familia reis - viana do castelo

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familia reis - viana do castelo

#106847 | rreinaldo | 05 dez 2005 19:35

estou a começar neste forum e gostaria de construir a minha arvore geneologica.
agradeço a ajuda de todos.
obrigado

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RE: familia reis - viana do castelo

#115248 | ksaraujo | 28 mar 2006 03:37 | Em resposta a: #106847

Prezado Reinaldo, os nomes Joaquim dos Santos Reis e Anna dos Santos Reis lhe dizem algo? São os nomes dos meus bisavós portugueses que vieram para o Brasil por volta do início da década de 1910 trazendo a filha pequena, Arminda dos Santos Reis, nascida em Portugal em 05 de julho de 1908. Estes são os dados de que disponho. Gostaria muito de saber a cidade de nascimento da minha avó Arminda. Com meus melhores cumprimentos, Kelson dos Santos Araújo

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RE: familia reis - viana do castelo

#115261 | fertelde | 28 mar 2006 11:57 | Em resposta a: #115248

Estimado Ksaraujo: Buscar a cidade dos seus antepassados desta forma vai ser buscar agulha em palheiro. Tente de outra maneira:
1º- Busque algum passaporte dos seus bisavós, ou o porto de desembarque aí no Brasil. Os passaportes nessa època eram passados pelos Governadores de Distrito e indicavam a cidade de nascimento da pessoa.
2º Ha listas de passageiros que emigraram para o Brasil, se conhece o porto de desembarque, poderá ser uma boa pista.
3º- Alguma tradiçao oral familiar da terra de procedencia?'
Cumprimentos,
Fernando de Telde

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re: família reis - viana castelo

#115264 | ksaraujo | 28 mar 2006 13:13 | Em resposta a: #115261

Estimado Fertelde, muito grato pela resposta e pelas orientações. Documentos dos meus bisavós já não existem pois os parentes de contacto, nascidos brasileiros, fora a minha avó que veio para o Brasil bem pequena, já estão muito idosos e não guardaram documentos, ou já morreram. Além disso, o Brasil é um país que, via de regra, não dá grande valor às suas tradições. Envolvidos na luta por sua própria sobrevivência, num país que está cerca de 100 anos atrasado em relação a Portugal, poucos do povo são os que se dão ao "luxo" de se preocuparem com suas origens mais nobres. Estou a buscar as informações orais com os poucos vivos, mas tenho certeza de que serão imprecisas e minguadas. Contudo, a possibilidade de obter informações no porto de desembarque (que acredito tenha sido o do Rio de Janeiro), poderá trazer-me alguma luz. Infelizmente, aqui no Rio de Janeiro não são tão organizados como o são em São Paulo, mas farei a tentativa. Grato mais uma vez pela ajuda. Com meus melhores cumprimentos, Kelson dos Santos Araújo

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re: família reis - viana castelo

#115270 | Luis K. W. | 28 mar 2006 14:51 | Em resposta a: #115264

Caro Kelson,
Dois comentários:
- Ninguém (ou quase ninguém) guarda documentos com dezenas de anos! :-)
- Não se faz pesquisa genealógica (apenas) baseando-se na tradição oral. Ouvem-se as coisas mais fantasiosas. :-)

Uma opinião:
Você tem de procurar DOCUMENTOS (e não estórias) JUNTO DAS AUTORIDADES que os EMITEM. E onde estão esses documentos? Provavelmente nos ARQUIVOS dessas autoridades (judiciais, notariais, policiais, militares, fiscais, etc. etc.).

De qualquer maneira, NÃO VALE A PENA tentar pesquisar nada em Portugal enquanto não obtiver dados mais concretos aí no Brasil.

