Dicionário Aristocrático ( Brasil/Portugal)

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Dicionário Aristocrático ( Brasil/Portugal)

#10095 | Cau Barata | 01 out 2001 17:21

AUGUSTO ROMANO SANCHES DE BAENA
(Carlos Barata)

Rio de Janeiro, 01.10.2001 - 12:48

Ilustres pesquisadores, este novo tópico que estou abrindo, não é de minha autoria, e sim do grande estudioso português, Augusto Romano Sanches de Baena Farinha, já conhecido de todos, autor do magnífico Archivo Heraldico-Genealogico, impresso em Lisboa, no ano de 1872, em dois volumes.

Ocorre, que tenho visto o desconhecimentos de alguns pesquisadores, da publicação deste raro trabalho - DICCIONARIO ARISTOCRATICO - impresso em Lisboa, no ano de 1867, pelo mesmo autor. Tanto no Brasil, quanto em Portugal, além de ser obra pouco conhecida, é muito rara de ser encontrada.

Assim, como ferramenta de Pesquisa para nós estudiosos no campo de genealogia, achei que seria interessante trazer cópia fiel deste importantíssimo trabalho, da lavra de Sanches Baena.

O título:

DICCIONARIO ARISTOCRATICO / QUE CONTEM / TODOS OS ALVARÁS DE FOROS DE FIDALGOS DA CASA REAL, / MEDICOS, REPOSTEIROS / E PORTEIROS DA REAL CAMARA, TITULOS E CARTAS / DO CONSELHO;

FIEL EXTRACTO DOS LIVROS DO REGISTRO DAS MERCES / EXISTENTES / NO ARCHIVO PUBLIC0 DO RIO DE JANEIRO;

DESDE 1808 ATÉ SEPTEMBRO DE 1822

OFERECIDO AO AMIGO

INNOCENCIO FRANCISCO DA SILVA
POR A. R. S. B. F.

Lisboa - Typ. do Panorama - 112 Rua do Arco do Bandeira 112 - MDCCCLXVIII [1867].

(Introdução - pág. I):

Amigo e Sr. Innocencio Francisco da Silva

Tomo a liberdade de offerecer a v. a presente copia extrahida com toda a exactidão dos livros originaes das mercês feitas pelo principe regente, depois rei D. João VI, durante o periodo em que a corte portugueza permaneceu no Brasil: livros que actualmente se guardam no Archivo Publico do Rio de Janeiro.
Amigo como é de tudo quanto pode interessar por qualquer modo às lettras patrias, e servir á justa curiosidade publica, v. nao deixará de acceitar com a sua usual benevolencia esta pequena demonstração de estima do seu

Amigo e obrigadissimo criado
20 - 5 - 67
Sanches de Baena farinha.


(Prólogo - pág. II):

A QUEM LER

A falta que desde muito tempo tem sido notada por vários escriptores, de não haver notícia exacta de todos os despachos de graças e mercês honoríficas, conferidos pelo senhor D. João VI durante o periodo de treze annos em que residiu a corte portugueza no Rio de Janeiro, é preenchida neste meu pequeno trabalho.
Fiz quanto estava ao meu alcance para que a presente copia, fielmente extrahida dos livros originaes a que se reporta, sahisse completa e exacta. Cuido havel-o conseguido, e muito aprazimento terei se assim o julgarem os entendidos nesta materia.

(pág. 1)

A

AFFONSO ANTONIO XAVIER PRAGANA. Reposteiro da Camara do Numero, por Alvará de 4 de Abril de 1821.
Livro 65.º fol. 58.

AGOSTINHO ANTONIO DE FARIA. Marechal de Campo. Fidalgo Cavaleiro, por Alvará de 20 de Julho de 1820.
Livro 59.º fol. 54.

AGOSTINHO CIMBRON BORGES, natural da ilha de S. Miguel, filho de Antonio Cimbron Borges de Sousa. Fidalgo Cavaleiro. O mesmo fôro, por Alvará de 6 de Março de 1813.
Livro 24.º fol. 45 verso.
Nota - CB: o mesmo foro, significa o mesmo foro que detem seu pai, de Fidalgo Cavaleiro.

AGOSTINHO LUIZ DA FONSECA. Tenente General dos Exércitos. Fidalgo Cavalleiro, por Alvará de 04 de Abril de 1821.
Livro 65.º fol. 37.

AGOSTINHO PINTO DE MIRANDA, natural do Porto, filho de Manuel Pinto de Miranda. Reposteiro da Camara do Número, por Alvará de 11 de Junho de 1811.
Livro 17.º fol. 17.

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Cau Barata

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RE: DICIONÁRIO ARISTOCRÁTICO ( Brasil/Portugal)

#10123 | Cau Barata | 02 out 2001 13:36 | Em resposta a: #10095

Rio de Janeiro, 02.10.2001 - 09:00


DICCIONÁRIO ARISTOCRÁTICO
DE
AUGUSTO ROMANO SANCHES DE BAENA

Continuação (pág. 2)


ALBINO FLORENCIO DE BRITO, natural d’esta corte do Rio de Janeiro, filho de Francisco de Paula. Reposteiro da Camara do Numero, por Alvará de 7 de Maio de 1817.
Livro 39.º fol. 94 verso.

ALBINO DOS SANTOS PEREIRA. Porteiro da Camara de cavallo do Numero, por Alvará de 10 de Outubro de 1817.
Livro 42.º fol. 45.

ALEXANDRE ALBERTO DE SERPA PINTO DA COSTA, Coronel do regimento de Milícias de Penafiel, filho de Antonio de Serpa Pinto, Fidalgo Cavaleiro. O mesmo fôro, por Alvará de 13 de Outubro de 1815.
Livro 32.º fol. 218 verso.
Nota - CB: o mesmo foro - significa o mesmo foro de seu pai, ou seja, Fidalgo Cavaleiro.

ALEXANDRE ELOY PORTELLI, Marechal de Campo dos Exércitos. Fidalgo Cavalleiro, por Alvará de 1.º de Fevereiro de 1813.
Livro 26.º fol. 186.
Nota – CB: Tenente-general Alexandre Elói Portelli, nasc. em 1767, em Lisboa, Portugal, e fal. a 21.02.1838, no Rio de Janeiro, RJ. Veio para o Brasil em 19.02.1781 [segunda feira], na fragata de Sua Majestade, o S. J. Baptista, no posto de Capitão Engenheiro.Sargento-Mor de Infantaria [Dec. de 16.01.1790]. Coronel do Real Corpo de Engenheiros [Dec. de 03.01.1800]. Brigadeiro de Infantaria [13.05.1808]. Marechal Graduado [13.05.1811]. Marechal Efetivo [13.05.1813]. Vogal do Conselho Supremo Militar [17.12.1814]. Conselheiro de Guerra [13.05.1818]. Marechal de Campo [13.05.1818]. Tenente-General graduado [06.02.1818]. Tenente-General efetivo [24.04.1821]. Fidalgo Cavaleiro [Alvsrá de 01.02.1813 – citado acima, Livro das Mercês, n.º 26, fl. 186]. Conselheiro da Casa Real [Alvará de 14.04.1821 – citado a seguir - Livro das Mercês, n.º 65, fl. 106]. Deixou geração do seu cas., com Joaquina Marques de Souza [c.1780-], filha do Tenente-general Manuel Marques de Souza e de Joaquina de Azevedo Lima (Fonte: Dicionário das Famílias Brasileiras, Tomo I., vol. II). .

ALEXANDRE ELOY PORTELLI, Tenente General dos Exércitos. Conselheiro de Guerra. Título do Conselho, por Carta de 14 de Abril de 1821. Livro 65.º fol. 106.

ALEXANDRE JOSÉ CORADO DE FIGUEIREDO E ALBUQUERQUE (1.º), natural da cidade de Aveiro, filho legítimo de Antonio José Corado, Fidalgo da minha Casa. Cavalleiro Fidalgo, e Fidalgo Cavalleiro, por Alvará de 03 de Abril de 1800.
Livro 1.º fol. 136 verso.

ALEXANDRE JOSÉ PICALUGA. Título do Conselho, por Carta de 12 de Dezembro de 1808.
Livro 1.º fol. 163.

(pág. 2 / pág. 3)

ALEXANDRE MANUEL MARQUES PORTELLI, filho de Alexandre Eloy Portelli, Fidalgo Cavalleiro. O mesmo fôro, por Alvará de 1.º de Abril de 1814.
Livro 27.º fol. 39 verso.
Nota 1 - CB: o mesmo foro - significa o mesmo foro de seu pai, ou seja, Fidalgo Cavaleiro.
Nota 2 - CB: Alexandre Manuel Marques Portelli, aqui registrado com esta mercê do foro de Fidalgo Cavaleiro [Alv. 01.04.1814. Livro das Mercês, n.º 27, fl. 36v.], era filho do Tenente-general Alexandre Elói Portelli [1767-1838] e de Joaquina Marques de Souza [c.1780-] – citados acima.

Cau Barata

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RE: DICIONÁRIO ARISTOCRÁTICO ( Brasil/Portugal)

#10173 | Cau Barata | 03 out 2001 14:34 | Em resposta a: #10123

DICCIONÁRIO ARISTOCRÁTICO

AUGUSTO ROMANO SANCHES DE BAENA
(Carlos Barata)

Rio de Janeiro, 03.10.2001 - 09:49

Continuação (folha 3)


14. ALVARO DA FONSECA COUTINHO, filho de Luiz Freire da Fonseca Coutinho, Desembargador do Paço e Fidalgo Cavalleiro.
Moço Fidalgo, por Alvará de 15 de Julho de 1819.
Livro 52.º fol. 37.


15. AMARO VELHO DA SILVA
Título do Conselho, por Carta de 22 de Agosto de 1812.
Livro 22.º fol. 33 verso.

Nota CB: Amaro Velho da Silva, nasc. a 16.05.1780, no Rio de Janeiro, RJ, e fal. a 25.04.1845. Abastado negociante e capitalista. Tenente-coronel de milícias. Foi visconde com as honras de grandeza de Macaé – conforme seguirá no Tópico Títulos de Nobreza no Brasil, que venho desenvolvendo no GP.


16. ANDRÉ HECHEL
Reposteiro da Camara do Número, por Alvará de 15 de Novembro de 1820.
Livro 64.º fol. 7 verso.


17. ANDRÉ DE MORAES TEIXEIRA DE QUEIROZ, filho de José de Queiroz Botelho de Almeida Vasconcellos, Fidalgo Cavalleiro.
O mesmo foro, por Alvará de 16 de Junho de 1820.
Livro 56.º fol. 179 verso.

Nota - CB: o mesmo foro - significa o mesmo foro de seu pai, ou seja, Fidalgo Cavaleiro.


18. ANNA FRACISCA MACIEL DA COSTA (D.), viúva do Coronel Braz Carneiro Leão, Fidalgo da Casa Real.
Baroneza de S. Salvador dos Campos, por Carta de 19 de Dezembro de 1812.
Livro 21.º fol. 179.

