Torredanus/Torredãos/Torredães

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Torredanus/Torredãos/Torredães

#94522 | josemariaferreira | 27 giu 2005 21:48

Caros confrades

No antigo território do Castelo de Aljustrel ficava situado lugar chamado Torredanus/Torredãos/Torredães. Até ao momento, que eu saiba, ainda nenhum historiador consegui situar tal povoação. Alguns dos confrades saberá, ou terá ideia onde possívelmente ficaria situada tal localidade?
Desde já o meu agradecimento pelo interesse que eventualmente possam de demonstrar à causa.

Com os melhores cumprimentos

Zé Maria

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RE: Torredanus/Torredãos/Torredães

#95562 | kolon | 09 lug 2005 00:22 | In reply to: #94522

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RE: Torredanus/Torredãos/Torredães

#100137 | josemariaferreira | 11 set 2005 13:41 | In reply to: #95562

Caro kolon

Não foi por acaso que vieste a este tópico, O SSS assim quis que viesses para ser bafejado e onde terás luz sobre todas as tuas dúvidas e espero que tenhas um grande sucesso no teu livro

Torredãos/Torredães ficava localizada mesmo junto a Panoyas e era um dos sete lugares que existiam no território do Castelo de Aljustrel, quando este foi conquistado aos muçulmanos pelos cristãos. Em 1321 ainda a Igreja Matriz de S. Pedro se denominava de Panoyas e Torredães e deu ao rei D. Dinis 240 libras para a guerra contra os Mouros.

Torredãos/Torredães que há bastante tempo os historiadores tentavam localizar não é mais que Torredianus/Torredanus que na mitologia greco-romana significa Terra de Janus/Dianus, deus pagão que os gregos e os romanos adoravam e festejavam pelo solstício de verão, antes de se converterem ao cristianismo.
Este Deus Janus era representado por uma cabeça com duas faces, uma olhando para o passado e outra para o futuro, tal e qual como a capa do vosso livro UNMASKINGCOLUMBUS!
Torredianus era desde a antiguidade considerado o Santuário de Janus, Deus pagão dos gregos que habitavam então aquela região que se estendia desde Lacobriga até Cetóbriga, onde em tempo de guerra todos os soldados que saíam em campanha eram levados para passar sob o Portal do Santuário.
Os gregos pelo solstício de verão em homenagem ao fogo elementar e às forças vitais que dinamizavam os seus corpos, faziam uma festa em sua honra, na noite mais pequena do ano, erguendo Janus em forma de um mastro espetado no solo, demarcando duas metades ascendentes e duas descendentes do ano, a face velha de Janus ficava olhando para as descendentes e a face nova simbolizando a juventude ficava olhando para as ascendentes. Durante toda a noite, em volta do mastro de Janus dançavam em círculo, pulavam as fogueiras, comiam e bebiam e os jovens apaixonados faziam promessas de amor ao lusco-fusco das estrelas.
Com a vinda dos Romanos o Deus Janus/Ianus converteu-se em Dianus. Os romanos passam a adorar o Dianus e a sua irmã Diana, mitologia essa que se espalha por todo o Alentejo, assim aparece a deusa Diana ligada a Évora, onde desde tempos remotos também se comemora o S. João, mas o de Panoyas é mais velho porque teve origem grega, berço da civilização romana. Mas os romanos não são convictos no Deus Janus que herdaram dos gregos e deixaram ao fim de muito tempo o Dianus a passar a Diabo/Diacho.

