Brites Anes 'a Boa Dona'
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Brites Anes 'a Boa Dona'
Na página de D. João II está uma segunda amante Brites Anes, a Boa Dona.
Onde é que se encontra informação sobre esta senhora?
Obrigado
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RE: Brites Anes 'a Boa Dona'
Caro Kolon
Entre outras, na carta de armas de Pedro Annes Amado Baracho de Santarém
Cumprimentos
Gonçalo Calheiros
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RE: Brites Anes 'a Boa Dona'
Caro Gonçalo,
Obrigado ... sabemos quem foi esta "Boa Dona"? a fmailia dela?
Obrigado
Manuel Rosa
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RE: Brites Anes 'a Boa Dona'
Caro Gonçalo Calheiros:
Vi a sua intervenção neste tópico e pensei que estará dentro deste assunto pelo tomei a liberdade de lhe colocar algumas dúvidas.
Tenho vários livros sobre história de Portugal e em nenhum deles é feita qualquer referência a Brites Anes de Santarém, como filha de D. João II. Ao contrário, D. Jorge, outro filho bastardo deste rei é referido em todos eles e é salientado o grande empenho de D. João II com este filho. Não fora a oposição de D. Leonor e dos reis católicos teria sido ele o herdeiro do trono.
É certo que D. Afonso tinha falecido e não havia herdeiro legítimo.
Mas erá que D. joão II não reconheceu Brites Anes de Santarém?
Para além do documento mencionado onde poderemos obter informações sobre esta filha de D. João II?
Os meus agradecimentos
Fernando Dias
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RE: Brites Anes 'a Boa Dona'
Caro confrade,
O pai de Brites Anes é identificado, creio que no Gayo, como ÁLVARO ANES DE SANTARÉM, «Senhor da Quinta do Couto de Vale de Aleijo ou Vale de Esteio em Bera, termo de Aljubarrota, Solar dos Santaréns».
O texto da CBA que Nuno Borrego em boa hora republicou é o seguinte, dele resultando expressamente que a filha do Senhor D. João II foi reconhecida por este:
«PEDRO ANES AMADO DE SANTARÉM BARACHO, natural de Vale de Esteio, em terras de Vale de Aljubarrota, Fidalgo da Casa Real, Senhor do Morgado e Vale de Esteio, e seus irmãos Lourenço Anes Amado, João Anes Amado, Simão Amado Baracho, Álvaro Anes de Santarém e Afonso Amado Baracho, fizeram petição dizendo serem pessoas nobres, de limpo sangue e descenderem por linha legítima da geração dos Amados, Barachos, Ferreiras e Santaréns, e do Senhor D. João o 2.º, que Santa Glória haja, por serem filhos de João Pires Amado, Fidalgo da Casa do Infante D. Afonso, e de Brites Anes Baracho de Santarém, que esteve no Paço em boa conta. Netos paternos do Doutor Pedro Gonçalves Amado de, digo, Amado Ferreira, e de sua primeira mulher Maria Anes de Almeida de Soloris. Bisnetos de Gonçalo Pires Amado Ferreira e de sua mulher Brites Aires de Marialva, filha de Aires de Sequeira e de sua mulher Antónia de Lemos, que foi filha de Gaspar de Voagos, digo, de Voacos, Senhor do Solar e Torre de Bera, em terras de Coimbra. Terceiros netos de João Lourenço Ferreira Amado, que teve a Alcaidaria mor de Penedono, todos fidalgos muito honrados, e a dita sua mãe ser neta de Amador Baracho, fidalgo muito honrado, e de sua mulher Brites Anes de Santarém, senhora da Quinta e Torre de Vale de Esteio, e esta filha reconhecida do Senhor Rei D. João, que Santa Glória haja, havida em Brites Anes de Santarém, a boa Dona, que era filha de Álvaro Anes de Santarém, morador e senhor que foi do dito solar, torre e morgado de Vale de Esteio, rico-homem e vassalo d’El-Rei D. João I, o que fez certo por inquirição de testemunhas tiradas pelo Doutor Afonso Anes Tenreiro, do Conselho d’ El-Rei e seu Desembargador do Paço, escritas por Pedro da Lage, Escrivão da Corte, a qual remetida ao Rei de Armas Portugal, o bacharel António Rodrigues, lhe passou Brasão com as Armas das ditas Famílias. Feito em Lisboa, aos 17 de Junho de 1545. Subscrito por António de Holanda, Escritão da Nobreza, e registado no Livro 1.º reformado./Armas: Amados, Barachos, Ferreiras e Santaréns. Fl. 11 verso, A. (C.B., págs. 39 e 40 e C.B.I., 2.ª parte, págs. 16 e 17)».
