Vieira Alvaleide e Viveiros
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Vieira Alvaleide e Viveiros
Inicio este tópico porque o assunto Vieira Alvaleide / Viveiros estava já a tomar conta quase na totalidade do tópico Boto - Algarve.
Organizei os apontamentos que tenho sobre este novo tópico, e espero contribuir com eles para o estudo destas duas Famílias, bem como obter novos dados.
Cumprimentos
Luís Soveral Varella
VIVEIROS
DE ALENQUER
RECONSTITUIÇÃO GENEALÓGICA
1. D. FRANCISCO DE VIVEIROS, fidalgo castelhano que veio para Portugal, de acordo com Cristóvão Alão de Moraes, que o dá casado com D. Maria de Azevedo.
1.1. D. Henrique de Viveiros, com quem se continua.
2. D. HENRIQUE DE VIVEIROS, de acordo com Cristóvão Alão de Moraes, que lhe dá como filho natural,
2.1. D. Francisco de Viveiros, com quem se continua.
3. D. FRANCISCO DE VIVEIROS, nasceu cerca de 1520 e viveu em Alenquer. Casou duas vezes: a 1ª com D. Brites Pinheiro (a), filha de Miguel Pinheiro e de Catarina da Veiga, moradores em Barbas de Porco, no termo de Alenquer, Aldeia Galega de Merceana; casou 2ª vez com D. Maria da Costa (b) (também casada com Fernão de Azevedo [Coutinho]), filha de Francisco da Costa, contador dos contos (Cristóvão Alão de Moraes – Pedatura Lusitana), ou de Gaspar da Costa do Amaral, senhor de Ninho de Açor e alcaide-mor de Sortelha, e de sua mulher Maria Manso (Manuel Abranches de Soveral – Ascendências Visienses, vol. I, pág. 434, referindo a «Corografia Portuguesa»). A este D. Francisco de Viveiros o poeta e trovador do Cancioneiro, D. Jerónimo de Eça, endereçou trovas suas, bem como a D. Beatriz de Vilhena «a Perigosa» (Anselmo Braancamp Freire – Brasões da Sala de Sintra, vol. II, pág. 141).
3.1. (a) D. Brites, freira.
3.2 (a) D. Mécia, freira.
3.3. (b) D. João de Viveiros. Casou com D. Guiomar de Noronha (depois casada com Diogo da Fonseca de Brito, e pais de D. Inês de Noronha que herdou o morgadio de sua mãe na Ameixoeira), filha de Diogo Dias de Brito (sobrinho de Heitor Mendes «o rico», mercador de Lisboa, por ser filho de uma sua irmã, o qual foi casado com D. Maior de Noronha, filha de Álvaro Pais de Sotomaior e de D. Guiomar de Noronha, filha de D. Paio de Noronha). Ao que parece sem descendência pois foi uma filha do 2º casamento de sua mulher que sucedeu no morgadio da mãe.
3.4. (b) D. Henrique de Viveiros.
3.5. (b) D. Francisco de Viveiros, com quem se continua.
3.6. (b) D. Ana.
3.7 (b) D. Beatriz de Viveiros da Costa, documentada na inquirição de génere de um neto, referida por Manuel Abranches de Soveral (Manuel Abranches de Soveral – Ascendências Visienses, vol. I, na pág. 110), que este dá como filha que parece ser de Francisco de Viveiros, castelhano que veio casar a Portugal com Maria da Costa, filha de Gaspar da Costa do Amaral. Casou com António Soares Coelho, que terá sucedido na honra de Gaiate, filho de Gaspar Leitão Coelho, senhor da honra de Gaiate, e de sua mulher Cecília Pinto, nascida cerca de 1510. Com descendência.
3.7.1. Estêvão Leitão Coelho, nasceu e foi morador na vila da Feira. Casou com Inês Godinho, filha de Pascoal de Andrade Freire e de sua mulher Genebra de Pinho Godinho.
3.7.1.1. Maria de Andrade Freire, com inquirição de génere em 1648. Casou com Domingos Homem Soares, nascido na vila da Feira, familiar do santo ofício por carta de 15.5.1648 (IAN/TT – HSO, Domingos, m.3 d.110), filho de Lopo Soares Homem e de sua mulher Isabel Coelho, do lugar da Arrifana, no termo da Feira.
4. D. FRANCISCO DE VIVEIROS, nasceu cerca de 1562. Fidalgo da Casa do Rei D. Filipe II, teve por carta dada em Lisboa a 24.12.1587 (Registo da Casa da Índia, fl. 151) a capitania de uma nau para a Índia para o ano seguinte, a qual foi a nau Santa Maria Imperatriz que fazia parte da armada do capitão-mor João de Tovar Caminha, que saiu do Tejo para a Índia a 1.4.1588 (Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira da Cultura – D. Francisco de Viveiros), e a capitania de Mombaça e Costa de Melinde, por carta dada em Lisboa a 25.1.1609 (Registo da Casa da Índia, fl. 258), pelo seu casamento. Casou cerca de 1609 com D. Maria de Mesquita, filha de Artur da Costa de Mesquita, cavaleiro fidalgo da Casa Real (irmão de Manuel de Sequeira).
4.1. D. Francisco de Viveiros Coutinho, com quem se continua.
5. D. FRANCISCO DE VIVEIROS COUTINHO, nasceu cerca de 1610. Casou com D. Maria de Mesquita Lobo, nascida e moradora na Corujeira e em Lisboa, São Vicente de Fora, filha de Francisco da Costa e de D. Jerónima da Costa (sobrinha de Rui Sobrinho de Mesquita e de Francisco da Costa, ambos inquisidores) – (IAN/TT – HSO, Manuel m.33 d.735)
4.1. D. Francisco Coutinho de Viveiros, com quem se continua.
6. D. FRANCISCO COUTINHO DE VIVEIROS, nasceu cerca de 1640 na Corujeira, no termo de Aldeia Galega de Merceana, na quinta que depois foi do marquês de Marialva. Casou certamente na Índia, com D. Ana de Negreiros Lobo, nascida na Índia Portuguesa, em Goa, filha de Jorge Caiado de Negreiros e de sua mulher D. Joana Lobo, ambos nascidos em Goa (IAN/TT – HSO, Manuel m.33 d.735).
6.1. D. Maria Coutinho Lobo, com quem se continua.
7. D. MARIA COUTINHO LOBO, nasceu cerca de 1670 em Goa, onde foi moradora. Casou, certamente em Goa, com Manuel Leitão de Andrade, também aí nascido e morador, fidalgo da Casa Real, familiar do santo ofício (IAN/TT – HSO, Manuel m.33 d.735), filho de Luis Baracho de Sequeira e de sua mulher Clara Leitão, ambos nascidos em Goa; neto paterno de Simão Gomes de Sequeira, nascido nesta cidade, e de sua mulher Ana Manuel Baracho, também nascida na Índia Portuguesa, em Tama; e neto materno de João Fernandes Leitão e de sua mulher Maria de Andrade, ambos nascidos em Goa (IAN/TT – HSO, Manuel m.33 d.735).
VIVEIROS
DE ALBUFEIRA
1. FRANCISCO DE VIVEIROS, nasceu por volta de 1580, foi morador em Albufeira, e foi procurador às cortes de Lisboa de 1619 por esta vila (Miguel Maria Telles Moniz Côrte-Real – Para o estudo das elites do Algarve no Antigo Regime. Fidalgos, nobres e demais privilegiados no poder concelhio – Tabardo nº 2 – Universidade Lusíada, 2003). Era por certo descendente dos Viveiros de Alenquer, que usaram este apelido no plural em diferenciação de outros que o usaram na versão Viveiro, e assim descendente de D. Francisco de Viveiros, castelhano que veio para Portugal. Acresce-se o facto do tratamento de dom não ser de título nobiliárquico, mas sim de tratamento social, sendo que alguns autores, nomeadamente Manuel Abranches de Soveral, não dão esse título ao dito Francisco de Viveiros. Deverá ter sido seu filho:
1.1. Francisco de Viveiros Machado, com quem se continua.
2. FRANCISCO DE VIVEIROS MACHADO, nasceu cerca de 1610-20, era filho provável do anterior, e foi morador em Albufeira. Casou com DOMINGAS DE MESQUITA, filha de […] (Manuel Vieira Alvaleide [?]), referida em ALVALEIDE.
2.1. Maria de Azevedo, nascida cerca de 1652 em Albufeira, amadrinha a 14.7.1677 na Guia e já tinha morrido a 29.9.1710. Casou com Sebastião Gonçalves Barriga, também já falecido nessa data.
1.1.1. Teodoro de Azevedo Alvaleide, baptizado a 17.11.1680 em Lagoa, tendo por padrinhos o padre João Afonso Alvaleide, de Albufeira, e Isabel Gonçalves, viúva, desse lugar. Casou a 29.9.1710 em Pêra com Águeda de Jesus (Montes), filha de João de Touro, já defunto, e Ana Montes, moradores no lugar de Pêra, sendo testemunhas o padre Domingos dos Santos Vieira, de Pêra, o capitão Francisco Fernandes de Moura, de Alcantarilha, e o alferes Lourenço da Fonseca da Silva, de Lagoa. Com descendência.
2.2. Manuel Vieira Alvaleide (I), com quem se continua.
3. MANUEL VIEIRA ALVALEIDE (I), nascido cerca de 1655-1661. Casou 2 vezes: a 1ª com Maria de Jesus (a), filha do capitão Fernandes Dias [da Rocha] e de Catarina Gonçalves, moradores em Estombar; casou 2ª vez em 1708 com Briolanja Santos (b).
? 3.1. Catarina de Nexe, com quem se continua.
? 4. CATARINA DE NEXE, nasceu cerca de 1693. Casou com Custódio Dias Andrez.
4.1. Manuel Vieira Alvaleide (II), com quem se continua.
5. MANUEL VIEIRA ALVALEIDE (II), nasceu cerca de 1713 (certamente não o primeiro mas sim o 2º filho). Foi capitão. Casou com Domingas de Jesus Maria, nascida em Lagoa, filha de André Martins e de sua mulher Maria de São José.
5.1. [...]
5.2. Manuel Vieira Alvaleide (III), n. cerca de 1738. C. em 1760 c. Ana Maria Correia da França.
5.3. Violante Rosa
5.4. Catarina, nascida em 1745 em Estombar.
5.5. Custódio, nascido em 1747 em Estombar.
5.6. Felisberto José Vieira Alvaleide, nascido a 17.11.1752 em Ferragudo
ALVALEIDE
DE ALBUFEIRA
§ 1º
1. MEM RODRIGUES DE ALVALEIDE, nasceu cerca de 1505 em Albufeira. Casou com Brites Vieira, também aí nascida, ¼ cristã-nova.
1.1. Gaspar Rodrigues Vieira, com quem se continua.
2. GASPAR RODRIGUES VIEIRA, nasceu por volta de 1535 em Albufeira, capitão de infantaria desta vila, fidalgo da cota de armas por carta anterior a 1615 (Miguel Maria Telles Moniz Côrte-Real - Fidalgos de Cota de Armas do Algarve, carta 29 do seu livro).
2.1. Mem Rodrigues Vieira, com quem se continua.
3. MEM RODRIGUES VIEIRA, nasceu cerca de 1565. Foi juiz ordinário e capitão de infantaria de Albufeira, julgado pela inquisição de Évora por prepotência e blasfémias (IAN/TT – IE 4614).
3.1. Gaspar Rodrigues Vieira, com quem se continua.
4. GASPAR RODRIGUES VIEIRA, nasceu em 1594. Casou em 1620 com Mécia de Sousa Aragão.
§ 2º
? 1. MANUEL VIEIRA ALVALEIDE [?], nome hipotético baseado no nome de um seu neto, nasceu cerca de 1590 e viveu em Albufeira. Casou com […] de Mesquita. Poderia ser filho de Mem Rodrigues Vieira, referido no § 1º, ou de um seu irmão. Seria assim neto paterno de Gaspar Rodrigues Vieira, capitão de infantaria desta vila, fidalgo da cota de armas; e bisneto de Mem Rodrigues de Alvaleide e de sua mulher Brites Vieira.
?1.1. Domingas de Mesquita, com quem se continua.
?1.2. Isabel de Mesquita, nasceu cerca de 1620. Casou com seu parente (?) João Afonso Alvaleide, «pessoas principais e da nobreza de Albufeira».
1.2.1. Maria de Mesquita, nasceu cerca de 1645. Casou com Bartolomeu Afonso dos Santos e foram moradores em Alfontes, freguesia da Guia, termo de Albufeira.
1.2.1.1. Bartolomeu Afonso dos Santos «o boa vida», nasceu cerca de 1665. Casou duas vezes: a 1ª com Teodósia dos Santos; casou 2ª vez a 18.4.1695 com Maria Andreza da Silva, filha de Baltazar Afonso, nascido em Loulé, Alte, por volta de 1645, e de Vitória Andreza.
1.2.1.2. Belchior Afonso Santos. Casou com Maria Adães.
1.2.1.3. Catarina, baptizada a 14.7.1677 na Guia, tendo por padrinhos Gonçalo Vaz de Mesquita, mancebo solteiro, filho de João Afonso Alvaleide e Isabel de Mesquita, já defunta, e Maria de Azevedo, moça donzela filha de Francisco de Viveiros Machado e de Domingas de Mesquita. Todos os padrinhos moradores na vila de Albufeira.
1.2.2. Gonçalo Vaz de Mesquita, nasceu cerca de 1660 e era ainda mancebo solteiro quando apadrinha de sua sobrinha Catarina em 1677 na igreja da Guia.
?1.2.3. João Afonso Alvaleide, padre, padrinho de Teodoro de Azevedo Alvaleide a 17.11.1680 em Lagoa.
2. DOMINGAS DE MESQUITA, nasceu cerca de 1620. Casou com Francisco de Viveiros Machado, referido em VIVEIROS, onde segue a sua descendência.
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro Luís
Coloquei no tópico -BOTO- Algarve uma senhora VIVEIROS, de Albufeira.
Rafael
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro José Travasso Valdez
De facto esse mote poderá ser interessante para alguns.
Para mim, confesso que não me interessa minimamente.
De resto, este tópico tem como assunto o estudo das Famílias Alvaleide e Viveiros que me parece muito mais interessante. Ou seja, não é este o lugar apropriadao para essa discussão.
Os meus cumprimentos
Luís Soveral Varella
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro Luís S. Varela,
Encontrei o casamento de Custódio Dias e Catarina de Nexe em Estômbar (*). A sua ideia de que o Vieira Alvaleide vinha de Catarina estava correcta. Catarina de Nexe (ou Noxa, ou Nicham) era filha de Luís Vieira Alvaleide e Leonor Dias.
Custódio era filho de um Manuel Vaz e de uma Catarina ? e teve mais tarde - em 1700-4-20 - um segundo casamento com uma Maria Alvares, viúva de Antão Gonçalves.
Com estes dados penso que a maior probabilidade é agora a de Luís Vieira Alvaleide ser irmão de Manuel Vieira Alvaleide-I (ou mesmo tio?).
Creio que os paroquiais poderão continuar a esclarecer durante mais umas décadas. Mesmo que - para dificultar as coisas! - existam alguns outros "Manuel Vieira" em Estômbar, certamente sem ligação a estes mas que suscitam sempre algumas dúvidas!
Um dado adicional interessante é o do baptismo de Manuel (MVA-III) em 1742-7-12, filho de Manuel Vieira Alvaleide (II) , viúvo e de Domingas da Conceição, solteira. Imagino que exista casamento posterior que legitime este filho mas não o encontrei. E também ainda não encontrei o baptismo de Violante Rosa que bastante me intressava.
Um abraço,
J.Valdeira
(*) a data que retirei é de 15 de Agosto de 1689 mas necessito de confirmar o ano.
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
(cont.)
Domingas da Conceição (ou Jesus) nasceu em 1723-4-12, filha de André Martins e Maria S.José. Duas irmãs suas são baptizadas em Estômbar em 1715-Inês e 1717-?.
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro J.Valdeira
Excelentes notícias ter conseguido localizar o casamento de Custódio Dias Andrez com Catarina de Nexe (esta, Vieira Alvaleide).
As datas são um tanto fora do que eu calculava e fazem-me rever a cronologia e as hipóteses de entroncamente de Luís Vieira Alvaleide nos dados que temos disponíveis.
Vou analisar os dados que agora temos e dir-lhe-ei qualquer coisa de seguida.
Um abraço
Luís Soveral Varella
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro J.Valdeira
Analisados os dados, parece-me de aceitar, para já, que Luís Vieira Alvaleide deveria ser irmão de Manuel Vieira Alvaleide (I) e de Maria de Azevedo, ambos identificados como filhos de Francisco de Viveiros Machado e de sua mulher Domingas de Mesquita.
Parece-me razoável aceitar que Luís Vieira Alvaleide terá nascido por volta de 1644 tendo a filha Catarina de Nexe por volta de 1669, já que esta casou em 1689.
Seria assim o irmão mais velho, tendo os restantes nascido por volta de: Maria de Azevedo, nascida cerca de 1652, e Manuel Vieira Alvaleide, nascido cerca de 1655.
