Curiosidade do Concelho de Chaves 1863
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Curiosidade do Concelho de Chaves 1863
Caros Confrades
Em rescaldo de eleições transcrevo um "manifesto"com interesse:
O estadode abandono e esquecimento a que tem sido votada esta feracissima provincia de Traz-os-Montes,e muito especialmente o concelho de Chaves,pelo que diz respeito a viação publica;os clamores gerais dos povos d´este concelho que reclamam a uma só voz a realisação d´esses melhoramentos,tantas vezes decretados,tantas vezes prometitidos quantas illudidos,quasi ludibriados,incitaram alguns habitantes da villa de Chaves a reunir-se em assemblêa preparatoria para accordar nos meios legaes a empregar para requerer e obter do governo de Sua Magestade a construcção das estradas que liguem esta villa e concelho com o paiz; e nessa reunião, que teve lugar no dia 29 de março do corrente anno,foram eleitos os abaixo assignados,como comissão preparatoria,a qual entendeu que devia convocar uma grande reunião,composta das pessoas influentes d´este concelho,a fim de que,em assemblêa geral se delibere definitivamente o que convém fazer para que os justos clamores d´este concelho sejam uma vez ouvidos e attendidos pelo governo.
É necessario que o concelho de Chaves se erga como um só homem e que , usando do direito que lhe garante a lei fundamental, reclame o quinhão que lhe pertence em troco dos sacrificios que até aqui tem feito e que o resto do paiz tem gosado em tão larga escalla para uns quanto illusoria e negativa para este concelho.
...
Chaves 13 d´Abril de 1863
Ignacio Pizarro de Morais Samento,Presidente
Antonio José Pereira Coelho,Vice-Presidente
Eduardo José Coelho,Secretario
Antonio da Silva Branco e Carvalho,Vice-Secretario
Antonio José Gomes Pereira,Thesoureiro
Antonio José Antunes Guerreiro Junior,Constantino Alves Pereira, Miguel Antonio da Silva,Germano José Guedes,João Gualberto da Fonseca,Joaquim Nogueira Soares Vieira
Assim se clamava por justiça.
Cumprimentos
Amiel Bragança
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RE: Curiosidade do Concelho de Chaves 1863
Caro Amiel Bragança
interessante documento! Obrigado.
Alguns comentários:
o Presidente, Ignacio Pizarro de Moraes Sarmento era meu tetravô e uma personagem relevante da cultura nacional mas muito maltratado (admirado por Camilo Castelo Branco como se pode ver em "Quatro horas inocentes" e com más relações com Almeida Garrett porque no seu livro "Romanceiro Portuguez" descreve antes de Garrett e em verso a historia do Frei Luis de Sousa). Era Senhor do Solar de Bóbeda, "base" da maioria dos Pizarros Portugueses.
Antonio José Pereira Coelho pertencia a uma ilustre família de proprietários rurais que, pelo menos que se saiba, nunca foram nobilitados mas viviam À lei da nobreza e eram muito respeitada. Já António da Silva Branco e Carvalho não era "Branco" senão "Bravo" , e isso sei-o bem pois também era meu avoengo.
Quanto ao tema do documento, tenho a dizer que 142 anos depois mantém-se válido: as estradas são praticamente as mesmas só que com vários tapetes de alcatrão sobrepostos que fizeram com que as casas mais antigas que estavam à beira da estrada ficassem praticamente soterradas, com os telhados a fazerem mais ou menos de passeios alargados e camas de camiões que se despistem... Sic transit gloria Mundi, et super eam gloria Lusitaniae...
Com os melhores cumprimentos, e mais uma vez agradecido
Manuel Sarmento Pizarro
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RE: Curiosidade do Concelho de Chaves 1863
Caro Manuel Pizarro
Não tem nada que agradecer.Achei o escrito curioso e com interesse para se fazer
a História da Família.
Tenho alguma "papelada" em Rebordondo,Chaves com a qual brincava quando era miudo.Ontem ao fazer arquivo descobri este manifesto mandado como carta.
Cumprimentos
Amiel Bragança
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RE: Curiosidade do Concelho de Chaves 1863
Caro Amiel
agradeço-lhe que continue assim e se fôr encontrando mais papeis velhos destes nos comunique. São, de facto, documentos interessantes.
