Morgados da Torre Garcia d'Avilla na Baía - Brasil
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Morgados da Torre Garcia d'Avilla na Baía - Brasil
Caros colegas,
Alguém poderá me indicar onde é possível procurar a genealogia dos Morgados de Torre Garcia d'Avilla na Baía.
Estou muito interessado nas descêndencias desta família pois gostaria de confirmar se a D. Eustáquia Virginia Pires de Aragão que teve um filho em 1844 na Baía poderá ter alguma ligação ao ditos morgados.
Agradeço as informações que me puderem dar,
Melhores Cumprimentos,
Luís Rebelo de Carvalho
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RE: Morgados da Torre Garcia d'Avilla na Baía - Brasil
Caro confrade
Há um livro que trata dessa familia que se chama, O feudo - a casa da torre de garcia d'avila cujo autor é Luis
alberto moniz bandeira e que está à venda na livraria Ferin em Lis boa
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RE: Morgados da Torre Garcia d'Avilla na Baía - Brasil
Sugiro uma visita ao site www.casadatorre.org.br. O Dr. Christovão de Ávila, que mantém o site, é um dos últimos remanscentes da dinastia que começou com Garcia d´Ávila, que veio para o Brasil em 1549 com Tomé de Souza, o 1º governador-geral do Brasil
Aydano Roriz (autor de "O Fundador -- A Fascinante História do 1º Governador do Brasil), lançado em Portugal em 2004.
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RE: Morgados da Torre Garcia d'Avilla na Baía - Br
A genealogia e a história dos morgados da Torre de Garcia d'Ávila encontram-se em O Feudo, de Luiz Alberto Moniz Bandeira, publicado no ano 2000 pela Editora Civilização Brasileira, do Rio de Janeiro. tenho essa obra e já a li toda, apesar de volumosa. É competa. Foi feita uma pesquisa nos arquivos brasileiros e portugueses. Não recordo de ter lido o nome de D. Eustáquia V. Pires de Aragão, embora estes sejam apelidos usados pelos descendentes de Garcia d'Ávila.
Lilian Tourinho
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RE: Morgados da Torre Garcia d'Avilla na Baía - Br
Existe um site na internet sobre a Casa da Torre. Não possuo o endereço e nem posso afiançar o conteúdo do mesmo.
Parece que esta citada senhora foi casada ou amante do Salvador Pires de Aragão, mas não tenho certeza. Existem muitos Pires de Aragão na Bahia já descaracterizados, uns sem o Pires, outros apenas com o Aragão e outros sem um ou outro.
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RE: Morgados da Torre Garcia d'Avilla na Baía - Br
o site na internet é de Critóvam Dias d'Ávila. Não sei se ainda existe. Mas sei que ele tentava induzir os leitores a pensar que ele era o representante genealógico e herdeiro do morgadio, se não houvesse sido, abolido quando nós sabemos que o herdeiro e representante genealógico por varonia é o engenheiro Antônio Joaquim Pires de Carvalho e Albuquerque, amigo de meu pai.
Nunca vi na Casa da Torre apenas o nome Pires de Aragão. O último morgado da varonia dos #Avila foi Garcia d'Ávila Pereira de Aragão. A partir daí foi que passou para a família Pires de Carvalho e Albuquerque, e alguns, para abreviar, se assinam Pires de Albuquerque. Aqui na Bahia há poucos que usam Pires de Carvalho. E Aragão, que conheço, só é usado por alguns Moniz e pelos Aragão Bulcão. A maioria dessas famílias parece que está no Rio de Janeiro. O livro que contém todas as informações sobre a Casa da Torre é O Feudo, de Luiz Alberto Moniz Bandeira.
Abc. Marília
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RE: Morgados da Torre Garcia d'Avilla na Baía - Br
Prezada Lilian;
Sou seu parente e moro em Salvador, Bahia. Você está sabendo do I Encontro Nacional da Família Tourinho em Porto Seguro, nos dias 03 a 05 de setembro?
Consulte o Moderador para obter meu e-mail.
Cordialmente, Caio Cesar Tourinho.
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RE: Morgados da Torre Garcia d'Avilla na Baía - Br
Prezado Sr. Caio César Tourinho,
meu pai falava num parente que tinha na Bahia. Parece que se chamava Dantas Tourinho e era deputado. Mas nunca o conheci nem a outros parentes do lado de Tourinho, porque meu pai morava no Rio de Janeiro, onde nasci e vivi, até casar-me com Jean-Pierre e vir morar em Paris.
Conheço mais o pessoal do lado de minha mãe, com que descendia do Conde de Passé. Meu pai também conhecia pouco a genealogia de Tourinho e falava mais nos Argolos. Era amigo de Oscar Argolo, casada com Dona Raimunda, ambos falecidos. Meus pais também já faleceram e eu, que sou viuva, continuo a morar em Paris, onde tenho um círculo bom de amizades. Meu marido trabalhava com a Sra. Beth Lagardère, uma brasileira que atualmente é dona de grande empresa francesa.