Ora dado que Maria de Azevedo e Manuel Vieira Alvaleide estão os dois identificados como filhos de Francisco de Viveiros Machado, que entendo ligado (talvez mesmo filho) do Francisco de Viveiros procurador às côrtes por Albufeira em 1619, é possível que o apelido Alvaleide venha mais uma vez pela parte feminina, ou seja pela parte Mesquita.
Assim, coloco como hipótese que Domingas de Mesquita (que acredito seja irmã de Isabel de Mesquita casada com João Afonso Alvaleide), seja filha de um Alvaleide e de uma senhora de apelido Mesquita.
Poderiam assim estas duas pretensas irmãs ser filhas de um João Rodrigues Alvaleide, que identifico como nascido cerca de 1594 em Albufeira, onde viveu sendo «homem nobre», e ainda vivo em 1673 quando, como testemunha, declara ter 79 anos de idade pouco mais ou menos, no processo de familiatura para o santo ofício do licenciado frei Baltazar Rodrigues de Negreiros (feito comissário a 8.4.1673).
Este apelido Rodrigues Alvaleide, poderá significar que estas duas pretensas irmãs possam também ser irmãs do padre João Rodrigues Alvaleide, nascido (tal como elas) por volta de 1620, e que apadrinha seu pretenso sobrinho Teodoro de Azevedo Alvaleide a 17.11.1680 em Lagoa, e a 6.5.1696 a Rosa, filha de Belchior Afonso Santos e de Maria Adães.
E tudo isto aproximará este ramo dos que foram FCA pois o João Rodrigues Alvaleide (dado como hipotético pai das irmãs e do padre), poderia ser irmão de Gaspar Rodrigues Vieira, casado com Mécia de Sousa Aragão, e assim filho de Mem Rodrigues Vieira. Poderia também ser filho de um irmão deste Mem Rodrigues Vieira, e de qualquer modo neto paterno de Gaspar Rodrigues Vieira, capitão de infantaria desta vila, fidalgo da cota de armas, e bisneto de Mem Rodrigues de Alvaleide e de sua mulher Brites Vieira.
Enfim, mais conjecturas numa teia que se começa a desenhar.
Por fim, resta-me acrescentar que nos apelidos Alvaleide e Viveiros identifico ainda:
- Pedro Gonçalves de Alvaleide que declara em 1693 ter 54 anos de idade (pouco mais ou menos), ou seja, nascido cerca de 1639, e que surge no processo de habilitação para o santo ofício do capitão João Rodrigues de Negreiros, escrivão do banco, natural de Porches e morador em Albufeira (feito familiar por carta de 23.2.1693 – IAN/TT – HSO, João m.27 d.651) e sobrinho do comissário do santo ofício frei Baltazar Rodrigues de Negreiros;
- frei António de Viveiros, nascido e morador em Albufeira, de 38 anos de idade (pouco mais ou menos) em 1673, ou seja, nascido cerca de 1635, beneficiado e frei do hábito de Avis, que surge como testemunha no processo de familiatura para o santo ofício do licenciado frei Baltazar Rodrigues de Negreiros (IAN/TT – HSO, Baltazar m.8 d.130), feito comissário a 8.4.1673
- João da Veiga de Viveiros, natural e morador em Albufeira, de 18 anos de idade, ou seja, nascido cerca de 1655, testemunha no mesmo processo
- Amador de Melo Alvaleide, que sendo sargento-mor, surge a apadrinhar na Guia a 19.12.1684 Afonso, filho do capitão Afonso Álvares Mião e de sua mulher Maria Grade; a 31.3.1687 a apadrinhar uma filha de João Nobre Afilhado e de Maria das Neves, junto com Maria dos Santos, filha de Baltazar Afonso; a 4.5.1690 apadrinha como capitão-mor de Albufeira; e a 9.5.1702 apadrinha Maria, filha de Afonso Álvares Mião e de Isabel de Mesquita, juntamente com Luísa de Sequeira da freguesia de São Bartolomeu de Messines. Apadrinha ainda na Guia, João, filho de Belchior Afonso Santos e de sua mulher Maria Adães (filha do capitão João Bentes Raposo e de sua mulher Maria Adães), a 4.5.1690 na Guia, sendo capitão-mor de Albufeira, juntamente com Maria dos Santos, filha de Bartolomeu Afonso Santos, talvez a sua tia Maria, pelo que o padrinho poderia também ser seu tio.
Esta proximidade de Amador de Melo Alvaleide aos Alvaleide aqui estudados, propõe um parentesco próximo. Terá nascido por volta de 1650 e assim da geração dos filhos de Isabel de Mesquita e de Domingas de Mesquita, podendo ser neto de João Rodrigues Alvaleide.
- Maria de Viveiros, filha do capitão João Rodrigues Grade e de sua mulher Luísa de Abreu, apadrinha junto com o capitão Gaspar Rodrigues Samora, casado com Vitória da Silva, todos de Albufeira, a Afonso Álvares «o moço», filho de Afonso Álvares Mião e de Isabel de Mesquita, baptizado a 13.12.1707 em Alfontes da Guia. Esta filha do capitão João Rodrigues Grade, nascido cerca de 1650 e de Luísa de Abreu, casados na Guia cerca de 1680, deve ser a mesma Maria que, sendo filha dos pais referidos, é baptizada a 1.10.1679 na Guia, tendo por padrinhos o capitão Afonso Álvares Mião, solteiro, filho de António Álvares e de Catarina Álvares, já falecidos. Este casal teve outro filho, o tenente João Rodrigues Grade, nascido cerca de 1680 e casado na Guia em 1710 com Gregória Galego. Ele era filho de Lourenço Rodrigues Grade, nascido cerca de 1620 e casado na Guia cerca de 1644 com Beatriz de Sousa; e neto paterno de Álvaro Pires Grade, nascido cerca de 1590 e casado na Guia cerca de 1620, e de sua mulher Maria Rodrigues. Dado que na descendência dos seus irmãos e primos não segue o apelido Viveiros, este poderá ter vindo por sua mulher Luísa de Abreu.
Um abraço
Luís Soveral Varella
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro Luís Soveral Varella,
Depois duma semana de ausência, foi com o maior agrado que vi o desenvolvimento do tema Viveiros/Alvaleide tomado por sua iniciativa.
Este é mais um caso exemplar da dificuldade de navegar nas águas genealógicas do Algarve, nas quais, como muitos outros, “encalhamos” quando nos aproximamos do séc.XVI.
Precisamos da ajuda de mais navegadores experientes e bem conhecedores dos fundos… Parece-me que aqui a intervenção do Miguel Côrte-Real, que também visita as costas da Genea, poderia ser do maior interesse até porque, segundo a base de dados GP, também descende de Alvaledes/Alvaleides,
Um abraço,
Alexandre Callado
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro Alexandre Callado
Lá fui dar uma espreitadela aos costados do Miguel Côrte-Real e lá encontrei a sua antepassada Alvaleide, Águeda Maria de Brito e Alvaleide, b. em Albufeira a 3.8.1727.
Verifico também que ela é mãe do José Rafael Gago da Silva Cabrita, que não consta da base, morador e capitão de ordenanças de Albufeira, FSo por carta de 24.7.1772 (HSO, José, m.134 d.2726) (cujo processo terei de reler em detalhe, não vá alguma testemunha adaintar algo de novo).
Eram filhos de Rafael Gago de Brito e de D. Micaela de Alvaleide.
Ora esta D. Micaela deverá ter nascido lá para 1700 ou coisa que o valha.
Vou enviar um "repto" ao Miguel Côrte-Real, a ver se ele dá uma espreitadela neste tópico, mas sei que ele anda muito ocupado pelo que dificilmente poderá para já colaborar. Mas vou tentar de qualquer modo.
Um abraço
Luís Soveral Varella
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro J. Vladeira
Dei ontem um pulo (curto) à TT e estive a consultar um processo do SO de uma Alvaleide - José Rafael Gago da Silva Cabrita (nascido a 22.7.1750 em Albufeira onde foi baptizado a 29, familiar do santo ofício por carta de 24.7.1772 , sendo à data solteiro, depois de demoradas e aturadas inquirições onde se provou ter sangue de cristão-novo, mas não pela parte Alvaleide (infelizmente, pois talvez os arquivos da inquisição pudessem adiantar mais qualquer coisa...).
Ele era filho de D. Águeda Maria de Brito Alvaleide, nascida a 3.8.1727 em Albufeira, onde foi baptizada a 22; neto materno de D. Maria Maicaela de Alvaleide, nascida a 28.2.1689 em Albufeira, onde foi baptizada a 6.3, tendo por padrinho o sargento-mor de Albufeira [seu primo] Amador de Melo Alvaleide; e bisneto de Catarina Rodrigues Vieira [Alvaleide], nascida cerca de 1664 e moradora em Albufeira.
Desse mesmo processo ( e da base do Genea) podemos ainda adiantar outra linha, de parentes Alvaleide:
1. Amador de Melo Alvaleide, nasceu a 6.8.1646 em Albufeira. Foi sargento-mor e capitão-mor de Albufeira e cavaleiro da ordem de Avis. Sendo sargento-mor, surge a apadrinhar na Guia a 19.12.1684 Afonso, filho do capitão Afonso Álvares Mião e de sua mulher Maria Grade; a 31.3.1687 a apadrinhar uma filha de João Nobre Afilhado e de Maria das Neves, junto com Maria dos Santos, filha de Baltazar Afonso; a 4.5.1690 apadrinha como capitão-mor de Albufeira a João filho de Belchior Afonso Santos e de Maria Adães; e a 9.5.1702 apadrinha Maria, filha de Afonso Álvares Mião e de Isabel de Mesquita, juntamente com Luísa de Sequeira da freguesia de São Bartolomeu de Messines. O seu apelido Melo vem de Vila Franca de Xira onde eram alfaiates do […] que lhes arranjou o ofício em Albufeira . Casou com Ana de Moura Vilalobos.
1.1. Catarina de Melo Alvaleide. Casou com Jorge de Melo e Brito, capitão de cavalos, filho de Diogo Mestre Brito e de sua mulher Brites de Melo Grade.
1.1.1. D. Rosa de Melo e Brito. Casou com Romão António de Vargas de Brito e Abreu, nascido em Mértola, familiar do santo ofício por carta de 1738 , sendo ainda solteiro, e cavaleiro da ordem de Cristo, vereador da câmara de Beja, filho do dr. Manuel de Abreu Coelho, e de sua mulher Constança Raposo de Brito e Távora, ambos naturais de Mértola. São 5ºs avós do Jorge Brito e Abreu.
? 1.2. Jorge de Melo Alvaleide, com quem se continua.
1. Jorge de Melo Alvaleide, nasceu cerca de 1680 e parece ser filho do anterior quer pela cronologia, quer pelo apelido, quer pelo nome de um dos seus filhos. Foi capitão de ordenanças. Era primo do familiar do santo ofício José Rafael Gado da Silva Cabrita, e, tal como seus filhos, seu «inimigo capital», os quais denunciaram a sangue cristão-novo da mãe do habilitado, e prima deles, D. Águeda Maria de Brito Alvaleide.
1.1. Amador de Melo Alvaleide, frei, padre beneficiado na igreja de Albufeira, nasceu cerca de 1710.
1.2. Diogo de Melo Alvaleide, frei, padre beneficiado na igreja de Albufeira, nasceu cerca de 1710.
Todos estes Alvaleides eram primos entre eles e certamente casados sempre dentro das mesmas Famílias. Viviem já em Albufeira em pleno séc. XVI e anteriormente até, no séc. XV. E isso mesmo me assegura o Miguel Côrte-Real que os andou a estudar em tempo.
É de facto extremamente difícil ligá-los todos, se bem que me parece que os Alvaleides e os Vieira se ligam (e isto se não estavam já ligados) no casamento de Mem Rodrigues Alvaleide, nascido lá para 1505 em Albufeira, casado com Brites Vieira, também aí nascida, ¼ cristã-nova, e pais de Gaspar Rodrigues Vieira, nascido lá para 1535 em Albufeira, capitão de infantaria desta vila, e fidalgo da cota de armas por carta anterior a 1615.
De resto, estou convencido que todos eles são Rodrigues Vieira e Vieira Alvaleide, sendo que sem o usarem muitas vezes dveriam ser mesmo Rodrigues Vieira Alvaleide. E depois, os nomes repetem-se bastante e tinham todos cargos de capitães e da governança de Albufeira.
Não é fácil!!!
Quanto aos "nossos" Alvaleide, descendentes de Luís Vieira Alvaleide e de Leonor Dias, pouco consegui adiantar pois (na minha olhada rápida) os RP de Estombar não prometem avançar muito mais pois começam em 1665.
Encontrei no entanto o baptismo de um António, filho desse casal, e nascido a 26.4.1680 e baptizado a 3.5, tendo por padrinhos o capitão Francisco Soares e sua mulher Maria Boto.
Ora este nascimento em 1680 considero-o tardio em relação ao suposto nascimento de sua irmã Catarina de Nexe, que aponto lá para 1669 pois casou em 1689. Claro que ela poderia ter nascido antes de 1665 já que não lhe encontrei o assento de baptismo, mas isso torna o nascimento do irmão ainda mais tardio.
Ou seja, tenho a esperança que a "nossa" Catarina de Nexe possa ser uma das Catarinas baptizadas como exposta, e seria filha dos pais indicados na casamento dela, havida antes do casamento. O próprio nome (Catarina de Nexe) não tem nada a ver com os apelidos dos pais.
Nestas circunstâncias (de ficção, para já), eles teriam tido esta filha muito jovens e mais tarde casariam, e deste casamento nasceu pelo menos este António (entre 1665 e 1680 não há outro filho deles). Se isto se confirmar, poderão ter casado entre a datas de 1679/80 e o limite dos Lparoquiais de 1665. Seria uma sorte conseguirmos encontrar aí esse casamento.
Mas eles também poderão ter casado noutra freguesia pois não há indicação alguma que os diga naturais de Estombar, mas apenas moradores em Estombar. Ora bem, poderão ter ido para aí viver por volta de 1680 ou pouco antes.
Nesse caso, Catarina terá nascido noutra freguesia, e só esperemos que nem ela tenha nascido, nem eles tenham casado em Albufeira.
Há então, se não fôr encontrado em Estombar o casamento deles, que procurar em Lagoa e Porches (concelho de Lagoa), e na Guia e Paderne (concelho de Albufeira). Resta-nos por fim Santa Bárbara de Nexe (concelho de Faro) mas apenas para o eventual casamento dos pais, pois os RP apenas começam em 1676. A Guia tem um lapso de bapt. entre 1666 e 1675 e os casamentos são tardios começando apenas em 1675.
Vamos a ver se temos sorte!
Um abraço e bom fim de semana
Luís Soveral Varella
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro Luís Soveral Varella,
O tempo vai ser curto amanhã mas vou tentar encontrar o casamento em Estômbar. Há também 2 registos que podem dar alguma pista adicional e devem estar disponíveis: o óbito de Catarina de Nexe e o baptismo do filho - ambos ocorreram entre 1689 e 1700 (data do 2º casamento de Custódio Dias).
Um abraço,
J.Valdeira
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro Luis :
gostava de saber como chegaste á conclusão que o "Boa-Vida" era esse Bartolomeu Afonso Santos que mencionas.
O Bartolomeu Afonso Santos que mencionas ( filho de outro Bartolomeu Afonso Santos e de Maria de Mesquita) foi de facto casado 3 vezes :
1 - Com Teodósia dos Santos Cabrita em Silves aos 27-2-1655, filha de Baltazar Afonso Barriga e de Maria Pincho.
2 - Leonor Álvares em Albufeira - Guia aos 14-2-1678, filha do Cap Afonso Alvares Mião e de Maria Grade,
3 - Maria Andreza em Alte, em 18-4-1695, filha de Baltazar Afonso e de Vitória Andreza,
Efectivamente aparece em Alte na mesma altura um Bartolomeu Afonso " O Boa Vida" casado e a viver em Alte com uma Maria Andrez da Silva ( casado cerca de 1640 pelas minhas contas), mas não nos podemos esquecer que nesta altura e nesta zona do Algarve Bartolomeus Afonsos eram aos pontapés e Maria Andrezas outro tanto. Que prova efectiva há de que são o mesmo casal? se houver essa informação pode ser a chave de um "puzzle" que tenho por destrinçar á mais de 2 anos!
grande abraço
Miguel Cabrita Matias
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Meus caros parentes
O Bartolomeu Afonso Santos cc Mria de Mesquita ( PARQ. da Guia ) foram pais de Belchior Afonso Santos cc a 14.2.1689 com MAria Adães e esta filha do cap.ão João Bentes Raposo e de Maria Adães cd ilustre.
Bom fim de semana
Rafael
Penso voltar a este tema
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro Rafael :
Como vai caro Rafael?
Tem razão relativamente ao Belchior Afonso Santos que menciona, mas a questão que coloquei não é relativamente a essa pessoa mas ao Bartolomeu Afonso Santos ( irmão desse Belchior Afonso Santos) ser ou não o Bartolomeu Afonso "O Boa Vida" que aparece nos paroquiais de Alte. Eu ainda não encontrei dados que me digam ser a mesma pessoa! Alguém tem esses dados?