Boa sorte
Luís K W
Lisboa-Portugal

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re: família reis - viana castelo

#115279 | fertelde | 28 mar 2006 16:20 | Em resposta a: #115270

Estimado Luis K.W.:
Na verdade se escrevem e se dizem dezenas de disparates, e infelizmente ha quem goste de meter a colher em sopa alheia.
Para sua informaçao:
1º: Tenho cópia de passaportes de familiares meus que emigraram para o Brasil em 1910...
2º. por tradiçao oral, ( ha familias que cuidam muito transmitir as seguintes geraçoes a oralidade das origens), estes primos brasileiros, passados que foram duas geraçoes, conseguiram contactar com os outros ramos que estavam em Angola e em Portugal...
3º: A pesar de ter passado por uma guerra civil,( em Angola) guardo todos os documentos tanto pessoais como familiares, de tres geraçoes, mais as respectivas fotos familiares... Alguns dao mais valor a esta tradiçao de identidade, que aos valores materiais em sí. Ha aqueles que nao o podem fazer, pura e simplesmente porque nao teem nada que transmitir, ou porque nem sabem das suas raizes.
4º: o valor da tradiçao oral è por vezes tao forte que se der à maçada de ver outros tópicos, ha quem tenha conseguido muito, seguindo pistas orais, falando com gente que conheceu a fulanito ou menganito e que soube ou ouvio dizer que aqueles vieram de tal ou qual regiao...
Agora, como se deu ao luxo de meter a colher na sopa do vizinho, vou dar- lhe um conselho: limite se a dar indicaçoes e deixe a critica para o balde do lixo.
Esperando que deixe a sopa do vizinho quieta,
Fernando de Telde

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re: família reis - viana castelo

#115288 | ksaraujo | 28 mar 2006 17:53 | Em resposta a: #115270

Prezado Luís, realmente você está plenamente correto nas suas afirmações. Já solicitei informações adicionais junto ao Projeto Imigrantes e irei ainda esta semana ao Arquivo Nacional da cidade do Rio de Janeiro consultar os registros originais da Hospedaria dos Imigrantes para ver se consigo alguma documentação da chegada dos meus bisavós ao Brasil com algum registro acompanhante da entrada da minha avó. Meu pai irá também à cidade onde foi assentado o casamento de minha avó portuguesa para ver se o cartório ainda mantém a Certidão de Nascimento dela onde deverá constar alguma informação para além dos nomes dos pais dela. Grato pelos desejos de boa sorte. Abraços, Kelson dos Santos Araújo - Rio de Janeiro - RJ (em breve: Braga - Portugal).

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re: família reis - viana castelo

#115290 | ksaraujo | 28 mar 2006 18:05 | Em resposta a: #115279

Estimado Fernando, não levei a mensagem do amigo Luis para este lado, mas entendo também vossa posição. Acredito que ele tenha passado por experiências que o levaram a tal generalização de opinião sobre certos comentários orais que talvez tenham refletido mais estórias inventadas do que as tradições orais propriamente ditas as quais, concordo, são assaz importantes posto que contribuam para nosso intento de descoberta de nossas origens familiares. Com os melhores cumprimentos, Kelson dos Santos Araújo - Rio de Janeiro - RJ (em breve: Braga - Portugal).

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re: família reis - viana castelo

#115321 | Luis K. W. | 29 mar 2006 00:37 | Em resposta a: #115279

Caro Fernando,
Nunca entendi porque tem tanta animosidade contra mim! Você deve ser caso único em todo este Fórum. :-))

De qualquer maneira, tem alguma razão quanto à minha disparatada generalização.
A verdade é que também eu tenho muita identificação original (bilhetes de identidade, cartões de funcionários públicos - médicos e professores - e de militares) de práticamente toda a minha família falecida, até aos bisavós. O que isto quer dizer é que EU SOU A EXCEPÇÃO e a regra é: MAIS NINGUÉM da minha geração ou das anteriores tem estes documentos!
Portanto, na parte que me toca - e, pelo que me diz, também a si - a regra que eu enunciei está correcta. "*Ninguém* guarda documentos com dezenas de anos".