Infelizmente, não posso ir a esse encfontro, dado que vivo na França e não tenho tempo para ir ao Brasil e deslocar-me para Porto Seguro. Não sou genealogista, apenas uma curiosa, na medida em que a genealogia tem a ver com a história.
Atenciosamente, Lílian Tourinho
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RE: Morgados da Torre Garcia d'Avilla na Baía - Br
Bahia, 03.07.05.
Prezada prima Lilian:
Com muita emoção e alegria li seu atencioso e-mail! O Deputado que o Sr. seu pai se referia era o Dr. João Carlos Tourinho Dantas, nosso parente e, hoje, octagenário.
Na sexta-feira, foi publicada uma matéria no Jornal "A Tarde" dizendo que a Petrobras restaurará o Engenho Freguesia, que pertenceu ao Conde de Passé, revitalizando, assim, o Museu do Recôncavo, que estava abandonado nos últimos anos.
Que pena que você não poderá vir ao encontro, que não será só de genealogistas, mas de todos os tourinhos interessados em conhecer melhor suas raízes e seus parentes. Sugiro que você consulte o site www.familiatourinho.com para saber mais sobre o meeting e obter meu e-mail.
Creio que a curiosidade sobre nossa ancestralidade é legitima porque forma a nossa identidade como indivíduos históricos que somos...
Sou casado, tenho 3 filhos, 35 anos, e exerço o cargo de procurador federal aqui no Brasil.
Agora queria lhe pedir um grandissíssimo favor a você. E não tenho, até hoje, ninguém que me ajude: Preciso localizar aí em Paris a sepultura de nosso parente o Visconde de Tourinho, José Vicente Tourinho. Ele morava no Boulevard Haussmann, n. 153 e faleceu aí no dia 18 de janeiro de 1886. A missa de corpo presente foi celebrada na Igreja de São Philippe de Roulle, que tem uma fachada neoclássica. Sua nora, Francisca Maria Netto dos Reis, também faleceu em Paris a 13 de janeiro de 1892, e talvez seus restos mortais estejam na mesma sepultura do sogro. Você poderia verificar aonde ele foi sepultado e se existe o mausoléu dele na Cidade Luz?
Desde já agradeço sua atenção e disponibilidade, Caio Cesar Tourinho
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RE: Morgados da Torre Garcia d'Avilla na Baía - Br
Prezado Sr. Caio Cesar Tourinho,
sinto-me honrada por chamar-me prima, porém não sei como nem conheço qual a nossa vinculação. Conheço muito pouco, ou quase nada da família Tourinho, com a qual nunca tive maior contacto. Apenas recordo que meu pai dizia que a família descendia de cristãos-novos, o que em recentemente mensagem o Sr. Francisco Antônio confirmou, dizendo que foi ele o primeiro a fazer tal revelação.
Li sobre Pero de Campo Tourinho, que foi donatário da Capitania de Porto Seguro, num livro intitulado O Feudo, de Luiz Alberto Moniz Bandeira.
Nada mais sei.
Conheci parentes, sim, do lado de minha mãe, Emília Argolo e faz alguns anos encontrei a Sra. Niomar Moniz Sodré Bittencourt, aqui em Paris, onde ela morava. Disse-me a Sra. Niomar que sua mãe era da família Argolo e se casara com o Dr. Antônio Moniz Sodré de Aragão, que fora senador e era bisneto (se a memória não me falha) do Barão de Itapororoca. Depois nunca mais a vi e agora soube que faleceu recentemente. Ela estava com a Sra. Yeda Schmidt, viuva do poeta Augusto Frederico Schmidt.
Não sabia que a família Tourinho tinha um visconde. E, lamernto muito, não poderei ajudá-lo, primeiro, porque não disponho de tempo; segundo, nem saberia como como fazê-lo, inclusive porque em Paris não existe apenas um cemitério. E sair olhando sepultura por sepultura em todos os cemitérios seria como buscar agulha num palheiro. Era seu antepassado?
Cordialmente, Lílian Tourinho
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RE: Morgados da Torre Garcia d'Avilla na Baía - Br
Bahia, 04.07.05.
Prezada Prima Lilian (temos que identificar qual é o tronco da família ao qual pertencemos e aí então contarmos os graus de parentesco, lembrando que a Família Tourinho é uma só, para tanto veja o site da família).
A família Tourinho é oriunda da Cidade de Viana do Castelo, Norte de Portugal, especificamente da Freguesia (Paróquia) do Amonde, no lugar do Tourim, às margens do Rio Âncora. Apresentarei no I Encontro Nacional da Família a palestra "Origens da Família Tourinho". Não consegui até o momento avalizar a opinião do Prof. Doria no sentido de reconher a origem judaica de nossa estirpe.
Li também a obra monumental "O Feudo", do Barão de São Marcos, Prof. Moniz Bandeira. Meu bisavô paterno, o Coronel Santos Marques casou-se com uma neta do Barão de Itapororoca, chamda Josefa Joaquina.
