p/ Carlos Eduardo Almeida Barata
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p/ Carlos Eduardo Almeida Barata
Exmo Senhor
Dr Carlos Eduardo de Almeida Barata,
Tomo a liberdade de lhe escrever directamente, para lhe pedir auxílio em algumas investigações genealógicas mais recentes que tenho feito. Tive a felicidade de conseguir adquirir um exemplar da sua última obra. Felicitações pelo trabalho. Rapidamente tornou-se uma obra de referência para qualquer genealogista.
Vivo em São Paulo há três anos e a minha família é originária de Goa, antigo Estado Português da Índia. Tudo o que diz respeito às relações Goa-Brasil, me interessam, sobretudo no âmbito da Genealogia.
Todas as pessoas abaixo mencionadas são direta ou indiretamente relacionadas com Goa, antigo Estado Português da India:
Estou procurando informações gerais e sobre a descendência das seguintes pessoas estabelecidas no Brasil para o meu trabalho de genealogia. Gostaria de saber se tem alguma informação sobre elas. Sei que os dados abaixo sao poucos mas é o que tenho:
1. Joaquim dos Remédios Monteiro (veio com a corte de D. Joao VI); Joaquim Eleutério Barreto, seu filho, que foi negociante e fazendeiro; Joaquim Remedios Monteiro, seu neto, nascido em 1827, formado em Medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro, clínico em Resende e mais tarde no Estado de Santa Catarina. Estabeleceu-se por fim em Feira de Santana.
2. Custodio Luiz de Miranda, tambem formado em Medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro, matriculado em 1831. Exerceu clínica em Resende e foi fazendeiro. Seu irmao Antonio José de Miranda também foi para Resende aonde foi farmacêutico.
3. Antonio de Bettencourt Rodrigues, medico pela Faculdade de Medicina de Paris, filho de José Julio de Bettecourt Rodrigues. Foi especializado em Psiquiatria e se estabeleceu em São Paulo, creio que nos finais do século passado. Acho que tem uma rua em São Paulo com o seu nome.
4. Joao de Deus Pacheco, Medico em Arroio Grande, fim sec XIX. Seu filho Duarte Pacheco foi clínico em Arroios.
5. Manuel Agostinho Lourenco, Professor da Fisica e Quimica no Ginásio de Campinas, fim sec XIX.
6. Luis Antonio Baptista, formado em Direito em Coimbra em 1846 foi advogado no Rio de Janeiro.
7. Victor Bachmann de Melo, Engenheiro. e professor na USP. Anos 20/30.
Qualquer outra informação sobre outros goeses no Brasil seria mais do que bemvinda.
Agradeço desde já a sua ajuda e aguardando um contato seu despeço-me enviando os meus melhores cumprimentos.
Um seu servo e amigo,
Pedro do Carmo Costa
pcosta@attglobal.net
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FAMÍLIAS DE GOA: p/ Carlos Eduardo Almeida Barata
Rio de Janeiro, 16.10.2001 - 01:40 da madrugada
Caro Pedro do Carmo Costa
Antes de mais nada, minhas desculpas. Já havia visto suas perguntas, suas interrogações e seus dilemas que, para mim, são maiores ainda.
Com relação a tudo que se refere ao Rio de Janeiro, vale tentar o COLÉGIO BRASILEIRO DE GENEALOGIA, na Rua Augusto Severo, n.º 8 - Centro - Rio de Janeiro.
Presidente: Paulo Carneiro da Cunha a/c de Victorino Chermont de Miranda.
Imprimi suas perguntas, para tentar achar o paradeiro desta gente. Se me houver tempo, tentarei passar no referido Colégio, no entanto, não deixe de escrever, que é capaz de sua correspondência chegar antes de mim.
