Alexandre da Costa / Gonçalves. Paderne, séc XVII

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Alexandre da Costa / Gonçalves. Paderne, séc XVII

#12666 | Ricardo de Oliveira | 10 nov 2001 15:08

Prezados colegas pesquisadores. Será que alguém conhece algo da família deste meu antepassado

Alexandre da Costa, batizado aos 26/8/1685 em São Salvador de Paderne. Casou em 20/11/1720 na Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos no Rio de Janeiro. Carlos Rheingantz. Primeiras Famílias do Rio de Janeiro : 1965, 338 e 339. Familiar do Santo Ofício. Processo do Santo Ofício M4, Dil 46. Carta de Familiar passada a 12/01/1740. Arquivo da Torre do Tombo. Homem de negócios, natural do lugar do Barral, freguesia do convento de Paderne, termo da vila de Valadares, arcebispado de Braga. Filho de Bartolomeu Gonçalves, batizado aos 20/3/1652 em São Salvador de Paderne e casado em 15/3/1666 com Maria Gonçalves em São Salvador de Paderne. Neto paterno de Pedro Gonçalves e de Maria Fernandes, moradores no liugar de Barrocal, freguesia de Paderne. Neto materno de Antonio Gonçalves e de Catarina Lourença (Loureiro), moradores no lugar de Queirão, freguesia de Paderne. Seria descendente da casa do morgado do Peso da Regoa ??? Cunha Bueno e Barata. Dicionário das Famílias Brasileiras : 1999, 791. Quem vinha para o Brasil procurava (re)começar a sua fortuna. Geralmente eram pessoas de origem simples e que pelo seu esforço logo possuíam mais terras, dinheiro e escravos do que na terra mãe.

Abraços
Ricardo Costa de Oliveira
Curitiba/PR
rco2000@uol.com.br

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Costa Barros,Sigmaringa da Costa,Costa de Oliveira

#61826 | Ricardo de Oliveira | 03 abr 2004 03:48 | Em resposta a: #12666

Há a Casa dos Costa Barros em Viana do Castelo, hoje um hotel. Não sei se estaria relacionada com a nossa família Costa Barros do Rio de Janeiro.

Costa Barros, Sigmaringa da Costa e Costa de Oliveira em 10 gerações com o nome de Costa no Rio de Janeiro.

