Família Dias Negrão de Porches (Lagoa)
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Família Dias Negrão de Porches (Lagoa)
Caro Rafael Carvalho
Não sei se foi boa ideia abrir este campo de discussão sobre a família Negrão, mas fiquei curioso em saber se o seu interesse recai sobre os Dias Negrão/Silva Negrão de Porches (Lagoa).
Conhecendo, certamente, a genealogia aqui apresentada, chamava a atenção para a descendência dos 18 netos que Inácia Quitéria da Silva Negrão, casada com Joaquim Paulo Tavares Júdice, teve do seu filho António Joaquim Júdice.
Desconheço os critérios ou as razões porque a BD do GENEA só tem em conta o I casamento com Maria Marta da Cunha. Com atenção é curioso, voltando à família Grade, a profunda relação existente entre estes Silva Negrão Tavares Júdice com esta família:
-Do I casamento uma sua filha casou com um Grade.
-O seu II Casamento foi com uma Grade.
-Dos filhos da sua 3ª mulher (sua sobrinha/Júdice Bicker), uma filha casou com um Grade.
Com os meus cumprimentos
João Paulo Esquível
VI
Nota: António Joaquim Júdice (1784/1862) casou 3 vezes, teve 18 filhos, está sepultado em Jazigo de família no Cemitério de Estombar.
Do 1º casamento com D. Maria Marta da Cunha teve 5 filhos.
Ramos Genealógicos:
5.1 D. Maria Januária Júdice 00 Joaquim Pedro Júdice Biker (c.g.)
5.2 D. Maria Marta Júdice 00 José Júdice Bicker (s.g.)
5.3 D. Quitéria Maria Júdice 00 Gregório Damião Grade (??)
5.4 Joaquim João Júdice 00 D. Maria Augusta Júdice.
Ramo Familiar JÚDICE DOS SANTOS e SANTOS JÚDICE, na actualidade ALARCÃO JÚDICE.
5.5 Francisco d`Assis Júdice 00 D. Maria Leonarda Teixeira.
Ramo Familiar JÚDICE FORMOSINHO.
Ramo Familiar JÚDICE GUEREIRO DE BRITO.
Ramo Familar JÚDICE DA COSTA.
Nota: Os Bivar que são Júdice vêem deste matrimónio.
-Do 2º Casamento com D. Maria Quitéria Mascarenhas Grade, teve um filho falecido poucos dias depois de nascer. (s.g.)
-Do 3º Casamento com D. Rosa Angélica Júdice Bicker nasceram 12 filhos.:
5.6 António Joaquim Júdice.
5.7 José António Júdice 00 Rosa Amélia Júdice d´Abreu.
Ramo familiar JÚDICE MAGALHÃES BARROS.
5.8 João António Júdice (1825/1896) 00 D. Maria Paula de Figueiredo Mascarenhas. Foi Deputado às Cortes pelo Círculo de Silves e pai de Pedro Paulo Masacarenhas Júdice (1875/1944).
Ramo familiar MASCARENHAS JÚDICE.
5.9 Paulo Emílio Júdice.
5.10 D. Maria Firmina Júdice 00 Manuel Alexandre d´Abreu Simões.
Ramo familiar JÚDICE D´ABREU.
5.11 D. Emília Augusta Júdice 00 José Augusto Cabral.
Ramo familiar JÚDICE CABRAL.
5.12 D. Maria da Glória Júdice 00 Francisco d´Abreu Fialho.
Ramo familiar JÚDICE FIALHO.
5.13 Pedro Augusto Júdice (gémio da anterior) 00 D. Clementina Rosa Rodrigues.
Ramo familiar JÚDICE MAGALHÃES BARROS. - Ramo familiar JÚDICE SANTOS ROCHA.
5.14 D. Rosa Angélica 00Joaquim António Neves.
5.15 Joaquim Eugénio Júdice 00 D. Maria Francisca Mascarenhas Grade.
5.16 Patrício Eugénio Júdice 00 D. Brites Victória Júdice.
5.17 D. Ana Maria Júdice 00 Joaquim Carlos d´Abreu Pimenta.
Ramo familiar JÚDICE D´ABREU PIMENTA
VII
D. Inácia Quitéria da Silva Negrão (7) casada em 1764 com Joaquim Paulo Tavares Júdice (7.5) (1756/??), viúvo.
Joaquim Paulo Tavares Júdice casou 1º com uma Senhora Pimenta
Ramo familiar JÚDICE PIMENTA.
