Invasões francesas - 2º Cent
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Invasões francesas - 2º Cent
Caros confrades
Aproximando-se as comemorações (2º Centenário) da derrota dos franceses em Portugal tem saido alguns livros interessantes sobre tal periodo. Acabou de sair, por exemplo um volume com parte das Memórias do Barão de Marbot. A esta devos juntar outras descrições publicadas por Luz Soriano, etc. Devo referir igualmente o livro do Gen Carlos de Azeredo sobre a "batalha" na Ponte de Amarante. Igualmente tem saido alguns volumes sobre relatos de visitas de estrangeiros a Portugal antes e pouco depois das invasões como que bem caracterizam o periodo em referencia como o de George Borrow, o de Carlos Israel Ruders, o de Heinric Friedricht Link, o de Marianne Baillie, etc.
Existem ainda alguns livros interessantes, ainda não publicados em Portugal, sobre este periodo de William Morgan Kinsey, ou de William Young, que podemos encontrar no "(...)"
Charles Oman e Robert Southey publicaram igualmente livros, que não se encontrando ainda traduzidos em português, os podemos encontrar na mesma página "(...)" (ou na Biblioteca Nacional, claro).
Outros livros mais recentemente escritos tem sido publicados no Reino Unido, como por exemplo The Lines of Torres Vedras, de John Grehan, ou The Peninsular War, de Roger Parkinson. Ainda tem saido muitos livros, no Reino Unido, sobre Wellington como Wellington in the Peninsula de Jac Weller ou ainda de Julian Paget, Wellington's Peninsular War.
Bom, isto tudo para dizer que temos neste tema, e a um ano das Comemorações do 2º Cent das Invasões, material para nossa reflexão e estudo. E, digo-vos, qualquer dos nossos avós esteve certamente envolvido ou foi por elas (pelas invasões) prejudicado.
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
Caros Confrades,
Permitam-me acrescentar à longa lista apresentada por Ricardo Charters d'Azevedo "As irmãs do Douro" da autoria de Edward Quillinan (irmão de meu 4º avô João Tomás de Quillinan), recentemente traduzido e publicado pela Campo das Letras, que tem como pano de fundo o mesmo período das acções francesas, desenrolando-se a acção na cidade do Porto e que é de muito agradável leitura.
Cumprimentos,
Francisco Póvoas
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
Meu caro
Muito obrigado pela sua contribuição
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
Caro Ricardo C.d'Azevedo:
Sobre o assunto, teria alguma informação sobre a região de Miranda do Corvo e Lousã, em especial durante a retirada das tropas francesas naquela região.
Atenciosamente
Lambert
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
Meu caro
Existe muita informação sobre a "actividade" militar nessa zona de Portugal. Mas eu só me preocupei com o que se passou na zona de Leiria.
Não o posso ajudar
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
Este tema é para mim particularmente interessante, por ter nascido em Amarante, terra que ficou praticamente destruída com a "estadia" das tropas napoleónicas cerca de quinze dias no seu solo sagrado. Lembro a este propósito a acção heróica do valente General Silveira que lhe valeu o título de Conde de Amarante, concedido pelo então ainda príncipe regente D. João, futuro D. João VI. Título esse que abrangeu explicitamente não só a pessoa em si do General mas também toda a população heróica de Amarante que viu as suas casas incendiadas e os seus bens destruídos. Razões mais do que válidas quanto a mim para se preparem condignamente as comemorações do 2º Centenário das Invasões francesas. Para isto podem com certeza contar comigo.
Luis van Zeller de Macedo
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
Gostaria de acrescentar à bibliografia, também do Brigadeiro Carlos de Azeredo:
"As populações a norte do Douro e os Franceses em 1808 e 1809" edição do Museu Militar do Porto 1984.
Um excelente trabalho sobre este tema.
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
Meus Caros
A biografia sobre as invasões francesas e sobre livros que descrevem Portugal naquele período é muito vasta. No entanto, somente alguns livros foram editados em português. Esperamos que com as comemorações (que serão centradas nas linhas de Torres) algumas traduções sejam feitas e apareçam livros com as descrições do que sucedeu nas diversas regiões ou cidades portuguesas.
Igualmente tem interesse o período seguinte referente ás guerras entre "absolutistas" e "liberais" : o país manteve-se em guerra quase 60 anos !
Ora, é sobre este período que nós temos mais investigado e procurado os nossos antepassados e se não conhecermos bem o que se passou, e de que forma tal afectou os nossos antepassados, ser-nos-á muito difícil que as nossas pesquisas cheguem a bom termo
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
Caro Francisco Póvoas,
O livro é mesmo da autoria de Edward Quillian, ou de sua mulher Dorothy?
Faço esta pergunta porque consultado o site da Campo das Letras, lê-se "embora não da sua autoria".Ou então é engano meu.
Cumprimentos
Maria Oom do Vale O Martins
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
Caria Maria Oom do Vale O Martins,
De facto, parece ser engano. O que se diz no site da editora é que apenas o capítulo dedicado à história da literatura portuguesa não é "genuinamente seu". Todo o romance é da sua autoria e apenas se socorreu de um historiador da nossa literatura (curiosamente alemão) para escrever aquele capítulo. Até porque, embora nascido ao que parece no Porto, Edward Quillinan foi educado em Inglaterra. Poderá encontrar a indicação do autor de que Quillinan se serviu na nota 1 do Cap. V, p. 71 do livro.
Esperando ter respondido à sua questão,
Cumprimentos,
Francisco Póvoas
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
Caro Francisco Póvoas,
Muito obrigada
Conheço bem a vida do Edward Quillinan
Maria
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
Boa Noite,
Caros confrades,
Desde a algum tempo a esta parte estudo este período da nossa história e por isso deixo-vos o nome de alguns livros não mencionados que são os seguintes:
"O Tempo de Napoleão em Portugal" do Prof. Dr. António Pedro Vicente que é um dos estudos mais completos sobre este período a nivel nacional, apresento-lhes também "O Tempo dos Franceses e as Linhas de Torres" de Armando Almiro Canêlhas que é um excelente estudo, centrado a nivel regional, mas que também dá uma imagem do conjunto.
Além destes livros existem vários sites nacionais e sobretudo internacionais que podem enriquecer o estudo.
Espero que este 2º centenário seja comemorado e se aproveite para enaltecer os valores patrióticos tão esquecidos.
Ass. Luís Portela
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Napoléon et le Portugal, Nicole Gotteri
Uma análise bem francesa:
Napoléon et le Portugal
Extrait d'une conférence prononcée par Madame Nicole GOTTERI le 6 avril 2002 à l'Institut Napoléon (Paris La Sorbonne)
(...)
"L'échec de Napoléon contribua à renforcer la vassalité du Portugal envers l'Angleterre : en 1810, les Anglais lui imposèrent un nouveau traité de commerce, signé à Rio de Janeiro, qui porta un coup fatal à l'économie d'un pays déjà ravagé par la guerre ; en outre, ils gouvernèrent le pays, qui fut dirigé par le maréchal Béresford jusqu'en 1820. Enjeu d'une lutte entre deux impérialismes, le Portugal allait connaître un déclin économique sensible après la perte du plus beau fleuron de son empire colonial tout en conservant l'empreinte à la fois économique et culturelle anglaise qui frappe tout observateur. La pauvreté matérielle dans laquelle se retrouva cet illustre pays des découvreurs du monde jusqu'à son entrée dans l'espace économique européen s'explique, en partie, par les retombées de cette exploitation séculaire. On mesure ainsi la portée de ce fameux traité dit de " Méthuen " qui engagea, à partir de 1703, le destin du Portugal hors de l'Europe continentale, terrain d'action et d'expansion de la France royale, républicaine et impériale."
Autor do livro:
Napoléon et le Portugal, par Nicole Gotteri, éditeur Bernard Giovanangeli
2004, 287 p., 23 euros, ISBN : 2909034577
"L'invasion du Portugal, décidée par Napoléon en 1807, correspond à un moment décisif de la guerre entre la France et l'Angleterre.
Les rares études françaises sur cette question ont traité, pour l'essentiel, des opérations militaires. Celles-ci sont pourtant incompréhensibles sans une explication du contexte géopolitique qui les a motivées. Ce livre s'inscrit dans la grande tradition des ouvrages d'histoire diplomatique, qui ont pour but de montrer la permanence des orientations stratégiques dans l'histoire des relations internationales et de rechercher une explication aux causes génératrices de conflits entre Etats.
Remarquablement écrit par une historienne qui démêle l'écheveau des relations franco-portugaises depuis la fin du XVIIe siècle, l'ouvrage constitue une introduction à la connaissance du Portugal, de sa géographie historique, de ses souverains, de son peuple et de ses grands mythes nationaux, ainsi qu'une explication particulièrement pertinente des notables constantes de sa diplomatie jusqu'à nos jours."
Biographie de l'auteur
Nicole Gotteri est archiviste paléographe, ancien membre de l'Ecole française de Rome et docteur en histoire. Elle est l'auteur d'une biographie du maréchal Soult et d'une étude sur la campagne de Suisse en 1799.
Cumprimentos,
Paula
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RE: Napoléon et le Portugal, Nicole Gotteri
É tudo uma questão de imperialismos - ora inglês, ora francês e de quem presta vassalagem a quem. Sem dúvida que quem perdeu com tudo isso foi Portugal, como atestam os milhares de emigrantes que tiveram de fugir à pobreza deste país ... De momento, também estou interessada nesse período da história, pois acabo de descobrir que andaram soldados por casa do meu avô e que lá terá ocorrido um fuzilamento. Suponho que terá sido por altura das tais lutas liberais.
Cumprimentos
Rosário Figueiredo
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
Caro Francisco Póvoas,
Depois de lidas várias informações sobre o lançamento deste livro aparecem as datas 1791-1843, ou 1791-1841, 12.8.1791 é a do nascimento no Porto, mas ele faleceu em 8.7.1851, Longhrigg Holme, Grasmere, Ambbleside, England, onde está sepultado, em 1841 faleceu Dora (Dorothy) Wordsworth sua segunda mulher também escritora e poetisa e filha de um grande poeta Inglês.
Se eu estiver enganada corrija-me sff.
Cumprimentos
Maria
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O que era Portugal nessa altura
Mas o interessante é mesmo ler o que os estrangeiros dizem sobre Portugal quando por cá andaram nessa altura. Nem calcula o que era este país !
Encontra :
“O Portugal de 1834 e a guerra civil vista por um inglês” – Teresa Pinto Coelho, Ed. Livros Horizonte
“Viagem a Portugal – 1798-1802 (2 Vol)” de Carl Israel Ruders, Ed. BN
“Notas de uma viagem a Portugal e através de França e Espanha” de Heinrich Friedricht Link, Ed BN
“Lisboa nos anos de 1821, 1822 e 1823” de Marianne Baillie, Ed. BN
“George Borrow em Portugal”, Livros Horizonte
“Voyage en Portugal a travers les provinces d'Entre Douro et Minho, de Beira, d'Estramadure et d'Alentejo, dans les années 1789 et 1790; Contenant des Observations sur les Moeurs, les Usages, le Commerce, les Édifices publics, les Arts, les Antiquités, etc. de ce Royaume » por Murphy, James, Ed Livro Horizonte
muita informação interessante para quem queira perceber como se vivia.
