós

têm um filho Manoel Viegas, nasce em Olhão, Nª Sª do Rosario em 1841
-----3º Avô
----------------------------------------------------------------------------

Manoel de Gouvêa, nasce +- 1826
casa
Francisca do Rosário, nasce +- 1831
----- 4º Avós

têm uma filha Anna do Rosário, nasce em Olhão, Nª Sª do Rosario em 1854
----3ª Avó

----------------------------------------------------------------------------

Manoel Viegas e Anna têm um filho

João dos Santos - Tavira, Santiago, nasce a 24.01.1876
casa com
Augusta das Dores dos Martyres, nassce em Tavira 1878
----2º Avós

------------------------------------------------------------------------------

Augusta das Dores dos Martyres
é filha de Francisco dos Martyres +-1847
e de Isabel da Conceição +- 1851

Desde já muito obrigado
Cumprimentos HSantos

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RE: Mendonças, de Quelfes, Olhão (Algarve)

#201931 | josécyr | 30 giu 2008 17:04 | In reply to: #201916

Caro Senhor, H. Santos,
No futuro talvez o possa ajudar nas suas buscas. De momento o que tem no seu pedido é demasiado recente para a minha base de dados.
Tente ir um pouco mais para o passado e depois informe este tópico. Não esqueça que na T.T. em Lisboa, tem os paroquiais dos lugares que procura microfilmados. Pode investigar lá sem ter necessidade de vir ao A.D.Faro.
Cumprimentos,
José Cabecinha

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RE: Mendonças, de Quelfes, Olhão (Algarve)

#201932 | hsantos | 30 giu 2008 17:17 | In reply to: #201931

Caro José Cabecinha

Obrigado pela mensagem.

Vou tentar e qd tiver mais informação, farei chegar a este topico.

Cumprimentos
Hélder Eduardo dos Santos

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Mendonças, de Quelfes, Olhão (Algarve)

#348054 | Conde | 08 lug 2014 14:19 | In reply to: #76856

O João António Dentinho, progenitor da família Ponce Dentinho é filho de António de Sousa Machado, viúvo de Leonor Gls, casado a 3/6/1811 com Maria do Rosário, ele filho de António de Sousa, de Quelfes e de sm Mariana da Conceição, np de Francisco de Sousa e sm Maria das Neves ,nm de Manuel Vaz ou Viegas e de sm Constança Mendes e a mulher fª de Manuel José e sm Teresa de Jesus, de Olhão, np de José Rodrigues e sm Inês Maria, nm de Pedro de Mendonça e sm Barbara Maria. A mulher do dito José António Dentinho era Teresa de Sena, filha de Francisco de Sena x Olhão Teresa de Jesus Gaspar ou Fernandes, bap Mártires Lisboa, np Francisco de Sena e sm Teresa de Jesus e nm Francisco Xavier e sm Maria do Rosário, bisneta paterna de José Martins e sm Maria Viegas e de Gaspar Fernandes e sm Barbara Rodrigues e bisneta mat de Manuel Salgado e sm Maria Mascarenhas e ainda de Francisco Xavier e sm Maria Viegas.
Diz-lhe alguma coisa, Caro Amigo?

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#348086 | LCM | 09 lug 2014 17:53 | In reply to: #76856

Assim de repente nada mas os meus antepassados por varonia usaram Sousa uma geração e tenho muitos irmãos s.m.n., pode ser que se liguem.
Abraço,
Lourenço

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