Os Vice-Reis da Índia.
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Os Vice-Reis da Índia.
Faz pouco tempo que comecei a navegar neste fabuloso site, tornando-se passagem obrigatória sempre que ligo a internet. Ainda não passei vista por tudo o que aqui foi sendo escrito, mas pouco a pouco, lá vou vendo mais uns tópicos.
É com grande satisfação que vejo o numero de registos no fórum a subir de dia para dia, graças às maravilhosas intervenções dos peritos que aqui abundam,(e não são nada poucos), e muito justamente ao bom trabalho desenvolvido pelo GP, que nos cativa e fideliza. O meu forte e sincero aplauso.
Como não sou nenhum mestre na matéria, e começar é o que custa, vou lançando temas aqui no fórum que gostaria de ver esclarecidos.
Creio ainda não ter sido discutido aqui no fórum , as origens, daqueles que nos tempos da monarquia , representaram Portugal nas províncias ultramarinas.
Os Vice-Reis da Índia desde os mais notáveis , que quase toda a gente conhece, aos menos conhecidos, todos eles foram parte importante na nossa história.
Infelizmente, ainda não dei com nenhum livro que deles falasse , um por um, das suas raízes genealógicas,onde viveram em Portugal , etc.
O que eu queria pedir ao fórum, é que os nomeasse um por um, datas de nascimento e de óbito, datas de exercício das funções, até ao aparecimento da república.
Os meus cumprimentos a todo o Fórum.
António Marramaque.
P.S. - Caso este tema já tenha sido discutido, este tópico fica sem efeito.
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RE: Os Vice-Reis da Índia.
Caro António Marramaque
Tenho para aí a "História do Vice-Reis da Índia" onde está tudo o que pretende, alinhado e completo. Mas no meio da grande confusão q. é a minha livraria não a encontro. Quando procurar outro livro se calhar vejo esse...
Já consultou a bibliografia do GP? Se calhar está por lá.
Vc. é dos daqui do Pinheiro Manso? O dos TT turbo diesel?
M.M.Magalhães
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RE: Os Vice-Reis da Índia.
Cara M.M.Magalhães
Seria óptimo se conseguisse saber qual é o livro.
E já agora,porque não , colocar alguns nomes no tópico.
Não sou do Pinheiro Manso, mas da Boavista, perto da rotunda.
Tanto os do Pinheiro Manso, como os TT turbo diesel, ou V8, são meus primos.
António Marramaque.
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RE: Os Vice-Reis da Índia.
Cara M.M.Magalhães
Acabo de consultar a bibliografia do GP, e infelizmente, ou sou muito distraido, ou o livro que me referiu, não está lá.
Fico à espera de notícias suas, e de todo o fórum.
Obrigado.
António Marramaque.
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RE: Os Vice-Reis da Índia.
“Tratado de Todos os Vice-Reis e Governadores de Índia”, editado em 1962, pela Editorial Enciclopédia, Limitada – Lisboa – Rio de Janeiro.
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RE: Os Vice-Reis da Índia.
António Marramaque,
Tem toda a razão. Não só para o Fórum, mas principalmente para a base de dados é importante que essas relações de cargos estejam tratadas e pesquisáveis. Estamos a trabalhar nisso, e depois do interesse manifestado no seu tópico, passou a ser prioridade. Já temos alguns Vice-Reis na base, mas iremos identificá-los como tal, "arrolá-los", juntar os que faltam, e quando estiver pronto, damos notícias.
Agradecemos os elogios ao site e, sobretudo, o seu interesse.
Genea Portugal
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RE: Os Vice-Reis da Índia.
Resumo cronológico dos 128 governadores da Índia.
Extraído: “Tratado de todos os Vice-Reis e Governadores da Índia”, Editorial Enciclopédia, Limitada.
Por, José Duarte Valado Arnaud
Século XVI
Dom Francisco de Almeida, 1º Governador e 1º Vice-Rei da Índia (1505 – 1509), nas. Em Lisboa cerca de 1450 e m. 1/3/1510. Filho do 1º Conde de Abrantes. (pág. 67 à 70).
Afonso de Albuquerque, 2º Governador da Índia (1509 – 1515), neto e bisneto de Gonçalo Lourenço de Gomide e João Gonçalves de Gomide, escrivães da puridade de D. João I e D. Duarte. (pág. 71 à 75).
Lopo Soares de Albergaria, 3º Governador da Índia (1515 – 1518), filho de Rui Gomes Alvarenga de Albergaria, chanceler-mor do Reino, no tempo de D. João II, e de sua mulher D. Melícia de Melo. (pág. 76).
Diogo Lopes de Sequeira, 4º Governador da Índia (1518 – 1522), nas. no Alandroal em 1466, Fidalgo do Conselho de D. Manuel I. Filho de Lopo Vaz de Sequeira e de D. Cecília de Meneses. (pág. 77 e 78).
Dom Duarte de Meneses, 5º Governador da Índia (1522 – 1524), filho primogénito de D. João de Meneses, Conde de Tarouca e Prior do Crato, e de sua mulher D. Joana de Vilhena, e neto paterno de D. Duarte de Meneses, 1º cap. de Alcácer Céguer. (pág. 79 e 80).
Dom Vasco da Gama, 6º Governador e 2º Vice-Rei da Índia (1524), 1º Conde da Vidigueira. (pág. 80 à 87).
Dom Henrique de Meneses, 7º Governador da Índia (1524 – 1526), nas. em Lisboa em 1496 e morreu em Cananor a 2/2/1526, sendo filho ilegítimo de D. Francisco de Meneses, apelidado o Roxo, e de Constança Vaz. (pág. 87 e 88).
Lopo Vaz de Sampaio, 8º Governador da Índia (1526 – 1529), nas. em Ansiães na Segunda metade do séc. XV e ai morreu a 18/4/1538, sendo filho de D. Diogo de Sampaio, Sr. da vila de Ansiães, de Vilarinho, da Castanheira e de Vilares, e de D. Briolanja de Melo. (pág. 89 à 92).
Nuno da Cunha, 9º Governador da Índia (1529 – 1538), nas. em 1487 e era filho do célebre Tristão da Cunha, embaixador de D. Manuel I a Leão, e de sua mulher D. Antónia de Albuquerque. (pág. 92 e 93).
Dom Garcia de Noronha, 10º Governador e 3º Vice-Rei da Índia (1538 – 1540), era filho de D. Fernando de Noronha (este filho do arcebispo de Lisboa D. Pedro de Noronha) e de sua mulher D. Constança de Castro, filha do Sr. de Vila Verde, Gonçalo de Albuquerque. Pelo lado paterno era trineto do Rei D. Fernando e do Rei Henrique II, de Castela; pelo lado materno era sobrinho do grande Afonso de Albuquerque. Foi casado com uma filha do governador de Lisboa, D. Álvaro de Castro, e era, portanto, cunhado de D. João de Castro, um dos seus sucessores no governo da Índia. (pág. 93 à 95).
Dom Estevão da Gama, 11º Governador da Índia (1540 – 1542), era filho 2º do grande Vasco da Gama e acompanhou seu pai ao Oriente, quando ali foi como vice-rei, indo ele como capitão-mor daqueles mares.
Em 1538 voltou à Índia e sucedeu a seu irmão D. Paulo da Gama, na capitania de Malaca. (pág. 95 e 96).
Martim Afonso de Sousa, 12º Governador da Índia (1542 – 1545), nas. em Vila Viçosa nos últimos anos do séc. XV ou principios do séc. XVI e morreu em Lisboa a 21/7/1564, filho de Lopo de Sousa, Sr. do Prado, que servia na Casa de Bragança, terra de que era alcaide-mor, e de sua mulher D. Brites de Albuquerque. (pág. 96 à 101).
Dom João de Castro, 13º Governador e 4º Vice-Rei da Índia (1545 – 1548), nas. em Lisboa a 17/2/1500 e morreu em Goa a 6/6/1548. Era filho 2º de D. Álvaro de Castro, Sr. do Paul de Boquilobo, governador da Casa do Cível e vedor da Fazenda de D. João II e de D. Manuel, e de D. Leonor de Noronha, filha de D. João de Almeida, 2º Conde de Abrantes. (pág. 101 à 106).
Garcia de Sá, 14º Governador da Índia (1548 – 1549), morreu em Goa a 13/6/1549, ... aos 30 anos tomara-se de amores com uma rapariga de baixa condição, de nome Catarina Piró, de quem teve duas filhas: uma delas, Leonor de Sá, foi a esposa de Manuel de Sousa de Sepúlveda, e ambos morreram no trágico naufrágio do galeão S. João; a outra veio a ser esposa de D. António de Noronha. (pág. 107 e 108).
Jorge Cabral, 15º Governador da Índia (1549 – 1550), era filho de João Fernandes Cabral, Sr. de Azurara, e de sua mulher D. Joana de Castro. Casou com D. Lucrécia Fialho e foi o primeiro governador que teve sua mulher na Índia. (pág. 108).
Dom Afonso de Noronha, 16º Governador e 5º Vice-Rei da Índia (1550 – 1554), era 4º filho de D. Fernando de Meneses, 2º Marquês de Vila Real. Foi casado com D. Maria de Eça, senhora de Santos-o-Novo. (pág. 109 e 110).
Dom Pedro de Mascarenhas, 17º Governador e 6º Vice-Rei da Índia (1554 – 1555), morreu em Goa a 23/6/1555, filho de D. Fernão Martins de Mascarenhas, capitão-mor de ginetes, e de sua mulher D. Violante Henriques. (pág. 111 e 112).