Ao seu dispor para o que me fôr possível
com os melhores cumprimentos
Manuel Sarmento Pizarro
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RE: Curiosidade do Concelho de Chaves 1863
Caro Manuel Pizarro
Como Pos Scriptum informo que queria escrever Bravo e me saiu Branco.
São lapsos que acontecem.
Cumprimentos
AB
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RE: Curiosidade do Concelho de Chaves 1863
Caro Amiel
Sem problemas! Calculei isso, e como é um nome que conheço bem reparei logo. Quanto aos Branco, também poderiam ser, com especial destaque para a familia desse apelido de proprietários Rurais do séc. XVIII e XIX de Vila Verde da Raia.
cumprimentos
MSP
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RE: Curiosidade do Concelho de Chaves 1863
caro Amiel
esqueci-me de lhe perguntar: tem hipótese de digitalizar esse documento e enviar para o meu e-mail? ficar-lhe-ia muito agradecido.
com os melhores cumprimentos
Manel SP
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RE: Curiosidade do Concelho de Chaves 1863
Caro MSP
Queira indicar o endereço.
Cumprimentos
AB
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RE: Curiosidade do Concelho de Chaves 1863
Caro AB
vou-lho enviar como pedido de contacto através do Genea.
e muito obrigado.
com os melhores cumprimentos
MSP
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RE: Curiosidade do Concelho de Chaves 1863
Caro manelsp
tenho razões para crer que Eduardo José Coelho, que aparece como Secretario no "manifesto" (familiar de Antonio José Pereira Coelho???), foi meu tetra-avô. O meu avô é de Chaves (n.188?) e falava muitas vezes ao meu pai do seu avô que foi ministro e entre outras coisas teria elaborado a tão falada "Grande Reforma do Sistema Educativo".
Na certidão de nascimento do meu avô no entanto ele não aparece embora um dos avôs de meu avô apareça como desconhecido. Devendo ser portanto este o elo.
Diz o senhor a certa altura que, e cito; "Antonio José Pereira Coelho pertencia a uma ilustre família de proprietários rurais que, pelo menos que se saiba, nunca foram nobilitados mas viviam À lei da nobreza e eram muito respeitada".
O meu avô, Feliz de Morais Barreira) parece que nunca se interessou muito por essas coisas e teria dado a um primo uns documentos de uns títulos de família. Herdou alguma fortuna de família, que provávelmente 'estafou' na sua fase mais ligada á política (foi por algum tempo deputado, creio eu), fortuna essa que vinha de propriedades ligadas segundo julga o meu pai a um Morgadio de Redil - Vilela do Tâmega.
Sei deste meu avô Feliz que acabou a carreira como Vice-governador da Madeira por alturas do fim da 2ªGuerra mundial uma vez que se recusou a pôr a bandeira a meia-haste pela morte de Hitler e ter-lhe-iam arranjado maneira de 'sair' sem muito barulho dando-lhe uma reforma vítalicia tendo depois retirado-se para a zona de Braga.
Este ramo da família é muito pequeno, com muito poucos filhos e filhos 'bastardos' mas sei que tem histórias para contar e muito me aprazeria aprofundá-las um pouco mais.
Se tiver mais alguma informação que me possa dar ficar-lhe-ia muito grato.
com os meus melhores cumprimentos
JMB
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RE: Curiosidade do Concelho de Chaves 1863
Caro Manuel Sarmento Pizarro,
Só agora reparei que neste tópico refere António da Silva Bravo e Carvalho como sendo seu avoengo. Acontece que minha mulher, cuja genealogia ando a estudar, tem esta família Silva Bravo na ascendência.
Na verdade tenho:
Francisco Joaquim da Silva Bravo, c. Chaves, 9-6-1797, c. Maria da Conceição. Este casal teve, entre outros filhos, Maria Emília de Barros, n. idem, 11-6-1798, que c. idem, 25-10-1818, c. João de Sousa Pinto de Barros, n. idem, 21-9-1796, Alferes, Juíz de Direito e Administrador do Concelho.
Deste casamento proveio Rita de Sousa Pinto de Barros, n. idem, 15-6-1825, que c. idem, 24-6-1848, c. o Comendador Bernardo José da Fonseca e Castro, n. Porto, 20-7-1809, e f. Castelões, Famalicão, 1-5-1876 (creio que na sua Casa de Santiago). Este Bernardo e sua mulher são trisavós de minha mulher.