Grande abraço
Miguel
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro Miguel
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=169978
Talvez o colaborador do GP 6199
Um abraço
Luís
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RE: Grades,Vieira Alvaleide , Viveiros
Caro confrade Arq.º António Aguiar
Peço desculpa de me dirigir aqui, no Fórum, mas como não encontro a vossa direcção e mail,espero q/aceda a este tópico para esse efeito.
É S/o assunto dos 5 ramos -GRADE- cujo quadro comparativo me enviou.Estou interessado no trabalho que referiu em Março,do corrente ano.
Envio o meu mail octaviocarvalhoarrobanetcabopontopt
Um abraço
Rafael Carvalho
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RE: Grades,Vieira Alvaleide , Viveiros
Caro Luís
Os meus agradecimentos pelo que me enviou. Bom trabalho. Ainda bem que ,hoje, fui ao outro computador. Estou envergonhado por não ter respondido, a tempo e a horas, a duas pessoas amigas.
Um abraço
Rafael
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro Luis :
Como podemos ver pela árvore da BD, este Bartolomeu Afonso Santos não é o "Boa Vida", não é possível ter casado em 1695 e ter um bisneto a casar em 1731, pelo que como já tive oportunidade de informar a GENEA esta informação está errada, donde " O Boa Vida" seria outro Bartolomeu Afonso que não este, tal como sempre afirmei.
abraço
Miguel
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro Miguel
Houve tb ? um Bartolomeu Afonso Santos , da freg. de São Bartolomeu de Messines cc 10.1.1648 com Barbara......... Ele filho de de Bartolomeu (?) Afonso Marreiros e de Catarina Gregoria.
O "Boa Vida " , da Corte dos Braganções -Alte cas. a 18.4.1645 como tenho no apont.º (ou será 1695 ? terei de ver nov. o proc.º pois estou confuso ) com Maria Andreza da Silva, vem referido num dos 3 Proc. para FSO de um dos ANTÃO Vaz Cavaco, da freg. de Alte.
Um bom Domingo. Um abraço
Rafael
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Miguel
Não será o «Boa Vida» ou será (isso não sei) mas facto é que:
1) era filho de Maria de Mesquita e de Bartolomeu Afonso dos Santos e foram moradores em Alfontes, freguesia da Guia, termo de Albufeira. E que:
2) nasceu cerca de 1665. Aquando do nascimento da primeira filha do seu 3º casamento, vivia com sua mulher no Monte da Rosa, na Guia. Casou três vezes: a 1ª a 21.10.1692 na Guia com Teodósia dos Santos Cabrita, filha de Brás Afonso Cabrita e de sua mulher Maria Pincho, sendo testemunhas o capitão Filipe Alistão de Almeida e o capitão João Bocarro; casou 2ª vez a 18.4.1695 com Maria Andreza da Silva, filha de Baltazar Afonso, nascido em Loulé, Alte, por volta de 1645, e de Vitória Andreza; casou 3ª vez a 11.8.1706 na Guia com Leonor Álvares, baptizada a 4.4.1689 na Guia, que amadrinha na Guia a 18.2.1707 seu sobrinho Simão, filha de Afonso Álvares Mião, nascido cerca de 1664 «pessoa nobre e principal de Albufeira», capitão de ordenanças, e de sua mulher (casados a 14.2.1679 em Alfontes) Maria Grade; neta paterna de outro Afonso Álvares Mião, nascido cerca de 1620 e capitão de ordenanças morador em Alfontes, e de sua mulher Leonor Álvares; e neta materna de Álvaro Pires Grade, vereador mais velho de Albufeira e pessoa principal desta vila (filho do capitão João Afonso Grade, pessoa principal de Albufeira, e mulher Luísa Abreu), e mulher Domingas Afilhado (filha de Lourenço Fernandes Vieira, pessoa principal de Albufeira, e mulher Leonor Afilhado).
De resto, e porque nunca estudei esta Família, não sei se é importante ser ou não o «Boa Vida».
Um abraço
Luís
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro Rafael:
Se O "Boa Vida" casou em 1645 com Maria Andreza da Silva, então pode efectivamente ser o filho de Bartolomeu Afonso Santos e Maria de Mesquita, se casou em 1695 é impossível ser, já que não poderia ter um bisneto a casar 30 anos depois.
Grande abraço
Miguel
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
O Rafael pode confirmar a data de casamento do"Boa Vida" com Maria Andreza da Silva? era importante essa informação.
abraço
Miguel
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro Luis :
Éclaro que é importante ou não ser "O Boa Vida" uma vez que tal facto tem a ver com os descendentes deste serem igualmente descendentes dos Viveiros ou não!
grande abraço
Miguel
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Miguel
Essa não percebi. Diz-me lá então.
Bartolomeu Afonso Santos, casado 3 vezes (com Teodósia dos Santos Cabrita, Maria Andreza da Silva e Leonor Álvares), era filho (como o comprova o 1º casamento) de outro Bartolomeu Afonso Santos e de Maria de Mesquita, a qual é filha de Isabel de Mesquita e de João Afonso Alvaleide.
Que ligação há, comprovada, destes ou do «Boa Vida» com os Viveiros?
Um abraço
Luís
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro Miguel:
Espero que te encontres bem. Há muito que não te vejo na TT, mas eu também tenho andado fugido.
Chamo-te a atenção para algumas imprecisões de datas que podem vir a complicar desenvolvimentos genealógicos sobre estes Afonsos, não ajudando a esclarecer situações de eventuais homónimos ou de diferentes casamentos de uma mesma pessoa, etc.
Assim:
I-BARTOLOMEU AFONSO SANTOS e s/m MARIA DE MESQUITA foram pais de:
2-BARTOLOMEU AFONSO SANTOS casou pela 1ª vez (sendo "solteiro") em
Alfontes da Guia a 28.10.1692 com Teodósia dos Santos Cabrita, tb soltª,
filha de Baltasar Afonso Barriga e de s/m Maria Pincho.
2-ISABEL DE MESQUITA casou em AG a 10.07.1701 com Afonso Álvares
Meão, filho do capitão de igual nome e de s/m Maria Grade (estes aí
casados a 27.11.1679: ele filho de outro de igual nome e de s/m Leonor
Álvares; ela filha de Álvaro Pires Grade e de s/m Domingas Afilhado)
NB: existiu de facto um Bartolomeu Afonso Santos que casou em AG
a 11.8.1706 (sendo viúvo de Maria Andreza, de quem teve outro Bart.
Afonso Santos que casou em Silves a 24.10.1727 com Josefa Maria filha de
Manuel Antunes da Silva e de s/m Mª Mascarenhas) com Leonor Álvares,
filha do capitão Afonso Álvares Meão e de s/m Maria Grade mors. no Monte
da Rosa. Mas existe prova documental de que este é o que foi casado
com Teodósia dos Santos ? Atenção à cronologia !
Gde. abço
Miguel Côrte-Real
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caros amigos
Bartolomeu Afonso filho de bARTOLOMEU aFONSO e de mARIA DE mESQUITA cc Maria Andreza aos 18.4. 16.. (?), em Alte. Ele estava viúvo de Teodozia dos Santos .
Bom Domingo.
Rafael Carvalho
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Também tenho conhecimento de uma-MARIA q. n. a 25.10.1711, Guia-Albufeira, filha de um Bartolomeu Afonso Santos e de Leonor Alvares, do M.te da Rosa e neta paterna de um Bartolomeu Afonso Santos e de Maria Adains. e neta materna do cap. João Bentes Raposo e de Maria Adains.
Ainda pensei ( pensei ! isto agora não se põe, segue apenas como inf.aleatória ) que esta MARIA seria irmã de uma Catarina dos Santos , de um Belchior Afonso Santos e de um Gaspar Afonso Santos, este cc com Domingas Andreza que pensei ser irmã de Maria Andreza da Silva., cc com um Bartolomeu dos Santos.
Ponho esta informação de maneira imparcial e descomprometida como se não pertencesse a esta gente, o que não é assim.
Rafael Carvalho
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Miguel
De facto Bartolomeu Afonso Santos, filho de Bartolomeu Afonso Santos e de Maria de Mesquita casou 1º sendo solteiro em AG a 28.10.1692 com Teodósia dos Santos Cabrita;
A 18.4.1695 surge a casar Bartolomeu Afonso (filho de Bartolomeu Afonso e de Maria de Mesquita, e viúvo de Teodósia dos Santos), com Maria Andreza;
E a 11.8.1706 casa em AG Bartolomeu Afonso Santos, viúvo de Maria Andreza, com Leonor Álvares.
Trata-se pois da mesma pessoa.
Um abraço
Luís
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro Miguel :
Espero que te encontres bem e obrigado pela "achega"!
Efectivamente a minha vida profissional desde há mais de 1 ano que não me permite continuar com as minhas pesquisas , pelo que nunca mais fui á TT. E tu? a 2ª obra quando sai?
O que dizes coincide com a minha base de dados em tudo e a cronologia não impossibilita que este Bartolomeu Afonso Santos seja efectivamente o mesmo :
1º casamento a 28-10-1692, 2º casamento a 18-4-1695 e o 3º 11-8-1706 ( é verdade que elas resistiam pouco......mas o facto é que a cronologia permite!) Terei que ir consultar os meus apontamentos mas tenho quase a certeza de que o casamento dele com Maria Andreza menciona ser viúvo de Teodósia dos Santos Cabrita.
Grande abraço
Miguel
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro Luis :
Desculpa o lapso, não queria dizer Viveiros mas sim Alvaleides! O que eu continuo a dizer é que : Ou as datas da BD da Genea estão erradas ou o "Boa Vida" não é efectivamente descendente de Mesquitas e Alvaleides, já que cronológicamente tal é impossível.
Grande abraço
Miguel
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caros Luís Soveral Varella e Rafael Carvalho:
Agradeço a v/ rápida e esclarecedora resposta. É que desconhecia esse casamento em Alte, paróquia de que só consultei os assentos num ou noutro caso pontual. Fica arrumada esta minha dúvida.
Ao reler com mais vagar as diversas intervenções neste tópico já tinha reparado nesse casamento. Enviei o meu texto precipitadamente, após uma espreitadela transversal e muito rápida. Peço desculpa em maçar-vos por esta precipitação minha.
Caros confrades Luís Soveral Varela e Alexandre Callado:
Quanto aos Alvaleides a investigação não se revela fácil, como já tive ocasião de dizer ao Luís por telemóvel. É família antiga em Albufeira (inícios séc. XV) que desde tempos imemoriais se liga por diversas vezes com a dos Vieiras, outra das mais antigas da governança da vila. Nos sécs. XVII-XVIII os casamentos com dispensa nos 2º, 3º e 4º graus são múltiplos. As informações genealógicas conhecidas (em grande parte resultantes de processos da Inq. de Évora ou de habilitações seiscentistas e setecentistas) a partir das quais podemos construir teses ou hipóteses de entroncamento reflectem uma ínfima parte do universo familiar destes Alvaleides e Vieiras. Claro que com paciência e sobretudo muita investigação e sistematização avançar-se-á sempre algo mais. Infelizmente não se pode ir a todas, sob pena de nada se fazer. Deixo os Alvaleides à vossa iniciativa, saber e tempo. O que não quer dizer, como já tive ocasião de transmitir ao Luís, que convosco não colabore, nomeadamente passando-vos o que tiver à mão sobre esta gente. Falarei em breve com o Luís sobre isto.
Já agora: alguém sabe dizer-me em que freguesia se realizou o casamento (14.2.1689) de Maria Adães, filha de João Bentes Raposo e de s/m Maria Adães, com Belchior Afonso Santos ?
Muito obrigado a todos
Miguel Côrte-Real
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro Miguel
Penso que não me fiz explicar.
Eu nunca estudei essa Família, e apenas recolhi dados dos paroquiais da Guia (que aliás o Rafael Carvalho nos fez o enorme favor de publicar aqui no Genea) na parte que interessa aos apontamentos que estou a organizar, e que têm como fim tentar perceber estas gentes Alvaleides e Viveiros.
Como tal, não faço sequer ideia de quem é o «Boa Vida». Ou seja, para mim é apenas uma alcunha como outra. Porque o que de facto interessa é que Bartolomeu Afonso Santos (casado 3 vezes, insisto) era filho de outro do mesmo nome e de Maria de Mesquita, a qual (e de acordo com a base do Genea) era filha de João Afonso Alvaleide e de Isabel de Mesquita.
Será que o documento que dá Bartolomeu Afonso Santos como filho do Alvaleide e da Mesquita diz expressamente que ele é o «Boa Vida»? e relativamente ao irmão que a bas lhe dá (Belchior) é filho deles?
Esclarece-me esta questão se faz favor
Um abraço
Luís
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro Miguel :
Belchior Afonso Santos e Maria Adães casam em Paderne em 14-2-1689.
abç
Miguel
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro Miguel:
Agradeço-te muito esta informação, preciosa para mim. É que reforça a necessidade de seguir uma pista de investigação que eu já tinha. Terei que ver os paroquiais de Paderne.
Bem hajas e gde abço
Miguel
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
confirmo que efectivamente o casamento com Maria Andreza menciona ser viúvo de Teodósia dos Santos Cabrita.
Miguel Cabrita Matias
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Ainda Afonso Santos
Alguém me sabe dizer quem foram os pais de Belchior Afonso Santos que foi casado com Isabel Freire e pais do Capitão-Mór de Silves Bartolomeu Duarte Freire?
obrigado
Miguel Cabrita Matias
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RE: Ainda Afonso Santos
O Capitão atrás mencionado, casa em Silves a 14-4-1718 com Francisca de Abreu Furtado filha de Pedro ( Soares Coelho??) e de Margarida (Pacheco Simões??)
obg
Miguel Cabrita Matias
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Miguel
Quando puderes dá um "pulo" a este tópico
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=93893
não coloquei aqui a mensagem para não baralhar os tópicos.
Um abraço
Luís
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro Miguel Côrte-Real
Talvez cons.do os Paroquiais de Porches.
Há um Miguel da Silva bat. em Porches a 19.10.1645 , filho de Gaspar Raposo Mexia. Este deve ter nascido em Porches pois casou ai em 1636 ( Jan.º?),
Cc Isabel Bentes e pais de:
do cap.ão João Bentes Raposo que cc Maria Adains ; do cap.Francisco Bentes Vieira cc Maria de Sousa Castelo Branco a 19.11.1695 ;de Maria Adains c. Belchior Afonso Santos a 14.2.1689; de Francisca das Neves Vieira (?) cc In.º Taborda Maduro (?).
Obs:o cap. ão João Bentes Raposo foi irmão de Domingos da Silva Bentes cc Domingas Botta, em Porches, ano de 1694.
Tenho outros apontamentos meus, e muitos de um parente, sobre este assunto, que me autorizou a usá-los, há bastantes anos, como achasse conveniente para o estudo destas famílias.
Com os melhores cumprimentos
Rafael Carvalho
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RE: Ainda Afonso Santos
Caro Miguel
Em Lagoa , salvo erro nasceu o cap.João Bentes Raposo a 29.11.1699 que casou com Maria ( ou será Isabel ?)da Conceição Freire.
Estou deveras interessado neste tópico e acerca do "Boa Vida" certamente devido aos " bons cabedaes " que tinha ( isto era tudo gente de bons teres e haveres ) tenho de ver, logo que me seja possível, saber onde recolhi tal notícia.
Um abraço
Rafael
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro Miguel
Fiquei sem resposta à questão que te coloquei sobre o «Boa Vida». Nomeadamente sem saber porque é que o Bartolomeu Afonso Santos (que casou 3 vezes) se não fôr o «Boa Vida» en tão não é Alvaleide.
Desculpa a minha insistência mas (e se calhar para quem estudou essa Família dos vários Afonso Santos é básico) fiquei um pouco à deriva.
Um abraço
Luís
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro Rafael Carvalho:
Muito obrigado pelas suas infiormações. Mas atenção que há aí várias confusões.
Documentadamente a genealogia destes Bentes Raposos é a seguinte:
1.Francisco de Touro Bentes, b. Porches, aí casou a 20.11.1623 com Branca das Neves, filha do cap. Miguel Raposo Mexia e de s/m Francisca das Neves.
Filhos:
1.1. Miguel Raposo Mexia, n. Porches ci 1625, capitão que passou a viver em Lagoa, onde + a 19.2.1709, e casou a 11.5.1655 com Maria de Oliveira, com muita geração (Ayque, Bentes Raposo, Bentes Sardinha, Mexia Raposo, Touro Raposo, etc)
1.2. João Bentes Raposo, que segue no § 1
1.3. Marcos, b. Porches 8.4.1633. Padrinhos: Baltasar Afonso Santos e Isabel Guisado.
1.4. Maria, b. Porches 7.11.1630. Padrinhos: Duarte Lopes Bocarro e Isabel Canelas.
§ 1
1.2. João Bentes Raposo, crismado em Porches a 25.5.1631. Aí foi capitão e + em Lagoa a 20.4.1688. Casou com Maria Adães, + Porches a 15.5.1684.