A tradição oral de que eu falava não era a de duas ou três gerações. Isso é memória. Eu falava de 10 ou 20 gerações... :-)

A tradição oral na minha família pretendia que o nosso nome "Castro" vinha directamente da bela INÊS. O que, como sabe, não é possível (nenhum dos filhos de Pedro e Inês se chamou "Castro"). :-)
A verdade é que o nome vem, e por várias vias distintas, do PAI da Inês de Castro...
Além disso, também descendemos da D. Inês e de 2 dos seus assassinos!
Portanto, O.k., até admito que na minha família a tradição oral não errou por muito. :-)

Mas se você ouvisse as inúmeras "estórias" mirabulantes (tipo: o antepassado era um princípe portugues raptado por piratas, que foi depois vendido para trabalhar em fazendas/quintas nas Colónias americanas, etc. etc.), não pode deixar de alertar os luso-descendentes para esse facto.

Já agora. Eu - e todos nós - estamos precisamente aqui para nos darmos ao luxo (que raio de luxo!) de pôr a colher na sopa do vizinho. :-)
Isto é: para com as nossas mais diversas e disparatadas opiniões ajudarmos quem anda às apalpadelas em busca dos antepassados. Ou não?

Cumprimentos.
Luis K W
PS: voltando à nossa velha "guerra". Acabei de ler uns ensaios do saudoso Prof. Luís de Albuquerque em que ele fala dos nossos CORSÁRIOS, a quem se deve o início das Descobertas. Diz ele que a descoberta da costa da Guiné levou demasiado tempo porque os nossos corsár... digo, capitães preferiam andar no corso que a "descobrir". Destaca a actividade de um Gonçalo Nunes que, mais tarde, seria comandante de uma das naus (a Bérrio?) na armada de Vasco da Gama.

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re: família reis - viana castelo

#115334 | Luis K. W. | 29 mar 2006 09:38 | Em resposta a: #115288

Caro Kelson,
Obrigado pela simpática resposta.
Espero que encontre a certidão de nascimento (5/7/1908) da sua avó portuguesa. Esse documento costuma dar informações importantes sobre os pais (idade, profissão, local de nascimento) e o nome dos avós.
Na verdade, só lhe falta mesmo saber em que FREGUESIA ela nasceu para poder obter uma cópia desse documento!
Boa sorte.
Luís K W
Lisboa-Portugal

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re: família reis - viana castelo

#115342 | fertelde | 29 mar 2006 12:22 | Em resposta a: #115321

Estimado Luis K W: Nao ha animosidade nem contra si nem contra ninguém, pura e simplesmente ha formas e formas de se transmitir ideias.
Como vê já somos dois que guardamos reliquias familiares e, como acredito que isto nao è uma ilha de naufragados, haverá muitos mais por aí...
A historia oral ou a memoria historica, (a diferença è que uma è contada de boca em boca e a outra pode estar escrita...) sempre serve de base para conseguir um ponto de investigaçao e, sempre ha alguem no entorno que pode ajudar a dar pistas, um amigo intimo um colaborador, um companheiro de trabalho, sempre sabe mais de um do que aquilo que se pode imaginar. Ao longo de uns anos de convivio, sempre vamos contando anedotas ou passagens da nossa vida, que sempre ficam por aí...
Nao è a primeira vez neste forum que dou esse conselho para iniciar uma investigaçao e, creia- me que ha quem tenha conseguido uma ponta por onde tirar da meada...
È claro que ha quem se dedique com mais zelo que outros a conservar o património cultural de uma determinada familia. Aí por Lisboa, em qualquer anticuario, se pode comprar medalhas, aneis brazonados, espadas e galoes de Almirantes, Generais etc... porque aos herdeiros lhes importou um pito manter aquela "anticualha", e prefere alguns trocados no bolso.-
Ha criticas e criticas, as construtivas e o meter o bedelho, com chacotas e criticazinhas que a nada conduzem. Aqui, aos novatos, aos que querem iniciar o estudo das suas origens, baralhar e nao ajudar a encontrar soluçoes, nao leva a nada. Dizer que ninguém guarda papeis de mais de dez anos, "foi uma metedura de pata" como se diz aqui por Canarias, porque logo na sua resposta até admite que voçê è uma excepçao e os guarda. Afinal que pretendeu com essa saida de tono?? Que aportou ao nosso confrade de positivo?? quem sabe se algum amigo deste familiar deste contertulio, è dos que até gosta de guardar papeis, proprios e extranhos e até tem algo que mostrar??
---------------------------
Respondendo à sua provocaçao do custume sobre os descobridores: Opiniôes ha para todos os gostos e, atrevidos a reescrever a história também. Segundo os cronistas da època, aos navegantes que se atreveram a andar por mares "desconhecidos", se os obrigava a descobrir tantas leguas de costa por ano. Se eram bons navegantes e as descobriam antes de tempo, porque nao se poderiam dedicar ao corso, se essa era a pratica da època?? alias, a diferença entre um pirata e um corsario è que aquele era um maleante e este tinha patente de corso dada pelo Rei, ou seja se lhe der um qualquer uma cacetada, è um maleante e se for a plolicia que lhe der o trancasso è a lei...
Cumprimentos,
Fernando de Telde