Alem do exercito francês, paseava-se por Portugal o exercito inglês e tropoas espanholas. A esta devemos juntar as Milicias e as Ordenanças, os bandos mais ou menos organizados de voluntários, num país muito pobre. Nos anos seguntes tinhamos ainda os exercitos liberais e os miguelistas...
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: O que era Portugal nessa altura
Caro confrade,
Muito obrigada pelas indicações que me deixou. De facto, não conheço muito bem a história desse período e tenho de me informar melhor. De momento, procuro averiguar até que ponto são verdadeiras as informações que me deixaram. Uma coisa é aquilo que se conta em família, outra é aquilo que as fontes dizem. E no que toca a "histórias" eu tenho muitas, o problema é confirmá-las. Mas com tempo e paciência, chega-se lá. É o passatempo de uma vida.
Cumprimentos
Rosário Figueiredo
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RE: O que era Portugal nessa altura
Minha cara,
Efectivamente há muitas historias de família que são mesmo falsas ou são verdadeiras mas aplicam-se a outras pessoas. Tenho colocado algimas aqui no Genea e tenho tido várias respostas interessantes, umas confirmando outras não. O problema é que devemos colocar a "boa pergunta" de forma a que haja respostas
As invasões francesas levam a muita história, que por exemplo tenho verificado com as notas dos notários, nomeadamente testamentos.
Cumprimentos amigos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
Olá,
Estive hoje com a Helena e contei-lhe uma "estória" que não sei se é verdadeira.
Nem sempre se perderam bens com as invasões dos Franceses.
Um meu antepassado, isto na altura da 1ª invasão, tinha uma propriedade onde criava cavalos, que foram roubados pelos soldados imperiais.
Uns largos dias depois, os cavalos regressaram a casa bem carregados com muitos objectos que tinham sido pilhados sabe-se lá onde, pelas tropas francesas.
Fiéis animais...
Outros casos houve que gerações mais tarde encontraram enterradados, ou emparedados bens, que correspondem a essa altura de triste memória.
Cumprimentos
Maria
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
AHHH
Assim o seu antepassado foi devolver tudo à polícia da época...
Efectivamente também melhoramos um pouco a nossa organização administrativa, com a "gestão" dos franceses. Isto associado ao que o Conde Lippe tinha feito no exercito e completado pelos ingleses, ficamos com um "aculturamento" que nos levou ao que nós somos hoje. Nomeadamento os gestores que hoje temos vem desses tempos. Enquanto os franceses e os ingleses bem como os alemaes evoluiram, nós ficamos com o que nos deixaram. Somos bons quando somos geridos por outros, nomeadamente fora de Portugal.
Só vantagens
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
Bom dia
Eu venho de aceder ao Forum pela primeira vez.
Se me permitem gostaria de vos pedir ajuda sobre o tema em análise:
Uma das Invasões Francesas, não sei concretamente qual, passou próximo da minha aldeia que é sede de freguesia e se chama Bogas de Cima, situada no concelho do Fundão e distrito de Castelo Branco.
Os meus antepassados tiveram uma acção preponderante numa batalha contra os exercitos franceses que passaram na nossa Zona, especialmente dois dos meus visavós, cada um com missões diferentes: o Braz Gonçalves, que residia em Bogas de Cima assumiu a estratégia logistica; o Manuel Joaquim Gama assumiu a estratégia militar.
Resumidamente, e com base em testemunhos de pessoas idosas a quem os seus pais e avós lhes contaram o que aconteceu, diria que o Braz Gonçalves reuniu a população prometeu ajuda logistica e convenceu o Manuel Joaquim Gama a assumir a estratégia militar o qual consguiu reunir à sua volta centenas de homens com capacidade de trabalho. Abriram uma espectacular trincheira no caminho que os franceses tomaram na direcção de tomar com o intuito de chegar a lisboa.
É pena que a História não relata este facto. Na nossa terra foram as familias Nobres que assumiram a tarefa da defesa das populações, do território e da nossa independêcia...
Mas quais foram os agradecimentos da parte do Rei que fugira? Foi a proibição de cobrar os impostos que outrora o meu trisavô Braz Gonçalves cobrava.
Como diz, e muito bem, o Ricardo Charters d`Azevedo: "E, digo-vos, qualquer dos nossos avós esteve certamente (...) ou foi por elas (pelas invasões) prejudicado".
Eu penso que não terá sido feito referência histórica a esta batalha, por cobardia do poder régio: enquanto o Rei fugia para o Brasil, alguns Nobres "davam" o corpo ao manisfesto...
Gostaria de vos pedir se conseguem encontrar alguma referencia a esta batalha.
Obrigado a todos
Joaquim Brás Gomes
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
Meu caro Joaquim Bras Gomes
Nada sei sobre esse acontecimento pois preocupei-me pelo que se passou na zona de Leiria. No entanto vou ver o que encontro nos livros que por ca tenho. Claro se souber se foi na 1 ou 3 invasão ajudava
Cumprimentos
Ricardo Chartrers d'Azevedo
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
Caro Joaquim Brás Gonçalves:
O rei não "fugiu" para o Brasil. Para mantermos a nossa independência, a corte e a capital foram deslocadas para uma importantìssima parte do Império Português - o Brasil - e, de lá, trabalharam (diplomáticamente) e organizaram a resistência. Grande parte do entusiasmo popular contra as invasões francesas resultou da lierdade do seu rei e da noção popular da transioriedade da invasão, fruto dessa mesma liberdade. A lusitanidade do Brasil ficou indelévelmente marcada por esse período em que a Corte "luso- brasileira" lá se fixou. A importância do Brasil no todo do Império, atingia nessa época um peso que nenhuma outra colónia exerceu no país colonizador. E fomos o único pais europeu com a capital na América. Simples e inevitável, manobra estratégica. O rei é livre, nós somos livres - é um dito que já vem do tempo do mestre de Aviz. Ou julga que teria sido estratégia mais correcta o encarceramento de D. João VI e deportação de toda a família real para Paris ?
Com os melhores cumprimentos,
António Taveira
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
Caro Joaquim Brás Gonçalves:
O rei não "fugiu" para o Brasil. Para mantermos a nossa independência, a corte e a capital foram deslocadas para uma importantìssima parte do Império Português - o Brasil - e, de lá, trabalharam (diplomáticamente) e organizaram a resistência. Grande parte do entusiasmo popular contra as invasões francesas resultou da liberdade do seu rei e da noção popular da transitoriedade da invasão, fruto dessa mesma liberdade. A lusitanidade do Brasil ficou indelévelmente marcada por esse período em que a Corte "luso- brasileira" lá se fixou. A importância do Brasil no todo do Império, atingia nessa época um peso que nenhuma outra colónia exerceu no país colonizador. E fomos o único pais europeu com a capital na América. Simples e inevitável, manobra estratégica. O rei é livre, nós somos livres - é um dito que já vem do tempo do mestre de Aviz. Ou julga que teria sido estratégia mais correcta o encarceramento de D. João VI e deportação de toda a família real para Paris ?
Com os melhores cumprimentos,
António Taveira
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
Estimado Ricardo Charters D'Azevedco:
E bibiografia Nacional tais como:
-BT de Morais Leite Velho, Estudo Histórico das Relações Diplomáticas e
Políticas entre a França e Portugal, Lisboa, 1895
-José Acúrcio das Neves:1810-1811 publica uma monumental História Geral da Invasão dos Franceses em Portugal, e da Restauração deste Reino, em 5 volumes.
Melhores cumprimentos
Fernando de Telde
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
Meu caro Fernando Telde
Sobre as invasões francesas a bibliografia é vasta. Lembro que temos as publicações francesas (memórias de alguns generais) e ingleses (muitos oficiais e soldados escreveram) e de portugueses. Alem do Acúrcio das Neves lembro o Luz Soriano, por exemplo. Este escreveu 18 volumes contemplando a Guerra Peninsular e a Guerra Civil do século XIX que se lhe seguiu.
O interessante nesta guerra peninsular é que foi um das primeiras guerras sobre a qual muitos intervenientes e contemporaneos escreveram memórias, histórias e relatos.
Interessante é tambem ler o que os visitantes estrangeiros escreveram sobre a vida em Portugal qando visitaram o nosso país nos finais do século XVIII e durante o século XIX. Estes escritos permitem enquadrar os vários eventos e atitudes militares no contexto societal dessas épocas.
Vamos ver o que as comemorações, a serem iniciadas em 2008, nos trarão.
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
Caro António Taveira
Agradeço o esclarecimento que me enviou em relação ao contexto histórico em que o rei se deslocou para o Brasil. Concordo com a sua prespectiva de análise sobre o assunto. Muito obrigado.
Joaquim Brás Gomes
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
Estimado Ricardo Charters D'Azevedo:
Agradeço a informaçâo e os comentários. Apenas como vi, que colocava uma série grande de bibiografia extrangeira, quis aportar esse gràozhinho dos que por cá também se dedicaram ao assunto. E haverá como diz., muitos outros que passam desapercebidos.-
A cargo de quem está a organizaçâo do evento das comemoraçôes?
Melhores cumprimentos,
Fernando de Telde
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
Caro Feranando de Telde
Julgo que ha um grupo a trabalhar com o Ministério do Exercito com a Embaixada Britanica. As comemorações estarão focadas nas linhas de Torres.
è o que sei, mas nada de concreto vi
Um abraço
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
Pois caro Ricardo Charteres d'Azevedo:
Tenho alguns documentos, fotocopiados, onde aparece a assinatura do general Beresford, sobre um antepassado que esteve na batalha de Albuera...
Depois de Ferido naquela batalha foi nomeado Governador de Lindoso.-
Melhoeres cumprimentos,
Fernando de Telde
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Livros sobre as Invasões francesas - (1)
Meus caros
Tendo em atenção que tenho hoje uma larga serie de pesquisas sobre as invasões francesas vou partilhar convosco os livros que descobri que tratam deste tema, nomeadamente na Região OESTE de Portugal.
- Vitorino, Pedro - "Invasões Francesas", Liv Figueirinhas, Porto, 1945
- Vicente, António Pedro - "AIgreja perante a ocupação de Portugal pelo Exercito Napoleonico" in "O Tempo de Napoleão em Portugal. Estudos Históricos", Comissão Portuguesa de História Militar, 2ed, 2000.
- Ventura, António, - "Portugal e a Revolução Francesa: da Guerra do Rossilhão à Guerra das Laranjas", in "Nova História\ Militar de Portugal", Circulo dos Leitores, Vol. 3, 2004, pag 14-26.
"Relação do destroço, que tem sofrido os francezes na sua retirada, e do combate de Pombal e Cabaços", Impressão Regia, Lisboa, 1811.
Pereira, Isaias da Rosa, "Pastorais de alguns bispos poryugueses por ocasião das invasões francesas", in Separata da REvista de História das Ideias, vol. 10. Faculdade de Letras, Coimbra 1988, pag 327-346.
"O Couseiro ou memórias do Bispado de leiria", Tip Lusitânea, Braga, 1868.
Oman, Charles - "A History of the Peninsular War", Clarendon Press, Vol III e IV, Oxford, 1908-1991.
Nunes, António Pires, "A primeira invasão francesa" in Nova História Militar de Portugal, Circulo dos Leitores, Vol. 3, 2004, pag. 43-72.
Nunes, António Pires, "A segunda invasão francesa" in Nova História Militar de Portugal, Circulo dos Leitores, Vol. 3, 2004, pag. 73-89.
