Casamento na Ermida dos Marqueses de Angeja
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Casamento na Ermida dos Marqueses de Angeja
Caros confrades
Uns antepassados meus casaram, em 1840, na Ermida dos Marqueses de Angeja, ao Lumiar (presumo que teria sido no palácio que hoje alberga o Museu do Trajo, mas não tenho a certeza).
Ora ao consultar o registo paroquial desse casamento, constato que o mesmo consiste apenas numa transcrição do que teria sido o registo original, o qual deveria ter sido assinado quer pelos noivos quer pelas testemunhas.
Como desconfio que a transcrição que foi feita não foi nem a mais correcta nem a mais completa, tinha interesse em consultar o registo original.
A grande questão é: Onde será que está esse registo, caso ainda exista ? Como se tratava de uma ermida particular, será que a própria ermida teria o seu próprio livro ? O que era costume ser feito nessa época em casamentos como este ?
Agradecia pois qualquer ajuda que me pudessem fornecer.
Mário César Navarro
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RE: Casamento na Ermida dos Marqueses de Angeja
Caro MᲩo C鳡r Navarro
Apenas n㯠nos diz onde encontrou essa transcri磯 e esse dado talvez seja ?para uma eventual ajuda.
Cumprimentos
Jo㯠Cordovil Cardoso
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RE: Casamento na Ermida dos Marqueses de Angeja
Caro João Cordovil Cardoso
Se bem entendi a sua questão (não tenho bem a certeza, dado que o seu texto não está muito legível, mercê ou do meu computador ou do seu quando escreveu a sua mensagem), a transcrição obtive-a no registo paroquial (neste caso o da Encarnação).
Uma vez que este casamento não foi feito na paróquia da Encarnação, mas sim numa ermida particular, deduzo que quem celebrou o casamento não levou consigo para a ermida dos Marqueses de Angeja o livro com os registos de casamento da paróquia da Encarnação.
O que ele deve ter feito foi, em data posterior, transcrever para o livro da paróquia o registo deste casamento.
Mas quer os noivos quer os padrinhos devem, no local onde se celebrou a cerimónia, ter assinado um qualquer registo (donde foi feita a posterior transcrição), e é disso que eu estou à procura.
Espero não ter sido muito confuso na explanação da minha questão.
Obrigado
Mário César Navarro
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RE: Casamento na Ermida dos Marqueses de Angeja
Caro Mário César Navarro
Era exactamente essa a minha questão (não sei o que ao PC que converteu o alfabeto).
Porquê a paróquia da Encarnação? É na Baixa, não é? Se, como diz, o Palácio era no Lumiar, deveria ter sido lá feito o assento original pois, tanto quanto julgo saber, para presidir a um casamento numa paróquia o celebrante tem que pedir jurisdição ao respectivo pároco. Daqui concluo, mas sem certeza, que seria também obrigatório lavrar o assento no livro respectivo. Provavelmente, depois, como o Lumiar ficava fora de Lisboa e não era prático lá ir, os noivos pediram a transcrição para uma paróquia mais perto de casa.
Mas isto são apenas suposições.
Cumprimentos
João Cordovil Cardoso
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