Filhos:
1.2.1. Francisco, 1º nome, b. Porches 9.5.1666. Padrinhos: Domingos Rodrigues Vieira, de Lagoa, e Maria Raposo, mulher do cap. António Álvares Guimarães, de Porches.
1.2.2. Francisco Bentes Vieira, 2º nome, b. Porches 8.8.1679 e + Silves a 25.11.1723. Casou nesta cidade com Maria de Sousa Castel-Branco, c.g.
1.2.3. Francisca, 1ª nome, b. Porches 11.10.1668. Padrinhos: cap. António Álvares Guimarães e Francisca de Lima, de Porches.
1.2.4. Francisca das Neves, 2ª nome, b. 7.1.1674. Casou a 22.3.1691 com Inácio Taborda Maduro
1.2.5. Maria Adães, b. 28.12.1670. Será ela (ou uma outra sua irmã ?) que a 4.6.1683 é designada "Maria Raposa filha familias do capitão João Bentes todos desta freguesia [Porches]". Casou em Paderne a 14.2.1689 (segundo informação que me fez o favor de passar Miguel Cabrita Matias) com Belchior Afonso Santos, filho de Bartolomeu Afonso Santos e de s/m Isabel de Mesquita.
Gde. abço.
Miguel Côrte-Real
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro Rafael Carvalho:
Emende-se, no final, Isabel por Maria de Mesquita.
Cumprimentos
MC
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro Miguel Côrte-Real
Muito obrigado pela informação, Levei, esta noite, horas a escrever sobre casamentos, etc. da Guia, mas os meus olhos enganaram-me e lá se foi tudo por água abaixo.Cliquei onde não devia. Agora repetir, hoje, no estado aborrecido que estou e olhos fatigados,já não dá. Lá terei de amanhã, hoje será difíci,l começar de novo. São muitos apontamentos que quero aqui colocar que serão úteis.
Um abraço amigo
Rafael Carvalho
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RE: Ainda Afonso Santos
Caro Rafael :
Esse João Bentes Raposo que menciona foi de facto casado com Maria da Conceição Freire, ele era filho de Simão Bentes Raposo e de Maria Adães Raposo, neto paterno de Miguel Raposo Mexia e de Maria de Oliveira e materno de Baltazar da Silva e Brites Adães.
O Simão Bentes Raposo acima mencionado casa 3 vezes : 1º Maria Adães Raposo (14-12-1698), 2ª com Maria Freire ( 1-10-1711) e a 3ª com Isabel de Sousa (16-3-1727).
Mas suponho que estes nada têem a ver com o Belchior que mencionei...oo têem?
abç
Miguel
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro Luís Soveral Varella,
Infelizmente o casamento que procuramos não está em Estômbar.
Está sim o de André Martins e Maria de S. José que ocorreu em 1714-07-26, sendo o noivo viúvo de Maria Alvares e a noiva filha de Bartolomeu Vaz e Domingas Luís, todos de Estômbar.
É possível que o casamento anterior de André Martins e dos pais de ambos constem ainda dos RP de Estômbar, contudo isso vai exigir nova consulta dos casamentos mais antigos, uma vez que já os tinha visto quando encontrei o casamento de 1714. Veremos quando consigo encontrar uma aberta.
Um abraço,
J.Valdeira
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro Miguel Côrte-Real,
Aproveito esta sua mensagem sobre a descendência do casal Francisco de Touro Bentes e Branca das Neves, como não podia deixar de ser concisa e muito bem estruturada, para lhe perguntar se dispõe de informações sobre a ascendência de Branca das Neves, irmã de Pedro da Silva, para além do pouco que consta da BD da Genea.
Interessava-me em particular as origens Mexia e Raposo e a razão, se é que existe alguma, para a persistência do apelido Silva no ramo Silva Negrão de Porches.
Quando consultei os mistos de Lagoa, preciosos mas muito esburacados, houve três registos, que certamente conhece, que me chamaram a atenção e que fotocopiei. São eles:
1-( buraco) de 601 recebi por palavras (buraco) Gaspar Rapozo fº de (buraco) Mixia(?)Araújo morador em (buraco) da Afonsequa fª de Mem (buraco)
2-num registo de um casamento, 14 maio 1601, aparece como testemunha o Capitão Gaspar Rapozo, que também assina
3- derradeiro de Janeiro 1606, etc., recebi por palavras de presente (ilegível) Martins filho de António Fortes e Maria Esteves com Brazia Lopes filha de Gaspar Rapozo e de Paula Cabral (etc.)
O facto de nos registos 1. e 3. estar omitida a patente de Capitão, claramente expressa quando intervém como testemunha, deixou-me na dúvida se trata da mesma pessoa.
Sei que está muito ocupado na preparação de trabalhos cuja publicação todos aguardamos com o maior interesse, e por isso não levarei nada a mal que só responda quando achar oportuno.
Com os meus cumprimentos,
Alexandre Callado
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro J. Valdeira
Não se conseguiu avançar na linha Alvaleide mas lá encontrou mais um casal de antepassados.
6ª feira devo ir a Lisboa mas não tenho a certeza se terei tempo de ir à TT. Se o tiver, vou então tentar encontrar o 1º casamento de André Martins, ou tentar encontrar o casamento de Luís Vieira Alvaleide com Leonor Dias numa das freguesias limítrofes.
Vamos a ver se tenho sorte.
Um abraço
Luís Soveral
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro Luis :
A questão é tão sómente :
Bartolomeu Afonso ( O Boa vida) casado com Maria Andreza não é Bartolomeu Afonso Santos que casou 3 vezes ( uma das quais igualmente com uma Maria Andreza), dado que :
o 1º acima mencionado teve uma Bisneta nascida em 1735 e casada em 1757( Ana dos Santos, filha de Pascoal Andrez da Silva e de Maria de Lima Cavaco)
O Bartolomeu Afonso Santos (que casou 3 vezes) casou pela 2ª vez com a homónima da acima indicada Maria Andreza em 1695, logo nunca poderia ter uma bisneta a nascer em 1735 ! (40 anos a separar 4 gerações é impossível cronológicamente), daí que eu afirme que os descendentes do "Boa Vida" não são descendentes dos Mesquitas...desconheço quem foram os pais do Boa Vida, mas não foram Bartolomeu Afonso Santos e Maria de Mesquita como está indicado na DB.
Há já muito tempo ( talvez 2 anos ) que disse á Genea que essa informação está errada...cronológicamente tal é impossível.
Grande abraço
Miguel
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro Miguel
Muito obrigado pela tua resposta agora completamente elucidativa.
No entanto ainda me puseste a fazer contas que pareciam possível esse parentesco até perceber que quem nasce em 1735 é uma trisneta e não bisneta do dito «Boa Vida», e de facto, assim sendo, não há ginástica cronológica possível.
Sendo assim, todo esse ramo que tinha no meu trabalho passa a arquivo.
Um abraço
Luís
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro Miguel
Os erros devem corrigir-se, quando não ha dúvida deles. Terei de rever alguns homónimos e colocar no Fórum os apontamentos que tiver sobre eles.
Ja´me tinha chamado a atenção para isto.
Um grande abraço
Rafael
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro Luís :
É de facto uma trisneta e peço desculpa pelo lapso.
Abraço
Miguel
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro Rafael :
É verdade que já tinhamos falado sobre o assunto, pena que os nossos amigos da Genea não tenham feito a alteração.
Abraço
Miguel
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro Miguel :
Por acaso sabes quem foram os pais desse Baltazar Afonso Santos que foi padrinho do Marcos? ando atrás dessa informação há muito.
abraço
Miguel
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RE: Ainda Afonso Santos
Caro Miguel C.M.
Não há dúvida que nas famílias Afonso Santos e Cabrita tanto o estudo das diversas linhas de descendência, como o das ainda pouco claras origens, certamente anteriores ao séc.XVI, constituem temas aliciantes.
Aqui encontra-se uma parte significativa da minha ascendência paterna, pois o apelido composto Santos Cabrita permaneceu, durante 6 gerações, na minha linha de varonia - assim é natural que procure entender o seu fundamento.
Estas pesquisas têm sido feitas com amadorismo, na dupla acepção da palavra, a partir dos RP e suportadas/corrigidas pelos mais entendidos, como é o seu caso. Para sua apreciação, apresento agora o que consegui apanhar/recuar nestas investigações e que, talvez, possa ter interesse para outros confrades.
Como sabe ainda não encontrei, e temo que esteja no buraco dos RP-Cas. de Porches, o assento do casamento do casal Gregório Gonçalves e Margarida dos Santos, e assim confirmar documentalmente a identidade dos seus pais. No entanto a conjugação de vários factores: nomes próprios, apelidos, apadrinhamentos, estatuto social, etc., leva-me a considerar como muito provável (mas sem certezas…) a ligação/ascendência que se segue:
1-Baltazar Afonso Santos (*c.1590) casou c.1610 com Maria Cabrita (*c.1595,+1631, Porches). Foram pais de:
2.1-Margarida dos Santos I (*c.1620) casou 16.11.1637, Porches com Gaspar Afonso Barriga I (*c.1610), viúvo, de Silves. Foram pais de:
3.2.1- Baltazar Afonso Barriga (*c.1638) ,que segue
3.2.2- Margarida dos Santos II (*c.1660,+7.5.1725 Porches,c/test.) que segue
3.2.1-Baltazar Afonso Barriga (*c.1638) casou 29.2.1656, Silves, com Maria Pincha (*c.1640), filha de Estêvão Afonso (*c.1615) e Maria Pincha (*c.1615). Foram pais de:
4.3.2.1.1-Gaspar Afonso Barriga II (*15.5.1669) casou 28.10.1692,Guia, com Maria dos Santos Mesquita (*c.1675,Guia), filha de Bartolomeu Afonso Santos I (*c.1640) e Maria de Mesquita(*c.1645). Foram pais de:
5.4.3.2.1.1-Baltazar (*23.4.1695, Guia)
4.3.2.1.2-Maria de Jesus Cabrita (*8.1.1657,Silves) casou 12.2.1680, Silves com Bartolomeu Afonso Carneiro (*c.1655) filho do Capitão Domingos Martins Ri…(?)
4.3.2.1.3-Teodósia dos Santos Cabrita (*15.11.1665,Silves) casou 28.10.1692, Guia com Bartolomeu Afonso Santos II (*c.1665), filho de Bartolomeu Afonso Santos I (*c.1640) e Maria de Mesquita (*c.1645)
4.3.2.1.4-Margarida dos Santos III (*c.1670) casou, 20.1.1687, Silves com Simão Coelho, viúvo de Margarida Andreza
3.2.2-Margarida dos Santos II (*c.1660,+7.5.1725 Porches,c/test.) casou «1683,Porches? com Gregório Gonçalves( *c.1660,+«1725), moradores nas Torres, Porches, filho de N.? Foram pais de:
4.3.2.2.1-Domingos (*1.4.1685, Porches) – baptizado 4.4.1685, Porches, padrinhos Manuel Caldeira Lucano , de Porches e a acima Margarida dos Santos III (*c.1670), ainda filha família residente em Silves
4.3.2.2.2-José (*26.5.1687, Porches) – baptizado 1.6.1687, padrinhos Manuel Luís Cabrita, Capitão de Cavalos, casado morador em Alcantarilha, e Maria da Conceição, mulher do Alferes André Martins, moradores nesta freguesia de Porches
4.3.2.2.3-Manuel dos Santos Cabrita (*25.3.1699, Porches) – baptizado 5.4.1699, padrinhos José Dias Gallego e Margarida da Silva,mulher de Sebastião Rodrigues de Alcantarilha, casou 13.5.1720, Lagoa com Vitória Fernandes(*23.12.1697, Lagoa) filha de Francisco Fernandes Pincho(*c.1670,Estombar) e Bárbara Luís(*c.1670,Lagoa) Com geração .
Grande abraço,
Alexandre C.
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RE: Ainda Afonso Santos
Caros Luís e Miguel
O Miguel chamou-me a atenção na devida altura e que alertaria o GENEA para o equívoco. E eu fiquei descansado, partindo princípio que tudo afinal estava correcto.
Mas, vamos a uns apontamentos que aqui tenho.
ANTÃO VAZ CAVACO, FSO; COC; filho de DOMINGOS VAZ, de Alte e de ISABEL ANDREZA, neto pat. de GASPAR AFONSO e de MARIA VAZ e neto mat. de GASPAR, " O Taramela " e de MARGARIDA ANDREZA, esta filha de BARTOLOMEU AFONSO e de MARIA ANDREZA da SILVA.
BARTOLOMEU AFONSO ,filho de BARTOLOMEU dos SANTOS e de MARIA DE MESQUITA , morads em Albufeira e MARGARIDA ANDREZA DA SILVA filha de BALTAZAR AFONSO e de VITORIA ANDREZA.
Agora temos:
PASCOAL ANDRES ,do Freixo-Alte cc a 29.10.1731 ( ou 34 ? não percebo bem o último algarismo ) com MARIA DE LIMA CAVACA. Ele filho de a" DOMINGOS VAZ SILVA, de Alte e de MADALENA DA SILVA. Ela filha de B.....RODRIGUES ,da freg. de São Bartolomeu de Messines e de BARBARA GONÇALVES, de Messines.
a"DOMINGOS VAZ SILVA filho do cap.ão GASPAR VAZ , " O Taramela",dos Braganções, freg. de Alte e de MARGARIDA ANDREZA,M que será filha (?) de B.....( Bartolomeu, Baltazar ?) AFONSO -O BOA VIDA", da Corte dos Braganções-Alte cas. a 18.4.1695 com MARIA ANDREZA DA SILVA.
OBS IMP: aconteceu que MARIA VAZ, referida era casada com o Cap.ão GASPAR AFONSO tb referido, depois de viúva casou com o Cap.ão GASPAR VAZ, tb. referido E ASSIM se fizeram dois casamentos: DOMINGOS VAZ, pai de ANTÃO VAZ CAVACO com a filha do Cap.ão - ISABEL ANDREZA e o pai desta com a mãe viúva MARGARIDA ANDREZA ficando casados os filhos ou enteados de ambos também casados uns com os outros e tb. moradrs na Corte dos Braganções.
Vejam se conseguem deslindar isto o que agradeço muito. Como vêem ,às vezes, cometem-se confusões de boa fé e acreditamos nelas. É sempre bom corigirem-se a tempo e horas sem receio de melindres, mas a verdade nua e crua.
Amanhâ, gostaria de me levantar cedo para ir à TT consultar os proc. dos 3 ANTÃO VAZ CAVACO, até à hora do almoço, porque de tarde tenho um encontro a que não quero faltar. Por isso deixo já estas informações atrás expostas para eventuais correcções.
Uma boa noite e abraços.
Rafael
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RE: Ainda Afonso Santos
O ANTÃO VAZ CAVACO ref.º na msg. anterior foi Tesoureiro da Bula da Cruzada.Fez estudos universitários. Nobre e rico.
Tenho MARGARIDA ANDREZA da msg, anterior como irmã do Cap.ão SIMÃO VAZ, das Sarnadas, Alte e da ISABEL ANDREZA.
Rafael
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro Miguel:
Infelizmente não sei quem fosse.
Quanto à outra questão que pões, do capitão-mor de Silves Bartolomeu Duarte Freire, o que sei é o seguinte:
I-BELCHIOR AFONSO (nunca o vi, nem a seus descendentes, referidos como Santos), + Silves 22.1.1690, foi morador em Odelouca, "do casal do Odelouca", freg. de Vila Nova de Portimão, e em Silves, onde casou a 2.6.1660 com Isabel Freire. Desconheço quem fossem seus pais. Filhos:
1.1. BARTOLOMEU DUARTE FREIRE, b. Silves 18.12.1670, cap-mor desta cidade (em 6.11.1712). Casou com D. Francisca de Abreu Furtado, filha de Pedro Soares Coelho e de s/m Margarida Pacheco Bentes, c.g. (Duarte Pacheco, Siqueira Pacheco, Freire, Guieiro, Furtado).
1.2. PEDRO RODRIGUES NOBRE, n. Silves 7.6.1674. Casou em Alcantarilha a 18.7.1703 com Brites Soares Pacheco (irmã inteira de s/cunhada D.Francisca de Abreu Furtado), c.g. Viveram em Odelouca.
1.3. FRANCISCO FREIRE, + Silves 5.7.1697
1.4. MATIAS DA ROSA FREIRE, testamenteiro de s/pai, juiz pela ordenação e vereador mais velho de Silves (2.8.1713), cidade onde casou a 18.11.1708 com Maria de Andrade Freire (ou Maria de Andrade de Oliveira), filha do Dr. Manuel de Oliveira Monteiro e de s/m Madalena Freire de Castilho, c.g.. Casou 2ª vez em Silves a 17.12.1727 com Catarina Godinho de Almeida Castell-Branco, filha do capitão Francisco Bentes Vieira e de s/m Maria de Sousa e Almeida Castell-Branco
1.5. JOSÉ FREIRE DUARTE, capitão, morador em Silves e na sua quinta do Odelouca (15.11.1713). Casou 2 vezes: 1º com D.Catarina Jaques Côrte-Real (Sousa Palermo); 2ª vez, em Lagoa a 24.11.1712, com Francisca Godinho de Almeida, c.g. da 1ª e 2ª mers. (desta última foram filhos: 1.5.1 capitão João Alistão de Almeida Castell-Branco, proprietário da grande quinta do Odelouca, que entrou na família TMC por ter sido seu herdeiro o meu 5º Avô Filipe Alistão TMC; e 1.5.2. Francisco Frutuoso Castell-Branco, casado em Silves a 8.1.1742 com D.Ana Pereira Jaques)
1.6. CATARINA FREIRE, casada em Silves a 30.1.1686 com o capitão José Pereira de Aguiar, viúvo, + antes de 23.8.1708
De momento é o que tenho. Também eu gostava de saber mais sobre Belchior Afonso.