1ª geração - Alexandre da Costa. Foi batizado aos 26/8/1685 na Igreja de São Salvador de Paderne. Homem de negócios, natural do lugar do Barral, freguesia do Convento de Paderne, termo da vila de Valadares, arcebispado de Braga (hoje no Distrito de Viana do Castelo, Concelho de Melgaço). Familiar do Santo Ofício. Processo do Santo Ofício M4, Dil 46 (ANTT). Carta de Familiar passada a 12/01/1740. Casou na Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, Rio de Janeiro, em 20/11/1720, com Antonia Nunes de Barros, batizada na freguesia da Candelária, Rio de Janeiro 15/11/1702, da família Muros, de povoadores do RJ. (Rheingantz II, 338-339). Alexandre da Costa era filho de Bartolomeu Gonçalves e de Maria Gonçalves, casados em 15/3/1666 em São Salvador de Paderne. Neto paterno de Pedro Gonçalves e de Maria Fernandes e neto materno de Antonio Gonçalves e de Catarina Lourença, todos da freguesia de Paderne.
2ª geração - Alexandre da Costa Barros. Sargento-Mor no Rio de Janeiro, batizado na Sé do RJ em 7/4/1729 e falecido no RJ em 24/2/1767. Casado na freguesia da Candelária, RJ em 25/11/1752, com Catarina Viana de Freitas, filha do mais ativo e encarniçado caçador de cristãos novos e Familiar do Santo Ofício do RJ, o Tenente Coronel Salvador Viana da Rocha (Santos-o-Velho, Lisboa). Teve a sua casa bombardeada e destruída durante a invasão francesa de 1711 no RJ. Deve ter rogado uma praga e a armada francesa foi assolada por violento temporal no regresso à França, de modo que muitas embarcações naufragaram com grande perda de homens e de bens subtraídos aos cofres cariocas ! Salvador Viana da Rocha era casado com Antonia Correia do Amaral (Gurgel).
3ª geração - José da Costa Barros Viana do Amaral. Nascido no RJ a 15/10/1755 e falecido a 20/5/1822. As terras do Capitão José da Costa Barros aparecem no recente livro de Nireu Cavalcanti. O Rio de Janeiro Setecentista, 2004, pg 346 e no mapa da pg. 349 : O Capitão José da Costa Barros, proprietário de imenso terreno situado no final da rua de São Joaquim (atual Marechal Floriano), que se estendia até a Igreja de Nossa Senhora de Santana (onde hoje se localiza a estação ferroviária da Central do Brasil ) e fazia fundos com o morro do Livramento, deu entrada na Câmara, em novembro de 1808, de uma petição solicitando a demarcação do arruamento que nele pretendia realizar. "É importante notar que o proprietário também destinou uma área do arruamento para o Rocio, demonstrando possuir visão urbana de maior alcance" ( Nireu Cavalcanti. O RJ Setecentista, 2004, pg. 347-348). Casou na freguesia da Candelária, RJ 25/7/1772 com sua prima Dona Ana Joaquina Gurgel do Amaral, falecida em 1/1/1788 com 60 escravos no seu inventário no AN. O seu irmão João da Costa Barros Rocha do Amaral teve um brasão de armas datado de 29/12/1802, registrado no Cartório da Nobreza, Livro VII, fl. 22v. Sanches de Baena, Archivo Heráldico, I, 283). Inventado. No RJ isso não vale nada.
4ª geração - Ana Joaquina da Costa Barros, nascida no RJ a 12/11/1786. Casada a 2/1/1810 com José Manuel de Azevedo, Oficial da Secretaria de Estado dos Negócios do Brasil. Nomeado em 27/3/1808. Teve a mercê do Hábito da Ordem de Cristo em 13/5/1810.
5ª geração - José Manoel da Costa Barros e Azevedo Batizado na freguesia da Candelária, Rio de Janeiro, aos 29/10/1810. Estudou no Colégio do Caraça, Minas Gerais. Moço da Imperial Câmara da Guarda Roupa Imperial. Oficial da Câmara dos Deputados. Falecido em 7/2/1867 no RJ. Casou em 15/4/1834 com Henriqueta Carneiro de Campos, da família dos Caravelas.
6ª geração - Henriqueta Carneiro de (Costa) Barros e Azevedo, RJ 23/4/1857- RJ 29/10/1949, casada (6/7/1880 Igreja de Santana L8, 98, RJ) com Joaquim Sigmaringa da Costa, funcionário do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, de família com origens modestas e populares. Os seus avoengos representam a tradicional mistura freyreana na formação do povo brasileiro. Conseguiu melhorar de vida pelo duro e respeitável trabalho. A família tem o seu retrato pintado pelo famoso pintor carioca Estevão da Silva e um pequeno busto metálico do filósofo Voltaire, atribuída a sua fundição e elaboração ao próprio Joaquim Sigmaringa da Costa no Arsenal. Joaquim Sigmaringa da Costa nasceu em 24/4/1843 e faleceu em 6/5/1882. Causa Mortis - hemorragia cerebral. Morador e falecido na rua Visconde de Itaúna, número 6. Jornal do Commercio, folha 2 , quarta-feira, 10 de maio de 1882. Era filho de Estevão da Costa e Silva e de Ana Thereza Pereira. Neto paterno de Joaquim Bento e de Senhorinha Rosa.
7ª geração - Joaquim Sigmaringa da Costa, RJ- 25/8/1882/ RJ-15/12/1935 Cirurgião Dentista pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1909, Advogado formado em 1919, Oficial do Exército Brasileiro. Revolucionário do ciclo do tenentismo na política brasileira. Participou do Movimento de 1924 em São Paulo, tendo sido o censor da imprensa paulistana durante o período do movimento. Preso, exilado em Paris, França. Participou do movimento de 1930 no Rio de Janeiro, agora finalmente vitorioso com Getúlio Vargas. Comissário de Polícia no RJ. Casado (Cosme Velho – 15, 3v. 17/5/1910) c. Julieta Boselli da Rocha Freire, filha de Antonio Lennox da Rocha Freire e de Eugenia Boselli, esta última filha do imigrante italiano Attilio Boselli, um dos maiores proprietários urbanos do Rio de Janeiro no final do século XIX.
8ª geração - José Carlos Boselli Freire da Costa, Advogado (19/2/1911-20/7/1999) c.c. (27/7/1938 Basílica de Nª Srª de Lourdes) c. Odaléa Ribeiro Caldas, filha de Augusto Caldas, Químico Industrial e empresário no bairro de Vila Isabel - RJ e de Maria da Glória Nunes Ribeiro.
9ª geração - Maria de Lourdes Caldas Freire da Costa, natural do Rio de Janeiro 13/11/1939 c.c. João Vitor Gugisch de Oliveira, Coronel Aviador R/R, de varonia catarinense em 8ª geração, talvez a família (Gomes Galhardo de Oliveira) com a mais antiga varonia européia no Estado de Santa Catarina.
10ª geração - Ricardo Costa de Oliveira, natural do Rio de Janeiro 21/8/1964. Casado e com dois filhos, etc. Segue o nome Costa nos meus dois filhos :
André Stavitski Costa de Oliveira
Rafael Stavitski Costa de Oliveira

Fé em Deus e no Brasil e Trabalho

Ricardo Costa de Oliveira

Cumprimentos

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RE: Alexandre da Costa / Gonçalves. Paderne, séc XVII

#78700 | Ricardo de Oliveira | 04 dez 2004 02:03 | Em resposta a: #12666

O Alexandre da Costa é filho de Bartolomeu Gonçalves e neto de Pedro Gonçalves. O Costa aparece sem nenhum outro vínculo aparente.
Encontro na mesma freguesia em uma inquirição de genere do ADB um Gonçalves + Costa. Pode ser que o Pedro Gonçalves seja o mesmo do processo abaixo. Pode ser uma pista curiosa.

Arquivo Distrital de Braga

Salvador Goncalves Costa
Número de processo 10161
Pasta (onde se encontra) 460
Data de realização 1691-06-20

Naturalidade do inquirido
Freguesia SAO SALVADOR PADERNE
Concelho MELGACO
Distrito VIANA CASTELO

Filiação e outras informações
Pai Pedro Goncalves
Mãe Maria Domingues

Outras observações relevantes
Em Anexo: Inquiricao feita em 1700/06/30.

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