Mas voltando aos Bravos, e esta é a razão da minha intervenção, não consegui ainda subir para além dos pais daquele Francisco Joaquim da Silva Bravo ( que me parece ter sido quem veio de fora e introduziu estes apelidos na zona de Chaves ), e que eram Manuel António da Silva Bravo (de Santo Adrião de Vizela, ex-Felgueiras, hoje Vizela), e sua mulher Josefa Maria Lopes (com quem c. Sª. Eulália de Barrosas, ex-Lousada, hoje Vizela, 24-6-1762), a qual creio era natural de Regilde, Felgueiras.
Aliàs parece-me que o apelido Bravo terá vindo a esta família por um apadrinhamento.
Poderá dizer-me se já apurou algo mais sobre a ascendência dos Silva Bravos ?
Fico antecipadamente grato por qualquer informação e coloco-me igualmente ao dispôr.
Saudações genealógicas
Fernando J. T. Camelo
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RE: Curiosidade do Concelho de Chaves 1863
Caro Fernando
tenho mais informações, sim, mas não aqui, já que estou momentaneamente sem internet em casa. No proximo fim de semana responderei. Neste site, na base de dados, já poderá encontrar esses nomes. Peço-lhe que me envie novo e-mail a relembrar o pedido.
Grato e ao seu dispor
Manuel Sarmento Pizarro
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RE: Curiosidade do Concelho de Chaves 1863
Prezado AMIEL BRAGANÇA,
Poderia me indicar alguma fonte onde pesquisar sobre os funcionários da Alfândega de Chaves entre 1870/1890?
Atenciosamente,
Frederico
Rio de Janeiro
Brasil
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RE: Curiosidade do Concelho de Chaves 1863
Caro Frederico
Lamento mas não tenho qualquer informação para si.
Talvez o clã "Pizarro Bravo"possa contribuir com algum esclarecimento. O sr.Capitão Pizarro Bravo profissionalmente esteve relacionado com o assunto.
Cumprimentos
Amiel Bragança
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RE: Curiosidade do Concelho de Chaves 1863
Caro AMIEL,
Onde encontrar os PIZARRO BRAVO?
Saudações,
Frederico
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RE: Curiosidade do Concelho de Chaves 1863
Caro Frederico
Costumam consultar o Forum.
Cumprimentos
Amiel Bragança
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RE: Curiosidade do Concelho de Chaves 1863
Caro Manuel Pizarro,
Agradeço a sua resposta à minha mensagem de 15 do corrente. Já consultei os costados da sua ascendência na base de dados deste site, os quais muito apreciei.
Minha mulher conhece alguém da família Cantista, creio que colega de curso ou de profissão. Vou procurar aprofundar.
Conforme me solicitou, estou agora a relembrar-lhe o pedido, antes do fim-de-semana. Vou ver se entretanto revejo o teor das minhas buscas em Santo Adrião de Vizela, Santa Eulália de Barrosas (e Regilde ?)., que em tempos levei a cabo para apurar a ascendência dos Bravos. O seu avoengo José da Silva Bravo (nos meus registos José António da Silva Bravo) deve ser o que eu tenho como irmão do Francisco Joaquim da Silva Bravo.
Cumprimentos.
Fernando Camelo
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RE: Curiosidade do Concelho de Chaves 1863
Caro Fernando
Cá vai o que há de José nos Arquivos de Braga, da sua inquirição de Génere
José da Silva Bravo, nascido em 27.12.1769 e b.1.1.1770. I. G. de 22.9.1786 e Procº 23882.
Filho do Capitão Manuel António da Silva Bravo, natural do lugar de Silvares, Santo Adrião, Vizela, Felgueiras e de Josefa Maria Lopes, natural de Santa Eulália de Barrosas. (Lousada)
Neto paterno: de Manuel Gonçalves (Pires), natural de Silvares e de Serafina da Silva, natural de Souto, Santa Comba de Regilde, (Felgueiras, Porto) casados em 20.2.1732.