Os estudos genealógicos em França estão muito avançados e as sepulturas dos antigos cemitérios parisienses estão catalogadas. Você não teria em seu círculos de amizade alguém com queda para a genealogia que poderia me ajudar na localização das sepulturas? Não quero que elas fiquem abandonadas num país distante. É uma questão de caridade e honra familiar num mundo que, cada vez mais, busca o individualismo e o hedonismo, esquecendo-se da família...
Mais uma vez agradecido por sua atenção, Caio Cesar Tourinho
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RE: Morgados da Torre Garcia d'Avilla na Baía - Br
Bahia, 04.07.05.
Prezada Prima Lilian (temos que identificar qual é o tronco da família ao qual pertencemos e aí então contarmos os graus de parentesco, lembrando que a Família Tourinho é uma só, para tanto veja o site da família).
A família Tourinho é oriunda da Cidade de Viana do Castelo, Norte de Portugal, especificamente da Freguesia (Paróquia) do Amonde, no lugar do Tourim, às margens do Rio Âncora. Apresentarei no I Encontro Nacional da Família a palestra "Origens da Família Tourinho". Não consegui até o momento avalizar a opinião do Prof. Doria no sentido de reconher a origem judaica de nossa estirpe.
Li também a obra monumental "O Feudo", do Barão de São Marcos, Prof. Moniz Bandeira. Meu bisavô paterno, o Coronel Santos Marques casou-se com uma neta do Barão de Itapororoca, chamda Josefa Joaquina.
Os estudos genealógicos em França estão muito avançados e as sepulturas dos antigos cemitérios parisienses estão catalogadas. Você não teria em seu círculos de amizade alguém com queda para a genealogia que poderia me ajudar na localização das sepulturas? Não quero que elas fiquem abandonadas num país distante. É uma questão de caridade e honra familiar num mundo que, cada vez mais, busca o individualismo e o hedonismo, esquecendo-se da família...
Mais uma vez agradecido por sua atenção, Caio Cesar Tourinho
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RE: Morgados da Torre Garcia d'Avilla na Baía - Br
Prezado Sr. Caio Cesar Tourinho,
lamentavelmente, pouco ou nada conheço a genealogia da família Tourinho, inclusive porque meu pai não se interessava por genealogia. Apenas o que ele dizia era que a origem era de cristãos-novos. Se era ou não era, não tenho meios nem capacidade para opinar. Não vou basear-me apenas na manifestação do Sr. Francisco Antônio Antônio Dória, que proclamou ter sido ele o primeiro a indicar essa origem. Naturalmente, ele ter provas para fazer tal hipótese. Aprendi que toda hipótese deve ser confirmada por documentos.
Também a genealogia só me interessa, como já disse, quando tem a ver com a história, ou melhor, sobre temas históricos que despertam a minha curiosidade, como no caso as ligações de Colombo com Portugal (tenho várias obras sobre Colombo) e a Casa da Torre.
Se a memória não me falha (teria novamente de reler o livro para refrescá-la), o Barão de Itapororoca é mencionado em O Feudo como um dos participantes da luta pela independência da Bahia, data que julgo pouco valorizada, apesar da grande relevância que teve para impedir a desagregação do Brasil e consolidar o reinado de Dom Pedro I, depois Dom Pedro IV, de Portugal.
Lamento não ter efetivamente condições de investigar onde se encontra o túmulo do Visconde de Tourinho, cuja existência eu desconhecia. Não tenho ligações com pessoas ligas à genealogia nem saberia como começar esse tipo de pesquisa. Além do que meu trabalho é muito distinto e tenho de administrar os bens que meu marido me deixou.
Peço-lhe mil perdões, mas não posso assumir esse encargo.
Mais uma vez lhe agradeço a generosa atenção.
Cordialmente, Lílian Tourinho
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RE: Morgados da Torre Garcia d'Avilla na Baía - Br
Caro Caio Cesar Tourinho
Permita-me uma pequena intervenção metodológica. Um dos grandes desafios da genealogia brasileira é a sua reconstrução documental em bases primárias. Não há garantia nenhuma de que tenha havido apenas uma família Tourinho no Brasil. Pode ter havido várias famílias e completamente distintas entre si nas suas origens. Para tanto é preciso fundamentar geração a geração em bases primárias e tridentinas para se ter "certificações genealógicas". Não é possível aceitar homonímias vinculantes, como a de se imaginar que todos os Tourinhos são parentes entre si e todos descendem do Tourinho mais antigo porventura encontrado na história brasileira. Sem documento, sem genealogia. Seria interessante se desenvolver um tópico para saber até que ponto tridentino voce alcançou na sua família Tourinho, por exemplo. Aí todos poderíamos tentar ajudar nas pesquisas, se houvesse interesse. Também não acredito na legitimidade do barão de itararé pelo mesmo motivo de que não havia documento oficial com fé pública. Como alcunha ou hipocorístico é outra coisa e cada um que invente o que quiser privativamente.
Aceite meus cumprimentos
Ricardo Costa de Oliveira
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