Gde abço do
MC
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RE: Ainda Afonso Santos
Caroa Alexandre Callado:
Aqui vai uma nota sobre uma sua interrogação.
I- O capitão DOMINGOS MARTINS RICO e sua mulher BRITES AFONSO foram pais de:
2-BARTOLOMEU AFONSO CARNEIRO, que segue
2-Padre MANUEL MENDES, do Vale do Telheiro, freg. de Loulé
II- BARTOLOMEU AFONSO CARNEIRO, b. Porches (?), foi "morador muitos anos em o sitio da Fonte Santa freguezia deste lugar de Alte" e em Silves, onde viveu de suas fazendas e do "officio de avaliador do concelho". Casou nesta cidade a 12.2.1680 com MARIA DE JESUS CABRITA (já referida no s/ post), aí + a 10.2.1683;
Casou 2ª vez em S. Bart. de Mess. a 16.10.1684 com MARIA LOURENÇO, aí b. 10.9.1670 e + antes 11.5.1718, irmã inteira do Padre Marcos Afonso Carlos, de Paderne, filhos de Marcos Afonso Carlos e de s/m Maria Lourenço, ambos de S.B.Mess.
Filho do 2º cas:
III- DOMINGOS MARTINS CARNEIRO, n. Silves 20.8.1694. Padrº: Lic. Lourenço Lopes Coelho. Exerceu o "officio de serieyro" (cirieiro= fabricante de círios ou velas), viveu de suas fazendas "e de prezente [1752] ocupa o cargo de capitão da ordenança". Casou em Silves a 11.5.1718 com MARIA DE SIQUEIRA, n. sítio da Nora 28.10.1697, filha do tenente António Rodrigues Canhestro, "o Tenente da Nora", e de s/m Luzia Gonçalves de Siqueira, mors. no sítio da Nora, freg. de S.Bart.Mess., c.g.
Cumprimentos
MC
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RE: Ainda Afonso Santos
Caro Miguel Côrte-Real,
Obrigado pela sua nota que esclarece e completa uma dúvida de leitura de um assento dos paroquiais de Silves. O grande conhecimento destas matérias, aqui mais uma vez confirmado, bem como a sua disponibilidade para ir respondendo às nossas interrogações, leva-me a por novas questões, no mesmo espírito (“lista de espera”…) da m/mensagem sobre a ascendência dos irmãos Branca das Neves/Pedro da Silva. Agora refere-se aos ascendentes do casal João Álvares Serrão e s/m Maria de Arez, moradores em Silves, meados do Séc.XVII, que também constam da BD da Genea.
Cumprimentos,
Alexandre Callado
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro Miguel :
Obrigado pela tua disponibilidade e partilha destas informações. Esse Belchior Afonso tenho-o como Santos na minha BD e tal facto só se pode dever ao facto de o ter visto mencionado como tal algures....tenho é de verificar onde....assim que descobrir dir-te-ei alguma coisa.
Grande abraço
MCM
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RE: Ainda Afonso Santos
Caro Alexandre Callado :
deixe-me 1º dizer-lhe que também eu sou um amador, infelizmente com muito pouco tempo para dedicar á genealogia, não sou mais entendido que o Alexandre talvez sim, tenha mais dados sistematizados que de certa forma me facilitam a vida.
Mas vamos ao que interessa: não tenho dados concretos para o ajudar, pelos dados que disponho e se atendermos a casamentos, baptismos e padrinhos, as hipoteses da ascendência da Margarida dos Santos mencionada são várias, esta sua hipótese é uma delas se bem que desconfie dela á partida se pensar no casal Gaspar Afonso Barriga e Margarida dos Santos terem apenas 2 filhos com 22 anos de diferença...se bem que não seja impossível é no mínimo estranho a não ser que tenham tido mais filhos pelo meio....
Santos Cabrita ou Cabrita Santos conheço desta altura em Porches ( outros ramos que não este apresentado) e em Alcantarilha ( com ascendentes de Porches) e pelos vistos a dita Margarida dos Santos também teve 2 filhos apadrinhados por pessoas de Alcantarilha.
Sinceramente se sabe a data de falecimento, e para passar do campo das suposições eu tentava encontrar no Arquivo Distrital de Faro o testamento dela, menciona de certeza os pais.
Grande abraço
MCM
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RE: Ainda Antão Vaz Cavaco
Caro Rafael,
Tenho seguido com interesse as suas mensagens, pois tenho um ANTÃO VAZ CAVACO casado com uma Maria Mestre, por voltas de 1670/80, referênciados como sendo ambos de Querença, Loulé.
Estes são pais de Manuel Rodrigues Mestre, casado, pela 1.ª vez. em S. Brás de Alportel, a 25-09-1715, com Maria Viegas de Brito, filha de António de Brito e de Luísa VIegas.
Sabe por acaso quem será????.
Cumprimentos
José Cabecinha
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RE: Ainda Antão Vaz Cavaco
Caros amigos e parentes Luís SOVERAL VARELLA, Miguel CABRITA MATIAS, Miguel CÔRTE-REAL, José CABECINHA, José Maria FERREIRA, Rui PEREIRA e Júlio TEIXEIRA
Penso que não levam a mal dirigir-me assim em conjunto, porque a todos interessará a informação, como curiosidade genealógica, uma vez que não irá adiantar nada , ao assunto debatido, sobre o "BOA VIDA "; tb. sem ofensa, não me dirijo a alguém , talvez interessado ;porque podia ter feito alguma ref.ª à minha pessoa, mais não fosse ."olá, como vai ?" bastantes apontamentos dei, em tempos passadoos, o que sabia; com algumas confusões, é verdade ( porque deliberadamente não invento inf.s genealógicas, como não omito os meus antepassados mais humildes no aspecto social ou nobiliárquico, como podem verificar; embora por vezes seja teimoso em não me querer render logo à evidência, nalguns que supunha meus antepassados directos ; porque gostaria de serem meus avós, mas a realidade é outra e ainda bem que me chamaram a atenção de maneira simpática e com consideração, às vezes um pouco trocista ( nunca "afinei"), mas foi com amizade :-)
Adiante:
Ontem, sempre consegui, embora à pressa ir à TT consultar os Proc. FSO , dos 3 ANTÃO VAZ CAVACO :
a ) Antão Vaz Cavaco- M - 1 - DIL. 6 , este foi Alferes, C.O. C. e Tesoureiro da Bula da Cruzada. Nat. de Salir, embora com asc.ª de Alte -(ref.ano 1674;
b ) Antão Vaz Cavaco - M - 1 - Dil. 13, este é Padre e de Alte - ( ref. ano 1748 ;
c ) Antão Vaz Cavaco - M - 1 - Dil. - 5 , este casou em Panóias - ( ref. ano 1641 :
............................................
a) - ANTÃO VAZ CAVACO - nat. de Salir e morador na vila de Loulé cc BEATRIZ CORREA, de Alte.
Filho de DOMINGOS VAZ e de ISABEL ANDREZA, ambos de Salir, neto pat. de PEDRO AFONSO, de Alte e de CATARINA ( ou MARIA, como tb. a vi ref.da ) VAZ, e neto mat. do Cap.ão GASPAR VAZ, de Alte ( assim tb. ref.do ) e de MARGARIDA ANDREZA, ambos de Alte.
BEATRIZ CORREA, de Alte s/mulher filha de ANTONIO RODRIGUES (?) e de MARIA TAVARES, ambos de Alte e neta pat. de DOMINGOS LOURENÇO e de MARGARIDA RODRIGUES,ambos de Alte e neta mat. de JOSE CORREA e de MARIA TAVARES, ambos de Alte.
Uma test.ª André Martins , lavrador e mordor na freg. de São Sebastiãio ,termo da vila de Loulé, de 75 anos, pouco mais ou menos ( dispenso-me de repetir isto ), disse que ISABEL ANDREZA e DOMINGOS VAZ vieram viver para esta freg. de Alte, " por detrás do castelo , no sítio do poço por terem comprado a fazenda que foi de GASPAR PINCHO , onde vive exercitando o ofício de lavrador e exercitando suas fazendas ".
Outra test.ª Melchior Afonso , lavrador, morador na Pena, termo de Salir , de 90 anos, referindo-se ao habilitando disse que " do seu jiuizo não se fiava muito....que era frouxo e acanhado ..."
A test. Silvestre Lourenço Molinheiro (?), de Salir, de 75 anos, disse que o Cap.ão GASPAR VAZ ( acima ref.do) era Cap.ão de Infantaria e deixou a capitania a seu filho FERNÃO VAZ, morador no M.te das Sarnadas, mas que "desistiram da capitania em razão das moléstias que padeciam no primeiro ano do levantamento da Restauração deste Reino e seu português governo " ( "as moléstias" devia ser o partidarismo a favor do Rei Filipe, suponho eu ).
Pascoal Andres,lavrador de 75 anos, do M.te das Sarnadas, aparece a testemunhar também.
São unânimes que os pais e o habilitando viviam ricamente de suas fazendas , com criados, escravos.
b) - ANTÃO VAZ CAVACO, nat. de Alte, n. 4.4.1723 é irmão inteiro de ISABEL LOURENÇO CAVACA ( q. nasc. 29.10.1713, padr.os o Ben. Pad. Bartolomeu Correia, de Loulé e Margarida Gomes,solteira filha de Manuel Pires e de Ana Fernandes ), da aldeia grande de Benafim e casada com o FSO cap.ão JOÃO FERNANDES VEIGA, de Estômbar, e ambos filhos legítimos do Cap.ão MANUEL PIRES CORTESÃO (homem de grande riqueza e fausto ) e de CATARINA MARTINS CAVACA, moradores em Benafim.
O Padre Manuel Nunes Coelho, de 50 anos ,do hábito de São Pedro, nat. e morador em Alte aparece como test.ª
Foi pad.º de bapt. de Amtão o Padre Luis Lourenço Guerreiro ( está sepultado no panteão da família, embora não figure com este nome todo, a ermida de Nossa Senhora da Glória d Benafim, que infelizmente os "fabriqueiros" há anos quando lá fui tinham tapado com uma alcatifa, enfim!...)e a madrinha foi MARIA GREGÓRIA, viúva de António Neto Calado, todos de Benafim-Alte ( certamente da família Gregório, gente da mais nobre do termo de Silves c/ref.ª a Lourenços e a que daria o nome (?) ao sitio dos Gregórios ( com ricas fazendas, da freg. de São Bartolomeu de Messines a que esta gente habilitanda está ligada e quase todos os parentes que referi em epígrafe), pois na capela- mór da referida ermida está sepultado Manuel Gregorio ).
c)- ANTÃO VAZ CAVACO, nat. de Benafim e morador em Panóias e cc SERAFINA FERREIRA, da vila de Panóis, mas com ascendência de Almodôvar.Filho de VICENTE (e não Jacinto ) MARTINS CAVACO e de BARBARA ANDREZA, ambos nats. de Benafim e aqui moradores que o foram também na Peninha.
Avô pat. VICENTE MARTINS CAVACO e MECIA VAZ ´, avós mat.DOMINGOS VAZ e CATARINA VAZ , ambos nat. da freg. de Nossa Senhora da Assumpção de Alte.
As test.as dizem que o pai foi dos lavradores principais , da freg. de Alte "e dos mais grossos e principais" como outra test. afiançou .
.......................................................................................................................
Sobre o " BOA VIDA " não o encontrei referido nestes três proc. de FSO, mas deve estar no proc. de FSO do meu parente ( e tb. tio-avÔ ?) BARTOLOMEU GUERREIRO de ABOIM, de Benafim, ou no do meu parente o Padre Domingos Vaz Pincho, da freg de São Bartolomeu de Messines, porque no de Antão Barbosa da Costa, da vila de Panóias penso que não, mas se ainda hoje tiver tempo e encontrar o que espero aqui estarei, de contrário terei de consultá-los na TT quando for oportuno.
Abraços a todos e uma boa tarde.
Rafael
Obs: aparecem tb. como de Benafim. de Alte e da Peninha e das Sarnadas, da freg de Alte.
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RE: Ainda Antão Vaz Cavaco
Agradeço muito que cotejam esta inf. com a que enviei no dia 21, do corrente mês para eu ficar melhor esclarecido.
OBRIGADO desde já.
Rafael
Tenho bastantes apontamentos. Já tive muitos organizados, não os salvei, fui adiando, adiando, não os gravei em CDs. Até que um dia o PAF e tudo o mais " foi à vida ",embora a falta de paciência, precipitação e comodismo me ataquem muito menos, ou quase nada, felizmente ; ainda muita coisa se encontra ao "Deus dará".
Há um ditado popular que diz : " o preguiçoso para não dar uma passada dá oito ",que eu devia ter sempre presente.
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RE: Ainda Antão Vaz Cavaco
Caro Rafael Carvalho,
É com grande satisfação que saúdo o seu regresso, por tudo o que isso significa, à Torre do Tombo, onde já não vou há largos meses. Estes estudos que tratam de pessoas homónimas, mas necessariamente diferentes tanto na ascendência como na descendência, são sempre complexos e muito propensos a gerar confusões.
Quem nunca se confundiu que atire a primeira pedra … Estou a pensar, entre outros nos Grades, Cavacos, Afonso Santos, Negrões, onde apesar das dúvidas, com que ainda hoje todos nos debatemos, as informações então dadas pelo Rafael foram, para mim, de grande valia e incentivadoras para continuar nesta estrada sem fim.
Grande abraço,
Alexandre Callado
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RE: Ainda Afonso Santos
Caro Miguel CM,
Obrigado pela sua pronta resposta. Levanta dúvidas que, de certo modo, compartilho consigo, pois também continuo a considerar uma hipótese provável, mas não certa, a ascendência que referi na minha anterior mensagem
Começarei pela objecção mais forte e que pode ser determinante: impossibilidade cronológica/biológica devida à elevada diferença de idades, entre irmãos, de 22 anos (ignoro quantos estão de permeio). Aqui lembro: 1ºtratando-se de datas estimadas pode ser reduzida de cerca de 3 anos sem qualquer problema, 2ºnuma breve busca aos costados maternos dos meus filhos, onde como sabe é possível encontrar um leque muito mais diversificado/documentado, no tempo e no espaço, encontrei mães que, no mesmo casamento, têm filhos com diferenças de idade acima dos 20 anos.
Passarei ao facto que, conjugado com o uso do apelido Santos Cabrita, por Manuel o irmão mais novo deste Domingos, continua a parecer-me o mais relevante: Margarida dos Santos III, ainda solteira com cerca de 16 anos, desloca-se de Silves a Porches para ser madrinha do Domingos, o primeiro(?) filho da sua tia(?) Margarida dos Santos II, a irmã(?) mais nova de seu pai..
Finalmente, como já tive ocasião de lhe dizer há tempos, o único documento ( não incluo aqui os diversos registos de baptismo e casamento dos seus filhos) que conheço, em que Margarida dos Santos II, aparece na 1ª pessoa é o registo do seu óbito 7.5.1725 Porches onde é referido ser viúva de Gregório Gonçalves, moradora nas Torres, ter deixado testamento e ter tido o acompanhamento de todas as confrarias e bandeira. A grande dificuldade está em encontrar o registo do seu casamento, que deve ter ocorrido no período do “vazio” dos C’s de Porches. O Arquivo de Faro disse-me também que não dispunha de testamentos de Porches para essa data.
Assim continuo à espera de, um dia, vir encontrar as provas que possam fundamentar documentalmente esta minha suposição, ou então que demonstrem a sua impossibilidade.
Grande abraço,
AC
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RE: Ainda Afonso Santos
Caro Alexandre :
Não percebo porque é que o AD Faro lhe deu essa resposta se eu próprio tirei fotocópias de testamentos feitos em Porches entre 1680 e 1720 naquele Arquivo. Quem lhe deu essa informação não estava concerteza dentro do assunto. Talvez tentar outra vez??
Grande abraço
MCM
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RE: Ainda Antão Vaz Cavaco
Caro Rafael :
Como já disse o Alexandre, enganos e raciocínios errados quem não os tem ou teve? errar é humano e as suas informações são e serão sempre bem vindas!