Francisco Barreto, 18º Governador da Índia (1555 – 1558), nas. em Faro em 1520 e morreu em Moçambique a 9/7/1573, sendo filho de Rui Barreto, fronteiro-mor do Algarve. (pág. 112 e 113).
Dom Constantino de Bragança, 19º Governador e 7º Vice-Rei da Índia (1558 – 1561), nas. em 1528 e morreu em 1575, era filho do 4º Duque de Bragança, D. Jaime, e de sua 2ª mulher D. Joana de Mendonça. (pág. 114).
Dom Francisco Coutinho, 20º Governador e 8º Vice-Rei da Índia (1561 – 1564), 3º Conde de Redondo, nas. em 1517 ou 1518 e faleceu em Goa a 19/2/1564. Casou com D. Maria de Blaesvelt, filha de Francisco de Gusmão, mordomo-mor da Infanta D. Maria, e de sua mulher, D. Joana de Blasfé (Blaesvelt), camareira-mor da mesma princesa. Entre os seus filhos, figuram o 4º e o 5º Condes de Redondo, D. Luís e D. João, e aquela Guiomar de Blasfé que Camões celebrou na redondilha “Amor que todos ofende”. (pág. 115 à 117).
Dom João de Mendonça, 21º Governador da Índia (1564), era filho de António de Mendonça e de sua mulher D. Leonor Furtado. (pág. 118).
Dom Antão de Noronha, 22º Governador e 9º Vice-Rei da Índia (1564 – 1568), era filho natural do capitão de Ceuta D. João de Noronha, neto do 2º Marquês de Vila Real, D. Fernando de Meneses, e sobrinho do vice-rei D. Afonso de Noronha, que o levou consigo á Índia. (pág. 119 e 120).
Dom Luís de Ataíde, 23º e 27º Governador e 10º e 12º Vice-Rei da Índia (1568 – 1571) – (1578 – 1581), 3º Conde de Atouguia, nas. em 1517 e morreu em Goa a 10/3/1581, era filho 2º de Dom Afonso de Ataíde e de sua mulher D. Maria de Magalhães. (pág. 120 à 122).
Dom António de Noronha, 24º Governador e 11º Vice-Rei da Índia (1571 – 1573), era filho de D. Martinho de Noronha e de sua mulher D. Guiomar de Albuquerque, sobrinha de Afonso de Albuquerque, e casado com uma irmã de Fernão Álvares de Noronha, que era capitão-general das galés do Reino. (pág. 122 e 123).
António Moniz Barreto, 25º Governador da Índia (1573 – 1576), foi no governo deste que o velho fidalgo D. Jorge de Castro foi executado na praça publica de Goa. (pág. 124).
Dom Diogo de Meneses, 26º Governador da Índia (1576 – 1578), depois da morte em viagem de Rui Lourenço de Távora, foram abertas as vias de sucessão, achando-se o nome deste. (pág. 125).
Dom Luís de Ataíde, 27º e 23º Governador e 12º e 10º Vice-Rei da Índia (1578 – 1581) - (1568 – 1571).
Fernão Teles de Meneses, 28º Governador da Índia (1581), natural de Santarém, morreu em Lisboa a 26/11/1605, filho de Brás Teles de Meneses, alcaide-mor de Moura, camareiro-mor, guarda-mor e capitão dos ginetes, e de sua mulher D. Catarina de Brito. Casou com D. Maria de Noronha, filha de D. Francisco de Faro e de sua mulher D. Mécia de Albuquerque. Alguns autores dão a este ilustre fidalgo o titulo de Conde de Vila Maior, por confusão com Fernão Teles da Silva, seu parente. (pág. 126).
Dom Francisco de Mascarenhas, 29º Governador e 13º Vice-Rei da Índia (1581 – 1584), 1º Conde de Santa Cruz, nas. entre 1530 e 1535 e morreu a 4/9/1608, era filho de D. João de Mascarenhas, Sr. de Lavre e Estepa, alcaide-mor de Montemor-o-Novo, comendador de Mértola na Ordem de Cristo, cap. de ginetes de D. Manuel e D. João III, do conselho dos mesmos reis, etc., e de sua mulher D. Margarida Coutinho, esta filha dos 1º Condes de Borba. Casou com D. Leonor de Ataíde, filha de Martim Afonso de Oliveira, morgado de Oliveira, e de sua mulher D. Maria de Castro. (pág. 127 e 128).
Dom Duarte de Meneses, 30º Governador e 14º Vice-Rei da Índia (1584 – 1588), nas. 6/12/1537, filho de D. João de Meneses, capitão de Tânger e comendador de Albufeira, e de sua mulher D. Luisa de Castro, filha dos 3º Condes de Monsanto. Casou com D. Leonor da Silva, de quem teve, além de outros filhos, D. João de Meneses, morto em Alcácer Quibir e que estava com seu pai en Tânger, onde vencia uma comenda. (pág. 128 e 129).
Manuel de Sousa Coutinho, 31º Governador da Índia (1588 – 1591), filho de Cristóvão de Sousa Coutinho, Sr. De Baião, e de D. Maria de Albuquerque. (pág. 130 e 131).
Matias de Albuquerque, 32º Governador e 15º Vice-Rei da Índia (1591 – 1597), morreu quase esquecido, em 1609. (pág. 131).
Dom Francisco da Gama, 33º e 42º Governador e 16º e 22º Vice-Rei da Índia (1567 – 1600) - (1622 – 1628), 4º Conde da Vidigueira, filho dos 3º Condes da Vidigueira e bisneto do Grande Descobridor do caminho marítimo para a Índia, nas. em 1565 e morreu em Oropesa em Julho de 1632. Casou duas vezes: a 1ª com D. Maria de Vilhena, filha de D. Duarte de Meneses, Sr. De Tarouca e Vice-Rei na Índia, e de sua mulher D. Leonor da Silva; a 2ª a 25/11/1606, com D. Leonor Coutinho, filha de Rui Lourenço de Távora, Sr. Do morgado da Caparica, e de sua mulher D. Maria Coutinho. Teve geração dos dois casamentos. (pág. 132 e 133).
( Continua, Século XVII )
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RE: Os Vice-Reis da Índia.
( continuação, Século XVII )
Resumo cronológico dos 128 governadores da Índia.
Extraído: “Tratado de todos os Vice-Reis e Governadores da Índia”, Editorial Enciclopédia, Limitada.
Por, José Duarte Valado Arnaud
Século XVII
Aires de Saldanha, 34º Governador e 17º Vice-Rei da Índia (1600 – 1605), nas. em Santarém em 1542 e morreu em 1605, filho de António de Saldanha, que foi capitão-mor no mar Vermelho, capitão de Sofala e um dos companheiros de Afonso de Albuquerque, e de sua mulher D. Joana de Mendonça, filha de Aires de Sousa, comendador de Alcáçova de Rio Maior. Morreu em viagem, por alturas da ilha Terceira. Ficou sepultado na Sé de Angra e o seu corpo foi mais tarde trasladado para Santarém. (pág. 133 e 134).
Dom Martim Afonso de Castro, 35º Governador e 18º Vice-Rei da Índia (1605 – 1607), era filho do 4º Conde de Monsanto, António de Castro e de sua mulher D. Inês Pimentel, filha do também governador da Índia, Martim Afonso de Sousa. Morreu em Malaca a 3/6/1607. Sua mulher, D. Margarida de Távora, filha de Álvaro de Sousa, capitão de Chaul, fez trasladar os seus ossos para a igreja do convento das Donas, de Santarém, em 1649. (pág. 134).
Dom Frei Aleixo de Meneses, 36º Governador da Índia (1607 – 1609), Arcebispo de Goa, nas. em Lisboa a 25/1/1559 e morreu em Madrid a 3/5/1617, filho de D. Aleixo de Meneses, da família dos Condes de Cantanhede, que foi na expedição do Duque de Bragança a Azamor, combateu no Oriente com o governador Lopo Soares de Albergaria e foi aio de D. Sebastião, e de sua mulher D. Luiza de Noronha. (pág. 135 e 136).
André Furtado de Mendonça, 37º Governador da Índia (1609), era filho de Afonso Furtado de Mendonça, comendador de Borba e Rio Maior, e de sua muilher D. Joana Pereira. (pág. 136 e 137).
Rui Lourenço de Távora, 38º Governador e 19º Vice-Rei da Índia (1609 – 1612), nas. em 1566 e morreu a 19/6/1616, filho do célebre diplomata Lourenço Pires de Távora e de sua mulher, D. Catarina de Távora, e irmão de Cristóvão e Álvaro de Távora, que morreram na batalha de Alcácer Quibir. (pág. 137 e 138).
Dom Jerónimo de Azevedo, 39º Governador e 20º Vice-Rei da Índia (1612 – 1617), era filho natural de D. Manuel da Silva, abade de S. João de Alpendurada e irmão do padre jesuíta Inácio de Azevedo. O forte de S. Jerónimo de Damão, construído em 1614, deve o seu nome a este vice-rei. (pág. 138 e 139).
Dom João Coutinho, 40º Governador e 21º Vice-Rei da Índia (1617 – 1619), 5º Conde de Redondo, filho 2º do 4º Conde de Redondo, que morreu na batalha de Alcácer Quibir, e de sua mulher D. Mécia da Silveira e Meneses. Morreu em Goa a 10/9/1619. Casou com D. Francisca de Meneses, filha herdeira de D. Luís de Meneses, alferes-mor de D. Sebastião, comendador na Ordem de Cristo, e de sua mulher D. Cecília de Meneses, de quem teve descendência. (pág. 139 e 140).
