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D. Maria Teresa de Sousa, filha natural do morgado Alexandre Luis Pinto de Sousa Coutinho, casou em 1735 com 1 alfaite neto de Miguel Dias judeu, digo cristão novo!
O primeiro filho foi um rapaz, baptizado em Janeiro de 1746 com o nome de Luis Pinto. Foram padrinhos os tios maternos Fr.Luis Pinto Coutinho e D.Josefa Maria.
Cumprimentos,
António Silva
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RE: ???
Foi sério, Zé Tomaz.
Parece que o noivo teve sociedade com um trisavô do Giorgio Armani.
Abc.
Maria José
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Mais vale cair em graça do que...
O meu assunto não é lapúrdio, não tem propósitos malévolos, não é uma gracinha (nem de bom nem de mau gosto)...
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Esclarecimento.
Caro António Silva
Díga-me, sff, em que local se efectuou o casamento e o baptizado?
Cumprimentos
Gervásio Costa
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RE: ???
Maria José
E eu que me lembro tão bem!
O calor abrasador que fez nesse dia! As roupagens encharcadas de suor colavam-se aos corpos. O murmurejar rápido e contínuo dos abanicos das senhoras atirava longe os seus pestilentos odores…
Fr. Luiz, longe do olhar vigilante do seu Dom Abbade, para apaziguar aqueles (e outros, porventura…) calores, despachou sozinho mais de um cangirão de palhete tinto, cheio de grau e especialmente importado aos mouros de Almeirim, para tão feliz e auspiciosa comemoração. O resultado não se fez demorar e o bom do frade, indiciando fortes indícios de etilização, passou a entremear sonoras gargalhadas com arrotos de satisfação, ao mesmo tempo que subia e baixava o pesado e austero hábito!
Como a radiosa e gentil Teresinha e o seu muito bem ataviado noivo (acho que ainda tem um remoto parentesco com Armani, e possivelmente com Valentino e Augusto, mas não li isso em alguma memória), se atrasassem muito na saída – parece que as duas juntas de bois para tirar o pesado carroção, não sossegavam com as muitas moscas e moscardos – eu mesmo, depois de comer uma muito salgada e apimentada alheira, dei uma escapadela ao rio Balsemão, que ali corre, para me refrescar um pouco. Mas, escorregando num muito polido seixo fui todinho à augua e se já não estava muito bem ataviado, pelo menos comparante com o noivo e sua família, olhe… ainda em estado mais lastimoso fiquei! Mas não fugi, não. Ainda deitei abaixo uma enorme travessa de ervilhas guisadas, com ovos escalfados, uma boa meia lampreia à bordalesa, uns muito saborosos e bem temperados nacos de vitela assada e muita doçaria conventual, com amêndoa e ovos-moles!
E não me enganei a considerar auspicioso este enlace que testemunhei, da formosa e assaz roliça Teresinha com o jovem neto do Miguel Dias, digno alfaiate de ascendentes próximos coagidos a aceitarem o «ego te baptizo» sob pena de expulsão destes reinos.
O grande e muitas vezes secular capoeiro dos Pintos do Balsemão que corre perto da lendária villa de Lamego, vindos de Gundar, passados que foram pela Torre da Cham, por Ferreiros e Tendais gerou, ainda que por bastardia estes pintinhos mais, formando neste esquisito séc. XXI um capoeiro talvez menor, quiçá sem armas e com poucas bagagens, onde piam pintos possivelmente bem mais emplumados do que os legítimos e verdadeiros, muito provavelmente gestores e administradores de grande sucesso, políticos com altas (FL350 a 410!), responsabilidades governamentais e partidária, comentadores políticos, escritores de subido nível intelectual, jornalistas, articulistas, esclarecidos maçónicos, também conhecidos como «notáveis», enfim, a nossa muito respeitada elite que alguns desgraçados e invejosos teimam (não sei porquê…), chamar de «a corja».
Mas não conclua já que este meu conto é um jeito de contraditar a notícia acima, em jocosa forma, ou uma espécie de desforro por uma hipotética ofensa a longínquos parentes. Nada disso. Não será por alfaiates cristãos-novos que lhes cai a lama por riba. De resto não lhes faltava já sangue XN.
Possivelmente esta informação veio duma qualquer microfilmagem dos mormons colhida algures.