Nota CB: Ana Francisca Maciel da Costa, nasc. a 26.02.1757, no Rio de Janeiro, RJ, onde fal. a 12.06.1832. Foi matriarca da família Carneiro Leão, do Rio de Janeiro, por seu cas., a 20.09.1772, no Rio de Janeiro, com o Coronel Braz Carneiro Leão, Fidalgo da Casa Real, membro da importante família Carneiro Leão. Depois de viúva, foi agraciada com o título de baronesa de S. Salvador dos Campos – conforme seguirá no Tópico Títulos de Nobreza no Brasil, que venho desenvolvendo no GP..


19. ANSELMO JOSÉ BRAAMCAMP DE ALMEIDA CASTELLO BRANCO, natural de Lisboa, filho de Geraldo Wenceslau Braamcamp, Fidalgo Cavalleiro.
O mesmo foro, por Alvará de 1.º de Abril de 1814.
Livro 27.º fol. 44.

Nota 1 - CB: o mesmo foro - significa o mesmo foro de seu pai, ou seja, Fidalgo Cavaleiro.
Nota 2 - CB: Coronel Anselmo José Braamcamp de Almeida Castelo Branco, coronel de milícias. Fidalgo Cavaleiro da Casa Real [01.04.1814]. Ministro de Estado Honorário. Comendador dos Moinhos de Soure na Ordem de Cristo. Deputado da Nação em várias legislaturas. Foi avô materno do magnífico escritor, historiador, literato, paleógrafo, genealogista, heraldista, etc., Anselmo Braamcamp Freire, que nos legou, entre outras obras, Brasões da sala de Sintra.


20. ANSELMO DA SILVA FRANCO, natural de Lisboa, filho de Manuel da Silva Franco, Fidalgo Cavalleiro.
O mesmo foro, por Alvará de 7 de Março de 1817.
Livro 40.º fol. 55.

Nota - CB: o mesmo foro - significa o mesmo foro de seu pai, ou seja, Fidalgo Cavaleiro.


Cau Barata (CB)

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RE: DICIONÁRIO ARISTOCRÁTICO ( Brasil/Portugal)

#10303 | Cau Barata | 05 out 2001 15:37 | Em resposta a: #10173

DICCIONÁRIO ARISTOCRÁTICO

AUGUSTO ROMANO SANCHES DE BAENA
(Carlos Barata)

Rio de Janeiro, 05.10.2001 - 10:32

Continuação (folha 4)


21. ANTONIA MARIA DE JESUS VILLAS-BOAS (D), filha de Joaquim Filippe Martins Villas-Boas, e sobrinha de D. Fr. Manuel do Cenaculo Villas Boas.
Foro de Fidalgo Cavaleiro à pessoa com quem ella houver de casar, sendo capaz e digna da referida graça, por Alvará de 24 de Outubro de 1810.
Livro 12.º fol. 179 verso.


22. ANTONIO DE ALBUQUERQUE E MELLO, natural da cidade de Viseu, filho de Manoel Caetano de Albuquerque e Mello, Fidalgo Cavalleiro.
O mesmo foro, por Alvará de 17 de Outubro de 1813.
Livro 26.º fol. 165.
Nota - CB: o mesmo foro - significa o mesmo foro de seu pai, ou seja, Fidalgo Cavaleiro.


23. ANTONIO DE ALMEIDA (D), Veador da Princeza tia.
Conde de Avintes, por Carta de 29 de Julho de 1815.
Livro 32.º fol. 159
Nota – CB (1): Dos primeiros condes de Abrantes foi também filho D. Diogo Fernandes de Almeida, prior do Crato, que entre outros filhos bastardos teve D. Lopo de Almeida, de quem descendem a Casa de Avintes (e Lavradio) e de Assumar (depois de Alorna).

Nota – CB (2): A Casa de Avintes, teve princípio em D. Luiz de Almeida Portugal, nascido em Portugal. Senhor da Casa de seu pai, ou seja, o Concelho de Avintes. Foi agraciado, por Carta passada a 17 de Fevereiro de 1664, pelo Rei D. Afonso VI, com o título de 1.º CONDE DE AVINTES - segundo Registro no Livro 26, fls. 211, da Chancelaria do dito Rei. Último Governador e Capitão General de Tanger, e com o mesmo posto passou a Governar o Reino do Algarve, em 1664. AVINTES, he hum Conselho na Província do Minho, duas legoas da Cidade do Porto, de que El-Rey D. Afonso VI. fez conde no anno de 1664, por carta de 17 de Fevereiro do dito anno a D. Luiz de Almeyda, Senhor deste lugar, a qual está no liv. 26, fol. 211 da Chancelaria do dito Rey [D. Antônio Caetano de Souza, «Memória Históricas e Genealógicas dos Grandes de Portugal», Lisboa, 1755, pág. 325]. Entre os descendentes do conde de Avintes, com atuação no Brasil, registra-se o neto, D. Lourenço de Almeida, nascido por volta de 1680, em Portugal e falecido, no Sábado, a 17 de Outubro de 1750, em Lisboa. Veador da Rainha. Membro do Conselho de Sua Majestade. Comendador de Borba Gondim, na Ordem de Cristo. Serviu na Índia, onde foi Capitão de Mar e Guerra. Fiscal da Armada e Capitão-Mor da Armada do Norte. Voltando a Portugal, foi nomeado Governador da Capitania de Pernambuco, no Brasil, e depois Governador e Capitão General da Província das Minas Gerais.

Nota – CB (3): Cabe registrar D. Antônio de Almeida Portugal Soares de Alarcão, nascido a 11 de Fevereiro de 1794 e falecido a 15 de Setembro de 1874, 7.º conde de Avintes e 5.º marquês do Lavradio. Do seu cas., em 13.02.1814, com sua prima Maria Rosa de Menezes da Silveira e Castro [1798-1879], tiveram filhos nascidos no Rio de Janeiro.

24. ANTONIO DE ALMEIDA MORAES PEÇANHA, filho de Antonio de Ameida Moraes Peçanha, Fidalgo Cavalleiro.
O mesmo foro, por Alvará de 23 de Junho de 1820.
Livro 58.º fol. 56 verso.
Nota - CB: o mesmo foro - significa o mesmo foro de seu pai, ou seja, Fidalgo Cavaleiro.

25. ANTONIO DE ALMEIDA PORTUGAL E LANCASTRE (D), Marquez do Lavradio.
Tratamento de Marquez Parente, por Carta de 1.º de Junho de 1810.
Livro 10.º fol. 121 verso.
Nota – CB: Parece estar se referindo ao 5.º Marquês, D. Antônio de Almeida Portugal Soares de Alarcão, nascido a 11 de Fevereiro de 1794 e falecido a 15 de Setembro de 1874, 7.º conde de Avintes e 5.º marquês do Lavradio – citado acima.


26. ANTONIO DE ARAÚJO DE AZEVEDO, Conselheiro d’Estado, Grão-Cruz da Ordem de Christo.
Barão da Barca, em sua vida, por Carta de 20 de Dezembro de 1815.
Livro 34.º fol. 114.
Nota CB: Albano da Silveira Pinto, em Resenha das Famílias Titulares e Grandes de Portugal, não cita deste titular.


27. ANTONIO BARBOSA PEREIRA, filho de João Barbosa Vieira, e neto de Francisco Barbosa.
Fidalgo Cavaleiro, por Alvará de 25 de Agosto de 1819.
Livro 56.º fol. 182 verso.

Cau Barata (CB)

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RE: DICIONÁRIO ARISTOCRÁTICO ( Brasil/Portugal)

#10496 | Cau Barata | 08 out 2001 20:44 | Em resposta a: #10303

DICCIONÁRIO ARISTOCRÁTICO


AUGUSTO ROMANO SANCHES DE BAENA
(Carlos Barata)

Rio de Janeiro, 08.10.2001 - 16:11
Continuação (folha 4/5)

28. ANTONIO DE BARROS VASCONCELLOS, natural da cidade do Maranhão, filho de Filippe de Barros Vasconcellos, Moço Fidalgo.
O mesmo foro, por Alvará de 28 de Novembro de 1811.
Livro 19.º fol. 72 verso.
Nota – CB (1): o mesmo foro - significa o mesmo foro de seu pai, ou seja, Moço Fidalgo.
Nota – CB (2): Seu pai era o Almirante Filipe de Barros e Vasconcellos, Moço Fidalgo da Casa Real. Chefe de Esquadra Portuguesa. Inspetor dos Serviços da Marinha, no Maranhão. Fez parte da Junta Governativa criada pela Corte portuguesa pelos decretos de 29 de setembro e 1 de Outubro de 1821.


29. ANTONIO CAETANO PEREIRA, natural de Santarém, patriarchado de Lisboa, filho de Manoel Caetano Pereira.
Fidalgo Cavaleiro, por Alvará de 5 de Abril de 1809.
Livro 2.º fol. 124.


30. ANTONIO CAETANO PINTO COELHO, natural da freguezua de S. João Baptista do Morro-Grande, filho de Antonio Caetano Pinto Coelho da Cunha, Moço Fidalgo, e neto de Luiz José Pinto Coelho
Moço Fidalgo, por Alvará de 27de Outubro de 1808.
Livro 1.º fol. 124 verso.
Nota – CB (1): refere-se ao Coronel Antônio Caetano Pinto Coelho da Cunha, nat. da Freg. de S. João Batista do Morro-Grande, Vila Nova da Rainha do Caiaté, Sabará, MG. Teve mercê do Hábito da Ordem de Cristo [1805] e Moço Fidalgo [Alv. 27.10.1808]. Com geração do seu primeiro casamento, com Mariana Olinta. Casado, segundo, com Júlia Amália de Araújo.
Nota – CB (2): Irmão do barão com honras de grandeza de Cocais.
Nota – CB (3): Sobre sua família, tratei, recentemente, neste site GP, no Tópico Titulares de Nobreza no Brasil, NA Mensagem do dia 01.10.2001, horário: 22:14, em resposta ao genealogista Wendel Albert Oliveira Pereira.


31. ANTONIO DO CANTO DE QUEVEDO CASTRO MASCARENHAS. Em atenção a suas tias, D. Henriqueta Júlia Gabriela de Quevedo Eça e D. Mariana Ignacia de Andrade.
Fidalgo Cavalleiro, por Alvará de 3 de Maio de 1810.
Livro 7.º fol. 160.


32. ANTONIO CARNEIRO DA COSTA, natural de Lisboa, filho de José Carneiro da Costa.
Cirurgião do número, por Alvará de 14 de Dezembro de 1808.
Livro 1.º fol. 182.


33. ANTONIO CARNEIRO DA COSTA, Cirurgião honorário da Real Camara,
Cavalleiro Fidalgo, por Alvará de 25 de Junho de 1819.
Livro 51.º fol. 17.


34. ANTONIO DE CASTRO CORREA DE LACERDA FIGUEIRA DE AZEVEDO, filho de José de Castro Corrêa de Lacerda Figueira de Azevedo, Moço Fidalgo.
O mesmo foro, por Alvará de 11 de Agosto de 1815.
Livro 33.º fol. 160.
Nota – CB: o mesmo foro - significa o mesmo foro de seu pai, ou seja, Moço Fidalgo.

