Os Fontes e Sousa Prego de Sintra
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Os Fontes e Sousa Prego de Sintra
Caros confrades
Apresento neste Forum alguns dados sobre estas duas famílias da nobreza local. É um contributo para o ínício de uma investigação sobre as funções de “principais”que desenvolveram, as propriedades onde residiam e as ligações que estabeleceram com importantes famílias da nobreza.
Fonte: ANTT, RP, Sintra, S. Martinho, Lv 3B, Cx 2, datas extremas 1766-1793
POLICARPO, f. do Capitão Policarpo de Fontes e de D. Iria Bárbara Rosa, fl. 188. B. a 17.03.1785. N. a 27.02.1785. recebidos na ermida de Nª Srª das Mercês, freguesia de Nª Sra. de Belém de Rio de Mouro, mas registo de casamento na fregª do Sacramento, Lx, onde está registado. Padrinho por procuração: o Conde de Cantanhede D. Diogo José Vito de Menezes, madrinha por procuração: Genoveva Maria Theodora.
MARIA, fª do Cap. Policarpo de Fontes e de D. Iria Bárbara Rosa, asfls. 204 vº.
N. a 5.09.1786. padrinho: Dom Pedro José Joaquim Vito de Menezes e D. Henriqueta Maria Júlia de Menezes, filhos do Marquês de Marialva Dom Diogo José Vito de Menezes, com procuração do padrinho, o Dr. Aniceto Joaquim de Fontes e da madrinha o ajudante Ignácio José de Fontes, tios paternos da Baptizada.
ANICETO, fº. do Cap. Policarpo de Fontes e de D. Iria Bárbara Rosa, a fls. 233 vº
n. 16.04.1789. recebidos pelo Revº Reitor do sacramento de Lx com matrimónio de segredo cujo termo de recenbimento se achará na secretaria do Eminentíssimo Senhor Cardeal Patriarca.
Padrinho Joaquim Xavier Telles de Sousa Desembargador do paço e morador em Lx, p seu procurador Aniceto Joaquim de Fontes tio paterno do Bº.
JOÃO, fº. de Manuel de Abreu de Sousa Prego e D. Anna Bernarda, fl. 192. ?
MARIA, fª. do Capitão Manuel de Abreu de Sousa Prego e D. Anna Bernarda de Freitas Maciel, fl. 257. N. a 22 de Julho de 1791, padrinho Carlos Francisco Prego, de Lx.
ANA, Fª. de Manuel de Abreu de Sousa Prego e D. Anna Bernarda, fl. 221.
n. 18 02 1788, moradores no Paço da vila e aqui recebidos Padrinho: Dom Francisco Xavier de Menezes Braine (Breyner?), morador em Lisboa como Procurador João de Souza Prego, avô paterno, morador no Palácio Real desta Vila
CARLOTA, Fª do Capitão Manuel de Abreu de Sousa Prego e D. Anna Bernarda de Freitas Maciel, fl. 269, b. No Paço Real a 11.11.1792, n. a 23.10.1792. Moradores no Paço Real e recebidos nesta freguesia.
JOSÉ, Fº de Governador Manuel Caetano de Sousa Prego e de D. Rosa Caetana, fl. 91,
n. 26.05.1776, moradores na Quinta dos Pisões, recebidos nesta Fregª. Padrinho o Conselheiro Joaquim Inácio da Cruz e madrinha sua esposa D. Ana Joaquina Ignácia da Cunha moradores em Lisboa na Fregª de Sta. Isabel.
Agradeço quaisquer dados que possam acrescentar às ligações destas famílias a Sintra.
Os meus cumprimentos
Filipe Reis
Malveira da Serra, Cascais
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RE: Os Fontes e Sousa Prego de Sintra
Filipe Reis,
Descendo de uma Família Fontes, oriunda de Monção, Valadares que se estabeleceu em Sintra, Almargem do Bispo no séc. XVIII. Joaquim de Fontes ( http://genealogia.netopia.pt/pessoas/pes_show.php?id=142034 ), nascido em Sintra, Almargem do Bispo, casa nesse local a 26.5.1781 com Joana Maria de Oliveira. O seu pai, Manuel de Fontes era de Monção.
Não sei se terão ligação com os Fontes de Sintra que menciona. Mas em todo o caso fica a nota.
Cumprimentos,
MSS1
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RE: Os Fontes e Sousa Prego de Sintra
Caro MSS1
Agradeço o seu contributo.
É ainda prematuro verificar a ligação. No entanto, é possível. Almargem fica muito próximo da vila. Manuel pode ter vindo de Monção para um concelho onde tinha parentes.
cumprimentos
FReis
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RE: Os Fontes e Sousa Prego de Sintra
Caro Filipe Reis
As suas mensagens neste fórum despertaram a minha curiosidade, pelo facto de eu próprio "mexer" nos Sousa Prego (SP) há mais de 17 anos.
Só a falta de tempo e de oportunidade me impediram mais cedo o envio desta missiva electrónica.
De facto, gostaria de saber se a sua preocupação é de cariz institucional e administrativa, como parece deixar transparecer numa das suas mensagens ou, por outro lado, de natureza genealógica?
Em qualquer dos casos, como bem pode imaginar, possuo um vasto repositório de nomes que lhe podem interessar. Só no caso dos SP, esses nomes remontam (com registos perfeitamente documentados) ao séc. XVI e, embora predominantemente na região de Sintra, se alargaram às freguesias e concelhos vizinhos.
Esses dados são fruto de uma aturada investigação ao longo deste tempo - infelizmente interrompida por motivos profissionais nestes últimos 3 anos - compreendendo não só os inevitáveis reg. paroquiais, como algumas Chancelarias Régias, Cartórios Notariais (CN...), habilitações à Ordem de Cristo (HOC), de Avis (HOA), Habilitações para Familiares do Santo Ofício (HSO), Mordomia Mor da Casa Real (MMCR), etc., feita principalmente no IAN/TT, mas também nos Arquivos Geral da Marinha (AGM), Histórico de Sintra (AHS), Histórico Ultramarino (AHU), Universidade de Coimbra (AUC), etc., para já não falar dos vários arquivos distritais aqui e ali objecto de maior ou menor investigação - que já me faz saudades.
Certamente não conhece, ou não teve ocasião de ver um meu artigo intitulado "Francisco José de Miranda Duarte", «Percursos de um Magistrado Setecentista - Subsídios para a genealogia dos Bernardes de Miranda e dos Sousa Prego», Ed. de autor, Queluz, 1992, pg. 41, posteriormente publicado (parcialmente) pela Associação Portuguesa de Genealogia in "ReM" N.º 9, Lisboa, 1993, pp 163 a 186, aonde esboço a provável origem dos Prego, a sua fixação na região de Colares e posterior estabelecimento e engrandecimento na freguesia de S. Martinho de Sintra (SMS), ao serviço da Casa da Rainha e da CR.
O trabalho que tinha (e tenho) em mãos para publicar, com cerca de 200 pág. de história local e até nacional, história da família (no caso concreto dos Fonseca, morgados de Ribeira de Moinhos) e discurso genealógico, envolve, no que respeita aos SP as duas linhas e os seus vários ramos (alguns ainda por completar) até ao presente. Assim, os SP de que o meu amigo fala respeitam todos aos dois ramos da 1.ª linha, descendentes de João de SP e de seu irmão Manuel Caetano de SP (será que sabe de que é que ele era governador?), ambos filhos (com mais outros 6 irmãos) de Manuel de SP e de sua mulher D. Caetana Feliciana de Castro (a gateway ancestor para os Fonsecas). Aquele, por sua vez , filho de outro João de SP e de sua mulher D. Luísa de Abreu, de quem provêem as duas linhas dos SP, ambas da nobreza local de Sintra, mas a 2.ª já com foros de fidalguia ao serviço da CR e de onde provêem o visconde de SP e sua sobrinha a condessa de Castelo.
Desta 2.ª linha, a personalidade mais destacada terá, certamente, sido o vice-almirante Henrique da Fonseca SP. Também ele foi objecto de um aturado estudo qe fiz e apresentei na Secção de Genealogia e Heráldica (de que fui co-fundador com alguns dos nossos mais distintos heraldistas actuais) da Sociedade de Geografia de Lisboa, por ocasião do Colóquio Comemorativo do 90.º Aniversário do início da publicação do "Archivo Histórico Portuguez" de Braamcamp Freire e D. José da Silva Pessanha. Este trabalho, intitulado "A VERDADEIRA VARONIA DO VICE-ALMIRANTE HENRIQUE DA FONSECA DE SOUSA PREGO", será oportunamente objecto de publicação numa das nossas revistas da especialidade.
Para finalizar este já longo e-mail, enumero-lhe algumas das famílias «principais» da vila, para lá da do seu antepassado Máximo José dos Reis.
A saber: Os Rezende Cabral, Travassos Pereira, Ribeiro de Siqueira, Freitas Maciel, Pinheiro da Veiga, Lopes de Azevedo e Cunha Pereira Monteiro (depois Cunha Palhares) entre outros mais, e estes últimos quatro ligados por estreitos laços familiares (muitas vezes consanguíneos) aos SP. Quanto aos Fontes de que fala (e outros mais) pertencem ao 1.º ramo da 1.ª linha dos SP, pelo facto de Policarpo Joaquim de Fontes (sargento-mor de ordenanças da vila de Sintra, capitão-mor agregado e depois seu capitão-mor) ter casado com a filha mais velha de Manuel de Abreu de SP que, entre muitos dos cargos que ocupou da "respublica" foi advogado em Sintra, com autorização especial para tal, por não ter frequentado a Universidade de Coimbra.
Um abraço
José Filipe Menéndez
El Cigarral
Palhais, Ribamar
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RE: Os Fontes e Sousa Prego de Sintra
Caro Filipe Reis
Como semanalmente não disponho de tempo livre, aproveito ainda para acrescentar - agora que se cumpriram 250 anos sobre o grande Terramoto - que só da 1.ª linha dos SP, nesse fatídico dia de Novembro, morreram 3 dos irmãos (D. Luísa de Castro, D. Joana de Sousa e António de SP) de João e de Manuel Caetano de SP, fora uma das criadas, tendo ainda ficado gravemente ferida a irmã mais nova (D. Gertrudes Maria de Castro), que acabou por falecer 9 meses depois, vencida pelo sofrimento físico e psíquico da perda das irmãs que, a bem dizer, a criaram depois da morte da mãe - D. Caetana Feliciana de Castro (dos Fonseca de Castro e Lemos) - verificada quando aquela tinha pouco mais de 2 anos.