Nunes, António Pires, "A primeira invasão francesa" in Nova História Militar de Portugal, Circulo dos Leitores, Vol. 3, 2004, pag. 90-147.
Neves, José Acurcio das, "História Geral da Invasão dos Franceses em Portugal e da restaauração deste Reino", Ed Afrontamento, 5 tomos, Porto s.d.
"Memoirs of the Late Lieutenant-General Sir James Leith, G. C. B. with a Précis Some of the Most Markable Events of Peninsular War, by a British Officer", Print. William Stockdale, Londres, 1818.
César, José Vitoriano, "Invasões francesas em Portugal", Tip .da Cooperativa Militar, Lisboa, 1904-1910.
"Breve Memória dos Estragos Causados no Bispado de Coimbra pelo Exercito Francês Comandado pelo General Massane Extraida das infiormações que Derão os reverendos Parocos E Remetida á Junta dos Socorros da Subscrição Britanica, pelo Reverendo Provisor, Governador do mesmo Bispado", Impressão Regia, Lisboa, 1812.
Barbosa, Isabel Maria Lago "Invasões Francesas: um movimento de solidariedade", Sep do Boletim da Biblioteca Municipal de Matosinhos, 1987, nº 31, pag 3-21.
"A History of the campaigns of the British forces in Spain and Portugal" , Vol I, ed.T. Goddard, Londres, 1812
Por agora fico-me por aqui. Outras mensagens segguirão com esta lista.
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Livros sobre as Invasões francesas - (1)
Olá ,
Já em casa e quase recuperada, agradeço esta boa listagem de obras sobre as invasões francesas.
Beijinhos à Helena
Cumpts
Maria
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RE: Livros sobre as Invasões francesas - (2)
Aqui vai mais um livro interessante:
Brêgeon, Jean-Noël - "Napoléon et la Guerre d'Espagne, 1808-1814", Librairies Academique Perrin, 2006
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
Acrescento ainda à bibliografia o livro:
Imperio a Deriva: a Corte Portuguesa no Rio de Janeiro 1808-1821 de Patrick Wilcken
Cumprimentos,
Duarte CB
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
Meu caro Duarte CB
Muito obrigado
Sera capaz de colocar o editor e data.
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
Caro Ricardo,
A Editora, é Livaria Civilização Editora, a data 2004 Copyright da edição portuguesa.
Pré impressão, impressão e acabamento Outubro 2005.
Título original, Empire Adrit-The Potuguese Court in Rio de Janeiro 1808-1821, 1ª publicação no Reino Unido, por Bloomsbury Publising PLC, em 2004
Espero ter dado todos os dados. O livro é excelente.
Um abraço
Maria
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
O livro é mesmo excelente. Concordo consigo.
Cumprimentos,
Duarte CB
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
Cara aeiou2
Muito obrigado. Sempre úteis as suas intervenções
Cumprimentos amigos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Livros sobre as Invasões francesas - (2)
Ricardo Charters d'Azevedo
E a todos os confrades deste forum
Se me permitem, gostaria de lhes pedir o seguinte: se por acaso na consulta á literatura existente sobre as Invasões francesas alguém encontar alguma informação que se relacione com a passagem do exército francês na "Estrada Nova", caminho que fica nas montanhas entre a linha Castelo Branco/Sarzedas e o Fundão a Norte e o Rio Zezere a Oeste, agradecia o grande favor de me advertir.
Esta zona encontra-se entre as freguesias de Bogas de Cima do concelho do Fundão e a freguesia de Almaceda do concelho de Castelo Branco. É a linha de limite destes dois concelhos, que fica no cabeço Zibreiro...
Segundo relactos de idosos habitantes destas freguesias o exército de Massena passou nesta zona, mas não sei ao certo se insto corresponde a alguma Invasão, ou a parte dela...
Os antigos dizem que foi a terceira, mas historicamente não está documentado. Se o está eu não conheço.
Agradeço a amável coloboração
Com os melhores cumprimentos
Joaquim Brás Gomes
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RE: Livros sobre as Invasões francesas - (2)
Meu caro
Ha dois livros (com vários volumes) que devera consultar (i. e., ler) para encontrar algumas linhas sobre o que se poderá ter la passado. Analisando o movimento das tropas poderá chegar a conclusões. Mas lembro-lhe que muita coisa se passou no país e que não foi passada a escrito.
Recomendo:
• CHABY, Cláudio de - Excertos Históricos e Colecção de Documentos relativos à Guerra denominada da Península. Lisboa, Imprensa Nacional, 1871. (4 Volumes)
e
• SORIANO, Simão José da Luz - História da Guerra Civil e do estabelecimento do Governo Parlamentar compreendendo a história diplomática, militar e política deste reino desde 1777 até 1834. Lisboa, Imprensa Nacional, 1870, (16 volumes).
Pode encontrar estes volumes na Biblioteca Nacional (consulte a PROBASE) e la verificará igualmente se não existem numa biblioteca próximo da sua residência.
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
PS: Fiz uma pesquisa muito rápida... mesmo muito rápida, e não encontrei referências explícitas.
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RE: Livros sobre as Invasões francesas - (2)
Caro Ricardo Charters d'Azevedo
Obrigado pela informação que me deu sobre a referência dos livros a consultar.
Tal como diz: "Analisando o movimento das tropas poderá chegar a conclusões"
Eu já cheguei a uma conclusão que me parece coerente, no entanto, gostaria de encontar provas mais seguras.
Não há dúvida que os exércitos franceses passaram próximo da minha aldeia, mas até agora só tenho os testemunhos das pessoas da rejião...
Com os melhores cumprimentos
Joaquim Brás Gomes
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
Sr. Ricardo d´Azevedo
Procuro alguma informação sobre a primeira invasão que passou pela vila de Constância (até 1836 designada Punhete), dizem os antigos que os estragos feitos pelos franceses foram imensos, demorando-se na vila três dias devido ás cheias no rio Zêzere. que não permitiu a sua travessia em direcção a Lisboa.
Gostaria que me desse alguma informação ou alguma bibliografia mais específica sobre o tema.
Muito obrigado,
Anabela Cardoso
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
Cara Anabela Cardoso
Recomendo:
• CHABY, Cláudio de - Excertos Históricos e Colecção de Documentos relativos à Guerra denominada da Península. Lisboa, Imprensa Nacional, 1871. (4 Volumes)
e
• SORIANO, Simão José da Luz - História da Guerra Civil e do estabelecimento do Governo Parlamentar compreendendo a história diplomática, militar e política deste reino desde 1777 até 1834. Lisboa, Imprensa Nacional, 1870, (16 volumes).
Pode encontrar estes volumes na Biblioteca Nacional (consulte a PROBASE) e la verificará igualmente se não existem numa biblioteca próximo da sua residência se não morar em Lisboa.
Encontra ainda na "Nova História Militar de Portugal", Vol 3 Dirig. por Manuel Temudo Barata e Nuno Severiano Teixeira, publicado pelo Circulo de Leitores
A minha zona de estudo foi Leiria. Não me preocupei com o que se passou no resto da país. Ainda por cima não sou historiador mas simplesmente engenheiro electrotécnico, filiado na Ordem dos Engenheiros, daí que não seja a melhor pessoa para lhe dar indicações sobre o assunto.
O que fiz, com este tópico, foi procurar motivar os colegas a procurar e a fazer pesquisas
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
Caro Ricardo d`Azevedo
Obrigado pela indicação da bibliografia e espero continuar a consultar este forum para prosseguir a minha busca sobre a 1ªa invasão francesa e a sua passagem pela zona de Abrantes, mais concretamente Constância (Punhete).
Anabela Cardoso
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Invasões francesas - 2º Cent - Exposição na BN
De 6 de Novembro a 9 de Fevereiro de 2008 | Entrada livre
Inauguração: 6 de Novembro | 18h00
EXPOSIÇÃO
Guerra Peninsular – 200 anos
A aventura napoleónica na Península Ibérica, que evocamos nesta exposição na sua dimensão portuguesa, correspondeu a uma fase decisiva da estratégia de Bonaparte que se revelará fatal. O seu projecto hegemónico passava por um controle mais apertado dos países aliados, como a Espanha, e pela eliminação dos apoios que a Inglaterra possuía no Velho Continente, muito em especial de Portugal. Duzentos anos depois, vamos lançar um olhar sobre esse período conturbado da nossa História, compreendido entre 1807 e 1814, e que ficou conhecido com múltiplas designações: Invasões Francesas, Guerra Peninsular, Guerra da península, Guerra da Independência. Época complexa, plena de contradições e que foi de charneira na Europa e em Portugal.
A Guerra Peninsular sempre suscitou um enorme interesse, materializado por uma vasta bibliografia que começou a surgir ainda em 1808, e que conta com muitos milhares de obras de todo o tipo. Abundam os textos, ainda de 1808, impressos no calor da luta, transformados em armas contra o invasor, os testemunhos autobiográficos que começam a surgir pouco tempo depois, e nos quais os protagonistas dizem de sus justiça, as narrativas circunstanciadas dos eventos, mais ou menos parciais e maculadas por um compreensível partidarismo. Aparecem histórias e pequenas histórias. Uma literatura fértil, com poemas patrióticos e satíricos, uma parenética empenhada e cruzadista Mas também existe uma iconografia valiosa, erudita ou popular, uma cartografia esclarecedora, enfim, uma abundância que torna uma exposição difícil porque ele implica sempre uma escolha, e esta é fatalmente subjectiva.
De qualquer forma, esta exposição apresenta um conjunto notável de peças variadas, contemplando as diversas vertentes relacionadas com a Guerra Peninsular, desde os manuscritos aos editais produzidos pelos invasores, os folhetos antifranceses, os livros de estrangeiros que estiveram em Portugal, as histórias da guerra, as memórias de militares e de civis….
António Ventura
Outras informações sobre a exposição poderão ser solicitadas para o correio electrónico: rel_publicas@bn.pt, ou pelos telefones 21 798 2068/21 798 2428.
Horário de visita à Exposição:
Dias úteis: 10h - 19h
Sábados: 10h - 17h
Encerra domingos e feriados
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Congresso Comemorativo da Guerra Peninsular
A Academia Portuguesa da História, o Centro de Estudos Anglo-Portugueses e a Comissão Portuguesa de História Militar vão realizar nos dias 7 a 9 de Novembro de 2007 um Congresso Internacional e Interdisciplinar Comemorativo da Guerra Peninsular assinalando a passagem dos 200 anos das Invasões Napoleónicas em Portugal.
Serão línguas de trabalho o espanhol, o francês, o inglês e o português.
As sessões terão lugar em Lisboa sessões terão lugar em Lisboa na Fundação Calouste Gulbenkian.
Qualquer contacto ou pedido de informação deverá ser dirigido a ceap@fcsh.unl.pt ou pelo telefone (+ 351) 21 795 88 48.
A partir de 6 de Novembro de 2007 estará patente na Biblioteca Nacional uma exposição bibliográfica e iconográfica relativa à Guerra Peninsular, organizada pelos Professores António Ventura (Centro de História da Universidade de Lisboa) e Maria Leonor Machado de Sousa (Centro de Estudos Anglo-Portugueses).
