Famílias de Montargil

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Famílias de Montargil

#100218 | anita666 | 12 set 2005 14:08

Agradeço a quem me possa ajudar...
O meu nome é Ana Cristina Domingos Fernandes, nasci em 1980.
Procuro fazer a minha árvore da família.. mas a coisa está complicada, pois parece que a minha família tem mudado de apelidos ao longo do tempo...
provenho de familias humildes, e não sei se esse facto faz com que seja mais dificil fazer a árvore .. parece-me à primeira vista que as famílias ricas são mais fáceis de encontrar....

Agradecia imenso que alguém me ajuda-se a construir o resto da árvore, quem tiver informações peço por favor que me ajude
e se não houver informações como devo fazer?? onde me devo dirigir?


A minha mãe - Maria Rosa Freitas Domingos
o meu pai - José Manuel Bento Fernandes

A minha avó materna terá como nome Filipa Florinda Charcas( nasceu algures entre 1929.. e 1940 e o meu avô António Domingos.(nasceu talvez em 1927 a 1930) ambos em Montargil.

A minha bisavó mãe da minha avó chamava-se Olinda Maria e o meu bisavô Alfredo António Charcas

A minha bisavó da parte do meu avô chamava-se Joaquina Fretes e o meu bisavô Domingos Seferino.

Da parte do meu pai só sei mesmo o nome dos meus avós Leonor Bento e Manuel Prates Fernandes.

Tanto a família da minha mãe como do meu pai provêem do Alentejo, da Zona de Montargil e Ponte-de-Sôr.


muito obrigada

anita

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RE: Nem sei que familia hei-de procurar

#100226 | JCC | 12 set 2005 15:13 | Em resposta a: #100218

Cara Anita

Bem vinda à Genealogia! Esta ciência é fruto da investigação, como acontece com todas as coisas feitas com carácter científico, pelo que será aí que residirá a chave dos sucessos futuros.

Quanto à questão que põe, de ser mais fácil fazer a genealogia dos "ricos", como lhe chama, isso apenas é verdade quando se começa a recuar para trás do sec. XVI. Uma vez que todos, pobre ou ricos, eram usualmente baptizados e que a partir do Conscílio de Trento de tornou obrigatório que os párocos reduzissem a escrito o registo de todos os baptismos e casamentos que celebravam, é relativamente fácil (com algum trabalho, claro) encontrar estes registos e fazer a sua genealogia.

Outra questão que põe também a não deverá incomodar muito. Quando fazemos genealogia não vamos atrás de uma família, entendo esta como uma sucessão de pesoaos com o mesmo apelido. Procuramos, sim, uma sucessão familiar, caminhado do presente para o passado e investigando uma geração de cada vez. Repare que em cada geração o nº de antepassados, a menos que haja casamento entre parentes, duplica. Só por isto não poderia seguir uma linha de apelidos mas, como já verificou, as regras de transmissão de apelidos foram variando ao longo do tempo de tal modo que costumo dizer que a única regra válida é a de que não há nenhuma regra...

Para esclarecer as suas dúvidas sugiro que vá à pagina de entrada do Genea e consulte o Link Introdução à Genealogia: obterá indicações precisosas sobre o modo de proceder.

Mas para adiantar posso sugerir-lhe, se inda o não fez, que arranje uma cópia do assento de nascimento dos seus pais. Aí estarão escritos os nomes dos pais e avós deles, logo os dos seus avós e e bisavós bem como o local em que eles nasceram. Depois é ir recuando uma geração de cada vez.

Para ter uma ideia do ano em que terão nascido pode assumir, numa primeira aproximação, que as pessoas se casavam entre os 20 e os 30 anos (as mulheres tendencialmente mais novas) e que tinham filhos logo após o casamento. Por outro lado os assentos de casamento costumam trazer a idade dos noivos.

Por outro lao os seus pais e avós, que provavelmente ainda estarão vivos, poderão dar-lhe bastantes informações: mesmo que não estejam seguros de tudo o que lhe disserem são umas boas pistas para início da busca.

Agora uma possível boa notícia: há bastantes Prates da sua zona já estudados. O livro "Genealogias Alentejanas" de António Manuel Prates Godinho de Carvalho tem alguma gente desse apelido. Não quer dizer que sejam os seus mas pode ser que venha a conseguir entroncar neles.

Boa sorte e não desista. Se tiver mais dúvidas, depois de ler aquele tópico, não hesite em colocá-las.

Cumprimentos

João Cordovil Cardoso

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RE: Famílias de Montargil

#158924 | facs | 09 jun 2007 20:52 | Em resposta a: #100218

Anita

Boa noite para si, infelizmente esses nomes nao conheço, conheço sim uma familia Prates em Montargil, já sai dai á mais de dez anos, e muita coisa aconteceu, porque nao tenta os livros paroquiais ou os livros de Batismo ou entao procurar nos cartorios notariais?
Peço desculpa anita mas neste momento e o que me ocorre um abraço

Francisco

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RE: Nem sei que familia hei-de procurar

#233896 | Plata | 11 jul 2009 01:01 | Em resposta a: #100226

Anita

Os nomes que fala não me são desconhecidos de todo.
Talvez ainda sejamos parentes.

O Dr. António Manuel Prates Godinho de Carvalho, publicou em 2003 um livro muito interessante GENEALOGIAS ALENTEJANAS - Apontamentos que passa a pente fino as famílias de Montargil, do que é profundo conhecedor.
Por isto envio-lhe o respectivo endereço - Rua Miguel Torga, 2A, 7400-909 PONTE DE SÔR ou godinhodecarvalho@sapo.pt, na esperança de que lhe deia alguns elementos.

João Pereira Lopes

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Famílias de Montargil

#384680 | VandaLopes | 21 set 2017 15:18 | Em resposta a: #100218

Ana,
Devemos ser parentes afastadas, a minha avó, apesar de já não ter Charcas no nome, era conhecida como Arminda Charcas, a minha família também é toda de Montargil, os meus pais moram lá, talvez fosse interessante cruzarmos informações.

Cumprimentos,

Vanda Lopes

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Famílias de Montargil

#391329 | Marisa 81 | 22 abr 2018 19:07 | Em resposta a: #100218

Ola Ana,
Eu sou de montargil e estou a fazer a minha árvore já há alguns anos, sendo que devemos ser parentes pela via dos prates e dos freitas. Os prates estão muito bem documentados na zona e no distrito de Santarem, os freitas, se forem os meus, vão levar-te até braga e guimarães.
Pede uma cópia do registo de nascimento dos teus avós, vais ficar a saber mais, e assim será mais fácil ajudar-te. Se procurares nos registo de baptismo (tombo.pt) de Montargil, também consegues, os registos são completos, os párocos a partir de 1870 (+/-) colocam no próprio registo de nascimento, a data de casamento, nome do noivo\a, de óbito e ou viuvez, mas é muito mais fácil quando tens datas concretas de nascimento.
O livro do Dr. António Godinho de Carvalho é de facto precioso, lá encontras muita informação sobre os Prates e algumas referências aos Freitas, mas precisas recuar um pouco mais para os conseguires enquadrar.
Qualquer coisa dispõe
Cumprimentos

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