VIII
Pedro da Silva Negrão (1734/??) (8), casado com Luzia da Conceição
-Alferes de Ordenanças
IX
Domingos da Silva Negrão (1699/??) (9), casou em 1720 com D.Isabel da Silva (1700/??).
X
António Dias Negrão (1659/??) (10) casou em 1689 com D. Maria da Silva (1673/??).
XI
António Dias Negrão (1610/1679 (11) casou em 1639 com D. Beatriz Afilhada (1620/1700).
Nota: Levanta-se a hipótese de Luís Afonso e D. Catarina Vicente serem os pais de António Dias Negrão.
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RE: Família Dias Negrão de Porches (Lagoa)
Assunto: Correcção relativamente aos filhos que António Joaquim Júdice teve do III Casamento:
-Foi um filho e não uma filha (5.15) que casou com uma Grade.
Obrigado
João Paulo Esquível
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RE: Família Dias Negrão de Porches (Lagoa)
Caro João Paulo Esquível
Boa informação. Brevemente, conto entrar em contacto consigo. Se não sair amanhã,vou ver se lhe envio alguma coisa (depende do vagar e disposição).
Mas há, aqui no Fórum, alguns tópicos com bastante informação sobre o assunto.
Mesmo que me repita, terá utilidade voltar aqui, ou reencaminhar para outro tópico mais tratado e desenvolvido.
Os melhores cumprimentos
Rafael Carvalho
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RE: Família Dias Negrão de Porches (Lagoa)
Mas aproveito ainda para o informar que por via dos meus 6.ºs avós José Fernandes Bexiga, de Boliqueime e de s.mer. Maria de JESUS tenho -Martins Negrão e os -Dias Negrão.
Assim:
José Fernandes Bexiga, filho do cap.ão Manuel Fernandes Bexiga ( célebre algarvio, v/Monog.ª de Loulé, de Ataíde de Oliveira, meu primo / esta observação segue como inf. genealógica e nada mais/ e tb. v/ o 1.º vol. da G.Enc. Port. e Bras.) e de Maria Martins cas. 28.5.1698 e neto pat.º de Manuel Fernandes e de Domingas de Sousa, de Boliqueime, cas. aos 24.4.1665, em Boliqueime e neto mat.º de Marcos Martins e de Beatriz Álvares.
Maria de Jesus , filha de Domingos Martins Negrão, da Guia e de Isabel de JESUS., de Albufeira e neto pat.º de Gonçalo Martins Negrão e de Inês Adains e bisneta (?) pat.ª do cap.ão Bartolomeu Dias Negrão , de Porches e de Apolónia Luís, da freg. de Saõ Bartolomeu de Messines.
Tenho apont.º des.º destea gente de minha família e bem asim de outros parentes: o cap.ão João Rodrigues de Negreiros, o F.S.O. e Vereador de Albufeira Teotónio Rodrigues de Negreiros Cavaco, mas cujos ascendentes são-NEGRÃO, aparecendo alguns deles com o apelido-Negreiros e outros.
Cont.a
Os meus melhores cumprimentos.
Rafael Carvalho
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Maria de
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RE: Família Dias Negrão de Porches (Lagoa)
Caros João Paulo Esquivel, António Bivar e Miguel Cabrita Matias:
Tenho mais uma descendendente do casal Antonio Dias Negrão cc (Porches 27.03.1689) Maria da Silva * dispensados no 3.º e 4.º grau de consanguinidade.
Trata-se de Beatriz Maria cc (Porches 12.02.1713) Alferes Vicente de Loulé Quaresma, morador em Porches, f.º de Vicente de Loulé e de Iria Quaresma, moradores em Lagoa
Este Alferes Vicente de Loulé Quaresma casa pela 2.ª vez (Porches 01.04.1727) Maria Cabrita de São José, f.ª do Cap. Manuel Martins Cabrita e Inês de Oliveira.
Ora, a Beatriz Maria, filha do 1.º casamento do Alferes Vicente de Loulé Quaresma cc (Porches 16.02.1744) José Maria de Sequeira, f.º de António Gonçalves cc (Porches 18.04.1689) Maria de Sequeira, do Sobral, é neto paterno de Pascoal Vicente e de Domingas Jorge, de Porches e pelo materno de Gaspar Mendes e de Beatriz Alves, de Lagoa.
