Dr. Paulo Teixeira Pinto
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Dr. Paulo Teixeira Pinto
Aquando da recente nomeação do Dr. Paulo Teixeira Pinto para Presidente do grupo BCP, tive oportunidade de ler a biografia em vários órgãos de comunicação social, onde eram mencionadas determinadas passagens da sua vida politica (como membro do PSD, e ex-membro do governo), além de membro da Opus Dei, entre outras referências muito distintas.
Será que alguém me poderá informar se se trata do Dr. Paulo, militante monárquico e membro da Causa Real ?
Como na sua biografia se omitem estes factos, tenho dúvidas se é ou não a mesma pessoa.
António Barndão
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RE: Dr. Paulo Teixeira Pinto
Caro senhor é com muito apreço que agradeço a sua informação, pois estava a ficar um pouco confuso. É que uma pessoa como o Dr. Paulo Teixeira Pinto não deve deixar de mencionar na sua biografia a sua tendência monárquica, pois não é todos os dias que os monárquicos têm membros em lugares tão destacados, pelo que é sempre bom aproveitar todas as oportunidades, para falar em monarquia.
E se os partidos politicos não falam no nosso ideal - excepção feita ao PPM, com todos os defeitos que possa ter, continua a ser o único a levantar alto a nossa bandeira - é mesmo imperioso que todas as oportunidades sejam aproveitadas.
É natural que o Dr. Paulo tenha referido a sua tendência monárquica, mas mais natural ainda, e deve ter sido o caso, é que a imprensa laica e republica tenha omitido tal facto.
António Brandão
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RE: Dr. Paulo Teixeira Pinto
Caro António Brandão,
O Dr. Paulo Teixeita Pinto continua a aer um monárquico indefectível.
Quanto à imprensa: não é culpada de "tudo", mas infelizmente tem-se ocupado com casos sensacionalistas. É-me extremamente doloroso ler determinados comentários jocosos. "Essa imprensa" não tem sido séria: falta-lhe objectividade.
Enfim...a famosa "ética republicana"...:-)
Melhores cumprimentos
Artur Camisão Soares
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Dr. Paulo Teixeira Pinto
Caro Artur:
Mais doloroso para mim é observar cada dia como é tão fácil criticar o PPM, com a desgastada prosa de que os "monárquicos estão em todos os partidos" e quando se ocupam cargos importantes é bem mais fácil "esquecer" a filiação realista...
O Dr. Paulo Teixeira Pinto merece-me a consideração de qualquer outra pessoa de bem. Não me compete estabelecer a maior ou menor “indefectibilidade” das pessoas. Somente me pertence o direito de pensar o que quiser acerca de certas atitudes, ou da sua total ausência...
Estamos a falar, recorde-se, não de qualquer “organizaçãozita”, mas de um importantíssimo grupo como o BCP/Millenium! E seria natural e desejável que a pessoa que foi substituir o Engº Jardim Gonçalves não se esquecesse de mencionar – mesmo que a posteriori – a sua filiação monárquica. Trata-se de alguém que além de ter pertencido à Direcção da Causa Real, é personalidade muito bem quista de Sua Alteza, alguém que inclusive, tanto quanto sei, foi também condecorada com uma das ditas “Ordens da Casa Real Portuguesa”. Se uma tal personalidade ocupa um tal cargo, não se coibindo de referenciar a sua filiação na Opus Dei (obviamente, pois que se trata de um sucessor de outro membro daquela organização...), é lamentável que não tenha aproveitado para “recordar” a sua vertente de lutador pela Restauração. A não ser que, como já vai sendo usual, tal esperança em tal Restauração naõ passe de mais um “Sonho de uma noite de Verão”. E como ainda estamos no Inverno...
Só posso lamentar. Mas nada disto é algo que me cause qualquer surpresa. Na verdade, cada dia que passa mais me convenço de que o ideal monárquico serve a muita gente para mera afirmação de posicionamento social...
Verdadeiramente, nos dias de hoje, ser monárquico é complicado. Pelo menos sê-lo com o sentido de mudança real da sociedade...
Enfim, cada um continuará a tratar da sua vida como entende. Não me falem é em Restauração da Monarquia à custa dos “monárquicos dos outros partidos”. A sua voz é tão silenciosa que nem despertaria quem sofre de insónias...
Um abraço amigo.
