Senhorios do Duque de Aveiro
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Senhorios do Duque de Aveiro
Gostaria de saber o que aconteceu aos senhorios que pertenciam ao Duque de Aveiro, depois do Processo dos Távoras. Alguém me pode dar alguma informação sobre a vila de Lavre?
JVT
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RE: Senhorios do Duque de Aveiro
A Casa e o Ducado de Aveiro foram extintos em 1759 por sentença jurídica e para todo o sempre. Os bens da Casa reverteram para a coroa. No entanto, o último Duque de Aveiro era também chefe das Casas de Santa Cruz e Gouvêa/Portalegre que passaram para o seu sobrinho, o Marquez de Lavradio. Os Condes de Santa Cruz eram os detentores do senhorio de Lavre, que também passou para a Casa Lavradio.
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RE: Senhorios do Duque de Aveiro
Só uma pequena achega, os senhorios da Casa de Aveiro também passaram para a Casa Lavradio. No entanto, nessa altura já eram poucos!
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RE: Senhorios do Duque de Aveiro
Agradeço desde já a sua resposta.
Já agora, sabe dizer-me o que aconteceu ao senhorio de Lavre, após passar para a Casa Lavradio?
Jorge Veiga Testos
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RE: Senhorios do Duque de Aveiro
Caros Senhores
Talvez seja do vosso conhecimento,mas nessa incerteza,vos deixo a informação,que segue;embora não respondendo directamente ao pedido inserido no tópico pode ser útil.
Doação da Vila de Lavre a D.Fernando Martins Mascarenhas.
Liv.ºI -Vol. 77-Chancelaria de D.Sebastião,D.Henrique,D.Filipe I.-Confirmações Gerais -Próprios e Comuns A - X.
Cumprimentos
Rafael Carvalho
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RE: Senhorios do Duque de Aveiro
Caros Senhores
Tenho o prazer de informar que, sobre «A Sucessão da Casa e Ducado de Aveiro» a revista «Armas e Troféus» publicou em 1967-1968 um estudo da autoria de meu falecido Pai, Carlos Macieira Ary dos Santos, Conde de Macieira. Neste trabalho conclui-se que os títulos de juro e herdade da Casa de Aveiro não foram extintos, ao contrário do que se pensa, sendo portanto juridicamente viável a sua renovação. Alguns anos mais tarde, em 1973, e também nas páginas das «Armas e Troféus» o meu Pai publicou um curioso artigo sobre o desgraçado filho do último Duque de Aveiro, «O Marquezito de Gouveia», onde dá a conhecer a sua descendência.
Esperando ter contribuído, ainda que muito modestamente, para o esclarecimento deste interessante tópico, aproveito para felicitar os responsáveis deste Fórum e cumprimentar todos os intervenientes neste debate, a todos desejando um óptimo Ano Novo.
Gonçalo Nuno Ary Portocarrero de Almada
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RE: Senhorios do Duque de Aveiro
Caro Gonçalo,
Não tenho esse número das Armas e Troféus.
Qual era o grande argumento para a não extinção?
Essa ideia é interessante para se fazer o confornto com o caso Caminha e Vila Real.
Com os melhores cumprimentos,
Lourenço.
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RE: Senhorios do Duque de Aveiro
Caro Gonçalo,
muito gostaria de ler esses artigos do seu Pai, pois terá de certeza o maior interesse em termos de argumentação jurídico-nobiliárquica.
Como não tenho as Armas e Troféus dos anos 60 e 70, será que me pode arranjar uma cópia de cada (que pagarei evidentemente, caso sejam longas)?
Se me puder facultar isso, peça ao Genea o meu contacto, p.f., ou eu pedirei o seu, se o permitir! Julgo ser a forma melhor de trocarmos documentação.
Muito obrigado
Bernardo
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RE: Senhorios do Duque de Aveiro
Caro Lourenço
Antes de mais, desculpe-me o atraso desta resposta, mas estive por uns dias arredado destas lides, que só agora consegui retomar.
O tema, como pode calcular, é complexo mas, dado o seu interesse, posso-lhe adiantar que as sentenças condenatórias do último Duque de Aveiro nao acarretaram a extinção dos seus títulos e Casa. Há, a este propósito, na atribulada história da Casa de Aveiro um precedente muito interessante: o 4º Duque, D. Raimundo de Lancastre, foi também condenado por crime de lesa-majestade, mas três sentenças judiciais, de 14 de Maio de 1668, de 20 de Outubro de 1679 e de 1 de Março de 1681, autorizaram a sucessão na Casa e Ducado de Aveiro. Portanto, a condenação do malogrado Duque de Aveiro, D. José Mascarenhas, não acarretou por si só a extinção da sua Casa e título, até porque, antes de ser condenado à pena máxima, D. José Mascarenhas tinha sido desnaturalizado e destituído não só da sua nacionalidade mas também de todos os privilégios e honras pelo que, em rigor, quem foi supliciado não foi o Senhor Dom José Mascarenhas, Duque de Aveiro, Marquês de Gouveia e Conde de Santa Cruz, mas o apátrida José Mascarenhas... É também significativo que os descendentes do Duque de Aveiro não incorreram na pena de infâmia, ao contrário dos Távoras, tendo o seu filho, D. Martinho Mascarenhas, usado sempre o título de Marquês de Gouveia, que lhe é atribuído em documentos oficiais da Chancelaria de D. Maria I. A tese da não extinção do ducado de Aveiro assenta sobretudo na distinção que importa estabelecer entre dois títulos ducais de Aveiro: um de juro e herdade e o outro, em uma só vida. Este último foi criado por D. José I a favor do referido D. José Mascarenhas, que foi também 5º Marquês de Gouveia e 8º Conde de Santa Cruz e extinguiu-se por não ser de juro e herdade nem ter vidas disponíveis, em virtude da sentença que privou o titular da nacionalidade portuguesa, um dia antes de ser supliciado. O outro, de juro e herdade,tinha revertido para a Coroa a 23 de Junho de 1745, por morte sem geração do 7º Duque, por extinção de toda a descendência varonil portuguesa do 1º Duque e por já não existirem quaisquer dispensas da Lei Mental que atorizassem a transmissão do título para linhas femininas ou colaterais.