Caso subsistam dúvidas, faço notar - não tenho aqui comigo - que o índice da Chancelaria de D. João II foi publicado por Manuela Mendonça, Chancelaria de D. João II – Índices, 2 Vols. (Fontes Documentais), AN/TT, Lisboa, 1994.
Com os melhores cumprimentos,
MGH
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RE: Brites Anes 'a Boa Dona'
Caro Confrade MGH:
Embora não dê muito crédito ao texto da presente carta de armas, o mesmo acontecendo aos títulos desta família dos diferentes nobiliários que sobre ela trataram (que se copiavam uns aos outros e, neste caso em particular, certamente se basearam na CA em causa) deixo-lhe duas pequeníssimas informações mas que sempre podem ajudar na reconstituição da árvore de geração dos Amados de Aljubarrota.
I- LOURENÇO AMADO CALDEIRA, natural de Aljubarrota,"homem honrado e de que nesta villa (Aljubarrota) se fazia muita conta" ou "dos principaes e mais nobres da terra", casou com INÊS EANES MONIZ, n. da mesma vila.
Filhos:
2. ANDRÉ AMADO, que segue
2. JOÃO AMADO,
II- ANDRÉ AMADO, n. Aljubarrota, foi sendo solteiro morar para Liboa, onde foi almoxarife. Já era falecido em 27.08.1606. Cavaleiro-fidalgo de D. Filipe I, serviu 30 anos o rei D. Sebastião, obteve a capitania de um navio da Mina, de que não chegou a encartar-se por vir a falecer do mal da peste quando exercia o ofício de almoxarife dos mantimentos. Casou com BRITES NETO, n. de Vila Franca de Xira e falecida antes de 27.08.1606 (irmã de Paulo Baracho), filha de Diogo Baracho, de VFX, e de s/m Brites Neto, de Coimbra; neta pat. de João Álvares Baracho; e bisneta pat. de Jerónimo Álvares Baracho e de s/m Margarida Afonso, todos de VFX.
Filhos:
3-LOURENÇO AMADO, que serviu 2 anos em Mazagão e 2 1/2 em Tanger com cavalos à sua custa e foi em uma armada às Ilhas e em ambas as jornadas de África e morreu na Batalha de AlcácerQuibir, s.g.
3-D. MARIA AMADO, n. VFX, herdeira dos serviços paternos e de s/irmão Lourenço, casou com Barnabé Topete Sotto-Mayor, tesoureiro-mor da casa real, que foi escrivão dos filhamentos régios, comendador da ordem de Avis, filho de Pedro d'Alva Sotto-Mayor e de s/m Catalina Chamiço Topete, de Valença de Alcantara, Espanha, de cujo casamento existe larga geração em Portugal.
Não é muito mas é uma achega.
Com os meus cumprimentos,
Miguel Côrte-Real
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RE: Brites Anes 'a Boa Dona'
Caro Miguel Côrte-Real
Obrigado pelos seus elementos, sempre interessantes.
Cumprimentos,
Miguel Gorjão-Henriques
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RE: Brites Anes 'a Boa Dona'
Caro Confrade:
Muito obrigado pela sua pronta e eslarecedora mensagem.
Os meus melhores cumprimentos
Fernando Dias
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RE: Brites Anes 'a Boa Dona'
Caro Miguel,
Gostaria de lhe contactar por email.
Por favor escreva a '' mas @ websmithinc.com ''
Obrigado,
Manuel Rosa
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RE: Brites Anes 'a Boa Dona'
Em 2005 assisti a uma conferência sobre D. Pedro de Portugal, principe da dinastia de Avis e regente entre 1439 e 1448.
Como é sabido, quando D. Afonso V assume o poder, por influência do duque de Bragança, nulifica todos os éditos de D. Pedro e sob acusações falsas declara D. Pedro de Coimbra um rebelde e começa uma guerra civil que levaria à batalha de Alfarrobeira, na qual D. Pedro acaba por morrer.