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re: família reis - viana castelo

#115343 | fertelde | 29 mar 2006 12:23 | Em resposta a: #115321

Estimado Luis K W: Nao ha animosidade nem contra si nem contra ninguém, pura e simplesmente ha formas e formas de se transmitir ideias.
Como vê já somos dois que guardamos reliquias familiares e, como acredito que isto nao è uma ilha de naufragados, haverá muitos mais por aí...
A historia oral ou a memoria historica, (a diferença è que uma è contada de boca em boca e a outra pode estar escrita...) sempre serve de base para conseguir um ponto de investigaçao e, sempre ha alguem no entorno que pode ajudar a dar pistas, um amigo intimo um colaborador, um companheiro de trabalho, sempre sabe mais de um do que aquilo que se pode imaginar. Ao longo de uns anos de convivio, sempre vamos contando anedotas ou passagens da nossa vida, que sempre ficam por aí...
Nao è a primeira vez neste forum que dou esse conselho para iniciar uma investigaçao e, creia- me que ha quem tenha conseguido uma ponta por onde tirar da meada...
È claro que ha quem se dedique com mais zelo que outros a conservar o património cultural de uma determinada familia. Aí por Lisboa, em qualquer anticuario, se pode comprar medalhas, aneis brazonados, espadas e galoes de Almirantes, Generais etc... porque aos herdeiros lhes importou um pito manter aquela "anticualha", e prefere alguns trocados no bolso.-
Ha criticas e criticas, as construtivas e o meter o bedelho, com chacotas e criticazinhas que a nada conduzem. Aqui, aos novatos, aos que querem iniciar o estudo das suas origens, baralhar e nao ajudar a encontrar soluçoes, nao leva a nada. Dizer que ninguém guarda papeis de mais de dez anos, "foi uma metedura de pata" como se diz aqui por Canarias, porque logo na sua resposta até admite que voçê è uma excepçao e os guarda. Afinal que pretendeu com essa saida de tono?? Que aportou ao nosso confrade de positivo?? quem sabe se algum amigo deste familiar deste contertulio, è dos que até gosta de guardar papeis, proprios e extranhos e até tem algo que mostrar??
---------------------------
Respondendo à sua provocaçao do custume sobre os descobridores: Opiniôes ha para todos os gostos e, atrevidos a reescrever a história também. Segundo os cronistas da època, aos navegantes que se atreveram a andar por mares "desconhecidos", se os obrigava a descobrir tantas leguas de costa por ano. Se eram bons navegantes e as descobriam antes de tempo, porque nao se poderiam dedicar ao corso, se essa era a pratica da època?? alias, a diferença entre um pirata e um corsario è que aquele era um maleante e este tinha patente de corso dada pelo Rei, ou seja se lhe der um qualquer uma cacetada, è um maleante e se for a plolicia que lhe der o trancasso è a lei...
Cumprimentos,
Fernando de Telde