Fernão de Albuquerque, 41º Governador da Índia (1619 – 1622), nas. na Índia, dizia-se parente de Afonso de Albuquerque e em 1578foi nomeado capitão de Malaca. Morreu a 29/1/1623, tendo sido sepultado na mesma cova onde estivera o corpo de Afonso de Albuquerque, na igreja de Nossa Senhora da Serra. (pág. 140).
Dom Francisco da Gama, 42º e 33º Governador e 22º e 16º Vice-Rei da Índia (1622 – 1628) - (1567 – 1600), como já tenho dito. (pág. 132 e 133)
Dom Frei Luís de Brito e Meneses, 40º Governador da Índia (1628 – 1629), ermita de Santo Agostinho, filho de Sebastião de Brito e Meneses e de sua mulher, D. Francisca da Costa. Morreu a 29/7/1629, foi sepultado no convento de Santo Agostinho de Velha Goa. (pág. 141).
1º Conselho do Governo (1629), dele faziam parte:
- Nuno Álvares Botelho, filho de Diogo Botelho, governador do Estado do Brasil. Casou com D. Brites de Lima e tiveram um único filho, Francisco Botelho, que foi 1º Conde de São Miguel. (pág. 141 e 142).
- Dom Lourenço da Cunha, filho de D. Pedro da Cunha e de sua mulher D. Ana de Meneses, e irmão do arcebispo de Lisboa, D. Rodrigo da Cunha. (pág. 142).
- Gonçalo Pinto da Fonseca, Magistrado, que foi provedor-mor, chanceler da Relação de Goa e conselheiro do Estado. (pág. 142).
Dom Miguel de Noronha, 44º Governador e 23º Vice-Rei da Índia (1629 – 1635), era filho de D. Afonso de Noronha, capitão de Ceuta e Tânger, e de sua mulher, D. Arcângela Maria de Portugal, e bisneto de D. Afonso de Noronha, 5º vice-rei da Índia. Primo em 2º grau do 3º Conde de Linhares, foi escolhido para seu sucessor no titulo por especial concessão da Coroa, por não ter descendência aquele titular. Casou com D. Inácia de Meneses e Vasconcelos, filha de D. Pedro de Meneses, alcaide-mor de Viseu, e de D. Maria de Vasconcelos, de quem teve descendência que continuou o titulo em Espanha, até à actualidade, com elevação a ducado por Filipe IV. (pág. 143 e 144).
Pêro da Silva, 45º Governador e 24º Vice-Rei da Índia (1635 – 1639), filho de Fernão da Silva Pereira e de sua mulher D. Madalena de Lima, morreu em Goa a 24/6/1639. (pág. 144 e 145).
António Teles de Meneses, 46º Governador da Índia (1639 – 1640), filho de Rui Teles de Meneses e Silva, Sr. de Unhão, e de sua mulher D. Mariana da Silveira. Casou duas vezes: a 1ª com D. Maria de Castelo Branco, filha herdeira de D. Jorge de Castelo Branco, capitão de Ormuz, e de sua mulher D. Maria de Mendonça; a 2ª com sua prima D. Helena de Castro, filha de Álvaro da Silveira, cavaleiro da Ordem de Cristo, e de sua mulher D. Ana de Castro, sem geração de qualquer dos casamentos. Deixou, porém, um filho legitimado, Aires Teles de Meneses, que o acompanhou na viagem à Índia. (pág. 145 e 146).
Dom João da Silva Telo e Meneses, 47º Governador e 25º Vice-Rei da Índia (1640 – 1645), 1º Conde de Aveiras, tomou posse em Goa, a 24/9/1640. Casou com D. Mariana da Silveira, filha de Rui Teles de Meneses e Silva e de D. Mariana da Silveira. (pág. 146 e 147).
Dom Filipe de Mascarenhas, 48º Governador e 26º Vice-Rei da Índia (1645 – 1651), era filho de D. Manuel de Mascarenhas e de sua mulher, D. Francisca de Ataíde. (pág. 148).
2º Conselho do Governo (1651 – 1652), Este conselho foi nomeado na primeira via de sucessão aberta a 31 de Maio de 1651, pela retirada do vice-rei D. Filipe de Mascarenhas. Exerceu o governo até 6 de Setembro de 1652. Foi constituído por:
- D. Frei Francisco Dos Mártires, nas. Em Lisboa em 1583 e morreu em Goa a 25/9/1652, sendo filho de Pedro da Fonseca e de sua mulher D. Joana Simoa. (pág. 149).
- Francisco de Melo e Castro, nas. Em Colares e morreu em Goa, em 1664, durante o vice-reinado de seu filho, António de Melo e Castro. (pág. 149).
- António de Sousa Coutinho, filho de Cristóvão de Sousa Coutinho e de sua mulher D. Leonor da Cunha, nas. nos princípios do séc. XVII e morreu a 11/6/1668. (pág. 149 e 150).
Dom Vasco Mascarenhas, 49º Governador e 27º Vice-Rei da Índia (1652 – 1653), 1º Conde de Óbidos, morreu em 4/7/1678, era filho de D. Fernão Martins Mascarenhas, senhor de Lavre, e de sua mulher D. Maria de Lancastre.
Casou duas vezes: a 1ª em Espanha, com D. Jerónima de La Cueva y Mendoza, dama da rainhaD. Isabel de Bourbon, filha de D. Luís de La Cueva y Benevides, Sr. de Bedmar, e de sua mulher D. Elvira de Mendonça e irmã do Cardeal de La Cueva; a 2ª com sua sobrinha, D. Joana de Vilhena, filha dos 3º Condes de Santa Cruz. De ambos os casamentos deixou descendência. (pág. 151 e 152).
Dom Brás de Castro, Governador Intruso da Índia (1653 – 1655), não obstante a irregularidade da sua investidura, D. Brás de Castro governou efectivamente a Índia. Era filho de D. Rodrigo de Castro ede sua mulher D. Ana de Eça. Em 1649 foi nomeado governador de Macau, passando depois a conselheiro do Estado da Índia. (pág. 153).
Dom Rodrigo Lobo da Silveira, 50º Governador e 28º Vice-Rei da Índia (1655 – 1656), 1º Conde de Sarzedas, morreu em Goa, a 3/1/1656, filho de D. Luís Lobo da Silveira, 5º Sr. de Sarzedas, e de sua mulher D. Joana de Lima. Casou com D. Maria Antónia de Vasconcelos, filha dos 4º Condes de Linhares, de quem teve descendência. (pág. 154).
Manuel Mascarenhas Homem, 51º Governador da Índia (1656), depois da morte do Conde de Sarzedas não se encontraram vias de sucessão, pelo que reuniram os três Estados que elegeram, a 13/1/1656, este, para governador. (pág. 155).
3º Conselho do Governo (1656 – 1661), ... em 22 de Maio de 1656 chegavam novas vias de sucessão e nomeado este conselho, de que faziam parte:
- Manuel de Mascarenhas Homem, “acima referido”. (pág. 155).
- Francisco de Melo e Castro, “já referido, no 2º Conselho do Governo”. (pág. 155).
- António de Sousa Coutinho. “também já referido, no 2º CG”. (pág. 155).
4º Conselho do Governo (1661 – 1662), de que fizeram parte:
- Luís de Mendonça Furtado e Albuquerque, que veio a ser 54º Governador e 31º vice-rei da Índia.
- D. Manuel de Mascarenhas, parece que não aceitou a nomeação, sendo substituído numa interinidade por António de Melo e Castro, que foi o 29º vice-rei.
- D. Pedro de Lancastre, era filho de D. Lourenço de Lancastre e de sua mulher, D. Inês de Noronha. (pág. 156).
António de Melo e Castro, 52º Governador e 29º Vice-Rei da Índia (1662 – 1666), filho do Almirante Francisco de Melo e Castro, que fez parte dos Conselhos do Governo de 1650-1652 e de 1656-1661, e de sua mulher D. Ângela de Mendonça. Casou na Índia, com D. Ana de Castro, filha de Jorge de Sousa de Meneses, de quem teve descendência. (pág. 157).
João Nunes da Cunha, 53º Governador e 30º Vice-Rei da Índia (1666 – 1668), 1º Conde de São Vicente, nas. em Lisboa em 1619 e morreu na Índia a 7/11/1668, era filho de Nuno da Cunha, Sr. dos morgados da Coutadinha e Landeira, e de sua mulher D. Francisca de Lima. (pág. 158).
5º Conselho do Governo (1668 – 1671), depois da morte do Conde de São Vicente foi empossado um Conselho do Governo, nomeado nas vias de sucessão e constituído por:
- António de Melo e Castro.
- Luís de Miranda Henriques, que não chegou a exercer o cargo por ter falecido. Era filho do alcaide-mor de Fronteira, Álvaro de Miranda Henriques e de sua mulher D. Luiza de Noronha. (pág. 159).
- Manuel Côrte-Real de Sampaio, natural de Goa e filho de António Côrte-Real de Sampaio e de sua mulher D. Margarida de Lancastre. Casou com D. Francisca da Cunha, de quem teve geração. (pág. 159).
Luís de Mendonça Furtado e Albuquerque, 54º Governador e 31º Vice-Rei da Índia (1671 – 1677), 1º Conde de Lavradio, nas. no Lavradio e morreu na Baía, solteiro e sem geração. (pág. 160).
Dom Pedro de Almeida Portugal, 55º Governador e 32º Vice-Rei da Índia (1677 – 1678), 2º Conde de Assumar (1º na sua família), nas. em Março de 1630 e morreu em Moçambique a 22/3/1679, filho de D. João de Almeida, alcaide-mor de Alcobaça e de D. Violante Henriques, irmã do 3º Conde dos Arcos.
