clã Anes em 1411

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clã Anes em 1411

#117619 | amarta | 29 abr 2006 10:48

Em 1411 viviam na comenda das Pias os mestres da ordem de Cristo João Anes Vicente Anes Lourenço Anes e Afonso Anes barba leda

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RE: clã Anes em 1411

#117690 | Luis K. W. | 30 abr 2006 15:39 | Em resposta a: #117619

Caro/a AMARTA,

«Em 1411 viviam na comenda das Pias os mestres da ordem de Cristo João Anes Vicente Anes Lourenço Anes e Afonso Anes barba leda»

E...???

Luís K. W.
Lisboa-Portugal

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RE: clã Anes em 1411\2

#117990 | amarta | 04 mai 2006 09:49 | Em resposta a: #117690

No seguimento do que aqui ficou escrito acrescento que Vicente Anes foi juiz da Comenda de Dornes Lourenço e João Anes foram vereadores da mesma em 1515 viveu em Pias Catarina Anes que foi mãe de Gonçalo Gonçalves (note-se que o nome das mães não passava para os filhos) em 1478 viveu em Abrantes Brites Anes que foi mãe de Fernão Cotrim que foi viver para Santarém e de Afonso Pires Cotrim. Para mais informações aconselho a consulta dos Acentos da Igreja de Santa Maria das Areias da Freguesia do mesmo nome de um Livro da autoria do Ilustre ANTONIO BAIÃO com o titulo( A vila e conselho de Ferreira do Zêzere) e ir acompanhando a evolução do (Site Ferreira Digital ) pois estou certo de que conseguirão mais informações.

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RE: clã Anes em 1411\2

#118059 | abivar | 05 mai 2006 17:40 | Em resposta a: #117990

Caro (a?) amarta:

Nas épocas que refere, o patronímico ainda era geralmente usado "regularmente", ou seja, referia-se ao nome próprio do pai; assim "Anes" significava "filho de João". Sendo João um nome frequente, Anes seria consequentemente um dos patronímicos mais frequentes, pelo que a ligação genealógica entre diversos Anes, mesmo oriundos do mesmo lugar da mesma freguesia não pode ser presumida apenas por essa coincidência onomástica, não mais do que a ligação entre diversos Joões.

O nome das mães não dava de facto origem a patronímicos (não havia "matronímicos"...), mas o apelido das mães e avós por diversas linhas passava por vezes para os filhos, desde épocas recuadas; quando os patronímicos começaram a ser incorporados nos apelidos ou a funcionar isoladamente como apelidos, muits vezes passaram à descendência com quebras de varonia (um exemplo real no século XVII: João Rodrigues Vilarinho, filho de Manuel Álvares e Catarina Marinha, neto materno de João Rodrigues Vilarinho e Catarina Marinha Falcoa).

Mesmo em épocas recuadas, por vezes o patronímico não era usado de forma totalmente regular - veja-se o caso de D. Afonso Sanches, filho bastardo de D. Dinis - o que ainda complica mais a questão...

Com os melhoes cumprimentos,

António Bivar

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