Jerónimo Brandão- Senhor de Cureixas
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Jerónimo Brandão- Senhor de Cureixas
Caros colegas
Necessito de saber informações a respeito de Jerónimo Brandão, senhor de Cureixas e Contador-mór da Fazenda do Porto. Principalmente a sua ascendência.
Sei que foi meu antepassado, e casou-se com D.Isabel da Costa Freire. Deste casamento nasceu D.Ana Freire Brandão que veio a casar com João Álvares Pereira, senhor de Fermedo e Cabeçais.
Os melhores cumprimentos
Artur Camisão Soares
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RE: Jerónimo Brandão- Senhor de Cureixas
Caro Artur Joào,
Nào sei se conseguiu saber o que pretendia sobre essa talentosa gente.
Volto ao assunto, que alias tinha jà abordado sob outro aspecto no topico “Brandoes do Porto: o caso do prior Cristovào”
http://www.geneall.net/forum/msg.php?id=3163
A questào da ascendência de Jeronimo Brandào é interessante.
Comparando Felgueiras Gaio, Alào de Moraes, Souza da Silva, Pedro de Brito, Humberto Baquero Moreno, e Virginia Rau se vào tirar algumas conclusoes (e perguntas tambem).
Podemos individualizar as linhagens da ascendencia de Jeronimo.
Brandoes :
Virginia Rau, Pedro de Brito, Braamcamp Freire, e em certa medida Baquero Moreno parecem estar de acordo para julgar que o mais seguro no estudo dessa brilhante familia é começar em Joào Brandào (m. 1501).
Alào de Moraes aceita que possa ser filho de um Alvaro Gonçalves ou Alvaro Fernandes, negando as ascendencias propostas por alguns linhagistas.
Trata-se claramente de familia da burguesia Portuense, ligada ao meio das finanças.
A avo de Jeronimo Brandào (Brites Pereira) :
Ou Brites Pereira Velho segundo Alào de Moraes e segundo documento estudado por Virginia Rau.
Na Pedatura é filha de Diogo Peixoto e de Branca Pereira (filha de Alvaro Dias Pereira, comendador de Chavào, a quem Souza da silva chama Alvaro Rodrigues Pereira, comendador de chavoes).
Parece filho dum Diogo Gonçalves Peixoto.
Para todos foi partidario do Infante D. Pedro em Alfarrobeira.
Suponho que se trata do fidalgo da casa do Infante D. Pedro, morador na terra de Santa Maria da Feira cujos bens foram dados em 1449 a Vasco Martins da Cunha (Alcaide de Lamego, Meirinho-mor).
A màe de Jeronimo Brandào (Isabel Nunes) :
Se todos concordam quanto ao nome/patronimico, ja nào acontece o mesmo com o apelido Carneiro, esquecido por Souza da Silva e por Virginia Rau.
O pai dela é sempre o cidadào Nuno Alvares, mas Virginia Rau dà-lhe por màe Maria Domingues « pessoas de teres e haveres » (sic) e nào Antonia Carneiro.
A mulher de Jeronimo Brandào (Isabel da Costa Freire) :
Pelo lado materno é descendente da bastante nebulosa familia dos Costas de Alpedrinha (vide « D. Jorge da Costa, Cardeal de Alpedrinha » de Manuela Mendonça 1991). Pelo lado paterno das nada simples familias dos Machados e dos Freires.
Seu pai era Francisco Machado Freire, comendador de Pena Garcia. O Felgueiras Gaio diz que é filho de Luis Machado, senhor de Sandomil. Souza da Silva e Alào de Moraes nào lhe dào pai.
Caso se trate de Luis Machado, diga-se que este vem biografado na « Batalha de Alfarrobeira » de H. Baquero Moreno (que segue Luis Vaz de Sampayo que o faz filho de Alvaro Machado, Alcaide da Guarda e de Leonor Gomes de Andrade).
Em resumo os Machados Freires e os Peixotos (e Pereiras) parecem oferecer mais perspectivas de « desafio » genealogico, i.e. estàopara se averiguar.
Os Brandoes, os Costas de Alpedrinha foram ja bastante bem estudados.
