Pintos, de Santo Estevão de Regadas

Este tópico está classificado nas salas: Famílias | Regiões

Pintos, de Santo Estevão de Regadas

#123555 | canivari | 25 jul 2006 01:15

Carissimos,

Gostaria de obter informações sobre uma linhagem de Vaz Pinto que tiveram a Honra da Igreja de Sto Estevão de Regadas, hoje pertencente a Fafe, mas no passado a Celorico de Basto.

Cumprimentos,
Pinto Machado

Resposta

Link directo:

RE: Pintos, de Santo Estevão de Regadas

#123599 | 2910 | 25 jul 2006 15:40 | Em resposta a: #123555

Caro Pinto Machado
Aqui vai uns dados sobre a dita linha

cumprimentos

Caeiro Pinto

7-VASCO MARTINS PINTO , n.c. de 1270, morou em Riba-de-Bestança (Cinfães). O conde D.Pedro no seu livro de linhagens, refere que de D. Egas Mendes de Gundar, descende “Vaasco Pimto de rriba de Bestamça e seus irmãaos”.
Em 1300, Vasco Pinto era senhor do foro da quinta de Covelas, (Ferreiros de Tendais) e Sr. da quinta de Crasto, (Sanfins). Dizem ainda que foi senhor da Torre de Chã (Ferreiros de Tendais) e padroeiro do mosteiro de Tarouquela (Ferreiros de Tendais). Teve o direito e padroado da igreja de Santo Estêvão de Regadas, freg. de Celorico de Basto (hoje no conc. de Fafe) que deixou a sua filha.
Aparece documentado a 26/7/1307 como “Vasco Martins Pinto cavaleiro” , sendo testemunha do mosteiro de Tarouquela (ANTT, Sala 25-Mostº de Tarouquela, mºs 12 e 17, docs. S/nº.)
D.António Caetano de Sousa, na sua “História Genealógica”, refere que casou com URRACA RODRIGUES . Filhos:

8-Inês Vasques, n.c. 1316, mulher de Martim Peres de Vigião , doou, com ele, em 1333, ao mosteiro de Pombeiro, a sua parte do padroado da igreja de Sto. Estêvão das Regadas - nestes termo :
" Eu, Martim Vigião, cavaleiro, com minha hóspeda (osspeda) Einês Vasques, damos o manda-mos por nossas almas ao mosteiro de santa Maria do Pombeiro, para todo o sempre, nosso padroado e o direito que nós havemos em na eigrejá de sante Estêvão de Regadas, o qual a nós acaeceu e descendeu de parte de Vasco Pinto cavaleiro".
A 20/2/1314 Inês Vasques “molher de Martym Peres dicto Vigyam cavaleiro moradores em Ramyres no julgado de Fereyros” institui o marido como seu procurador .
A 1/4/1317 o cabido da Sé de Lamego largou a Martim Peres, de Vigião, a quinta do mesmo nome em troca dos bens que ele possuia em Sarzedo excepto a igreja

8-Rui Vaz Pinto, herdeiro da quintã e Torre de Chã, e serviu os reis D.Fernando e D.João I. C.g.

8-Aires Vaz Pinto, n.c. de 1320, Sr. da Tabuado, casado com Constança Rodrigues Pereira.C.g.

8-Estevão Vasques Pinto, n.c. de 1324, cavaleiro, sucede a seu pai na quinta e honra de Covelas. Consta de um documento do cartório de S.Bento das freiras do Porto que pela era de 1377, vivia no antigo concelho de Sanfins, (hoje lugar do conc. de Cinfães), onde se situava a referida Quinta de Crasto. Por recusa não aceitou a 3ª vida do prazo de seus pais, sendo feito um novo. No prazo feito em 1377, pela abadessa Aldonça Martins, refere que já se tinha feito outro a seu pai, na era de 1300. Do referido prazo consta ser casado com Joana Gonçalves.C.g.

8-GONÇALO VAZ PINTO , n.c. de 1322, foi senhor da honra de Loivos, alcaide-mor de Lamego, em sucessão de seu sogro, teve a beetria de Mesão Frio (como consta das Inq. de D.Afonso IV), terra de Nogueira e outros bens em Aregos.
A 4.3.1364 D. Pedro I julga uma questão, segunda a qual as inquirições tinham apurado que “no senhorio e honrra e tomadia de quintaãs dos loyuos que estam noconcelho de boyam, freguesia de sancta maria madanella que som de gonçallo uasquez pinto scudeyros de linhagem “, o dom abade de Serzeda e os moradores diziam que o dito Gonçalo Vaz Pinto não devia ter a dita honra nem senhorio e tomadia, dizendo este que sempre seus antecessores “padre e auoos e bisauoos ouuerom o senhorio e honrra e tomadia de Roupa e palhas e galinhas e heruas e carnes “, o que o inquiridores apuraram ser verdade, determinando o rei que “o dicto senhorio e honrra e tomadia das dictas qujntaãs e freguesia de sancta Maria madanella perteencem aas dictas qujntaãs e ao dicto gonçallo Vasquez “.
Casou com LEONOR AFONSO DA FONSECA, senhora da Torre de Angra, em Aregos, e outras terras em S.Martinho de Mouros, filha herdeira de Afonso Mendes da Fonseca, alcaide-mor de Lamego, neta paterna de Mendo Rodrigues da Fonseca , cavaleiro (“miles”) que em 1342 era co-senhor da honra e paço de Fonseca, em S. Martinho de Mouros, em 1335 consta do testamento de seu pai e em 1337 já estava casado com Constança Gil Peixoto.
Filhos :

9-Afonso Vaz Pinto, que foi alcaide-mor de Portel. C.g.

9-GONÇALO VAZ PINTO, n.c. de 1352 e teve a alcunha de “calado” e não “salardo” como por deturpação referem as genealogias. Sucedeu na casa de seu pai como senhor da honra de Loivos e senhor da Torre de Angra.A 20.1.1393, D. João I privilegia “gonçallo uaasquez calado caualeyro nosso uassalo” para que na “sua honrra dos loyuoos que he no Julgado de bayom freguesia de sancta Maria madanella” os homens daí sejam escusados de ir serem mobilizados para a guerra ou outros serviços. As genealogias dizem que casou com sua prima BRIOLANJA PINTO, Srª. da casa de Marim , filha de Aires Vaz Pinto, Sr. de Taboado e de s. m. Constança Rodrigues Pereira. C.g.

Resposta

Link directo:

Mensagens ordenadas por data.
A hora apresentada corresponde ao fuso GMT. Hora actual: 25 abr 2024, 05:29

Enviar nova mensagem

Por favor, faça login ou registe-se para usar esta funcionalidade

Settings / Definiciones / Definições / Définitions / Definizioni / Definitionen