Jose Maria de Sequeira cc Beatriz Maria tem uma Maria Angélica cc (Porches 13.08.1775) João de Lima, lavrador de Albufeira, f.º de Antonio Vieira e de Leonor Dias, do Limite do Vale de Santa Maria da Vila de Albufeira.
Estes têm Maria Inácia cc (Porches 23.11.1796) Manuel Alves da Costa, f.º de Jose Álvares Queimado e de Maria d Assunção, é neto pelo lado paterno de Antonio Alvares Queimado e de Bárbara da Costa, de Lagoa e materno de Antonio de Sousa e de Isabel d Assunção, também de Lagoa. (meus 5.ºos avós pelo lado da minha avó paterna)
E também Manuel de Lima, lavrador (meu 5.º avô pelo lado do meu avô paterno)
Porém, não encontrei a Maria da Silva, nem a sua sogra Beatriz Afilhado referidas como Donas nos seus casamentos, existem documentos onde apadrinham que aparecem assim mencionadas?
E os maridos vem a ter cargos na governança local ou apresentam cargos de ordenanças depois dos seus casamentos?
Com os melhores cumprimentos,
Roberto Lopes
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RE: Família Dias Negrão de Porches (Lagoa)
Meu caro João Paulo:
O nosso confrade e parente Roberto Lopes chamou-me a atenção para este tópico; aproveito para fazer alguns comentários.
Primeiro que tudo, ainda que não seja responsável pela BD do Genea, neste caso sei exactamente qual a razão pela qual só aqui aparece o casamento de António Joaquim Júdice com D. Maria Marta da Cunha: fui eu que enviei este dado genealógico, integrado na minha árvore de costados, a qual não continha, infelizmente, colaterais. Deste modo, muitos casais que aqui aparecem por este motivo terão tido muitos outros filhos e descendentes que não constavam do ficheiro informático que enviei para o Genea, mesmo em muitos casos em que sei perfeitamente da existência de muitos outros colaterais; simplesmente não tive ainda disponibilidade para me dedicar a completar linhas de descendência de antepassados meus (nem mesmo dos meus avós e bisavós, não falando já em sobrinhos-netos...). Só em alguns casos, outros confrades aparentados por alguma linha, promoveram a introdução de alguns dados complementares, para além do que aparece por iniciativa dos responsáveis do GP por constar de fontes que têm vindo a ser sistematicamente introduzidas e do que já cá estava introduzido por outros confrades. Temos de levar em conta que a introdução de dados genealógicos nesta base de dados depende muito das contribuições que são enviadas, pois apesar do trabalho monumental que os responsáveis têm desenvolvido de transcrição de fontes genealógicas, é óbvio que fica sempre muito por fazer...
Quanto aos dados que referes na tua mensagem, esclareceria que a ligação dos meus Bivares aos Júdices vem do casamento de Joaquim João Júdice com a sua duplamente prima D. Maria Augusta Júdice dos Santos, a qual descendia do “patriarca” José Júdice através das filhas D. Ângela Maria Guaglia Júdice e D. Escolástica Maria Clara Júdice. A minha trisavó D. Maria Marta Júdice (casada com o Dr. Anastácio Cupertino Guerreiro Lourenço), avó materna da minha Avó Laura, era filha deste casal; a minha bisavó por esse lado, D. Josefina Júdice Guerreiro casou com o Dr. José Luís de Brito, donde vêm os “Júdices Guerreiro de Brito”, entre os quais a minha Avó Bivar, que deveriam estar assim em 5.4 e não em 5.5. Trata-se da mesma ligação aos Júdices que a referida como “Júdice dos Santos, Santos Júdice e actualmente Alarcão Júdice”, mantendo estes últimos a varonia Júdice.
