D.Leonor Telles -descendencia
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D.Leonor Telles -descendencia
Desculpem meu pouco conhecimento, mas entrei agora e sou do Brasil. Fazendo minha resenha, verifiquei q sou 20 neto de joao lourenço da cunha e leonor telles de menezes. Leonor foi rainha consorte de portugal, apos o rei Fernando I haver anulado seu casamento. Mas daquele resultaram filhos, de um dos quais descendo,
Morto Fernando I, a filha deste com Leonor, Beatriz, foi coroada rainha ( nao mais consorte). Vinha ela a ser pois meia irmã de Alvaro da Cunha, filho do 1 casamento de leonor, do qual descendo. Pergunto: seria correto dizer q tenho sangue real? ou muita presunçao?Agradeço esclarecimentos
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RE: D.Leonor Telles -descendencia
Caro Amigo:
Efectivamente, pelo facto de ser descendente da Raínha D.Leonor,NÃO teria sangue real.
No entanto,como ela era 5ª neta do Rei D.Sancho e seu marido 3º neto de D.Afonso III acaba por tê-lo.
Tambem eu sou descendente de João Lourenço e ainda sou (muito afastado) seu parente, pois sou Bandeira e o actual detentor do seu solar-o Paço de Fráguas,em Besteiros.
Cumprimentos
Gonçalo Calheiros
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RE: D.Leonor Telles -descendencia
Caro amigo na verdade voce tem sangue real e para saber sua arvore geneologica nâo sera muito dificil de encontrar e la vera a raiz a que pertence.
Esse nome telles é muito conhecido devido a Leonor de Telles e muitos mais teles.
Procure e vera tudo isso
Atenciosamente cordeiro
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RE: D.Leonor Telles -descendencia
[aqui entre nós Sr. Cordeiro, então V.Exª não vê que se o Sr.G.Calheiros sabe que descende de João Lourenço da Cunha já está mais que farto de saber de onde vem e a quem pertence? Não é por mal que lhe chamo a atenção para o facto - percebe-se a sua inexperiência ... -, mas apenas para evitar andar a revelar o óbvio ...]
P.Ss.: 1. não é 'geneologica': é genealógica. 2. por uma simples dedução matemática, praticamente todos nós temos 'sangue real', ou de bandidos, ou de freiras, ou de quem quer que tenha vivido pelo século XI, XII e tido descendência até hoje: veja o tópico 'Nobreza'.
Cumprimentos
VF
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RE: D.Leonor Telles -descendencia
Senhor victor ferreira compreendo o que o senhor escreve mas por favor nâo va atraz de um erro de uma pessoa que esta a mais de 30 anos noutro pais onde fala diariamente outra lingua o senhor deve ser um doutor eu nâo mas nada contra isso desculpe mas o senhor deve discutir com pessoas como o senhor onde seria concerteza derrotado como a evidencia o prova nada mais boa sorte e deixe de se preocupar pois voce aparece em todos os topicos como se fosse o Hermano Saraiva boa sorte.
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RE: D.Leonor Telles -descendencia
Caro participante.
(garanto-lhe à partida que lhe respondo com um sorriso)
Não se sinta tão ofendido. Não foi essa a minha intenção e se o magoei, por favor retire essa ideia de cena. Respondo-lhe apenas e precisamente porque (tomando as suas próprias palavras) o senhor talvez tenha presentemente alguma dificuldade de comunicação em Português e não esteja 'afinado' com os semitons da escrita. Refiro-me à saudável 'ironia', que não é o mesmo que 'achincalhe' ... e que não é compreendida por todos, bem sei.
E as coisas que escreve são mesmo fruto desse equívoco revelando o melindre, que diga-se de passagem, proporcionaram-me umas boas gargalhadas - era essa a sua intenção, não era? Falar de intervenção em muitos tópicos (por acaso, o senhor é dificilmente superável!!); de que eu devia falar com pessoas como eu (todas as pessoas que entram neste Forum são - ou deviam ser - como eu, e eu como todos, interessadas no tema, que gostam de aprender, que gostam de algum rigor, que quando têm tempo gostam de ajudar, que procuram intervir quando acham que podem esclarecer); por fim a 'boutade' do JHS, apesar de ser maravilhosa pelo humor que teria mas em outro contexto (vou tomá-la como um elogio, embora imerecido).