Lamentando trazer afinal mais perguntas que respostas.
Melhores cumprimentos
C. Silva
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RE: Jerónimo Brandão- Senhor de Cureixas
Caro Carlos Paulo
Como sabe, estou a fazer um estudo exaustivo das ligações familiares operadas nos senhores de Fermedo e Cabeçais. Tenho tido auxílios preciosos.
Confesso-lhe que sobre os Brandões, Costas e Freires, preciso de saber muito mais: pelo que as suas informações não podiam vir em melhor altura!
Quanto às dúvidas existentes, a ver vamos se as conseguimos clarificar, e obter respostas conclusivas.
Um abraço
Artur João
P.S. A respeito da ida, na 2ª quinzena de Agosto, a São João de Rei, gostaria imenso que estivesse disponível para a "expedição".
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RE: Jerónimo Brandão- Senhor de Cureixas
Junto envio elementos solicitados.
1. Martim Brandao+Teresa Fernandes (Arqº Mosteiro Grijo)
2.Fernao Brandao+ ?
3.Pedro Martins Brandao+Urraca Peres
4.Martim Brandao+Berengueira Dias (Sr de Travassos)
5.Goncalo Martis Brandao+Urraca Viegas
6.Fernao Martins Brandao+?
7.Lopo Fernandes Brandao+V de Ataide
8.Alvaro Goncalves Brandao+Felipa Mesquita
9.Joao Brandao +Brites Pereira
10.Diogo Brandao Pereira+ Isabel Nunes Carneiro - Instituidor do Morgado de Coreixas
11.Jeronimo Brandao Pereira+Isabel Costa Freire
12.Diogo Brandao Pereira+Maria de Castilho
13.Miguel Brandao Pereira+Maria Perestrello
14.Isabel Perestrello Brandao+Simao Alvo Godinho - Morgados de Coreixas e Ermegeira
15.Pantaleao Alvo Godinho Brandao Perestrello+Manuela de Azevedo
16.Jose Alvo Godinho Brandao Perestrello+Isabel Sousa Cesar e Lancastre
17.Maria Rosa Alvo Godinho Brandao Perestrello+Luis Pinto de Sousa Coutinho Visconde de Balsemao
Morgados de Coreixas Balsemao e Ermegeira
Representantes dos Alvos, Godinhos, Brandões, Perestrellos da Ermegeira e Pintos
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RE: Jerónimo Brandão- Senhor de Cureixas
Acrescento que Jeronimo Brandao Pereira teve 6 filhos
Diogo(representante da casa representada actualmente pelos Viscondes de Balsemao),Carlos, Ana Freire, Brites Freire, Francisco Machado, Cristovao
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RE: Jerónimo Brandão- Senhor de Cureixas
Caro Confrade
Agradecido pelas preciosas informações, solicito-lhe, se fizer o favor, a indicação da fonte. É minha intenção colocar estes dados na minha base de dados, e também no Genea.
Com os melhores cumprimentos
Artur Camisão Soares
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RE: Jerónimo Brandão- Senhor de Cureixas
Fonte: Bibliografia dos Brandoes feita pelo Visconde de Balsemao encontrando-me disponivel para o envio de fotocopia para morada a indicar
meu mail vpsc@mail.telepac.pt
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RE: Jerónimo Brandão- Senhor de Cureixas
Caro colega
Agradeço-lhe, muito, o envio da citada fotocópia. Irei entrar em contacto consigo.
O meu e-mail é: arturcamisao@netcabo.pt
Melhores cumprimentos
Artur João
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D. Jorge da Costa- Cardeal Alpedrinha
Caros colegas
Gostaria de deixar aqui algumas notas a respeito desta ilustre, e controversa, personagem da nossa história:
1) D. Jorge da Costa era filho de Martim Vaz e de Catarina Gonçalves da Costa.