Cau Barata

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RE: DICIONÁRIO ARISTOCRÁTICO ( Brasil/Portugal)

#10625 | Cau Barata | 10 out 2001 15:14 | Em resposta a: #10496

DICCIONÁRIO ARISTOCRÁTICO

AUGUSTO ROMANO SANCHES DE BAENA
(Carlos Barata)

Rio de Janeiro, 10.10.2001 - 11:03
Continuação (folha 5/6)


35. ANTONIO CESÁRIO DE SOUZA DA GUERRA QUARESMA, natural de Leiria, filho de Bernardo José de Souza da Guerra, Conselheiro da Fazenda e Fidalgo Cavalleiro.
Fidalgo Cavalleiro, por Alvará de 20 de Dezembro de 1811.
Livro 19.º fol. 73.


(folha 6)


36. ANTONIO CORREA DE AMORIM E CASTRO (D.or), Deputado honorário da Meza da Consciencia.
Título do Concelho, por Carta de 3 de Dezembro de 1813.
Livro 26.º fol. 148 verso.


37. ANTONIO CORREA DE AMORIM E CASTRO, Conselheiro da Fazenda.
Fidalgo Cavalleiro, por Alvar.a de 9 de Janeiro de 1815.
Livro 30.º fol. 137 verso.


38. ANTONIO CORREA PICANÇO DE FARIA, filho legítimo do Desembargador Antonio Corrêa Picanço, Fidalgo Cavalleiro.
O mesmo foro, por Alvará de 18 de Abril de 1821.
Livro 65.º fol. 170 verso.
Nota – CB: o mesmo foro - significa o mesmo foro de seu pai, ou seja, Fidalgo Cavaleiro.
Nota CB: Trata-se de Antônio Correia Picanço de Faria, nasc. por volta de 1806, em Lisboa, e fal. antes de 1838], Guarda Roupa de S.M.I. Fidalgo Cavaleiro [Alv. de 18.04.1821. Livro 65.º das Mercês, fl. 170v]. Filho do Desembargador, Conselheiro e Fidalgo Cavaleiro, Dr. Antônio Correia Picanço e de Mariana Justina de Faria. Estabeleceu-se no Rio de Janeiro (Brasil), onde deixou geração de seu cas., em 1831, no Rio, com Maria Luiza Xavier [c.1811, RJ - ?], filha do Sarg.-Mor José Antônio dos Santos Xavier, patriarca de uma das famílias Xavier (v.s.), do Rio de Janeiro.


39. ANTONIO COUTINHO DE LENCASTRE (D.), Governador das ilhas de Cabo Verde.
Título do Concelho, por Carta de 26 de Março de 1808.
Livro 2.º fol. 76 verso.
Nota CB: Trata-se de D. Antonio Coutinho de Lencastre, fidalgo português, que foi Governador de Cabo Verde, de 1803 a 1818. No seu tempo, os corsários saquearam as Ilhas de Maio e da Boa Vista.

40. ANTONIO DA CRUZ, natural de Lisboa, filho de Jorge Papi.
Reposteiro da Camara do Número, por Alvará de 11 de Novembro de 1808.
Livro 1.º fol. 148.


41. ANTONIO DA CUNHA DE SOUSA E VASCONCELLOS, natural da cidade do Rio de Janeiro, filho legítimo de Luiz da Cunha de Sousa e Vasconcellos, Moço Fidalgo com exercício, e neto de Antonio da Cunha de Sousa, Moço Fidalgo.
O mesmo foro, por Alvará de 5 de Janeiro de 1819.
Livro 48.º fol. 167 verso.
Nota – CB: o mesmo foro - significa o mesmo foro de seu pai, ou seja, Moço Fidalgo.


(folha 6/7)

Cau Barata (CB)

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RE: DICIONÁRIO ARISTOCRÁTICO ( Brasil/Portugal)

#11184 | Cau Barata | 16 out 2001 21:05 | Em resposta a: #10625

DICCIONÁRIO ARISTOCRÁTICO

AUGUSTO ROMANO SANCHES DE BAENA
(Carlos Barata)

Rio de Janeiro, 16.10.2001 - 16:29
Continuação (folha 6/7)


42. ANTONIO DA CUNHA SOUTO-MAIOR, filho legítimo de José Antonio da Cunha Souto-Maior, Fidalgo Cavalleiro.
O mesmo foro, por Alvará de 25 de Agosto de 1820.
Livro 59.º fol. 172.
Nota – CB: o mesmo foro - significa o mesmo foro de seu pai, ou seja, Fidalgo Cavaleiro.


(folha 7)

43. ANTONIO DOUTEL DE ALMEIDA, filho legítimo de Antonio Wenceslau Doutel de Almeida, Fidalgo Cavalleiro.
O mesmo foro, por Alvará de 27 de Fevereiro de 1812.
Livro 19.º fol. 114 verso.
Nota – CB (1): o mesmo foro - significa o mesmo foro de seu pai, ou seja, Fidalgo Cavaleiro.

Nota – CB (2): Refere-se a Antônio Doutel de Almeida Machado Vasconcellos Madureira Feijó, nasc. a 25.04.1775, Portugal, irmão do barão de Portela (em Portugal), e filhos de Antônio Wenceslau Doutel de Almeida de Almeida e Vasconcelos [1745-1816] e de sua prima Maria Joaquina Madureira de Morais Sarmento.
Teve foro de Fidalgo Cavaleiro [Alv. de 27.02.1812. Livro 19.º das Mercês, fl. 114v].
Foi agraciado, sucessivamente, com os títulos de Visconde de Mirandella [Dec. de 13.05.1810, em Portugal], Visconde de Mirandela, no Brasil, sem grandeza, por seu casamento com a Viscondessa de Mirandella [Carta de 17.05.1815, no Brasil. Registrada no Livro 31.º das Mercês, fl. 114v], e Visconde com as honras de grandeza de Mirandela [Carta de 19.12.1822, no Brasil].
Casou, em primeiras núpcias, com Joana Francisca Maria Josefa da Veiga Cabral da Câmara, irmã e herdeira de Francisco Antônio da Veiga Cabral da Câmara [1734 - 31.05.1810], visconde de Mirandela, em Portugal; e em segundas núpcias, com Ana Carneiro da Costa da Silva e Souza [1794 - 05.08.1846], irmã do marquesa de Jacarepaguá, membros da importante família Carneiro Leão (v.s.), do Rio de Janeiro.


44. ANTONIO DOUTEL DE ALMEIDA, por seu casamento com a Viscondessa de Mirandella,
Visconde d’este mesmo título, por Carta de 17 de Maio de 1815.
Livro 31.º fol. 114 verso.


45. ANTONIO FERNANDES PEREIRA DE CAMPOS, natural de Lisboa.
Porteiro da Câmara de Cavallo, por Alvará de 24 de Novembro de 1808.
Livro 1.º fol. 153.


46. ANTONIO FRANCISCO LEAL, Médico honorário da Real Câmara.
Médico effectivo d’ella, por Alvará de 18 de Agosto de 1818.
Livro 45.º fol. 80 verso.


47. ANTONIO GERMANO DA VEIGA, filho de José Antonio da Veiga, Fidalgo Cavalleiro.
O mesmo foro, por Alvará de 10 de Outubro de 1816.
Livro 38.º fol. 109 verso.
Nota – CB (1): o mesmo foro - significa o mesmo foro de seu pai, ou seja, Fidalgo Cavaleiro.

Nota – CB (2): Refere-se a um dos filhos do Desembargador José Antônio da Veiga, Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, e de Maria Edwiges Ferreira de Aguiar.


48. ANTONIO GERMANO DA VEIGA, filho do Desembargador José Antonio da Veiga, Fidalgo Cavalleiro.
O mesmo foro, por Alvará de 20 de Outubro de 1819.
Livro 53.º fol. 160.
Nota – CB (1): o mesmo foro - significa o mesmo foro de seu pai, ou seja, Fidalgo Cavaleiro.

Nota – CB (2): não há erro na repetição deste nome. Assim se encontra na obra de Sanches Baena.


49. ANTONIO GOMES BARROSO, Negociante do Rio de Janeiro.
Fidalgo Cavalleiro, por Alvará de 8 de Maio de 1819.
Livro 49.º fol. 87.
Nota – CB: Descendente do coronel João Gomes Barroso, nasc. por volta de 1766, em Santa Marinha de Padale, termo de Barcelos, arcebispado de Braga, Portugal, e fal. a 14.10.1829, no Rio de Janeiro. O Coronel João, foi casado, a 06.06.1792, no Rio de Janeiro, com Maria Joaquina de Azevedo, natural de Itaboraí, Estado do Rio de Janeiro.



(folha 7/8)

50. ANTONIO GOMES BARROSO, natural do Rio de Janeiro, filho legítimo de Antonio Gomes Barroso, Fidalgo Cavaleiro.
O mesmo foro, por Alvará de 1.º de Junho de 1819.
Livro 51.º fol. 10 verso.
Nota – CB (1): o mesmo foro - significa o mesmo foro de seu pai, ou seja, Fidalgo Cavaleiro.

Nota – CB (2): Filho Antonio Gomes Barroso, citado no ítem 49.


Cau Barata (CB)

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RE: DICIONÁRIO ARISTOCRÁTICO ( Brasil/Portugal)

#11573 | Cau Barata | 21 out 2001 23:29 | Em resposta a: #11184

DICCIONÁRIO ARISTOCRÁTICO

AUGUSTO ROMANO SANCHES DE BAENA
(Carlos de Almeida Barata)

Rio de Janeiro, 21.10.2001 - 20:33
Continuação (folha 8)


51. ANTONIO GOMES DA SILVA, filho de Manuel Gomes da Silva, Fidalgo Cavaleiro.
O mesmo foro, por Alvará de 22 de Maio de 1815
Livro 33.º fol. 180
Nota – CB: o mesmo foro - significa o mesmo foro de seu pai, ou seja, Fidalgo Cavaleiro.


52. ANTONIO HYPOLITO DA COSTA, Marechal de Campo
Fidalgo Cavaleiro, por Alvará de 3 de Maio de 1816
Livro 36.º fol. 139

Nota – CB: Em 1807, com a patente de Tenente Coronel, e servia no Regimento de Infantaria de Lagos.


53. ANTONIO JOÃO GABRIEL GUDIN,
Reposteiro da Câmara do Numero, por Alvará de 4 de Dezembro de 1818
Livro 33.º fol. 115 verso.


54. ANTONIO JOÃO MARTINS, natural de Lisboa, filho de Mathias João. Cirurgião da Real Camara, por Alvará de 5 de Abril de 1808
Livro 1.º fol. 76 verso.


55. ANTONIO JOAQUIM MACHADO
Porteiro da Camara de cavallo do Numero, por Alvará de 6 de Outubro de 1817
Livro 42.º fol. 79.


56. ANTONIO JOAQUIM DA SILVA
Almoxarife do Real Paço e Quinta do Ramalhão.
Reposteiro da Camara do Numero, por Alvará de 9 de Fevereiro de 1820.
Livro 42.º fol. 79.