Só que, tanta gente tem esmiuçado a nobre Casa de Balsemão a que não falta relevo histórico e social e até agora, tanto quanto sei não se haviam achado estes três filhos bastardos do 10º (ou 11º?) morgado, Alexandre Luiz Pinto de Sousa Coutinho.
Que mais não se achará por diante?
Os meus respeitos,
Manuel Maria
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RE: ???
Caro Manuel Maria,
Infelizmente não fui convidada. Nessa época, a notícia do desequilibrado enlace correu lá por Castela, mas sempre por vias da Hola. Além de que o meu tio Francisco era Comissário do Santo Oficio da Inquisição de Granada e estava furioso.
Tenho pena de não o ter visto enfiar vestido pelo rio Balsemão adentro. Mas ainda temos tempo de arranjar outro casamento em que tudo se repita. Parece que o Sharon tem uma filha por casar e o Manuel também ainda tem um filho solteiro, não tem?
A minha neta Mariana de 6 anos, estou a guardá-la para o menino do Arafat.
Nesse casório planeio deitar o muro abaixo.
Convidamos todos os compadres do fórum. Vamos nisso!
Um abraço
Maria José
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RE: Esclarecimento.
Caro Gervásio Costa:
Tões, Bispado de Lamego. Tenho notícia de outros filhos legítimos e à margem do casamento que não foram mencionados pelo Gayo.
Cumprimentos,
António Silva
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RE: Esclarecimento.
Caro António Silva
Agradeço-lhe a informação.
Todavia, e presumindo que se desconhecem, quero que saiba que deploro a forma pouco digna e não recomendável como está a ser tratado, sem nenhuma justificação, a não ser por exibicionismo gratuito e auto-satisfação primária.
Já que estamos em maré de alfaiates, agora é a minha vez de lhe dizer que uns Pintos de Canavezes, § 243, 4 – Felgueiras Gaio, tinham esta profissão, acabando um deles por casar com uma jovem brasonada, sendo este um dos ramos de um parente meu.
Apreciaria muito que fizesse o favor de me revelar essa descendência, que F.G. omitiu, e qual o grau de fidedignidade.
Com os meus cumprimentos e ao dispor
Gervásio Costa
myu-15dg@iximail.com
Nota:
Amanhã sairei do país e só regressarei no próximo dia 24; não tenho, por isso, pressa na resposta.
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RE: Esclarecimento.
Caro confrade António Silva,
Verifico que a brincadeira sobre o casamento da menina com o rapaz judeu pode ter sido mal interpretada.
Posso garantir-lhe que todas as suas intervenções no fórum, recentes e poucas mas algumas, têm sido muito simpáticas e de, que forma alguma, era minha intenção "tratá-lo mal". Pensei até que os seus pontos de exclamação que baptisaram o tópico, demonstrassem logo uma certa ironia relativamente à situação.
De qualquer forma, venho apresentar-lhe as minhas sinceras desculpas e espero que as aceite sem qualquer reserva.
Com os meus melhores cumprimentos.
Maria José
PS - Já agora, só para que também se divirta um bocado, informo-o de que o bombardeamento de mensagens que me apareceu em casa reagindo à minha "intenção" de casar a Mariana com o menino do Arafat ... já foi castigo suficiente!
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RE: Esclarecimento.
Caro Gervásio Costa:
Mesmo sabendo que não pode ter a maçada de me ler, faço pública a minha gratidão pelas suas compreensivas palavras.
Deus o ajude.
Queira dispor igualmente dos meus préstimos, embora fracos.
Melhores cumprimentos,
António Silva.
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RE: Esclarecimento.
Cara Maria José:
Uma vez que os sinais gráficos não passavam de pontos de (admiração), redobrada, estranhei e não entendi a razão dos vários “disparos”!
Mas a nobreza e a coragem da sua atitude, tão rara nestes desoladores tempos, deixou-me espantado, fazendo nascer em mim um sincero e grande respeito pela Cara Maria José. Tenho a certeza de que é uma grande Senhora, em todos os sentidos e na melhor acepção da palavra: uma Senhora de qualidade.
Portanto, nem sequer há lugar nem se justifica qualquer pedido de desculpas.
Quanto ao menino, além de um passo no bom sentido, se o casamento se concretizasse, seria um formidável partido... :)
Cumprimentos,
António Silva
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RE: Tudo está bem, quando acaba bem.
Caro confrade António Silva,
Muito obrigada por ter aceite tão generosamente as minhas desculpas.
Quanto ao casório, lembrei-me logo daquele provérbio árabe:
"Bate na tua mulher todos os dias. Podes não saber porquê, mas ela sabe concerteza!" ...