Foi irmão de D. Joana da Costa, minha antepassada, que casou com Francisco Machado Freire, alcaide-mór de Penagarcia. Deste casamento, nasceu D. Isabel da Costa Freire que veio a contrair matrimónio com Jerónimo Brandão Pereira, moço fidalgo da Casa d' El Rey por alvará de 6 de Setembro de 1566, Contador mor da Comarca do Porto, senhor de Coreixas. Foram os pais de D. Ana Freire, mulher de João Álvares Pereira, senhor de Fermedo.
2) Extraído do Dicionário de História de Portugal, coordenação de Joel Serrão; Vol. I, artigo de Joaquim Verísssimo Serrão, pág. 123-124:
«D. Jorge da Costa chamou-se no tempo Jorge Martins e nasceu na vila beiroa de Alpedrinha, em 1406. Tornou-se uma das mais importantes figuras do séc. XV, tendo desempenhado um papel de relevo durante o longo reinado de D. Afonso V, de quem foi, na frase de Braamcamp Freire "confessor e inseparável conselheiro".
A sua carreira eclesiástica começou tarde, quando já dobrara o meio século, mas com vertiginosa ascenção: mestre e capelão da Infanta D. Catarina, irmã do monarca, em 1460, três anos depois obtinha a prelazia de Évora, passando em 1464 ao arcebispado de Lisboa. Toma então o apelido de "Costa" que viria a dar realce à família e que os irmãos e sobrinhos igualmente perfilham. Feito cardeal de "nomine" em 18 de Dezembro de 1476 e não gozando do favor do príncipe D. João que o teria ameaçado de morte, instalou-se em Roma, em 1479, a pretexto de tratar de negócios na Cúria, nunca mais regressando ao Reino. Ali dispôs de valimento durante os pontificados de Alexandre VI e de Júlio II, recebendo os títulos de bispo albanense (1481), de bispo tusculano (1501) e de bispo portuense e de Santa Rufina dois anos mais tarde. E, como vagasse o arcebispado de Braga em 1501, por morte de seu irmão e homónimo D. Jorge da Costa, o Arcebispo, conseguiu o cardeal Alpedrinha obter a arquidiocese vaga, de que manteve o governo, embora ausente até 1505, ano em que a ela renunciou em favor de D. Diogo de Sousa, bispo do Porto. Veio a falecer, em Roma, com 102 anos de idade, a 19 de Agosto de 1508, estando sepultado na Capela de Santa Catarina da Igreja de Santa Maria em magnífico túmulo de estátua jacente, cuja inscrição reza: «Georgius Episcopus Albanensis cardinalis Ulysbonensis dum se mortalem animo volvit, vivens posuit.»
Melhores cumprimentos
Artur João
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RE: Jerónimo Brandão- Senhor de Cureixas
Sr. Vasco Pinto de Sousa Coutinho
Será possível o envio da Bibliografia dos Brandões para minha morada?Naturalmente que pagarei todas as despesas.
Cumprimentos
Miguel Brandão Pimenta
A
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RE: Jerónimo Brandão- Senhor de Cureixas
Caro Miguel
Posso tentar enviar fotocópias de fotocópias, pois não tenho o original.
Se quiser contacte-me.
Melhores cumprimentos
Artur João
arturcamisao@netcabo.pt
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RE: Jerónimo Brandão- Senhor de Cureixas
Caro Artur Camisão Soares
Enviei-lhe mensagem para o seu correio mas não tenho a certeza do seu destino.Estou com algumas dificuldades com o meu "e mail".Por favor diga-me se recebeu alguma coisa.
Um abraço
Miguel
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RE: Jerónimo Brandão- Senhor de Cureixas
Caro Miguel
Efectivamente, recebi, hoje de madrugada, a sua mensagem. Enviar-lhe-ei um e-mail.
Um abraço
Artur João
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RE: D. Jorge da Costa- Cardeal Alpedrinha
Caro Artur,
D. Jorge da Costa é de facto personagem muito interessante, carecteristica dos altos dignitarios da Igreja Romana no Renascimento, ao lado de um Sixto IV ou de Julio II.
Do ponto de vista genealogico e biografico, ja tive oportunidade de chamar a atençào para a obra de Manuela Mendonça "D. Jorge da Costa, Cardeal de Alpedrinha" Colibri 1991.