57. ANTONIO JOAQUIM VAZ PINTO, Porteiro da Camara de cavallo do Numero
Fidalgo, por Alvará de 27 de Fevereiro de 1813
Livro 24.º fol. 46.


58. ANTONIO JOSÉ DE ABREU FEO GUIÃO, filho do Desembargador do Paço, Francisco José de Faria Guião
Moço Fidalgo, por Alvará de 1.º de Fevereiro de 1816
Livro 37.º fol. 9 verso.


Continuação (folha 9)


59. ANTONIO JOSÉ DE ALMADA MELLO VELHO E LENCASTRE, filho primogênito do Visconde de Villa-Nova de Souto d’El-Rei.
O mesmo título em sua vida, por Carta de 10 de Janeiro de 1814.
Livro 26.º fol. 167 verso

Nota – CB (1): Nome completo: Antonio José d’Almada Mello Velho Lencastre de Carvalho Fonseca Castro e Camões, nasc. a 14.12.1805, e fal. a 16.02.1869. Foi o 4.º Visconde deste título.

Nota – CB (2): Dados genealógicos podem ser vistos em Albano da Silveira, “Resenha das Famílias Titulares e Grandes de Portugal”, Tomo II, pág. 751.


60. ANTONIO JOSÉ DE ARAÚJO.
Reposteiro da Camara do Numero, por Alvará de 18 de Março de 1816
Livro 36.º fol. 68.


61. ANTONIO DE SÃO JOSÉ BASTOS (Fr.), Bispo de Pernambuco.
Título do Conselho, por Carta de 28 de Novembro de 1815.
Livro 35.º fol. 154.

Nota – CB: D. Antonio de São José Bastos, ºS.B., nasceu no Rio de Janeiro, e fal. a 19.07.1819, em Olinda, Estado de Pernambuco, onde foi o 12.º Bispo.


62. ANTONIO SÃO DA COSTA PISCO
Cavaleiro Fidalgo, por Alvará de 16 de Fevereiro de 1818.
Livro 34.º fol. 194v.


63. ANTONIO JOSÉ DA CRUZ, natural de Lisboa, filho de Joaquim Antonio de Oliveira e Cruz.
Reposteiro da Camara do Numero, por Alvará de 27 de Novembro de 1810.
Livro 14.º fol. 59.


64. ANTONIO JOSÉ DA CUNHA E VASCONCELLOS, Monsenhor Vice-Decano da Capela Real de Nossa Senhora de Monte-Carmello.
Título do Conselho, por Carta de 11 de Janeiro de 1820.
Livro 56.º fol. 14.


65. ANTONIO JOSÉ DIAS COELHO, Marechal de Campo reformado.
Fidalgo Cavalleiro, por Alvará de 15 de Janeiro de 1818.
Livro 44.º fol. 152.

Nota – CB: Naceu em Portugal, em 1745, e faleceu em Minas gerais, Brasil. Alistou-se cmo soldado no Regimento de Cavalaria de Linha da Capitania de Minas Gerais, Brasil, a 25.01.1769. Furriel [1775]. Akferes [1779]. Tenente [1780]. Capitão agregado [1789]. Sargento-mor [1793]. tenente-coronel [1801]. Coronel [1804]. Brigadeiro graduado [1808]. Brigadeiro [1811]. Reformado, por sua solicitação, no posto de Marechal de Campo [1816]. Retornando ao serviço do exército, no posto que havia siso reformado, foi promovido a Tenente-General graduado [1824]. Cavaleiro da Ordem de São Bento de Aviz [1797]. Fidalgo Cavaleiro [1818]. Conselheiro de Guerra [1826].



66. ANTONIO JOSÉ DE FREITAS.
Reposteiro da Camara do Numero, por Alvará de 22 de Abril de 1818.
Livro 44.º fol. 103 verso.

Cau Barata (CB)

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RE: DICIONÁRIO ARISTOCRÁTICO ( Brasil/Portugal)

#15826 | JMBMSS | 15 jan 2002 23:43 | Em resposta a: #10095

Caro Cau Barata,

Gostaria de saber como verificar quando António
Bandeira Homem Brederode do Amaral foi nomeado
fidalgo-cavaleiro da Casa Imperial.
Casou com D. Maria Clara Quintanilha, filha
dos Barões de Paquetá.

Agradeço desde já a sua ajuda
Cumprimentos

José Seabra

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RE: DICIONÁRIO ARISTOCRÁTICO ( Brasil/Portugal)

#17278 | S.João de Rei | 15 fev 2002 22:12 | Em resposta a: #15826

Torres Vedras, 2002-02-15



Caro José Seabra


Peço-lhe o favor de consultar o tópico “Quintanhilha”.


Cumprimentos,


José de Azevedo Coutinho

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RE: DICIONÁRIO ARISTOCRÁTICO ( Brasil/Portugal)

#17283 | JMBMSS | 15 fev 2002 22:48 | Em resposta a: #17278

Caro José de Azevedo Coutinho,

Sei a ascendência de Maria Clara Quintanilha,
pelo lado paterno (Paquetá) até aos avós e pelo lado materno (Jansen Muller Soeiro) bastante mais para trás.
Sei também os nomes das duas irmás de Maria Clara.
S estiver interessado, terei todo o gosto em
lhe passar os dados.
Cumprimentos
José Seabra

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RE: DICIONÁRIO ARISTOCRÁTICO ( Brasil/Portugal)

#17322 | S.João de Rei | 17 fev 2002 12:57 | Em resposta a: #17283

Torres Vedras, 2002-02-17



Caro José Seabra,


Agradeço-lhe desde já a sua amabilidade e pronta disponibilidade.
Espero que Vasco Quintanilha Fernandes também se aperceba desta intervenção, pois estará certamente interessado nos dados que tem.
Podendo-me enviar por correio electrónico, o meu mail é jacoutinho@oninet.pt

Cumprimentos cordiais,


José de Azevedo Coutinho

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RE: DICIONÁRIO ARISTOCRÁTICO ( Brasil/Portugal)

#17333 | JMBM | 17 fev 2002 19:22 | Em resposta a: #11573

Caro Cau Barata

sabe-me dizer algo sobre D. Rakima Zaira Moniz Barreto c.c. Severiano Alberto Ivens Ferraz ( capitão de fragata ) nascido em Ponta Delgada , Açores , em 1863, filha do Dr . Caetano Xisto Moniz Barreto e de D. Margarida do Couto ??

um abraço . José Manuel Bela Morais .

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RE: DICIONÁRIO ARISTOCRÁTICO ( Brasil/Portugal)

#17386 | jmacieira | 19 fev 2002 11:04 | Em resposta a: #10095

Caro Cau Barata

Faço os meus respeitosos cumprimentos e, não
querendo abusar da sua boa vontade, agradecia
que, caso lhe fosse possível, me fornecesse o
teor dos seguintes documentos:
Cartas e Decretos da atribuição dos Títulos de
Barão e Visconde de Andaluz a ANTÓNIO LUIS DE
MARIZ SARMENTO, com as datas de 13/5/1810 e
22/5/1810 no que se refere ao Baronato e 17/12/
1811 e 24/12/1811 no que respeita ao Viscondado.

Os Títulos foram dados por D. Maria I, sendo Re-
gente o Príncipe D. João.

O meu E-MAIL é jmacieira@hotmail.com

Renovo os meus cumprimentos e sou
Atento e obrigado

João de Mariz Sarmento Macieira

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RE: DICIONÁRIO ARISTOCRÁTICO ( Brasil/Portugal)

#22735 | JMM | 11 jun 2002 06:32 | Em resposta a: #17333

Caro JMBela Morais,
Na p. 56 (sim, p. e não fl.) do "Livro de genealogias do Dr. Carlos Machado", códice inédito da autoria do mesmo (+ 1901, PDL) e do Dr. Ernesto do Canto (+ 1900, PDL), que existe nos "Reservados" da Bibl. Públ. e Arquivo Regional de Ponta Delgada, consta, na árvore da descendência de Bernardo do Canto e Medeiros (p. 55), o qual era tio paterno daquele Dr. ECanto:
- D. Rakima Zaira Moniz Barreto, n. 7 Dez. 1866 - [na fregª da] C[onceição,] R[ibeira] G[rande]
filha, entre outros, de
- D. Margarida do Canto (e não Couto !)
n. 14 Set. 1835 [Matriz VFC] - m. 11 Set. 1890
C., 30 Abr. 1855 - [na] M[atriz] [de] V[ila] F[ranca do Campo, c.] Dr. Caetano Xisto Moniz Barreto, n. 22 Ago. 1829 - m. 11 Fev. 1880, M[atriz] RGr., fº de {Francisco Álvaro Moniz Barreto e D. Antónia Anna da Costa Campos Pereira de Lacerda, {Hermenegildo da Costa Campos, Fidº Cavall.ro da C. Real, Marechal de Campo do exercito portuguez da Índia, e D. Maria Anna Aguiar Perª de Lacerda (Pangim, Índia)
neta materna de
- Bernardo do Canto e Medeiros (p. 55, que segue da p. 54), n. 28 Nov. 1799, S. P[edro] de P[onta] D[elgada] - m. Ago. 1863
C., 17 Set. 1821, c. [sua prima] D. Bernarda Isabel Pacheco de Bulhões e Mello (de p. 97, onde se diz que m. 26 Abr. 1864), fª [do Brigadeiro] Sebastião Manuel Pacheco de Bulhões e Mello e D. Catarina Teresa do Canto (cf. a minha notícia dos GAGO DA CÂMARA, na p. 887, do "An. Nob. Port.", 3 [2]), etc.
Se quiser reproduções destas p. do "Carlos Machado", para avançar ainda mais nos costados maternos de D. Rakima Moniz Barreto, pode pedir fotocópias do microfilme, dirigindo-se ao Director da Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada, Colégio dos Jesuítas, R. de Sant'Ana, 9500-108 Ponta Delgada (ou bpapd@mail.telepac.pt).
Das minhas fichas de extractos paroquiais:
- D. Margarida do Canto "Barreto"
m. 11 Set. 1890, numa casa da Carreira de S. Francisco, S. Pedro VFC, de 55 anos, proprietária, nat. da Matriz VFC, viúva de Caetano Xisto Moniz Barreto, fª de Bernardo do Canto [e] Medeiros e D. Bernarda Pacheco "do Canto", proprietários, nat.s da Matriz VFC [sic]. Não fez testº, deixou filhos e foi sep.da no Cemitério Público, em jazigo de família (Lv de O. de 1890, S. Pedro de Vila Franca do Campo, 9vº, nº 38).
Esta mensagem devia sair deste tópico, onde está perfeitamente deslocada (!...), mas não sei como fazê-lo, sem perder a ligação à sua.
Cumprimentos,
Jorge Frazão de Mello-Manoel

P. S.: Espero que já tenha conseguido contactar o Dr. Miguel Soares Silva, a propósito da descendência de Roberto Ivens.

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RE: DICIONÁRIO ARISTOCRÁTICO ( Brasil/Portugal)

#22762 | JMBM | 11 jun 2002 21:32 | Em resposta a: #22735

Caro Jorge de Mello-Manoel

muito obrigado por estas informações .
Já escrevi ao Dr. Miguel Soares da Silva e aguardo resposta .
um abraço .
José Manuel Bela Morais .