Procurei a palavra Goa, no Dicionário das Famílias Brasileiras, que já tens, e encontrei algumas indexações:
ALBERNAZ - Família antiga, da qual se registra, no fim do século treze e começo do século seguinte, D. Margarida de Albernaz, segunda esposa de Nuno Fernandes Cogominho, Almirante do reino no tempo do rei D. Diniz (1279-1315). D. Margarida e seu marido deixaram geração, da qual também procede a Família Cogominho, fundadora da capela de Nossa Senhora da Misericórdia na Sé de Lisboa, onde existe um túmulo com as Armas dos Albernazes e dos Cogominhos. No ano de 1378, registra a Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira o nome de Martim Afonso de Albernaz, que instituiu um vínculo que uniu à capela de Santo Estácio da Sé de Lisboa. No tempo do rei D. Afonso VI (1438-1481), esta família passou a Portugal, na pessoa de Fernão Carrilho de Albernaz, que se cas. com Maria Borges. Tiveram entre seus netos, Diogo Borges de Albernaz, natural da Vila de Guimarães, que viveu na Ilha da Madeira, onde deixou descendência, e teve a mercê de Carta de Brasão de Armas, passada a 30.03.1538. Seu irmão Martim de Mesquita Borges, morador em Goa, também recebeu Carta de Brasão de Armas, datada de 1562 (Gayo, Albernares, Tomo II, Título).
ALMEIDA E ALBUQUERQUE (ver) - Luís Prates de Almeida e Albuquerque [- 15.07.1822, Goa]. Secretário da Academia Militar do Rio de Janeiro, escritor e poeta. Maçom. Envolveu-se na Revolução de 1817, sendo por isso, deportado em1819, para Goa, onde foi assassinado em 1822. Diretor da Gazeta de Goa, Nova Goa, 1821-1822.
AZEREDO COUTINHO (ver) - XXXIII - sexto neto, Dr. Manuel da Cunha de Azeredo Coutinho Souza Chichorro [c.1774 - 13.04.1839, São Paulo, SP], filho do anterior, brigadeiro Domingos. Matriculado na Universidade de Coimbra [06.10.1795]. Bacharel em Direito [27.05.1799]. Leitura de Bacharel [23.02.1804]. Secretário do Governo de Pernambuco. Juiz de Fora da Vila de Taubaté, Província de São Paulo [até 1827]. Ouvidor da Comarca de São Paulo [1827]. Provedor da Fazenda dos Defuntos e Ausentes, Capelas e Resíduos, da Comarca de São Paulo, com o ordenado que lhe pertence, pelo tempo que servir o dito lugar de Ouvidor [Alvará Imperial de 22.01.1827]. Requereu o lugar de Desembargador da Relação de Goa, ou do Pará, São Paulo e Rio de Janeiro, no Brasil.
BORRALHO (Ver) - Sobrenome de antiga família, de origem portuguesa, estabelecida no Pará, para onde passou o capitão Manuel Henriques Borralho [c.1720, Elvas - a.1808], filho de Domingos Corrêa de Azevedo, que foi Governador de Ouguella, com a patente de Tenente-Coronel, e de Maria Benedita. Deixou numerosa descendência do seu casamento com Catarina Maria da Silva [Elvas - a.1809], filha de Domingos Sebastião, lavrador da Penha do gato, e de Maria Francisca Ephigênia. Entre os descendentes do casal, registram-se: I - o filho, Coronel Francisco Rodrigues Borralho, que faleceu em Goa;
BUSTAMANTE - Família originária de Castela, que tomou o seu sobrenome do lugar de Bustamante, de que foram senhores. Passaram à Portugal, de onde se transplantaram para o Brasil (Sanches Baena, II, 34). Registra-se, em Goa (Índia), onde aportou a 13.09.1556, o impressor João Bustamante, que, em 1559, era proprietário de uma tipografia na mesma Cidade (Arq. Gilson Nazareth).