Uma achega além do que foi dito na mensagem anterior.
O pai do Cardeal era de facto Martim Vaz, de meio social desfavorecido ou medio.
Se o pai de D. Jorge da Costa tivesse sido nobre e abastado, por que seria necessaria a intervençào do filho para lhe conseguir um privilegio de vassalo, precisamente no momento em que D. Jorge fora nomeado para bispo de Evora, principio de sua brilhante carreira?
Sendo assim o meio social da màe nào pode ser muito diferente, o que para inviabilizar uma ligaçào genealogica à familia Corte Real.
Datas de nascimento :
O irmào do Cardeal, igualmente Jorge, futuro arcebispo de Braga tinha dez anos em 1469 (morreu em 1501). Nasceu por volta de 1459.
Em suplica de 1474 Georgius da Costa canonicus Ulixibonensis aparece como sobrinho (nepos) do Arcebispo de Lisboa.
Portanto sobrinho em vez de irmào? Ou entào filho?
Outro irmào, Martinho (arcebispode Lisboa) faleceu em 1521 com perto de 87/88 anos. Tinha 87 anos quando acompanhou D. Beatriz a Saboia para seu casamento (agosto). Deve ter nascido por volta de 1433/34. Nào pode portanto ser terceiro filho de Martim.
Em que ano nasceu o Cardeal?
Em 1463, Martim Vaz, seu pai foi filhado por vassalo e aposentado "posto que nom chegue a idade De setenta anos", o que significa que Martim Vaz nasceu depois de 1393. Em 1394 o mais cedo.
Martim Vaz teria sido pai do Cardeal quando tinha apenas 12 anos no maximo. Altamente improvavel.
O segundo Jorge nasceu por volta de 1459, a saber uma diferença de idade de 53 anos. Problematico quanto ao pai, e ainda mais quanto a màe.
Segundo os autores Martim Vaz teria casado tres vezes:
Com Maria Anes da Costa, tiveram o Cardeal D. Jorge
Com n... sem geraçào
Com Catarina Gonçalves da costa, tiveram 8 filhos.
Ou D. Jorge nào nasceu em 1406 (ano de nascimento escrito na lapide funeraria), ou Martim Vaz nào era seu pai apesar de ele o considerar como tal a ponto de intervir junto ao rei em 1463.
Ser seu pai adoptivo é a unica hipotese que pode explicar nào so a idade precoce que tinha quando D. Jorge foi gerado, como ainda a grande diferença de idades entre o cardeal e seus irmàos.
O tio Frei Joào Rodrigues :
Os dotes do jovem Jorge Martins teriam sido detectados pelo parente, apontado como tio, Frei Joào Rodrigues, de Santo eloy. Este faleceu em 1477, depois de servir 53 anos na congregaçào (desde 1424, ano da fundaçào). Era natural da Pederneira, deve ter nascido perto de 1400 filho, parece, de Bartolomeu Pires, Almoxarife e de Brites Vicente.
Teria contacto o futuro Cardeal em 1430, o que significa que este ja nào era uma criança. Manuela Mendonça nega a possibilidade de ter sido levado para Lisboa por Joào Rodrigues.
Se D. jorge foi ordenado depois de sua chegada a Santo Eloy, em 1442, tinha seus 36 anos, o que contrasta com sua inegavel inteligencia.
D. Jorge da Costa teria nascido por volta de 1416. Martim Vaz pode entào ter seus 21/22 anos, e D. Jorge é ordenado com 26 anos pelos loios.
Morreu portanto com 92 anos e nào 102.
A nebulosa dos Costas de alpedrinha serviu para origem de todos os Costas de Braga a Barcelos nos seculos 16 e 17, de modo simples, prestigiado (mas sem excesso), e inverificavel.
As irmàs do Cardeal principalmente, sào dadas com genearcas de muitas familias sem que se possa entroncar os varios ramos num presumivel tronco, que vimos ser bem pouco seguro.
Nào sabemos afinal se os Costas de Alpedrinha eram uma familia ou um clà, quase uma clientela no sentido Romano.