Logo, parece-me que a ideia não foi assim grande espingarda ... (passe o termo ou o utensílio).
Não me admiraria se este provérbio fosse espanhol ou português, mas adiante...
Melhores cumprimentos,
Maria José
PS- Espero que os outros forenses já estejam a dormir e não leiam este diálogo.
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RE: Tudo está bem, quando acaba bem.
Cara Maria José,
Sinto muito, mas as suas esperanças foram malogradas, pois num lugar desta qualidade e tamanho, há sempre alguém de vigia. Permita-me, se faz favor, que lhe venhar dar os meus sinceros parabéns !
Ora bem, era só para agradecer a ocasião que nos ofreceu. Uma inesperada ocasião de divertimento (mas um divertimento de qualidade). Ademais, gosto tanto dos "happy ends"...
Bom espírito e humor, fazem sempre falta e "ils sont partout chez eux" como diz-se em francês.
Com os meus melhores cumprimentos a todos, e votos de um bom domingo,
(et encore bravo, Madame !)
Philippe
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RE: Tudo está bem, quando acaba bem.
Caro Phillippe
Conseguir divertir alguém às 5.29 da manhã é habilidade que nem o Charlot conseguia. Nas suas bandas, só talvez o Fernandel que era fantástico.
Estou a ver que tenho futuro do show-biz...
Um abraço
Maria José
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"tout est bien qui finit bien"
Cara Maria José,
Estas é que são boas horas para começar bem o dia (e a semana, até) sobretudo que em França, não é assim tão cêdo como em terras lusas (são 6:45 aqui).
Aludiu ao Fernandel, deixe-me então recordar aqui o grande António Silva, visto que estamos nas éras áuras do cinema a preto-e-branco.
Tudo isto para confessar-lhe que sou dos tantos confrades que apreciam as suas intervenções.
Futuro tem, é óbvio.
Com os meus mais respeitosos "hommages" e votos de uma óptima semana,
Philippe
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RE: Tudo está bem, quando acaba bem.
Cara Maria José,
Associo-me ao Philippe, e agradeço as gargalhadas que me proporcionou o seu diálogo. Faz bem rir, e porque nao também em questoes genealógicas. A ¡hola! ainda a contrata para organizar festas de casamentos, divórcios e mais amanhos, além das primeiras comunhoes civis que agora sao a coqueluche por esta terra
cumprimentos, Ad Exilium em Valencia (Las tierras de Ximena, abuela nuestra y mujer del el mio Cid Campeador)
Manuel Sarmento Pizarro
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cultivons notre jardin... des hespérides !
Caro Manuel Sarmento Pizarro,
Tem toda a razão de levar as coisas com filosophia e humor : é quase um dever nas nossas terras benditas onde florecem as laranjeiras.
Seja em Portugal, no Levante ou aqui na Bahía dos Anjos, convém recordar o que nos ensinaram os sábios da Antiguidade.
Da Grécia ao "jardim das hespérides" sopra o mesmo espírito humanista, o mesmo "saber viver".
(com franqueza, caro Manuel, houve piores desterros que estes... permita-me que lhe diga ! )
con saludos amistosos del otro lado del mar,
Philippe Martins
Nice / França
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RE: !!
Caro António Silva
Concerteza que a sua informação terá interesse para alguém.
Parece-me que neste forúm a única razão legitima para se fazer geneologia é para saber se se têm um Conde, Visconde, etc na linha familiar.Pessoalmente isso não me interessa rigorosamente nada, mas respeito. Parece-me que outros assim não o fazem.
"O concilio Vaticano II claramente afirmou que a aliança de Deus com o povo judeu, como seu povo escolhido, não foi cancelada com a vinda de Cristo"
Fonte:Enciclopédia do Cirstianismo "Christos", editado pela Verbo, pg 123
Os meus cumprimentos
Marco Santiago
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Apelo a um bocadinho de juizo!
Rogo a todos que aparecem neste tópico com manifestações, mais ou menos veladas, de pouca criação e respeito pelo seu próximo, que criem outro tema onde possam exteriorizar essas virtudes e dar vazão à arte do muito riso pouco siso, que repugnava a todos os filósofos, patetas ou não, de Atenas, muito mais aos Lacedemónios, e outros.
António Silva
(Se alguém desejar dialogar ou desabafar, pessoalmente, comigo, é só dizer!)
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