Infelizmente, então para eles, estas não foram únicas vítimas da família. Também a cunhada de Manuel de SP, a 2.ª mulher de Luís de SP, faleceu sob os escombros «de Bacho de pedras e calissas» da sua casa, na freg. de St.ª Maria. E também dos Freitas Maciel, duplamente ligados pelo casamento das duas irmãs D. Luciana Raimunda e D. Rosa Caetana de Freitas Maciel com os dois irmãos João e Manuel Caetano de SP, faleceram mais familiares.
Por agora chega, que já vão sendo horas de descanso.
Ao seu dispor
José Filipe Menéndez
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Policarpo de Fontes e Máximo José dos Reis
Caro José Filipe Menéndez
Agradeço muito o seu contributo. Vejo que é um investigador de grande fôlego. Precisamos muito de estudiosos assim.
A figura do Sargento-Mor Policarpo Joaquim de Fontes interessa-me pelo papel que teve na “governança” de Sintra, onde foi diversas vezes vereador e representou a vila nas Cortes de 1828 para a aclamação de D. Miguel como Rei de Portugal.
Mas a sua permanente “disputa” com Máximo José dos Reis e o irmão deste João Clímaco dos Reis, também eles oficiais das Ordenanças locais, contribuiu decisivamente para os estudos que a partir daí desenvolvi e cujo aprofundamento me parece muito se justificar. Daí que tenha, naturalmente, todo o interesse em conhecer os trabalhos que o caro José Menéndez publicou.
Já agora refiro que, à semelhança de Manuel de Abreu de SP, também Máximo José dos Reis, que não tinha estudos superiores, foi nomeado pela Junta Governativa do Concelho de Sintra em Junho de 1846 - após a revolta da “Maria da Fonte” - Juiz de Direito Interino. A Junta demitira o Juiz da Comarca Morais e Sousa que tinha participado na falsificação dos votos entrados nas urnas e “…era um dos mais salientes estorquidores do dinheiro do Povo…”
Também estou a preparar um trabalho sobre o Capitão-Mor Máximo José dos Reis onde, naturalmente, se mencionam os Sousa Prego, nomeadamente, o Governador Manuel Caetano de Sousa Prego que vivia na Quinta dos Pisões em Sintra (Máximo dos Reis adquire-a em Hasta Pública em 1810 depois de uma execução movida a António Valeriano de Souza Prego ), Manuel Joaquim de Souza Prego e sua mulher D. Ana Justina de Freitas (a quem Máximo compra em 1811 as casas e quinta do Campo Semite de Seteais num processo litigioso onde também participam Francisco Pedro de Souza Prego e Fernando Arsénio de Souza Prego).
O Sargento-Mor Policarpo de Fontes, que sendo preterido na corrida para Capitão-Mor em Janeiro de 1812 , não mais deixará em paz o eleito Máximo José. Esta guerra permanente terá consequências funestas para Máximo, que se vê obrigado a exilar-se em Paris durante 6 anos. Mas Policarpo consegue o seu objectivo em 1828 no advento do miguelismo. É Nomeado Capitão-Mor depois de uma luta de 16 anos para conseguir o ambicionado cargo. No entanto, algo de grave terá sido descoberto pela donatária da vila de Sintra a Rainha mãe D. Carlota Joaquina, que não se inibe de o demitir em Maio de 1829, menos de um ano depois da posse; “que por justos motivos dignos da Sua Real Consideração e por não convir a Seu Imperial e Real Serviço houve por bem demitir do posto de Capitão-Mor das Ordenanças desta vila a Policarpo Joaquima de Fontes”.
O que terá acontecido?
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Cumprimentos,
Filipe Reis
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RE: Os Fontes e Sousa Prego de Sintra
Caro Filipe Reis
Muito obrigado pelas suas palavras de simpatia para comigo.
Como tive ocasião de lhe dizer, motivos profissionais, mais que outros, afastaram-me da pesquisa nos nossos arquivos. Não digo propositadamente da investigação, porque essa, melhor ou pior, tenho vindo a prosseguir por entre as centenas de registos que tirei ao longo dos anos, mas que tenho um pouco ao Deus dará, baralhados, a necessitarem de análise e reencaminhamento.
Claro que nem todos esses registos dizem respeito às gentes de Sintra, mas ainda assim ocupam uma percentagem razoável, se bem que eu, por norma, relativamente às freguesias de Sintra apenas assente aqueles que são dos SP ou lhes dizem indirectamente respeito.
Como poderá ver, abri um outro tópico aonde poderá encontrar dados (alguns já publicados) sobre o Manuel Caetano de SP e a sua ascendência.
Já agora, como certamente terá calculado, ele é um dos 256 7.ºs avós do meu filho, aliás por duas vezes, uma vez que a minha mulher é duplamente sua 6.ª neta. De um dos ramos, que proximamente lhe indicarei, descendem os Sousa Miranda (Henriques) e Loureiro de Sousa Miranda, que logo a seguir se uniram e deram origem a todos os Loureiro Bernardes de Miranda.
Pelo lado da mãe, de D. Caetana Feliciana de Castro, a tal “gateway ancestor” que antes referi, os laços familiares de Manuel Caetano (e de seus irmãos) constituíam uma vasta rede de parentesco. Só de José Caetano da Fonseca Cabral de Mesquita, primo direito de sua mãe, tinha nove segundos primos, o mais velho dos quais, quase homónimo do pai(tinha mais um e Lemos final), foi o 10.º administrador do Morgado da Ribeira de Moinhos, na Carapinheira, termo de Montemor-o-Velho; aonde estava incluída a Quinta da Penha de França, onde vivia o morgado (mais conhecida por Quinta do Cabral); 10.º senhor da Capela e Quinta da Portela, na freg. de S. Bartolomeu da Charneca, então termo de Lisboa e aonde nos nossos dias se ergue o aeroporto da … Portela.
Este José Caetano e seus irmãos Luís Cabral da Fonseca, Isidoro José da Fonseca Cabral, Nuno Cabral da Fonseca e Paulo Cabral da Fonseca foram todos eles escudeiros fidalgos, logo acrescentados a cav. fid. da CR. Uns viveram na Portela, outros em Sintra, mas deslocando-se e estanciando por largos períodos na Penha de França, o que não deixa de merecer reparo, se nos lembrarmos que quase não havia estradas e, creio bem, que nesse meado do séc. XVIII ainda não se viajava de barco para a região de Coimbra (entre Lisboa e a Figueira da Foz) como aconteceria já no séc. seguinte.
Penso que já terá encontrado referência ao Luís Cabral da Fonseca, que foi Tabelião do Público Judicial e Notas na vila de Sintra (tal como o primo Manuel Caetano), para aonde foi viver por volta de 1759, e aonde já antes se casara, deixando as terras da Portela para os seus irmãos mais novos que ali ficaram em companhia da mãe D. Brígida Maria Teresa Rosa. De entre os doze filhos que teve, de sua mulher D. Doroteia Maria dos Anjos (e irmã de sua cunhada D. Ana Rosa dos Serafins, mulher de seu irmão Nuno Cabral da Fonseca) o oitavo em ordem de nascimento, chamado Paulo José da Fonseca Cabral, foi também ele Tabelião do Público Judicial e Notas na vila de Sintra, além de escrivão do Arciprestado.
Para acabar, por hoje, direi que entre a descendência do José Caetano da Fonseca Cabral de Mesquita e Lemos se contam os Guedes Tudela Coutinho Garrido, Morgados de Bouça, em Penela e da Tróia, em Miranda-do-Corvo e os Macedo Tudela Cabral ou Macedo Pereira Forjaz, da Casa, Quinta e Morgado do Cardal, em Verride.
Mas isto são outras terras e outras gentes que não as de Sintra.
Um abraço
Filipe Menéndez
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RE: Policarpo de Fontes e Máximo José dos Reis
Caro Filipe Reis
Apresento-lhe as minhas desculpas por esta minha irregularidade no contacto, de qualquer modo privilegiado, que temos neste tópico.
Retomo deste modo o assunto da sua última intervenção, em resposta aos meus breves apontamentos.
Devo dizer-lhe que desconheço os pormenores da venda da Quinta dos Pisões (para além de ter sido movida a execução a António Valeriano de SP, como vem referido no tópico da Cronologia Sintrense, do site da Câmara de Sintra), mas, em contrapartida, encontrei e estudei há alguns anos o processo da sua posse (IAN/TT - Min. Reino, Pt.ª 15, dil. 57), de que passo a enumerar-lhe alguns dados:
“Ill.mo e Ex.mo Sr. Fran.co X.er de Mendonça Furtado”
“A Sua Mag.de recorreo Manoel Caetano de Souza Prego para lhe mandar dar de aforamento a Q.ta do Pizoens sita em Cintra que foi, do Ducado, e Caza de Aveiro, e para poder informar com maýor averiguaçaõ, ouvi por escrito o Juiz de Fora da mesma villa, cuja resposta vai incluza, e em tudo com elle me conformo, e me parece será útil a Fazenda Real, dar sse esta Q.ta de aforamento perpetuo em Laudemio de quarenta [quarentena], para que se naõ acabe de perder, e que o foro seja de vinte e quatro mil reis, como os Lovados arbitraõ. O que V. Ex.a porá na real prez.a de S. mag.e para m.dar o que for servido. D.s G.de a v. ex.a Q.ta de S.to António de Oeyras 8 de Julho de 1767”
“Pedro Gonçalves Cordeyro Pereyra”
Notas:
a) Apenas como regra de transcrição, esclareço que os proclíticos foram separados.
b) Os intervenientes nomeados no documento acima, para lá de Manuel Caetano de SP, são:
▬ O Rei D. José I.
▬ O Secretário de Estado Francisco Xavier de Mendonça Furtado, irmão mais novo do futuro Marquês de Pombal.
▬ O Desembargador Pedro Gonçalves Cordeiro Pereira.