Mas devemos acreditar que os membros da casa do(s) Arcebispo(s) fossem privilegiados, tanto por nepotismo (no que diz respeito aos parentes) que por clientelismo (para os outros membros) perante os bens adminsistrados pela Igreja e pelas ordens, e que assim se tenham firmado fortunas, como parece ser o caso no Minho do dos sec. 15 e 16, quando os Arcebispos eram potencias feudais pouco diferentes das outras na competiçào.
Um abraço
Carlos Silva
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RE: D. Jorge da Costa- Cardeal Alpedrinha
Caro Carlos Paulo
De facto aquilo que diz tem " a sua razão de ser", em certos pontos: não entendi bem, no entanto, a sua ilação quanto à família Corte Real!?
Acrescentarei áquilo que eu disse, anteriormente, o facto de segundo Damião de Gois, Martim Vaz e Catarina Gonçalves: "ser gente mui baixa, popular e pobre".
O artigo, em que me apoiei, relativamente a dados concernentes a D. Jorge da Costa está bem alicerçado.
Um abraço
Artur João
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RE: D. Jorge da Costa- Cardeal Alpedrinha
Caro Artur,
Para nào alongar mais minha mensagem anterior, que vinha em complemento da sua (e nào em resposta), deixei de lado certos aspectos.
A origem materna de D. Jorge da Costa foi bastante discutida.
Segundo Antonio José Salvado Mota «o avo materno do Cardeal era Vasco Anes Arrais ou aRayaes, e tinha um filho tambem chamado Vasco Anes da Costa, que foi o que usou pela primeira vez o apelido de Côrte Real, e era por consequência irmào de Maria Anes da Costa màe do cardeal visto serem ambos filhos de Vasco Anes Arrais » (Alpedrinhenses ilustres, 1929).
Quanto ao pai certos autores dào-lhe nome Antonio de Gusmào. Assim Pe Francisco de Santa Maria « o ceo aberto na terra » pg.460, D. Rodrigo da Cunha « Historia Eclesiastica » pg. 269 e o Pe Francisco da fonseca « Evora gloriosa » pg.288.
Sabemos que o apelido Gusmào nào està de todo ausente na genealogia dos membros da familia.
Foi tambem levantada a possibilidade que Jorge da costa fosse filho natural de um Antonio de Gusmào e de uma mulher de Alpedrinha (uma forneira por exemplo) e criado pelo Martim Vaz.
Nào aprofundei a questào na minha mensagem inicial por nào me parecer ter fundamento.
Os autores que citou, que tambem segue Manuela Mendonça (Damiào de Gois, Garcia de Resende) parecem-me bastante mais seguros que os que vem acima.
Saiba-se no entanto que autores procuraram elevar o extracto social de D. Jorge da Costa (D. Antonio Caetano de Sousa ou Francisco Nunes Franklin). Velha tendencia tradicional do genealogista talvez.
Espero desta vez ser um pouco mais claro.
Abraços
Carlos Silva
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RE: D. Jorge da Costa- Cardeal Alpedrinha
Caro Carlos Paulo
Agora entendo a sua referência aos Côrte Reais.
Inclino-me, em princípio, para a tese que veiculei: o engrandecimento familiar terá surgido através da ascensão social de D. Jorge da Costa; tendo-se reflectido no resto da família.
Um abraço
Artur João
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RE: D. Jorge da Costa- Cardeal Alpedrinha
Caro Carlos Silva
Creio que poderá dilatar os séculos citados até ao 18 , se tiver em conta o relatado por Inácio José Peixoto nas suas " Memórias Particulares" em especial o que respeita aos períodos de "Sede Vacante".
Depois da leitura deste , fiquei mesmo a imaginar que os grandes edificios de Braga devem ser desses períodos!