Neto materno: do Capitão João Lopes (Pedrozo), natural de S, Bartolomeu do Rego (Celorico de Basto?) e de Joana Maria Vaz, natural de S. Salvador de Tagilde (Guimarães) . Casaram em 6.5.1736, indo ela viver para Santa Eulália de Barrosas, onde tinha uma fazenda deixado em herança por uma tia. Ela Joana Maria Vaz, tinha irmãos Padres.
Bisneto paterno de Domingos Gonçalves e Maria Lopes Pedrozo e Bento Vaz e Catarina Gaspar.
Bisneto materno de André Gonçalves e Maria Pires, Silvares, e Manuel Jorge e Maria Dias.
Espero que seja útil
com os melhores cumprimentos
Manel
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RE: Curiosidade do Concelho de Chaves 1863
Caro Manuel,
Na sequência da minha mensagem de 20 do corrente e da sua de 21, que muito agradeço, volto a contactá-lo, embora com algum atraso, por ausência.
Sobre a família Cantista voltarei ao assunto depois, dado que minha mulher está temporàriamente fora.
Tenho a corrigir a minha anterior sugestão de que os irmãos José [ António ? ] e Francisco Joaquim teriam sido os introdutores dos apelidos Silva Bravo na zona de Chaves, pois, pelo menos no que a Bravos diz respeito, a I.G. 4142 de 11-10-1714 do A.D.B. refere-se a um João Reis Bravo, nat. de Chaves (Sª. Maria), fº de António Gonçalves Lisboa Bravo e de Páscoa Gomes, solteira. Não analisei ainda esta I.G., pode tratar-se ou não de um Bravo que tenha a ver com os Silva Bravos de que falamos. Logo que possa ir a Braga voltarei a este assunto, mas só quando entrar de férias.
Entretanto aproveito para lembrar que em Braga existem os processos de:
João Silva Bravo (I.G. 19753 de 4-10-1719), António Silva Bravo (I.G. 6697 de 4-7-1732) e Francisco Silva Leal (I.G. 28885 de 15-5-1728), todos irmãos, de Regilde, Felgueiras, e filhos do casal Manuel Jorge e Maria Dias, portanto irmãos da Serafina da Silva. Uns adoptaram os apelidos Silva Bravo, outro Silva Leal, e a irmã apenas Silva. Continua pois a ser interessante apurar de onde vêm estes apelidos, que os pais não usavam. A consulta destas I.G. irá permitir recuar pelo menos mais uma geração, e talvez possa esclarecer algumas dúvidas.
Por outro lado, ainda em Braga estão as I.G., mais tardias, 28321 de Bento José Silva Bravo (de 24-1-1878), nat. de Vizela (Sº. Adrião), fº. de António Joaquim da Silva Bravo e de Joaquina Peixoto, e a 30790 de seu irmão Firmino Augusto Silva Bravo, nat. idem, e que são concerteza descendentes dos Silva Bravos que por lá ficaram. Ainda hoje há muitos Bravos por toda a região de Vizela, mas não os tenho entroncado com os anteriores. Um dia, quando o tempo o permitir...
Por hoje é tudo.
Cumprimentos do
Fernando Camelo
P.S. - Se algum confrade do fórum souber algo mais sobre estes Silvas Bravos, desde já fico muito grato pelo contacto.
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RE: Curiosidade do Concelho de Chaves 1863
Caro Manuel,
Retornando aos Silva Bravos e seus ascendentes, venho informá-lo que consultei no A.D.Braga a I.G. 19753 de 4-10-1719, de João da Silva Bravo, já referido na minha última mensagem de 28-07 e irmão da Serafina da Silva. Nela consta:
1. João era morador no lug. do Souto, Regilde.
2. Os pais eram M.el Jorge e m.er Maria Dias, "já velhos" mas então ainda vivos.
3. João diz ser o amparo de quatro irmãos (três são a Serafina, o António Silva Bravo e o Francisco Silva Leal; o outro deve ser Maria, que aparece a amadrinhar no nascimento do (Cap.) M.el António).
4. João declara ser neto pat. de António Jorge e m.er Serafina da Silva (mesmo nome da neta), mor.es que foram no lug. da Azenha do Assento (Souto?) da Ribeira, Regilde, de onde ele João era natural; e declara ser neto mat. de Jorge Gaspar e m.er Maria Dias, ambos naturais da freg. de S. Jorge de Vizela, onde foram mor.es no Casal da Nogueira.