LEAL - Antiga família de magistrados, originária das ilhas portuguesas, estabelecida na Bahia, para onde passou Manuel Leal de Valença [c.1730, Ilha de S. Miguel], que deixou geração do seu cas., c.1756, na Bahia, com Maria do Rosário, nat. da Bahia. Entre seus descendentes, cabe registrar: o neto, João Carlos Leal [1784- ?], citado no Decreto acima. Matriculado no curso de Direito da Universidade de Coimbra [31.10.1801]. Bacharel em Direito [1806]. Leitura de Bacharel [09.05.1807]. Juiz de Fora da vila de Santos, São Paulo [02.08.1808]. Provedor da Fazenda dos Defuntos e Ausentes Resíduos e Capelas da vila de Santos [02.05.1809]. Desembargador da Relação de Goa. Desembargador da Casa da Suplicação do Brasil - tomaria posse, quando findasse o prazo de seis anos de Goa [Ambos de 06.07.1813]. Desembargador da Casa da Suplicação [Nova nomeação: 12.10.1825]. Chanceler da Relação do Maranhão [22.01.1826]. Conselheiro da Fazenda graduado [26.09.1826]. Ministro do Supremo Tribunal de Justiça [19.10.1828]. Aposentado com a metade de seu soldo [29.06.1832]. Teve mercê do Hábito da Ordem de Cristo [06.09.1808]. Conselheiro do Império [21.10.1826]. Fidalgo Cavaleiro [20.03.1827].
MONTAURY - mportante e nobre família, de origem portuguesa, que passou à Pernambuco, de onde retornou a Portugal, para novamente transferis-se para Pernambuco e Rio de Janeiro. Teve princípio no Marechal de Campo João Batista D'Azevedo Coutinho Ramos Montaury [c.1755, Goa - 1812, RJ], filho de Marcos Antônio D'Azevedo Coutinho Ramos Montaury e de Maria Antônia de Souza; neto pat. de Marcos Antônio de Azevedo, Fidalgo Cavaleiro, Ministro de Estado, e por este quinto neto de Vasco Fernandes de Lucena, patriarca da família Lucena (v.s.), de Pernambuco. Tenente-Coronel de Inf. da Corte do Rio de Janeiro, Capitão Gov. do Ceará [1781], Marechal de Campo [1808], Ajudante-General [1808], Tenente-General dos Reais Exércitos [1810]. Encarregado d o Governo das Armas da Corte do Rio de Janeiro. Vogal do Cons. Supr. Militar [1808] e Cons. de Guerra [1808]. FC [1808] e Cavaleiro da Ordem de Cristo. Deixou numerosa descendência do seu cas., em 1780, Lisboa (Portugal), com Francisca Marceana Sabina de Souza e Silva, filha de Matias Antônio de Souza Lobato e de Maria Joana da Silva
MOREIRA REIS - Família originária de Portugalestabelecida em Pernambuco, para onde passou Antônio Moreira Reis [1817, Porto - ], irmão do Bispo de Goa, D. Joaquim Moreira Reis. Passou à Pernambuco, onde deixou geração de seu cas., c.1842, com Rosa Figueirôa [c.1820, Recife, PE - ?], sobrinha do Comendador Manoel Figueirôa de faria, fundador do «Diário Pernambucano».
NABUCO (ver) - IV - o filho, João Demétrio Nabuco de Araújo, nascido por volta de 1768, na Bahia. Recebeu Carta de Cirurgia em Setembro de 1782. Serviu como Alferes em Goa, Índia. Sargento Mor;
PINHEIRO - Sobrenome de uma antiga família de origem portuguesa, estabelecida na Bahia, para onde transferiu-se o capitão de engenheiros Francisco Pinheiro, natural da freguesia de São João de Atães, então Conselho de Regalados. Com geração do seu cas. com Catarina Cerqueira, natural da mesma freguesia de Atães. Entre os seus descendentes, registra-se o filho, Pedro Pinheiro de Souza, natural da Bahia [freguesia da Sé, Salvador]. Matriculado a 20.10.1685, na Universidade de Coimbra. Matriculado em Cânones [01.10.1686]. Bacharel em Leis [15.05.1690]. Formatura [1691]. Doutor [26.11.1692]. Fez leitura de Bacharel, no Desembargo do Paço, a 27.01.1694. Desembargador em Gôa.