No império do Oriente, com a conversão ao cristianismo os gregos passaram a adorar o seu Santo Jónio que passou a ser conhecido por S. João Baptista por este ter baptizado Jesus Cristo. Quando S. João estava a baptizar Jesus apareceu sobre ele uma pomba branca simbolizando o SSS. Os jónios gregos tornaram-se fervorosos apoiantes do seu Santo e do culto do SSS.
No séc. VII com o desmoronamento do Império do Ocidente vêm em seu auxilio vários povos do Império do Oriente que entretanto já se haviam convertido ao cristianismo, dentro destes estavam os Paiones,(Paionios) uma tribo de origem grega da região da Macedónia, um povo muito guerreiro que participou na guerra de Tróia ao lado de Alexandre “O Grande” com 300 homens de cavalaria. Os Paiones partiram da Grécia pelo mar mediterrâneo e fixam-se na Sícilia na Itália, França e chegam finalmente à Ibéria. Na Ibéria fixam-se na região do actual Vale do Sado e costa Vicentina terra de seus antepassados. Os jónios e outras tribos eslavas já convertidas ao cristianismo chegam em pleno domínio Visigodo e encontram Torredianus o Santuário dos seus antepassados, transformada pelos romanos em terra do Diabo e fundam próximo uma nova povoação junto de Torredianus a que dão o nome de PAJONES, e edificaram uma ermida em evocação ao seu Santo Jónio (S. João) uma das primeira a ser edificada em Portugal. O Deus Janus passava assim a estar omnipresente, olhando para o passado via Torredianus, olhando para o futuro via Pajones. O culto ao São João ultrapassou o período de ocupação islâmica que tolerava as festas de carácter religioso e assim chegou até à reconquista daqueles territórios pelos cristãos portugueses.
No séc. XV era assim descrita esta ermida construída pelos Pajones/Paiones/Paionios“ a dita jrmida a qual lhe hua cassa ssoo e tem huu altar de pedra e em cima do dito alltar esttaa a jmagem de Sam Johão de paao mujto velha e sem ter em o dito altar nenhuus ornamentos e as paredes da dita jrmida sam de pedra e barro e estaa madeirada de madeira da terra e cuberta de telha vãa e tem de comprido quatro varas e meia e de larguo cimquo varas e tem e tem a jrmida gramde adro por ser cousa mujto amtiga omde foy primeiramente a povoação da dita vila de Panoyas a qual estaa bem ffechada com suas portas e ferrolho” Ora era neste adro que desde o séc. VII, os moradores de Panoyas e arredores convergiam para festejar o São João e assim continuou pelos séculos fora até aos nossos dias.
Durante a conquista definitiva do Algarve D. Afonso III, concentrou as tropas durante dois anos na região de Pajones onde viriam também muitos cruzados gregos que em memória do seu Deus Janus não deixariam de passar no portal do seu “Santuário”. A localidade de Pajones muda então de nome para Panoyas, esse facto chegou até aos nossos dias pela tradição oral que nos relata o episódio de Dom Afonso, um rei que combatia os mouros, anunciando ao povo essa decisão junto ao poço das armas da Vila. A localidade a partir deste momento continuou a ser o mistério que sempre foi durante a antiguidade e durante mais de 200 anos foi mesmo o centro universal jónio baseado no Panionion da cultura da antiga Grécia, mas tudo isto dentro dos maiores secretismos que alguma vez um ser humano possa imaginar.
Durante o reinado de D. Dinis, chega a Portugal vinda do Império do Oriente que se começava a desmoronar, uma armada poderosa com uma embaixada composta de vários intelectuais que se vieram oferecer os seus préstimos ao rei de Portugal. D. Vataça que comanda aquela embaixada exige aquele território onde se localizava Pajones/Panoyas mas este já havia sido doado à Ordem de Santiago no tempo de D.Sancho II e confirmado pelo rei bolonhês. A princesa D. Vataça não desarma e propõe então á Ordem de Santiago a troca de Vilalar em Espanha de que ela tinha o Senhorio, por Panoyas. A Ordem faz-lhe ver que a vila de Panoyas terá muito menos rendas que a de Vilalar cujo Senhorio ela herdara dos Urríes seus ascendentes de uma notável linhagem alto-aragonesa. A princesa D. VATAÇA não se importa o que ela quer é mesmo a terra de Panoyas que já fora de seus antepassados gregos. Como que por milagre do SSS ou por acção de D. Dinis, junto do Papa, consegue mesmo que este lhe