Quanto à "Nebulosa dos Costas , de Braga a Barcelos" pelo menos já consegui decifrar que Felipe Fernandes, com o qual Gayo começa os Costas de Barcelos e diz virem de um lugar ou quinta da Costa de Santa Cristina de Cornes (terra onde há muitos pilriteiros) , termo da Maia, que é nem mais nem menos que Santa Cristina de Malta ,hoje freguesia de Vila do Conde, onde efectivamente existe na actualidade um Lugar ou Quinta da Costa ( que ainda não consegui visitar )
Melhores cumprimentos
Vasco Briteiros ( descendente do dito Filipe)
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RE: D. Jorge da Costa- Cardeal Alpedrinha
Caro Vasco Briteiros,
Pesquisei um pouco, embora com menos exito, uns ramos de Costas supostamente dos de Alpedrinha :
Os da Breia (no nobiliario de Felgueiras Gaio Titulo de Costas §223) descendentes de Afonso domingues da Costa « que dizem ser dos Costas de Alpedrinha ».
Quanto ao filho Rui da Costa “Dizem ser primo do Cardeal D. Jorge da Costa e vivia em 1494; outro diz ser primo de D. Pedro da Costa, Bispo do Porto e D. Diogo da Costa.
A corografia Portuguesa diz ser primo do Cardeal D. Jorge da Costa como consta de escriptura de 30/12/1494 (Barcelos, tabeliào Joào Nogueira).
Outro ramo descendente de Domingos da Costa, Comendador da Ordem de Avis, e mais precisamente comendador de S. Joào de Longavazes que teria deixado para casar com Florencia de Azevedo (no nobiliario de Felgueiras Gaio Titulo de Azevedo §40 N21). Este Domingos seria sobrinho do Cardeal D. Jorge da Costa, filho de uma sua irmà “q por ora nào temos noticia”.
Mais um ramo que é o que descreveu Artur Camisào Soares na mensagem de inicio sobre D. Jorge da Costa, que é bastante mais seguro, presente de modo marginal na mesma area geografica (Mas o Porto, bispado tambem controlado em certa altura, deve ter conhecido situaçoes parecidas)
Tambem uns parentes do Cardeal, que nào se podem identificar como linhagem ou ramo de linhagem, mas sem duvida como um genero de « dinastia », a saber os sucessivos Abades Comendatarios do Mosteiro de Oliveira (V.N. Famalicào), Sixto da Cunha, D. Pedro da Costa (Bispo do Porto), e finalmente Diogo da Costa Brandào (descendente da familia descrita por A.J. Camisào Soares). O fulcro da sucessào parece ser o parentesco com o Cardeal, e todos sào apresentados como tal na documentaçào. Um pequeno exemplo, mas interessante e significativo.
Que omnipresença do clà dos Costas de Alpedrinha.
Nas alianças matrimoniais das duas primeiras linhagens pelo menos aparecem, além dos Costas, membros ou descendentes de membros da casa do Arcebispo de Braga D. Jorge da Costa.
Melhores cumprimentos
Carlos Silva
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D. Briolanja de Sousa- ascendência
Caros colegas
Gostaria que algum de vós me pudesse elucidar quanto aos ancestros, Sousas, desta minha antepassada. Ela contraíu matrimónio com o Dr. Sebastião Barbosa, desembargador do Paço, filho de Diogo Barbosa: sua filha D. Mariana de Sousa casou com Manuel Pereira da Silva, senhor de Fermedo.
Com os melhores cumprimentos
Artur Camisão Soares
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RE: Jerónimo Brandão- Senhor de Cureixas
Caro Artur Camisão Soares
Sem querer aborrecer muito.Chegou a enviar as fotocópias sobre os Brandões?
Um abraço
Miguel Brandão Pimenta
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RE: Jerónimo Brandão- Senhor de Cureixas
Caro Miguel
Não aborrece nada. De facto, enviei-as!
Não me diga que houve algum extravio??
Um abraço
Artur João
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RE: Jerónimo Brandão- Senhor de Cureixas
Caro Miguel
Suponho que, por alguma razão, não as recebeu. Na próxima segunda-feira enviarei, novamente, a "documentação"!
Renovado abraço
Artur
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RE: Jerónimo Brandão- Senhor de Cureixas
Caro Artur
Muito obrigado pelas suas mensagens.De facto não recebi os papeis.A distribuição do correio nesta zona sofre de alguns males.Por favor envie a documentação,ao meu cuidado para:
Parque Nacional da Peneda-Gerês, Av.António Macedo 4704-538 Braga.