▬ O Juiz de Fora de Sintra Inácio de Gouveia Castelo Branco.
c) e na parte não transcrita aparecem ainda os louvados que avaliaram a quinta:
▬ Domingos de Sequeira
▬ João Luís Antunes
Este pedido de aforamento da Quinta dos Pisões, por Manuel Caetano de SP, vem na sequência da mercê da administração da Casa de Aveiro, em Sintra, a seu avô João de SP, por resolução régia de 4 de Março de 1674 (IAN/TT - Min. Reino, Pt.ª 15, dil. 57) mais tarde confirmada no que respeita à administração das casas e terras da Quinta dos Pisões, como consta da publica Forma:
“Manoel Lopes de Lavra (…)Aministrador da Caza de Aveýro (…) Por quanto Joam de Souza Prego reprezentou a Sua Magestade que Deus guarde que o Ducado de Aveýro tem humas cazas com seu quintal na villa de Cintra, as quais os Duques deram sempre aos antecessores delle suplicante pello aproveitamento com que as tratavam, e por falecimento do ultimo Duque fora Sua Magestade que santa Gloria haja, servido fazer merçe a elle suplicante da ditta administraçam em sua vida; e por q. tinha gasto muito da Sua fazenda no reparo das dittas Cazas e quintal com que tem bem servido a ditta Caza de Aveýro,(…) pedia ao ditto Senhor lhe fizesse merçe para que por morte delle // Morte delle Suplicante ficassem seus filhos na administraçam das dittas Cazas na forma que a elle suplicante se lhe fez merçe; e Sendo visto pello mesmo Senhor o Seu requerimento informaçam, e resposta do procurador da fazenda da Caza em consulta, foý servido por rezoluçam Sua de quatorze de Novembro do ditto anno [1711] fazer merçe ao suplicante de lhe conseder a administraçam das dittas cazas, e pumar para Seu filho mais velho, e que por seu faleçimento possa morar nellas com a Sua familia, e que se verefique nelle as mesmas condissoins expressadas aSim na primeýra consessam do Duque de Aveýro, como na rezoluçam de sua Magestade de quatro de Março de mil e seis centos e setenta e quatro; pello que em cumprimento da ditta rezoluçam (…) Heý por serviso de Sua Magestade que Deus guarde e da mesma Caza [de Aveiro] que o filho mais velho do ditto Joam de Souza Prego, possa entrar na posse das dittas Cazas e quintal por falecimento do ditto Seu Paý (…)”.
Notas:
a) Tal como no outro documento os proclíticos foram separados.
b) Os intervenientes nomeados no documento acima, para lá de João de SP, são:
▬ 1674 - O Regente D. Pedro (futuro rei Pedro III).
▬ 1711 - O Rei D. João V.
▬ O Estado, Casa e Título de Duque de Aveiro estavam então vagos na sequência do falecimento em Lisboa, a 23-IV-1673, do 5.º Duque D. Pedro de Lancastre, Arcebispo titular de Sida e inquisidor-mor do Reino. Mas já antes se arrastava a demanda movida ao 5.º duque por sua sobrinha (e não irmã, como vem indicado na primeira obra adiante referida) D. Maria de Guadalupe de Lancastre Cardenas Manrique, que se julgava com mais direitos a ficar com toda a Casa -- em sucessão a seu irmão o 4.º Duque D. Raimundo de Lancastre, condenado a ser executado em efígie e exautorado por traição -- como efectivamente veio a suceder anos mais tarde, ao serem-lhe reconhecidos os direitos por sentença de 20-X-1679. Vejam-se Afonso ZÚQUETE (dir.), Nobreza de Portugal, vol. II, Lisboa, Editorial Enciclopédia, 1960, pp. 342 a 347 e Fernando de Castro da Silva CANEDO, A Descendência Portuguesa de El-Rei D. João II, vol. I, 2.ª ed., Lisboa, Edições Gama, Limitada (1.ª ed. 1945), 1993, pp. 25 a 27.
▬ Manuel Caetano Lopes de Lavre, cav.º professo da Ordem de Cristo, fid. da CR, deputado da Junta do Tabaco, alcaide-mor de Montemor-o-Velho, administrador da Casa de Aveiro e … padrinho de baptismo de Manuel Caetano de SP.
▬ O Tabelião Francisco Vieira Maciel, proprietário de um dos ofícios de escrivão do Público Judicial e Notas da vila de Sintra, em sucessão a seu pai, n. em Sintra, onde foi b. na Igreja de S. Martinho a 14-XII-1727 (SMS=1-B-232v.º), tendo por pad.s Manuel Baptista, n. de Lisboa, e D. Maria, f.ª do Capitão Manuel Gonçalves Monteiro, sargento-mor de Sintra, e de sua mulher D. Rosa Maria. F. nessa mesma localidade a 17-V-1791. Casou duas vezes. A primeira, a 12-IV-1758, com D. Maria Madalena Pinheiro da Veiga, n. em Linhó, S. Pedro de Sintra, e aí b. a 1-VIII-1737. F. em SMS a 2-XII-1760, c.g., e a segunda com D. Ana Rosa de Faria, f. 26-X-1791, irmã do P.e Severiano Teles de Faria. Francisco Vieira Maciel era irmão de D. Rosa Caetana de Freitas Maciel e de D. Luciana Raimunda de Freitas Maciel, e portanto cunhado de Manuel Caetano de SP e de seu irmão João de SP.
Resta-me apresentar-lhe os meus melhores cumprimentos
José Filipe Menéndez
El Cigarral
Palhais, Ribamar
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RE: Policarpo de Fontes e Máximo José dos Reis
Caro Filipe Reis
No meio de todos os apontamentos anteriormente dados passou-me um, esqueci-me de acrescentar, à lista dos intervenientes do segundo texto, que o filho mais velho “a entrar na posse das dittas Cazas e quintal por falecimento do ditto Seu Paý” como efectivamente entrou, foi Manuel de SP, pai de Manuel Caetano.
Mas não me consta, não obstante, essa posse, que ele tenha habitado os Pisões, ao contrário de Manuel Caetano. E tanto assim deve ter sido que, quando foi do terramoto, lhe morreram nos Paços Reais (certamente naquelas casas adoçadas ao palácio) os três filhos que anteriormente lhe referi, fora a outra filha mais nova falecida meses depois em consequência dos ferimentos recebidos na derrocada subsequente.
O outro dado, que não dei, refere-se a António Valeriano de Sousa Prego, 5.º filho de Manuel Caetano de SP e de sua mulher D. Rosa Caetana de Freitas Maciel. O 5.º dos quinze que encontrei, na constância dos dois casamentos. Treze do 1.º e mais dois do 2.º, como oportunamente indicarei, neste ou no outro tópico que abri.
Já agora, deixo o pedido aos nossos confrades, deste e do outro lado do Atlântico, relativo ao mesmo António Valeriano de Sousa Prego e a sua mulher D. Maria do Carmo e Oliveira, que o acompanhou (mais os três filhos que então tinham) na deslocação para o Brasil, penso que terá sido mesmo degredo, porquê ainda não consegui apurar? Não tenho mais dados posteriores ao início do séc XIX.
Um abraço
Filipe Menéndez
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RE: Os Fontes e Sousa Prego de Sintra
Caro José Filipe Menéndez
Agradeço muito as suas valiosas informações.
Aproveito para juntar alguns dados que recolhi na Torre do Tombo:
Baptismos- Fonte: ANTT, RP, Sintra, S. Martinho, Lv 3B, Cx 2, datas extremas 1766-1793
JOAQUIM, fº. de Manuel Caetano de Sousa Prego e de D. Rosa Caetana, fl. 63 vº
n. a 23.01.1774, moradores na Quinta dos Pisões, recebidos nesta Fregª. Padrinho Joaquim Inácio da Cruz Sobral (o rico Morgado de Alagoa) com Procuração O Rº Beneficiado Joaquim Rodrigues da Páz?
Ezequiel, filho de Manuel Joaquim de Sousa Prego e D. Anna Justina, fl. 200vº
n. 10.04.1786. padrinho o avó paterno Governador Manuel Caetano de Sousa Prego moradores na Quinta dos Pisões e madrinha D. Thomásia Maria Ricarda c. Procuração do avô materno José Rodrigues dos Santos.
Aproveito para lhe perguntar se tem mais alguma informação sobre este Rodrigues dos Santos - julgo que foi empreiteiro, Vereador e Presidente da Câmara de Sintra.
Ao seu dispor.
Filipe Reis
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RE: Os Fontes e Sousa Prego de Sintra
Caro Filipe Reis
Não tem nada que agradecer.
Pelo contrário, sou eu que lhe agradeço o ensejo que me deu de arejar os "meus" Sousa Prego e reavivar o bichinho genealógico adormecido nos últimos dois anos.
É engraçado contar-lhe como começou o meu contacto com eles, vai já para 20 anos.
Depois do meu casamento, visitando as tias de minha mulher, de Tondela e de Cabanas de Viriato, e sabendo do meu interesse pela genealogia, facultaram-me os dados, escritos nos finais do séc. XIX, que corriam na memória familiar. Mas a maioria desses dados, ainda que escritos, fixavam dessa maneira uma tradição oral que, se não falsa, estava eivada de erros e imprecisões, do género:
Os Sousa Miranda>Loureiro Bernardes de Miranda provinham dos viscondes de Sousa Prego, etc., etc.
Logo aí fiquei curioso, mas de pé atrás por já saber que tinha existido um único visconde deste título.
De qualquer maneira serviu-me para alargar o parentesco dos Bernardes de Miranda, depois das minhas incursões pelos "históricos" Miranda Henriques, que pensei estarem na origem daqueles. Isto, porque um dos trisavós e tetravós de minha mulher (ab)usaram aqueles apelidos, sem necessidade alguma (eram nobreza de toga) que não fosse a de colagem aquela enorme família, com inúmeras personagens pertencente à alta nobreza e ao alto clero.
A grande vantagem que desde início tive na pesquisa genealógica dos SP, deveu-se ao facto de que durante várias gerações estiveram confinados a Sintra. E mesmo quando alguns deles passaram a Lisboa, lá se deslocavam ou se faziam representar nos baptizados dos sobrinhos e parentes mais novos.
Mas não era isto que lhe queria dizer, só que o jantar chama-me.
O Joaquim SP que o Filipe encontrou, era o 11.º filho de Manuel Caetano e de sua Mulher D. Rosa Caetana, e que veio a falecer a 18 de Março de 1787 (SMS=3-O-158v.º). O padrinho escolhido, insere-se na estratégia de parentesco que veio a culminar com os Fontes Sousa Prego, designadamente com a escolha dos reais padrinhos (D. João VI e D. Carlota Joaquina) de João Carlos Antunes de FSP *13-XII-1822 (SMS=5BII-98v.º).
E por aqui me fico.
Um abraço
Filipe Menéndez
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RE: Fontes, Sousa Prego de Sintra (e os Maciel)
Caro Filipe Reis
Peço-lhe desculpa, mas ontem acabei por não responder à sua pergunta sobre o pai de D. Ana Justina de Freitas.
Embora ainda não tenha todas as minhas pastas e apontamentos aqui em Palhais, consegui encontrar, entre os que já cá estão, a pasta com os informes sobre os Macieis.
Assim, posso dizer-lhe que José Rodrigues Sancto (Santo, na grafia actual) era natural da freg. de N. Sr.ª da Orada, Avis, districto de Évora.