conceda a troca, ficando ela com um enclave dentro do próprio convento da Ordem de Santiago, este território com cerca de 123.000 Km2 era defendido pelo seu antigo castelo do Kassem. Esta troca só teria validade por uma vida e voltaria logo à posse da Ordem assim que ela falecesse e com a condição que tinha que manter o Prior de Panoyas segundo a hierarquia da Ordem e da Igreja dependentes do Papa. (não fosse o prior aderir ao SSS). O cancelamento da mesma troca/doação foi feito em 1338, dois anos da sua morte pelo seu testamenteiro Ruy Paees, em Alcácer no Convento de Santa Maria, perante o Escudeiro e Juiz de Alcácer Ruy Martins na presença de Domingos Pyres Tabelião Real na mesma Vila, dando por isso cumprimento ao acordo com a Ordem de Santiago. O Papa em Roma até deve ter sentido um grande alívio e rejozigo com a morte da princesa D. Vataça, mal sabia ele que os seus homens de Panoyas já estavam infiltrados na sua Ordem.
D. VATAÇA traz consigo intelectuais que jamais alguma embaixada vira no Ocidente pensadores que ainda conservavam o saber dos antigos filósofos gregos de quem ela também descendia tais como Tales de Mileto, Pitágoras, Anaximandro ou Anaxímenes. Essa embaixada incorpora navegadores que dominam a arte de navegar utilizando novas tecnologias como o uso do astrolábio e outras, pedreiros que dominam as construções com tecnologia do tempo dos faraós, assim como astrólogos e outros sábios. Pela sua mão veio também da Sicília o célebre Almirante Pessanha assim como os Palermo, os Rosso entre outros grandes na arte de navegar. Os descendentes dos Palermo e do Pessanha passados 500 anos ainda vivem em Panoyas, onde se casam na igreja mandada construir por D. Vataça eles lá saberiam o motivo de tal escolha.
Dona Vataça vem de Constantinopla capital do Império de Bizâncio e traz consigo também relíquias de vários Santos assim como uma terça parte do lenho da cruz de Cristo que Santa Helena, mãe do Imperador Constantino, havia oferecido aquela cidade.
À Vila de Panoyas como Santuário do SSS (Domus Columbae) ofereceu as relíquias de S. Fabião, um papa nascido em Roma e eleito no ano de 236, por lhe ter aparecido o SSS na forma de uma pomba branca que lhe pousou na cabeça, no dia em que se procedia à eleição papal, no momento em que este visitava o tumulo de São Pedro. Devido à perseguição que o Imperador Décio, infringiu aos cristãos, S. Fabião morreu mártir no ano de 250, as suas relíquias ainda se conservam na Igreja de Panoyas.
D. VATAÇA ofereceu também à sua vila de que foi Senhora e Comendadora a relíquia da cabeça de S. Romão padroeiro dos lavradores, natural da antiga província Romana de Panonias e que com S. Martinho se estabeleceu em França onde fundou muitos mosteiros e também o Mosteiro de S. Salvador em Portugal, por isso se passou a clamar em oração; S. Romão que tem o corpo em Roma e a cabeça em Portugal. (aqui Portugal é Panoyas!). Estas relíquias foram furtadas por um padre católico, que as abandonou numa casa particular de um lavrador de Casével, tendo sido encontrada ainda muito recentemente e exposta na Basílica de Castro Verde, como sendo de S. Fabião, quando na realidade são a relíquia da cabeça de S. Romão engastada em prata trabalhada, que D. VATAÇA ofereceu à sua Vila que foi terra de seus antepassadas desde o tempo do Deus Janus.
D. VATAÇA dá também à Vila brasão de armas, uma cabeça de Cristo, que é – em campo azul, dois braços de homem, cruzados, com as mãos apontando para cima, um vestido de amarelo, e outro de carmesim. Entre os braços, está uma cabeça de homem, com barbas e cabelos compridos louros que representa Jesus Cristo (deste Cristo irá nascer Cristóvão Colombo) que significa
Á Igreja matriz é-lhe dado o orago de S. Pedro, o Príncipe dos Apóstolos que foi fortalecido no dia de Pentecostes pelo Espírito Santo, através da pomba.
Panoyas passa a ser considerada a Domus Columbae, a terra da paz e fraternidade de toda a etnia jónia no Universo. Os irmãos do SSS passam-se também a denominar por Columbaes e entre as várias herdades que esta Irmandade tem, há mesmo uma denominada do Espírito Santo e outra dos Columbaes. Vários versos de inspiração popular passam a mensagem da pomba do Espírito Santo, assim como este:

As pombinhas da Cat`rina
Voam de mão em mão
Foram ter à Quinta Nova
Ao pombal de S. João

A Quinta Nova era (e é ainda) uma herdade que circundava a vila, o pombal de S. João é a própria Vila de Panoyas, aqui simbolizada como pombal ou Domus Columbae.

A princesa D. Vataça morreu no ano de 1336, não ficou na História como Rainha Santa, mas ficará para sempre como Santa Rainha.
O cancelamento da mesma troca/doação foi feito em 1338, dois anos da sua morte pelo seu testamenteiro Ruy Paees, em Alcácer no Convento de Santa Maria, perante o Escudeiro e Juiz de Alcácer Ruy Martins na presença de Domingos Pyres Tabelião Real na mesma Vila, dando por isso cumprimento ao acordo com a Ordem de Santiago. O Papa em Roma até deve ter sentido um grande alívio e rejozigo com a morte da princesa D. Vataça, mal sabia ele que os seus homens de Panoyas já estavam infiltrados na sua Ordem.
Os homens ligados aos descobrimentos quase todos vão passar por Panoyas, desde D. Henrique (que usa uma chapéu tipicamente campaniço), D. Afonso V, D. João II, Fernão Gomes da Mina, Vasco Martins Moniz, Nuno Fernandes da Mina, Estêvão de Brito, António de Brito, Vasco da Gama, Pedro Alvares Cabral, Fernão de Albuquerque, Cristóvão Colombo (com outro nome) Tristão da Cunha, Lourenço de Brito, Luís de Brito e muitos outros que ainda não identifiquei. Ora algum mistério se passa nesta localidade que até nem tem mar, porquê tantas pessoas ligadas ao mar?
Tal como no tempo pagão, também aqui os navegadores antes de irem para uma expedição no mar teriam de passar pelo portal do “Santuário”.
No campo da arquitectura e construções encontro homens de Panoyas em grandes construções megalómanas na cidade de Lisboa, Mosteiro de Santos (actual Palácio de Santos) Mosteiro de S. Bento (actual assembleia da Republica) e o Mosteiro de Santos- o-Novo, todos estes tiveram a mão de Fernão Gomes da Mina, Cristóvão Colombo e Vasco Martins Moniz e Jorge de Barreto de Brito, parece que os homens de Panóias além de perceberem das coisas do mar também eram bons pedreiros (maçons) e sabiam utilizar muito bem a lei do mecenato.


Quando D. João II morreu e Colombo ficou retido em Espanha, iniciou-se uma forte perseguição ao culto do SSS. O Deus pagão da velha Torredanos continuava ainda a influenciar muitos cristãos, assim ele olhando para o passado via a Era do Pai e a Era do Filho, olhando para o futuro via a Era do Espírito Santo que estaria muito próxima, só assim, se completaria Deus na família da Santíssima Trindade. Claro que o fantasma de Torredanus pairava no ar e quem tirava partido disso eram os cristãos que tinham uma cultura anticlerical baseada num sentimento laico, em que com a nova vinda do SSS proporcionaria uma nova ERA de paz e liberdade em que os cristãos recebiam a inspiração directa de DEUS, enquanto os cristãos católicos há 1500 anos em poder da cadeira de PEDRO, não estariam evidentemente de acordo porque sairiam prejudicados na medida em que defendiam uma igreja assente na hierarquia e perderiam os seus privilégios. Por isso o PAPA e a IGREJA, em vez de entregar o poder a DEUS na terceira pessoa do SSS para este se completar, preferiram começar uma perseguição sem tréguas aos iluminados, criando mesmo um exército divino chamado SANTA INQUISIÇÃO.
Dentro da Ordem de Santiago esse confronto religioso também se notava e deu-se uma ruptura nos Homens de Panoyas, muitos deles influenciados pelo rei D. Manuel deixam a Ordem á espera dumas migalhas que este rei traidor em quem D. João II confiou, lhes possa dar, entre eles estavam Vasco da Gama e Pedro Alvares Cabral, este depois arrependeu-se e entregou a Vera Cruz á vila de Panoyas da qual seu tio era comendador.
Também foi em Panoyas que primeiramente se soube da traição de Vasco da Gama, foi precisamente durante uma festa de S. João que ele confessou a sua traição à Ordem de Santiago, quando estavam já bem comidos e bebidos e se faziam previsões em quem escolheria D.Manuel para comandar a armada para descobrir a Índia, Vasco da Gama em jeito de profecia terá afirmado “ É TÃO CERTO D. MANUEL ESCOLHER-ME A MIM ASSIM COMO ESTE PENTE SEGURAR NAS MINHAS BARBAS” e vai daí tira um pente feito de cornicho e com convicção e força com medo das suas poucas barbas não segurarem o pente espetou-o na cara!!! Consta que foi uma admiração geral no grupo dos rapazes e homens de Panoyas, naquele tempo só era considerado homem aquele que tivesse barbas, umas barbas como as de Afonso de Albuquerque!
Os homens de Castela tinham tomado conta de Portugal, Isabel a Católica já tinha ganho a Guerra! A Santa Inquisição faria o resto….
Muitos dos seguidores deste culto fugiram então para a Madeira e Açores, terras de Colombo, levando consigo a festa do imperador, os balhos (bailes) e as touradas alentejanas assim como a pombinha de Panoyas com que passaram a decorar os telhados das suas casas.