Grande abraço
Miguel Cabrita Matias
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RE: Ainda Afonso Santos
Caro Miguel CM,
Segui o seu conselho e acabo de contactar, de novo, o ADFaro. Uma muito prestável funcionária, depois de ter consultado os arquivos, confirmou-me a existência dum vazio, entre outros, nos testamentos de Porches de 1712 a 1732. Assim nada feito pois 1725 está mesmo no meio…
Gd. abraço,
AC
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RE: Ainda Afonso Santos
Caro Alexandre :
mas 1725 é o ano da morte, pode perfeitamente ter acontecido o testamento ter sido feito anterior a esta data ( apanhei lá 1 testamento feito cerca de 5 anos antes do falecimento)...quem sabe não se passará o mesmo com esta Margarida dos Santos?
grande abraço
Miguel
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RE: Testamentos de Porches
Caros Alexandre Callado e Miguel Cabrita Matias:
Apesar de as minhas investigações raramente terem passado pela freguesia de Porches, gostaria de saber, se possível, quais os fundos em que se encontram os testamentos de Porches referidos nas últimas mensagens. No fundo notarial? Em algum fundo documental do Arquivo Municipal de Faro? E de onde provêm as informações relativas às datas extremas?
Desde já agradeço qualquer informação que me possam fornecer.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Testamentos de Porches
Caro Rui Pereira,
O Miguel Cabrita Matias, muito melhor do que eu, poderá responder à sua questão sobre os testamentos de Porches. No que me diz respeito tenho concentrado as minhas investigações nos RP da TT -aí no registo do óbito, 1725, de uma pessoa, cujo conhecimento da ascendência é importante, como verificou certamente nas minhas mensagens, para avançar no estudo da minha linha da varonia, constava a informação que tinha deixado testamento.
Consultei, pelo telefone oADFaro, que me pareceu muito colaborante e me informou que todos os testamentos de Porches estão aí arquivados, mas com bastantes “vazios” – assim para a época que me interessava não existem testamentos entre 1712 e 1732. Nestas condições, para ser encontrado, este testamento teria que ser anterior a 13 anos da data do óbito, o que sendo possível, não sei se é muito provável.
Um abraço,
Alexandre Callado
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RE: Testamentos de Porches
Caro Alexandre Callado:
Já percebi como lhe indicaram que não existem testamentos de Porches entre 1712 e 1732. Consultando as tabelas que em tempos construí com base nos dados constantes da página WWW do Arquivo Distrital de Faro (que após um efémero regresso parece uma vez mais ter desaparecido de circulação...) verifico que a lista cronológica dos tabeliães mais antigos de Lagoa (concelho a que pertence Porches) é a seguinte:
Domingos Jorge Vilalobos - Testamentos - 1687-1695
João Neto Figueira - Escrituras e Testamentos - 1711-1712
Simão Lopes Correia - Testamentos - 1732-1754
Diogo Gonçalves Henriques - Escrituras e Testamentos - 1748-1771
José Inácio de Azevedo - Testamentos - 1759-1763
José de Jesus - Testamentos - 1766-1792
etc.
No entanto, esta classificação é extremamente falível, até porque penso que na época em causa Lagoa pertencia ao termo de Silves. Não me surpreenderia nada se encontrasse muitos documentos envolvendo pessoas de Lagoa nos tabeliães de Silves, ou mesmo de Portimão, outra localidade próxima.
E a própria classificação dos tabeliães por concelhos é extremamente duvidosa: por exemplo "não existem" tabeliães de Castro Marim anteriores a 1931, mas há muitos "de Vila Real de Santo António" que são anteriores à fundação desta localidade! Porquê? A resposta é simples: são, na realidade, tabeliães de Castro Marim e de Cacela.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Testamentos de Porches
Caro Rui Pereira :
Como indicado na página do AD Faro efectivamente para procurar um documento ( neste caso testamento) naquele arquivo, temos que ir pelo nome dos tabeliões. Os documentos estão todos baralhados pelo que é necessária alguma paciência de "Santo" para se encontrar algo de interesse.
abraço
Miguel Cabrita Matias
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RE: Testamentos de Porches
Caro Miguel Cabrita Matias:
Exacto. Daí eu ter achado tudo demasiado simples neste caso dos testamentos de Porches...
No caso do concelho de Faro há uns autos de verificação de testamentos que pertencem à documentação do Arquivo Municipal. Começava a imaginar que pudesse existir algo semelhante para Porches.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Ainda Afonso Santos
Caro Rafael
Este Antão Vaz Cavaco, filho de Domingos Vaz e de Isabel Andreza, nasceu em que ano? Pelas minhas contas tudo leva a crêr que este não seja o C.O.C.
Se nasceu depois de 1615 seguramente que não é COC.
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Ainda Afonso Santos
Caro Zé Maria
Ontem tive de ir a Lisboa e antes do almoço ainda dei uma saltada à TT e recolhi alguma coisa. Agora não queria sair , mas tenho de fazê-lo e se vier logo, como penso, talvez ( talvez ! ) ainda hoje diga qualquer coisa sobre este assunto e mais.
Grd. abraço.
Rafael
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RE: Ainda Afonso Santos
Caro Zé Maria
Devido ao adiantado da hora não adianto mais sobre o assunto, mas segue a informação:
ANTÃO- M-1 Doc- 6 Hab. FSO ano de 1674 foi o alferes Antão Vaz Cavaco, nat. de Salir e morador em Loulé cc Beatriz Correa, de Alte , filho de Domingos Vaz e de Isabel Andreza, ambos de Salir. Ela filha de Antonio Roiz (?)não percebi bem o apelido e de Maria Tavares , ambos de Alte.
ANTÃO-M-1 Doc. 5 ano de 1641 foi morador em Panoias cc Serafina Ferreira, da vila de Panóias com asc. ª de Almodôvar.
Ele natural de Benafim e filho de Jacinto Martins Cavaco e de Barbara Andreza , ambos de Benafim e morads na Peninha.
ANTÃO-M-1 Doc 13 foi padre e irmão inteiro de Isabel Lourenço Cavaca cc o FSO cap.ão João Fernandes Veiga, de Estômbar.
Obs.O alferes Antão Vaz Cavaco que tenho como COC o seu avô cap.ão de Infantaria Gaspar Vaz , da Corte dos Bragançãos, deixou a capitania a seu filho Fernão Vaz, morador no M.te das Sarnadas e a test.ª Silvestre Lourenço Molinheiro (?), de Salir , de 75 anos pouco mais ou menos disse que desistiram da capitania em razão das molestias que padeciam no primeiro ano do levantamento da Restauração deste Reino a seu português governo.
Foi Tesoureiro da Bula da Cruzada e a test.ª Andre Miz disse que do juizo dele não se fiava por ser frouxo e acanhado. S/o ano em que nasceu tenho de consultar nov. o proc.º.
Cumprimentos.
Rafael Carvalho
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RE: Ainda Afonso Santos
Caro Zé Maria
Mas, pelas suas contas não o considera COC . Por quê ?
Cumprimentos.
Rafael
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RE: Ainda Afonso Santos
Caro Rafael
Pelas minhas contas o C.O.C. teria pelo ano da restauração da independência mais de 26 anos. Ora se Antão Vaz Cavaco, filho do Capitão Gaspar Vaz tivesse nessa altura mais de 26 anos quando lhe foi passada a carta de F.S.O. teria mais de 60 anos, o que me parece pouco provável, mas não impossível. Nas inquirições para F.S.O. ele já é descrito como F.S.O.?
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Ainda Afonso Santos
Correcção: Nas inquirições para F.S.O. ele já é descrito como C.O.C.?
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RE: Ainda Afonso Santos
Caro Zé Maria
Amanhã vou até à TT e estarei lá até por volta do meio-dia. Não devo ter tempo de consultar o resp.º Proc.º e o de Antão Barbosa da Costa, de Panóias . Mas estou tb. interessado em apurar de onde tirei tal apontamento, obviamente.
Cumprimentos.
Rafael
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RE: Ainda Afonso Santos
Caro Zé Maria
Fui ontem à TT e tentei consultar o Proc.º FSO de Antão Barbosa da Costa, deAlmodôvar e não de Panóias, como disse. Mas acontece que a cota que está no resp.º Inventário s/Antão, corresponde a um outro senhor e não ao pretendido. Estou agora um pouco confuso acerca da fonte documental de onde teria tirado tal apontamento acerca do referido Antão ser C O C . Poderei consultar a respectiva Chancelaria da Ordem de Cristo, mas vai demorar tempo, uma vez que as minhas deslocações à TT para a semana ( como penso ) se destinam a outro assunto e o vagar será pouco.
Mas, fio-me no meu amigo que, entretanto, deslindará isto, para contento de todos nós interessados. É de grande utilidade tais chamadas de atenção, porque quem não terá ainda feito alguma confusão, de boa fé ? e depois...o tempo passa-se e a correcção vai ficando "no tinteiro".
Um bom fim de semana e um abraço.
Rafael
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RE: Ainda Afonso Santos
Caro Rafael
A sua dúvida também é a minha. Há três homónimos, qual dele será o C.O.C.?
Já fui ver a carta no respectivo livro da chancelaria da Ordem de Cristo, mas não adianta nada, que possa esclarecer de quem se trata.
Um abraço e também o desejo de um bom fim-de-semana.
Zé Maria
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro Luís Soveral,
Mais umas peças interessantes:
Catarina de Nexe morreu em 23-12-1699, casada com Custódio Dias. Fez testamento e embora não se indicando o tabelião é possível que fosse António Arez ou António Serrão frequentemente mencionados noutros óbitos de indivíduos de Estômbar dessa época.
Domingas de Jesus tinha um irmão inteiro Bartolomeu Vaz que casou em 1746 com uma Catarina Oliveira.
Os avós maternos de Domingas, Bartolomeu Vaz e Domingas Luís deverão ter casado em Estômbar em 1692. O Registo está um pouco difícil de ler e dá a nubente como Domingas MARTINS, filha de Marcos Luís defunto e Maria Luís, de Estômbar. Penso que apesar disso são os mesmos.
Quanto aos pais de Bartolomeu Vaz temos um ? Vaz e uma Maria? Fernandes da Figueira, freguesia da Mexilhoeira Grande.
Já quanto a Alvaleide não tenho nada de novo mas também ainda não vi os baptismos anteriores a 1710. Encontrei sim algo de novo relativo a Nexe: D. Maria Luisa de Miranda, mulher de Bartolomeu Rodrigues Nexe morreu em 8-8-1684. Assistiram às missas 5 clérigos de Vila Nova e 4 de Lagoa, tendo todos dito missa. Surgiu-me a dúvida se este Nexe não poderia ser Neto mas creio que não.
Como disse anteriormente, "Não se conseguiu avançar na linha Alvaleide mas lá encontrou mais um casal de antepassados" neste caso dois (bom, talvez!) mas creio que é inevitável percorrer este caminho. Se conseguir dar uma vista de olhos a estes dois últimos registos (cas. 1692 e óbito 1684), gostaria de ter a sua opinião.
Um abraço,
J.Valdeira
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro J. Valdeira
Mais uma vez lhe agradeço os dados novos encontrados e que contribuem para o conhecimento de mais alguns antepassados. Infelizmente eu não tenho novidades pois não evoluí nesse estudo por andar um pouco disperso em vários temas que tento ir procurando ao mesmo tempo.
Vou certamente ler na 3ª feira os assentos que me refere de casamento em 1692 e de óbito em 1684.
Não sei se o testamento de Catarina de Nexe nos poderá adiantar qualquer coisa, mas este, a existir, deverá estar no Arquivo de Faro já que dificilmente estará no Registo Geral de Testamentos na TT. De qualquer modo darei uma espreitadela.
Entretanto consultei o casamento de Custódio Dias [Andrez] com Catarina de Nexe, e salvo melhor opinião (a letra do padre é simplesmente terrível) os pais dele chamaram-se Manuel Vaz e Catarina Nexa (Noxa?) ou Roxa. De facto por comparação de letras e de abreviaturas, o nome dela é Catarina e não Maria como referiu. O apelido, mais difícil de perceber, começa com um N (que poderá ser um R) (qualquer um deles mal desenhado para todos os efeitos) seguido de um "o" ou "e" (parece-me mais ser um "e") que está ligado à letra seguinte, um "x", sendo que a "perna" esquerda, desenhada de baixo para cima por estar ligada à letra anterior, se eleva e curva para a esquerda. Segue-se a restante "perna" do "x", iniciada de cima para baixo e da direita para a esquerda, e ligada à letra final, um "a", como se tratasse de "ca".
Assim sendo, admito que a sogra de Catarina de Nexe se chamasse ela também Catarina Nexe (embora pudesse ser Roxa, mas nunca Rocha pois noutros assentos o padre escreve Rocha como deve ser). O facto de ter aparecido agora um Bartolomeu Rodrigues Nexe, demonstrando que o apelido que a "nossa" Catarina usou era usado por outros, leva-me a crer que efectivamente esta outra também teve esse nome, e quem sabe, eram parentes entre si e deste Bartolomeu.
A pouco, lá vamos descodificando mais qualquer coisa e cá vou aguardando novidades, sendo certo que lhas enviarei também sempre que as tiver.
Um abraço
Luís
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro Luís Soveral Varella,
A minha dúvida quanto à "Maria" refere-se à mãe de Bartolomeu Vaz não à de Custódio que tinha realmente como Catarina, apenas ficando a dúvida quanto ao apelido (na altura pareceu-me algo do tipo "Forca").
O apelido Vaz que era tanto varonia de Manuel Vieira Alvaleide como de sua sogra Maria de S.José poderá significar consanguinidade no casamento de Manuel Vieira Alvaleide com Domingas da Conceição, o que o torna ainda mais interessante. Sei que ocorreu depois de 1742-7-12 porque nessa data MVA era viúvo e Domingas da Conceição era solteira e baptizam um filho Manuel. Creio que também não deverá ter ocorrido depois de 1745 quando baptizam uma filha Catarina que não anotei como ilegítima. Logo um período de tempo muito curto, embora provavelmente noutra paróquia, até porque se já tinham um filho o casamento deverá ter sido discreto.
Também o baptismo de Manuel Vieira Alvaleide entre 1689 e 1699 (período entre o casamento dos pais e a morte da mãe) poderá ajudar. Mas como disse ainda não via os baptismos de 1710 para trás e com o horário de Verão da TT as coisas ficam mais complicadas!
Um abraço,
J.Valdeira
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro J. Valdeira
Acabei por não poder ir hoje à TT como esperava e só lá vou conseguir ir na 5ª feira.
É de facto possível que Manuel Vieira Alvaleide e Domingas da Conceição [ou de Jesus Maria] fossem parentes pela parte Vaz. No entanto Vaz seria certamente um apelido vulgar à época, desconheço é se o seria nesta freguesia. A ver vamos se consigo adiantar qualquer coisa na 5ª feira.
Quanto ao apelido da mãe de Custódio, estou certo que a primeira letra ou é um R ou um N. Como lhe referi, e pôde constatar, a letra do padre era uma lástima. Vou ver se na 5ª feira peço novamente esse microfilme e peço a alguém uma 3ª opinião. De resto, onde diz ter-lhe parecido ler "orca", é por certo "oxa" ou "exa". Ou seja, seria possivelmente Roxa ou Noxa ou Nexa.
Um abraço
Luís
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro J.Valdeira
Apenas ontem consegui dar um pulo breve à TT.
Não avancei nada nos nossos Alvaleide mas encontrei alguns dados adicionais curiosos nos paroquais de Estômbar. Passei à pressa pelos óbitos até ao final do 2º livro (1751) mas terão de ser vistos novamente com mais tempo.
Assim:
1. Bartolomeu Vaz (casado com Domingas Luís) morreu viúvo a 20.6.1726 em Estombar;
2. Era filho de outro Bartolomeu Vaz e de Maria Fernandes, da Figueira, Mexilhoeira Grande.
3. Catarina de Nexe surge como "Nichem" no seu óbito e era moradora à data em Ferragudo;
4. Custódio Dias morreu a 11.6.1740 sendo viúvo da sua 2ª mulher Maria Álvares, «sem sacramentos por incuria dos seus familiares» e era morador à data em Ferragudo;
5. Manuel Vieira Alvaleide (casado com Maria de Jesus e com Briolanja dos Santos, e filho de Francisco de Viveiros Machado e de Domingas de Mesquita), morreu a 17.12.1724 com testamento)
6. O marido de D. Maria Luísa de Miranda chamou-se Bartolomeu Rodrigues Neto como se prova do óbito da sua cunhada D. Isabel a 8.3.1704, que foi seu testamenteiro. É aliás, por certo, o mesmo Bartolomeu Rodrigues Neto que em 1692 testemunha o casamento de Bartolomeu Vaz e de Domingas Luís, acima, juntamente com o capitão Manuel Velho.
É tudo o que consegui para já. Um abraço
Luís
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro Luís Varela,
Mais uma peças interessantes. Este "Nichem" é intrigante e não é a primeira vez que aparece.
Gostava de perguntar como obteve a filiação do Bartolomeu Vaz. É uma dado que ajuda a confirmar que o casamento de 1692 entre Bartolomeu Vaz e Domingas Martins se refere a este mesmo casal, uma vez que o noivo era filho de um ? Vaz e de uma Maria ... Fernandes da Figueira/Mexilhoeira Grande. Ora consequentemente será também válida a paternidade de Domingas Luís indicada neste casamento (Marcos Luís e Maria Luís j.d. de Estômbar).
Um abraço,
Jorge
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro Luís Varela,
Mais uma peças interessantes. Este "Nichem" é intrigante e não é a primeira vez que aparece.