Fernando de Sá Monteiro
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RE: Dr. Paulo Teixeira Pinto
Para que este tópico tenha sentido, por que não alguém colaborar com dados genealógicos sobre o Dr. Paulo teixeira Pinto? Afinal é personalidade suficientemente importante e de grande projecção para merecer um estudo familiar. Confesso a minha quase total ausência de conhecimentos acerca da Família do nóvel "Chefe" do grupo BCP/Millennium.
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RE: Dr. Paulo Teixeira Pinto
Caro Sr. Sá Monteiro,
Não me diga que considera que o PPM, agora dissolvido - sabe Deus porquê - nas listas do partido do Dr. Santana, defende a restauração e o ideal monárquico.
É que não se tem dado por isso...
Cumprimentos,
JP
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RE: Dr. Paulo Teixeira Pinto
Caros Confrades,
Alguém me saberá explicar o interesse genealógico deste tópico?
Cumprimentos,
Paulo
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Dr. Paulo Teixeira Pinto
Caro JP:
A sua mensagem não me mereceria qualquer resposta, não fosse o facto de um certo tom jocozo que dela imana. E depois, todas as opiniões são respeitáveis, quando educadamente apresentadas.
O que penso acerca da trajectória do PPM fica para outro local, nem quererei eternizar um tópico tão pouco genealógico. Mas a verdade é que mesmo "dissolvido - sabe Deus porquê - nas listas do partido do Dr. Santana", ele continua a ser a única mensagem monárquica sem vergonha a ser divulgada. Pelo menos tem sido assim, apesar das vozes de organizações ditas monárquicas, ditas apartidárias, mas que nada mais fazem do que uns jantares com o pomposo nome de "Jantar dos Conjurados". Mas de conjura...!!!???
Com todos os seus defeitos, as suas limitações (muitas delas, por causa da forma como os próprios ditos monárquicos se comportam, apostados muito mais em atacar o partido que se afirma monárquico, do que em fazer realmente algo pela Restauração), o PPM é, sem dúvida, a única organização política ASSUMIDAMENTE MONÁRQUICA.
E será bom realçar, desde já, o meu afastamento deste partido que dirigi de 1994 a 1997, em 2004. Por isso mais à vontade estou para afirmar o que afirmo.
Quanto ao que o JP pensa acerca do PPM nada tenho a dizer. Está no seu direito de criticar como entender, do mesmo modo que eu estou no meu de dar por encerrada a minha intervenção neste tópico.
O meu trajecto e o meu passado monárquico poderão falar por mim. Ou não. Pouco me importa o que do meu trajecto possam pensar. Nunca tirei dividendos de qualquer espécie pela minha afirmação pública de ser monárquico. E quanto ao facto de ter sido Presidente do Directório e da Comissão Política Nacional do PPM de 1994 a 1997, somente me acarretou prejuizos pessoais e familiares, além de alguns ódios de estimação.
Mas manda-me a consciência que defenda quem deve ser defendido. Independentemente dos muitos erros que possam ter sido e continuem a ser cometidos. No fundo, também quem não comete erros? Nem o Rei!...
Mesmo assim, o PPM foi a voz da Monarquia em Portugal depois do 25 de Abril. Os outros...os outros são meras diversões para enganar os "papalvos"...
Os meus cumprimentos.
Fernando de Sá Monteiro
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RE: Dr. Paulo Teixeira Pinto
Caro Sr. Sá Monteiro,
Nada me move contra o PPM, contra o seu ideário programático, contra as suas direcções, actual ou passadas, nas quais V. Exa. orgulhosamente se incluiu.
Concerteza que o PPM é um partido sério, com relevantes serviços prestados na história da nossa breve democracia e integrado por gente séria e respeitável.
Tudo isto é verdade e não está sequer em questão.
Já onde discordo consigo, e perdoe-me neste ponto, é que o PPM tenha actualmente uma mensagem assumidamente monarquica. Ao aceitar concorrer integrado nas listas do PSD - não se trata sequer de uma coligação entre dois partidos - o PPM abdicou automáticamente da defesa dessa mensagem monarquica. Tal porque não me parece que do progama do PSD ou da sua declaração de princípios conste a defesa do ideal monárquico ou o projecto da sua restauração pela via democrática.
Nada me move contra as pessoas que lideram actualmente o PPM e que integram as listas do PSD nestas eleições - são perfeitamente livres de o fazer. Mas qual o plano da acção dos deputados que o PPM vai eleger? Tencionam defender a monarquia no parlamento da república? Serão deputados independentes ou estarão integrados no grupo parlamentar do PSD? Nada sabemos sobre isto. Silêncio absoluto sobre a questão. Daí a minha opinião, a qual, de resto, me parece perfeitamente legítima em democracia.