Segundo o orador a morte de D. Pedro foi um autentico assassinato e depois disso houve intenção de apagar todas as memórias de D. Pedro. Declarou mesmo que ainda hoje há gente empenhada nessa tarefa, tendo desaparecido recentemente da Universidade de Coimbra documentos importantes sobre a vida e obra de D. Pedro.
Mas do outro lado parece haver também quem pretenda esconder actos "menos dignos" do Principe Perfeito.
Há algum tempo acrescentei na Wikipédia, na descendência de D. João II, Brites Anes de Santarém, segundo o que se encontra aqui no Genea Portugal. Pois houve entretanto alguém que se encarregou de apagar esse acrescento.
S. B.
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RE: Brites Anes 'a Boa Dona'
Caro MGH,
Gostava de lhe colocar uma questão, se não se importar, sobre os Santaréns:
Sabe se existe alguma relação familiar de Brites Anes de Santarém e seu pai Álvaro Anes de Santarém ( Senhor da Quinta do Couto de Vale de Aleijo ou Vale de Esteio em Bera, Aljubarrota, Solar dos Santaréns ), com João Afonso de Santarém, Conselheiro de D. João I, ao lado do qual lutou em Aljubarrota, e que fundou em Santarém o Hospital de Jesus Cristo no ano de 1502. Este João Afonso de Santarém teve pelo menos 2 irmãos.
Cumps,
Miguel
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RE: Brites Anes 'a Boa Dona'
Caro,
Desculpe-me a interferência.
No Felgueiras Gayo há o seguinte:
Antonio Amado ,nascido cerca de 1600, c/c/Luiza Delgado,pais de:
1-1-Antonio Amado n.Leiria,Ataíjas de Baixo,S.Vicente de Albubarrota.
CASADO A SUA VONTADE COM GERAÇÃO NÃO PURA EM TODOS OS SENTIDOS.
O que significa esta frase?
Ele apareceria casado,creio que em 2ªs núpias, com Maria Delgado, sua parenta,em Turquel.
Saberia o senhor algo sobre ele e seus ,provaveis, dois casamentos?
Atenciosamente
Gilson Nazareth
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RE: Brites Anes 'a Boa Dona'
Caro Miguel,
Desculpe só agora responder. Não sei se existe qualquer relação.
Com os melhores cumprimentos,
Miguel
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RE: Brites Anes 'a Boa Dona'
Caro Gilson,
Os Amados de Aljubarrota foram estudados, creio, por Miguel Côrte-Real. Talvez este possa acrescentar algo.
Quanto à geração "não pura", julgo que terá a ver com o facto de ter casado com cristã-nova, judia, mestiça ou outra qualquer situação do género.
A referência a "casou a sua vontade" significa normalmente que casou com pessoa de nível social inferior.
Quanto ao seu segundo casamento, nada sei. Podem nem ser os mesmos Amados. Só uma investigação nos paroquiais primitivos e nos arquivos notariais poderá, porventura, confirmar tratarem-se ou não de ramos diversos da mesma linhagem.
Com os melhores cumprimentos,
Miguel Gorjão-Henriques
Dedução dos Amados, no meu livro, desde o séc. XVI até meados do XVIII:
10. Doutor (RODRIGO) PEDRO GONÇALVES AMADO FERREIRA, O RICO. Foi o primeiro padroeiro da Igreja de Freixinho na Província da Beira. Morreu em 1541, estando sepultado na Capela mor de Freixinho, que fundou, da parte do Evangelho. Casou com D. MARIA ANES DE ALMEIDA DE SOLORIS, filha de JOÃO DE ALMEIDA DE MESQUITA, «Criado do Infante D. Duarte e a quem se deu o filhamento de seu pai GASPAR DE MESQUITA e de seu avô LOPO DE MESQUITA, passado em Évora em 1540» , e de sua mulher e prima D. CATARINA DE ALMEIDA E MESQUITA, naturais da Vila de Castelo de Ansiães. Foram pais de:
11.1.Simão Pires Amado. Com quem segue Bernardo Pimenta do Avelar Portocarrero . Casou com Isabel Anes, filha de João Afonso, o Velho, de Ferreirim. C.g.