Gostava de perguntar como obteve a filiação do Bartolomeu Vaz. É uma dado que ajuda a confirmar que o casamento de 1692 entre Bartolomeu Vaz e Domingas Martins se refere a este mesmo casal, uma vez que o noivo era filho de um ? Vaz e de uma Maria ... Fernandes da Figueira/Mexilhoeira Grande. Ora consequentemente será também válida a paternidade de Domingas Luís indicada neste casamento (Marcos Luís e Maria Luís j.d. de Estômbar).
Um abraço,
Jorge
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro Jorge Valdeira
Induzi-o em erro sem querer pois o que eu quiz dizer é que o assento de casamento de que fala, de 1692, refere os nomes de Bartolomeu Vaz e de Maria Fernandes como pais do outro do mesmo nome. Ou seja, não obtive a confirmação de que o nosso Bartolomeu Vaz fosse este outro mas apenas quiz referir os nomes no assento que não conseguiu ler como detalhe.
No entanto, parece-me tratar-se do mesmo casal e que a Domingas Luís é afinal a Domingas Martins. Veja aliás os nomes dos pais de Domingas Martins - Marcos Luís e Maria Luís.
Um abraço
Luís
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro Luís Varela,
Obrigado! Também pensei que o apelido dos pais seria prova bastante.
Não sei se tem pesquisado muito em Estômbar/Ferragudo/Mexilhoeira da Carregação mas gostava de lhe perguntar se por acaso lhe ficou alguma ideia de ter encontrado uma elevada consanguinidade.
Não falo apenas daquela que é mais próxima e é objecto de dispensa mas também de graus mais elevados e de possíveis consanguinidades não confirmadas resultantes da apelidos menos comuns em diferentes ramos de antepassados.
Como esta zona nem sequer é isolada - é razoavelmente cêntrica e com ligações fáceis a outras localidades da região e até para fora do Algarve (na Mexilhoeira da Carregação) - parece-me que não seria de esperar que os casamentos se fizessem dentro do círculos de parentes. Tal por regra parece-me ser pouco comum no litoral do Algarve, exceptuando alguns grupos sociais definidos (a "governança", os pescadores) e mesmo assim de forma menos acentuada.
Pode evidentemente ser apenas coincidência... e suceder apenas com esta família (não me refiro apenas aos Alvaleide de que temos falado e que são apenas um ramo da família que tenho vindo a pequisar nesta paróquia).
Não conheço a qual o modo de vida dos Alvaleide embora o posto de Capitão os ajude a situar socialmente, os restantes são relativamente diversificados e por regra de estrato um pouco mais baixo (sangrador, lavrador, sapateiro, trabalhador, piloto), exceptuando certamente os Alvares Marreiros.
Um abraço,
Jorge
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro Jorge Valdeira
Não tenho de facto pesquisado muito nestas freguesias e apenas quando no decurso de alguma pesquisa tenho de consultar esses paroquiais. No entanto faz todo o sentido o que refere relativamente às consanguinidades.
Quanto ao estatuto dos Alvaleide, e particularmente os Vieira Alvaleide, são gente da principal e da governança. Estes Vieira já no séc. XV e XVI por aí andavam e eram gente da nobreza local. Difícil difícil é conseguir ligá-los todos... mas não tenha dúvidas relativamente à posição social deles. Isso mesmo o pode confirmar nas notas à CBA de Gaspar Rodrigues Vieira (anterior a 1615) feitas pelo Miguel Côrte-Real em «Fidalgos de Cota de Armas do Algarve» carta 29.
Um abraço
Luís
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro Rafael Carvalho
Só agora lhe respondo porque com tanta segurança que a netvisão me solicitou que configurasse no meu computador, recebo mas não consigo enviar mails e ainda não consegui resolver o problema.
De qualquer forma não queria deixar de lhe responder antes de partir para férias, aproveitando também para colaborar com o que tenho.
Do quadro que em tempos lhe enviei com 5 linhas de “Grades”, os três primeiros (Álvaro Pires Grade cas. c. Domingas Afilhada; Álvaro Pires Grade cas. c. Maria Roiz’; e tenente João Roiz’ Grade cas. c. Gregória Galega) já foram suficientemente expostos e debatidos neste fórum e por isso parece já não se justificar enviar-lhos.
Aliás, tanta intervenção sobre o assunto ajudou-me a limar algumas arestas e a corrigir nos meus apontamentos um erro em que caí relativamente ao capitão João Afonso Grade, com o qual parece ter havido uma grande confusão com o capitão João Rodrigues Grade, que foi quem afinal parece que foi cas. c. Lusia (ou Luisa ?) de Abreu antes de 1679, ano em que lhe nasceu a filha Maria bapt. a 1.X.1679, a qual aparenta ser a Maria de Viveiros que foi madrinha de baptismo em 13.X.1702 (?) de um Afonso (filho de Afonso Alz’ Meão cas. a 10.VII.1701 c. Isabel de Mesquita) e talvez ainda a que foi cas. c. Vicente Rodrigues (abaixo, Ramo I, N.I), certamente antes de 1698.
Relativamente a este capitão João Roiz’ Grade e aos dois Álvaro Pires Grade que conhecemos, subscrevo, também e apenas como HIPÓTESE A EXPLORAR, a proposta de ordenamento que o Roberto Lopes colocou em 18-03-2005 no tópico “Capitão João Afonso Grade”. Julgo não estar provada a filiação ali proposta para:
- Álvaro Pires Grade (cas. c. Domingas Afilhada);
- Lourenço Roiz’ Grade (cas. c. Beatriz de Sousa);
- capitão João Roiz’ Grade (cas. c. Luisa de Abreu); e
- tenente João Roiz’ Grade (cas. c. Gregória Galega).
Os apontamentos que abaixo coloco e que estão relacionados com o presente tópico, completam os outros dois ramos do quadro que em tempos lhe enviei (ramos I e II) e incluo ainda outros dois que encontrei nos meus papéis (um tanto desorganizados).
Espero que sejam úteis.
Cumprimentos do
António Pimenta de Aguiar
--------------- RAMO I ---------------
I VICENTE RODRIGUES – foi cas. c. MARIA DE VIVEIROS, de quem teve:
---------- 1(II) Manuel Grade de Viveiros – segue
II MANUEL GRADE DE VIVEIROS – filho de Vicente Rodrigues (N.I acima), foi m.or em Alfontes da Guia, tendo casado pelo menos três vezes.
Cas. 1.a vez com MARIA DE SOUSA, fal. antes de 1724, de quem teve a:
---------- 1(III) José de Sousa Grade – que segue.
---------- 2(III) Maria – nasc. a 8.I.1721 e bapt. a 16.I. em Alfontes da Guia pelo Padre Francisco Simões Guerreiro, tendo por pad.os o alferes João Rodrigues Grade e s. m.er Gregória Galega, m.ores naquela mesma freguesia.
---------- 3(III) Maria - nasc. a 4.XII.1723 e bapt. a 12.XII. em Alfontes da Guia pelo mesmo Padre Francisco Simões Guerreiro, tendo por pad.os Álvaro Pires, solteiro, filho do capitão Afonso Álvares (Meão), e Catarina dos Santos, também solteira, filha de Bartolomeu Afonso Santos, todos m.ores no Monte da Rosa (Guia).
MANUEL GRADE DE VIVEIROS cas. 2.a vez a 26.X.1724 em Alfontes da Guia com MARIA DUARTE, viúva de Francisco Serrão Guerreiro, tendo celebrado o referido Padre Francisco Simões Guerreiro e sendo test.as o Rev.do Padre Manuel Gomes Pereira, m.or em S. Bartolomeu de Messines, e Domingos Marreiros Duarte, m.or na freg. de Marmeleite.
Viveram no mesmo lugar de Alfontes e Maria Duarte faleceu entre 1731 e 1736.
Tiveram:
---------- 4(III) Quitéria – nasc. a 24.III.1726 e foi bapt. a 3.IV. nesta freg. da Guia pelo Padre Francisco Simões Guerreiro, Cura da Igreja, sendo seus pad.os o Padre Felipe Rodrigues de Nigreiros, da vila de Albufeira, e Catarina de S. João Baptista, solteira, filha de Bartolomeu Simões e de s. m.er Francisca Guerreira.
Manuel Grade de Viveiros casou 3.a vez a 29.V.1736 na mesma freg. da Guia com TEODORA DOS SANTOS, solteira, filha de Bartolomeu Afonso e de sua mulher Leonor Álvares, m.ores no Monte da Rosa. Celebrou o Padre Martinho Correia da Costa e foram test.as o Padre Manuel dos Santos, o capitão Lopo Leote Tavares e o tenente Afonso Álvares, todos m.ores no lugar de Alfontes da Guia.
Também viveram no lugar de Alfontes, onde tiveram:
---------- 5(III) Maria dos Santos – nasc. a 3.IV.1737 e foi bapt. a 14.IV.1737 na mesma freguesia pelo Padre Martinho Correia da Costa, tendo por pad.os o Padre Manuel dos Santos e sua irmã Maria Adães de Lima, filhos de Belchior Afonso Santos do mesmo lugar. Foi também m.ora no lugar de Alfontes da Guia com seu marido Custódio André, filho de João Nobre Vieira e de Mariana da Assunção, a qual depois de enviuvar deste seu marido, voltou a casar na Guia a 1.V.1737 com Manuel Grade, filho de outro Manuel Grade e de s. m.er Ana Martins, estes cas. a 23.XII.1696 também em Alfontes da Guia.
Tiveram:
-------------------- 1(IV) Maria – nasc. a 20.III.1763 e bapt. a 27 do mesmo mês naquela freguesia pelo Padre Francisco Roiz’, tendo por pad.os Manuel Grade (parece ser o que cas. a 1.V.1737 na Guia c. Mariana da Assunção, já viúva de João Nobre Vieira) e sua filha Maria da Assunção (nasc. a 27.II.1738 na freg. da Guia, talvez na Pedra de Escorregar onde seus Pais eram m.ores).
---------- 6(III) Manuel – nasc. a 9.XI.1738 e foi bapt. em casa pelo Padre Martinho Correia da Costa “por estar em perigo de vida”.
---------- 7(III) Quitéria Maria – nasc. a 15.IX.1740 e foi bapt. a 25 do mesmo mês e na mesma freguesia pelo padre Martinho Correia da Costa, sendo seu pad.o Domingos de Sousa Grade, casado (possìvelmente com Josefa Maria do Ó a 28.VIII.1736 na Guia) e morador em Vale da Ursa. Sendo solteira e m.ora com seus pais, cas. a 24.VIII.1760 naquela freguesia com João Roiz’ Madeira, viúvo de Helena do Espírito Santo, m.or no mesmo lugar e filho de Domingos Roiz’ e de Sebastiana Roiz’. Celebrou o Padre Francisco Roiz’ da Ponte e foram test.as Manuel Grade, que assinou de cruz, Manuel Afonso e Gregório de Oliveira. Moraram no mesmo lugar de Alfontes da Guia e tiveram:
-------------------- 1(IV) Manuel – nasc. a 19.XI.1761 e bapt. a 26 do mesmo mês nesta freguesia pelo padre Francisco Roiz’ da Ponte, tendo por pad.o Domingos Afonso, solteiro, filho de Manuel Afonso e de Luzia da Conceição.
---------- 8(III) Leonor – nasc. a 23.IX.1743 e bapt. a 1.X.1743 na Guia pelo Padre Manuel da Luz Tavares, sendo seus pad.os António Neto Castelhano, morador em Patroves (Albufeira) e Maria das Neves, viúva do capitão Lopo Leote.
---------- 9(III) Manuel – nasc. a 27.IV.1747 e bapt. a 4.V.1747 na Guia pelo Padre Jorge Colaço de Sarre (Sárrea ?), sendo seus padrinhos António Neto e s. m.er Maria Teresa, m.ores na freg. da vila de Albufeira.
III JOSÉ DE SOUSA GRADE – filho do 1.º casamento de Manuel Grade (N.II acima), cas. a 11.VIII.1740 na Guia com MARIA GRADE, filha de Bartolomeu Afonso Santos e de s. m.er Maria Álvares, m.ores no Monte da Rosa. Celebrou o Padre Martinho Correia da Costa e foram test.as o capitão Lopo Leote Tavares e o tenente Afonso Álvares. S.m.n.
Enviuvando desta 1.ª mulher, JOSÉ DE SOUSA GRADE passou a 2.as núpcias com MARIA DO NASCIMENTO, filha de Manuel Martins Garroxo e de Maria Martins que foram m.ores nos Matos, Paderne.
Em 1750 eram m.ores na Quinta (Paderne ?) e tiveram:
---------- 1(IV) Manuel – nasc. a 13.XII.1746 e bapt. a 18 do mesmo mês na Guia pelo Padre Manuel Álvares Pimenta, m.or no lugar de Pera, tendo por pad.os Fernando Dias e s. m.er Feliciana do Sacramento, do sítio da Atalainha.
---------- 2(IV) Maria – nasc. a 5.II.1750 e bapt. a 10 do mesmo mês em Alfontes da Guia pelo Padre Jorge Colaço de Sarre, Cura da Igreja, sendo seus pad.os Manuel Fernandes de Oliveira e s. m.er Maria da Paixão.
--------------- RAMO II ---------------
I MANUEL GRADE – fal. antes de out.1735, foi casado e m.or em Pera c. sua m.er DOMINGAS GONÇALVES de quem teve:
II MARTINHO GRADE DE VIVEIROS – cas. 1.a vez a 24.X.1735 na Guia c. JOSEFA MARIA com quem foi m.or nas Quartelhas, Guia, Albufeira, filha de Manuel Rodrigues e de Margarida Nobre, já falecida, que foram m.ores em Algôs e agora na Guia. Celebrou o Padre Martinho Correia da Costa e foram test.as o alf. João Vieira Pincho, de Algôs, Manuel Grade e Domingos Fernandes, do lugar de Alfontes, e Manuel Grade, da vila de Albufeira.
Tiveram pelo menos:
---------- 1(III) António – nasc. a 13.VI.1739 e foi bapt. a 21 do mesmo mês na Ig. Paroquial da Vila de Ourique pelo Rev.do Padre António Guerreiro Guisado, beneficiado na mesma Igreja, sendo padrinhos Manuel Varela e Ana Guerreira, solteiros e m.ores em Ourique.
---------- 2(III) Ana – nasc. a 19.VII.1745 e foi bapt. a 26 do mesmo mês na Guia pelo Padre Manuel da Luz Tavares, tendo por pad.os o alferes Manuel de Sousa Grade, da vila de Albufeira, e Silvestra da Conceição, m.er de Domingos Vaz, da freg. de Pera.
MARTINHO GRADE casou 2.a vez com ROMANA MESTRA, m.ora na aldeia de Grandaços, Ourique, de quem já era viúvo quando cas. 3.a vez c. CLARA MARIA, filha de António Vieira, o Cocho, e de Margarida Gonçalves.
Foram m.ores nas Quartelhas e tiveram pelo menos:
---------- 3(III) José – nasc. a 12.V.1752 e foi bapt. a 18 do mesmo mês em Alfontes da Guia pelo Cura Padre Francisco Roiz’ da Ponte, sendo pad.os José de Mendossa (sic), de Albufeira, e Iria dos Santos, m.er de Alexandre Miz’ deste lugar de Alfontes.
---------- 4(III) Maria – nasc. a 28.XII.1755 e foi bapt. a 4.I.1756 na Guia pelo Padre Francisco Roiz’ da Ponte, sendo pad.os José Martins Negrão e Maria do Sacramento, m.er de Francisco Vieira.
Esta Maria parece ser a mesma que Maria Rosa Jacinta que, sendo solteira, cas. a 3.VIII.1778 na Guia c. Inácio José, tb. solteiro, filho de Manuel Lopes e de Domingas da Conceição, já def.os; neto pat. de Diogo Lopes e de Madalena de Jesus; e neto mat. de Amaro Roiz' e de Catarina Glz', todos de Alcantarilha, tendo celebrado o Padre Francisco Roiz’ da Ponte e sido test.as o capitão António José do Carmo e S.a (Silva ? ou Sousa ?) e João Baptista.
--------------- RAMO III ---------------
(Apontamento extraído do Livro n.º 1 de óbitos de Albufeira (1833-39), pag.49, microfilmado – rolo 394 – ANTT)
I INÁCIO VIEIRA – cas. c. MARIA RODRIGUES, com quem viveu em Albufeira, e foram pais de:
II FRANCISCO VIEIRA DE VIVEIROS – sendo solteiro e nat. da Matriz de Albufeira cas. c. MARIA DA CONCEIÇÃO, tb. dali nat. e já viúva dum primeiro casamento, filha de Manuel Rodrigues Arvela (?) e de Águeda Maria, todos daquela freg. Matriz.
Foram m.ores no sítio da Orada e tiveram:
III ANTÓNIO VIEIRA DE VIVEIROS – nasc. a 22.V.1787, sendo afilhado de baptismo do capitão António José Rafael e de sua m.er Rita Inácia. S.m.n.
--------------- RAMO IV ---------------
(do mesmo Livro n.º 1 de óbitos de Albufeira, p. 45)
I JOÃO NOBRE VIEIRA – cas. c. MARIA DE JESUS e viviam na Guia em 1837.