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O Congresso tem o alto patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República, e da sua Comissão de Honra fazem parte diversas individualidades, entre as quais a Ministra da Cultura e o Embaixador do Reino Unido. Apoiam esta iniciativa as seguintes entidades:
Associação Napoleónica Portuguesa
Câmara Municipal de Lisboa
Câmara Municipal da Lourinhã
Câmara Municipal de Torres Vedras
Comissão Portuguesa da História Militar
Fundação Engº António de Almeida
Museu da Marinha
Museu Militar
Sociedade Histórica da Independência de Portugal
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Invasões francesas - 2º Cent - Exposição na BN
Vai-me desculpar, mas parece-me que se esqueceu de referir o local da exposição...
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RE: Invasões francesas - 2º Cent - Exposição na BN
Está no Assunto:
BN (Biblioteca Nacional)
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RE: Livros sobre as Invasões francesas - (2)
Caros confrades:
Será que alguém tem notícias sobre a revolta popular que ocorreu em 1808, em Arcos de Valddevez?
Agradeço as informações
Lúcia
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RE: Livros sobre as Invasões francesas - (2)
Caro Ricardo Charters d'Azevedo,
Mais um livro para a lista:
"Rough notes of Seven Campaignes in Portugal, Spain, France and America during the years 1809-1815", John Spencer Cooper, Introduction by Ian Fletcher, 1996, Spellmountn Ltd
Este livro foi publicado a 1ª vez em 1869 e constituido por as notas de um antigo militar dos fusileiros inglêses.
Cumprimentos,
H. Francisco
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RE: Livros sobre as Invasões francesas - (2)
Meu Caro Herlander Francisco
Muito obrigado
Ja cá o tenho em casa, mas esquecia-me de o colocar aqui.
De resto o "meu" livro acaba de sair da tipografia, e sera posto a venda dentro de dias, nomeadamente aqui na livraria do Guarda Mor. tem como título:
"Villa Portela – os Charters d’Azevedo em Leiria e as suas ligações familiares (séc XIX)" e tem 39 páginas sobre as invasões francesas!
Ana Margarida Portela, Francisco Queiroz e Ricardo Charters d’Azevedo são os autores desta obra que passará a ser de referência da forma como se relacionavam grandes famílias em Leiria durante o século XVIII e XIX.
Em Villa Portela – os Charters d’Azevedo em Leiria e as suas ligações familiares (séc XIX), os autores centraram o seu estudo no chalé Villa Portela, que se encontra rodeado da sua mata em frente à Câmara Municipal de Leiria. Igualmente são descritas outras casas como o Solar da Barreira dos Costa Guerra e a casa do Terreiro dos Charters d’Azevedo. No entanto, os autores focaram o seu trabalho no primeiro proprietário da Villa Portela - Eng. Roberto Charters Henriques d'Azevedo - e nos Viscondes de S. Sebastião seus pais, bem como os nos seus ascendentes e descendentes e os ramos dos seus irmãos e irmãs. (ver: www.chartersdeazevedo.no.sapo.pt)
Mas esta obra abrange também algumas das mais importantes famílias da região de Leiria no século XIX, tais como os Henriques d’Azevedo (e naturalmente o ramo Charters), os Costa Guerra (Viscondes da Barreira), os Lopes Vieira, os Veríssimo, os Crespo (e a Baronesa do Vale da Mata), os Monteiro, os Pereira da Costa, os Macelly, os Faria, os Soares Barbosa, os Costa Pereira, os Zúquete ou os Taibner de Morais.
A figura do 7º Cardeal Patriarca de Lisboa, D. Patrício da Silva, que é natural dos Pinheiros e as biografias de alguns dos mais abastados proprietários do concelho de Leiria em meados do século XIX podem ser também encontrados nas páginas deste livro conjuntamente com uma abundante bibliografia.
E como não podia deixar de ser no início das comemorações em Portugal dos 200 anos das invasões Francesas, a publicação dedica-lhes todo um capítulo, pois o Ten-Cor William Charters veio para Portugal para combater os exércitos de Napoleão. Nesse capítulo se descreve como Leiria e os seus arredores sofreram.
Através de inúmeras fotografias antigas e referências documentais inéditas, o conteúdo desta obra ultrapassa claramente o âmbito familiar, confundindo-se com a própria história da cidade de Leiria na época, no Romantismo.
Muitas freguesias e povoações do distrito de Leiria e de distritos próximos são referidas como a Abadia, Alcogulhe, Ansião, Azoia, Barreira, Cortes, Dagorda, Marrazes, Pedreneira, Pinheiros, Regueira de Pontes, Reguengo do Fetal, S. Sebastião do Freixo (ou Colipo ou as Garruchas), Sítio da Nazaré e ainda a Batalha, Leiria, Marinha Grande, Nazaré, Porto de Mós, etc.
A obra, editada pela Gradiva, é composta por 1 tomo, em formato 21x29,7 (vulgo A4), com cerca de 357 páginas, que incluem 650 gravuras, sendo muitas a cores e é encadernada em capa dura.
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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"Villa Portela – os Charters d’Azevedo em Leiria e
Já folheei o livro "Villa Portela – os Charters d’Azevedo em Leiria e as suas ligações familiares (séc XIX)". Apesar de ser bastante suspeito para o dizer, gostei muito e recomendo-o.
Francisco Queiroz
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Mais um livro sobr Invasões francesas - 2º Cent -
Meus Caros
Efectivamente o Livro "Villa Portela - os Charters d'Azevedo em Leiria e as suas ligações familiares (sec XIX) tem um capítulo dedicado às invasões francesas com especial enfase em Leiria, com "fotos" dos principais interventores..
Daí se explica o meu interesse por este tema, até porque o meu trisavô era oficial inglês que ajudou a combater os invasores.
O Livro que acaba de sair ficou bastante bem: 1,5 kg, formato A4, capa dura, cerca de 400 páginas e 600 fotos a maioria a cores! Encontra-se à venda aqui na Livraria do Guarda Mor : http://www.guardamor.com.pt/ (ver o destaque à direita).
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Mais um livro sobr Invasões francesas - 2º Cent -
Meus Caros
Recomendo o livro "Os Caçadores - os galos de combate do exercíto de Wellington" pour David Metelo da Ed Tribuna. que parece foi editado "no bicentenário da Guerra Peninsular". Algumas pelas estampas e uma explicação muito boa do que se passou com os Caçadores.
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: "Villa Portela – os Charters d’Azevedo em Leiria e
Confrade (?) Francisco Queiroz,
Já folheou o livro? Então não é co-autor? Recomenda... Pois, Pois Poisssssssssssssss!
Suspeito!!!! Não me parece...
Parabéns, já vendeu muito?
Francamente um Sr. Dr. a usar e abusar da boa fé.
Sem Cumprimentos
José Rodrigues
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RE:illa Portela – os Charters d’Azevedo em Leiria e
Caro confrade José Rodrigues,
Já folheou o livro? Não entendi o que pretendia realmente dizer com a sua mensagem.
Escrevi a mensagem à qual o confrade respondeu na sequência de outra que mencionava a edição iminente do livro em causa. Como escrevi a mensagem no preciso dia em que o recebi (após ter sido terminado pela tipografia), usei naturalmente a expressão "já o folheei", e fiz uma lacónica apreciação positiva ao seu aspecto gráfico, mesmo sendo suspeito para poder apreciar imparcialmente a obra, pelo que não me alonguei.
Cumprimentos,
Francisco Queiroz
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RE:illa Portela – os Charters d’Azevedo em Leiria
Caro Francisco Queiroz,
Bem-haja por aparecer, perca um bocadinho do seu precioso tempo e leia o que foi enviado ao Charter’s de Azevedo, Maria Benedita, Anabela Pinto, M.Elisa,………
Blá-blá, blá-blá, blá-blá.
Já informei quem me interessa informar!
Eu sim, sou demasiado ocupado para este fórum, nem me interessa minimamente.
Como disse á Exma. Sra. M.Elisa (?) estou off-line
José Rodrigues, “o muito atarefado”
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RE: "Villa Portela – os Charters d’Azevedo em Leiria e
Sr. José Rodrigues
Lamento que venha citar o meu nome neste tópico absolutamente a despropósito.
No tópico Colombo III, aborreci-me com a declaração do Sr Manuel Rosa, autor do Mistério de Colombo Revelado, de que andava a fazer, com os tópicos colombinos, Marketing publicitário ao seu livro.
E aborreci-me porque, nos mesmos tópicos colombinos, e para que o Sr. Rosa publicite o seu livro, têm sido envolvidos de forma descredibilizante e pouco educada, nomes de cientistas portugueses de méritos mais do que reconhecidos pela comunidade científica internacional.
Achei e acho, que menosprezar nomes grandes da cultura portuguesa para suscitar reações acaloradas e manter o tópico na 1ª página deste Fórum, com a finalidade de publicitar e rentabilizar um livro, é muito pouco digno. Confessá-lo abertamente é de uma lata estanhada. Daí o meu desabafo de ter sido bem enganada, já que pensava que o Sr. Rosa defendia, bem ou mal, ideias! Afinal confessou que defendia era os seus dólares e eu senti-me usada e enganada!
Ora o que se passa neste e noutros tópicos, Graças a Deus, não é nada disso!
Está á venda um livro de um confrade nosso, cujo tema é deveras interessante, que por isso mesmo quero ler, e é naturalíssimo que se fale sobre o assunto!
Peço-lhe, pois, que reflita no que acabo de lhe dizer e tome as medidas necessárias para desfazer qualquer mal entendido.
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE:illa Portela – os Charters d’Azevedo em Leiria
Procurei responder à sua mensagem, ainda que não tenha percebido bem onde quis chegar, pois a sua mensagem foi a primeira que enviou para este tópico.
Não creio que estivesse a tentar fazer uma qualquer crítica ao livro, uma vez que não diz conhecê-lo.
Por isso, sugeria que visse primeiro o livro, nem que seja folheando-o numa livraria. Depois, se ainda assim tiver alguma crítica a fazer ao seu conteúdo, agradeço também que seja mais claro, objectivo e cordato numa próxima interpelação.
Cumprimentos,
Francisco Queiroz
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RE:illa Portela – os Charters d’Azevedo em Leiria
Exmo. Senhor,
Não rou repetir tudo o que já disse,
Como observador, posso ter melhor noção do muito que se passa na Internet, incluindo neste fórum.
Não tenho nada contra quem escreve, nem contra livros.
Sou contra os métodos usados para promoções e venda dos mesmos, como no caso do Sr. Rosa.
Quanto ao senhor, muitas vezes o vejo a solicitar informações a confrades desinteressados sobre esta ou aquela família, aquela quinta, ou aquele solar…, dando para tal o seu contacto privado, e quando algum confrade lhe pergunta neste fórum alguma coisa, O SENHOR SIMPLESMENTE NÃO SABE!
Os confrades respondem! E depois? Publica artigos e livros.
E para completar, quando lhe pedem um estudo V. Exa. cobra pelo serviço (e digo de fonte limpa, que não é nada barato), quando recebe informações gratuitas!!!
Será que percebeu?
José Rodrigues
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RE:Villa Portela – os Charters d’Azevedo em Leiria
Meu caro Confrade José Rodrigues
Julgo que esta a ser injusto com o Prof Doutor Francisco Queiroz. Muita gente obtém dele informação. Muitos dos estudos que ele tem vindo a publicar tem sido úteis a muita gente.
Mas deve compreender que há questões que aqui se colocam, para as quais quando se não tem resposta se deve dizer claramente. Não acha?