11.2.Pedro Gonçalves de Almeida
11.3. JOÃO ROIZ AMADO, que segue
11.4. Ana Pires Amada. Casou com D.o Machado de Leomil
11.5.Maria Anes Amado. Casou com João Martins
11.6.Catarina Fernandes Amada. Casou com João Afonso
11.7.Inês Pires Amada. Casou com J.o Martins, de Penedono
11.3. JOÃO PIRES AMADO. «Fidalgo da Casa do infante D. Afonso». Casou em Santarém com D. BRITES ANES BARACHO DE SANTÁREM, «que esteve no Paço em boa conta» e era filha herdeira de AMADOR BARACHO, Senhor da Torre e Casa de Vale de Esteio por sua mulher BRITES ANES DE SANTARÉM, filha natural de BRITES ANES DE SANTARÉM, A BOA DONA, e do REI D. JOÃO II; bisneta, pela avó materna, de ÁLVARO ANES DE SANTARÉM, «Senhor da Quinta do Couto de Vale de Aleijo ou Vale de Esteio em Bera, termo de Aljubarrota, Solar dos Santaréns». Foram pais de:
12.1.Pedro Anes Amado de Santarém Baracho. FCR. «Viveu em Vale de Esteio de que foi senhor e de muitos outros herdamentos». Morreu em 1612 com mais de 100 anos. Casou com Brites Cerqueira, filha de António Gomes Cerqueira, n. Amarante, Estribeiro do Cardeal Infante D. Henrique e Fidalgo da sua Casa, Comendador da Ordem de Cristo, e de sua mulher Luísa Duarte Coutinho, com quem casou em Aljubarrota , filha de Álvaro Leitão (filha de Esteves Leitão, Senhor da Ota – brasão de 5.5.1586, passado a João Gomes Cerqueira) e de Mécia (Maria ) Coutinho (filha natural de D. GONÇALO VAZ COUTINHO, 1.º Conde de Marialva). C.g.
12.2.Lourenço Anes Amado. Referido na CBA que recebeu com seus irmãos.
12.3. JOÃO (ou JOANI) ANES AMADO, que segue
12.4.Simão Amado Baracho. Referido na CBA que recebeu com seus irmãos.
12.5.Álvaro Anes de Santarém. Referido na CBA que recebeu com seus irmãos.
12.6.Afonso Amado Baracho. Referido na CBA que recebeu com seus irmãos.
12.7.Catarina Anes Amado . Foi a primeira mulher de Pedro Vougado, FCR, de Alenquer, filho de Lopo Vougado, FCR e de D. Genebra Moniz (Maris). C.g.
12.8.Mateus Ferreira, segundo os seus descendentes.
12.3. JOÃO (ou JOANI) ANES AMADO. «Fidalgo da Casa do Cardeal-Rei». Passou-se a este a seus irmãos, brasão de armas de Amados, Barachos e Santaréns (17.7.1543) e tiraram carta de privilégio para seus Criados e caseiros . Casou em Santiago do Cacém com sua parenta D. MARIANA DE VASCONCELOS e Brito, da Casa da Fonte Boa, ou Brites Varela de Vasconcelos. Foram pais de:
13.1.Fernando Amado Varela. C.g.
13.2. FRANCISCO AMADO DE VASCONCELOS, que segue
13.3.Mateus Amado de Brito. Casou em Santiago do Cacém. C.g.
13.2. FRANCISCO AMADO DE VASCONCELOS. FCR, natural e morador em Santiago do Cacém. Casou com sua «parenta» D. (ISABEL) BRITES VARELA RAPOSO, filha de PEDRO VARELA RAPOSO, «da primeira nobreza daquela vila» e de sua mulher D. FILIPA DE BRITO. Foram pais de:
14.1. ANTÓNIO AMADO VARELA, que segue
14.2. D. Isabel Varela Amado de Vasconcelos . Casou na vila de Pereira com Simão Soares do Cazo, filho de Filipe Soares e de Helena do Caco (Caso). C.g.