TORREDANOS PURA E SIMPLESMENTE FOI ARRASSADA PARA SEMPRE DO MAPA!!!


Abençoado SSS que intercedeu (X) sobre Maria e Yosé

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RE: Torredanus/Torredãos/Torredães

#100146 | kolon | 11 set 2005 17:04 | In reply to: #100137

Caro Zé

Obrigado pela mensagem sobre Panoyas, deves saber que em Portugal não existiu só uma Panoyas.

Panóias - freguesia no concelho de Braga
Panóias - freguesia no concelho de Ourique
Vila Real de Panóias - antiga designação da cidade de Vila Real.

As festas do Espirito Santo são celebradas em Tomar também que era enclave dos Templários.
E hoje são celebradas pelo mundo fora aonde quer que morem Açoreanos.
Agora o que não consigo é ligar qual foi o nobre Português que se trasnformou em Colon.

Manuel Rosa

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RE: Torredanus/Torredãos/Torredães

#100148 | kolon | 11 set 2005 17:05 | In reply to: #100137

Caro Zé

Obrigado pela mensagem sobre Panoyas, deves saber que em Portugal não existiu só uma Panoyas.

Panóias - freguesia no concelho de Braga
Panóias - freguesia no concelho de Ourique
Vila Real de Panóias - antiga designação da cidade de Vila Real.

As festas do Espirito Santo são celebradas em Tomar também que era enclave dos Templários.
E hoje são celebradas pelo mundo fora aonde quer que morem Açoreanos.
Agora o que não consigo é ligar qual foi o nobre Português que se trasnformou em Colon.

Manuel Rosa

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RE: Torredanus/Torredãos/Torredães

#100205 | josemariaferreira | 12 set 2005 12:15 | In reply to: #100148

Caro Kolon

Sim, existem vários topónimos denominados de Panóias.

Mas VILA DE PANOYAS, no Mundo só há uma, a minha terra e mais nenhuma!

Em Vila Real era a denominação de uma região/território, as outras são povoações que em tempo algum tiveram o estatuto de Vila.
Antigamente também havia o Vale de Panoyas, denominação que era dada ao vale que se estendia desde Miróbriga (Serra de Grândola e de S. Francisco) até Panoyas, actualmente ainda existe nesse vale um lugar com esse topónimo.
Era nesse vale que "reinava" o Deus Janus dos gregos, que fez com que Panoyas fosse a primeira terra em Portugal a comemorar a festa do solstício de Verão a que vulgarmente hoje os cristãos chamam de S. João!
Por isso o S. João é ainda, o Santo mais popular em todo o Alentejo.
Alentejo onde nasceu o nobre português que se transformou em Cólon!
E se mais Mundo houvera ... lá chegaremos!

Zé Maria

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RE: Torredanus/Torredãos/Torredães

#206503 | Panonias | 27 ago 2008 19:36 | In reply to: #100148

Caro Manuel Rosa


"Agora o que não consigo é ligar qual foi o nobre Português que se trasnformou em Colon."