Casou, em S. Martinho de Sintra (SMS), em data incerta (pelo desaparecimento dos livros de recebimentos a que já antes aludi) com D. Joana Josefa de Freitas, filha de Francisco Luis Maciel (1653-1742) e de sua mulher Gabriela de Freitas (1674-1755), esta última, mais uma das vítimas do grande Terramoto.
Quanto aos ascendentes dele nada sei. Além de D. Ana Justina tiveram, pelo menos, mais um filho, Domingos José Sancto de Aguillar, falecido em 10 de Abril de 1775 (SMS=3-O-74v.º) e sepultado na sepultura de João de SP.
Manuel Joaquim de SP - que também foi tabelião, tal como o pai Manuel Caetano de SP, o avô materno Paulo Vieira Maciel e (pelo menos) o bisavô paterno Cap. Martinho Moreira da Fonseca, além de ter sido por diversas vezes vereador do senado da Câmara de Sintra - era primo em 2.º e 3.º graus de consanguinidade de sua mulher D. Ana Justina de Freitas Maciel, pelo facto da mãe, D. Rosa Caetana de Freitas Maciel (mulher do Manuel Caetano de SP) ser sobrinha da referida Joana Josefa de Freitas, filha da sua irmã D. Brízida Inácia de Freitas(mulher de Paulo Vieira Maciel).
Eu sei que dito desta forma fica confuso. É por isso que faço sempre esquemas genealógicos que evidenciam muito melhor estes graus de parentesco, embora de uma forma parcial no conjunto dos familiares.
Por hoje chega, que os Maciel são quase tantos como os SP, e ... as minhas costas (não são os costados) começam a doer-me por causa da posição desfavorável.
Um abraço
Filipe Menéndez
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RE: Fontes, Sousa Prego de Sintra (e os Maciel)
Caro Filipe
Só como aperitivo, para este dia que agora começa.
Ontem, à procura dos apontamentos sobre os Maciel, encontrei o registo que indico a seguir e que mais uma vez prova as excelentes relações, senão com o Policarpo de Fontes, com os SP:
D. Maria Rosa do Carmo Pereira, mulher do Capitão-mor Máximo José dos Reis, falecida a 20 de Fevereiro de 1817 (SMS=4-O-44) foi sepultada na sepultura dos "Pregos".
Um abraço
Filipe Menéndez
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RE: Meditações
Caro Filipe Reis
Vim para Lisboa a pensar na enormidade que disse no email anterior.
O óbito, o registo de óbito de alguém, familiar ou não, próximo ou distante no espaço e/ou no tempo não é aperitivo nenhum, pelo que peço desculpa da expressão.
Aliás, muitas vezes dei comigo na Torre do Tombo a cismar neste mesmo assunto, quando desejoso de encontrar um assento de óbito, para encerrar um registo de uma determinada pessoa, praguejava por não o encontrar. Esquecendo-me que aquilo que procurava com afinco, se tinha traduzido em desespero e dor para os familiares do falecido.
Claro que tudo é relativo, e o meu desejo de encontrar determinado assento de óbito não é sinónimo de assassínio à posteriori.
Ainda assim apresento-lhe as minhas desculpas pela frase desbocada.
Um abraço
Filipe Menéndez
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RE: Meditações
Caro Filipe Reis
Vim para Lisboa a pensar na enormidade que disse no email anterior.
O óbito, o registo de óbito de alguém, familiar ou não, próximo ou distante no espaço e/ou no tempo não é aperitivo nenhum, pelo que peço desculpa da expressão.
Aliás, muitas vezes dei comigo na Torre do Tombo a cismar neste mesmo assunto, quando desejoso de encontrar um assento de óbito, para encerrar um registo de uma determinada pessoa, praguejava por não o encontrar. Esquecendo-me que aquilo que procurava com afinco, se tinha traduzido em desespero e dor para os familiares do falecido.
Claro que tudo é relativo, e o meu desejo de encontrar determinado assento de óbito não é sinónimo de assassínio à posteriori.
Ainda assim apresento-lhe as minhas desculpas pela frase desbocada.
Um abraço
Filipe Menéndez
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RE: Fontes, Sousa Prego de Sintra (e os Maciel)
Caro Filipe Menéndez
Interessante!
Confesso que na altura em que li este registo fiquei confuso "uma sepultura de Pregos?". Conhece a história reproduzida por Sousa Viterbo sobre a profanação da sepultura de D. Maria Rosa do Carmo Pereira durante uma ausência do Capitão-Mor?
Um abraço
Filipe Reis
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D. Maria Rosa do Carmo Pereira
Caro Filipe Menéndez
É perfeitamente compreensível. Como refere, na ânsia de se encontrar uma singela informação, nem nos damos conta dos dramas associados a tão sintéticos registos escritos. Na verdade, a morte da mulher do Capitão-Mor, na sequência de trabalho de parto e no dia exacto em que passavam 17 anos sobre o seu casamento, marcou profundamente a história familiar. Os 5 filhos cresceram sem mãe e isso marcou o seu futuro - de forma trágica no caso dos dois rapazes.
Um abraço
Filipe Reis
Filipe Reis
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RE: Fontes, Sousa Prego de Sintra (e os Maciel)
Caro Filipe Reis
Não tenho tido muita disponibilidade nesta última semana, não só por ser a do Natal, com todos os preparativos correlativos - correspondência, emailes e telefonemas, não esquecendo a compra das últimas prendas - como também por há uma semana ter sido o aniversário do meu herdeiro, os seus 19 anos, com muitos dos colegas dele cá por casa.
Como estamos neste momento a preparar a consoada, aproveito esta pausa só para lhe enviar umas breves palavras.
Não conheço, defacto, a história que me refere, sobre essa profanação, narrada por Sousa Viterbo. Deve certamente respeitar ao período conturbado da Guerra Civil entre Absolutistas e Liberais e à tal rivalidade entre o Policarpo Joaquim e o Máximo José, de que me falou. Aliás, aquando da Constituição de 1820, pelo ano de 1823, o Policarpo Joaquim foi "degradado para a villa de Cezimbra pelo motivo de ser muito affecto à Cauza da realeza", como ele próprio alega numa sua petição a D. Miguel, em Maio de 1831. Se não for grande incómodo para si, diga-me depois alguma coisa.
Espero para a próxima semana ter oportunidade de lançar mais alguns dados, agora sobre a descendência de Manuel Caetano de SP.
Por agora aproveito para lhe endereçar, a título pessoal (já antes o tinha feito para os confrades do Génea), para si e toda a sua família, votos de um Santo Natal e que o Ano Novo de 2006 lhe (vos) seja portador das maiores venturas e felicidades.
Com amizade
José Filipe Menéndez
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RE: Carlota J Melo SP e José António Pinto Pacheco
Caros Filipe Reis, José Filipe Menéndez e restantes colegas:
Intervenho pela primeira vez neste tópico, apesar de não dispor de informação sobre a família Sousa Prego, pois encontrei recentemente na base de dados do Genea Portugal uma ligação da minha família aos Sousa Prego. Refiro-me ao casamento de Carlota Joaquina de Melo Sousa Prego com José António Pinto Pacheco, bisneto de um tio meu:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=347372
Algum dos colegas tem informação relativa à eventual descendência deste casal? Não me recordo de ter visto qualquer referência às pessoas em causa neste tópico nem em outros onde a família Sousa Prego foi referida.
Desde já agradeço qualquer informação adicional.
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: Carlota J Melo SP e José António Pinto Pacheco
Caro Rui Pereira
Agradeço o seu contributo.
Verifico que o 1º Visconde SP se chamava Ezequiel. Talvez alguma relação com o Ezequiel, nascido em 1786, e referido neste tópico em 13 de Dez. passado. Talvez o confrade Menendez possa dar mais alguma ajuda.
Cumprimentos
Filipe Reis
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RE: Carlota J Melo Sousa Prego
Caro Colega Rui Pereira
Embora este tópico tenha sido, em boa hora, lançado pelo Filipe Reis, atrevo-me a dar-lhe, desde já, as boas vindas.
Qualquer intervenção será sempre bem recebida. E no caso de trazer alguma mais valia, como penso ser o caso da sua intervenção, ainda melhor.
Já agora, apenas um reparo, aonde escreveu “…bisneto de” queria certamente dizer bisavô?
Tudo bem, também me engano muitas vezes.
Respondendo concretamente à sua questão, direi que não. Não conheço qualquer possível descendência desse matrimónio, pela simples razão - para falar verdade como sempre se impõe, nestas como noutras questões – de que desconhecia a existência da senhora em epígrafe.
Mas se não posso indicar-lhe a descendência, posso, ao invés, indicar-lhe a ascendência, que essa conheço a sobejamente.
Assim, pela filiação indicada, não tenho qualquer dúvida em dizer que D. Carlota Joaquina de Melo de Sousa Prego era filha de
Francisco de Paula de Sousa Prego,
Cavaleiro Fidalgo da CR por alvará de 12 de Fevereiro de 1781 (IAN/TT MMCR, Lv. 3, fls. 57 57v.º e Lv. 23, fls. 115v.º 116. Cfr. infra, pp. 29 e 30,), n. em Lisboa, na freg. de S. Tomé, aonde foi b. a 25-IV-1775 (STOL=4-B-47v.º). Seguiu a vida militar, tendo assentado praça de soldado no 2.º Regimento da Armada, em 1-V-1792, reconhecido Cadete por nomeação de 14-XII-1792. Promovido a 2.º Tenente por decreto de 27-I-1798, com antiguidade de 17-XII-1797. Por Provisão do Conselho do Almirantado de 30-III-1798, foi nomeado para ter exercício na 10.ª Companhia da 2.ª Divisão da Real da Brigada da Marinha. Como 2.º Tenente dos Fuzileiros participou nas campanhas da Segunda Coligação das Potências Europeias contra a França, designadamente no ataque à Praça de Cápua, em Agosto de 1799, e na defesa de Labar, em Malta, à frente da bateria de S. Roque, no dia 19 de Novembro de 1799 (AGM). Passou sucessivamente a 1.º Tenente e Capitão Tenente por decretos datados de 30-VI-1800 e 4-XI-1805, com exercício na 8.ª Companhia da mesma 2.ª Divisão. Em execução do alvará de 13-III-1808 foi equiparado a major e, seguidamente, promovido a Tenente Coronel e a Coronel Graduado, em 15-XI-1817 e 13-V-1818, respectivamente.
Espero que a minha primeira negação tenha sido, de algum modo, compensada pela informação substancial - passe a imodéstia - que acima deixei.