Tiveram:
II MANUEL NOBRE – cas. c. ANA MARIA, filha de Luis da Silva, do bisp.º de Beja, e de Maria Teresa, da Guia.
Viveram na Guia e tiveram:
III MANUEL NOBRE GRADE – nat. da freg. da Guia e aí m.or no sítio da Atalaínha e solteiro quando cas. a 29.V.1837 na Matriz de Albufeira c. MARIA VITÓRIA, tb. nat. da Guia e solteira e m.ora no sítio da Mouraria, filha de António José Serra, de Albufeira, e de Maria Joaquina, de Setúbal; neta pat. de José Rodrigues Serra e de Luisa Maria, da freg. Matriz de Albufeira; e neta mat. de João do Amaral e de Antónia de Jesus, da Ilha da Madeira, Guia (?). Celebrou o Prior Encomendado Pedro António de Figueiredo e foram test.as José de Jesus Zorrinha, casado e m.or nos Álamos, Guia, e Manuel de Oliveira, casado e m.or em Albufeira.
Direct link:
RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro Luis Soveral Varella,
Em tempo de "defeso" da TT (pelo menos para mim!), aproveitei para adquirir e pesquisar a “História do Concelho de Lagoa” de Rossel Monteiro Santos que se tem revelado uma óptima fonte de informações.
A parte curiosa no que respeita a este ramo de Alvaleide é que há muitos poucos dados.
De garantido, apenas encontrei na "Lista possível das Ordenanças desta vila e freguesias" em 1758, o Cap. Manuel Vieira Alede (da Comp. da gente Marítima de Ferragudo e Mexilhoeira). O Alede será erro de transcrição, creio eu.
Não sei se o facto de ser Comandante de uma Companhia de Ordenanças de marítimos tem algum significado quanto à sua própria actividade, embora me pareça que seja simplesmente reflexo de ser certamente a única companhia de Ordenanças de Ferragudo - que pouco mais teria do que marítimos.
Nem nos cargos municipais mencionados, nem na décima de 1774 vemos nenhum Alvaleide. Talvez o nome seja omitido como sucede com muitos outros moradores; nesse caso existem mais opções, designadamente uns "Órfãos de Manuel Vieira" que em 1774 pagavam $216 de décima - bem pouco para o estatuto que MVA parece ter; Não deve por isso ser o mesmo, ou a ser as suas propriedades estariam noutro concelho, o que nem espantaria se a família viesse de fora, nomeadamente de Albufeira.
Para já, é o que tenho...
Um abraço,
J.Valdeira
Nota: Não sei se a décima se aplicaria também a rendimentos do mar (pesca ou comércio), em caso negativo seria uma possível explicação para imposto tão baixo.
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro Luís Soveral Varella,
Estranhamente encontrei um novo (possível) casamento dos pais de Domingas de Jesus em 1725 em Estômbar. Os noivos são exactamente homónimos e quanto aos avós de Domingas, como não tínhamos qualquer outra fonte senão o casamento de 1714, não existe forma de optar por nenhum dos casamentos.
Este casamento de 1725 tem um pequeno problema: é dois anos posterior ao nascimento de Domingas; mas por outro lado uma das testemunhas é Manuel Vieira Alvaleide (um deles…). A ascendência de Domingas neste caso seria a seguinte:
1 Domingas de Jesus
2 André Martins c.c. Maria de S. José 1725-08-07 Lagoa-Estômbar. Testemunhas: Manuel Vieira Alvaleide, Cristovão da Silva (ambos de Ferragudo) e Bartolomeu Lopes Pimenta (Estômbar)
3 Maria de S. José
4 Brás Nunes, de Ferragudo (cc Domingas Martins 1698-07-15 Estômbar)
5 Domingas Martins
6 Marcos Dias, de Ferragudo (cc Maria Rosa 1695-10-20 Estômbar)
7 Maria da Rosa
8 André Nunes, de Ferragudo
9 Beatriz Delgada
10 Manuel Lopes, de S.Bartolomeu de Messines
11 Domingas Martins
12 João Vaz, de Ferragudo ou Vila Nova Portimão
13 Isabel Luís
14 Gaspar Martins, de Ferragudo
15 Leonor Viana
Optar por um dos casamentos parece difícil...
Outro dado relevante é o de que nalguns registos de descendentes do Cap. Manuel Vieira Alvaleide e Domingas de Jesus, Domingas é referida como sendo de Lagoa, o que pensávamos não ser verdade por existir baptismo de Domingas em 1723 em Estômbar, filha de André Martins e Maria de S.José, mas agora sabemos que pode ser uma filha do outro casal homónimo); noutros registos são os pais de Domingas que são mencionados como de Lagoa, embora o mais comum é serem dados como de Ferragudo.
De qualquer forma, parece haver algo relativo a Lagoa, o que não seria consistente com os dados do casamento de 1725 (acima).
No casamento alternativo (de 1714) o André Martins é viúvo de Maria Alvares. Não consigo encontrar este casamento em Estombar. Seria em Lagoa?
Também não consigo encontrar o casamento do Cap. Manuel Vieira Alvaleide e Domingas de Jesus em Estombar. A data quase garantidamente estará entre 1742 (baptismo do filho Manuel: Domingas era solteira e MVA viúvo) e 1745 data em que nasceu uma filha Catarina e em que os pais eram casados.
Espero encontrar em breve o baptismo de MVA em Estombar (1689-1699) embora não deva ajudar muito.
Outro dado que talvez lhe interesse é um casamento em 1781 de um Manuel Vieira Alvaleide, viúvo de Ana Joaquina, com Antónia Perpétua Xavier. Tem ar de ser um 3º casamento do MVA nascido em 1742 e casado com Ana Maria Correia França (ou 2º, no caso de Ana Joaquina e Ana Maria serem a mesma pessoa).
Um abraço,
J.Valdeira
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro J Valdeira
Curiosos esses novos dados que encontrou. Embora tenha lido a mensagem quase de imediato só agora vou poder olhar para eles com cuidado e fazer as devidas comparações com o que já temos.
Dir-lhe-ei depois qualquer coisa
Um abraço
Luís Soveral
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro Luís Soveral,
Estive a rever o baptismo de Domingas de Jesus em 1723 que dá os pais como casados e por isso aponta para que em princípio o respectivo casamento seja mesmo o de 1714 e não o de 1725.
-Aceitando este casamento como o correcto, surge um dado novo bastante interessante: O pais de domingas, André Martins, era viúvo de Maria Alvares e tinha tido desta um filho em 1705 em Estombar. Este baptismo (creio tê-lo “decifrado” bem!) dá os pais, André Martins e Maria Alvares, como moradores na Sra. do Verde (Arga?) e “por ora... neste lugar”. Logo possivelmente poderemos encontrar este casamento na Sra. Verde e obter os ascendentes de André Martins.
-Mais do que isso, se André Martins se movia entre os dois locais quando casado com Maria poderá ter continuado a fazê-lo durante o casamento seguinte com Maria de S. José (talvez tivesse propriedades/residência em ambas); assim pode até ser que o casamento de Domingas e Manuel Vieira Alvaleide (algures entre 1742 e 1745) lá tenha ocorrido.
-O Cap. Manuel Vieira Alvaleide nasceu em 1696-04-16 foram padrinhos o Cap. António Teixeira de Lagoa e …(rasgado!)… de Domingos Lourenço. A mãe vem como Catarina de Nichem.
-Custódio Dias de Ferragudo tinha uma escrava Vicência com filhos nascidos em 1710 (Manuel) e José (1707).
Um abraço,
J.Valdeira
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro Jorge Valdeira
Mais uma surpresa e a possibilidade de encontrar nos registos de Senhora do Verde a genealogia destes Alvaleide. Seria fantástico!
Entretanto arquivei já os restantes dados para posterior composição nos apontamentos que tenho e dos quais penso ainda não lhe enviei nenhuma cópia.
Um abraço
Luís Soveral
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro Luís Soveral,
Aparentemente a maior probabilidade é que na Sra. Verde haja algo mas só do lado de Domingas de Jesus.
Quanto aos Alvaleide encontrei os baptismos de mais 3 irmãos de Catarina de Nexe/Nichem:
-Isabel 27-08-1689. Padrinho Manuel Vaz e ... sua mãe?. Talvez fosse o pai de Custódio Dias...
-Maria 1686-10-06. Pad: Bernardo Santos Moreno, de Lagoa.
-Francisco 1683-07-24. Bartolomeu Fróis/Fernandes Neto e Constância Bota, filha do Cap. Fernão Dias, de Estômbar.
-António 1680-04-20. Pad: Cap. Francisco Soares e...s/mulher?, de Estômbar.
Ora, estes serão os 4 irmãos mais novos de Catarina. Deverão existir registos dos mais velhos, incluindo a própria Catarina, no livro Misto cuja secção de baptismos ainda não consultei.
Não espero exactamente encontrar nomes de avós mas tenho curiosidade quanto aos padrinhos, uma vez que deveriam existir alguns de Albufeira no caso de Luís Vieira Alvaleide ser realmente filho de Francisco Vieira Machado. Mas, para já, não há nenhum... talvez a ligação esteja ainda mais para trás... e logo não coberta por paroquiais.
Uma correcção: o ano de nascimento de Manuel Vieira Alvaleide é 1697 e não 1696 como indiquei.
Um abraço,
J.Valdeira
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
(cont.)
E já agora também a nota do baptismo de Maria S.José (em que a mãe aparece como Domingas Martins - tal como no casamento de 1692 que acreditamos ser correcto). A data é 1693-03-04 e os Padrinhos são Francisco Gonçalves, cirugião de Lagoa e Maria Domingues, mulher de André Luís de Silves.
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caro Jorge Valdeira
Apenas hoje lhe respondo porque estive fora estes dias todos.
Mais uma vez as suprpresas continuam.
Confesso que ainda não coloquei em ordem toda a informação que tem dado sobre a família o que espero fazer num destes dias e enviar-lhe como "prometido" o que está já recolhido. Terei ainda de arranjar tempo para voltar a sério a essa investigação.
um abraço
Luís
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RE: Vieira Alvaleide e Nichem
Caro Luís Soveral,
Estou a pôr a escrita do Genea em dia e aproveito para lhe deixar 2 notas de paroquiais:
-O baptismo de Domigas Luís, filha de Marcos Luís e Maria Luís em 1672-9-25, bem como de 2 irmãos seus; Bartolomeu em 1669 e outra Domingas em 1667. Padrinho: Jerónimo Fernandes da Mexilhoeirinha.
-O baptismo de Fernando, filho de Luís Vieira e Leonor Dias em 23-12-1669 que dá a mãe como sendo de Loubite. Padrinho: Cap-mor …(rasurado? talvez Jerónimo) de Freitas
-Conhece uns Pichem/Pechem com ligações a Albufeira, mencionados em
http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=106695
Teria a Catarina de Nichem/Nexe algo a vêr com eles?
Um abraço,
J.Valdeira
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RE: Vieira Alvaleide e Nichem
Caro Jorge Valeira
Mais uma vez muito obrigado pelas informações que nos fornece.
Sinto-me completamente em falta pata consigo mas não está esquecido enviar-lhe os meus dados organizados de acordo com o que dispomos.
Interessante na sua mensagem é para já o facto de apresentar a hipótese de estes Nichem poderem ser de facto Pechem. De facto, mesmo a mãe de Custódio Dias (filho de Manel Vaz) surge com apelido que se não consegue decifrar como deve ser, e que poderá ser Roxe?, Noxa? Nexe?. Poderá de facto tratar-se também de Pexem.
O facto de existir família com este apelido torna bastante possível que assim seja. Vou tentar voltar a ler os assentos em que este apelido aparece para verificar a possibilidade efectiva de o ser.
Um abraço
Luís Soveral
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caros confrades :
apanhei em S Bartolomeu de Messines o casamento em 26-6-1703, de uma Maria de Viveiros filha de Francisco Pincho e de Inês Dias ( moradores em Pêra) com João Lourenço, viúvo de Maria Lourenço, morador em SBM.
Alguém me sabe dizer que era Maria de Viveiros? de que lado lhe vem este apelido?
obrigado
Miguel Cabrita Matias
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Caros luis Soveral Varela e Jorge Valdeira
Em Portimão aos 24/11/1687 casaram Andre Dias Picham, solteiro filho de António Dias e de Ana Dias, já defuntos, naturais de MAZAGÃO com Vicência Fernandes, solteira filha de Estevão Fernandes e de Catarina Fernandes , já defuntos e moradores que foram em Portimão.
Foram testemunhaso Dr André Varela Sotomaior e João Pinto de Castilho.
Cumprimentos
M.Elisa
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RE: Ainda Afonso Santos
Caro Miguel:
espero que te encontres bem e aproveito desde já para te desejar um Santo Natal.
A propósito desta tua antiga mensagem sabes dizer-me se os pais deste António Rodrigues Canhestro eram João Andrés e Ana Rodrigues (Vieira??) ?? de onde lhe vem o apelido "Canhestro"?? tenho curiosidade sobre esta assunto pois são meus antepassados!
Agradeço a tua ajuda.
Grande abraço
Miguel Cabrita Matias
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RE: António Rodrigues Canhestro
Caro Miguel Cabrita Matias:
Antecipando-me ao destinatário principal da sua mensagem, posso confirmar a filiação que refere para António Rodrigues Canhestro: João Andrês e Ana Rodrigues. Obtive estes dados na habilitação do Santo Ofício do meu parente Pedro Anes Caro (Pedro, maço 25, n. 482), cuja segunda mulher, D. Leogarda Catarina de Sequeira, era neta materna de António Rodrigues Canhestro.
Sobre o apelido Canhestro nada sei, infelizmente.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: António Rodrigues Canhestro
Caro Rui pereira:
Obrigado pela sua dica e já agora sabe dizer-me o que diz esse processo relativamente e esse casal?
obg
Miguel Cabrita Matias
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RE: António Rodrigues Canhestro
Caro Miguel Cabrita Matias:
Estive a rever os meus apontamentos relativos à habilitação do Santo Ofício de Pedro Anes Caro. Relativamente às pessoas que refere poderei não ter tomado nota de toda a informação, até porque não era o ramo que mais me interessava. Posso ainda assim adiantar que:
- Os pais de Luzia Gonçalves são Estêvão Gonçalves e Isabel de Arrochela.
- O Pe. Domingos Vaz, de São Bartolomeu de Messines, era filho de um primo-irmão de António Rodrigues Canhestro.
- O Pe. António de Sequeira, de Albufeira, era filho de uma irmã de Luzia Gonçalves.
Informo ainda algo que esqueci na minha intervenção anterior: a habilitação de Pedro Anes Caro está microfilmada, correspondendo aos microfilmes ANTT 2522 e 2523.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: António Rodrigues Canhestro
Caro Rui:
Muito obrigado pela sua informação.
Dos pais de Luzia Gonçalves já tinha conhecimento.
Presumo pelo que diz que a sua parente D. Leogarda Catarina de Sequeira seria filha de Maria de Sequeira e de Domingos Martins Carneiro?? parece-me o mais plausível já que a outra filha do casal António/Luzia casou com um Francisco Cabrita (das Cortes) e apenas conhecimento de 1 filha deste casal e chamava-se Isabel!
Já agora e não querendo abusar sabe dizer-me o nome da irmã e cunhado de Luzia Gonçalves de Sequeira e que foram pais do Pe. António de Sequeira ??
agradeço a atenção,
Miguel Cabrita Matias
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RE: António Rodrigues Canhestro
Caros Miguel Cabrita e Rui Pereira
Este padre dOMINGOS vAZ que referem será o Padre Domingos Vaz Pincho, da freg. de São Bartolomeu de Messines e F.S.O (?).
Abraços amigos
Rafael Carvalho
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RE: António Rodrigues Canhestro
Caro Miguel Cabrita Matias:
D. Leogarda era de facto filha de Domingos Martins Carneiro e Maria de Sequeira. Do Pe. António de Sequeira a informação constava da habilitação da mesma forma que a dei - não é indicada a sua filiação.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: António Rodrigues Canhestro
Caro Rafael Carvalho:
Não posso esclarecer a sua dúvida pois não tenho quaisquer dados adicionais deste Padre Domingos Vaz. Se ele tiver sido FSO (ou tiver ocupado outro cargo no Santo Ofício) deve ser possível obter mais dados pela respectiva habilitação.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: António Rodrigues Canhestro
Caro Rafael:
Desconheço tal mas se me souber dar a filiação do Pe. Dominos Vaz Pincho dir-lhe-ei se se trata do mesmo ou não.
abraço
MCM
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RE: António Rodrigues Canhestro
Caro Rafael:
Desconheço tal mas se me souber dar a filiação do Pe. Dominos Vaz Pincho dir-lhe-ei se se trata do mesmo ou não.
abraço
MCM
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RE: Vieira Alvaleide e Viveiros
Cara M.Elisa,
Obrigado pela sua nota; aparentemente não encontro para já ligação com os que me interessam.
Aproveito para lhe desejar um bom Natal e um excelente 2006.
Cumprimentos,
J.Valdeira
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