Até aqui pareceu-me apenas alguém a dizer 'eu posso jogar mal à bola mas tu jogas pior que eu' ou qualquer coisa do género, para afastar de si as atenções e não expôr o flanco. Mas pretender elevar um interlocutor em relação a nós próprios e a seguir pretender rebaixá-lo alegando uma suposta 'evidência' (... evidência??) parece um expediente menos cortês ... E a conversa da 'vitória' ou 'derrota' é em relação a este Forum completamente despropositada: ninguém anda aqui a disputar nenhum torneio. Não deve é ter percebido o que leu no outro tópico (bom, outra vez as temporárias dificuldades no reencontro com o português).
E fico-me por aqui para que não se sinta mais melindrado do que eu inadvertidamente acabei por o pôr. De qualquer maneira, não o levei a mal.
Os meus cumprimentos.
P.S.: a propósito, também sou como o senhor: não sou 'doutor' de coisíssima absolutamente nenhuma.
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RE: D.Leonor Telles -descendencia
Me desculpe e muito obrigado pela compreensâo
Atenciosamente Cordeiro
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RE: D.Leonor Telles -descendencia
Caro parente Malheiros (primo, se me permite...)
A informaçao sobre a ascendencia de D. Alvaro da Cunha é muito importante para a resenha genealógica que estou elaborando. Muito agradeceria se lhe fosse possivel descrever os costados de D. Alvaro até DAfonso III, e, se possivel, mais além. Quanto a nossa comum avoenga, consta-me q além de 5a neta de D. Sancho (mas em linha bastarda, pois sua 4a avó, D. Teresa Sanches seria filha natural), descendia ela também de D Fruela II, rei de Leao e Galiza .Destas informaçoes nao dispunha quando postei o e mail q vc teve a fineza de responder. Assim, muito lhe agradeceria se lhe fosse possivel me relacionar os ascendentes interpostos entre D. Leonor e D. Sancho, com respectivas datas aproximadas, e entre seu marido D. Alvaro e D. Afonso III. Por derradeiro, gostaria de manifestar uma dpuvida, apesar de sua valiosa explicaçao: certo que o parentesco com D. Leonor, por si só, nao confere sangue real. Contudo, esta teve uma filha, D. Bratriz, que foi rainha consorte de Castela (quando nao de Portugal, eh discussao juridica q nao vem ao caso), que terve, com D Joao I, Rei de Castela,
o filho D. Miguel (q foi rei ou soh principe real, nao sei ao certo) q morreu sem deixar descendencia. Sendo a avó materna de D Miguel (de familia real) minha 20a avó, temos os mesmos gens. Entao, o sangue de D. Miguel nao corre em minhas veias? E, caso positivo, nao eh "sangue real", salvo melhor juízo?. Isto tambem se aplica ao caro primo, naturalmente .
Um abraço, Joao Pedro de Saboia Bandeira de Mello Filho (Brasil)
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RE: D.Leonor Telles -descendencia
Caro Victor Ferreira,
Refere o caro confrade uma posição amplamente aqui exposta por muitos ao longo dos tempos, ou seja, que "por uma simples dedução matemática, praticamente todos nós temos «sangue real»". Não discordando eu dessa asserção, o facto é que por aqui dedicamo-nos à genealogia e não à estatística, e uma coisa é supormos que descendemos, outra bem diferente é sabermos que descendemos. Ninguém, obviamente, é melhor ou pior por ter ou deixar de ter essa ascendência comprovada, mas também não há necessidade de, cada vez que alguém se afirma descendente de reis, sacar da famosa estatística.
Decerto que o confrade aceitará com bonomia, como é aliás seu agradável timbre, estas minhas linhas.
Os meus cumprimentos
Alexandre Burmester
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Ecumenismos (também aqui um GeneTaizé: pq não?)
Caro Alexandre Burmester,
É claro que estamos completamente de acordo no essencial.
Se reparar bem, o uso desta asserção (que não copiei de ninguém por nunca a ter lido ou ouvido a ninguém, embora não esteja a reivindicar a sua paternidade por me parecer de elementar evidência), dizia, o uso dessa asserção como ‘boutade’ no discurso é específico de alguns diálogos ou respostas a quem aparente ou manifestamente não esteja ‘centrado’ no essencial.
É claro que uma pitada de ‘frisson’ na busca do que pode eventualmente desembocar numa genealogia conhecida (que em geral vai dar a uma cabeça coroada) dá um colorido especial à pesquisa.
Se reparar, a utilização desse ‘isco’, revelando uma forma de estar na coisa de alguma forma possidónia a princípio, pode estimular!! o gosto pela investigação. A páginas tantas as boas consciências acabam por despertar para os verdadeiros prazeres desta actividade e recentram-se.