Mais uma vez os meus agradecimentos
Um abraço
Miguel
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RE: Jerónimo Brandão- Senhor de Cureixas
Caro Miguel
Estive para enviá-los hoje, já que não tinha notícias suas.
Os papéis seguirão amanhã, em correio azul, para a morada que indicou, e ao seu cuidado.
Um abraço
Artur
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RE: Jerónimo Brandão- Senhor de Cureixas
Caro Artur
Finalmente recebi as fotocópias.Não contava com "Os Brandões do Porto" de Virgínia Rau.Há muito que procurava esta publicação,sem qualquer resultado.De modo que para mim foi uma surpresa.Muito obrigado por tudo.
Um abraço
Miguel
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RE: Jerónimo Brandão- Senhor de Cureixas
Caro Miguel
Ainda bem que as recebeu.
Lamento o estado de algumas delas, mas quem entregou as originais fotocópias referiu esse problema.
Sempre ao dispor.
Um abraço
Artur
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RE: D. Jorge da Costa- Cardeal Alpedrinha
Meus caros
Um antepassada minha, Sebastiana de Elvas da Costa, nascida em 20-01-1655, em São Tiago de Penamacor era filha de António da Costa de Alpedrinha e de Maria Elvas Barriga, nascida em 26-12-1618, em São Tiago de Penamacor.
Nunca encontrei o casamento dos pais.
Existe alguma informação sobre estes nomes?
Obrigado
JLiberato
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RE: D. Jorge da Costa- Cardeal Alpedrinha
Há um título não sei se em Felgueiras Gayo se em Manso de Lima, onde vem esse casal que indica, pais de uma Joana de Elvas, casada com Sebastião de Elvas de Almeida, s.g. e com Estevão de Elvas de Almeida, que já andavam por Alpedrinha. O apelido será Barriga, ou Barbarrica?
Cumprimentos
Manuel da Silva Rolão
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RE: D. Jorge da Costa- Cardeal Alpedrinha
Penso que Jorge da Costa, Arcebispo de Braga e Jorge da Costa, Cardeal de Alpedrinha, são meios irmãos.
Isabel da Costa, filha de António de Gusmão e de Maria Gonçalves da Costa, meia irmã do Cardeal, foi ascendente dos Leitões, que justificaram a nobreza destes Costas e Eças ( seu filho casou com Francisca da Cunha DÉça).
Manuel da Silva Rolão
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RE: D. Jorge da Costa- Cardeal Alpedrinha
Caro Manuel da Silva Rolào,
Nào me julgo em medida de abrir novamente conversa sobre a questào, pois o pouco que sei vem jà referido nas anteriores mensagens.
No entanto, devo dizer que uma justificaçào de nobreza parece, mas digo com precauçào, fonte de validade variàvel, e deve se analizar com cuidado, me parece. Nào deixa de ser, de modo geral, guia importante na reconstituiçào de linhagens, claro. Mas no caso complexo de que tratamos nào sei até que ponto é fonte determinante, dada a diversidade das opinioes contidas nas diversas fontes.
Mas jà que motivou a minha curiosidade, se nào se importar, de que ano é a referida justificaçào de nobreza?
Obrigado pela atençào
Melhores cumprimentos
Carlos Silva
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RE: D. Jorge da Costa- Cardeal Alpedrinha
Julgo que será no Manso de Lima, mas estando em Bruxelas, não tenho acesso fácil.
Verificarei quando for a Lisboa.
Um abarço
JLiberato
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RE: Jerónimo Brandão- Senhor de Cureixas
Caro Carlos
Estaria muito interessado em ter mais dados sobre estes Brandões. Tem alguma genealogia montada? Quão credível é o trabalho de Virgínia Rau?
O meu mail: rodortigao@sapo.pt
cptos
Rodrigo Oliveira
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RE: D. Jorge da Costa- Cardeal Alpedrinha
Caro Arthur, gostaria de saber, se voce possui informações sobre a sobrinha do cardeal alpedrinha que recebeu em doação a herdade de Pancas, hoje samora correia, tais como nome, com quem casou, como faleceu quando, se deixou familiares diretos e coisas do tipo.
agradeço
Messias Marques,
não sou parente, apenas curiosidade historica.