Casou com D. Margarida André de Noronha, filha dos 1º Condes da Torre, de quem teve descendência. (pág. 161).
6º Conselho do Governo (1678 – 1681), constituído por:
- D. Frei António Brandão, nas. em Alcobaça, em Dezembro de 1620 e morreu em Goa a 6/7/1678. Professou no convento de Alcobaça em 1637. (pág. 161).
- António Pais de Sande, nas. em Estremoz e morreu no Rio de Janeiro em 1695, sendo filho de Jerónimo da Gama Sande e de sua mulher, D. Maria Garcia Cabreira. (pág. 162).
Francisco de Távora, 56º Governador e 33º Vice-Rei da Índia (1681 – 1686), 1º Conde de Alvor, nas. em 1646 e morreu em Moura a 31/5/1710, filho dos 2º Condes de São João da Pesqueira. Casou em 1677 com D. Inês Catarina de Távora, sua sobrinha, filha de seu irmão, o 1º Marquês de Távora, Luís de Távora, de quem teve descendência. (pág. 163 e 164).
Dom Rodrigo da Costa, 57º Governador da Índia (1686 – 1690), filho de D. António da Costa e de sua mulher, D. Ana Maria de Meneses. (pág. 165).
Dom Miguel de Almeida, 58º Governador da Índia (1690 – 1691), era filho do 1º Conde de Avintes e de sua mulher, D. Isabel de Castro. (pág. 165).
7º Conselho do Governo (1691 – 1692), constituído por:
- Dom Fernando Martins de Mascarenhas de Lancastre, filho de D. Luís de Mascarenhas de Lancastre e de sua mulher D. Brites de Meneses. (pág. 166).
- Padre Luís Gonçalves Cota, clérigo do hábito de S. Pedro. (pág. 166).
- Dom Frei Agostinho da Anunciação. Frei conventual da Ordem de Cristo. (pág. 166).
D. Pedro António de Noronha de Albuquerque, 59º Governador e 34º Vice-Rei da Índia (1692 – 1698), 2º Conde de Vila Verde e 1º Marquês de Angeja, nas. a 13/1/1661, e morreu a 16/6/1731, sendo filho dos 1º Condes de Vila Verde. Casou em 1676, com D. Isabel Maria Antónia de Mendonça, filha do 1º Marquês de Arronches e 3º Conde de Miranda, de quem teve descendência. (pág. 167).
António Luís Gonçalves da Câmara Coutinho, 60º Governador e 35º Vice-Rei da Índia (1698 – 1701), nas. em 1638 e morreu na Baía em 1702, sendo filho de Ambrósio de Aguiar da Veiga da Cãqmara Coutinho, e de sua mulher D. Filipa de Meneses. Casou com D. Catarina de Portugal, filha do 2º Conde de Aveiras.
( continua, Século XVIII )
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RE: Os Vice-Reis da Índia.
( ... ) António Luís Gonçalves da Câmara Coutinho, 60º Governador e 35º Vice-Rei da Índia (1698 – 1701), nas. em 1638 e morreu na Baía em 1702, sendo filho de Ambrósio de Aguiar da Veiga da Câmara Coutinho, e de sua mulher D. Filipa de Meneses. Casou com D. Catarina de Portugal, filha do 2º Conde de Aveiras. (pág. 168).
( continuação, Século XVIII )
Resumo cronológico dos 128 governadores da Índia.
Extraído: “Tratado de todos os Vice-Reis e Governadores da Índia”, Editorial Enciclopédia, Limitada.
Por, José Duarte Valado Arnaud
Século XVIII
8º Conselho do Governo (1701 – 1702), de que fizeram parte:
- D. Frei Agostinho da Anunciação, ver pág. 166. (pág. 169)
- D. Vasco Luís Coutinho, que entregou os poderes a 1/10/1702, ao vice-rei seguinte. (pág. 169).
Caetano de Melo e Castro, 61º Governador e 36º Vice-Rei da Índia (1702 – 1707), era filho do Vice-Rei D. António de Melo e Castro e de sua mulher D. Ana de Castro. Morreu a 6/4/1718 e foi sepultado no convento dos Carmelitas de Colares. (pág. 169 e 170).
Dom Rodrigo da Costa, 62º Governador e 37º Vice-Rei da Índia (1707 – 1712), nas. em 1657 e morreu a 16/11/1722. Filho do 1º Conde de Soure, D. João da Costa, e de sua mulher D. Francisca de Noronha.
Foi governador da Madeira de 1690 a 1697.
D. Rodrigo da Costa era pai de D. Manuel Alexandre da Costa, um dos estudantes do famigerado «Rancho do Carqueja» e adoeceu de vergonha ao saber da prisão do filho, morrendo quando este ainda aguardava sentença na cadeia do Limoeiro. (pág. 170 e 171).
Vasco Fernandes César de Meneses, 63º Governador e 38º Vice-Rei da Índia (1712 – 1717), 1º Conde de Sabugosa, que nas. a 16/10/1673 e morreu a 24/10/1743, era filho de Luís César de Meneses, alferes-mor do Reino, governador do Rio de Janeiro, capirão-general de Angola e mais tarde da Baía, e de sua mulher D. Mariana de Lancastre. Casou com D. Juliana de Lancastre, filha dos 5º Condes de Santa Cruz, de quem teve descendência. (pág. 171 e 172).
Dom Sebastião de Andrade Pessanha, 64º Governador da Índia (1717), Arcebispo de Goa, nas. em Évora, filho de Diogo Pessanha Falcão e de sua mulher D. Luísa de Andrade. (pág. 173).
Dom Luís Carlos Inácio Xavier de Meneses, 65º e 70º Governador e 39º e 43º Vice-Rei da Índia (1717 – 1720) - (1741 – 1742), 5º Conde da Ericeira e 1º Marquês do Louriçal, nas. em Lisboa a 4/11/1689 e morreu em Goa a 12/6/1742, filho herdeiro dos 4º Condes da Ericeira. (pág. 174 e 175).
Francisco José de Sampaio e Castro, 66º Governador e 40º Vice-Rei da Índia (1720 – 1723), filho de Francisco de Sampaio e de sua mulher D. Joana de Távora.
Teve graves divergências com o arcebispo D. Frei Inácio de Santa Teresa. Morreu subitamente em Goa, no Palácio da Casa da Pólvora, a 13/7/1723, e foi sepultado na igreja do Bom Jesus. (pág. 176)
Dom Cristóvão de Melo, 67º Governador da Índia (1723), era filho natural de Luís de Melo e exercia na Índia as funções de vedor da Fazenda. (pág. 177).
9º Conselho de Governo (1723 – 1725), formado por:
- Dom Cristóvão de Melo, acima dito.
- Dom Frei Inácio de Santa Teresa, «já falado», nas. no Porto a 22/11/1682 e morreu em Faro a 14/4/1751, filho de Domingos Fernandes de Sousa e de sua mulher D. Maria Madalena Torres. (pág. 177 à 179).
- Cristóvão Luís de Andrade, nomeado conselheiro de Estado e chanceler da Relação de Goa, por carta régia de 24/3/1720, fez parte deste Conselho de Setembro de 1723 a Outubro de 1725. (pág. 179).
João de Saldanha da Gama, 68º Governador e 41º Vice-Rei da Índia (1725 – 1732), nas. a 19/3/1674 e morreu a 5/5/1752, sendo filho de Luís Saldanha da Gama, capitão-general de Mazagão, e de sua mulher D. Madalena de Mendonça. (pág. 179).
10º Conselho do Governo (1732), de que fizeram parte:
- Dom Frei Inácio de Santa Teresa, «acima dito».
- Dom Cristóvão de Melo, «acima dito».
- Tomé Gomes Moreira, magistrado, nas. no Reino em 1684, filho de Tomás Gomes Moreira e de sua mulher D. Antónia Maria Rodrigues.
Este Conselho governou a Índia de 23 de Janeiro a 7 de Novembro de 1732. (pág. 180).
Pedro Mascarenhas, 69º Governador e 42º Vice-Rei da Índia (1732 – 1741), 1º Conde de Sandomil, nas. a 9/11/1670 e morreu em Lisboa a 3/8/1745, era filho de Fernão de Mascarenhas, comendador de Alcácer do Sal, e de sua mulher D. Antónia de Bourbon. (pág. 180 e 181).
Dom Luís Carlos Inácio Xavier de Meneses, 70º e 65º Governador e 43º e 39º Vice-Rei da Índia (1741 – 1742) - (1717 – 1720), 5º Conde da Ericeira e 1º Marquês do Louriçal, acima dito.
11º Conselho do Governo (1742 – 1744), constituído por:
- Dom Francisco de Vasconcelos, religioso da Companhia de Jesus, que nas. em Lisboa em Abril de 1673, tendo morrido em Goa a 30/3/1743. (pág. 181).
- Dom Lourenço de Noronha, filho dos 4º Condes dos Arcos. (pág. 182).
- Dom Luís Caetano de Almeida, natural de Pangim, onde nas. em 1708, sendo filho de Lopo José de Almeida e de sua mulher D. Maria Antónia da Silva Coutinho. (pág. 182).
Dom Pedro Miguel de Almeida Portugal, 71º Governador e 44º Vice-Rei da Índia (1744 – 1750), 4º Conde de Assumar e 1º Marquês de Alorna, nas. a 22/11/1688 e morreu a 10/11/1756. (pág. 182 e 183).