Se eventualmente o Rui Pereira quiser, ou tiver interesse em, mais dados sobre a linha agnática de D. Carlota Joaquina de Melo de Sousa Prego, diga-me que eu terei muito gosto em lhos facultar.
Pode ser neste mesmo tópico, dado que eles são na sua maioria relativos a SP, que não se desvirtua o propósito inicial do nosso confrade Filipe Reis.
Cordialmente
Filipe Menéndez
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Mª Rosa do Carmo Pereira da Terrugem
Caro Filipe Menéndez
A propósito do episódio passado com a sepultura da mulher do Capitão-Mor relatado por Sousa Viterbo, em 1908, dou conhecimento em:
http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=108126
Com amizade
Filipe Reis
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RE: Carlota J Melo Sousa Prego
Caro Rui Pereira
Desculpe lá as siglas, acrónimos e abreviaturas que utilizei no registo anterior, sem qualquer chave.
E mesmo que você e o Filipe Reis as conheçam e/ou consigam interpretar na totalidade, acredito que haverá possíveis leitores que (por não serem iniciados na investigação, serem simples curiosos, ou até mesmo estrangeiros não familiarizados com a nossa terminologia) não as compreenderão.
Assim, apesar de lá mais para trás as ter referido, passo a explicar o que escrevi abreviadamente sobre os arquivos ou fundos:
AGM - Arquivo Geral da Marinha.
IAN/TT - Instituto dos Arquivos Nacionais / Torre do Tombo, anteriormente designado por ANTT (Arquivo Nacional da Torre do Tombo).
MMCR - Mordomia Mor da Casa Real.
STOL=4-B-47 v.º - significa freguesia de S. Tomé (Lisboa), 4.º livro de Baptizados, página 47 verso, do Fundo dos Registos Paroquiais (RP).
Isto, porque entendo que as referências às fontes, ainda que possam parecer aborrecidas e áridas para os curiosos da genealogia, são imprescindíveis para o investigador poder fundamentar as suas afirmações e assentar em bases sólidas a construção do discurso genealógico.
Era só isto que eu queria dizer.
Um abraço
José Filipe Menéndez
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RE: EZEQUIEIS
Caros Filipe Reis e Rui Pereira
Afinal não era só aquilo que eu queria dizer (do registo anterior).
Ao reler o texto do Filipe, vi que levantou dúvidas sobre o possível relacionamento entre o Ezequiel Epifânio da Fonseca de Sousa Prego, único Visconde de Sousa Prego e o outro Ezequiel, 3.º filho do filho primogénito do Governador Manuel Caetano de SP.
São apenas parentes. Este último nasceu (10-IV-1786) e faleceu (26-XII-1791) muito antes do visconde.
Aliás, há mais Ezequieis na 2.ª Linha. O pai e o avô do visconde, aquele chamado Ezequiel de Paula Sá Prego e este Ezequiel Epifânio da Fonseca Prego, este último sobrinho do anteriormente questionado Francisco de Paula de Sousa Prego.
Agora sim, só para acabar, acrescento que a maioria dos nomes dos SP, que se encontram na base pessoal do Genea, são sobrinhos do visconde e filhos do seu irmão primogénito Henrique da Fonseca de Sousa Prego (homónimo do avô paterno do seu pai) e de sua mulher D. Maria do Carmo Coutinho de Sousa Daun Castelo, filha dos 1.os Viscondes da Baía – como bem podem ver em “A DESCENDÊNCIA PORTUGUESA DE EL-REI D. JOÃO II”, obra notabilíssima de Fernando de Castro da Silva Canedo.
Boa noite
Filipe Menéndez
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RE: Os Fontes e Sousa Prego de Sintra
Caro Filipe Menendez
Dado que tem conhecimentos de Tondela, convido-o a ver:
http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=108143
http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=108138
Se tiver alguns dados mais agradeço desde já.
Um abraço
Filipe Reis
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RE: Carlota J Melo Sousa Prego
Caro Filipe Menéndez:
Muito obrigado pela sua resposta.
Em primeiro lugar permita-me esclarecer a confusão que lancei com a utilização da palavra "tio". José António Pinto Pacheco era mesmo bisneto de um tio meu, mas de um tio-nono-avô: o Dr. Amaro de Sequeira Mimoso, que também está na base de dados do GP (embora não esteja feita a ligação ao bisneto):
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=188690
Como poderá constatar, os apelidos "Pinto Pacheco" provêm do sogro de Amaro. Tenho vindo a reunir informação relativa a ramos desconhecidos (?) da descendência destes Mimoso/Pinto Pacheco e esta ligação aos Sousa Prego foi a descoberta mais recente.
Agradeço ainda a informação relativa às siglas. Se é verdade que algumas delas já não me são totalmente estranhas, confesso que, por exemplo, "STOL" seria difícil de decifar. :-)
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: ADV
Caro Filipe Reis
Lamento não lhe poder avançar quaisquer dados sobre as pessoas que me refere na pergunta formulada pelas 15h do passado dia 28 (é aborrecido as intervenções não ficarem ordenadas por data e hora, a menos que seja eu a não saber arranjar essa vista).
Embora tenha mexido várias vezes nos paroquiais do ADV, as minhas investigações não incidiram sobre Tondela, Molelos, S. Tiago de Besteiros ou Castelões. Estas duas últimas freguesias já nas faldas do Caramulo, paredes-meias com Vilar de Besteiros e o Guardão (de Cima), aonde passei excelentes temporadas em casa dos primos, Sousa Miranda, de minha mulher.
Aliás, apesar de parte da família viver em Tondela, ou de aí estarem sepultados familiares, inclusive os avós paternos de minha mulher, as origens não são daí, a não ser os Horta e Vale, tios paternos por afinidade.
As freguesias com que trabalhei - não sistematicamente, pelo que não tenho muitos registos – são aquelas relativas aos lugares de Vila Dianteira (freg. de S. João de Areias), para os Correia de Almeida; Pinheiro de Ázere e S. Mamede de Ázere (esta já do outro lado do Mondego, no concelho de Tábua), para os Miranda; Rojão Grande (freg. de St.ª Cruz do Vimieiro), para os Loureiro e Cabanas (hoje designada de Viriato – será que ele alguma vez por lá passou?), no concelho de Carregal do Sal, para os Bernardes.
E é tudo o que lhe posso dizer.
Quanto aos SP, não tenho tido tempo para expor a descendência de Manuel Caetano. Vamos lá ver se no fim de semana consigo, já que esta passagem de Ano não vou para a minha Casa da Lomba.
Um abraço
Filipe Menéndez
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RE: Carlota J Melo Sousa Prego
Caro Rui Pereira
Não tem nada que agradecer.
Como já antes tive ocasião de dizer, há dois para três anos que não consigo arranjar disponibilidade para me deslocar aos arquivos nacionais ou municipais. Mas no meio dos meus apontamentos tenho alguma coisa, e dentro dela no que puder ser útil, disponha.
Quanto às siglas dos paroquiais, utilizo geralmente 3 letras para a designação da freguesia, acrescida de um L, P ou C caso se trate de freguesias de Lisboa, Porto ou Coimbra.
Como não me disse nada quanto ao seu possível interesse na ascendência da D. Carlota José de Melo de SP, presumo que não seja necessária a respectiva exposição para o seu trabalho.
Apresento-lhe os meus melhores cumprimentos e formulo votos de um Bom 2006.
José Filipe Menéndez
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RE: Os Fontes e Sousa Prego de Sintra
Caros Confrades
Apresento mais alguns dados que tenho conhecimento:
Libânia, fl. 52, fª Fª do Capitão Manuel de Abreu de Sousa Prego e D. Anna Bernarda de Freitas Maciel, n. 1 de Agosto de 1797, padrinho o Conde da Ega Aires de Saldanha e Albuquerque (....).
Violante, fl, 52, n. 1 de Agosto de 1797, Fº do Governador Manuel Caetano de Sousa Prego e de D. Rosa. Padrinho D. Alexande de Souza Holstein, capitão da Guarda Real da Companhia Alemã e Comendador da Ordem de Cristo, com procuração de Francisco Pedro de Souza Prego, morador nesta vila, madrinha Bernarda Tereza de Jesus moradora na Ribeira desta vila.
Manoel, fl. 22v, fª Fª do Capitão Manuel de Abreu de Sousa Prego e D. Anna. n. 12.04.1795
Padrinho: José de Rezende Cabral...
Fonte: ANTT, Sintra, SMartinho, Lv 4B, Cx 2, datas extremas 1793- 1811
UM BOM ANO DE 2006 PARA TODOS OS CONFRADES.
Filipe Reis
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RE: Os Fontes e Sousa Prego de Sintra
Caro Filipe Reis
Obrigado pelos dados que mais uma vez nos deu, sobre os Sousa Prego.
Como antes lhe disse possuo bastantes, principalmente para as gerações mais antigas, dada a dificuldade em os encontrar à medida que foram saindo para fora de Sintra.
Ainda assim consegui encontrar alguns para as gerações posteriores através de outras pesquisas, designadamente no Arquivos Histórico Militar (AHM) e Geral da Marinha (AGM).
Acabei por conseguir ainda ontem passar parte deles no outro tópico que há algum tempo iniciei:
http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=106275
Lá poderá encontrar informação mais detalhada e continuada sobre a D. Violante que atrás refere.
Quanto aos filhos e netos do Manuel de Abreu de Sousa Prego também os tenho praticamente todos (só se me escapou algum que tenha nascido fora do Concelho de Sintra) à espera só de disponibilidade para os apresentar aqui.
Não se espante, porque foram anos e anos a ver e a rever depois, com atenção redobrada, os paroquiais das freguesias - daquelas que me interessavam - dos concelhos de Sintra e Mafra.
Já agora a propósito da nossa "conversa" do outro dia sobre as relações entre os SP e o Capitão-Mor Máximo José dos Reis. Como eu lhe disse, passe embora a aproximação daqueles à causa miguelista, não seriam assim tão más. Lá aparece o seu antepassado como padrinho de um dos filhos do Capitão Luis José de Sousa Prego.
Renovo os meus Votos de Bom Ano 2006
Um abraço
Filipe Menéndez
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RE: Carlota J Melo Sousa Prego
Caro Filipe Menéndez:
Muito obrigado pela sua resposta. Agradeço a sua oferta relativamente à ascendência de D. Carlota Joaquina, mas como os Sousa Prego apenas se encontram ligados por afinidade aos ramos que tenho estudado, creio que o manancial de informação que deixou nas suas respostas anteriores à minha mensagem é já suficiente para a minha investigação. Continuarei atento a este assunto, e não deixarei de informar aqui no Fórum se encontrar descendentes desta ligação dos Sousa Prego aos meus familiares.
