D. Paulo de Lencastre
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D. Paulo de Lencastre
Caríssimos Amigos Forenses!
Os meus cumprimentos e saudações.
Em primeiro lugar desejo-vos um Santo Natal.
O Corpo Nacional de Escutas, Escutismo Católico Português, para comemorar os 100 Anos do Movimento Escutista, pretende publicar um livro com a sua história, pretende homenagear algumas figuras fundadoras importantes e para isso para além dos textos pretende-se publicar algumas fotografias, mas para que a homenagem fique ainda mais completa, gostariamos de publicar as armas que algumas dessas pessoas tiveram direito de usar:
D. Paulo Lencastre (1920-1997)
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RE: D. Paulo de Lencastre
Dom José Paulo da Silveira de Queirós e Lencastre nasceu na Casa da Torre em Paços de Ferreira, em 16 de Setembro de 1920, no seio de uma família de grandes tradições religiosas e nobiliárquicas.
Cursou o liceu de Sá de Miranda, em Braga, e partilhou a sua vida de estudante universitário entre Coimbra, de forma mais permanente, e o Porto, onde concluiu a formatura em Engenharia Electrotécnica. Era de Coimbra que guardava as principais recordações de estudante, onde viveu intensamente a vida da academia coimbrã da sua época. Foi fundador da Real República do Rás-te-parta, que persiste até hoje como uma das mais nomeadas repúblicas de estudantes de Coimbra.
Iniciou a sua actividade profissional nos quadros técnicos da Câmara de Lisboa, tendo mais tarde transitado para a Direcção Geral dos Serviços Eléctricos, hoje Direcção-Geral de Energia. Em 1962 foi viver para o Porto, onde continuou a sua carreira, que concluiu como Director Regional do Norte da Direcção-Geral de Energia.
Desde jovem estudante em Braga, passando por Coimbra, Lisboa e Porto, a sua vida foi permanentemente marcada por um empenho religioso, político e social. “O homem é um ser essencialmente religioso e político”, dizia muitas vezes. De entre as múltiplas causas que abraçou e serviu encontram-se entre as mais marcantes o Escutismo Católico, o movimento monárquico e as obras de carácter cívico-cultural.
Como escuteiro apoiou desde muito cedo o seu pai, Dom José de Lencastre, na chefia nacional do CNE, como Chefe Nacional Adjunto.
As suas convicções políticas foram dominantemente norteadas por um profundo sentimento monárquico.
Esteve desde sempre ligado ao movimento monárquico português, quer antes, quer depois da revolução de 25 de Abril de 1974; foi um dos fundadores do Partido Popular Monárquico (PPM). Nunca desligou o empenhamento político do serviço a Casa Real Portuguesa. É nesta condição que acompanha de muito perto o Senhor Dom Duarte, Duque de Bragança, por quem é agraciado com o grau de Comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa. Esta é a única ordem portuguesa que se manteve sob tutela da Casa Real, após a implantação da república. Na área das convicções políticas é também de salientar a sua qualidade de Juiz da Casa dos Vinte e Quatro, que é o símbolo histórico da intervenção das antigas corporações de artífices nas cortes e perante o poder régio.
Cavaleiro da Honra e Devoção da Soberana Ordem de Malta, sempre apresentou esta ordem como exemplo de que a Nobreza deve ser, mais do que uma honraria, um espírito de servir. O seu empenho social levou-o às Conferências de S. Vicente de Paulo e ao dedicado acompanhamento dos mais carenciados. Semanalmente e ao longo dos anos visitava os pobres que tinha a seu cargo, criando com alguns deles laços de muita amizade. No Porto, onde viveu a maior parte da sua vida, era um preocupado defensor da história e da cultura da cidade. Uma das suas recentes dedicações foi a Ordem de Nossa Senhora do Carmo, de que era Mesário, e onde se empenhou intensamente na recuperação e preservação do valioso património artístico e cultural da instituição.
Homem votado a causas nobres, a elas se entregava com enorme entusiasmo e idealismo. Tinha como lema que a cada passo repetia: “trabalhar como se fosse eterno e viver como se fosse o último dia”.
D. Paulo de Lencastre, para além de ter sido durante muitos anos Chefe Nacional Adjunto do CNE, em apoio constante a seu pai, o também saudoso Chefe Nacional, D. José de Lencastre, desempenhou funções de grande importância na vida do CNE. O Chefe D. Paulo era portador do “Colar de Nuno Álvares”, a mais alta condecoração do CNE.
in Flor de Lis, nº 1044, Fevereiro 1997
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RE: D. Paulo de Lencastre
Meu caro Miguel Botto, curvo-me respeitosamente perante a Memória de um querido Amigo, um incansável lutador monárquico, um respeitado fidalgo de postura sem mácula, um católico fervoroso e consciente.
José Paulo Lencastre foi, além de tanta coisa mais, Presidente do Congresso do PPM, ainda no tempo em que eu, para mal dos meus pecados e para irritação de tantos outros, fui Presidente do Directório e da Comissão Política Nacional daquele partido político (1994-1997)...
É com saudade que relembro essa figura incontornável das "lutas" monárquicas do séc. XX.
D. José Paulo de Queirós e Lencastre foi e é uma referência para os que acreditam nas virtualidades da Monarquia.
Aceite um abraço amigo.
Fernando de Sá Monteiro
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RE: D. Paulo de Lencastre
Caro Miguel Boto
No que à Casa da Torre de Paços de Ferreira toca, não esqueçamos ainda as ligações a Silvia Cardoso (em processo de canonização) e, ainda ao famoso pintor que em Amarante tem um museu em seu nome.
Com os melhores cumprimentos.
Luis Moura Serra
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RE: D. Paulo de Lencastre
Caro Senhor Fernando de Sá Monteiro,
Gostaria de lhe escrever por email sobre um livro de genealogia relativo aos Sá supostament escrito por P. Fr. Francisco Macedo de S. Agustin, Franciscano.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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RE: D. Paulo de Lencastre
Boa noite,
Seria possivel dar mais da Familia Lencastre
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RE: D. Paulo de Lencastre
Para saber tudo sobre a familia Lancastre/Lencastre,consultar a Descendencia de D.JoaoII da autoria de Fernando de Castro da Silva Canedo.Concretamente en relaçao aos Lencastres de D.Paulo Lencastre,verno Vol.I da obra referida a pag.527 a referencia a Casa dos Coimbras. Luis van Zeller de Macedo
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RE: D. Paulo de Lencastre
Olá,
Muito obrigada pela sua resposta, vou vêr e lêr
já agora sabe me dizer alguma coisa sobre a Familia dos Cabrais
beijinho
Maria48
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RE: D. Paulo de Lencastre
Cara Maria. Cabrais há muitos,como alias Lencastres,Pereiras,Silvas e até Braganças.No entanto do-lhe uma pista dos Condes de Belmonte,que já tiveram a varonia de Cabral,dos administradores do vínculo de Belmonte.Já agora aproveite para visitar Belmonte e o Castelo,origem dos Cabrais e do mais famoso de todos que foi sem dúvida Pedro Alvares Cabral,descobridor do Brasil. Sobre os Condes de Belmonte pode consultar o Auario da Nobreza de Portugal,III,vol.I (1985),pag.265.Bom trabalho.Luis van zeller de macedo
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