14.3.Pedro de Macedo Amado. Casou em Aveiro
14.1. ANTÓNIO AMADO VARELA. Juiz dos Direitos Reais de Santiago do Cacém. Juiz dos Direitos Reais de Aveiro. Cavaleiro professo da Ordem de Cristo . «Escudeiro fidalgo a que foi acrescentado de moço de câmara por ter novecentos reis de morada» (1604) . Casou com D. (Brites) MARIA DE MACEDO, filha de FRANCISCO SERRÃO CAMELO, «do Hábito de S. Tiago» , e de D. MARIA NUNES CORDOVIL, de Aveiro. Foram pais de:
15.1.FRANCISCO AMADO VARELA DE MACEDO, que segue
15.2. D. Brites (ou Brásia) de Macedo Amado. Casou com Bartolomeu de Sá. Cavaleiro da Ordem de Cristo, filho de Heitor de Sá, o da Cutilada, e de sua mulher D. Isabel de Barros
15.1.FRANCISCO AMADO VARELA DE MACEDO . Morador em Coimbra. FCR , FSO (1644) e Cavaleiro da Ordem de Cristo (morgado de Arzila no campo de Coimbra, instituído por António Amado Varella de Macedo, a 18.8.1632, e por este Francisco Amado Varela de Macedo, a 17.6.1658 ). Exerceu vários cargos de governança em Coimbra, tendo sido Vereador (desde 15.5.1653) e Almotacé (5.11.1642 a 31.12.1642; 1654 17.3.1655) . Casou com D. MARIANA PEREIRA RANGEL, n. Coimbra, filha de JERÓNIMO RANGEL HOMEM, «Senhor da Casa dos Rangeis» e de sua mulher D. ANA PEREIRA. Foram pais, entre outros, de:
16.1. BERNARDO AMADO PEREIRA, que segue
16.2. António Amado Rangel. Morreu na Índia
16.3. D. Catarina. Freira em S. Clara
16.1. BERNARDO AMADO PEREIRA. FCCR, Cavaleiro de Cristo. Foi o primeiro marido de D. ANA JOSEFA DA HORTA , filha de BALTASAR DE HORTA DE CARVALHO («BAHÍA», § 11) e de sua mulher D. INÊS DE CARVALHO («LIZ VELHO»). Foram pais de:
17.1. D. ISABEL MARIA DA HORTA FORJAZ PEREIRA, senhora da Casa de Alemtejo e morgados de Arzila (campo de Coimbra), por ser herdeira de seu Pai. Casou em Verride, a 29.8.1700, com BERNARDO COUTINHO PEREIRA. FCCR, senhor do morgado dos Coutinhos de Coimbra e 8.º senhor do morgado da Redízima da Bahía de 400000 reis de Padroado de Juro Real, por Padrão do Rei D. Pedro II, FSO e, depois de viúvo, leigo de S. Domingos, (segue em «BAHIA», § 3)
17.2. D. Bernarda Victória de Horta (ou D. Bernarda Forjaz da Horta). Casou com Roque de Macedo Pereira de S. Payo, «Senhor da Casa de Verride, Cavaleiro da Ordem de Cristo, Familiar do Santo Ofício, Fid. Da C.R.» . C.g.
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RE: Brites Anes 'a Boa Dona'
Fontes:
IAN/TT, Genealogias Manuscritas, 21-D-29 (de Bernardo Pimenta do Avelar Portocarrero), pp. 451.
IAN/TT, Genealogias Manuscritas, 21-D-29 (de Bernardo Pimenta do Avelar Portocarrero), pp. 451.
FG (Felgueiras Gayo): VI: 647.
FG: I: 349.
IAN/TT, Genealogias Manuscritas, 21-D-29 (de Bernardo Pimenta do Avelar Portocarrero), pp. 452.
V. CBA de seu bisneto, abaixo reproduzida. IAN/TT, Genealogias Manuscritas, 21-D-29 (de Bernardo Pimenta do Avelar Portocarrero), pp. 452.
V. CBA de seu trineto, abaixo reproduzida.
FG: I: 350.
IAN/TT, Genealogias Manuscritas, 21-D-29 (de Bernardo Pimenta do Avelar Portocarrero), pp. 452-453.
FG: IV: 372.
Cfr. FG: VI: 300.
FG: IV: 372.
FG: I: 361.
Não é referida na CBA que seus irmãos receberam – Nuno Borrego: 2003: 367.
FG: I: 362; FG: IV: 372; FG: V: 598.