Por esquecimento não referi na minha mensagem anterior que estou completamente de acordo com a importância das fontes na investigação genealógica e só posso elogiar o seu cuidado nesse domínio.
Sintra é uma região cujos registos pouco conheço, apesar de a minha ascendência também estar representada em algumas freguesias do seu concelho. Já durante o ano que agora termina efectuei uma pesquisa relativa a um ramo de cristãos-novos (família Lopez Ramos) que aí viveu, julgo que durante um curto período, para pelo menos localizar o baptismo de um elemento dessa família que sabia ser natural de Sintra (o que consegui, pois encontrei o registo no ano de 1723, na freguesia de São Martinho).
Com os melhores cumprimentos, e votos de Feliz Ano Novo,
Rui Pereira
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Máximo José dos Reis e os Sousa Prego de Sintra
Caro Filipe Menéndez
Obrigado pela sua informação.
Não tenho dúvidas da existência de um bom relacionamento de Máximo José com alguns Sousa Prego e daí o facto de ser padrinho de Maria, filha do seu camarada Luis José. Penso, também, que nem todos os SP se dariam muito bem entre si.
Já agora esclareço que Máximo José foi um homem de grande proximidade ao partido da Rainha D. Carlota Joaquina, sendo compadre e grande amigo do Almoxarife do Ramalhão João dos Santos, homem de total confiança da mesma Senhora.
Um abraço
Filipe Reis
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RE: Carlota J Melo Sousa Prego
Caro Filipe Menéndez
Dispôe de informação sobre o processo existente na ANTT - inquisição de Lisboa -nº 16247 sobre o Capitão- tenente Francisco de Paula SP e seu irmão Henrique ?
Cumprimentos
Filipe Reis
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RE: Henrique e Francisco de Paula de Sousa Prego
Caro Filipe Reis
Desconheço em absoluto esse processo existente no IAN/TT - inquisição de Lisboa - nº 16247, que me refere.
Aliás, tenho bastante informação sobre os 3 irmãos (entre o primogénito Henrique e o Francisco, há mais dois, o 1.º deles filho único do 2.º casamento do pai Henrique de Sousa Prego com D. Caetana Vitorina Rosa (o menino, João, faleceu com pouco mais de um ano), e o 2.º, filho do 3.º casamento do pai com D. Catarina Inácia de Figueiredo, que era irmão inteiro quer do Henrique, quer do último a nascer, o seu já conhecido Francisco de Paula SP, que referi ao nosso confrade Rui Pereira.
Pode parecer-lhe que me enganei, mas não. É mesmo assim... complicado.
O Henrique é o primogénito da 3...ª mulher, mas não do 3.º casamento do pai com ela, uma vez que nasceu - fora do casamento - muito antes do pai se casar com a sua mãe D. Catarina e creio que até antes do 2.º casamento do pai com D. Caetana.
Bom, mas isto não importa agora. Confirmo ou reafirmo que não conheço esse processo, e estranho mesmo porque do lado do pai de ambos (do Henrique - o futuro vice-almirante, e do Francisco - de que neste mesmo tópico tracei os passos mais significativos da carreira militar) e de toda a ascendência SP nunca houve qualquer suspeita de judaismo ou o que quer que fosse.
Fico a aguardar - com muita curiosidade - notícias suas.
Quanto ao outro tópico, dos 95... já lá tem as minhas primeiras observações. Melhor dizendo, as minhas primeiras informações adicionais que, espero, lhe levem alguma coisa de novidade.
Um abraço
José Filipe Menéndez
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RE: Henrique e Francisco de Paula de Sousa Prego
Caro José Filipe Menéndez
Agradeço a sua informação.
O processo que menciono terá decorrido nos anos de 1808 -10 e vem citado na História da Maçonaria em Portugal, I. vol. ,de A.H. de Oliveira Marques, p.362 e 368
Um abraço
Filipe Reis
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RE: Henrique e Francisco de Paula de Sousa Prego
Caro Filipe
Muito obrigado pela informação pronta que me deu.
Por acaso tenho a obra em questão, mas deve ainda estar na minha casa de Queluz, aonde ainda está grande parte da nossa biblioteca, principalmente História e Linguística.
Mudando de tópico, mas não de assunto, vamos lá ver se para o fim de semana consigo disponibilizar mais alguns dados sobre as personagens que destaquei daquela longa lista de Miguelistas, melhor dizendo, de Legitimistas.
Um abraço
Filipe Menéndez
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RE: Henrique e Francisco de Paula de Sousa Prego
Caro Filipe Menéndez
Muito obrigado. Fico à espera.
Entretanto vou continuar a listagem dos Sintrenses "legitimistas", ou melhor, preocupados com o futuro.
Um abraço
Filipe Reis
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RE: João Clímaco dos Reis
Caro Filipe Reis
Agora é só para lhe perguntar se tem a descendência deste irmão do seu "avô" Máximo José?
Como estou finalmente a arrumar e a arquivar os muitos registos que, com a mudança para aqui, tinha dispersos, encontrei um quadro com os filhos de D. Angelina Margarida dos Reis e de seu marido Joaquim Vital Pinheiro da Veiga.
Diga-me se tem ou, caso contrário, se está interessado.
Um abraço
José Filipe
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O capitão das Ordenanças João Clímaco dos Reis
Caro José Filipe
Agradeço muito qualquer informação suplementar sobre os descendentes do Capitão das Ordenanças João Clímaco dos Reis, irmão mais velho do Capitão-Mor de Sintra.
João Clímaco dos Reis nasceu em finais de Março de 1764, no Linhó, freguesia de S. Pedro de Penaferrim, em Sintra (ANTT, RP, S. Pedro de Sintra, Lv. 4B, cx. 2, FL. 128 - Baptismo a 7.04.1764. - Padrinho: António Caetano da Real Barbuda, tocou procuração a Estevão dos Reis seu tio paterno). Por volta de 1790 instalou-se no centro da vila de Sintra com uma casa mista de mercearia e estalagem.
Sei que mais tarde viveu na sua Quinta, em Galamares. Casado com D. Bernardina Tereza Apolónia.
Foi Vereador da CM de Sintra e chegou mesmo a ser seu Presidente, temporariamente, em 1822 e 1823. Faleceu em 13 de Dezembro de 1823 na sua Quinta. ANTT, RP. S. Martinho de Sintra, Livro Óbitos n. 4, Cx. 10, FL 97 verso.«(...) Fez testamento, ficou-lhe uma filha. Veio a sepultar na Igreja de S. Martinho de Sintra no dia seguinte. O Cura Francisco de Sto. Anselmo.»
Pela sua informação depreendo que Angelina casou com o Dr. Joaquim Vital Pinheiro da Veiga, facto que desconhecia, dado que, também só há muito pouco tempo, descobri o nome desta filha, única herdeira de seu pai.
Da análise dos Lv de Baptimos: ANTT, RP, Sintra, S. Martinho, Lv 4B, Cx 2, datas extremas 1793- 1811, temos:
AGOSTINHO, fl. 34 – Bº a 15.03.1796, « baptizado em casa por se achar em perigo pelo Reverº Padre José Henriques, morador no lugar de S. Pedro de Penaferrim, nasceu em 2.02.1796, fº de João Clímaco dos Reis e de D. Bernardina Tereza Apolónia, moradores no Largo da Misericórdia em Sintra, recebidos nesta freguesia. Foi padrinho: João António Lopes Fernandes, morador em Lisboa com procuração Máximo José dos Reis, tio do baptizado e morador nesta vila e invocou por madrinha Nª Srª das Dores. O Cura Miguel dos Santos. »
Agostinho dos Reis faleceu ainda jovem.
ANGELINA, fl. 88 vº, Bª. « Aos 16.11.1800, n. a 24.10.1800 - fº de João Clímaco dos Reis e de D. Bernardina Tereza Apolónia, moradores no Largo da Misericórdia em Sintra, recebidos nesta freguesia. Foi padrinho o seu tio António Joaquim dos Reis, morador em Lisboa, invocou por madrinha Nª Srª das Dores. O Cura Miguel dos Santos »
Um abraço
Filipe Reis
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RE: O capitão das Ordenanças João Clímaco dos Reis
Olá Filipe
Então, relativamente ao assunto em epígrafe, é assim como segue:
D. Angelina Margarida dos Reis casou (ignoro o local exacto e a data do evento) com Joaquim Vital Pinheiro da Veiga, filho de Venceslau Pedro Pinheiro da Veiga e de sua mulher D. Maria do Rosário e Silva.
Penso que este Venceslau é o mesmo nascido na freguesia de Santa Maria e S. Miguel a 1 de Agosto de 1775 e aí bapt. a 5 do mesmo mês, tendo por pad.s o Desembargador Luis Sanches de Almeida e D. Inácia Maria dos Santos Pereira (SMM=4-M-96v.), filho de José Vital Pinheiro da Veiga e de sua 1.ª mulher D. Hipólita Antónia Brandão (casou depois em 2.ªs núpcias com D. Gertrudes Maria Teodora, viúva de José Caetano da Fonseca e Castro).
O Dr. Joaquim Vital Pinheiro da Veiga faleceu com 56 anos a 10 de Abril de 1859. Do seu casamento com D. Angelina Margarida nasceram, pelo menos, os seguintes filhos:
1 - José Maria Vital * 27-V-1826, s.m.n.
2 - Hermelinda (sic) * 7-VIII-1829-IX-8, s.m.n.
3 - Cândida, 1.º deste nome, * 1835-III-1 e + 4-VI-1836.
4 - Cândida, * 18-II-1837-IV-17, s.m.n.
5 - D. Angelina Vital Pinheiro da Veiga que de Francisco Afonso da Costa Chaves e Melo, natural da ilha de S. Miguel, teve a 5.1 - Angelina * 8-VII-1855-VIII-24.
6 - António Joaquim dos Reis Vital Pinheiro da Veiga * 4-XI-1839/1840-I-1.
7 - Emília * 3-X-1842/1843-I-6.
8 - Artur * 30-VIII-1845-XII-28.
Lamento, mas não assentei as páginas e a freguesia, que só pode ser S. Martinho ou Santa Maria.
Só como nota final, elucido que uso, como forma abreviada nas datas de nascimento e baptismo, respectivamente * 30-VIII-1845-XII-28.
E é tudo por hoje, uma vez que acabei por não ter tempo (por causa do tempo estar bom para passear, que também faz falta) para mexer nas informações que quero continuar a dar sobre os "95 subscritores" descobertos e trazidos aqui pelo Filipe.
Um abraço
e boa semana de trabalho?, estudo?