Quanto à matemática (não necessariamente à estatística), quanto mais usada, mais credibilidade ela dá a qualquer coisa que queira transpirar o mínimo de rigor.
Se reparar, a 'suposição matemática' apesar de ser regida por uma coisa que tem o nome de Lei das 'Probabilidades', é muito mais rigorosa que a mera suposição. É mesmo o que dá respaldo à suposição, de alguma forma provando-a. Também por aí, parece-me bem que não se confronte com tanta segurança pelo menos alguns dos "sabermos que descendemos", baseados em pouco mais que 'conjecturas e escritos em cópias de cópias de relatos de coisas que se contavam', com os "supomos que descendemos" baseados em evidência matemática, absolutamente incontestável.
Mas há lugar para tudo: para afirmar ou negar 'com certeza' isto e para afirmar ou negar 'com dúvida' aquilo. Isto é pesquisa histórica: compor um esqueleto e enchê-lo com músculo plausível (salvo seja ...).
E pelo amor dos santinhos todos: não me confunda com nenhum ‘bota-abaixo-fundamentalista-anti-tudo-atira-à-cara’, sem ponta de piada de por aí aparece de vez em quando (paciência: hão de converter-se um dia).
Eu sou o meu maior crítico e de facto reconheço que posso ficar naquele limite entre a ironia construtiva e o comentário menos estimulante. Um ‘mea culpa’ se não fui completamente positivo. De facto ninguém é pior ou melhor por ter este ou aquele ascendente.
Estimadíssimo confrade, aceite os meus melhores cumprimentos.
VF
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RE: Ecumenismos (também aqui um GeneTaizé: pq não?
Caro Victor Ferreira,
Pois de facto parece que estamos essencialmente de acordo.
Sendo o snobismo um dos motivos que leva alguns a embandeirar em arco ao descobrirem determinadas ascendências, muitos não são movidos por esse sentimento. É naturalíssimo que se sinta uma alegria especial ao descobrir-se alguma personagem ilustre entre os nossos antepassados, e não apenas reis necessariamente. Contudo, o anti-snobismo acaba por vezes por funcionar como snobismo de sinal inverso, ou seja, há quem se compraza em afirmar o contrário, que nas suas ascendências documentadas só há gente humilde e ignota.
É evidente que eu não me referia aos que baseiam as suas ascendências reais em pouco mais que 'conjecturas e escritos em cópias de cópias de relatos de coisas que se contavam'. Tal postura representa uma atitude completamente a-científica, digamos assim, e acaba por resultar, quando propagandeada, num espectáculo entre o grotesco e o hilariante.
Nada tenho a obstar - era o que faltava - à sua "ironia construtiva". Tomara que todos os que por aqui passam tivessem sempre a subtileza necessária para entender esse tipo de escrita!
Os meus cumprimentos
Alexandre Burmester
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RE: D.Leonor Telles -descendencia
Olá. Sou sobrinha de Glória Dias Teles da Silva Menezes, casada com António Artur Teles da Silva Menezes. Meu tio, por afinidade ,era natural de Portalegre e minha tia de Tondela - Portugal. Após falecimento de minha tia Glória, a herança foi distribuida entre mim e um primo. Entre outros bens, tenho livros em prosa e em verso que meu tio editou em vida,bem como alguns desenhos (desapareceu-me recentemente uma aguarela, o que muito me entristeceu).
Ao meu primo, igualmente couberam alguns bens pessoais e também o anel de brasão da familia, que minha tia se orgulhava de ostentar. Lembro-me bem de me falar de Leonor Teles e de me mostrar o livro de linhagens que possuia. Na altura eu era adolescente e pouco me interessava pelo assunto, porém, agora é com saudade que recordo esse tempo e é em memória desse tempo que lhe desejo sucesso na sua busca. Também eu pretendo fazer a árvore genealógica dos Dias da Silva , de Tondela e ainda nem comecei!!!!
Os meus cumprimentos.
A. Dias da Silva
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RE: D.Leonor Telles -descendencia
Cara colega :
Agradeço as palavras de estimulo. A ascendencia de D.Leonor estava aqui mesmo, e vai parar em Alaric I Rei dos Visigodos, se seguirmos a linhagem de seu 4 avô D.Sancho I. O q quero saber agora, eh se D. Miguel, filho do casamento de sua filha Beatriz com D, Joao I de Castela deixou descendencia .
Cordialmente,
Joao Pedro de saboia Bandeira de Mello Filho
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