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RE: D. Jorge da Costa- Cardeal Alpedrinha
Caro Messias Marques,
Deixe-me ver o que tenho, está bem? No entretanto, agradeço-lhe que me envie um e-mail com os seus dados.
Meus melhores cumprimentos,
Artur Camisão Soares
arturcamisaoarrobagmailpontocom
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RE: Jerónimo Brandão- Senhor de Cureixas
Caros Senhores,
Li todas as respostas do referido tópico. Eu sou descendente de Brandãos de Portugal, só que no Brasil/Ceará. Meu trisavô era português de nome Raimundo Gomes Brandão e tinha segundo informações ainda não confirmadas, um irmão gêmeo, que talvez de nome Francisco Gomes Brandão. Dizem meus velhos parentes que eles chegaram ao Brasil com 12 anos junto com a mãe (nome ignorado, ??viúva ) ( possívelmente com outros irmãos de nomes ignorados) no ano de 1874. Não posso comprovar as veracidades dos fatos por enquanto, mas estou começando minhas pesquisas a pouco tempo. Gostaria muito de solicitar a colaboração dos senhores, se possível ? Pois vejo que os senhores já estão bem adiantados nas suas buscas. Gostaria de obter pistas mais precisas de suas origens, localização de onde moram em Portugal.
Qualquer pedaço de informação cabível de comprovação me interessa.
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RE: Jerónimo Brandão- Senhor de Cureixas
Sr. Vasco Pinto de Sousa Coutinho
Será possível o envio da Bibliografia dos Brandões para minha morada?Naturalmente que pagarei todas as despesas. Moro no Brasil. Meu email é pgb-ceara@uol.com.br
Se for possível entre em contato para que eu possa passar a direção da minha morada.
Agradecida
Patrícia Gomes Brandão
Patrícia Gomes Brandão
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RE: D. Jorge da Costa- Cardeal Alpedrinha
Existem duas publicações do séc. XIX a prósito duma judicial relativa à sucessão da Casa Pancas, onde se reproduz toda a documentação relativa à referida doação.
Se me enviar um email (pode pedir o meu email ao genea), poderei facultar-lhe cópias dos documentos,
Um abraço,
Lourenço Manoel de Vilhena,
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RE: D. Jorge da Costa- Cardeal Alpedrinha
Caro Lourenço Manoel de Vilhena,
Julgo que seja a pessoa indicada para o fazer. Tenho alguns dados, mas nada que se compare ao seu acervo.
Um Óptimo 2007!
Um abraço,
Artur Camisão Soares
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RE: D. Jorge da Costa- Cardeal Alpedrinha
Caro Artur,
Infelizmente também não tenho tantos dados quanto gostaria.
Podemos trocar dados sobre os nossos parentes comuns.
Para si também um óptimo 2007.
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RE: D. Jorge da Costa- Cardeal Alpedrinha
Caro Lourenço,
Nestas coisas há sempre por descobrir, a insatisfação é natural.
Agradeço as suas palavras.
Ao seu dispor.
Abraço,
Artur
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RE: D. Briolanja de Sousa- ascendência
Caros Confrades
Aagradeço informação referente ao Capitão Mor António Gomes Brandão ( procurador do Visconde de Vila Nova de Cerveira, D. Diogo de Lima), no ano de 1776.
Grato pela atenção.
Cumprimentos
Adalberto Barbosa
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RE: D. Jorge da Costa- Cardeal Alpedrinha
Sr. Carlos Silva e demais senhores Genealogiostas,
Aproveito este ensejo para questionar, se possivel for, se há mais algo que se possa saber a cerca de Antonio de Azevedo o irmão de Florência de Azevedo aqui especificada e mãe de Gaspar de Azevedo da Brea, pois, ao que pude ver apenas sabe-se que morreu na India.
Agradeço qualquer informação
Pedro da Gram
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