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RE: DICIONÁRIO ARISTOCRÁTICO ( Brasil/Portugal)

#65825 | Cau Barata | 25 mai 2004 06:56 | Em resposta a: #11573

Última mensagem de Rio de Janeiro, 21.10.2001 - 20:33
Nova Mensagem de Rio de Janeiro, 25.05.2004 - 3:00 manhã


DICCIONÁRIO ARISTOCRÁTICO

AUGUSTO ROMANO SANCHES DE BAENA
(Carlos de Almeida Barata)


Continuação (folha 8)


67. ANTONIO JOSÉ GUIÃO, Conselheiro honorário da Fazenda.
Título do Conselho, por Carta de 1.º de Junho de 1813.
Livro 24.º fol. 120 verso.


68. ANTONIO JOSÉ MARIA CAMPELLO, Oficial da Secretaria de Marinha.
Cavaleiro Fidalgo, por Alvará de 6 de Fevereiro de 1849.
Livro 65.º fol. 54.


68. ANTONIO JOSÉ DE MIRANDA (dr.), Desembargador do Paço.
Título do Conselho, por Carta de 23 de Fevereiro de 1818
Livro 42.º fol. 132.


69. ANTONIO JOSÉ DE MIRANDA (dr.), Desembargador do Paço.
Fidalgo Cavaleiro, por Alvará de 6 de Fevereiro de 1819.
Livro 5.º fol. 40v.


70. ANTONIO JOSÉ DE OLIVEIRA PULLA
Cirurgião da Família Real, por Alvará de 7 de Marco de 1815.
Livro 34.º fol. 170 verso.


71. ANTONIO JOSÉ RIBEIRO FREIRE
Porteiro da Camara de Cavalo do Número, por Alvará de 6 de Outubro de 1817
Livro 41.º fol. 115 verso.


72. ANTONIO JOSÉ DE SÁ MATTOS, filho legítimo de Manoel Joaquim de Mattos, Fidalgo Cavaleiro.
O mesmo foro, por Alvará de 4 de Outubro de 1820
Livro 60.º fol. 130 verso.

Nota ? CB (1): o mesmo foro - significa o mesmo foro de seu pai, ou seja, Fidalgo Cavaleiro.


73. ANTONIO LEITÃO ARNOSO, filho de Manoel de Mello Bezerra Arnoso, neto de Antonio Leitão Arnoso, Cavaleiro Fidalgo.
O mesmo foro, por Alvará de 16 de Janeiro de 1816.
Livro 36.º fol. 18.

Nota ? CB (1): o mesmo foro - significa o mesmo foro de seu pai, ou seja, Cavaleiro Fidalgo.

Nota ? CB (2): Família Leitão Arnoso ? ver Dicionário das Famílias Brasileiras, Tomo I, volume II, verbete Leitão Arnoso ? Família de Pernambuco.


Continuação (página 10/11)


74. ANTONIO DE LEMOS PEREIRA DE LACERDA, Tenente General do Exército.
Título de Visconde de Juromenha, em sua vida, por Carta de 10 de Julho de 1816.
Livro 37.º fol. 16.

Nota ? CB (1): Antonio de lemos Pereira de Lacerda Delgado, nasceu a 02.12.1761, e faleceu a 09.08.1828. Moço Fidalgo com exercício, em 06.04.1769. 14.º Senhor do Morgado de Vale Formoso. Inspetor Geral das Ordenanças do Reino. Governador da Torre de S. Vicente de Belém. tenente General. O título, que era para a sua vida, foi renovado por Decreto de 04.06.1818, em uma segunda vida, que se verificou em seu filho, João Antonio de Lemos Pereira de Lacerda, 2.º Visconde de Juromenha.

Nota ? CB (2): Dados genealógicos podem ser vistos em Albano da Silveira, ?Resenha das Famílias Titulares e Grandes de Portugal?, Tomo II, pág. 62.


Cau Barata (CB)

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RE: DICIONÁRIO ARISTOCRÁTICO ( Brasil/Portugal)

#65880 | cristina.mr | 25 mai 2004 21:49 | Em resposta a: #65825

Caro Cau Barata,
Gostaria de saber se tem dados sobre a familia de Sequeira Lobo, propriétarios do palacio da Igreja velha em vermoim, vila nova de famalicão.
Tem um brasão : no primeiro quartel os sequeiras, no segundo os machados, no terceiro os mirandas e no quarto os maias.
Familia aparentemente de descendência nobre, mas ignoro quando o titulo foi atribuido.
Se tiver informações, desde jà o meu obrigado.
Até bréve.

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RE: DICIONÁRIO ARISTOCRÁTICO ( Brasil/Portugal)

#65973 | BARATA DE LIMA | 26 mai 2004 16:49 | Em resposta a: #10095

Caro Amigo e Primo "Barata":
Não querendo eu tornar-me um pouco inconveniente,agradecia se possível, que verificasse no seu Dicionário se há alguma referencia aos Baratas Freire de Lima .
Interesso-me principalmente por José Barata Freire de Lima e pelo filho Manoel Barata Freire de Lima.
Se necessitar de algo disponha
Atenciosamente
Antonio Barata Freire de Lima

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RE: DICIONÁRIO ARISTOCRÁTICO ( Brasil/Portugal)

#66318 | Cau Barata | 01 jun 2004 07:08 | Em resposta a: #65880

Rio de Janeiro/ 02.06.2004 / 03:11manhã


Prezada Cristina

Confesso que agora fiquei em uma ?bananosa?, ou seja, na gíria, em um mato sem cachorro, sem saber por onde correr. Talvez não saiba, mas minha morada é no Brasil e, uma pergunta específica sobre um ramo em Portugal, me deixa um pouco encurralado. Não quero dizer que não seja possível, pois tenho bons e antigos nobiliários em casa, mas acredito que seja muito mais rápido tentar uma ajuda aos confrades genealogistas lusitanos, o que já andou fazendo o dr. Vasco.

Com relação a ser Sequeira Lobo, Silveira Lobo, Silva Lobo, tudo é possível, ou por erro de leitura peleográfica, ou pela semelhança nas abreviações, ou por realmente pertenceram as mesmas famílias.

Por exemplo, Diogo Rangel de Macedo, que foi Provedor e Guarda Mor da saúde do Porto de Belém, Fidalgo da Casa Real Comendador de S. Marinha de Lisboa na Ordem de Cristo, do seu casamento com Angela Luísa Sequeira Lobo, filha de António Marchão Themudo, Desembargador dos Agravos e Juiz dos Cavaleiros, e de Catarina Sequeira Lobo, tiveram uma filha que se assinava Angela Joaquina da Silveira Lobo (???).

Cordialmente
Cau Barata

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RE: DICIONÁRIO ARISTOCRÁTICO ( Brasil/Portugal)

#67592 | Cau Barata | 15 jun 2004 22:52 | Em resposta a: #65825

DICCIONÁRIO ARISTOCRÁTICO

AUGUSTO ROMANO SANCHES DE BAENA
(Notas: Carlos Eduardo de Almeida Barata)

CONTINUAÇÃO


(página 11)


75. ANTONIO DE LEMOS PEREIRA DE LACERDA, filho do visconde de Juromenha, Antonio de Lemos Pereira de Lacerda, Tenente General dos Exércitos e Moço Fidalgo.
O mesmo foro de seu pai (Moço Fidalgo), por Alvará de 27 de Junho de 1818
Livro 46.º fol. 16v

Nota – Cau Barata: Seu pai, o Visconde de Juromenha, foi citado na Parte 4, enviada anteriormente, no número 74.

Antonio de Lemos Pereira de Lacerda (filho), nasceu a 07.02.1809, e morreu, jovem, em Paris, a 08.01.1838. Dados genealógicos podem ser vistos em Albano da Silveira, “Resenha das Famílias Titulares e Grandes de Portugal”, Tomo II, pág. 63.


76. D. ANTONIO DE LOCIO E SEIBLITZ, natural de Pernambuco, filho legítimo do Marechal de Campo D. Jorge Eugênio de Locio e Seiblitz.
Fidalgo Cavaleiro, por Alvará de 17 de Abril de 1809
Livro 2.º fol. 136v

Nota – Cau Barata: Importante e antiga família, de origem germânica, que passou a Portugal, de onde emigrou para Pernambuco. A união dos dois sobrenomes deu-se, justamente, com o casal tronco desta família em Portugal: Don Jorge André de Seiblitz [c.1676, Alemanha - ?], Capitão de Cavalos. Filho de Don Frederico Lourenço de Seiblitz e de Maria Almania. Em 1706, já se encontrava em Portugal, tendo se naturalizado português [1722]. Deixou numerosa descendência do seu cas., c.1705, com Ana Bárbara Ignácia Locio [c.1680, Alemanha - a.1733], açafata da rainha D. Sofia, esposa do rei D. Pedro II, e filha de Daniel Locio e de Isabel Barbara von Diesting, de origem sueca.

Para Pernambuco, passou um dos netos daquele casal tronco, o Marechal de Campo Don Jorge Eugênio de Locio e Seiblitz [1734, Lisboa - ?]. Praça [1765] e Marechal de Campo reformado [1808] – citado acima. Em 1796, já se encontrava em Pernambuco, onde servia no posto de Coronel Comandante do Regimento de Olinda. FC [1808]. Deixou numerosa descendência do seu cas., em 1768, no Recife (PE), com Maria Felícia Egipciana Corrêa Viana, nat. do Recife, filha do Mestre de Campo Luiz Pereira Viana, patriarca desta família Pereira Viana, de Pernambuco.

Entre os descendentes deste casal, registra-se o filho, D. Antônio de Locio e Seiblitz, natural de Pernambuco, que teve mercê do foro de Fidalgo Cavaleiro [Alv. de 17.04.1809. Livro 2.º das Mercês, fl. 136v].

Nota – Maiores informações, ver o Dicionário das Famílias Brasileiras, Volume I, Tomo II.


77. ANTONIO LOURENÇO BARRETO.
Cavaleiro Fidalgo, por Alvará de 17 de Julho de 1817.
Livro 40.º fol. 154 verso.


78. ANTONIO LUIZ AMADEU CATELIAN.
Reposteiro da Camara do Número, por Alvará de 2 de Janeiro de 1818.
Livro 46.º fol. 169 verso.


79. ANTONIO LUIZ DE CASTRO DO RIO FARIA E MENEZES, natural do lugar de Meca, termo da vila de Alenquer, filho de Duarte Dias de Menezes.
Moço Fidalgo com acrescentamento a Fidalgo Escudeiro, por Alvará de 28 de Junho de 1815
Livro 32.º fol. 92 verso.

Nota – Cau Barata: Seu pai, Duarte Dias de Menezes, era filho de António Dias de Menezes, Fidalgo da Casa Real, Senhor do Morgado de Meca, e de Cecília Bernarda Josefa Sotomayor. Foi Fidalgo da Casa Real e Senhor do Morgado da Meca.