José Filipe Menéndez
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Joaquim Vital Pinheiro da Veiga
Caro José Filipe Menéndez
Mais uma vez fico-lhe muito reconhecido.
Um grande Abraço
Filipe Reis
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RE: Os Fontes e Sousa Prego de Sintra
Pedido de ajuda:
Gostaria de saber informações sobre D.ª Josefina Eusébia de Freitas Sousa Prego (de Sintra).
Esta senhora casou com o Dr. Francisco José de Miranda Duarte, filho do Capitão José Correia de Almeida Duarte (de Vila Deanteira, freg. de S. João de Areias, conc. de Santa Comba Dão, distrito de Viseu) e de Francisca Josefa (de Ázere, Tábua).
O Dr. Francisco formou-se em Cânones a 24 de Maio de 1777. Em 1780 foi Juiz Ordinário e das Sisas do concelho de S. João de Areias e a partir de 1782 foi Eleito das Obras da Igreja Matriz.
Em 1800 definia-se como Juiz do Desembargo de sua Alteza Real, Desembargador da Relação do Rio de Janeiro e com Assento e Pose na Relação e Casa do Porto, e, como sendo casado com D.ª Josefina Eusébia de Freitas Sousa Prego (de Sintra).
Quem é esta senhora D.ª Josefina Eusébia de Freitas Sousa Prego?
Cumprimentos,
António Neves,
Vila Dianteira, Santa Comba Dão
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RE: Os Fontes e Sousa Prego de Sintra
Caro António Neves
Encontrará informação sobre D. Josefina e seu marido no site do nosso amigo Filipe Menéndez http://genealogia.netopia.pt/forum/msg.php?id=106275 , a quem cumprimento.
Boa Páscoa
Filipe Reis
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RE: Os Fontes e Sousa Prego de Sintra
Caro Filipe Reis
Muito obrigado.
A informação recolhida no site de Filipe Menéndez é excelente.
Espero poder de algum modo retribuir a vossa generosidade.
Boa Páscoa
António Neves
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RE: Os Fontes e Sousa Prego de Sintra
Caro António Neves
Ao dispôr. Fico à espera de mais dados seus sobre esta família.
Concordo consigo quanto à qualidade da informação do confrade Menéndez.
Cumprimentos
Filipe Reis
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RE: Carlota J Melo Sousa Prego
Caros José Filipe Menéndez e Filipe Reis:
Posso agora informar, em complemento das informações anteriores, que o casamento de José António Pinto Pacheco com D. Carlota Joaquina de Melo e Sousa Prego se realizou a 21.11.1840 na freguesia de Santa Engrácia, em Lisboa.
Foram testemunhas António Manuel Marques e Faustino Rogado Marques, moradores na Rua Oriental do Passeio Público, n. 9, freguesia de São José, "que vivem de seus rendimentos".
Aproveito ainda esta ocasião para colocar uma questão relativamente a uma outra pessoa de apelido Prego. Em 1860 residiam em Lisboa o Tenente-Coronel António Joaquim da Fonseca Monteiro e sua esposa D. Jerónima Luísa Prego Monteiro, que apadrinham (por procuração) uma criança da família Fonseca Monteiro baptizada em Tavira. Alguém terá mais informação sobre o casal referido?
Com os melhores cumprimentos,
Rui Pereira
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RE: O capitão das Ordenanças João Clímaco dos Reis
Caro José Filipe Menéndez
Como tem passado?
Há muito que espero voltar a ler os seus textos com dados tão relevantes.
Um abraço
Filipe Reis
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RE: O capitão das Ordenanças João Clímaco dos Reis
Caro Filipe Reis,
Mando-lhe aqui um pequeno texto em que aparece um Sousa Prego. Espero que ajude em alguma coisa.
"D. Mariana Efigénia de Sousa Ferreira, ultima filha de Francisco José Ferreira Guimarães, foi casada com António de Moura e Freitas, cartorário da Misericórdia de Coimbra, e filho de Manuel de Moura e Freitas, negociante de Coimbra, e dele houve dois filhos: António Edmundo de Moura e Freitas, nascido em 1837 e que se formou na Universidade em medicina aí por 1860, casou com D. Maria João Serrão, e deles é filho o medico Dr. João Serrão de Moura Freitas, casado com D. Ana Serrão de Moura, e residentes em Lisboa. D. Rachel de Freitas, a segunda filha de D. Mariana Efigénia, casou com o Dr. Manuel Carvalho Coutinho e Vasconcelos, juiz procurador da coroa e fazenda, filho de Matias de Carvalho M. Coutinho e Vasconcelos, da casa dos Carvalhos de Cantanhede, e de D. Joana Toscano, e irmão do conselheiro Matias de Carvalho, nosso ministro plenipotenciário em Roma. D. Rachel teve quatro filhos, a saber: Rachel, falecida de tenra idade; Pedro de Carvalho e Vasconcelos, actual administrador do concelho em Ílhavo, solteiro; D. Maria Manuel, viúva de Lucas Castello de Souza Prego (da casa dos viscondes de Souza Prego) de quem ficou uma filha de nome Maria de Lourdes; e D. Maria Rachel que casou com o Dr. Manuel Vallejo Themudo d’Oliveira, juiz de direito em Reguengos, e natural de Abrantes, de quem teve dois filhos, Manuel e Álvaro."
Cumprimentos,
Duarte Vilardebó Loureiro
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Lucas Castello de Souza Prego
Caro Duarte Vilardebó
Agradeço a sua nota. Fica no ar este Lucas Castello de Souza Prego de que julgo não ter qualquer notícia.
Cumprimentos
Filipe Reis
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RE: 95 nomes p/Sintra...
Caro Filipe Reis
Como está?
Grato pelos seus cumprimentos. A resposta vai no seu outro tópico, mais ou menos em epígrafe.
Um abraço,
José Filipe Menéndez
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Marquês de Marialva
Caros confrades
Localizei na TT o seguinte registo no cartório Notarial de Sintra, do tabelião Manuel Inácio Veras de Oliveira:
25.04.1807 – Escritura de licença e consentimento que dá a vereação da Câmara ao Exmo. Dom Pedro José Joaquim Victo de Menezes, Estribeiro-Mor, Marquês de Marialva, e sua mulher Luísa Maria, moradores na Calçada de S. Pedro, para completar obras na sua casa e nos canos de água da sua Quinta. Dado nas Casas da Câmara Municipal de Sintra. Presentes o Juiz de Fora Presidente dr. Nicolau Joaquim das Neves Antunes e os Vereadores Dr. Joaquim José Bernardes da Silva, João Xavier de Azevedo, o Cap. Máximo José do Reis e o Procurador do Marquês de Marialva, Cap. Inácio de Fontes
Fonte: Arquivo D, Livro de notas 48, fls.9 a 12 vº.
Os meus cumprimentos,
Filipe Reis
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João António Lopes Fernandes
Caros confrades
Localizei na TT o seguinte registo no cartório Notarial de Sintra, do tabelião Manuel Inácio Veras de Oliveira:
16.04.1803 – Escritura de compra que faz João António Lopes Fernandes, de Lisboa, ao Cap. Manuel de Abreu de Souza Prego e sua mulher D. Ana Bernarda de Freitas Maciel, desta vila, do domínio útil de um prazo foreiro à Mesa Prioral da Igreja de S. Miguel do arrabalde desta vila.
Fonte: Arquivo D, Livro de notas 47, fls. 70vº a 74 vº.
Os meus cumprimentos,
Filipe Reis
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Angelina dos Reis e Joaquim Pinheiro da Veiga
Caro José Filipe
Reparei agora com mais atenção e verifiquei nesta sua proposta.
Tenho todo o interesse em ver esta imagem que desconheço.
Tenho muito pouca informação sobre a descendência
Um abraço
Filipe Reis
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RE: Angelina dos Reis e Joaquim Pinheiro da Veiga
Olá Filipe
Ou eu estou ainda com sono, ou sem perspicácia nenhuma, porque estou mesmo sem descortinar a que é que se refere na pergunta formulada na intervenção acima (29-12-2007).
Como as intervenções estão desordenadas percorri para trás e para a frente, mas não atino com a "imagem" a que se refere. Quer precisar a sua questão?
Fico à espera, obrigado.
Filipe Menéndez
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RE: Angelina dos Reis e Joaquim Pinheiro da Veiga
Caro Filipe Reis
Um Bom 2008.
Estava a ver agora os meus muitos mailes, quando encontrei um seu, relativo à pergunta que eu formulei aqui sobre a tal "imagem". Pois é! O duplo (ou triplo) sentido das palavras nas asserções que fazemos prega-nos, por vezes, confusões que, consoante as situações, têm um significado diferente.
Claro que li o que escrevi "... encontrei um quadro com os filhos de D. Angelina Margarida dos Reis e de seu marido Joaquim Vital Pinheiro da Veiga", mas não liguei uma coisa com a outra, porque o entendi no sentido com que o escrevi - de quadro ou esquema genealógico. Enquanto o Filipe o entendeu com a outra possível significação, de retrato pintado, dado que ainda não havia fotografia.
Assim sendo, lamento não poder dar-lhe o complemento iconográfico (que também eu gostaria de ter) dos nomes que então lhe dei. Penso que começamos bem o ano, resolvendo equívocos. Vamos lá ver se, ao longo dele, encontramos muitos mais dados e informação que nos ajude nas nossas investigações genealógicas.
Um abraço,
Filipe Menéndez
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RE: Angelina dos Reis e Joaquim Pinheiro da Veiga
Caro José Filipe
Agradeço da mesma forma.
No entanto, qualquer dado sobre a família Pinheiro da Veiga interessa-me.
Terá algum parentesco com o poeta e magistrado Tomé Pinheiro da Veiga, natural de Coimbra (n. 1570)?
Um abraço,
Bom Ano
Filipe Reis
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Quinta dos Pizões, S. Martinho Sintra
Caros confrades
Mais algumas achegas sobre esta quinta em
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=187512#lista
de Vitor Veiga
Cumprimentos,
Filipe Reis
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RE: Angelina dos Reis e Joaquim Pinheiro da Veiga
Cândida Pinheira da Veiga que casou com João Marcelino de Azevedo eram meus BISAVÓS. Pais de Elvira Cândida Pinheiro da Veiga de Azevedo que casou com Júlio Mário do Nascimento da Cunha Rosa, filho de António Ângelo da Cunha Rosa.
(Ver Cunha Rosa) Gostaria de ter mais informação tanto sobre a família Pinheiro da Veiga como sobre a família Azevedo.
Informo que Cândida e João Marcelino foram também pais de João de Azevedo que casou com Dona Isabel de Noronha filha do Marquês de Angeja.