O Prof Queiroz é co-autor comigo e com a Dr Ana Margarida Portela num livro sobre Leiria e sobre a minha família. Graças aos seus conhecimentos se fez este livro. Partilhamos informação e eu tratei de mandar compor, rever, imprimir e distribuir. Estando ele no Porto, e eu em Lisboa onde todos estes trabalhos foram feitos, só viu o trabalho impresso quando ele foi publicado. Deve perceber que uma coisa é escrever textos outra é ver o seu resultado composto, com as fotografias nos locais certos, cores correctas, etc. Assim ele disse que o tinha folheado e gostava dele. Assinou com o seu nome... não se escondeu.
Em relação a promoções de livros, lembro que fui eu que lancei este tópico (o das invasões francesas) muito antes do livro estar escrito, bem como um outro em que eu anunciava o livro e o seu conteúdo e índice. Neste Fórum, todos somos crescidos, i e adultos, e não me parece que se vá comprar um livro que não queremos, só por estar um tópico sobre ele neste Fórum.
O livro “Villa Portela – os Charters d’Azevedo em Leiria e as suas ligações familiares” è um livro sobre genealogia, história, etc. Muitos confrades gostam de saber que existe pois poderão la encontrar tópicos interessantes para as suas investigações.
Assim, espero que reconheça que foi [...] quando se referiu ao Prof Francisco Queiroz, quando quem tem culpa destes tópicos por aqui andarem... SOU EU.
A sminha boas noites, caro José Rodrigues
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE:illa Portela – os Charters d’Azevedo em Leiria
Caro confrade José Rodrigues,
A aparente animosidade com que me tem escrito as suas mensagens faz crer que se sinta defraudado com algumas coisas neste fórum (e compreendo isso, até porque eu já senti o mesmo). Porém, também estou certo que – por aquilo que afirmou a meu respeito – está a ser vítima de uma série de equívocos. Logo à partida, questiono: não me estará talvez a confundir com outra pessoa? Sim, porque pelo que diz nesta sua última mensagem, ou a sua "fonte limpa" não é assim tão "limpa" ou então está a referir-se a outro Francisco Queiroz, que não eu. Quem é afinal, essa "fonte limpa" a que alude? Gostaria de ver isto esclarecido e para isso peço a sua compreensão.
Acredite que está a ser profundamente injusto comigo. Ainda para mais, uma coisa é criar uma determinada imagem de alguém que não se conhece – todos nós estamos sujeitos a criar uma imagem de alguém que não corresponda à verdade – e outra coisa é transformar uma dedução numa certeza e divulgá-la publicamente, prejudicando a reputação moral da pessoa em causa.
Tenho todo o gosto em esclarecer-lhe o porquê de existirem neste fórum muitas mais perguntas do que respostas colocadas por mim. Verá que não é pelos motivos que julga. Esclarecê-lo-ei também sobre outras eventuais questões que tenha para me colocar.
Mas vamos por partes:
1 - Já lhe expliquei porque é que utilizei a expressão "já o folheei", no que diz respeito ao livro Villa Portela. Creio que quanto a isto está esclarecido. De qualquer modo, relembro que escrevi essa mensagem na sequência de outra que mencionava a edição iminente do livro em causa por parte do confrade Ricardo Charters d'Azevedo, que é co-autor do mesmo livro. Como escrevi a mensagem no preciso dia em que o recebi (depois de ter sido terminado pela tipografia), escrevi-a dentro de um contexto emocional semelhante àquele que qualquer pai experimenta quando vê o seu filho recém-nascido pela primeira vez: fica naturalmente babado. E, como o confrade José Rodrigues sabe bem, todo o pai é suspeito ao dizer que o seu filho é lindo, etc., etc.. Por essa razão, e porque isto é um fórum público, tive o cuidado de advertir nessa mensagem que eu era suspeito para achar que o livro estava bom, precisamente porque não quero enganar ninguém fazendo-me passar por um qualquer leitor acidental do livro.
Fui claro? Penso que sim e creio que concordará comigo relativamente ao facto de não haver mal nenhum na mensagem que enviei. Aliás, e ao contrário do que o confrade possa pensar, eu não irei ganhar qualquer percentagem com a venda desse livro. Acrescento ainda que o dito livro só foi concretizado graças a um grande esforço financeiro por parte do co-autor e confrade Ricardo Charters d'Azevedo que, com toda a minha concordância e apoio, colocou o livro à venda por um preço tão módico face ao seu volume e qualidade gráfica que fica claramente demonstrado não ser objectivo desta edição o obter lucro. Por conseguinte, não compreendo porque razão se insurgiu contra as menções a este livro no fórum, a não ser – de facto – por não ter sido ainda devidamente informado dos verdadeiros objectivos da edição.
Esclarecido agora?
2 - Não me leve a mal a sugestão, mas da próxima vez que passar por uma boa livraria folheie o dito livro e – uma vez que constato ser o confrade um homem muito atento aos detalhes – peço-lhe que verifique a quantidade de pessoas (nas legendas e nas notas de rodapé) às quais são tributados públicos agradecimentos. Um bom livro não se faz sem a colaboração de muitas pessoas. Mas, como é óbvio, há que distinguir entre o que é escrever um livro e dar umas achega ou palpites. São coisas distintas. Quantos palpites têm de ser confrontados redobradamente, corrigidos e, às vezes, deixados para trás por serem – afinal – infundados?
Como o confrade José Rodrigues saberá, os membros deste fórum não têm todos a mesma profissão. Aliás, suponho que a esmagadora maioria não faz sequer genealogia. Naturalmente, há uns que fazem mais perguntas e outros que dão mais respostas. Isso depende da forma como vivem o fórum, se o fazem por gosto, por necessidade ou por motivos profissionais. Creio que isto é óbvio, como também me parece óbvio que aqueles que consultam e escrevem no fórum por motivos essencialmente profissionais tenham o direito a fazê-lo tal como os outros, desde que cumpridas algumas regras.
O que é curioso – e provavelmente o confrade José Rodrigues não sabe – é que uma das regras deste fórum funciona como um pau de dois bicos. Repare. Não é permitido colocar ligações para outras páginas na Internet. Os primeiros apelos que fiz neste fórum ignoraram esta regra, porque não tomei atenção às regras quando fiz o registo, por assumir que seriam as mesmas dos outros fóruns que já conhecia. Por causa dessa minha distracção, fui naturalmente repreendido pelo moderador, que tomou a liberdade de retirar essas ligações das minhas mensagens, substituindo-as por isto - (...) - , como poderá verificar nas minhas mensagens mais antigas.
A partir de então, e depois de estar já devidamente informado, tinha basicamente duas soluções para esclarecer os confrades das razões (que não são sempre as mesmas) que me levavam a fazer os apelos e perguntas colocadas no fórum:
a) ou indicava as razões no próprio apelo - o que cheguei a fazer algumas vezes (não tantas como desejaria) quando julguei que isso era sensato e que não cheiraria a auto-promoção;
b) ou colocava o meu email no final e pedia que me contactassem a título particular para que eu pudesse dar mais detalhes.
Esta segunda solução foi a que optei na maior parte dos casos, porque a maneira mais fácil de dar a conhecer os meus interesses de investigação e as pesquisas em curso seria direccionar os confrades para a minha página pessoal. Uma vez que as regras do fórum não me permitem divulgar essa página, admito que vários confrades que só leram os apelos e não me contactaram pessoalmente – como é o seu caso – acabaram por ficaram pouco esclarecidos e até intrigados sobre as razões das minhas muitas perguntas.
Em suma, a acusação que me faz de que pergunto muito e respondo pouco reflecte, em grande parte, a necessidade de respeitar as regras do fórum. Eu preferia que pudesse pôr no final de cada mensagem a ligação para a minha página pessoal, porque aí sim não haveria dúvidas e todos ficariam a saber porque razão faço as perguntas, em que contexto, etc.
Tem de haver um compromisso, um meio-termo, entre divulgar o que se faz sem cair na publicidade. Mas se eu divulgar, mesmo que pouco, corro o risco de me acusarem de usar o fórum para fazer publicidade. Se não divulgar, corro o risco de me acusarem – como me acusou – de colocar muitas perguntas e não dar respostas, como se eu fosse um qualquer personagem sombrio e com objectivos secretos.
Mas onde é que foi buscar a ideia que eu não dou respostas? O confrade José Rodrigues poderia facilmente deduzir que tenho recebido muitas mensagens particulares por causa desses apelos. Lembro-o que – por mil e um motivos justos – há pessoas que participam neste fórum e preferem não tornar públicos dados familiares ou de outro tipo, assim como eu tenho – às vezes – motivos para não tornar públicas as razões de fazer esta ou aquela pergunta. Ainda assim, informo SEMPRE quais são essas razões a quem me contacta a título particular. Como o confrade não vê essas mensagens particulares no fórum, assume que eu só faço perguntas e não quero responder a nada, o que é falso. O confrade José Rodrigues faz ideia das mensagens que são trocadas a título particular pelos membros deste fórum? O fórum é apenas a ponta do icebergue. Não pode avaliar correctamente a participação seja de que confrade for se não tiver em conta isto. Numa coisa o confrade José Rodrigues está correcto, se eu não respondo às perguntas que me fazem é porque não sei. E garanto-lhe que há muita coisa que não sei. Contudo, verificará que, se as perguntas me forem directamente dirigidas no fórum, mesmo que eu não saiba a resposta digo que não sei responder. Se alguma pergunta no fórum a mim dirigida ficou por responder é porque não me foi dirigida directamente ou me escapou inadvertidamente. Agradeço, pois, que me informe se encontrar alguma nesta situação, para que possa corresponder ao que me é pedido.
3 - Mas há mais dados que deixo à sua reflexão. Conforme já esclareci há dias a outra confrade com dúvidas semelhantes às suas, há dados que se encontram nos arquivos e há outros que não. E mesmo para se começar a procurar em arquivos, sobretudo tratando-se daquele "limbo" que é o início do século XX (em que alguns documentos estão ainda em conservatórias, onde não é geralmente permitida consulta livre), é preciso uma pista inicial, a qual geralmente só pode ser dada por familiares. Daí os meus apelos mencionarem muitas vezes descendentes. Não são apelos feitos para qualquer pessoa! São claramente dirigidos a quem tenha um interesse comum ao meu. E se essas hipotéticas pessoas com interesses comuns não surgirem logo, vou pacientemente aguardando que alguém também interessado nos meus tópicos "tropece" no respectivo apelo e assim nos possamos ajudar mutuamente.
É que há uma coisa que o confrade José Rodrigues não sabe – e isto, mais uma vez, porque não me conhece: a todos os que, a título particular, me enviam dados, eu correspondo enviando o que sei sobre o assunto. Como é que acha que eu conheci o confrade Ricardo Charters d'Azevedo há precisamente 10 anos? Informo-o que foi precisamente assim que nasceu o livro Villa Portela. A colaboração e a entreajuda não têm que estar escancaradas na Internet para que se saiba que existem.
Ainda acha que eu não ajudo desinteressadamente ninguém em termos genealógicos? Então creio que o moderador deste fórum não me levará a mal que eu mencione um site de carácter genealógico (mas não comercial) sobre a família Désirat - http://www.fiadeiro.com/genealogia/Desirat.html, o qual foi actualizado com dados novos há apenas três dias. Caro confrade José Rodrigues, leia essa página do site sobre os Désirats com atenção...