5. O assento dos livros findos (fl. 87 dos baptisados) diz que os pais eram M.el Jorge da Silva e m.er Maria Dias, da Quinta da Ramada (?), de Regilde. Diz mais que os padrinhos foram João, solteiro, e Catarina, solteira, sua irmã, filhos de António Jorge já defunto e de sua m.er Serafina da Silva, da Azenha da Ribeira, Regilde. Eram, portanto, os avós paternos.
6. A primeira testemunha diz que os pais do João eram mor.es no lug. do Souto, Regilde.
7. A terceira diz que os avós mat. Jorge Gaspar e Maria Dias eram do lug. do Casal da freg. de S. Jorge do Selho (claramente uma confusão com S. Jorge de Vizela).
8. A segunda diz que Maria Dias, mãe do justificante, era nat. do Casal da Nogueira, S. Jorge de Vizela, "e fora casar a de Sancta Comba de Regilde".
9. As restantes testemunhas reafirmam a condição dos avós pat. e mat. serem "lavradores que vivião de sua fazenda".
Os dados constantes nas I.G. 28885 e 6697 de seus irmãos Francisco Silva Leal e António da Silva Bravo (que não consultei) devem ser concordantes. Recuámos, portanto, uma geração, e não sei se a consulta dos paroquiais mais antigos permitirá recuar mais: quando puder, pesquisarei no ADP.
De uns meus papéis anteriores, resultado de pesquisa em Silvares, Santo Adrião de Vizela, tenho dados do nascimento de Joaquim da Silva Bravo (irmão do seu José da Silva Bravo), e dos pais e avós dele (datas e naturalidades), bem assim como de colaterais. Também tenho dados sobre os pais de André Gonçalves e Maria Pires, assim como o casamento de M.el Jorge e Maria Dias. Isto interessa-lhe?
Por hoje é tudo.
Melhores cumprimentos.
Fernando Camelo
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RE: Curiosidade do Concelho de Chaves 1863
Caro Fernando
por curiosidade vi se este tópico tinha actualizações que me interessassem e dou de caras com a sua mensagem! por algo que nao sei nao fui avisado, mas isto dos mails às vezes é assim. Agradeço-lhe muito a investigação, e vamos lá ver onde isto nos leva. Aquele Silva Leal é que me está a fazer confusão, mas ja veremos.
Com os meus agradecimentos e cumprimentos
Manel
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RE: Curiosidade do Concelho de Chaves 1863
e, caro Fernando, todos os dados me interessam sim!
obrigado uma vez mais,
melhores cumprimentos
Manel
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RE: Curiosidade do Concelho de Chaves 1863
Caro Manuel,
Conforme prometido, embora com algum atraso, aqui vão mais alguns dados sobre os ascendentes dos Silvas Bravos:
1. Os pais de André Gonçalves (que c. em Santo Adrião de Vizela a 21-4-1687 c. Maria Pires) eram Pedro Gonçalves e sua m.er Paula Vaz, mor.es no lug. do Casal, em Santo Estêvão de Barrosas, Lousada.
2. Os pais de Maria Pires eram António Pires (fal. a 31-8-1694) e sua m.er Domingas Francisca (fal. a 2-1-1696), mor.es em Silvares, Santo Adrião.
3. Manuel Jorge (da Silva) e Maria Dias casaram em S. Jorge de Vizela, Felgueiras, a 4-8-1681, e erem mor.es no lug. do Souto, Regilde.
4. Admito que possa haver colaterais que eu já tenha apurado e que ainda não lhe tenha passado. Mas isso complica bastante a árvore (que deixa de ser só de costados), e sugeria que através do seu e.mail ou morada (que me poderiam ser fornecidos via moderador do Fórum) eu lhe enviasse a árvore que até agora foi possível traçar.
Fico à sua disposição.
Cumprimentos
Fernando Camelo
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RE: Curiosidade do Concelho de Chaves 1863
Caro Fernando
agradeço a sua novidade e disponibilidade. o meu e-mail é o meu username manelsp seguido da bem aventurada arroba e depois portugalmail tudo junto ponto pt. Agradeço tudo o que diga respeito a este ramo.