O nobre português que se transformou em Cristóvão Colon foi como o próprio nome indica, aquele que fez a passagem (para uma Nova Era) levando Cristo ao Colo, o Colo do nobre português não era agora um Colo pobre como o do primeiro Cristóvão, este Colo agora era um Colo rico, um Colo dos mais nobres de toda a Hespanha, un Colon.

Um Colon levando o Cristo franciscano desde Panoyas de Ourique até ao Novo Mundo.


O mesmo Cristo franciscano que transportou D. Vataça desde Constantinopla até Portugal, o mesmo Cristo que transportaram depois os seus descendentes até Africa, América e Ásia.

D. Vataça não morreu no coração dos portugueses e Iluminará de Novo Portugal.
Ela deixou uma filha que foi morgada de Panoyas e Torredães.


Cumprimentos

Zé Maria

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RE: Torredanus/Torredãos/Torredães

#266467 | josemariaferreira | 07 dic 2010 18:17 | In reply to: #100148

Caro Manuel Rosa


Não foi por acaso que vieste a este tópico, O SSS assim quis que viesses para ser bafejado e onde terás luz sobre todas as tuas dúvidas!!!

D. Vataça veio da Sicília, a terra do Tri, e foi Manfredo que a acolheu neste País, Manfredo filho do Imperador Frederico da Sicília o tal que venerava os (teus) Açores!!!

D. Vataça, segundo um congresso Macedónio realizado nos teus States, era uma Paione, assim como Paiones eram todos os Lascaris!!! A dinastia dos Lascaris ou a dinastia dos Joões, ou não tivessem eles dominado durante vários séculos o Mar Jónio entre a Grécia e a Ilha da Sicilia!!!

Sicília Divina, a do vulcão Etna onde o Rei Artur foi soldar a sua espada, a Sicília a que tem ainda como brasão o Tríscele dos nossos antepassados célticos que daqui de Portugal partiram há milhares de anos para as quatro partes do Mundo!!!

D. Vataça era uma Senhora Grega muito culta e sabia bem a sua linhagem, os genealogistas é que a ignoram, nas ela era da linhagem Paione, ela era da linhagem dos Imperadores de Constantinopla.

D. Vataça como Paione que era, sabia a origem da sua linhagem, e se assim não fosse não deixava ela a sua Ilha Divina e não se vinha refugiar em Paiones (nome antigo de Panóias) nem que para isso tivesse de fazer escambo com a Ordem de Santiago trocando o seu Castelo de Vilalar em Castela com a Torredães de Panóias. Torredães a desaparecida Torredães do Campo de Ourique situada nos arredores de Panoyas onde se travou a Batalha e apareceu Cristo a D. Afonso Henriques!!! Torredães a também conhecida Torre de Ourique de que nos falam alguns documentos coevos e crónicas. Torre de Ourique ou Torre de Panoyas é a mesmíssima coisa!!!

A Torredães de D. Vataça foi destruida no tempo de D. Manuel e a sua genealogia também!!! Mas um militar estudioso das antigas fortificações militares descobriu e localizou umas ruínas a 333 metros da extremidade da Vila de Panoyas, a 12,5 Km da Vila de Ourique e a 1,5 Km da convergência da Ribeira de Garvão e o Rio Sado. Diz o mesmo estudioso que ela foi reconstruída no tempo de D. Afonso III,(no tempo de D. Vataça digo eu) sobre uma antiga muralha romana (ou celta digo eu).

Mas eu também muito antes de conhecer este estudo já a tinha localizado, a célebre Torre de Panoyas só poderia ficar num sítio alto, e o sítio mais alto só poderia ser nas mesas de Panoyas. E fui até lá, e o sítio ideal só poderia ser aquele mesmo, teria que se avistar o Castelo de Aljustrel e teria que se avistar o Castelo de Ladrões teria que se avistar S.Tiago do Cacém e a Serra da Arrábida (com o seu Castelo de Palmela). E por incrível que pareça esse ponto convergente é quase mágico só poderá acontecer naquele mesmo local e mais nenhum, na Bugia ou Vigias do Pilriteiro, a 333 metros da Vila de Panoyas!!! A Torre ou Castelo de Panóias em cujo Pilriteiro prestavam depois menagem a D. Vataça, os Alcatrazes!!!