E existem muitos mais exemplos, nomeadamente no próprio Geneall, como as minhas respostas ao tópico "Cemiterios Municipais do Porto como procedem?", entre outras respostas que dei. Aliás, há cerca de um ano criei no fórum Geneall um tópico chamado "Cemitérios: seus arquivos e seus túmulos", onde me disponibilizei a responder a quaisquer dúvidas sobre esse tema. Se o consultar, verá que não houve muitas perguntas, mas as que me foram dirigidas directamente foram sempre respondidas dentro do pouco que vou sabendo sobre o tema.
Agora, não pode estar à espera que alguém que é investigador de profissão esteja sempre no fórum a responder a tudo. Passam-se semanas inteiras em que não consulto o fórum, porque não tenho disponibilidade para isso. Se eu tivesse uma profissão totalmente diferente (ou até se estivesse aposentado), poderia entender o fórum como algo de relaxante e estimulante. O confrade José Rodrigues não prefere usar o seu tempo livre a fazer coisas diferentes das que faz no âmbito da sua profissão? Creio que isso é natural. Por isso, não pode esperar que, por eu ser investigador, tenha de dar mais respostas neste fórum do que aqueles que não o são. Lembre-se também que quantidade não é necessariamente sinónimo de qualidade e que os investigadores têm veículos próprios para divulgar as suas respostas, que são sobretudo os livros e artigos.
Penso que não é necessário prolongar mais esta tentativa de justificação, pois é para todos evidente que o fórum tem participantes com motivações diversas, com atitudes diversas, volume de participação diverso. Não vejo mal nenhum nisso, desde que sejam cumpridas as regras do fórum e também as de civilidade. Creio que nada me poderá apontar quanto a estes aspectos. E quanto à imagem que tentou criar de mim de alguém que não quer responder e só pergunta no fórum, isso não corresponde à realidade. Quem me conhece sabe-o bem. Se me conhecesse também saberia.
4. Acrescento ainda o seguinte, só para que conste: o meu principal trabalho é fazer investigação, mas não é fazer genealogia. O confrade José Rodrigues já viu alguma mensagem minha ou alguma página na Internet em que eu me auto-intitule "genealogista"? Não viu, porque não existe. Aliás, a genealogia tem tanto de interessante como de aborrecido se não for acompanhada de outras perspectivas (veja o livro Villa Portela e vai perceber onde quero chegar).
Só em certos estudos que faço acabo por fazer também alguma genealogia, porque movo-me entre nichos interdisciplinares do saber. Acontece que a maior parte da pesquisa que faço é por gosto, financiada do meu próprio bolso. Ao contrário do que julga, quase todos os apelos que fiz no GENEALL diziam respeito a pesquisas com base em interesses pessoais. Se tiver a maçada de colocar aqui a lista de nomes que constam em apelos meus neste fórum, eu dir-lhe-ei quantos desses nomes dizem respeito a estudos pelos quais recebi honorários. Acredite que vai ter uma grande surpresa.
Mas mesmo que fossem apelos para estudos encomendados e pagos por alguém, não compreendo porque razão haveria de ficar tão irritado com isso, a não ser – claro, que tenha descarregado indistintamente sobre mim a irritação de ter sido defraudado por alguém na área da genealogia. É esse o caso? Pode-me responder a isto com franqueza?
Parece-me, às vezes, que estamos em Portugal tão habituados a ver estudos de história (e de genealogia) feitos só por carolice que até estranhamos que possa haver gente que ganhe a sua vida fazendo disso profissão. Desses, que são profissionais, nos quais me incluo (mesmo não sendo genealogista, sou profissional da investigação em outras áreas conexas), deve exigir-se qualidade, rigor, lisura, capacidade, etc. Deve exigir-se tudo isso porque somos profissionais. Agora, não se pode exigir uma postura profissional sem que essa postura seja compensada monetariamente, como profissão que é. As suas mensagens quase sugerem que considere vergonhoso ser investigador profissional quando o objecto da investigação tenha qualquer coisa de aparentemente "gratuito" (digo aparentemente, porque na realidade não é isso que sucede, tratando-se de uma falácia facilmente desmontável). Quem dera a este país que existissem muito mais investigadores profissionais, em tudo...
Também não se pode exigir uma postura profissional numas coisas e uma postura amadora noutras. Não posso ser profissional no dia-a-dia e fingir que sou amador neste fórum, tendo em conta que o tema do fórum é um dos quais trato como profissional. Como é que quer que eu tenha o mesmo tipo de mensagens e o mesmo tipo de respostas dos demais participantes no fórum se as minhas participações no fórum partem dum pressuposto diferente? Diferente mas nem por isso menos digno. Não acha que como profissional da investigação, devo defender a minha reputação, assim como os meus direitos como autor? Lembre-se que aquilo que eu escreva vincula-me em termos científicos. Não posso estar a colocar no fórum tudo o que sei, ao sabor da descoberta. Isso não é ser profissional. O profissional pesquisa, analisa, amadurece, pensa e produz no momento próprio e com meios adequados.
5. Para terminar, gostaria que me respondesse a duas perguntas, motivadas pela sua frase "E para completar, quando lhe pedem um estudo V. Exa. cobra pelo serviço (e digo de fonte limpa, que não é nada barato), quando recebe informações gratuitas!!!"
a) Creio que sabe o que um estudo - é algo que demora tempo, consome recursos e obriga a um know how prévio. Certo? Então gostava de saber se, no caso de alguém que não conhece de lado nenhum lhe pedir um estudo sobre um tema que não lhe diz nada, o confrade José Rodrigues fá-lo-ia sem "cobrar pelo serviço"? Fá-lo-ia ou não? É uma pergunta de retórica, como é óbvio, pois a resposta é sabida...
E como a resposta é sabida, eu levanto outra questão: acha que é com base em respostas que obtenho neste fórum que faço livros ou escrevo artigos? O confrade fará ideia da variedade de fontes que têm de ser consultadas e do tempo que demora a fazer um bom livro? Acha que é por uma ou duas respostas num fórum que se tem o material para fazer um livro? E acha depois de ter o material qualquer bom livro está automaticamente feito? Se é isso que acha, está a ser – no mínimo – ingénuo (perdoe-me a franqueza). Aliás, sugiro que pegue nalguma reposta que me tenham dado no fórum e tente demonstrar como a partir dessa resposta eu fiz um livro, ou até um mero artigo.
b) Seguindo o seu raciocínio, então eu também estou a contribuir com informações gratuitas para quem não "merece". Se calhar devia primeiro verificar se a pessoa a quem eu dou as informações vai ganhar dinheiro com isso ou não. É isto que pensa? É que se é isto que pensa, estamos conversados: o confrade José Rodrigues tem uma perspectiva do mundo muito diferente da minha. Na sua óptica, todos os trabalhos que fiz pelos quais não ganhei nada (e nos quais até gastei tempo e dinheiro para ver se os publicava, para ver se ficavam acessíveis ao público) não devem então ser lidos por profissionais?! A esses devo cobrar dinheiro por lerem e por se servirem do conhecimento que eu produzi para eles próprios produzirem também conhecimento?
Estou certo que se me conhecesse pessoalmente ou, pelo menos, conhecesse os meus trabalhos não iria tecer os comentários que teceu.
Espero agora que, depois de me ter levado a escrever uma mensagem tão longa, reflicta bastante mais antes de voltar a julgar injustamente o que não conhece.
Cumprimentos,
Francisco Queiroz
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RE:illa Portela – os Charters d’Azevedo em Leiria
Caro Francisco,
Faltam-me as palavras, como sabe... mas quero só dizer que vou lembrar sempre
a sua ajuda no ínicio no meu estudo e espero que continua sempre com a mesma forma, e com mesma paixão no seu trabalho.
Tem tudo o meu apoio.
Cumprimentos,
Maarit
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RE:illa Portela – os Charters d’Azevedo em Leiria
Caro Francisco,
Penso que o personagem não merece todo esse empenho numa resposta, pois aparece por aqui e logo pensa que, a partir de 2 ou 3 leituras superficiais desses tópicos mais inúteis, conhece tudo e todos nivelados pela mesma bitola.
Da minha parte gostaria de aqui deixar publico testemunho que, apesar de apenas nos conhecermos pessoalmente de passagem numa das suas interessantíssimas "aulas" sobre a arte nos cemitérios do Porto, sempre se mostrou disponível para trocar informações sobre interesses comuns.
Espero poder continuar a contar com essas interessantes trocas de informações, quer neste fórum quer directamente, sempre que a oportunidade e conteúdo existirem.
Cumprimentos,
António
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RE:illa Portela – os Charters d’Azevedo em Leiria
Obrigado.
Como sabe, vou pesquisando vários temas ao mesmo tempo, pelo que para o seu caso ainda não me apareceu nenhuma novidade.
Cumprimentos,
Francisco Queiroz
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RE:illa Portela – os Charters d’Azevedo em Leiria
Obrigado.
Já sabe que pode contar comigo.
Cumprimentos,
Francisco Queiroz
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Pesquisas: Invasões francesas - 2º Cent -
Meus Caros
Aconselho a irei pesquisar em:
http://infogestnet.exercito.pt/
Encontraram muitos documentos interessantes, nomeadamente sobre o periodo das invasões francesas
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
Olá Caro amigo
estava lendo seu tópico
e meu bisavo fugiu de Portugal, em fundão
Pq seu pai ( meu tataravo) batia nos escravos.
Meu bisavo chamava José Braz Gonçalves
e seu pai José Braz Gonçalves e sua mãe Piedade Gil Braz
O Sr sabe alguma coisa sobre essa familia?
Pelo q meu avo me conta, ele tem tios em Portugal
e qria acha-los
se vc puder me ajudar
me e-mial é
marinabruno@uol.com.br
obrigada Marina
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COLOQUIO: Invasões francesas - 2º Cent -
Meus Caros
Gostava de "avisar" que esta em curso o pedido de inscrições e de comunicações para um coloquio sobre "200 anos após as invasões francesas - impacto e dinamicas na região" que se realizará nos dias 14 e 15 de Julho, em Leiria no IPL/Escola Superior de Educação.
A data limite para a recepção de propostas de Comunicações é 20 de Junho de 2008. Juntamente com a proposta de comunicação (que será apresentada no colóquio) tem de estar escrita até ao dia 15 de Julho, sem o que não integrará as actas) devera ser enviado um CV resumido de 1 pag A4 e um resumo da comunicação que se pretende apresentar tambem de 1 pag A4.
Ha uma comissão cientifica onde participa a Fac de Letras da Univ de Coimbra como comissão científica que aceitará (ou não) o que se propará até 20 de Junho.
A Comunicação (a ser entregue até 15 de Julho( não deve ter mais de 20 páginas (incluindo texto e imagens) formatado em Arial, tamanho 12, espaçamento: 1,5, com margens de 2,5 cm e com um máximo de caracteres de 50.000
Pode-ser participante ou simplesmente ouvinte.
Contactos div.cultura@cm-leiria.pt (ou tel : 244 839 500)
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: COLOQUIO: Invasões francesas - 2º Cent -
Meus caros
Parece que tem grande participação o semináriocoloquio sobre "200 anos após as invasões francesas - impacto e dinamicas na região" que se realizará nos dias 14 e 15 de Julho, em Leiria no IPL/Escola Superior de Educação.
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
Caro António Mo
Agradeço as informações sobre:
"As comemoraçõesque se iniciaram no passado dia 19, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Braga, com a apresentação do livro "O Heróico Patriotismo das Províncias do Norte. Os concelhos na Restauração de Portugal de 1808" e continuaram no dia seguinte, no Salão Medieval da Universidade do Minho, com a participação de ilustres professores das Universidades do Minho, Porto e Coimbra.