Com um abraço
Manel
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RE: Curiosidade do Concelho de Chaves 1863
Caro Fernando
Acabei por não receber nenhum mail seu, suponho que devido a algum equívoco informático. Aproveito para lhe perguntar como vão as investigações. As minhas deste ramo estão paradas de momento - ando em algumas galeguices - mas interessam-me sobremaneira. Tenho em Chaves - onde irei este Natal - um pequeno esquema dos colaterais de José da Silva Bravo, vou ver se lho transcrevo. ´´E somente um papelito, com um esquema simples de àrvore genealogica de tres ou quatro gerações, mas referem as tradições orais dos Bravos saidos de Chaves sem serem Pizarros...
Aguardo, mais uma vez, a sua habitual simpática resposta.
Com um abraço
Manel
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RE: Curiosidade do Concelho de Chaves 1863
Caro Manel,
Muito obrigado pela sua amável mensagem de ontem, relativa ao tópico em epígrafe.
Na verdade eu pedi-lhe o seu endereço, sugerindo o fizesse chegar através do moderador, mas não me lembro de o ter recebido. Fiquei, por isso, impossibilitado de lhe enviar as informações que tenho, e que de vez em quando me voltam a aparecer no meio da minha papelada. Deve ter havido alguma falha.
Ficaria grato pelos tais colaterais de José da Silva Bravo, de que me fala.
Entretanto, fico aguardando as suas sempre prezadas notícias.
E como já estamos na quadra, aqui vão desde já os meus sinceros votos de Santo Natal e Feliz Ano Novo. Cuidado com o frio flaviense...
Um abraço do
Fernando
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RE: Curiosidade do Concelho de Chaves 1863
Boa noite
Caro conftade F. vamelo,
Só agora tive oportunidade para ler este tópico e não sei se ainda lhe interessa alguma coisa sobre "Bravo"s.
Ao fazer a genealogia da minha família, encontrei como avoengo:
- António Gonçalves Lisboa, que se auto-intitulou António Gonçalves Lisboa Bravo, sem que eu perceba porquê, baptizado a 18/11/1640 na Igreja de Santa Maria Maior em Chaves.
Ele próprio foi genealogista, e sobre ele há um artigo com o título "Lisboa Bravo, genealogista singular", da autoria de J.G. Calvão Borges, na Revista Raízes e Memórias, nº6.
Sei que casou várias vezes; se me puder dar dados sobre esse casamento e/ou sobre filhos naturais dele, agradeço.
Cumprimentos
Mª Isabel
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RE: Curiosidade do Concelho de Chaves 1863
Caro confrade Fernando Camelo,
e demais confrades,
Um primo amigo chamou-me a atenção para um lapso que cometi na minha mensagem anterior:
não é o apelido Bravo, o intruso, mas sim o apelido LISBOA; este sim o apelido injustificado por não constar da genealogia ascendente desta família.
- aquele António Gonçalves Lisboa, teve com Maria Fernandes Brava, um filho: António Gonçalves Lisboa Bravo.
Este António Gonçalves Lisboa Bravo foi ele próprio genealogista, e sobre ele há um artigo com o título "Lisboa Bravo, genealogista singular", da autoria de J.G. Calvão Borges, na Revista Raízes e Memórias, nº6.
Cumprimentos
Maria Isabel
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RE: Curiosidade do Concelho de Chaves 1863
Caro Fernando Camelo,
Li numa mensagem sua que estudou os paroquiais de Sta Eulália de Barrosas. Por isso talvez tenha dados sobre a familia "Ribeiro de Faria" que era dai natural, e da qual descendo. Ando a tentar entroncar os meus antepassados "Ribeiro de Faria" nos Ribeiros senhores da Casa de Torrados, em Guimarães. Mas não tenho fundamento nenhum para isso, a não ser coincidências geográfica e onomástica.
Eu tenho uma antepassada directa Briolanja de Faria casada com Manuel de Goes (devem ter nascido por volta de 1520-1530). A minha hipotese é que essa Briolanja de Faria era filha de outra Briolanja de Faria e de seu marido Pedro Vaz Golias (ou Ribeiro Golias), Sr. da Casa de Torrados, em Guimarães. Isso explicaria o apelido Ribeiro de Faria nos descendentes da minha Briolanja de Faria (incluindo o filho dela, meu antepassado, Gonçalo Ribeiro de Faria). Cronologicamente, também encaixa bem. Mas esses são tempos muito remotos, para os quais há poucos documentos, o que torna mais dificil investigar essa minha hipotese. Segundo a habilitação para o Santo ofico do marido duma neta desse casal, Briolanja de Faria e Manuel de Goes eram dos lados de "Santa Ovaya de Barrosas".