D. Vataça assim que chegou a Portugal estabeleceu-se logo em Panoyas terra de seus antepassados célticos por carta de doação feita em dia de festa de Halloween do ano de 1288 de uns lugares em Panóias. A origem do Halloween remonta às tradições dos povos antigos célticos que habitaram a região de Panóias e que depois imigraram para Gália e as ilhas da Grã-Bretanha entre os anos 600 a.C. e 800 d.C.

E D. Vataça para comemorar esse dia ofereceu duas cabeças à Vila de Panoyas, cabeças essas que por vontade de D. Jorge de Alencastre deveriam permanecer eternamente na Vila de Panoyas, porque elas faziam verdadeiros milagres!!!
E à Vila de Panoyas durante séculos, até 1834 altura em que os liberais destruiram definitivamente a Vila chegavam todos os dias romeiros de parte longínquas para venerar as relíquias!!!

Só acredita quem quer e eu como filho de Panoyas acreditei!!!

Acreditei que um dia se saberia toda a Verdade sobre a origem da Coca com que me atormentavam em menino!!!


Saudações fraternas

Zé Maria

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RE: Torredanus/Torredãos/Torredães

#266583 | josemariaferreira | 09 dic 2010 23:39 | In reply to: #266467

Caro Manuel Rosa

A desaparecida Torredanus de D. Vataça em Panoyas tem a ver com reis gregos e faraós, tem a ver com a fundação de Portugal!!!

E tu em 20 anos de investigação nunca viste que a primeira Catedral construída no Novo Mundo, na qual foi sepultado Cristóvão Colombo, ostenta a Águia da D. Vataça, suportando um Cordeiro sacrificado???

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/96/Catedral_Primada_-_exterior.jpg

Andas muito cientista, andas muito longe de Deus!!!

É que os Betanzos também seguiam a Estrada das Onze Mil Virgens!!!


Saudações fraternas

Zé Maria

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RE: Torredanus/Torredãos/Torredães

#266612 | josemariaferreira | 11 dic 2010 00:23 | In reply to: #266583

Caro Manuel Rosa


A desaparecida Torredanus de D. Vataça em Panoyas tem a ver com reis gregos e faraós, tem a ver com a fundação de Portugal!!!

Tem a ver com Dianus/Dannus e com os Pelagiones (paiones) !!!

Dannus tem a ver com Akhenaton e Tutankhaton!!!

E porque Dannus foi do Egipto à Grécia e daqui partiu para a Sicília e da daqui para a Bretanha (Escócia) foi ele que abriu a Estrada que se viria a chamar das Onze Mil Virgens, e na Praia Lusitana fundou um Porto!!!

E quando o Porto fundado por Dannus foi ao encontro da Torre de Dannus no Campo de Ourique, nasceu Porto Gral!!!!


Saudações fraternas


Zé Maria

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RE: Torredanus/Torredãos/Torredães

#266622 | AIRMID | 11 dic 2010 06:18 | In reply to: #266612

Mas seria Dannus um homem, ou um Povo?

Dannus -Aye? Dannus exilado em Argos? Aye e o irmão Ramsés I?

Ainda que se encontre o Ebro, e seja navegável, nunca ninguém o entenderá se referir Akhenaton, mas esquecer o seu irmão Tuth Moses.


Saudações

Airmid

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RE: Torredanus/Torredãos/Torredães

#266655 | AIRMID | 11 dic 2010 23:30 | In reply to: #266622

Caro José Maria

Como diz o AlvorSilves, por vezes uma letra muda tudo.
E dá como exemplo Gaia, A Deusa Gaia. Neste caso é a curva do J que altera o sentido. Gaia, não Gaja.

Innana, não Joanna.

No Caso de Colombo, é o Y Ytaliano, que modifica toda a História.

Mas pode a ausência do H, modificar o local dos factos?

Ebro, não Hebro.

A língua é de facto curiosa.

Sargão, Rei de Agade.
Sargão, Cabo na Costa Atlântico -Sul de Portugal.

Sargassum C. Agardh, do Atlântico Sul- Sargaço, Alga Castanha.

Não esqueça Tuth Moses, afinal é fundadamental na História do Mar dos Sargaços. Só que era Egípcio.....

Um pequeno contratempo, na visão romanceada da História.....

Saudações

Airmid

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