O colóquio abordou diversos temas, todos à volta do título: "A Restauração Nacional de 1808. Nacionalismo, Patriotismo e Liberalismo".
Efectivamente, e assim espero, vamos ter comemorações até á saida dos franceses de Portugal em 1811
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
Caro Ricardo Charters d'Azevedo.
Tenho notado o seu interesse nas comemorações sobre as Invasões Farncesas e muitas vezes depois de ler as suas mensagens vou à minha janela admirar o "Maior Monumento Peninsular à Derrota dos Franceses ". Fico sempre a interrogar-me se haverá celebrações aqui junto ao Monumento. Tem conhecimento de algo sobre isso ?
Cumprimentos
Vasco Briteiros
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
Caro Vasco Briteiros
Tenho interesse nas comemorações sobre as Invasões Farncesas , mas nomeadamente na zona de Leiria. Até escrevi um capítulo de 40 páginas sobre o que se passou, nomeadamente em Leiria, no livro de que sou co-autor (http://www.guardamor.com.pt/livro.php?id=965).
No entanto nada sei fora da minha região. É claro que será natural que em face ao "Maior Monumento Peninsular à Derrota dos Franceses " se fizesse qualquer coisa.
Porque não pergunta á Câma Municipal de Lisboa? Envie-lhes uma carta.
Eu fiz o mesmo em relação à CM de Leiria e enviei cópia para os jornais locais. Tal foi ha um ano: assim fazem-se umas comemorações...
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
Caro Ricardo Charters de Azevedo,
Grato pela sua resposta.
Cumprimentos
Vasco Briteiros
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
Meus Caros
Estamos em pleno periodo para relembrar as "maldades" realizadas durante as invasões francesas há 200 anos.
Em Leiria fez-se um colóquio que decorreu nos dias 15 e 16 de Julho. Este colóquio teve a cooredenação científica da Faculdade de Letras de Coimbra. Apresentei uma comunicação "Um oficial inglês em Leiria". Trata-se do meu tetraavô que eu biografei na comunicação que apresentei. A CMLeiria ira publicar as actas do colóquio.
Foram inauguradas duas exposições, uma no Arquivo Distrital de Leiria e outra na Casa Museu João Soares nas Cortes.
Sei que este domingo, em Óbidos, organizam-se deslocações a aguns pontos de interesse . A notícia é a seguinte:
"Visita guiada aos locais históricos da Guerra Peninsular arranca em Óbidos
Óbidos, Torres Vedras e Lourinhã dão a conhecer a história.
Com o objectivo de assinalar o bicentenário da Guerra Penin¬sular, a câmara de Óbidos, em parceria com os municípios da Lourinhã e de Torres Vedras, promove, no dia 3 de Agosto, uma visita guiada aos principais locais históricos relacionados com os importantes acontecimentos de há 200 anos.
A visita inicia-se em Óbidos, no local do posto de comando do Duque de Wellington, junto ao Moinho do Facho, seguindo, depois, para os campos de Batalha da Roliça e do Vimeiro, que marcaram o final da ocupação
Iniciativa levará participantes aos locais mais importantes da Guerra Peninsular
francesa a Portugal (1807-1808). Segundo faz saber a autarquia de Óbidos numa nota informa¬tiva, na parte da tarde, será visitado o Forte de S. Vicente, um dos principais baluartes das Linhas de Torres e onde se procurará compreender toda a importância e unicidade do sistema defensivo da península de Lisboa, durante a Guerra Peninsular.
Os interessados poderão inscrever-se nos Postos de Turismo de Óbidos ou da Lourinhã, através dos respectivos números de telefone 262 959 231 ou 261 410127.1"
Vejo ainda que á quem esteja preocupado com a falta de comemorações, que avivem a memória do que se passou em Évora (ver: http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=204460 ). Vamos ver o que o nosso confrade Cordovil consegue em Évora....
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
Caros Confrades
"Entre as efemérides que a História de Portugal celebra neste ano de 2008, destaca-se o 2º Centenário da Guerra Peninsular/Invasões Francesas que está a merecer, um pouco por todo o país, uma especial atenção traduzida em representações históricas, exposições, conferências, estudos e outros actos comemorativos.
O Exército Português e a Direcção de História e Cultura Militar convidou o Arquivo da Universidade de Coimbra (AUC) a colaborar numa exposição sobre um aspecto peculiar das Invasões, ou seja, o Batalhão Académico de 1808. Esta exposição foi inaugurada no dia 5 de Junho de 2008, pelas 16 horas, na sala D. João III no AUC e esrará patente ao público até: 31 de Outubro de 2008 (Entrada Livre) com o seguinte
Horário: 2ª a 6ª feira 9:30h - 12:30h 14:30h -17h
Cumprimentos
Ricardo Charters d'azevedo
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Invasões francesas - 2º Cent
Agora em Alcobaça:
O Armazém das Artes promove, de 31 de Janeiro a 1 de Março, em Alcobaça, a exposição “Encontros com as Invasões Francesas” (1808-1811). O Armazém das Artes – Fundação Cultural, achou por bem assinalar os 200 anos passados sobre as Invasões Francesas, com uma exposição que mostra alguns vestígios da sua passagem por Alcobaça, dos quais o mais significativo foi, sem dúvida, o arrombamento dos túmulos de D. Pedro e de D. Inês, seguido de saque do espólio mortuário dos protagonistas do mais célebre drama amoroso da História de Portugal.
O Armazém das Artes promove, de 31 de Janeiro a 1 de Março, em Alcobaça, a exposição “Encontros com as Invasões Francesas” (1808-1811). O Armazém das Artes – Fundação Cultural, achou por bem assinalar os 200 anos passados sobre as Invasões Francesas, com uma exposição que mostra alguns vestígios da sua passagem por Alcobaça, dos quais o mais significativo foi, sem dúvida, o arrombamento dos túmulos de D. Pedro e de D. Inês, seguido de saque do espólio mortuário dos protagonistas do mais célebre drama amoroso da História de Portugal.
Esta exposição, cujo material gráfico provém de uma exposição organizada pelo Director da Casa – Museu João Soares, nas Cortes, descreve com bastante rigor todas as acções militares decorridas na Região da Estremadura e que culminaram com a retirada do exército do General Massena, durante a célebre batalha das “Linhas de Torres”.
Mostram-se também objectos e armas da época, que evidenciam as condições difíceis do quotidiano dos soldados envolvidos nessas terríveis campanhas, tão duras para o exército invasor, para as tropas luso-britânicas e para as populações em geral.
Esta exposição integra ainda um conjunto de fotografias da autoria do fotografo alcobacense Jorge Barros, evidenciando o vandalismo que se abateu sobre os túmulos de D. Pedro e D. Inês, com inicio no arrombamento perpetrado pelo exercito invasor, e depois continuado durante o período em que o Mosteiro se encontrou votado ao abandono, após a extinção das ordens religiosas em 1843 e consequente saída da Ordem de Cister de Alcobaça.
Durante o período em que a exposição se encontra patente ao público serão realizadas diversas palestras temáticas por especialistas, que, todos os sábados falarão no Auditório do Armazém das Artes. Dia 31/01 pelas 16h o Prof. Dr. João Nunes de Oliveira falará sobre “As Invasões Francesas na Beira – suas consequências económico-sociais”; no dia 7/02 pelas 16h o Coronel Américo José Henriques falará sobre “O povo português e a Guerra Peninsular”; no dia 14/02 pelas 16h o Dr. Rui Rasquilho falará sobre “Alcobaça, as Invasões Francesas, um rei no Brasil”; no dia 21/02 pelas 16h falará o Dr. José Patena Forte sobre a “Moderna Cirurgia de Guerra em 1808” e o Sr. José Faria Silva, Presidente da Associação Napoleónica Portuguesa, falará sobre “O armamento ligeiro na Guerra Peninsular” e no dia 28/02 pelas 16h encerrará este ciclo de palestras, o Dr. Jorge Estrela que falará sobre “As Invasões Francesas na Estremadura Portuguesa”.
No dia das palestras a entrada é gratuita; nos outros dias a entrada será de 1€ para estudantes, professores e maiores de 65 anos e de 2€ para o público em geral.
Programa de Conferencias
As conferência terão lugar no Auditório da Fundação
Dia 31/01 – 16h:
Prof. Dr. João Nunes de Oliveira (Universidade de Coimbra)
"As Invasões Francesas na Beira – suas consequências económico-sociais"
Dia 7/02 – 16h:
Dr. Luís Rosa (Escritor)
"Invasões: a evolução dos acontecimentos portugueses a sua repercussão internacional, social e política"
Dia 14/02 – 16h:
Dr. Rui Rasquilho (Historiador)
"Alcobaça, as Invasões Francesas, um rei no Brasil"
Dia 21/02 – 16h:
Dr. José Patena Forte (Médico Cirurgião)
"Moderna Cirurgia de Guerra em 1808"
Sr. José Faria Silva (Presidente da Associação Napoliónica Portuguesa)
"O armamento ligeiro na Guerra Peninsular"
Dia 28/02 – 16h:
Dr. Jorge Estrela (Fundação Mário Soares)
"As Invasões Francesas na Estremadura Portuguesa"
Coronel Américo José Henriques (Coronel de Infantaria)
"O povo português e a Guerra Peninsular"
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
Temos agora um livro magnifico:
"Leiria no Tempo das Invasões Francesas"
Mais importante que o texto, são as dezenas de gravuras da época coloridas por Jorge Estrela, dando-lhes um relevo que torna esta obra magnífica (http://www.guardamor.com.pt/livro.php?id=1207)
"Entre 1807 e 1811 todo o território português esteve sob ocupação de tropas estrangeiras, no contexto daquilo que se veio a designar como invasões francesas». Apesar de os efeitos se terem sentido de Norte a Sul, o sofrimento das populações nem sempre foi o mesmo. A região mais afectada terra sido a Estremadura, entre o Mondego e as Linhas de Torres e entre o Tejo e o mar. Aí, e durante um ano, a lei foi feita por tropas a solta, desertores de vários exércitos, salteadores calcorreando aldeias, torturando e roubando quem se atravessasse no seu caminho. Trezentas e cinquenta mil pessoas foram deslocadas para locais de recurso, em Lisboa ou no Norte. Nesta terra de ninguém, nada escapou: culturas arrasadas, gado dizimado, túmulos profanados, habitações e edifícios públicos saqueados ou incendiados.
No epicentro da desolação encontrava-se a cidade de Leiria, que nos finais do século XVIII conhecia momentos de prosperidade que se evolaram para sempre. 0 objectivo deste livro é revisitar essa cidade de há duzentos anos, através de um conjunto de imagens pouco conhecidas ou mesmo inéditas. A região surge na sua fragilidade e no seu encanto: palácios, conventos e pragas reerguem-se ao nosso olhar, enquanto ao longe se divisam os campos duma ruralidade desaparecida. A passagem dos exércitos e as batalhas decisivas partilham esse espaço de memória, num Portugal que demoraria quase um século a reencontrar-se."
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
Temos dentro de um mês, no Porto de 20 de Agosto a 4 de Setembro um Congresso Internacional de História Militar
"O ano de 2009 marca o bicentenário da segunda invasão francesa, cujo
um impacto foi sentido no norte.