Repare também que a associação Faria/Goes é já dada pelo Gayo: um dos três filhos de Pedro Vaz Golias e Briolanja de Faria (Salvador Ribeiro de Faria) era casado com Maria Godins da Fonseca. Ela também aparece em outros titulos do Gayo como Maria de Goes. Isso levou-me a pensar que talvez a minha Briolanja de Faria tenha sido irmã do Salvador Ribeiro de Faria, e que o marido dela Manuel de Goes tenha sido irmão da Maria de Goes mulher do Salvador. Estariamos assim presente um caso de 2 irmãos casarem com 2 irmãos, o que era frequente nesses tempos remotos.
Não sei se pode ajudar, nem se tem conhecimento sobre essa minha gente. Foi um tiro no escuro. Mas como estudou familias dos lados de Guimarães, talvez possa ajudar ou pelo menos indicar alguma pista a seguir.
Agradeço desde já a atenção.
Cumprimentos,
JOAO BRAZ
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RE: Curiosidade do Concelho de Chaves 1863
Caro Amiel Bragança
Aproveito este seu tópico para o poder contactar e assim pedir a sua ajuda para o seguinte:
O meu avô materno, o Coronel de Cavalaria Modesto Barreto (por sinal neto materno do António José Pereira Coelho referido por si), natural de Chaves, era 4º neto, por varonia, do Capitão de Granadeiros Luís da Silva Barreto, natural de Chaves. Este último viveu e faleceu na sua Quinta da Relva, em Redondelo.
Existe uma referência, creio eu, a esta quinta nos "Roteiros de Chaves" (pág. 178): "Nas proximidades deste muito pequeno povoado [Moure], na Relva, ainda subsistem alguns restos do Solar dos Barretos, família também ilustre da região flaviense."
Estes "restos" serão os da citada quinta? Conhece estas ruínas (que eu penso estarem perto do Rio Tâmega)?
Agradeço-lhe, desde já, qualquer informação.
Cumprimentos
João Ramos
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RE: Curiosidade do Concelho de Chaves 1863
Caro João Ramos
Bom dia.
Desde miúdo que conheço de nome a Qinta da Relva mas confesso que não sei exactamente onde fica.
Fiz parte da instrução primária em Casas Novas, residindo em casa de uns primos em Redondelo ( hoje
casa de turismo rural "Casa do meio do povo").
No "Tombo Heráldico do Noroeste Transmontano" nada se refere em ralação ao Solar dos Barretos pelo
que deduzo pouco reste digno de referência.
No sábado estive nas comemorações dos 25 anos do Grupo Cultural Aquae Flaviae com a drª Isabel Viçoso
e com o dr Júlio Montalvão Machado coordenadores do "Roteiros de Chaves" que refere.
No regresso passei junto a Moure onde fica a Relva.
Vou tentar saber alguma coisa através do capitão Pizarro Bravo que conhece a zona.
Cumprimentos
Amiel Bragança
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RE: Curiosidade do Concelho de Chaves 1863
Caro Amiel Bragança
Muito obrigado pela rapidez da sua resposta.
A Quinta da Relva, em relação ao Rio Tâmega, fica na margem de Redondelo e não na margem de Moure, não é? - faço-lhe esta pergunta pois vem referida nos "Roteiros" no capítulo "Moure". A Drª Isabel Viçoso e/ou o Dr. Júlio Montalvão Machado terão mais alguma informação?
Aguardo o seu contacto com o Capitão Pizarro Bravo para mais notícias (espero eu).
Cumprimentos
João Ramos
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RE: Curiosidade do Concelho de Chaves 1863
Caro João Ramos
Também eu tinha a ideia da margem esquerda pois havia junto vinhas na Costa (de Anelhe) pertença do meu avô.
O Fernando Ribeiro no blog Chaves tb refere o solar na Relva (em Moure).