ROCHA DANTAS (ver) - Outros Rocha Dantas, da mesma família dos anteriores, passaram para Pernambuco. Entre eles, o Sarg.- Mor Antônio da Rocha Dantas [c.1706, Viana do Minho - ?], que veio jovem para o Recife. Cap.-Mor de S. Lourenço da Mata (PE). Filho de Gregório da Rocha e de Joana Dantas, naturais de Viana, Portugal. Deixou numerosa e importante descendência do seu segundo casamento, com Maria Dias de Mendonça, nascida no Recife, Pernambuco, filha de Afonso Dias de Mendonça e de Mariana de Fraga, naturais do Recife, Pernambuco. Entre os descendentes do Sarg.-mor Antônio e de Maria Dias, registramos: I - o filho, José da Rocha Dantas [1735- ?], bacharel em Direito [Coimbra, 1760]. Desembargador da Bahia [1772]. Chanceler de Goa e Juiz de Fora de Faro [1763];
SOUZA LOBO (ver) - Na Bahia, destaca-se a antiga e importante família de Baltazar Lobo de Souza, «o patriarca das órfãs da Rainha». Pertencia à nobre casa dos condes de Sortelha e dos Barões de Alvito. Em 1530 esteve no assalto de Surate, onde foi um dos primeiros a entrar nessa praça. Em 1547, capitaneou uma nau que partiu de Lisboa, e, chegando a Goa, acompanhou a D. João de Castro nas tomadas de Solfee e de Pondá. No governo de Francisco Barreto, foi cap. mor de uma armada que este mandou à ilha de S. Lourenço (Madagascar). Capitão-Mor que militou com distinção na conquista da Índia, onde faleceu (AGB, VIII, 96). Quando do falecimento de Baltazar Lobo de Souza, ficaram-lhes quatro filhas pequenas, que foram para o Recolhimento de Nossa Senhora da Ajuda, em Portugal, orfanato criado em 1540, pela Rainha D. Catarina, a fim de educar jovens órfãos, cujos pais faleceram na campanha das Índias. Em 1551, chegavam à Bahia, as três primeiras órfãs protegidas da rainha D. Catarina, enviadas ao Governador do Brasil Thomé de Souza para casá-las com as pessoas principais que houvesse na terra. Vieram justamente três filhas de Baltazar Lobo de Souza, a saber: I - Marta de Souza Lobo [- 1602, BA], que deixou numerosa descendência de seu cas., c.1552. com João Gonçalves Dormundo, patriarca da família Dormundo (v.s.), da Bahia; II - Joana Barbosa Lôbo, que deixou numerosa descendência de seu cas. com Rodrigo de Argolo, patriarca da família Argolo (v.s.), da Bahia; e III - Mécia Lôbo de Mendonça, que deixou numerosa descendência de seu cas., c.1552, com Francisco Bicudo, patriarca da família Bicudo (v.s.), da Bahia.
Meus cumprimentos,
com a certeza de que vou tentar encontrar o paradeiro daqueles indivíduos citados em sua mensagem.
Cau Barata
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RE: FAMÍLIAS DE GOA: p/ Carlos Eduardo Almeida Barata
Caro amigo Cau Brata,
Agradeço-lhe a sua atenção e toda a ajuda que tem prestado aos participantes deste forum. Creio que a sua presença é um activo valiosíssimo neste site.
Vou tentar contactar o Colégio a que se refere. Acho que estarei em Sao Paulo no início de Novembro. Agradeço que me envie alguma informação que entretanto encontre nas sua pesquisas. Felizmente sou um feliz possuidor do Dicionário e já tinha feito a procura por Goa e por India (quando se faz por India aparecem milhares de famílias com relacionamentos com indios amerídios).
Já agora, e já abusando da sua "hospitalidade" tem algum dado sobre a família Araújo Roso de Belém que não esteja publicado no Dicionário?
