Bachelay / Le Cocq
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Bachelay / Le Cocq
Gostaria saber mais dados biográficos sobre o industrial de fundição João Lino Bachelay (ou Bachelet), laconicamente assinalado no Genea como Jean Bachelay, cuja família se ligou aos Le Cocq.
Obrigado.
Francisco Queiroz
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RE: Bachelay / Le Cocq
Caro Francisco Queiroz,
Por coincidência, contactei-o há poucos dias atrás por causa deste mesmo assunto. Em relação a este João Lino Bachelay, acho que posso afirmar que não se trata do mesmo Jean Bachelay que consta da base de dados do Genea, que aliás eu estou a tentar organizar, pois aparecem várias repetições e falta de ligações. Pelo que sempre ouvi dizer, esta família esteve ligada à construção em ferro. Mas disso você saberá muito mais do que eu! Penso até que havia, a dada altura, uma firma que se dedicava a esta actividade, designada por «Viúva Bachelay e Filhos».
No breve estudo geneológico que mal iniciei, e isso está já devidamente documentado por mim, os primeiros Bachelay que vieram para Portugal, cerca de 1750, foi um Pierre Bachelay, natural de Bernay, na Normandia e que aí casou com uma senhora de nome Catherine Azar (ou Azair ?). Com eles veio pelo menos um filho, ainda nascido em França, de nome Jean Bachelay. Este casou já em Lisboa por duas vezes, a primeira na fregª da Pena, com uma Maria Margarida Lavigne, com quem viveu na fregª de S. Paulo em Lisboa, onde nasceram todos os filhos deste casamento de que tenho conhecimento. Casou 2ª vez na fregª de S. Paulo com uma tal Quitéria Teresa, mas deste casamento ainda não encontrei descendência. De entre esses sete filhos documentados, três morreram crianças, e houve um Luís Bachelay, que foi casar a França com uma tal Louise Marthe Sophie (de la Riveré?), natural de Piefort, na Picardia, que veio com ele para Portugal, onde tiveram vários filhos. De entre eles houve um outro João Bachelay (meu 4º avô), e talvez apenas mais duas irmãs, Luísa Sofia Henriqueta e Maria Leonor (a acreditar na informação da Genea). Os Le Cocq cruzam-se nos ramos do João e da Maria Leonor, pois houve dois primos direitos que se vêm a casar.
Não o ajudei nada sobre a identificação deste João Lino, mas julgo que pertencerá a uma geração mais recente, talvez do final do séc XIX. Ainda não consegui lá chegar!
Abraço,
Raul Vieira
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