Duarte Dias de Menezes casou com sua prima Teodósia Maria do Carço de Menezes Peleya Sotomayor, filha de Vasco Coutinho de Menezes, Fidalgo da Casa Real e de Catarina Águeda Doroteia Peleya Sotomayor Azafata.

António Luís de Castro do Rio Faria e Menezes, que abre este verbete, foi Moço Fidalgo (28.06.1815), Senhor do Morgado da Meca e Escrivão da Mesa Grande da Alfândega. Deixou geração do seu casamento, com sua prima, Maria do Carmo Boaventura de Mello Lacerda, filha herdeira de José de Mello de Lacerda, Fidalgo Cavaleiro, Escrivão da Mesa Grande da Alfândega de Lisboa, e de Mariana Josefa Evarista de Sousa Corte Real.

O apelido Castro do Rio, herdou do casamento do seu quarto avô, Damião Dias de Menezes, Senhor. da quinta de Meca, Fidalgo da Casa Real, com Ana de Sousa de Castro, filha de Tomé de CASTRO DO RIO, neta de Luís de Castro do Rio, Cavaleiro da Ordem de Cristo, e bisneta de Antão Vaz de Castro.

O apelido FARIA, herdou do casamento do seu quinto avô, Rui Dias de Menezes, Fidalgo da Casa Real, Escrivão da Fazenda e Secretário das Mercês, com Ana de FARIA.

80. ANTONIO LUIZ COELHO,
Reposteiro da Camara do Número, por Alvará de 27 de Maio de 1820.
Livro 57.º fol. 121 verso.


81. ANTONIO LUIZ FIGUEIRA DA CUNHA, filho do Conselheiro Antonio Luiz Pereira da Cunha, Fidalgo Cavaleiro.
O mesmo foro de seu pai (Fidalgo Cavaleiro), por Alvará de 18 de Novembro de 1814
Livro 31.º fol. 17.

Nota – Cau Barata: Refere-se ao DR. ANTONIO LUIZ FIGUEIRA PEREIRA DA CUNHA - Nascido em 1795, em Torres Vedras, Portugal, e falecido a 9 de Maio de 1847, em Niterói, Rio de Janeiro.

Bacharel em Direito pela Universidade de Coimbra a 16.12.1818). Por Decreto de 14.05.1819, lhe foi autorizado que na Cidade e Côrte do Rio de Janeiro, possa ler na Mesa do Desembargo do Paço, e ser admitido nos lugares de Letras. Intendente do Ouro da Província do Rio de Janeiro, por Decreto de 12 de Outubro de 1819 e Carta de mercê de 08.11.1819. Por Decreto de 13.05.1820 teve mercê da Beca Honorária a fim de poder ocupar aquele lugar de Intendente do Ouro. Conservador Geral da Agricultura das Vinhas do Rio d'Ouro. Subdelegado e Delegado de Polícia. Juiz Municipal e de Órfãos. Conselheiro. Desembargador da Relação da Bahia por Alvará de 12.11.1822. Desembargador da Casa da Suplicação, por Carta Imperial de promoção de 02.06.1824. Desembargador dos Agravos da Casa da Suplicação, por Carta de 07.12.1829. Ministro do Supremo Tribunal de Justiça.

Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, por Alvará de 18 de Novembro de 1814. Teve mercê do Hábito a Ordem de Cristo com 12$000 de tença efetiva, por Decreto de 17.12.1814. Por Decreto de 26.03.1821 seu pai foi agraciado com uma vida na Comenda que já possuía, para se verificar neste seu filho, Dr.Antonio Luiz, que, posteriormente, por Decreto de 20.07.1847, também foi agraciado com uma vida na Comenda da Ordem de Cristo. Moço Fidalgo da Casa Imperial, por Alvará de 03.06.1823.

Casado a 17 de Dezembro de 1845, no Rio de Janeiro (falecido dois anos depois do casamento) com MARIA TERESA DE FRIAS VILAR. Em 1851, Maria Teresa, já viúva, solicita uma pensão para poder manter seus filhos menores, alegando os relevantes serviços prestados pelo seu falecido marido.

Segue um Paracer apresentado na Sessão do dia 18 de Agosto de 1853, da Câmara dos Senadores:

"À commissão de fazenda foi presente o requerimento de D.Thereza de Frias Pereira da Cunha, acompanhado a copia do decreto de 30 de junho de 1847, em que lhe foi concedida pelo governo a pensão de 600$00 rs, em remuneração dos Seviços peestados por seu fallecido marido, o conselheiro Antonio Luiz Figueira Pereira da Cunha; e a vista dos documentos juntos ao mesmo requerimento a comissão é de parecer que se aprove o mesmo decreto, para o que offerece á consideração do senado a seguinte resolução:

A assembléia geral legislativa resolve:

Art.1º. Fica approvada a pensão annual de 600$000, concedida por decreto de 30 de junho de 1847, a D.Thereza de Frias Pereira da Cunha, em remunueração dos serviços prestados por seu marido o conselhieiro Antonio Luiz Figueira Pereira da Cunha."

Nota – Maiores informações, ver o PRESIDENTES DO SENADO NO IMPÉRIO, 1997 – Carlos Eduardo de Almeida Barata.


Continuação (página 12)

82. ANTONIO LUIZ MARIZ, barão de Andaluz, em sua vida, por Carta de 22 de Maio de 1810.
Livro 9.º fol. 89 verso.

Nota – Cau Barata: Antonio Luiz de Mariz Sarmento, nascido a 14 de Junho de 1745 e falecido a 21 de Junho de 1821. Tenente General do Exército, e Governador da Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro.

1.º Visconde de Andaluz, em sua vida, e 1.º Barão do mesmo título, também em sua vida. Membro do Conselho do Rei D. João VI, e seu Guarda-roupa. Secretário da Casa e Estado do Infantado. Comendador das Ordens de Nossa senhora da Conceição, da de São Bento de Aviz, e da antiga Ordem Militar da Trre Espada. Comendador do Forno da Porta do Sol, da Ordem de São Tiago de Espada.

Filho de Francisco Manoel de mariz Sarmento, Guarda-Roupa e Porteito da Real Camara, e de Ana Apolonia de Vilhena Coutinho.

Casado com Maria Bárbara do Cadre d’Almeifa Castelo Branco, nascida a 1 de Novembro de 1763. Açafata da Sereníssima Princesa do Brasil e depois da Rainha D. carlota Joaquina.


83. ANTONIO LUIZ MARIZ SARMENTO, Fidalgo e Guarda-Roupa da Casa Real.
Título do Conselho, por Carta de 22 de Maio de 1810.
Livro 9.º fol. 90.

Nota – Cau Barata: refere-se ao mesmo Antonio Luiz de Mariz Sarmento, 1.º Visconde de Andaluz, em sua vida, e 1.º Barão do mesmo título – citado acima.

84. Dr. ANTONIO LUIZ PEREIRA DA CUNHA (Dr.), Chanceler da relação da Bahia.
Título do Conselho, por Carta de 16 de Maio de 1808.
Livro 1.º fol. 5 verso.

Nota – Cau Barata: Ministro Antônio Luiz Pereira da Cunha [06.04.1760, Salvador, BA - 18.09.1837, RJ - sepultado na Igreja de São Francisco de Paula].

Magistrado. Matriculado no curso de Direito da Universidade de Coimbra [20.12.1782]. Bacharel em Direito [04.05.1787]. Leitura de Bacharel [12.01.1788]. Juiz de Fora da Vila de Torres Vedras [1789]. Ouvidor da Comarca de Pernambuco [1792]. Em 1799, ainda se encontrava na Ouvidoria e, nesta qualidade, exercia a função de Presidente da Mesa Inspetora. Fez parte do governo interino de Pernambuco [1798]. Ouvidor na Comarca do Rio das Velhas [MG-1802]. Desembargador da Relação do Porto, com exercício na Ouvidoria de Sabará, MG [posse - 1803]. Desembargador (ordinário) da Casa de Suplicação de Lisboa [1805]. Obteve licença para voltar ao Rio de Janeiro [1807]. Chanceler da Relação da Bahia [1808], com o título de Conselheiro para servir por 6 anos e mais. Por morte do conde da Ponte, fez parte do Governo Interino da Bahia, em [1809]. Chanceler da Relação do Rio de Janeiro; Alvará dizendo-lhe mercê do Ordenado de Conselheiro para vencer com o de Chanceler da Relação [1810]. Juiz Almotacel [c.1816]. Deputado da Real Junta do Comercio, Agrícola, Fábricas e Navegação 1818]. Fiscal das Mercês, a fim de informar sobre os merecimentos dos fieis Vassalos do Príncipe Regente [1819]. 3º Intendente Geral de Polícia da Corte (Rio de Janeiro) e do Estado do Brasil [1821]. Deputado da Mesa da Consciência e Ordens [1821]. Desembargador Ordinário da Mesa do Desembargo do Paço [1821]. Em conformidade do artigo 3 da Carta de Lei de 22.09.1828, foi concedida, por Decreto de 31.03.1829, a aposentadoria do Dr. Antônio Luiz Pereira Da Cunha, Desembargador da Mesa do Desembargo do Paço, no Supremo Tribunal de Justiça. Membro da Comissão compiladora das ordenanças da Marinha para regulamento da Armada. Deputado Constituinte pelo Rio de Janeiro, sendo um dos relatores da Constituição de 1824. Ministro dos Estrangeiros [1826], da Fazenda [1826] e do Império [1837]. Senador (vitalício), pela Prov. de Pernambuco [1826]. Deputado à Assembléia Geral Legislativa, na 1ª Legislatura, pelo Rio de Janeiro [1826]. Vice Presidente do Senado [1827] e Presidente do Senado [ 1837].

Cavaleiro da Ordem de Cristo [1802]. Conselheiro da Fazenda [1808]. Fidalgo Cavaleiro da Casa Real [1809]. Cavaleiro da Ordem de Cristo [1811]. Foi agraciado com uma vida na Comenda da Ordem de Cristo, que já possuía, para se verificar em favor de seu filho, Dr. Antônio Luiz Figueira Pereira da Cunha [1821]. Dignitário da Imperial Ordem do Cruzeiro [1824]. Conselheiro de Estado (1º Conselho) [1824]. Visconde com honras de grandeza de Inhambupe de Cima [1825] e marquês de Inhambupe, por Dec. de 12/10/1826.

O marquês de Inhambupe casou três vezes: em primeiras núpcias, com Isabel Joaquina de Assis, nascida em Portugal; em segundas núpcias, por volta de 1789, em Torres Vedras, onde servia o cargo de Juiz de Fora, com Erculana Felizarda Figueira, nascida em Torres Vedras, Portugal, e falecida no Recife, Pernambuco, em agosto de 1796, onde seu marido servia o cargo de Ouvidor. Filha de Manuel Ignácio de Figueira Cardoso; e, em terceiras núpcias, a 13.12.1801, em Lisboa, com Maria Joaquina Gerlen da Rocha Dantas e Mendonça [1785, Freg. de Serro Frio, MG - 02.03.1861, Rio, RJ]. O sobrenome “Gerlem”, de sua terceira esposa, nos parece ser uma alteração, segundo podemos constatar em outros documentos genealógicos, do sobrenome francês “Gersaint” (v.s.).