O texto foi recentemente republicado no notável trabalho de Nuno Borrego: 2003: 367, com a seguinte redacção, que não corresponde integralmente aos dados fornecidos por Felgueiras Gayo: «PEDRO ANES AMADO DE SANTARÉM BARACHO, natural de Vale de Esteio, em terras de Vale de Aljubarrota, Fidalgo da Casa Real, Senhor do Morgado e Vale de Esteio, e seus irmãos Lourenço Anes Amado, João Anes Amado, Simão Amado Baracho, Álvaro Anes de Santarém e Afonso Amado Baracho, fizeram petição dizendo serem pessoas nobres, de limpo sangue e descenderem por linha legítima da geração dos Amados, Barachos, Ferreiras e Santaréns, e do Senhor D. João o 2.º, que Santa Glória haja, por serem filhos de João Pires Amado, Fidalgo da Casa do Infante D. Afonso, e de Brites Anes Baracho de Santarém, que esteve no Paço em boa conta. Netos paternos do Doutor Pedro Gonçalves Amado de, digo, Amado Ferreira, e de sua primeira mulher Maria Anes de Almeida de Soloris. Bisnetos de Gonçalo Pires Amado Ferreira e de sua mulher Brites Aires de Marialva, filha de Aires de Sequeira e de sua mulher Antónia de Lemos, que foi filha de Gaspar de Voagos, digo, de Voacos, Senhor do Solar e Torre de Bera, em terras de Coimbra. Terceiros netos de João Lourenço Ferreira Amado, que teve a Alcaidaria mor de Penedono, todos fidalgos muito honrados, e a dita sua mãe ser neta de Amador Baracho, fidalgo muito honrado, e de sua mulher Brites Anes de Santarém, senhora da Quinta e Torre de Vale de Esteio, e esta filha reconhecida do Senhor Rei D. João, que Santa Glória haja, havida em Brites Anes de Santarém, a boa Dona, que era filha de Álvaro Anes de Santarém, morador e senhor que foi do dito solar, torre e morgado de Vale de Esteio, rico-homem e vassalo d’El-Rei D. João I, o que fez certo por inquirição de testemunhas tiradas pelo Doutor Afonso Anes Tenreiro, do Conselho d’ El-Rei e seu Desembargador do Paço, escritas por Pedro da Lage, Escrivão da Corte, a qual remetida ao Rei de Armas Portugal, o bacharel António Rodrigues, lhe passou Brasão com as Armas das ditas Famílias. Feito em Lisboa, aos 17 de Junho de 1545. Subscrito por António de Holanda, Escritão da Nobreza, e registado no Livro 1.º reformado./Armas: Amados, Barachos, Ferreiras e Santaréns. Fl. 11 verso, A. (C.B., págs. 39 e 40 e C.B.I., 2.ª parte, págs. 16 e 17)».
É esta que aparece como avó na CBA de seu 5.º neto, Pedro Amado da Cunha e Vasconcelos – NB: 2003: 364-366 [a CBA descreve a ascendência varonil até ao 12.º avô (!)].
FG: I: 360.
FG: XII: 398.
Segundo a CBA de seu quarto neto, Pedro Amado da Cunha e Vasconcelos, de 7.7.1748 – NB: 2003: 364-366.
Assim referida na Habilitação para FSO de seu filho.
FG: I: 350.
Assim aparecem referidos na CBA de seu trineto, supra referida, recentemente republicada por NB: 2003: 364-366.
FG: I: 351. FG: XII: 398.
Assim referido na Habilitação para FSO de seu filho.
IAN/TT, Livro das Ementas da Casa Real, Liv. 8, fl. 82.
Assim referida na Habilitação para FSO de seu filho.
Assim referido na Habilitação para FSO de seu neto.
FG: I: 351.
FG: IX: 230.
IAN/TT, Inventário dos livros de matrícula dos moradores da Casa Real, Vol. I, 1641 a 1681, Lisboa, Imprensa Nacional, 1911, Livro III, pág. 28: «Alvará a Francisco Amado Varela de Macedo, natural de Coimbra, filho de António Amado Varela, do foro de Fidalgo Cavaleiro com 1$600 reis de moradia por mês e 1 alqueire de cevada por dia; pelos serviços que prestou no socorro que a Universidade de Coimbra mandou à vila de Buarcos e noutros,e por lhe pertencerem os serviços de seu Pai (preso na Batalha de Alcacer), de António Marques (preso na mesma batalha), de Duarte Bôto, que serviu na Armada, de António Gonçalves Leitão, seu cunhado, que serviu na Índia, e de D. Miguel Pereira, tio de sua mulher, que serviu no mesmo Estado – De 29 de Março de 1680».