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re: "estorias" e documentos familiares

#115352 | Luis K. W. | 29 mar 2006 15:02 | Em resposta a: #115343

caro Fernando,
Na minha mensagem original eu escrevi "Ninguém (ou quase ninguém)...", para explicar que não é pelos documentos originais que *geralmente* se fabrica uma árvore genealógica. O método mais seguro é indo buscar cópias aos arquivos oficiais. Até porque há 100 anos ninguém (ok! ok! ou *quase ninguém*) tinha papéis de identificação.

Só mais uns apontamentos, para lhe dar razão.

Há, efectivamente, quem guarde documentos antigos (geração após geração) sem lhes dar o devido valor, ou sem fazer a mínima ideia a que correspondem.

Já me aconteceu *salvar* documentos manuscritos com centenas de anos (incluindo, p.ex., cartas do Marquês do Lavradio para o Visconde Baía/Bahia, cartas do primeiro Lima-Mayer à Viscondessa de Baía, estudos genealógicos feitos a várias famílias, etc.) que iam ser queimados juntamente com outros *lixos* que estavam a ser removidos de uma casa que ia ser remodelada.

Costumo contar esta história, que se passou comigo:
Aqui há uns anos, antes de eu ter iniciado a pesquisa da genealogia da minha família, descobri por baixo da cama da minha (na altura, recentemente falecida) avó uma moldura com uma carta de armas passada em 1688.
Na altura nem quis acreditar que fôsse um documento autêntico, ou que fôsse de algum antepassado meu. A verdade é que, algum tempo depois lá consegui estabelecer que o agraciado era meu 8.º avô (e a carta dá a ascendência dele até a um 5.º avô, fidalgo da casa de D Sebastião).
Não sei dizer se esta carta de armas estava debaixo da cama por desleixo, ou se para o proteger dos raios do Sol (para evitar que a tinta desaparecesse). A verdade é que a geração anterior à minha não fazia ideia que esse documento existia.

Por último, no que diz respeito aos nossos descobridores do séc. XV.
Estou, como sabe, completamente de acordo consigo. E o engraçado é que o prof. Luís de Albuquerque - que julgo ser uma autoridade na matéria - escreveu quase o mesmo que você. Os nossos capitães, quando regressavam das missões a que eram obrigados, dedicavam o tempo livre ao corso, para o que estavam devidamente autorizados.

Cumprimentos.
Luís K W
Lisboa-Portugal

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re: "estorias" e documentos familiares