Estou especificamente à procura de um tal de Domingos Francisco de Araújo de Castro Rozo que passou a Goa e cuja filha casou na família Gama de Candolim (em Goa).
"Próspero Mariano da Gama, foi proprietário em Bardez, nomeado escrivão da Comunidade de Tivim por portaria provincial nº 274 de 26/4/1887, casou com D. Leonildes Adelina Alves de Castro Rozo, filha de Domingos Francisco de Araújo de Castro Rozo e de D. Maria Rosa da Anunciação de Menezes"
Imagino que no entanto seja muito provável que fosse filho ou neto de José de Araújo Rozo. Este José de Araújo Rozo foi Tenente-Coronel do Regimento de Milícias da cidade do Pará (Brasil), cavaleiro professo da ordem de Cristo. Foi também fidalgo de cota-de-armas, por carta de 8/9/1819, (Escudo partido em pala: na primeira as armas dos Araújos e na segunda as dos Costas. Registado no Cartório da Nobreza, Livro VIII, fl. 46v). No seu Processo de Justificação de Nobreza, afirma ser filho do coronel João de Araújo Rozo e de sua mulher D. Jacinta Tereza da Costa; neto paterno de Manuel de Araújo Rozo e de sua mulher D. Mariana Francisca; neto materno de José da Costa, cavaleiro da ordem de São Tiago, e de sua mulher D. Isabel Maria Pinto; bisneto paterno de Custódio de Araújo e de sua mulher D. Maria de Araújo (ver em anexo a pag 365 do "Archivo Heráldico-Genealógico", do Visconde de Sanches de Baêna)
Os meus melhores cumprimentos
Pedro
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RE: FAMÍLIAS DE GOA: p/ Carlos Eduardo Almeida Barata
Rio de Janeiro, 17.10.2001 - 20:31
Caro amigo Pedro,
Fico honrado e, até mesmo, me permita, envaidecido (dentro das proporções permitidas)com suas palavras.
Quanto ao Colégio, reforço, fica no Rio de Janeiro. Dissestes que vais a São Paulo, que fica, à 45 minutos do Rio de Janeiro, por avião.
Quanto aos Araújo Roso/Rozo ou Castro Roso/Rozo, não tenho muito a acrescentar ao que já foi dito no Dicionário.
ARAÚJO ROZO - Importante família de políticos do Pará [séc. XVIII], com ramificações no Rio de Janeiro, onde foram proprietários de parte do Bairro das Laranjeiras. Naquela província do norte, tiveram princípio em Custódio de Araújo, de provável origem espanhola, nascido por volta de 1708, deixando importante descendência do seu cas. com Maria de Araújo.
I-1. Domingos Francisco de Araújo Rozo, nasc. por volta de 1765, na Vila do Conde, Portugal. Coronel de Milícias. Negociante em grosso trato no Rio de Janeiro. Fidalgo Cavaleiro da Casa Real. Teve mercê do Hábito da Ordem de Cristo [30.05.1808]. Obteve dispensa das provanças e habilitações para receber o referido hábito [Dec. 16.07.1808]. Rico proprietário de terras no Rio de Janeiro, onde foi tronco inicial de importante grupo familiar. Proprietário de uma grande chácara nas Laranjeiras, posteriormente desmembrada. O Senado do Rio de Janeiro funcionou em uma de suas residências, na Rua Direita (hoje Rua Primeiro de Março), Rio de Janeiro [1808]. Deixou geração do seu cas. com D. Leonor Alves de Castro;
Pais de:
II-1. Estevão Francisco de Araújo Roso, rico e abastado proprietário na Cidade do Rio de Janeiro. Foi rico, casado, e ainda vivia em 1857, quando obteve licença para vender uma propriedade, na rua Direita n.8, para o Comendador Manoel José Bessa.