Aceite os meus respeitosos cumprimentos,
JP
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Dr. Paulo Teixeira Pinto
Caríssimo Sr. JP:
Tinha dito que dava por encerrada a minha intervenção neste tópico. E assim seria, não fora a forma como entendeu responder-me. A sua elegância e sinceridade, merecem, sem qualquer hesitação, uma resposta minha, posto que muito breve.
Mantenho tudo o que disse. Inclusive o desejo sincero de ver neste tópico algo de genealógico, a fim de que ele não seja apagado.
Posto isto, apenas lhe direi que concordo parcialmente consigo. E, de algum modo, entendo mesmo que me deu razão sem querer. Pois se V. Exª entende que do acordo com o PSD "o PPM abdicou automáticamente da defesa dessa mensagem monarquica. Tal porque não me parece que do progama do PSD ou da sua declaração de princípios conste a defesa do ideal monárquico ou o projecto da sua restauração pela via democrática".
Cofesso a minha ignorância dos termos exactos em que tal acordo foi celebrado. Pela minha parte, se me encontrasse ainda à frente dos destinos desse partido, provavelmente quereria muito mais. Mas seria isso viável para um pequeno partido?
De qualqur modo, lembremo-nos que um partido político para se sobreviver precisa de apoios. Mesmo de apoios económicos, por muito que isso nos custe a dmitir por demasiado materialista. Mas, isso não impede a manutenção de uma mensagem e de um projecto. Mas se V. Exª reconhece que é como afirmou (mesmo que eu acredite que os parlamentares do PPM se farão ouvir na qualidade de monárquicos), onde fica então o papel relevante dos ditos "monárquicos dos outros partidos"?
Se assim é com o PSD, o mesmo se passa com o CDS/PP e com o PS. Nem sequer refiro os outros com assento parlamentar por desnecessário e logicamente entendíve.
Nenhum deles tem qualquer "declaração de princípios conste a defesa do ideal monárquico ou o projecto da sua restauração pela via democrática".
Logo, fiquemos por aqui. Acho que "para bom entendedor meia palavra basta"...
Apenas uma nota breve mais. Afirma V. Exª: "Nada me move contra o PPM, contra o seu ideário programático, contra as suas direcções, actual ou passadas, nas quais V. Exa. orgulhosamente se incluiu".
Compreendo e aceito a sua posição. E reitero, sem qualquer hesitação a sua afirmação. Na verdade, incluo-me ORGULHOSAMENTE como antigo dirigente do PPM. Mas esse orgulho não é pelo meu papel à frente daquele partido. é o orgulho de ter dirigido um partido que tanto deu à democracia portuguesa desde 1974 e à mensagem monárquica. E que contou na sua direcção nomes tão ilustres como os Ribeiro Telles, de Barrilaro Ruas, de Borges de Carvalho, de Augusto Ferreira do Amaral e tantos, tantos mais. Esses nomes que me antecederam é que me honram a mim.
Aceite entretanto os meus respeitosos cumprimentos.
Fernando de Sá Monteiro
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RE: Dr. Paulo Teixeira Pinto
Peço desculpas para os inúmeros "lapsus calami" da minha mensagem anterior. Não os corrijo porque entendo que facilmente eles serão detectados.
Cumprimentos.
Fernando de Sá Monteiro
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RE: Dr. Paulo Teixeira Pinto
Caríssimo Fernando,
Em primeiro lugar, as minhas desculpas pelos erros ortográficos contidos na minha anterior mensagem. É o problema das pressas...!
Bom...devo dizer que conheço, embora mal, o Dr. Paulo Teixeira Pinto. Considero-o um homem de bem e capaz de imprimir novas dinâmicas ao "grupo empresarial" a que pertence. Sei, de fonte segura, que pretende assumir um papel menos interveniente em assuntos relacionados com a "Causa Real".
Tenho a certeza que não deixou de ser monárquico!
Relativamente às suas ligações com a "Opus Dei": é um assunto pessoal que me abstenho de comentar. Cada pessoa é livre de ter as suas convicções.
Não deixo de concordar consigo, nalguns aspectos, relativamente às "metamorfoses". Mas, Fernando, quantas se têm dado...!? Ouvi dizer que agora é "chique"...:-)
Quanto a "sonhos": gosto muito de comê-los. lol
Na verdade, falando muito a sério, continuo a pensar que o "ideal monárquico" é possível e desejável. Assim o saibamos divulgar...e querer.
Um abraço amigo
Artur
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