IAN/TT, Habilitações do Santo Ofício, Maço 4, Diligência 147.
ACPSS: 1868: 77.
Anais do Município de Coimbra 1640-1668 – Volume comemorativo da restauração, Coimbra, Ed. Bibl. Municipal, 1940, pp. 87, 252 ou 268.
FG: VI: 126. FG: XI: 535. Como D. Mariana Pereira aparece na Habilitação para Familiar do Santo Ofício de seu marido.
FG: XI: 535.
FG: IX: 230.
O segundo casamento foi com Lourenço Varichilli, que veio a este Reino por nele ter servido seu tio João Varichilli, que teve mercê em que nomeou este seu sobrinho – v. ainda FG: IV: 86.
FG: IV: 86.
Ou “da HORTA FORJAZ”.
FG: IX: 230.
FG: XI: 534.
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RE: Brites Anes 'a Boa Dona'
Amigo,
Imensamente grato,vou continuar pesquisando.
Grande abraço
Gilson Nazareth
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RE: Brites Anes 'a Boa Dona'
Caro Miguel,
meus ascendentes também são "Santarém" que deram origem aos "Ferreira Santarem", tratados pelo genealogista Domingos Afonso.
Domingos Ataujo Afonso também ´diz que Afonso Guilherme de Santarem teve 3 filhos:
João Afonso de Santarem
Fernando Afonso Santarem
Domingos de Santarem
São estes os irmãos de que tem conhecimento? Poderia-me dizer quais as suas fontes?
Cumprimentos
Paula
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RE: Brites Anes 'a Boa Dona'
Caro Miguel,
Tudo certo?
Fiquei sabendo que é estudioso dos Amado de Aljubarrota.
Gostaria de lhe fazer uma consulta:
No Felgueiras Gayo há o seguinte:
"Antonio Amado (n.cerca 1600) casado com Luiza Delgado.
1-1-Antonio Amado (n.Leiria/Ataíjas de Baixo/São Vicente de Aljubarota)CASADO A SUA VONTADE COM GERAÇÃO NÃO EM TODOS OS SENTIDOS".Seria o que casou, em Turquel,com Maria Delgado,as datas são compatíveis.
A amigo poderia elucidar-me algo sobre o assunto?
Abraço
Gilson Nazareth
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RE: Brites Anes 'a Boa Dona'
Cara Paula,
Quando questionei pelos 'Santaréns' estava a fazê-lo apenas por motivos Históricos.
A 'Casa de Santarém' é muito interessante e queria saber se havia ligação entre o Fidalgo João Afonso de Santarém e a 'Boa Dona'.
Desculpe não poder ajudar.
Já agora para saber mais sobre João Afonso de Santarém basta escrever entre aspas o nome completo na página do Google, aparece em muitos sitios.
Miguel
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RE: irmãos de João Afonso de Santarém
Caro confrade Miguel,
Desculpe intrometer-me na conversa, mas também tenho interesse no assunto e estou em contacto com a confreira Paula.
Como poderá ver, na sua mensagem que a Paula refere, diz claramente que "Este João Afonso de Santarém teve pelo menos 2 irmãos".
Tanto eu como a Paula tinhamos interesse em conhecer, se ainda se recordar, qual foi a fonte onde recolheu aquela informação.
Desde já agradecido,
Ângelo da Fonseca
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RE: Casa de Santarém
Caro Ângelo,
De facto não me recordo ao certo onde adquiri essa informação. mas a verdade é que tenho esse apontamento solto aqui escrito numa folha.
Ou encontrei esse apontamento num site ou foi-me dito por algum confrade.
Peço imensa desculpa mas não tenho a certeza.
É que não é ramo que estude directamente apenas tenho algumas curiosidades na 'Casa de Santarém' porque o que não falta na História são referências à mesma.
Consultem: http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/2071.pdf
trabalho do Prof. Carvalho Homem
Cumprimentos
Miguel
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