Francisco Assis de Távora, 72º Governador e 45º Vice-Rei da Índia (1750 – 1754), 6º Conde de São João da Pesqueira e 3º Marquês de Távora, pelo casamento, era filho herdeiro dos 2º Condes de Alvor. Casou a 21/2/1718 com sua prima D. Leonor Tomásia de Távora, filha dos 5º Condes de São João da Pesqueira. Morreram ambos executados em Belém a 13/1/1759. (pág. 184 e 185).
Dom Luís de Mascarenhas, 73º Governador e 46º Vice-Rei da Índia (1754 – 1756), 2º Conde de Alva, que morreu em combate na Índia a 26/6/1756, era 4º filho dos 2º Marqueses de Fronteira e, por sua mãe (filha dos 7º Condes de Atouguia), sobrinho do 1º Conde de Alva. Casou com D. Maria Bárbara de Meneses, filha dos 2º Condes de Santiago de Beduído.
O título foi-lhe concedido, por ter vagado, dec. de 13 e carta de 24/3/1754. (pág. 185 e 186).
12º Conselho do Governo, (1756 – 1758), de que fizeram parte:
- Dom António Taveira da Neiva Brum da Silveira. Prelado, que nas. na ilha do Faial nos primeiros ano do séc. XVIII e morreu em viagem de Goa para Portugal, tendo sido lançado ao mar, próximo do cabo da Boa Esperança. (pág. 186 e 187).
- João de Mesquita Matos Teixeira. Magistrado, filho do desenbargador António Teixeira de Mendonça e de sua mulher, D. Teresa Bernarda de Sousa. Era chanceler da Relação de Goa e conselheiro de Estado. (pág. 187).
- Filipe de Valadares Souto Maior. Veio a ser o 76º governador. (ver pág. 190).
Manuel de Saldanha e Albuquerque, 74º Governador e 47º Vice-Rei da Índia (1758 – 1765), 1º Conde da Ega, nas. em Lisboa no começo do séc. XVIII e morreu na mesma cidade a 6/12/1771, filho de Aires de Saldanha de Albuquerque Coutinho Matos e Noronha, gentil-homem da câmara de D. Pedro II e da rainha D. Maria Sofia, governador e capitão-general do Rio de Janeiro, e de sua mulher D. Maria Leonor de Lancastre e Moscoso, dama da Rainha, filha dos 5º Conde de Santa Cruz. Casou com D. Ana Ludovina de Almada, filha de D. Luís de Almada, mestre-sala, Sr. De Pombalinho e de Lagares de El-Rei, a qual já era viuva do secretário de Estado Marco António de Azevedo Coutinho. Teve descendência. (pág. 187 e 188).
13º Conselho do Governo, (1765 – 1768), constituído por:
- Dom António Taveira da Neiva Brum da Silveira, que pertenceu ao 12º Conselho do Governo. (Ver pág. 186).
- João Baptista Vaz Pereira, Magistrado, nas. em Chaves, casado com D. Maria Petronilha, açafata da Rainha. (pág. 189).
- Dom João José de Melo. Veio a ser 75º governador, (já a seguir).
Dom João José de Melo, 75º Governador da Índia (1768 – 1774), exerceu as suas funções até morrer em 10/1/1774. (pág. 189 e 190).
Filipe de Valadares Sotomaior, 76º Governador da Índia (1774), nas. em Tavira a 15/8/1691 e morreu em Goa a 4/5/1775. (pág. 190).
Dom José Pedro da Câmara, 77º Governador da Índia (1774 – 1779), era filho de D. Francisco da Câmara e de sua mulher D. Francisca Xavier de Castro. Morreu em 1789. (pág. 191).
Dom Frederico Guilherme de Sousa Holstein, 78º Governador da Índia (1779 – 1786), nas. a 2/12/1737 e morreu em 1790, filho de D. Manuel de Sousa e de sua mulher D. Mariana Leopoldina de Holstein. (pág. 191 à 193).
Francisco da Cunha e Meneses, 79º Governador da Índia (1786 – 1794), que pertencia à família dos Condes de Linhares, era filho de José Felício da Cunha e Meneses e de sua mulher, D. Constança Xavier de Meneses, tendo nas. a 10/4/1741 e morreu a 12/6/1812. (pág. 193 e 194).
Francisco António da Veiga Cabral da Câmara Pimentel, 80º Governador da Índia, (1794 – 1807), nas. em 1734 e morreu solteiro no Rio de Janeiro, a 31/5/1810, sendo filho de Francisco Xavier da Veiga Cabral da Câmara, fidalgo da Casa Real, Comendador da Ordem de Cristo, tenente-general, governador das armas de Trás-os-Montes e do Minho, e de sua mulher, D. Rosa Joana de Morais Pimentel. Foi Sr. Do morgado dos Machucas e padroeiro do convento de S. Francisco de Bragança. (pág. 194 e 195).
( continua séc. XIX ).
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RE: Os Vice-Reis da Índia.
Francisco António da Veiga Cabral da Câmara Pimentel, 80º Governador da Índia (1794 – 1807), 1º Visconde de Mirandela, nas. em 1734 e morreu solteiro no Rio de Janeiro, a 31/5/1810, sendo filho de Francisco Xavier da Veiga Cabral da Câmara, fidalgo da Casa Real, Comendador da Ordem de Cristo, tenente-general, governador das armas de Trás-os-Montes e do Minho, e de sua mulher, D. Rosa Joana de Morais Pimentel. Foi Sr. Do morgado dos Machucas e padroeiro do convento de S. Francisco de Bragança. (pág. 194 e 195).
( continuação séc. XIX ).
Resumo cronológico dos 128 governadores da Índia.
Extraído: “Tratado de todos os Vice-Reis e Governadores da Índia”, Editorial Enciclopédia, Limitada.
Por, José Duarte Valado Arnaud
Século XIX
D. Bernardo José Maria da Silveira e Lorena, 81º Governador e 48º Vice-Rei da Índia (1807 – 1816), 5º Conde de Sarzedas, nas. a 20/1/1756 e morreu no Rio de Janeiro em 1818, filho de Nuno Gaspar de Távora e de sua segunda mulher e cunhada, D. Maria Inácia da Silveira. (pág. 195 e 196).
Dom Diogo de Sousa, , 82º Governador e 49º Vice-Rei da Índia (1816 – 1821), 1º Conde de Rio Prado, nas. a 17/5/1755 e morreu a 12/6/1829, era filho de D. João de Sousa (filho legitimado de D. Diogo de Sousa, este neto por varonia do 1º Marquês das Minas), moço-fidalgo com exercício no Paço, marechal-de-campo , comendador da Ordem de Cristo, governador das armas do Porto, e de sua mulher, D. Ana Joaquina Leite de Medeiros Cerveira Pestana. Casou com D. Ana Cândida de Sá Brandão, filha de Luís António de Sá Brandão, Sr. Do morgado de Vilela, Fidalgo da Casa Real, e de sua mulher, D. Catarina Machado. Não teve descendência. (pág. 196 à 198).
1ª Junta Provisional (1821). Logo após a deposição do Conde de Rio Prado, os soldados procederam à eleição de uma Junta Provisional do Governo da Índia, à semelhança do que sucedera na Metrópole e no Brasil. Foram proclamados os seguintes nomes:
- Manuel José Gomes Loureiro, nas. em Sezares (Braga) e morreu a 8/5/1855, juiz formado em Coimbra. (pág. 199).
- Manuel Godinho de Mira, oficial do Exército, atingindo o posto de marechal-de-campo em 22/6/1806. (pág. 199).
- Joaquim Manuel Correia da Silva e Gama, nas. a 8/3/1776 e morreu em Goa a 15/5/1838. Frequentou a Academia Militar e, quando chegou a alferes, passou para o serviço da Marinha, onde se manteve até ao posto de capitão-de-fragata. (pág. 199).
- Gonçalo de Magalhães Teixeira Pinto, formado em Direito pela U. de Coimbra. Morreu no Rio de Janeiro a 7/10/1825. (pág. 199).
- Manuel Duarte Leitão, nas. em Manteigas a 11/471787 e morreu em Lisboa a 12/10/1856. Foi conselheiro efectivo do Estado e do Supremo Tribunal sde Justiça e par do Reino. (pág. 199).
2ª Junta Provisional (1821 – 1822), funcionou sob a presidência do governador nomeado D. Manuel da Câmara, que ainda não encontrara possibilidades de se empossar no governo que lhe competia. Também fizeram parte:
- Dom Frei de S. Tomás de Aquino, religioso dominicano, nas. em 1773 e morreu em Olicaré a 20/12/1823. (pág. 200).
- António José de Melo Sotomaior Teles, nas. na Índia a 24/7/1776 e ali morreu a 16/1/1848. Era filho do coronel Luís de Melo, descendente dos governadores da Índia, D. Cristóvão de Melo e D. João José de Melo. (pág. 201).
- João Carlos Leal, formado em Direito pela U. Coimbra, era juiz da Relação de Goa. Foi depois para o Brasil, onde faleceu. (pág. 201).
- António José de Lima Leitão, Médico, nas. em Lagos a 17/11/1787 e morreu em Lisboa a 8/9/1856. (pág. 201 e 202).
- Joaquim Mourão Garcês Palha, veio a ser o 90º governador da Índia (ver, pág. 218).