Como admito que a brevidade deste resumo o não satisfaça, peço-lhe que me faça saber a morada para onde poderei remeter uma fotocópia deste trabalho, caso tenha interesse em conhecer o seu teor na íntegra.
Aceite, com as minhas desculpas pelo atraso, os votos de um bom Ano.
Gonçalo Portocarrero de Almada
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RE: Senhorios do Duque de Aveiro
Caro Bernardo
Começo por lhe agradecer o interesse e por me penitenciar pelo atraso destas minhas linhas, mas estes últimos dias foram particularmente atarefados.
É com o maior prazer que lhe farei chegar fotocópias destes artigos que, estou certo, gostará de ler. Só lhe peço o favor de me indicar a morada em que deseja receber esta documentação.
Disponha sempre e aceite, com os votos de um óptimo ano, os meus melhores cumprimentos.
Gonçalo Portocarrero de Almada
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RE: Senhorios do Duque de Aveiro
Caro Gonçalo,
queira contactar-me para o meu e-mail
bbarahona@eurovida.pt.
Muito obrigado pela disponibilidade demonstrada.
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RE: Senhorios do Duque de Aveiro
Caro Gonçalo,
Muito obrigado pela resposta.
Tenho muito interesse em ler o artigo.
Faltam cultores do direito nobiliárquico, pensa-se que a genealogia é algo fora do direito, mas feliz ou infelizmente, ubi ius ibi societas.
Mas para não o incomodar mais, eu depois peço-o ao Bernardo Barahona.
Assim escusa de estar a enviá-lo por duas vezes, dado que com o Bernardo vou ter de trocar documentação.
Um abraço,
Lourenço.
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RE: Senhorios do Duque de Aveiro
Já chego com 2 anos de atraso a esta discussão, que muito me fascinou e gostaria de pedir ao Sr. Gonçalo de Almeida, caso esteja disponível de entrar em contacto comigo pelo email: pt.sergio@sapo.pt pois teria todo o interesse em ler esses artigos do seu pai na revista “Armas e Troféus”.
Pelo menos era do meu conhecimento que o “Marquezito de Gouveia” não tinha deixado descendência.
A todos um bom ano novo de 2004.
Sérgio Bregieira
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RE: Senhorios do Duque de Aveiro
Caros Participantes:
O tema também me interessa, ainda que noutra vertente.
Consta aqui nesta base de dados que foi autorizado o uso do título de Duque de Aveiro, por D. Duarte Nuno, ao 4º Conde das Alcáçovas, que no entanto nunca dele fez uso.
Por outro lado, o mencionado "marquesito" de Gouveia deixou de facto descendência, que consta igualmente desta base de dados.
Recentemente, numa entrevista ao actual Marquês do Lavradio, li que esse titular é o representante dos títulos de Duque de Aveiro, Marquês de Gouveia, etc...
Curiosamente, e ao contrário do que se passa com outros títulos, não há ninguém que o use legitimamente, maugrado não faltarem descendentes do último titular ou representantes genealógicos.
Quem representa de facto esse título, tão importante?
Será possível a sua renovação, nos dias de hoje?
Cumprimentos.
João Pombo
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RE: Senhorios do Duque de Aveiro
Caro João
Salvo melhor opinião, para mim sempre foi o Sr Marquês do Lavradio o rep do titulo de Duque de Aveiro.
Um abraço
ZTMB
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RE: Senhorios do Duque de Aveiro
Caro José Tomaz:
Também me parece ser essa a opinião que predomina.
Mas sabe porque razão não foi por esse titular requerido o uso do título, à semelhança do que outros fizeram, ainda que, eventualmente, em circunstâncias diferentes?
Não deixa de fazer uma certa confusão, atendendo à importância do título de Duque de Aveiro...
Um abraço.
João Pombo
(P.S.:Preferia que tivesse ganho a Luísa, apesar de tudo, ao concorrente da voz rouca)
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RE: Senhorios do Duque de Aveiro
Caro Senhor,
Como parte directamente interessada neste assunto gostaria de poder consultar o trabalho do seu pai sobre a descendencia do 8º Duque de Aveiro e a transmissibilidade dos titulos.
Agradeço portanto que me informe como posso consultar ou comprar os trabalhos em questao.
Cumprimentos
Louis de Mascarenhas - louis.mascarenhas@clix.pt
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Senhorios do Duque de Aveiro
Carissimo Sr. Gonçalo Almada
Tambem gostaria de ter esse interessantissimo estudo do Sr seu pai, seria possivel enviarmo-lo claro que as despesas correm por minha conta, q a sua maçada já não tem preço!
Cumprimentos,
Antonio Abreu
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Senhorios do Duque de Aveiro
poderia contactar-se sff para antonioabreu.be@gmail.com
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Senhorios do Duque de Aveiro
Caro Senhor,
Com alguma intervenção neste Forum em tópicos relacionados com o episódio dramático que envolveu entre outros o Duque de Aveiro, estou também interessada em conhecer o documento publicado na revista "Armas e Troféus".
Se possível, também agradecia o envio de uma cópia digitalizada, para o meu email
- dla2638@hotmail.com
Os melhores cumprimentos
Dina Almeida
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