Já contactei o capitão PB que tem família e terras em Bóbeda.
Cumprimentos
Amiel Bragança
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RE: Curiosidade do Concelho de Chaves 1863
Caro Amiel Bragança
Esqueci-me de mencionar outro pormenor:
No início de cada assento de óbito de Redondelo vem indicado o lugar da freguesia onde morava o falecido - Casas Novas, Pastoria, Quinta (geralmente a de Santa Cruz dos Morgados de Vilar de Perdizes) e Relva (no caso do meu 6º avô Luís da Silva Barreto), o que leva a crer que a Quinta da Relva estava situada no perímetro da freguesia de Redondelo e, portanto, nessa margem do Rio Tâmega (e não do lado de Moure).
O que pensa disto?
Cumprimentos
João Ramos
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RE: Curiosidade do Concelho de Chaves 1863
Caro João Ramos
Esta tarde tive notícias do capitão Pizarro Bravo que andas às voltas com o assunto.
A minha ideia coincide com a sua mas não tenho a certeza.
Todas as zonas que refere ficam perto da aldeia onde tenho casa, Rebordondo, freguesia de Anelhe.
Cps
Amiel Bragança
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RE: Curiosidade do Concelho de Chaves 1863
Caro João Ramos
Ontem à noite contactei o proprietário da Avinhó e comecei a ter certezas.
Na carta militar 47 aparece na zona de Avinhó a Quinta dos Frades e a Quinta da Relva, onde passa a Ribeira da Relva.
Fica sem dúvida na margem direita do Tâmega.
Aguardemos notícias dos Barretos.
Cps
Amiel Bragança
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RE: Curiosidade do Concelho de Chaves 1863
Caro Amiel Bragança
Encontrei mais uma referência à Quinta da Relva:
- Lista do património edificado no concelho de Chaves
- Monumentos rupestres
- Estações castrejas (castros) do concelho de Chaves
- CASTRO DE REDONDELO - na encosta sobranceira ao Rio Tâmega, entre a Quinta da Relva e a Quinta do Minhoto, mas de difícil determinação
Sabe que quinta é esta (a do Minhoto)?
Cumprimentos
João Ramos
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RE: Curiosidade do Concelho de Chaves 1863
Caro João Ramos
Veja esta parte do blog de Chaves do Fernando Ribeiro sobre Redondelo:
"Claro que a estas casas senhoriais, agrícolas e solaregas, que se repetem pelas aldeias vizinhas, como a Casa dos Braganças em Rebordondo e o Solar dos Vilhenas bem como o Solar da Viscondessa do Rosário em Casas Novas e uma outra casa senhorial abandonada e em ruínas próxima do Rio Tâmega e pertença à aldeia de Redondelo (que vagamente recordo dos tais passeios de festa e juventude ao Rio), como ia dizendo, todas estas casas estão diretamente ligadas às terras férteis que envolvem estas aldeias. Terras que se desenvolvem em terras planas (pois não sei se veiga ou planalto) e sobranceiras ao Rio Tâmega onde se produzia todo o tipo de culturas, principalmente vinho e frutas, daí todas estas casas terem também a elas associadas grandes adegas".
Alguma coisa existe. Acontece que ninguém sabe bem onde.
Cumprimentos
AB
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Curiosidade do Concelho de Chaves 1863
Boa noite,
Alguém tem alguma informação sobre Antonio José Antunes Guerreiro Junior que consta nessa lista?
Acho que é meu familiar...
Obrigada.
Com os melhores cumprimentos
Ana Sofia Sampaio Carvalho
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Curiosidade do Concelho de Chaves 1863
Desculpe, qual a lista a que se referia? Não consegui perceber pela leitura das mensagens anteriores, mas posso ter perdido algo.
António José Antunes Guerreiro e mulher D. Josefina Emília Sant’Anna Guerreiro, moradores na Rua D. Luís Luís I, Chaves, foram padrinhos de baptismo do meu tio-bisavô, Manuel Abreu Guimarães, em 1876.
Sei que já vi em Livros de baptismo/óbito de Chaves, outras referências a estes nomes, que só me chamaram a atenção, pela anterior ligação a este tio-bisavô.
Interessa-lhe que procure ver de novo essas referências?
Os melhores cumprimentos,
Maria
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