Dom Manuel da Câmara, 83º Governador da Índia (1822 – 1825), nas. a 10/5/1789 e morreu em Goa a 16/11/1825, era filho do 6º Conde da Ribeira Grande e de sua 3ª mulher, D. Francisca Teles da Silva, filha dos 2º Marqueses de Penalva. Casou com D. Maria Teresa José de Melo, filha dos 3º Marqueses de Sabugosa, de quem teve quatro filhas. A mais velha, D. Leonor da Camara, teve o título de Condessa de Vila Pangim, em atenção aos relevantes serviços prestados por seu pai. (pág. 203).
14º Conselho de Governo (1825 – 1826) constituído por:
- D. Frei Manuel de S. Galdino. Religioso franciscano, nas, em Lisboa em 1769 e morreu em Goa a 15/7/1831. (pág. 203 e 204).
- Cândido José Mourão Garcês Palha, oficial da Armada, nas. em 1751 e morreu em Goa a 27/1/1837, filho de Tomás de Aquino Mourão e de sua mulher, D. Mariana Joaquina Antónia Falcão. (pág. 204).
- António Ribeiro de Carvalho, depois de ter pertencido a este Conselho foi nomeado chanceler da Relação de Goa e conselheiro do Conselho Ultramarino. Morreu em Goa em Novembro de 1828. (pág. 205).
Dom Manuel Francisco de Portugal e Castro, 84º Governador e 50º Vice-Rei da Índia (1826 – 1835), nas. em Lisboa a 5/11/1787 e morreu a 12/7/1854, era filho dos 4º Marqueses de Valença. Exerceu durante alguns meses o cargo de governador da ilha da Madeira, que deixou para tomar posse, em 9/10/1826. (pág. 205).
Bernardo Peres da Silva, Prefeito (1835), indo-português, nas. em Neurá (Goa) a 15/10/1775 e morreu em Lisboa a 14/11/1844, sendo filho de José Tomás de Vila Nova Peres e de sua mulher, D. Mariana Veloso. (pág. 206 e 207).
3ª Junta Provisional (1835 – 1837), instituiu-se esta junta a 3/2/1835, de que fizeram parte:
- João Casimiro Pereira da Rocha de Vasconcelos, oficial do Exército, morreu em Benguela a 21/1/1845. (pág. 207).
- Manuel José Ribeiro, médico, morreu a 10/4/1837. (pág. 208).
- Frei Constantino de S. Roque, religioso capucho do convento da Madre de Deus. Morreu a 7/12/1836. (pág. 208).
- António Maria de Melo, oficial das Milícias, reformado no posto de tenente-coronel, exercia as funções de juiz-intendente das Novas Conquistas. (pág. 208).
- Joaquim António de Morais Carneiro, magistrado, estava em Goa como desembargador da Relação. Morreu em Lisboa a 11/9/1873. (pág. 208).
- António Mariano de Azevedo, oficial do Exército de Portugal, exercia na Índia o cargo de secretário-geral do governo. Já depois de dissolvida a Junta, a 21/11/1838, foi assassinado em Pangim. (pág. 208).
- José António de Lemos, era oficial do Exército da Índia, onde fizera toda a sua carreira. Tinha o posto de Major quando da constituição desta Junta. (pág. 208).
Simão Infante de La Cerda de Sousa Tavares, 85º Governador da Índia (1837 – 1838), 2º Barão de Sabroso, nas. a 4/11/1793 e morreu na Índia a 14/10/1838, filho de João Infante de La Cerda e de sua mulher, D. Felícia Joana de Frias de Macedo de Sousa Tavares. Casou duas vezes: a 1ª a 10/2/1823, com D. Maria Antónia de Magalhães Pizarro, que nas. a 11/11/1797 e morreu a 24/7/1835, filha de Bento Carneiro da Costa Magalhães Brandão e de sua mulher, D. Luísa Inácia de Sousa Quevedo Pizarro; e a 2ª, a 7/8/1837, com D. Maria José de Melo, já viúva de D. Manuel da Camara, filha dos 2º Marqueses de Sabugosa. Teve descendência do 1º casamento. (pág. 209).
15º Conselho do Governo (1838 – 1839), formado por:
- Dom António Feliciano de Santa Rita Carvalho. Era religioso beniditino e nas. a 17/2/1783 e morreu em Goa a 1/2/1839, sendo filho de Matias Rodrigues Pereira Vaz de Carvalho. Era doutor em Teologia pela U. Coimbra e em 1834 foi nomeado lente na sua Faculdade. (pág. 210).
- José António Vieira da Fonseca. Veio a ser 86º governador (a seguir).
- José Câncio Freire de Lima, magistrado que exercias as altas funções de presidente da Relação de Goa. (pág. 210).
- Domingos José Mariano Luís. Era natural da Índia e exercia as funções de escrivão da junta da Fazenda. (pág. 210).
José António Vieira da Fonseca, 86º Governador da Índia (1839), nas. em Chaves em 1793 e morreu em Lisboa a 10/11/1863. Era comendador da Ordem de Cristo, cavaleiro das da Torre e Espada e Avis e do Conselho de S.M.F. (pág. 211).
Manuel José Mendes, 87º Governador da Índia (1839 – 1840), 1º Barão do Candal, nas. no Porto em 1787, filho de Bento José Mendes e de sua mulher, D. Maria Teresa Pacheco. Morreu em Goa a 18/4/1840 no exercício das suas funções de governador-geral e foi sepultado no carneiro dos governadores na igreja do convento de S. Caetano da Divina Providência de Velha Goa, vindo a ser trasladado para Lisboa em 1879. (pág. 212).
16º Conselho do Governo (1820), constituído por:
- José António Vieira da Fonseca. Pertenceu ao 15º Conselho do Governo e foi 86º governador.
- José Câncio Freire de Lima e Domingos José Mariano Luís. Pertenceram ao 15º Conselho do Governo (ver, pág. 210).
- António João de Ataíde e Caetano de Sousa e Vasconcelos. Ignoram-se as suas informações biográficas. (pág. 213).
- José da Costa Campos, nas. em Goa em 1796 e era filho do marechal-de-campo Hermenegildo da Costa Campos. (pág. 213).
José Joaquim Lopes de Lima, 88º Governador da Índia (1840 – 1842), nas. no Porto entre 1796 e 1798 e morreu em Batávia a 8/11/1852. Foi oficial da Armada, onde atingiu o posto de capitão-de-mar-e-guerra.
(pág. 214 e 215).
17º Conselho do Governo (1842), formado por:
- António Ramalho de Sá. Magistrado, que morreu em Lisboa a 29/8/1860. Em 1848 foi transferido para a Relação dos Açores e em 1853 foi aposentado. (pág. 215).
- António José de Melo Sotomaior Teles. Fez parte da 2ª Junta Provisional. (ver, pág. 200).
- António João de Ataíde, José da Costa Campos e Caetano de Sousa e Vasconcelos. Pertenceram ao 16º Conselho do Governo (ver, pág. 213).
Francisco Xavier da Silva Pereira, 89º Governador da Índia (1842 – 1843), 1º Conde das Antas, nas. em Valença a 14/3/1793 e morreu em Lisboa a 20/5/1852, filho do coronel Francisco Xavier da Silva Pereira, governador militar da praça de Campo Maior, e de sua mulher D. Antónia Josefa de Abreu. Casou a 22/7/1845, com D. Maria Teotónia da Guerra e Sousa de Rávago Santistevan, filha única e herdeira de Gualdino José da Guerra e Sousa, chefe da divisão da Armada, e de sua mulher, D. Maria Bernarda Josefa Fagundo de Rávago Santistevan, de quem nasceram dois únicos filhos, que foram 2º e 3º Condes das Antas. (pág. 216 e 217).
Joaquim Mourão Garcês Palha, 90º Governador da Índia (1843 – 1844), fidalgo cavaleiro da Casa Real e oficial da Armada, nas. 8/8/1775 e morrido a 26/7/1850. Casou com D. Lizarda Joaquina de Mendonça Corte-Real, de quem houve, entre outros filhos, o 1º Visconde de Bucelas e o 1º Barão de Combarjua. (pág. 218).
José Ferreira Pestana, 91º e 94º Governador da Índia (1844 – 1851) - (1864 – 1870), nas. na ilha da Madeira a 26/3/1795. Frequentou a U. de Coimbra, onde se doutorou em Matemática a 4/7/1820.
Era do Conselho de S.M.F. e comendador das Ordens de Avis e de N. Senhora da Conceição de Vila Viçosa. (pág. 218 e 219).
José Joaquim Januário Lapa, 92º Governador da Índia (1851 – 1855), 1º Visconde de Vila Nova de Ourém, nas. em Belém 10/7/1796 e morreu em Lisboa a 1/6/1859, filho de José António Rodrigues Lapa. Casou no Rio de Janeiro com D. Ana Margarida de Bettencourt, filha de Elesbão José da Silva Bettencourt e de sua mulher D. Teresa Maria da Silva. (pág. 220 e 221).
18º Conselho do Governo (1855), constituído por:
- D. Frei Joaquim de Santa Rita Botelho, nas. em Pangim a 30/10/1781 e morreu em Betim a 8/2/1859. (pág. 221).
- Luís da Costa Campos, Brigadeiro do Exército da Índia, nas. em Goa em 1802 e morrido na mesma cidade a 12/3/1858. Foi Presidente do Supremo Conselho de Justiça Militar. (pág. 221)
- Francisco Xavier Peres. Ignoram-se as suas informações biográficas.
- Dom Bernardo Heitor da Silveira e Lorena, 6º Conde de Sarzedas, nas. em Bardez a 7/4/1810 e morreu em Goa a 12/12/1871, filho de D. Francisco de Assis de Lorena e Silveira (filho legitimado do 5º Conde de Sarzedas, 48º vice-rei da Índia) e de sua mulher D. Maria Rita de Almeida de Sousa e Faro. Casou com D. Luísa Pereira Garcez Palha, que morreu em Pangim a 12/4/1881, com geração. (pág. 221).