Deste modo, a cidade do Porto foi a escolhida para acolher este evento,
que terá lugar na Antiga Alfândega, situada nas margens do Rio Douro.
As sessões do Congresso estão divididas pelos seguintes temas e sub temas:
a Nos Antecedentes englobámos Os Contextos Geopolíticos das Guerras
Napoleónicas nos quais se inscreveram aspectos como sejam a difusão
dos ideais da Revolução Francesa, os que vão dos ideais revolucionários
ao imperialismo, os precedentes da Grande Revolução Atlântica a
independência dos Estados Unidos da América, ou as novas guerras ,
isto é, as inovações na arte da guerra.
b Relativamente ao Imperialismo Napoleónico foram bem recebidos os
trabalhos sobre as campanhas militares, as tácticas e estratégias das
guerras napoleónicas, os homens que as fizeram, quer nas tropas quer os
seus comandos e, finalmente, estas guerras vistas numa perspectiva
comparada.
c Outro aspecto tido em consideração foi a construção de uma nova ordem
europeia, a diplomacia, os diplomatas e as negociações diplomáticas em
tempo de guerra, assim como a posterior regularização dessa nova ordem
europeia.
d Finalmente, pensou se no impacto das guerras napoleónicas, nas suas
projecções geopolíticas e ideológicas, económicas e sociais ao longo dos
tempos até aos dias de hoje.
INFORMAÇÕES GERAIS
Mais informações:
www.xxxvcongressicmh2009.com
OU
www.35icmh.com
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
Meus caros
Acaba de ser posto à venda o meu livro "As destruições provocadas invasões francesas em Leiria" http://www.guardamor.com.pt/livro.php?id=1358. Custa, aqui na livraria Guarda Mor, 7 ¤ e tem gravuras da época e 96 paginas sendo editado pela Ed Folheto Edições & Design, de Leiria. A Capa é, a meu ver... magnífica !
Este livro apresenta bastantes novidades sobre as destruições provocadas pelas “invasões francesas” no património edificado de Leiria, da natural responsabilidade dos exércitos franceses, ingleses, espanhóis e portugueses que por esta cidade passavam ou aí aboletavam.
No final da Guerra Peninsular, quando os exércitos franceses abandonaram Leiria, em Março de 1911, deixaram-na destruída. Praticamente todas as igrejas foram incendiadas e, muito particularmente, o Paço Episcopal na cerca do castelo (onde hoje está sediada a PSP) e a sacristia da Sé, como se pode verificar num desenho da época, que faz capa ao livro, onde se vê que estes edifícios estão destelhados.
Durante anos não se soube exactamente qual o nível exacto desta destruição, mas com este livro tal se consegue apresentar, pois tive acesso à situação, rua a rua, casa a casa da cidade, o que ficou de pé e habitável ou destruído, queimado ou arrasado, a partir da saída do exército francês comandado por Massena, em Março de 1811.
Apresento ainda a lista dos proprietários de cada casa em Leiria, em 1820, e o valor da dízima paga por eles, pelo que se pode ver que nesses 9 anos houve algumas melhorias, assim como se fica a conhecer a interessante toponímia de Leiria no primeiro quartel do século XIX. O livro apresenta igualmente, de forma resumida, o resultado da distribuição das cem mil libras, que foi o “donativo votado pelo Parlamento do Reino Unido da Grã-Bretanha, e Irlanda pelo socorro das terras de Portugal devastadas pelo inimigo em 1810”.
Sobre este tema – as invasões francesas em Leiria – publiquei recentemente um livro com o título “Villa Portela – os Charters d’Azevedo em Leiria e as suas relações familiares (séc. XIX)”, (Gradiva, 2007) - http://www.guardamor.com.pt/livro.php?id=965, onde o 1º Capítulo trata exclusivamente o tema. O meu interesse sobre este tema é explicado pelo facto de um oficial inglês, William Charters, ser o meu tetravô, e ter vindo para Portugal para combater as tropas Napoleónicas, no quadro dos acordos que o governo português da altura celebrou com o governo inglês, e por cá se tenha casado e fixado.
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
Meu Caro Ricardo,
Apenas uma nota de felicitações por mais um trabalho que, estou certo, estará no mínimo ao óptimo nível dos anteriores.
Vou naturalmente encomendá-lo, até porque, como sabe, o tema me interessa de forma muito especial.
Obrigado e Parabéns.
Melhores Cumprimentos,
Paulo
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
Caro Paulo
Muito obrigado pelas suas palavras...
Mas fico aguardando agora uma publicação sobre a sua família, pois sei que os trabalhos estão avançados... mas nunca estarão terminados...
É a sua vez..
Lembro-lhe que tenho um outro livro já feito e entregue. Sairá para o ano: O assassínio do Barão de Porto de Mós.
Um abraço amigo
Ricardo
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
Caro Barão de Ricardo
Os meus parabéns pela nova obra cuja leitura me dará, inevitavelmente, magníficos e eruditíssimos momentos de prazer. E aviso, desde já, que, mesmo sem saber quem foi o abruptamente finado Barão de Porto de Mós, estou interessadíssima em mergulhar no horrível drama!
um abraço amigo da
Maria Benedita
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
OHH. A cara amiga Maria Benedita
O Barão, foi prpprietario, por exemplo, da Herdade do Esporão. Foi presidente do Tribunal de Contas. Morre em 1860, depois de o tentarem matar umas 7 vezes
Claro que o avô dele era meu 5º avô...
cumprimentos amigos
Ricardo Charters d'Azevedo
PS: que me diz ao novo Tratado, o de Lisboa, em dia da independência de Portugal, dia que este ano teve em Lisboa o Rei de Espanha ?
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
OH, meu caro Barão, esse post scriptum é nitidamente provocatório! Quer ver-me torradinha na inquisitorial fogueira depois de submetida a tratos de polé!
Tudo vai depender de como as instituições funcionarem! Se estas funcionarem democraticamente e junto dos cidadãos...
Felipe Gonzalez fala na política energética comum, no tratamento conjunto das migrações, na redução da brecha tecnológica com os EE UU, nos problemas de segurança e numa voz diplomática comum. E acrescenta que estes desafios necessitam de um impulso poderoso da vontade, em vez de andarmos a dar voltas aos tratados e a questionar o motor franco- alemão. E eu acho que é capaz de ter razão!
Quanto ao Barão a sério, vou bisbilhotar melhor a sua árvore genealógica. mas 7 tentativas de assassínio é muita persistência!Que fez o desinfeliz? Saiu-lhe mal a colheita e pôs vinho a martelo no mercado?
Um abraço
Maria Benedita
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
Cara Maria Benedita
O barão casou-se com 27 anos com uma viúva de un Sargento Mor de Monsarraz, de 59 anos. Rica..
Não tiveram filhos
Ele foi um dos Barões da fornada que o Costa Cabral produziu para dominar a Camara dos Pares.
Muito rico, Presidente do Tribunal de Contas da época, não tinha descendência. Resolveu fazer um testamento de TODOS os seus bens ao Tavares Proença Pai, seu correlegionário politico. O cunhado resolveu mata-lo e recuperar o testamento. A coisa acabou mal para ambos...
Simbes ? Nã0?
Um abraço
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
Caro Paulo
Lembrei-me que para investigar as casas da família poderia dar um salto ao Centro de Documentação do Tribunal de Contas (Na Av. da República). Os livros das décimas da província (1762-1833) que la tem da zona de Leiria. Tem fichas da décima da província, agrupadas por comarcas (Leiria, Santarém, Tomar, Torres Vedras) e ordenadas alfabeticamente por freguesias e dentro destas dispostas cronologicamente,
http://www.tcontas.pt/pt/apresenta/arquivo_biblioteca/conjuntos_documentais/Decima.pdf
" são 11.792 livros cujo Âmbito e conteúdo:
Este imposto foi decretado após a Restauração da Independência pelas Cortes de 1641, para a manutenção de um exército permanente de defesa do País. Em 1762 é relançado por D. José I.
A Décima incidia sobre Prédios, Ofícios e Ordenados, estando também sujeitos a uma contribuição decretada por alvará de 30 de Outubro de 1762, os capitais emprestados a juros e os lucros da indústria e do comércio.
A Guerra Peninsular obrigou a elevar de novo a taxa, denominando-se este tributo suplementar “Contribuição Extraordinária da Defesa”.
A produção documental reflecte a aplicação do imposto: existem livros de prédios rústicos e de prédios urbanos, de maneio e de juros, contribuição de defesa e de novos impostos.
Os livros eram escriturados por freguesias e dentro destas rua por rua, prédio por prédio, discriminando os livros de arruamento não só o nome do proprietário do imóvel, mas também nas casas comuns, o de cada um dos inquilinos e respectiva renda paga e nalguns casos a profissão e o maneio, quando não existia livro próprio para o registo deste último imposto.
A documentação foi produzida localmente e remetida ao Erário Régio para fiscalização. Aquando da sua organização no Arquivo Histórico do Tribunal de Contas foi desagregada do conjunto documental Erário Régio e deu origem a outro conjunto documental."
Foi baseado nestes documentos que escrevi o meu livro "As destruições provocadas pelas Invasões Francesas em Leiria" http://www.guardamor.com.pt/livro.php?id=1358, No livro esta cópia das paginas referentes a Leiria (freguesia da Sé) para o ano de 1820.
Assim poderia ver quais as casa que pertenciam à sua família e mesmo ver a evolução do património pois esta la indicado o valor e naturalmente a décima paga.
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Invasões francesas - 2º Cent
Caro Ricardo,
Excelente dica, já estou de olho na agenda para ver a primeira oportunidade que tenho para lá ir.
Muito obrigado,
Paulo
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Invasões francesas - 2º Cent
boa tarde ,
embora este tópico já não esteja activo há cerca de cinco anos talvez ainda alguém me possa ajudar .
Procuro informações sobre a 3ª invasão francesa em especial a passagem das tropas de Massena pela Várzea de Góis (hoje Vila Nova do Ceira) e Góis aquando da sua retirada em fevereiro-Março 1811. tenho alguns registos que confirmam a presença das tropas nesta zona mas gostaria de ter mais informações
obrigada
Cristina Oliveira
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Invasões francesas - 2º Cent
Cara Cristina Oliveira,
Em baixo deixo-lhe o link para o trabalho de Maria Lopes em PDF. Este trabalho faz uma referência à Várzea de Góis (pp. 16 -17, " Sofrimentos das populações na terceira invasão francesa. De Gouveia a
Pombal").
https://estudogeral.sib.uc.pt/bitstream/10316/25327/1/Sofrimentos%20das%20popula%C3%A7%C3%B5es%20na%20terceira%20invas%C3%A3o%20francesa.pdf
Com os melhores cumprimentos.
Luís POrtela.
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Invasões francesas - 2º Cent
Caro Luis Portela,
muito obrigada pela sua informação. Vou consultar
Cumprimentos
Cristina
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Invasões francesas - 2º Cent
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https://omny.fm/shows/a-historia-repete-se/as-invas-es-napole-nicas-de-portugal
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Invasões francesas - 2º Cent
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O José Pina, entretanto não reparou no erro de português, no último Fotograma.
https://www.msn.com/pt-pt/entretenimento/tv/jos%C3%A9-de-pina-alerta-muitos-portugueses-n%C3%A3o-percebem-o-que-%C3%A9-portugal/vi-AA1rgb5m?ocid=socialshare&pc=U531&cvid=22d9da7a1b6c4ec58e5321998079cf53&ei=26#details
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