Procuro?
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Procuro?
Ola gostaria de saber se alguem tem noticias de Manuel Baptista Ferreira que chegou ao Brasil entre 1880 e 1890 sei que regressou a Portugal voltando ao Brasil onde foi um comunista convicto sua ultima morada foi em Tiofilohoton em Minas se alguem souber algo desde ja agradeço sei que foi preso varias vezes pelas suas convicçôes policas.
Desde agradeço
Sempre ao dispor Cordeiro
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RE: Procuro?
Amigo
Deve se tratar da cidade de Teófilo Otoni,em Minas Gerais.
Abraço
Gilson
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RE: Procuro?
Ola na verdade me desculpe mas é essa mesma cidade eu nâo conheço mas minha mae dizia que era a cidade das pedras quando a vesitou em 1938 ou 1939
ele foi pe4nso eu um dos fundadores do partido comunista brasileiro e por tal esteve algumas vezes preszo morreu nâo sabemos onde nem quando desde ja muito obrigado
um Cordeiro sempre ao dispor
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RE: Procuro?
Caro Cordeiro
Encontrei na página do famoso grupo "Tortura Nunca Mais" um Baptista Ferreira Sobrinho. Não sei se seria parente ou não do que é procurado :
Joaquim Câmara Ferreira
Comandante da AÇÃO LIBERTADORA NACIONAL (ALN).
Nasceu a 5 de setembro de 1913 em São Paulo, filho de Joaquim Baptista Ferreira Sobrinho e Cleonice Câmara Ferreira.
Vereador em Jaboticabal pelo PCB e jornalista.
Toledo dedicou sua vida à causa da libertação do povo brasileiro. Entrou para o Partido Comunista, em 1933. Foi diretor de diversos jornais do Partido e, em 1937, quando do golpe de Getúlio Vargas, passou a atuar de forma clandestina, concentrando seu trabalho fundamentalmente no setor ferroviário. Esteve por vários anos preso, tendo sido torturado pelo DOPS paulista. Sua prisão se deu na gráfica do Partido, onde se encontrava trabalhando. Dessa época, teve como sequela da tortura, a inexistência de unhas nas mãos.
Em 1946, elegeu-se vereador em Jaboticabal, cidade do interior de São Paulo. Mas no ano seguinte, com a cassação do registro eleitoral do PCB, perdeu seu mandato.
Em 1948, viajou para a União Soviética para realizar estudos sobre política.
Em 1953, Toledo atuou de forma destacada na greve geral em São Paulo.
Chegou a ser também vogal da Justiça do Trabalho.
Em 1964, foi preso pelos órgãos policiais por realizar uma palestra para operários, em São Bernardo do Campo, sobre “O papel da Imprensa na luta pelas reformas de base”, sendo libertado pouco depois.
Foi condenado, à revelia, pela ditadura militar, a 2 anos de reclusão.
Em 1967, foi um dos principais signatários do “Manifesto do Agrupamento Comunista de São Paulo” - que tornou-se o embrião da ALN.
Em novembro de 1969, quando do assassinato de Marighella, encontrava-se em Cuba. De imediato, retornou ao Brasil, assumindo o comando da ALN.
Transitava com certa tranquilidade pelas ruas de São Paulo, pois suas fotos nos órgãos repressivos eram antigas. Nos apartamentos de militantes que lhe davam abrigo, devido à clandestinidade, preparava saborosos carreteiros - sua especialidade.
No arquivo do DOPS/SP foi encontrada sua ficha aberta em 1940, escrita a caneta em letras garrafais “Falecido” com as informações: “14/3/40 foi preso... por ser um dos cabeças das últimas rearticulações do PCB”; “25/11/51 .. condenado a pena de prisão por seis meses, por crime de injúrias contra o ex-Presidente da República”; “em 11/3/70 ... fazia parte do Movimento de Guerrilhas ‘Corrente’...”
Foi preso no dia 23 de outubro de 1970, na Av. Lavandisca, Bairro de Indianópolis, São Paulo, por volta de 19 horas. Do local de sua prisão, Câmara foi levado, já sob torturas, para o sítio clandestino do delegado Sérgio Fleury. No sítio, continuou sendo torturado, morrendo algumas horas após sua prisão.
Antes de morrer, Câmara foi atendido por um médico trazido pelo delegado Fleury, que o queria vivo para torturá-lo por mais tempo e ter a chance de tentar arrancar-lhe alguma informação.
A presa política Maria de Lourdes Rego Melo é testemunha de que Joaquim Câmara Ferreira foi preso vivo e levado ao sítio clandestino do delegado assassino, e que a sua morte se deu como conseqüência da violência das torturas.
A nota oficial emitida pelo delegado Fleury dizia que Joaquim Câmara Ferreira havia morrido devido a problemas cardíacos no ato de sua prisão, visto que entrara em luta corporal com os policiais e isto lhe fora fatal. Ver mais detalhes na nota referente a Eduardo Collen Leite.
O depoimento de Maria de Lourdes desmascara a versão oficial. Assinam o laudo de necrópsia os médicos legistas Mário Santalúcia e Paulo Augusto de Q. Rocha.
Foi enterrado pela família no Cemitério da Consolação, em São Paulo
Grupo Tortura Nunca Mais
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