Marcelo Caetano

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Marcelo Caetano

#13042 | PCC | 16 nov 2001 15:34

Procuro informações sobre a genealogia do Prof. Marcelo Caetano, (n.1906 m.1980), ministro da Presidência do Conselho até à revolução de 25 de Abril de 1974.
Procuro informações sobre seus avós paternos e maternos.
Grato

Pedro
pcosta@attglobal.net

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RE: Marcelo Caetano

#13046 | mm81 | 16 nov 2001 16:25 | Em resposta a: #13042

Caro Pedro,

Aconselho-o a fazer uma pesquisa na página inicial do geneaportugal e aí encontrará parte do que procura.
Cumprimentos,
Manuel Marques

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RE: Marcelo Caetano

#13049 | PCC | 16 nov 2001 16:34 | Em resposta a: #13046

Caro Manuel Marques,

Obrigado pelas sugestão. Realmente havia muita informação! Queria saber mais informações do lado materno que se encontra pouco desenvolvido.

Cumprimentos

Pedro

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RE: Marcelo Caetano

#73094 | S.João de Rei | 14 set 2004 11:17 | Em resposta a: #13049

Documento Histórico, 1943.

Da mesma forma como o “nosso” Eduardo Albuquerque, nos tem deliciado com documentação Medieval Portuguesa, sempre tão actual. Apresento-vos esta não tão antiga, mas igualmente actual.
Reflexões & Directivas realizadas pelo Comissário Nacional da Mocidade Portuguesa (Marcelo Caetano). Grande Senhor, que muito amou Portugal e a Nação de outrora.
Cumprimentos,

José de Azevedo Coutinho

“A Missão dos Dirigentes”

Para que se fez a revolução ? (28 de Maio de 1926)
É indispensável por conseguinte que os dirigentes da Mocidade Portuguesa estejam possuídos do fervor revolucionário e não desanimem nem esmoreçam da convicção de que havemos de realizar em toda a plenitude os princípios por que nos temos constantemente batido.
Se em grande parte a Revolução se não cumpriu por falta de homens – temos na mão, através da nossa acção educativa, os meios idóneos de obter a total aplicação dos princípios do futuro.
Precisamos de manter vivo o fogo sagrado que nos tem animado durante estes anos em que assistimos à restauração do prestígio e da grandeza da Nação e ao lançamento dos alicerces de uma grande obra de progresso colectivo e de justiça social.
Não esqueçamos que a Revolução se fez para substituir ao “espírito de partido”, divisor de energias e amesquinhador de caracteres, o “ideal nacional” que funde as almas, os corações, os pensamentos e as vontades de todos os portugueses numa só alma, “ansiosa de realizar um só pensamento por via de uma só vontade sob o comando de um só chefe” !
A Revolução fez-se para substituir o predomínio do “egoísmo” individual ou de classe pelo “interesse geral” a que cada um deve curvar-se para que “todos se sacrifiquem em benefício de todos e não somente em proveito de alguns”.
A Revolução fez-se para reduzir a “ideia de lucro económico” ao seu papel, e a “riqueza” à sua exacta medida, de maneira que “os chatins do negócio, os plutocratas do alto comércio e os judeus da alta finança não se julguem superiores, e efectivamente não ponham e disponham, como em terra sua, daqueles que acima de tudo prezam a Honra do dever cumprido, pelo culto desinteressado de puros ideais, ao serviço dos quais o dinheiro e a propriedade desempenham mera “função” subalterna.
A Revolução fez-se para que o acaso da herança ou a aventura bem sucedida “não dêem ao capital o direito de tornar os homens seus servos”, e para que o “trabalho” bem feito e prestado como meio de servir a colectividade e de granjear o sustento familiar “seja protegido, defendido e honrado”.
A Revolução fez-se para que a “força” nunca possa ditar leis senão quando legitimada pelo serviço da justiça que dá a cada um aquilo que lhe pertence: - remuneração equitativa do trabalho ou dos valores prestados à colectividade, ou dos méritos possuídos, “tratando igualmente todos os que estejam em situação igual”.
A Revolução fez-se para que o arbítrio de uma liberdade mal compreendida conduzindo à “desordem social” ceda o lugar à disciplina dos indivíduos obedientes ao comando de um “Chefe responsável”, penhor da unidade nacional. À liberdade anárquica sucedeu o espírito da autoridade inteligente.
A Revolução fez-se para que a descrença tornada regra geral e que ia minando as energias morais do povo, fosse outra vez vencida por uma “fé” viva que ajude a compreender o mundo, a suportar as suas dores e a vencer as suas traições.
A Revolução fez-se para superar o “materialismo” daqueles que transformam a vida em simples pretexto de “comer, dormir e gozar”, indiferentes aos sofrimentos alheios e à projecção externa dos seus actos, e para criar um ambiente de são “espiritualismo” que dê ao homem a consciência de não ser um simples animal, destinado a errar estupidamente no Mundo durante anos de incerta sorte para no fim ser devorado pelos vermes da terra.
A Revolução fez-se, numa palavra, para que os portugueses tornassem a encontrar o “espírito heróico” com que enfrentaram mares tenebrosos, pisaram praias inóspidas, venceram inimigos traiçoeiros e construíram um Império, - contra o “espírito burguês” que reduzia a Pátria a um balcão onde os interesses do “Deve e Há-de-haver” eram a pauta de uma vida sem grandeza, de vegetação apagada, entre as intrigas da botica partidária e o ordenado certo de um lugar público obtido à força de “cunhas”.
Ser fiel ao espírito da Revolução é ser fiel ao espírito da Mocidade Portuguesa - porque a Mocidade nasceu da Revolução Nacional e recolheu o seu mais acrisolado pensamento.
Somos nós que detemos o mandato de quantos combateram, e verteram sangue, e deram a vida – por um Portugal Melhor !
E por isso somos:
- Pela unidade Nacional contra o espírito de partido ou de classe !
- Pelo interesse de todos contra a conveniência de alguns !
- Pela honra de servir contra a ganância de lucrar !
- Pela justiça contra a tirania e o arbítrio !
- Pela disciplina e pela lealdade ao Chefe, contra a desordem de um Estado acéfalo e de mil opiniões diversas !
- Pela fé e pelo sacrifício contra a descrença e o comodismo materialista !
Numa palavra:
- Pelo espírito heróico contra o espírito burguês.

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