Nota – Maiores informações, ver o PRESIDENTES DO SENADO NO IMPÉRIO, 1997 – Carlos Eduardo de Almeida Barata.


85. ANTONIO LUIZ PEREIRA DA CUNHA, Chanceler da Relação do Rio de Janeiro e Conselheiro da Fazenda, natural da Bahia, filho de Bartholomeu Pereira da Cunha.
Fidalgo Cavaleiro, por Alvará de 7 de Janeiro de 1809.
Livro 1.º fol. 186 verso.

Nota – Cau Barata: O mesmo Ministro Antônio Luiz Pereira da Cunha [1760-1837] - acima.


86. ANTONIO MARCELINO DO VALE.
Reposteiro da Camara do Número, por Alvará de 1.º de Março de 1811.
Livro 17.º fol. 17 verso.


87. ANTONIO MARCELINO DA VICTORIA, Tenente General dos Exércitos.
Fidalgo Cavaleiro, por Alvará de 24 de Setembro de 1816.
Livro 38.º fol. 106.


88. ANTONIO MARIA GOMES, filho de Bernardino Antonio Gomes, Fidalgo Cavaleiro
O mesmo foro de seu pai (Fidalgo Cavaleiro), por Alvará de 15 de Julho de 1819.
Livro 51.º fol. 25 verso.

(continua)

Resposta

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Dicionário Aristocrático ( Brasil/Portugal)

#70344 | Cau Barata | 27 jul 2004 03:57 | Em resposta a: #10095

Rio de Janeiro – 26.07.2004

Continuação


DICCIONÁRIO ARISTOCRÁTICO

AUGUSTO ROMANO SANCHES DE BAENA
(Carlos Eduardo de Almeida Barata)


Continuação (página 12/13)

89. ANTONIO MARIA GOMES RIBEIRO DA CUNHA, natural de Lisboa, filho do Doutor Antonio Gomes Ribeiro, Fidalgo da minha Casa, Desembargador do Paço, e neto de Domingos Gomes Ribeiro.

Moço Fidalgo, por Alvará de 7 de Outubro de 1802 (Por se lhe ter consumido o seu Alvará no incendio que houve na noite de 30 de Agosto de 1814,nas casas da sua habitação, selhe passou o prsente com salva.).
Livro .º fol.

Nota : O Capitão Domingos Gomes Ribeiro (ou Ribeiro Gomes), era filho de Santos Gomes Lages natural da freguesia de Arnoso, Senhor da Quinta do Ribeiro em Guizande, pelo seu casamento com Maria Martins.

O Capitão Domingos foi casado com Úrsula Ribeiro, filha de Francisco Ribeiro Guerra, e Felipa Rodrigues ambos de São Paio de Parada.

Quanto ao desembargador Doutor Antonio Gomes Ribeiro - alem do citado Antonio Maria Gomes Ribeiro da Cunha, que teve a dita Carta de Moço Fidalgo, em 1802 – teve uma filha natural de nome Ana Luísa Gomes Ribeiro, nascida em 1 de Dezembro de 1746, na freguesia de Guizande, e que foi legitimada por sua Majestade.

Esta Ana Luísa Gomes Ribeiro, esteve no Rio de Janeiro, onde foi casada com José da Cunha Sotomaior de Azevedo e Mello, cuja família também atuava no Brasil, pois seu pai Miguel da Cunha Sotomaior, se estabeleceu em Minas Gerais, onde foi casado com Gertrudes Soares de Castro Albergaria.

Este último casal, teve vários filhos, entre eles António da Cunha Sotomayor Gomes Ribeiro, que já foi citado anteriormente nestas notas ao Dicionário Aristocrático, na Parte III, número 43, quando teve o foro de Fidalgo Cavaleiro, a 25.08.1820.


Continuação (página 13)

90. ANTONIO MARIA DA SILVA TORRES, sobrinho do Bispo Capelão-Mor.
Sargento-Mor de Cavalaria. Fidalgo Cavaleiro, por Alvará de 14 de Abril de 1821.
Livro 65.º fol. 70.


91. ANTONIO MARIA SOARES LIMA
Reposteiro da Camara do Número, por Alvará de 1.º de Abril de 1821.
Livro 65.º fol. 66 verso.


92. ANTONIO MARQUES DE OLIVEIRA
Reposteiro da Camara do Número, por Alvará de 15 de Novembro de 1819.
Livro 54.º fol. 96 verso.


93. ANTONIO DE MATOS DE FARIA BARBOSA, Capitão-Mor das Ordenanças da vila de Barcelos.
Fidalgo Cavaleiro, por Alvará de 28 de Março de 1821
Livro 65.º fol. 15.

Nota : Antonio de Matos de Faria Barbosa, era filho do Dr. Antonio de Matos e Silva, que seguiu os lugares de Letras, e foi Desembargador da Casa da Suplicação, professo na Ordem de Cristo, e de Rosa Maria Clara de Azevedo

Antonio de Matos de Faria Barbosa, foi Superintendente das Caudelarias da vila de Barcelos. Fidalgo Cavaleiro da Casa de Sua Majestade por Alvará datado do Rio de Janeiro de 28 de Março de 1821 Registado a fl. 103 do Liv. 3 do Registo de Cartas e Mercês, e a fl. 140 do Livro de Ponto das Moradias, e Mercês da Casa Real, e fol. 15 do Livro 65 do Livro do registro de Mercês do Arquivo nacional, consultado por Sanches de Baena, em 1867. Cavaleiro da Ordem de Cristo.


94. ANTONIO MAYA, filho de Antonio de Oliveira Maya, fidalgo Cavaleiro.
O mesmo foro de seu pai (Fidalgo Cavaleiro), por Alvará de 8 de Agosto de 1816.
Livro 37.º fol. 67 verso.

Nota: Antonio da Maya, era natural do Porto. Foi Cavaleiro da Ordem de Cristo. Teve mercê da Carta de Brasão de Armas, datada de 27.05.1818. Filho do dito Antonio de Oliveira Maya e de Luiza Bernardina de Moura. Neto paterno de Hipólito de Oliveira Maia e de Teodósia da Silva. Neto materno de José Rodrigues Pereira e de Ana Maria de São José.

Antonio da Maya, era meio irmão de José de Oliveira Maia, natural do Porto, Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, Cavaleiro da Ordem de Cristo, que também está citado neste Dicionário Aristocrático.

Antonio da Maya deixou geração do seu casamento com Páscoa Maria da Conceição. Sua descendência tem ligações com o Brasil. Seu filho, Francisco Xavier da Maia, Fidalgo da Casa Real, Cavaleiro da Ordem de Cristo e Familiar do Santo Ofício, foi csado com Ana Teresa Maurícia Campelo, descendente da tradicional família Rodrigues Campelo, de Pernambuco, filha do Capitão José Rodrigues Colaço, Familiar do Santo Ofício, e de Florência Rodrigues Campelo. Este último casal, teve Antonio José da Maia Colaço, natural do Recife, Pernambuco, Brasil, Fidalgo da CasaReal, que teve mercê da Carta de Brasão de Armas,datada de 14.08.1761.


95. ANTONIO DE MELO, filho primogênito do Conde de Ficalho.
Conde de Ficalho, por Carta de 2 de Agosto de 1814.
Livro 28.º fol. 147.

Nota: Seu pai, Francisco de Mello, também consta deste Dicionário Aristocrático, conforme se verá quando tratar da Letra F. O filho, Antonio de Mello, teve sua genealogia estudada por Silveira Pinto, em sua “Resenha das Famílias Titulares e Grandes de Portugal”, onde apresenta seu nome completo – Anonio de Mello Breyner Telles da Silva, que foi, depois, elevado a 1.º Marquês de Ficalho, de juro e herdade. Foi 2.º Conde de Ficalho, conforme vimos acima, e confirma Silveira Pinto.

Par do Reino, por Carta Régia de 30.04.1826. Conselheiro de Estado. Mordomo-mor da CasaReal. gentil-Homem da Camara da Rainha. Etc.

Grã-Cruz da Ordem da Rosa, do Império do Brasil, entre outras mercês. Nasceu a 23.08.1806. Casado a 14.09.1834, com Maria Luiza Braamcamp de Almeida Castelo Branco, nascida a 02.10.1812.

Era filho de Francisco José de Mello Breyner Telles da Silva; neto de Antonio José de Mello; bisneto de Francisco de Mello; terceiro neto de Antonio Telles da Silva; quarto neto de Francisco de Mello; e, onde queria chegar, quinto neto de Pedro deMello, Fidalgo da CasaReal, por Alvará de 09.08.1640 – Governador da Capitania do RIO DE JANEIRO, por Alvará de 04.07.1661.

Pedro de Melo chegou ao Rio de janeiro em 1662. Tomou posse do cargo na qualidade de Capitão-Mor e Governador da Cidade, prestando o respectivo compromisso perante a Câmara.

Foi no governo de Pedro de Melo, que se estabeleceu o correio no Rio de Janeiro, pelo regulamento de 25.01.1663.


96. ANTONIO DE MELO COUTINHO DE VILHENA, filho legítimo de Henrique de Mello Coutinho de Vilhena, Fidalgo Cavaleiro.
O mesmo foro de seu pai (Fidalgo Cavaleiro), por Alvará de 5 de Março de 1821
Livro 65.º fol. 76.


Continuação (página 13/14)


97. ANTONIO DE MELO VAZ DE SAMPAIO, filho de Lopo Vaz de Sampaio e Mello, Moço Fidalgo.
O mesmo foro de seu pai (Moço Fidalgo), por Alvará de 10 de Junho de 1820.
Livro 57.º fol. 143.

Nota: Há uma família “Antonio de Melo Vaz de Sampaio”, com sepultura em Lisboa, no Cemitério do Alto de S. João, Jazigo n.º 2820, com Brasão de Armas estampada na campa, segundo pesquisa de Ruy Dique Travassos Valdez.


98. ANTONIO MOURÃO CABRAL DA FONSECA, filho legítimo de Pedro Cabral da Fonseca, Escudeiro e Cavaleiro Fidalgo.
O mesmo foro de seu pai (Cavaleiro Fidalgo), por Alvará de 31 de Janeiro de 1821.
Livro 63.º fol. 143 verso.


99. ANTONIO MUNIZ FERRÃO E ARAGÃO, filho legítimo de José Joaquim Muniz Barreto de Aragão e Menezes. Fidalgo Cavaleiro.
O mesmo foro de seu pai (Fidalgo Cavaleiro), por Alvará de 9 de Fevereiro de 1820.
Livro 54.º fol. 192.

Nota: Seu pai, José Joaquim Muniz Barreto de Aragão e Menezes, foi agraciado, no Brasil, com o título de Itapororocas, sobre o qual já traçei alguns esclarecimentos no Dicionário das Famílias Brasileiras, Tomo I, Volume II, família Moniz Barreto de Aragão:

“José Joaquim Moniz Barreto de Aragão, nascido em 1793, Vila de São Francisco, BA, e falecido a 02.04.1835, Salvador, BA. Prestou reais serviços à causa da Independência. Membro da Junta Governativa da Bahia [1832] e prócer da Independência. Foi agraciado com o título de 1.º barão [Dec. 12.10.1828] de Itapororoca. Patriarca da importante família Muniz Sodré, da Bahia. Deixou geração do seu cas. com Josefa Joaquina Gomes Ferrão Castelo-Branco, falecida a 26.03.1841, baronesa de Itaporoca.”