II-2. DOMINGOS FRANCISCO DE ARAÚJO ROSO, NASC. NO RIO DE JANEIRO, POR VOLTA DE 1802. RICO E ABASTADO PROPRIETÁRIO NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO. ESTEVE NA UNIVERSIDADE DE COIMBRA, ONDE SE MATRICULOU, NO REAL COLÉGIO DAS ARTES, ELEMENTOS DE ARITIMÉTICA, GEOMETRIA E GEOGRAFIA, EM 1824. INFELIZMENTE NÃO TENHO O NOME DE SUA ESPOSA, MAS TUDO LEVA A CRER – NÃO TENHO DOCUMENTOS PARA PROVAR – QUE ESTE É O SEU DOMINGOS FRANCISCO ALVES DE CASTRO ROSO, QUE PASSOU À GOA. Possivelmente, indo estudar em Coimbra, não retornaria mais para o Rio de Janeiro, tomando o rumo de Goa. Assim, sua esposa, pode ser, até mesmo, de Portugal, e não brasileira.
II-3. Procópio Alves de Castro Roso, rico e abastado proprietário na Cidade do Rio de Janeiro. Ainda vivia em 1837.
II-3. Francisco Alves de Castro Roso, nasc. por volta de 1790. Fidalgo Cavaleiro da Casa Imperial [Dec. 30.05.1826]. inda vivia em 1866. Deixou geração.
II-4. Doutor João Alves de Castro Roso, nasc. em 1811, no Rio de Janeiro, e falecido depois de 1869. Foi estudar direito na Universidade de Coimbra, tendo concluído o seu curso, no Brasil, na Faculdade de Direito de São Paulo [1833]. Juiz de Direito da Comarca de Belém, PA [1835]. Chefe de Polícia no Paraná, removido para o Piauí [1837], e para o Pará [1838]. Deixou geração.
II-5. maria Alves de Castro Roso, que ainda vivia em 1846. Foi casada na Família Bayão.
Um forte abraço,
Cau Barata
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RE: FAMÍLIAS DE GOA: p/ Carlos Eduardo Almeida Barata
Caro Amigo,
Em nada exagerem nas minhas palavras. A sua copiosa ajuda a todos membros deste forum tem sido valiosíssima. Quase um "full-time job"!
Vivi três anos em São Paulo e ainda lá tenho casa. Volto em Novembro por uns dias e quem sabe consigo visitar o Colégio Genealógico.
Muito obrigado pelos dados sobre os Araújo Rozo. Acho que tenho a ligação feita. Já conhecia a carta de armas acima mencionada que liga esta família a Portugueses e não a Espanhóis? Acho que o Rozo deve ter vindo de alcunha. Em Goa, os descendentes do matrimónio que mencionei usaram os apelidos Rozo da Gama, Gama Rozo e, mais tarde, Gama Rose. Tenho bem actualizada a descendência do referido casal.
Uma vez mais agradeço a sua ajuda e se puder ajudá-lo de qualquer forma saiba que sou um seu servo,
Pedro
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RE: FAMÍLIAS DE GOA: p/ Carlos Eduardo Almeida Barata
CARO SENHOR CARLOS BARATA, EM PRIMEIRO LUGAR GOSTARIA AQUI DE PRESTAR MINHA ADMIRAÇÃO PELO SENHOR COMO PESSOA E PROFISSIONAL, POIS NÃO É QUALQUER PESSOA QUE SE DISPÕE A REALIZAR TÃO ÁRDUO TRABALHO COM TANTA DESTREZA, E AINDA DIVULGAR ESSE TIPO DE INFORMAÇÃO TÃO VALIOSA, MAS QUE MUITAS PESSOAS NÃO SE DÃO CONTA DISSO. PARABÉNS PELO SEU TRABALHO!! BOM, EU GOSTARIA DE TER, SE POSSÍVEL, INFORMAÇÕES DA FAMILIA REGIS. ANDEI PESQUISANDO, MAS NÃO CONSEGUI NADA DE MUITO CONCRETO. ACREDITO QUE POR CAUSA DA RARA INCIDÊNCIA DESSA FAMILIA NO MEU ESTADO: PERNAMBUCO. ESTE SOBRENOME É DO MEU AVÔ ANTONIO DE AZEVEDO REGIS, QUE NASCEU EM UM VILAREJO CHAMADO MANDAÇAIA, INTERIOR DO ESTADO, PRÓXIMO A CIDADE DE FAZENDA NOVA, CARUARÚ, SÃO CAITANO E SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE. NÃO TENHO DOCUMENTOS SUFICIENTE PARA CONSEGUIR MAIS INFORMAÇÕES. NEM SE QUER, A CERTIDÃO DE NASCIMENTO DE MEU AVÔ, PORÉM ENCONTREI A DE CASAMENTO NUM CARTÓRIO DA CIDADE DE BONITO, TAMBÉM AGRESTE DO ESTADO, ONDE MEU AVÔ CASOU-SE EM 22/12/1938. OU SEJA, ESTAS SÃO AS POUCAS INFORMAÇÕES SA QUAIS EU TENHO ACESSO NESSE MOMENTO, INFELIZMENTE NÃO TENHO MASI NADA.