Respondendo também a uma questão posta pelo Roberto Lopes, nunca encontrei, de facto, as mulheres de Domingos da Silva Negrão e dos Antónios Dias Negrão com o “Dona” e por outro lado não tenho razões para duvidar da filiação do António Dias Negrão mais antigo em Luís Afonso e Catarina Vicente (tanto quanto podemos confiar nos assentos paroquiais). O uso do “Dona”, nessa época ainda seguia critérios relativamente objectivos, sendo dado a todas as descendentes e mulheres de descendentes das Senhoras Júdices por causa do antepassado Juiz e pelo critério legal de sucessão desse tratamento, e não aparecendo em muitas Senhoras mesmo de diversos extractos da nobreza (encontrei no Alto Minho mulheres e descendentes de Fidalgos de Cota de Armas já no século XVIII e de Fidalgos da Casa Real no século XVI sem o Dona, para já não falar em grande parte da nobreza de sangue sem foros).
Um abraço,
António Bivar
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RE: Família Dias Negrão de Porches (Lagoa)
Caro Roberto:
Respondi acima ao João Paulo Esquível, fazendo alguns comentários aos dados genealógicos acerca de Júdices e afins. De facto, como acima esclareci, também não encontrei essas senhoras com o "Dona", nem outros cargos nesse grupo familiar para além dos que constam da base de dados do Genea e que foram por mim enviados há tempos.
Um abraço,
António Bivar
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RE: Família Dias Negrão de Porches (Lagoa)
Caro António Bivar:
Acabei de ler agora a sua mensagem e realmente é assim, nao constam referidas como Donas as senhoras em questao, o que seria de estranhar porque membros da mesma familia Capitaes e Alferes nao se da a cortesia de dona as suas esposas e filhas, na "minha" familia isso acontece aos Lamins descendentes do Dr. Manuel Freire de Lamim, Juiz de Fora em Albufeira, Faro e Silves, no entanto a sua mulher é dona nao pelo marido, pois quando este casou estava a estudar em Coimbra e é precisamente a partir do momento em que o sogro deste entao estudante ascende a Cav da ordem de Cristo que surge o tratamento de dona quer a mulher quer as filhas deste Cav. logo posteriormente os membros femeninos desta familia seguem o tratamento de Dona pelo Juiz ate certa altura, pois logo de acordo com quem casaram a coisa se manteve ou nao ate certa altura.
Os Coelho de Mello de Odemira acontece a mesma coisa, temos um Cap. mor em que a mulher nao é referida como dona e por assim adiante.
Em Tanger tenho uma antepassada mulher de um Comendador da ordem de Cristo e nao consta como dona e a filha deste casal casa com um Fidalgo da Casa Real e o mesmo acontece, nunca aparecem referidas como donas, mas quando chegam ao algarve esse tratamento chega quase a ser trivial.
Um abraço,
Roberto Lopes
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RE: Família Dias Negrão de Porches (Lagoa)
Volvidos dois anos saúdo as vossas comunicações.
Têm toda a razão, nem foi minha intenção desejar a aplicação de um tratamento que é, evidentemente, desajustado para as pessoas em causa, num plano estritamente oficial. Trata-se apenas da transcrição directa de apontamentos familiares e que, obviamente, no final do Século XIX “corriam” o sexo feminino com “D.”. Quando um “Ataíde de Oliveira” para realizar uma Monografia pedia a um Bisavô nosso ou a um Tio-Bisavô informações sobre Famílias nem estes tratavam por escrito as Antepassadas, Tias ou Primas sem o “D”, nem ninguém ia publicar essa compilação de nomes femininos sem essa referência. Estávamos longe do profissionalismo genealógico da III República.
Estou de acordo que o tratamento de “D” pode não ter sido aplicado sempre com grande rigor. É o caso da minha antepassada Isabel Fialho de Alvellos casada em 21/02/1743 com Francisco José Furtado que a Melisa, incansável a por ao dispor de todos o que pesquisa, encontrou em registos a ser tratada por “Dona” (in capitão Domingos Afonso Telo/25/04/2007).
Podemos estar perante uma obra de “boa vontade” de quem tinha acesso aos registos paroquiais. Se repararem os pais de Isabel Fialho de Alvellos foram o Capitão Domingos Afonso Telo casado com Catarina Lopes Caeira/Caeiro, ao que parece também tratada com “D”, irmã do Prior de Aljezur Manuel Fialho Caeiro. Deve-se a Este Tio Clérigo o “excesso de zelo” em a sobrinha ter o tratamento de “Dona”? Mas porque a irmã também tem, aparentemente, esse tratamento?
Esperando novos avanços genealógicos
Os meus Cumprimentos
João Paulo Esquível
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