- Vítor Anastácio Mourão Garces Palha, nas. em Goa e morreu a 28/10/1862. (pág. 221).
António César de Vasconcelos Correia, 93º Governador da Índia, (1855 – 1864), 1º Conde de Torres Novas, nas. em Torres Novas a 9/2/1797 e morreu a 11/11/1865, filho de António Narciso de Vasconcelos Correia e de sua mulher, D. Joana Bárbara da Costa de Faria e Sande. Casou na Índia com D. Maria Helena da Silveira e Lorena, filha dos 6º Condes de Sarzedas. (pág. 222 e 223).
José Ferreira Pestana, 94º e 91º Governador da Índia (1864 – 1870) - (1844 – 1851), (ver, pág. 218 e 219).
Januário Correia de Almeida, 95º Governador da Índia (1870 – 1871), Conde de São Januário, nas. em Paço de Arcos a 31/3/1829 e ali morreu a 27/5/1901, era filho de Januário Correia de Almeida, fidalgo cavaleiro da Casa Real, tesoureiro-geral da Armada, e de sua mulher, D. Bárbara Luísa dos Santos Pinto.
Casou com D. Maria Clementina de Lancastre Vasconcelos e Sousa Leme Corte-Real, filha de Manuel Cardoso Rangel de Quadros Corte-Real e de sua mulher, D. Maria Teresa Leme de Macedo de Lancastre Vasconcelos e Sousa (Viscondessa de Negrelos pelo seu segundo casamento), de quem teve geração. (pág. 223 e 224).
Joaquim José de Macedo e Couto, 96º Governador da Índia (1871 – 1875), nas. na Caparica a 9/3/1810 e morreu em Lisboa a 29/10/1879, filho de Joaquim Pulquério do Couto e de D. Gertrudes Magna de Macedo. (pág. 225).
João Tavares de Almeida, 97º Governador da Índia (1875 – 1877), oficial do Exército, nas. em Montevideu em 1816 e morreu em Goa em 1877. (pág. 226).
António Sérgio de Sousa, 98º Governador da Índia (1877 – 1878), Visconde de Sérgio de Sousa, nas. em Belém a 9/2/1809 e morreu em Nova Goa a 3/5/1878, era filho de Zeferino José de Sousa.
Casou três vezes: a 1ª, com D. Maria do Pilar Leite, filha de Manuel da Silva Leite e de sua mulher D. Matilde da Conceição; a 2ª, com sua sobrinha, D. Maria Eduarda de Sousa Salter, filha do capitão-tenente Eduardo José Salter e de sua mulher, D. Maria Zeferina de Sousa; a 3ª, com D. Emília da Cunha Viana, filha de António Viana e de sua mulher, D. Maria do Espirito Santo. (pág. 227 e 228).
Caetano Alexandre de Almeida e Albuquerque, 99º Governador da Índia (1878 – 1882), oficial da Armada, nas. em Benfica a 15/4/1824 e morreu em Lisboa a 8/9/1916, sendo filho de Bento de Almeida Vieira e Albuquerque e de sua mulher, D. Ana Justina de Moura Furtado. Entrou na Armada, como aspirante, aos 11 anos de idade, e em 1840 concluía o curso da Escola Naval, etc. (pág. 229).
Carlos Eugénio Correia da Silva, 100º Governador da Índia (1882 – 1885), 1º Conde de Paço de Arcos, nas. em Paço de Arcos a 1/12/1834 e morreu em Lisboa a 5/11/1905, filho de João José da Assunção e Silva, pagador-geral do Ministério da Guerra, cavaleiro das Ordens de Cristo e de N. Senhora da Conceição, e de sua mulher, D. Jesuína Amália Correia de Almeida. Casou com D. Emilia Angélica de Castro Monteiro, filha de Henriques José Gomes Monteiro, fidalgo da Casa Real, comendador da Ordem de Cristo, e de sua mulher, D. Isabel Maria de Castro (filha dos 1º Condes de Castro), de quem teve geração. (pág. 230 e 231).
Francisco Joaquim Ferreira do Amaral, 101º Governador da Índia (1886), oficial da Armada, nas. em Lisboa em 11/6/1844 e morreu a 11/8/1923. Era filho do heróico oficial da Armada, João Maria Ferreira do Amaral, assassinado quando governador de Macau, em 1849. (pág. 232 e 233).
Augusto César Cardoso de Carvalho, 102º Governador da Índia (1886 – 1889), nas. 31/3/1836 e morreu a 3/2/1905. (pág. 234).
Vasco Guedes de Carvalho e Meneses, 103º Governador da Índia (1889 – 1891), nas. no Porto, na Casa da Torre da Marca (de seus tios os Marqueses de Terena) a 5/4/1822 e morreu a 31/12/1904, filho dos 1º Viscondes da Costa. (pág. 235).
Francisco Maria da Cunha. 104º Governador da Índia (1891), oficial do Exército, nas. em Angra do Heroísmo, a 22/12/1832 e morreu em Lisboa a 13/1/1909. (pág. 236 e 237).
Francisco Teixeira da Silva, 105º Governador da Índia (1892 – 1893), oficial da Armada, nas. em Lisboa em 1826 e morreu na Beira (Moçambique) a 26/4/1894. (pág. 237 e 238).
Rafael Jácome Lopes de Andrade, 106º e 108º Governador da Índia (1893 – 1894) - (1895 – 1896), oficial da Armada, nas. em Lisboa em 1851 e morreu em 1900, filho do comendador Rafael José Lopes de Andrade. (pág. 238).
Elesbão José de Bettencourt Lapa, 107º Governador da Índia (1894 – 1895), 2º Visconde de Vila Nova de Ourém, nas. a 22/12/1831 e morreu a 15/8/1899, era filho do 1º Visconde de V.N. de Ourém, que foi o 92º Governador, e de sua mulher D. Ana Margarida de Bettencourt.
Casou duas vezes, a 1ª, com D. Amália Augusta de Carvalho Felner, filha de João Valentim Felner e de sua mulher, D. Mariana de Carvalho; a 2ª, em 1868, com sua cunhada D. Maria Henriqueta de Carvalho Felner. De ambos os casamentos teve descendência. (pág. 239 e 240).
Rafael Jácome Lopes de Andrade, 108º e 106º Governador da Índia (1895 – 1896) - (1893 – 1894), (ver acima).
Infante Dom Afonso Henriques, 109º Governador da Índia e 51º Vice-Rei da Índia (1896), nas. em Lisboa, no paço da Ajuda, a 31/7/1865 e morreu em Nápoles a 21/2/1920, filho 2º do Rei D. Luís e da Rainha D. Maria Pia. De seu nome completo Afonso Henriques Napoleão Maria Luís Pedro de Alcântara Carlos Humberto Amadeu Fernando António Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier Francisco de Assis João Augusto Júlio Volfango Inácio, foi Duque do Porto e Condestável de Portugal, par do Reino, general-de-divisão em Portugal, oficial do regimento de Infantaria Prussiana nº 20 e tenente-coronel do 2º batalhão de Caçadores de Madrid.
Em Itália veio a casar morganàticamente com Nevada Stoody Hayes, depois chamada Nevada de Bragança, que nas. em Ohio, nos E.U.A., em 1885 e morreu em Tampa, na Florida, em 1941. (pág. 240 e 241).
João António de Brissac das Neves Ferreira, Comissário Régio (1896 – 1897), nas. em Belém em 28/2/1846 e morreu no Funchal a 5/7/1902. O ilustre oficial, não concordando com algumas ordens vindas da Metrópole, pediu a sua exoneração, recolhendo à Europa. Chegando a Lisboa, foi nomeado governador civil do Porto, sendo então presidente do Ministério o conselheiro José Dias Ferreira. (pág. 241 à 243).
Joaquim José Machado, 110º Governador da Índia (1897 – 1900), insigne colonialista e militar, nas. em Lagos a 24/9/1847 e morreu em Lisboa a 22/2/1925. (pág. 243 e 244).
( continua séc. XX )
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RE: Os Vice-Reis da Índia.
Caro António Marramaque
Tarde e a más horas descobri o tal livro de q. falei. Trata-se de "Os Vice-Reis da Índia" (1505-1917) de Martins, José F. Ferreira. Imprensa Nacional de Lisboa - 1935.
É uma bela obra, cuidadosamente redigida e profusamente ilustrada com a gravura dos vários vice-Reis, bem como a respectiva firma.
Já não lhe interessará agora depois da simpática ajuda de Cascais (óptimo trabalho!) que dá a informação essencial naquela longa sucessão tratada nas duas obras.
cmptos.
Manuel Maria de Magalhães
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RE: Os Vice-Reis da Índia.
Caro José Duarte
Devida vénia lhe seja feita.
Tenho lido a sua preciosa colaboração neste tópico, e quero desde já , agradecer-lhe a sua disponibilidade.
Um abraço
António Marramaque
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RE: Os Vice-Reis da Índia.
( continuação séc. XX )
Resumo cronológico dos 128 governadores da Índia.
Extraído: “Tratado de todos os Vice-Reis e Governadores da Índia”, Editorial Enciclopédia, Limitada.
Por, José Duarte Valado Arnaud
Século XX
Eduardo Augusto Rodrigues Galhardo, 111º Governador da Índia (1900 – 1905), nas. Em Lisboa a 25/6/1845 e morreu em 8/2/1908, possuía além de outras condecorações, as grã-cruzes das Ordens de Avis e de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa e as medalhas de ouro da Rainha D. Amélia e de prata de Bons Serviços e o grau de cavaleiro-comendador da Ordem do Império Índico. (pág. 245 e 246).