NÃO SEI SE O SENHOR PODE ME AJUDAR EM RELÇÃO A ALGUMA COISA RELATIVA A ORIGEM DA FAMÍLIA, PARA QUE FACILITE MINHA BUSCA, E EU POSSA MONTAR A ÁRVORE GENEALÓGICA DESTE RAMO DA MINHA FAMÍLIA.
AGRADEÇO IMENSAMENTE DESDE JÁ SUA ATENÇÃO,
MEUS CORDIAIS CUMPRIMENTOS,
HENRIQUE REGIS.
E-MAIL: henriqueregis@yahoo.com.br
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FAMILIA REGIS
CARO SENHOR CARLOS BARATA, EM PRIMEIRO LUGAR GOSTARIA AQUI DE PRESTAR MINHA ADMIRAÇÃO PELO SENHOR COMO PESSOA E PROFISSIONAL, POIS NÃO É QUALQUER PESSOA QUE SE DISPÕE A REALIZAR TÃO ÁRDUO TRABALHO COM TANTA DESTREZA, E AINDA DIVULGAR ESSE TIPO DE INFORMAÇÃO TÃO VALIOSA, MAS QUE MUITAS PESSOAS NÃO SE DÃO CONTA DISSO. PARABÉNS PELO SEU TRABALHO!! BOM, EU GOSTARIA DE TER, SE POSSÍVEL, INFORMAÇÕES DA FAMILIA REGIS. ANDEI PESQUISANDO, MAS NÃO CONSEGUI NADA DE MUITO CONCRETO. ACREDITO QUE POR CAUSA DA RARA INCIDÊNCIA DESSA FAMILIA NO MEU ESTADO: PERNAMBUCO. ESTE SOBRENOME É DO MEU AVÔ ANTONIO DE AZEVEDO REGIS, QUE NASCEU EM UM VILAREJO CHAMADO MANDAÇAIA, INTERIOR DO ESTADO, PRÓXIMO A CIDADE DE FAZENDA NOVA, CARUARÚ, SÃO CAITANO E SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE. NÃO TENHO DOCUMENTOS SUFICIENTE PARA CONSEGUIR MAIS INFORMAÇÕES. NEM SE QUER, A CERTIDÃO DE NASCIMENTO DE MEU AVÔ, PORÉM ENCONTREI A DE CASAMENTO NUM CARTÓRIO DA CIDADE DE BONITO, TAMBÉM AGRESTE DO ESTADO, ONDE MEU AVÔ CASOU-SE EM 22/12/1938. OU SEJA, ESTAS SÃO AS POUCAS INFORMAÇÕES SA QUAIS EU TENHO ACESSO NESSE MOMENTO, INFELIZMENTE NÃO TENHO MASI NADA.
NÃO SEI SE O SENHOR PODE ME AJUDAR EM RELÇÃO A ALGUMA COISA RELATIVA A ORIGEM DA FAMÍLIA, PARA QUE FACILITE MINHA BUSCA, E EU POSSA MONTAR A ÁRVORE GENEALÓGICA DESTE RAMO DA MINHA FAMÍLIA.