Filho de Antonio Moniz Barreto de Souza e Aragão, sargento-mor, fidalgo da casa real, por Alvará Régio de 30.05.1768, e de (cas. 24.01.1769) Luiza Francisca Severim.

Quanto a Antonio Muniz Ferrão e Aragão (ou Antonio Muniz de Aragão Ferrão), nasceu a 28.12.1813, na Bahia, onde faleceu a 31.07.1887. Foi escritor, filósofo, tendo servido o cargo de diretor da Biblioteca Pública da Bahia. Deixou geração do seu casamento, a 20.04.1837, com Maria Adelaide Sodré pereira, nascida a 11.02.1808 e falecida a 1.12.1880.


100. ANTONIO NICOLAU DE MOURA STOCKLER, filho do Marechal de Campo Francisco de Borja Garção Stockler, Fidalgo Cavaleiro.
O mesmo foro de seu pai (Fidalgo Cavaleiro), por Alvará de 2 de Junho de 1813.
Livro 54.º fol. 102.

Nota: Sobre seu pai, o Marechal de Campo Francisco de Borja Garção Stockler, barão de Vila da Praia, já traçei alguns esclarecimentos no Dicionário das Famílias Brasileiras, Tomo I, Volume II, família Stockler:

“Marechal Francisco de Borja Garção Stockler, nascido a 25.09.1759, em S. Sebastião da Pedreira, Lisboa e falecido a 06.03.1829, em Lisboa. Militar.

Matriculado na Faculdade de Matemática da Universidade de Coimbra [1784]. Bacharel em Matemática. Serviu na Campanha de 1801, sob as ordens do duque de Lafões. Lente de Matemática e Secretário da Academia Real da Marinha. Governador e Capitão-General do Algarve. Secretário do Conselho Ultramarino. Sagento-Mor agregado ao Regimento de Artilhariia da Corte de Lisboa. Nomeado Tenente-coronel agregado ao Regimento de Artilhariia da Corte de Lisboa, com o mesmo exercício que tinha de Lente da Real Academia de Marinha [13.12.1796]. Nomeado Comandante da Guarda do Quartel General conservando o mesmo exercício que tinha das correspondências, do expediente do mesmo Quartel General [19.07.1797]. Coronel de Artilharia. Secretário do Academia Real das Ciências [1798].

Publicou o livro "Elogio Histórico de Pascoal José de Mello Freire dos Reis" [impresso a 23.03.1799], discurso pronunciado na Assembléia pública da Academia Real de Ciências, a 17.01.1799, e dedicado à Sua Alteza Real o Príncipe.

Veio para o Brasil em 1812, sendo então marechal de campo reformado. Nomeado Deputado da junta da direção dos estudos da Academia Real Militar, do Rio de Janeiro [24.06.1815]. Reverteu à efetividade do serviço militar no pôsto de Marechal de Campo [22.07.1815]. Tenente-General graduado [06.02.1818].

Em comissão para fazer o reconhecimento militar da província do Rio de Janeiro e projetar as fortificações destinadas à defesa marítima e central da mesma província [1821]. Membro da Junta convocada para a formação da carta constitucional da monarquia portuguesa [1823]. Governador dos Açores.

Fidalgo Cavaleiro da Casa Real. Comendador da Ordem de Cristo. Foi do Conselho do Rei. Agraciado, no Brasil, com o título [Dec. 29.09.1823] de barão de Vila da Praia.

Publicou uma série de artigos biográficos, que foram estampados nas Atas da Academia Real das Siências, na Sessão de 15.02.1805 que, por determinação da mesma Academia, julgando-os dignos da luz pública, seimprimiu à sua custa, no mesmo ano de 1805,sob o título de "Obras de Francisco de Borja Garção Stockler, Secretario da Academia Real das Sciencias &c.” – Lisboa, na Typographia da mesma Academia, Anno 1805, 409 pág.s, do qual tenho um exemplar em minha Biblioteca.

Para maior conhecimento dos confrades, os ”Elogios” que traçou, impressos nesta obra. referem-se às seguintes pessoas (que podem ser de interesse de alguns genealogistas):

Elogio de M. d’Alembert, ........................................... pág. 1
Notas (m) relativa ao mesmo, ..................................... pág. 129.
Elogio de José Joaquim Soares de Barros e Vasconcellos, pág. 189.
Notícia das Obras que existem do sobredito Barros, .. pág. 225.
Elogio de Roberto Nunes da Costa, ............................ pág. 233.
Elogio de Martinho de Mello e Castro, ....................... pág. 248.
Elogio de Bento Sanches d’Orta, ................................ pág. 283.
Elogio de Guilherme Luis Antonio de Valleré, ........... pág. 297.
Discurso pronunciado em nome da Academia Real das Sciencias e dirigido ao Seu Presidente o Ill.mo E Ex,mo Duque de Lafoens, ...................................................................................... pág. 339.
Memoria sobre a Originalidade dos Descobrimentos maritimos dos Portuguezes no Século decimoquinto .......................... pág. 339
Lettre a M. Felkel .......................................................... pág.391.


O Marechal de Campo Francisco de Borja Garção Stockler, barão de Vila da Praia, deixou descendência de seu primeiro casamento, em 03.01.1796, Lisboa, com Inêz Gertrudes de Mendonça e Moura, nat. de Lisboa, filha de João Francisco de Moura e de Ana Catarina da Silva Távora. Foi casado, em segundas núpcias, com sua sobrinha Maria Margarida Stockler, nascida a 1801, em Lisboa, onde faleceu a 04.08.1834, filha de seu irmão Antônio Xavier de Borja Garção Stockler.

O Marechal de Campo Francisco de Borja Garção Stockler, barão de Vila da Praia, é filho de:

2. Christiano Stockler, batizado a 02.01.1722, em Lisboa. Cavaleiro Professo na Ordem de Cristo. Familiar do Santo Ofício [Carta de 02.1743]. Casado, a 12.01.1748, no oratório erguido na casa dos pais da noiva, no Rossio, em Lisboa, com:
3. Margarida Josepha Rita d´Orgier Borja Garção de Carvalho, batizada a 27.06.1723, em Lisboa e falecida antes de 1794. Irmã de Pedro Antônio Joaquim Correia Garção, chefe da família Salema Garção, com atuação no Rio de Janeiro.

neto de:

4. Christiano Stockler, nascido a 07.1688, em S. Nicolau de Hamburgo, Alemanha, e falecido em 1772. Burgomestre de Hamburgo, que passou a Portugal, como representante da casa comercial de seu pai. Abjurou da religião protestante, batizando-se catolicamente na igeja de São Nicolau , de Lisboa. Cônsul Geral de Hamburgo [1730], de Bremen [1731] e encarregado de negópcios e cônsul das mais cidades hanseáticas do Norte da Alemanha, em Lisboa [1732]. Cavaleiro Professo na Ordem de Cristo. Em Portugal, deixou descendência de seu cas., a 23.12.1721, em Lisboa, com:
5. Margarida Antônia do Espírito Santo, batizada a 22.05.1701, em Lisboa.
6. Felipe Correia da Silva, batizado em 1697 e faleceu desgraçadamente, na ruína das suas casas no Rossio de Lisboa, vítima do famoso terremoto de 01.11.1755. Oficial Maior da Secretaria de Estado dos negócios Estrangeiros. Cavaleiro Fidalgo da CasaReal. Cavaleiro Professo na Ordem de Cristo. Familiar do Santo Ofício, por Carta de 26.09.1730. Casado a 03.07.1720, em Lisboa, com:
7. Luiza Maria da Visitação d´Orgier Garção,batizada a 18.07.1699, em Lisboa.

bisneto de:

8. Cristiano Stockler, natural de Otterndorf, casado com:
9. Margarida Wolckers.
10. Pedro Álvares Moreira, pedreiro no lugar de Burguete (Barcelos), de família de lavradores dos subúrbios de Barcelos. Casado em 18.07.1686, em Lisboa, com
11. Maria Duarte.

A família GARÇÃO, teve a honra de ser estudada por uma das grandes autoridades nos estudos da genealogia portuguesa, Dr. Domingos de Araújo Affonso que, ao meu ver, está entre os grandes de Portugal. Publicou,em 1971, um trabalho intitulado “A Varonia Bracarense do Poeta Correia Garção e Alguns dos Seus Descendentes (Subsídios), do qual tenho um exemplar, trabalho minucioso, de 36 páginas.

Antonio Nicolau de Moura Stockler, o número 100, acima, é filho do primeiro matrimônio do Marechal de Campo Francisco de Borja Garção Stockler. Fidalgo Cavaleiro da CasaReal, Comendador da Ordem de cristo, Capitão do regimento de artilharia n.º I.

Deixou geração, que segue – segundo escreveu o Dr. Domingos de Araújo Affonso – à pág. 580 do vol. II de “Livro de Oiro da Nobreza”.


(continua)

Cau Barata

Resposta

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RE: DICIONÁRIO ARISTOCRÁTICO ( Brasil/Portugal)

#70818 | BARATA DE LIMA | 03 ago 2004 11:06 | Em resposta a: #65973

Carissimo Cau Barata e "primo":
Renovo meu pedido anteriormente feito datado de 26/05/2004.
Não querendo ser indelicado ,agradecia uma resposta sua.
Atenciosamente
Antonio Barata Freire de Lima

Resposta

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RE: DICIONÁRIO ARISTOCRÁTICO ( Brasil/Portugal)

#70838 | Cau Barata | 03 ago 2004 17:25 | Em resposta a: #70818

Rio de Janeiro

Prezado Barata de Lima e "primo"

Creio que a resposta já lhe foi dada em outra ocasião.

Costumo evitar misturar os temas, a fim de não se distanciar por demais dos assuntos estudados em uma sala. Assim, a sua pergunta do dia 26.05.2004, feita na sala do Dicionário Aristocrático, não ficou sem resposta, pois a mesma foi colocada na sala " Família Barata", no dia 01.06.2004, às 7:06, endereçada ao seu login.

Ao que parece não percebeste, ou então não lhe chegou aquela resposta que ainda lá se encontra.

Atenciosamente
Carlos Eduardo de Almeida Barata

Resposta

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RE: Dicionário Aristocrático ( Brasil/Portugal)

#228169 | LuizArnaldo | 02 mai 2009 03:47 | Em resposta a: #10095

Por favor,
Gostaria de obter mais informações, ou orientação aonde posso encontrá-las, sobre Antonio Luiz Pereira da Cunha e Antônio Luiz Figueira Pereira da Cunha...
Estou fazendo pesquisa sobre as minhas origens...
Agradeço antecipadamente,
Luiz Arnaldo Pereira da Cunha Junior
luizarnaldo@lyncis.com.br

Resposta

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