Maria Margarida
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RE: Angelina dos Reis e Joaquim Pinheiro da Veiga
Cara Maria Margarida
Deixo-lhe as minhas respostas, sobre o que eventualmente conseguir responder, no tópico que abri relativamente à descendência proveniente do casamento do Dr. António Marçal da Silva Rosa e de sua primeira mulher D. Gertrudes Amália da Cunha.
Melhores cumprimentos,
Filipe Menéndez
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Sousa e Melo
Caro Filipe Reis,
Peço a sua sua ajuda no seguinte tópico http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=215540
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
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Sousa e Melo
Caro J. Filipe Menéndez,
Peço a sua ajuda no seguinte tópico http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=215540
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
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RE: Sousa e Melo
Caro Nuno Figueira
Se me puder dar mais algumas achegas sobre o seu pedido e a relação com Sintra, agradecia.
cumprimentos,
Filipe Reis
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RE: Sousa e Melo
Caro Filipe Reis
Tudo bem?
Como provavelmente terá visto num dos meus tópicos, andei a maior parte do ano afastado destas lides genealógicas, devido à doença da minha mulher. Agora (nos últimos 3 meses) tenho vindo a retomar paulatinamente as minhas investigações, ainda que limitado a Lx. Só como exemplo, e lamento, há mais de um ano que não ponho os pés na minha Casa da Lomba, na Figueira da Foz.
Agora, se me permite, aproveito este seu tópico, em que já tanto participei lá mais para trás, só para lhe desejar Boas Festas, formulando votos de que tenha um Santo Natal e um Feliz Ano Novo de 2009.
Com amizade,
José Filipe
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Silva Rosa
Caro José Filipe
Como tem passado?
Espero melhores notícias sobre a recuperação de sua mulher.
Verifico que, gradualmente, vem retomando o seu contributo, que tanto aprecio, neste fórum.
Tenho acompanhado com interesse os seus textos sobre o Dr. António Marçal da Silva Rosa, médico-cirurgião de Sintra, em meados de 1800.
Quero retribuir-lhe os votos de Santo Natal, para si e sua família, e que o ano de 2009 permita retomar a confiança nos princípios e valores da nossa gente.
Um abraço de Boas Festas,
Filipe Reis
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RE: Sousa e Melo
Caro Filipe Reis,
Infelizmente, e esse é o meu maior problema, não tenho quaisquer informações sobre D. Ana Emília de Sousa e Melo, inclusivé a sua naturalidade.
Cumprimentos,
Nuno M. Figueira
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Comunicação sobre os Sousa Prego na SGL
Caro Filipe Reis
Espero que ainda ande por estas paragens ciber-genealógicas...
Como vai o meu amigo, depois de alguns anos já sem nos cruzarmos por estes tópicos?
Não sei se tem tido disponibilidade para prosseguir oa suas investigações familiares em Sintra?
Eu, ao longo dos últimos anos, tenho-me dispersado por várias famílias, em regiões tão distintas como Ázere e São João de Areias (concelhos de Tábua e Santa Comba do Dão); Carapinheira, Buarcos, Figueira da Foz, Tavarede e Verride (distrito de Coimbra), paróquias de Olmedo e Villavieja, no obispado de Ciudad Rodrigo. Todas elas com um elo de ligação na pessoa do meu filho, descendente de todas elas.
Depois ainda há a acrescentar a minhas pesquisas e trabalhos sobre os Mirandas Henriques, que recentemente culminaram num trabalho que foi publicado no último n.º das "Raízes e Memórias" da APG. Ainda sobre a mesma família e as suas relações com os Freire de Andrade, apresentei na biblioetca de Odivelas, em Fevereiro, ainda no âmbitos das comemorações dos 25 anos da APG uma outra comunicação sibre Gil Vaz Lobo e a Quinta de Nossa Senhora do Monte do Carmo, precisamente a mesma aonde hoje está instalada a Biblioteca D. Dinis.
Bem, vem também este conteúdo na senda de lhe dar a conhecer uma comunicação sobre os Sousa Prego que farei de hoje a uma semana, no próximo dia 12, no auditório Adriano Moreira da Sociedade de Geografia de Lisboa, pelas 17h e 30m.
Claro que, independentemente do interesse no tema, sei da (in)disponibilidade do dia-a-dia de cada um, e na dificuldade de ir para lá do horário das nossas obrigações. Mas, ainda assim, não quis deixar de lho publicitar aqui.
Um forte abraço,
José Filipe Menéndez
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RE: Comunicação sobre os Sousa Prego na SGL
Caro José Filipe Menéndez
Folgo muito em ouvir novas do meu amigo.
Vejo que tem continuado a trabalhar nas famílias de Sintra.
Tenho muito interesse em ouvir a sua comunicação e tudo farei para poder estar presente.
A propósito dos seus estudos em Espanha. Gostaria de localizar um casamento de 2 portugueses em Zarza La Mayor ou Alcântara em 1829.
Penso que os registos estão em Cória? Será?.
Ando também a escrevinhar uma obra relacionada indiretamente com Sintra.
Um grande abraço,
Filipe Reis
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RE: Comunicação sobre os Sousa Prego na SGL
Caro Filipe Reis
Só agora, que vim até ao Geneall, é que vi a sua resposta.
Obrigado pelas suas palavras e pelo interesse demonstrado na minha comunicação.
Irei debruçar-me sobre as origens colarejas dos antepassados dos Sousa Prego, gente humilde e trabalhadora que viveu no lugar de Vinagre pelos séculos XVI e XVII e depois, referindo-me já dos Sousa Prego, falarei dos mecanismos utilizados na rápida e decisiva ascensão social e política, dentro da elite sintrense.
Bem, quanto ao assentos de Zarza la Mayor, que não conhecia, tive que começar por ver aonde é que ficava e, pela sua localização geográfica, penso que será em Cáceres que estarão os paroquiais respectivos. Mas olhe que (creio não estar enganado) não estão disponíveis no Family Search. Apesar dos Mormons terem microfilmado e depois digitalizado tudo por todo o lado.
Eu tive (parcialmente) sorte em ter a província de Salamanca entre as que se contam online. Digo parcialmente porque a minha varonia vem das Astúrias, e os assentos do principado não estão disponíveis. Assim, consegui remontar os antepassados Morante Bernal (alguns deles) da minha avó paterna até ao séc. XVI, enquanto os outros, os Menéndez, mal ultrapassam o séc. o início do séc. XIX. Espero que mais ano, menos ano, alarguem essa possibilidade de pesquisa.
Caso lhe seja, então, possível, terei o maior prazer em o conhecer pessoalmente, ao cabo de todos estes anos de convívio no Geneall.
Um forte abraço,
Filipe Menéndez
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RE: Comunicação sobre os Sousa Prego na SGL
Caro Filipe Menéndez
Muito obrigado pela sua atenção.
Grande abraço,
Filipe Reis
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Ainda a comunicação sobre os Sousa Prego na SGL
Caro Filipe
Muito obrigado pela sua presença amiga na SGL.
Gostei muito de o conhecer, ao fim de tantos anos de convívio GENEALLógico.
Espero que a deslocação não tenha sido em vão e, além do frete em me escutar, tenha tido algum proveito.
Não me vou agora alargar, porque estou a cair de sono. Talvez um pouco como descompressão, de alguma tensão nervosa, à conta dos Sousa Prego.
Como prometido deixo-lhe o
filipe.menendez@sapo.pt
para nos podermos escrever, também, por mail, além do privilégio que é este nosso fórum.
Um abraço,
Zé Filipe
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Procuro "agulha em palheiro"
Caro Jose Filipe
Procuro a proverbial agulha em palheiro mas como vejo que tem grandes conhecimentos sobre Sintra venho tentar a minha sorte.
Tenho uns tetravos, Manuel Jose Duarte Ferreira e Joaquina Barbara que se casaram em S. Martinho de Sintra, informacao tirada do assento de baptismo de um filho, por volta de 1770. Nao sei a razao porque se casaram ali pois ambos eram de Lisboa e o dito filho nasce tambem em Lisboa (Sacramento) em 1773, mas pode ser que o Manuel Jose estivesse la' a trabalhar ou o pai dela. Mesmo sem os nomes dos pais da Joaquina Barbara ja fiz extensas pesquisas na freguesia dos Martires onde ela teria sido baptisada, mas nao encontro candidata possivel. A minha questao 'e se nao teria encontrado uma Joaquina Barbara nos seus dados que "encaixasse" com a minha! Sei que 'e um tiro no escuro.
Com os melhores cumprimentos.
Rosario
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RE: Procuro "agulha em palheiro"
Prezada Confreira Rosário
Lamento, mas não tenho entre os meus apontamentos os nomes das pessoas que indica.
Há já muito tempo que não percorro os paroquiais de Sintra, no caso vertente, os de SMS que, efectivamente, li registo a registo, só destacando e tomando nota daqueles nomes que me interessavam para as minhas investigações.
Quanto a estes seus antepassados terem casado ali, podem ter existo diferentes razões para tal. A mais comum, sobretudo nos livros de baptismo, era os pais das crianças, dos neófitos, estarem ali em casa de familiares, por causas de saúde, dada a pureza do ar naquela vila, ou até mesmo o clima mais ameno de Sintra no Verão, em contraste com a canícula de Lisboa. Muitas pessoas estavam por ali a "ares", para curarem doenças do foro respiratório, ou simplesmente em veligiatura. Numa premonição da Sintra turística dos nossos dias.
Lamento não a ter ajudado na sua "agulha".
Melhores cumprimentos,
Filipe Menéndez
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RE: Procuro "agulha em palheiro"
Caro Filipe Menendez
Muito obrigada pela sua resposta. Faz muito sentido o que me diz sobre o motivo de eles se terem casado em Sintra e nao me tinha passado essa pela cabeca. Eu mesma passei la muitas ferias grandes quando era novita!
Renovo os meus agradecimentos.
Rosario
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RE: Ainda a comunicação sobre os Sousa Prego na SGL
Caro José Filipe
Não tem nada que agradecer.
Eu é que tive um enorme gosto em o conhecer pessoalmente e em ter estado presente na sessão sobre a família Sousa Prego.
Estou cheio de curiosidade em ver publicado esta sua impressionante investigação.
Agora fiquei com vontade de investigar os meus antepassados em Colares, que sempre descurei.
São sobretudo de apelido Pedroso.
Tenho também a vaga ideia de que já tropecei em registos do padre Prego de Cascais e Alcabideche.
Desculpe só agora responder, mas não recebi a habitual mensagem por mail avisando do "post" no fórum.
Mais uma vez os meus parabéns pela sua investigação.
Um abraço,
Filipe Reis
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