AGRADEÇO IMENSAMENTE DESDE JÁ SUA ATENÇÃO,
MEUS CORDIAIS CUMPRIMENTOS,
HENRIQUE REGIS.
E-MAIL: henriqueregis@yahoo.com.br
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RE: FAMÍLIAS DE GOA: p/ Carlos Eduardo Almeida Barata
Prezado Dr. Cao Barata,
Desculpe utilizar esta forma de contato, mas ficaria imensamente grato se dispusesse de um tempinho para verificar a mensagem transcrita abaixo.
Grato,
Geraldo magela da Silva Araujo
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• Família de Manuel Gomes Barroso e Domingas da Fonseca em torno de 1740. vianna1824 04-12-2011, 15:16
• Ao Sr. Carlos Barata. Família de Manuel Gomes Barroso e Domingas da Fonseca em torno de 1740. »
Autor: vianna1824 [responder para o fórum]
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Exmo. Dr. Carlos,
Em primeiro lugar peço desculpas pela liberdade que tomo de me dirigir diretamente ao sr. através do Forum.
Mas entendo por outros sites que verifiquei que o sr. tem alguma informação pelo menos acerca do Fidalgo Antonio Gomes Barroso cc Ana Clara Rosa de Souza.
Algumas foram postadas no site do CBG no tema "Diccionário Aristocrático que contem todos os Alvarás...".
Ficarei imensamente grato por um contato do sr. com qualquer informação sobre a família GOMES BARROSO, sobre os pais deste Antonio, que são Manuel Gomes Barroso e dona Domingas da Fonseca.
Um seu criado,
Admirador da sua tão importante obra.
Geraldo Magela da Silva Araujo
• Família de Manuel Gomes Barroso e Domingas da Fonseca em torno de 1740. »
Sou descendente do Guarda Mor José Gomes Barroso, nascido no lugar denominado Roque, na Freguesia de Santa Marinha de Paradella, Concelho de Barcellos, Arcebispado de Braga, nascido aos 25 de março de 1742, filho de Manuel Gomes Barroso e Dona Domingas da Fonseca. Ele casou-se com Angela Maria da Silva Pereira em Piranga-MG no ano de 1777.
Sei que outros parentes do Guarda Mor José vieram para o Brasil também, inclusive o seu irmão Antonio Gomes Barroso, nascido em 1740 que foi Fidalgo Cavaleiro e morador do Rio de Janeiro e casado com Ana Clara Rosa de Souza.
Procuro maiores informações sobre a imigração desta família para o Brasil; sobre os pais destes referidos, ou seja, MANUEL GOMES BARROSO e DOMINGAS DA FONSECA. Será que vieram também para o Brasil? Viveram onde? que profissão tinham?
Qualquer informação sobre esta família é bem vinda. Aguardo ajuda dos confrades.
Geraldo Magela da Silva Araujo
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RE: FAMÍLIAS DE GOA: p/ Carlos Eduardo Almeida Barata
Caro Geraldo Magela da Silva Araujo:
Respondi ás suas questões no tópico que abriu sobre esta família
Com os melhores cumprimentos
António Júlio Limpoo Trigueiros
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p/ Carlos Eduardo Almeida Barata
Caro Carlos Eduardo de Almeida Barata,
Em seu livro Dicionário das Famílias Brasileiras consta que "(...) Em Minas Gerais, esteve um de seus ramos, estabelecido em Diamantina, procedentes de Inácio Euzébio de Azeredo Coutinho [c.1762 - ?], quinto neto daquele casal patriarca, Marcos-Maria Coutinho de Melo. Deixou geração de seu cas., c.1787, com Ana da Costa Trindade. (...)".
Vc sabe dizer as pessoas que existiram entre Marcos e Inácio? A fonte dessas informações?
Grato.
Fábio Henrique Coutinho
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