#115360 | fertelde | 29 mar 2006 17:23 | Em resposta a: #115352

Asim è meu caro, assim è. Essas experiencias nos indicam que escondidas podem estar muitas das fontes de informaçao, até baixo uma cama podemos ter escondido o bichinho de nos tornarmos investigadores de genealogia. A mim passou igual e, conto a minha versao para que outros possam ter a mesma paixao de encontrar as suas raizes...
1º: certo dia me cruzo com uma pessoa, era eu um miudo, que logo de perguntar a que familia pertencia ,(uma certa prepotencia daquela pessoa maior) e ao dar- lhe os meus apelidos, sorpreendido me pergunta que me relacionava com Dona C... que por acaso até coincidia com o nome da minha mae e irma... Ao contestar- me que nao que a D. C... nao podia ser nem a minha mae, e muito menos irmâ, me levou a conhecer uma prima 3ª, de quem desconhecia eu a su existencia,ela sabia bem quem eu era depois de identificar o meu pai. Tinham jugado na sua meninice juntos, porque primos,e terem nascido na mesma propriedade familiar... Foi a 1ª liçao de genealogia que aprendi e que aguçou a minha tendencia a guardar papelada.-
Anos mais tarde, vasculhando as fotos familiares, encontrei no baú de lembranças da minha avó paterna, uma certidao de batismo do meu avô, original de 1899, quase nada, teria ele 5 anos naquela època... Guardei aquela reliquia até aos presentes dias...
Anos passaram e estando trabalhando como Piloto de Barra num porto do sul de Angola, encontrei toda uma maravilha bibliotecaria: a colecçao completa dos diarios do Reino, desde 17 e picos... a 19 e picos.Sbendo que o meu bisavô fora militar e, pela certidao de batismo do meu avô, calculei a idade em que aproximadamente o meu bisavô teria chegado a Angola e... depois de muita leitura, diario atras diario, la encontrei a vida militar do meu antepassado, desde que foi nomeado para servir em Angola, até à sua aposentaçao...
A sebenta em que apontei tudo s extraviou, pela falta de cuidado de outros familiares, que nao tiveram o cuidado de verificar o que continha e... foi para o lixo, como poderia ter acontecido com os tais seus documentos de que me fala... ( nem todos se dedicam a ler o que se atira para a lixeira, muitos documentos, assim se terao perdido para o bem ou para o mal, em toda a historia)...
Anos mais tarde, bastantes anos, alguem me contacta para saber a ligaçao de um familiar seu com o meu apelido e... nao lhe pude responder... Tudo isto levou a que o bichinho da genealogia entrara para conhecer origens, ligaçoes familiares, repor a verdade na oralidade da familia, enfim, ocupar o tempo passando o testemunho oral a documento escrito, passar da ignorancia das afinidades ou coincidencias de um apelido à certeza do laço sanguineo... E estas páginas do genea, ajudaram em muito em tudo isto, assim, o meu contributo será sempre com o intuito de ajuda e nao da critica, do tentar de forma simples contribuir para que outros abram o mesmo espirito de aventura da investigaçao das raizes.-
Por ultimo, finalmente chegamos a acordo eu, voçê e o Profe. Luis de Albuquerque: os nossos Corsarios, Capitaes da descoberta, "ocupavam o tempo livre" em contrambandear por aí, a corsear... como se nao fosse afinal um dos principios basicos que os faziam sair por esses mares desconhecidos, navegar por costas nao mapeadas, ter que sondear constantemente as àguas por onde passavam, ( nao fossem encontar um escolho, uma pedra por aí no mio desse mar tenebroso), entrar por rios e descobrir o segredo que alí se encerrava, enfim, entrar pelo Cacheu a dentro e ser flechados pelos nativos," eram frechas enervadas", segundo os cronistas... isso seguramente foi um dos motivos principais, mais que a honra de um escudo de armas e uns quantos guineus, que os fez andar por "tants perigos e guerras esforçados, mais do que prometia a força humana"...
Melhores Cumprimentos,
Fernando de Telde
P.S. alguns erros sao provocados pelo proprio sistema que nao permite corrigir as faltas, sem que apague letras..

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re: família reis - viana castelo

#132673 | ksaraujo | 31 out 2006 13:29 | Em resposta a: #115270

Prezado Luís, desculpe-me pela demora em responder-lhe, mas é que, nesse meio-tempo, viajei a Portugal onde estou no momento a cursar um Mestrado em Educação na Universidade do Minho. Só agora é que consegui ver sua mensagem... Sim, minha prima no Brasil tentará obter dados adicionais dos meus bisavós portugueses no cemitério onde foram enterrados na cidade de Macuco, interior do Estado do Rio de Janeiro. Tentarei obter, pelo menos, a informação da data de nascimento deles em Portugal e, se possível, a freguesia de origem. A partir daí, tentarei descobrir se minha avó, filha deles, realmente nasceu em Portugal pois somente dela é que tenho a data de nascimento (declarada pelo tutor dela no Brasil, mas já é um começo para investigação...). Assim que eu tiver alguma coisa concreta, colocarei aqui as informações. Grato mais uma vez, melhores cumprimentos... Kelson dos Santos Araujo, Lamaçães, Braga

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