Arnaldo Nogueira Novais Guedes Rebelo, 112º Governador da Índia (1905 – 1907), oficial do Exército, da Armada de Artilharia. Foi director das obras públicas de Angola e governador de Macau. (pág. 246).
José Maria de Sousa Horta e Costa, 113º Governador da Índia (1907 – 1910), oficial do Exército, nas. em Santa Comba Dão a 20/10/1858 e morreu em 21/9/1927. Com a proclamação da República deu por findas as suas funções. (pág. 247).
Em tempo de republica.
Francisco Manuel Couceiro da Costa, 114º Governador da Índia (1910 – 1917), Bacharelou-se em Direito, na U. Coimbra. Morreu em Viana de Áustria a 21/4/1925. (pág. 248).
José de Freitas Ribeiro, 115º Governador da Índia (1917 – 1919), oficial da Armada, nas. na Parede (Cascais) a 23/5/1868 e morreu a 3/11/1929. Quando morreu desempenhava as funções de secretário da Comissão Central de Pescarias. Possuia grande número de condecorações e, entre elas, as medalhas de ouro de Comportamento Exemplar e comemorativa das Campanhas do Exército Português e de prata dos Bons Serviços e da Vitória e era oficial da Ordem da Torre e Espada e cavaleiro de Avis. (pág. 249 e 250).
Augusto de Paiva Bobela da Mota, 116º Governador da Índia (1919),oficial da Armada, nas. em Abrantes a 11/10/1879 e morreu na mesma cidade a 29/4/1931. Possuía a medalha de prata de Comportamento Exemplar, a medalha de Dedicação da Cruz Vermelha e a comenda da Ordem de Avis. (pág. 250 e 251).
Jaime Alberto de Castro Morais, 117º Governador da Índia (1919 – 1925), médico da Armada e colonialista, nas. em Chacim (Bragança) a 13/7/1882, filho de Américo Augusto Pereira de Lemos, que, com o Marquês das Minas, foi um dos construtores do caminho de ferro de Ambaca, em Angola. Foi um dos oficiais da Marinha que se revoltaram contra a Monarquia, em 5 de Outubro. (pág. 251 à 253).
Mariano Martins, 118º Governador da Índia (1925 – 1926), oficial da Administração Naval, nas. em Aljustrel a 8/12/1880 e morreu em Lisboa a 22/5/1943. (pág. 253 e 254).
Acúrsio Mendes da Rocha Dinis, 119º Governador (interino)da Índia (1926), magistrado, nas. em Armamar a 28/10/1885 e morreu em Lisboa a 8/8/1943, sendo filho de Gaspar da Rocha Dinis e de sua mulher D. Maria Cândida Mendes da Rocha. (pág. 254).
Pedro Francisco Mendes de Amorim, 120º Governador da Índia (1926 – 1929), notável militar e administrador colonial, nas. a 14/1/1862 e morreu em Goa a 2/6/1929. Foi substituído nas suas funções, quando o seu estado de saúde se agravou, pelo Governador anterior, o qual se manteve no governo, como encarregado, de 17 de Abril a 12/7/1929. (pág. 255 e 256).
Alfredo Pedro de Almeida, 121º Governador (interino) da Índia (1929), nas. em Braga a 16/1/1888 e morreu em Lisboa a 3/12/1960, sendo filho de Francisco de Almeida e de sua mulher D. Emília Delfina Pereira Pinto. (pág. 257).
João Carlos Craveiro Lopes, 122º Governador da Índia (1929 – 1936), General, nas. em Lisboa a 16/3/1871 e morreu na mesma cidade a 21/7/1945. (pág. 258 e 259).
Francisco Higino Craveiro Lopes, 123º Governador (interino)da Índia (1936 – 1938), oficial de aeronáutica, nas. em Lisboa a 12/4/1894, sendo filho do general João Carlos Craveiro Lopes, (acima dito). (Até parece uma sucessão monárquica, estilo família Soares hoje em dia!!!). (pág. 259 à 261).
José Ricardo Pereira Cabral, 124º Governador da Índia (1938 – 1945), nas. em Lamego a 10/7/1879 e morreu a 1/7/1956, filho de António Bernardo Pereira Cabral e de sua mulher D. Maria do Pilar Marques Tavares de Macedo. (pág. 261 e 262).
José Silvestre Ferreira Bossa, 125º Governador da Índia (1945 – 1948), magistrado, nas. em Safara (Moura) a 20/7/1894. Formado em Direito pela U. Coimbra. Em 12/8/1947 entregou o governo ao governador seguinte. (pág. 262 e 263).
Fernando Quintanilha e Mendonça Dias, 126º Governador da Índia (1948 – 1952), oficial da Armada, nas. em Chaves a 15/11/1898. (pág. 263 e 264).
Paulo Bénard Guedes, 127º Governador da Índia (1952 – 1958), oficial-general e governador ultramarino, nas. em Lisboa a 5/10/1892 e morreu em Benguela a 11/9/1960. Tinha o grande-oficialato da Ordem do Império, as comendas das Ordens de Avis, de S. Gregório Magno, da Santa Sé, e do Mérito Civil, de Espanha, a «fourragère» da medalha de ouro de Valor Militar e as medalhas da Expedição a Moçambique, da Vitória (com estrela de prata) e de prata de Comportamento Exemplar. (pág. 264 e 265).
Manuel António Vassalo e Silva, 128º Governador da Índia (desde – 1958), oficial do Exército, nas. em Torres Novas a 8/1/1899. Depois da invasão dos territórios portugueses do Estado da Índia pelas forças militares da União Indiana, o general Vassalo e Silva ficou prisioneiro. (pág. 265 – 266).
Caro António
Não tem que agradecer, pois este tema estava realmente em falta, espero que o aceite como um presente de Natal.
Cumprimentos,
José Duarte Valado Arnaud
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RE: Os Vice-Reis da Índia.
Caro José Arnaud,
Bravo!
Já estamos a organizar a base de dados, acrescentando as informações que deu neste tópico. Avisamos mal estejam disponíveis.
Um abraço,
Genea Portugal
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RE: Os Vice-Reis da Índia.
Só para acrescentar que faz hoje, 18/12/01, precisamente quarenta anos, 18/12/1961, que as tropas indianas invadiram as praças de Goa e Damão.
RespostaLink directo:
RE: Os Vice-Reis da Índia.
Caro Zé Duarte,
Obrigado por assinalar a efeméride.
Não consigo deixar de sentir uma profunda tristeza. Foi o fim do Império que já não conheci.
Lembro-me de Miguel Torga, "Afonso de Albuquerque": "Deixo à vista de Goa a fortaleza / que deixo à Índia a defender-lhe a sorte".
Desfez-se o império, mas "falta cumprir-se Portugal!".
Um grande abraço
Lourenço
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RE: Os Vice-Reis da Índia.
Prezado Sr. José Valado Arnaud,
Congratulo-o pelo seu trabalho e aproveito para modestamente agregar alguns dados biográficos sobre um dos membros do 18º Conselho do Governo (1855):
Francisco Xavier Peres, nasceu a 26/5/1800, baptizado em Margão a 2/6/1800. Filho de Joaquim Salvador Peres, Contador Geral da Fazenda em 1824, Capitão de Milícias de Salcete, e de D. Maria Quitéria de Figueiredo, de Loutolim, neto paterno de Francisco Xavier Peres e de D. Francisca de Menezes, neto materno de José de Figueiredo e de D. Petornila da Costa, de Loutolim.
Quando Escriturário da Repartição do Estanco foi nomeado Contador Geral Graduado da Fazenda Pública do Estado da Índia, em atenção ao seu merecimento e à sua maior antiguidade na respectiva classe por decreto de 13/12/1854. Foi nomeado definitivamente por despacho da Junta de 7/4/1854 e dispensado por despacho do Governo Provincial de 18/7/1861. Em 6/5/1855 foi vogal do 18º Conselho de Governo. Cavaleiro da Ordem de Cristo por decreto de 22/3/1855, Sócio da Companhia Comercial de Goa e da Sociedade Patriótica de Agricultura dos Baldios das Novas Conquistas. Adquiriu à família Sottomayor Teles o palácio de São Pedro de Panelim, aonde passou a residir a sua família. Esta casa ainda pertence à família Peres.
Casou a 15/5/1820, pelas sete da tarde, com D. Clara Jacinta Baptista, falecida a 3/4/1854, filha de Narciso José Baptista, de Loutolim, Guarda-mor interino da Relação de Goa e de D. Ana Esmeralda Álvares, de Margão, neta paterna de Caetano Salvador Baptista e de D. Luísa Maria de Andrade, ambos de Loutolim, neta materna de Salvador Filipe Álvares da Costa, Fidalgo da Casa Real, natural de Margão e de D. Maria Esperança da Costa, de Curtorim. Deste casamento houveram duas filhas e dois filhos.
Cumprimentos
Pedro do Carmo Costa
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Gen. Arnaldo de Novais Guedes Rebelo
Caros Confrades,
Procuro a filiação deste General que foi 112º Governador da India. Nasceu no Porto em 1847 e mais não sei...
Agradeço qualquer informação complementar
Cumprimentos
Tiago Faro Pedroso
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RE: Os Vice-Reis da Índia.
Está já há algum tempo disponível no Centro de História de Além-Mar uma página dedicada às genealogias dos vice-reis e governadores da Índia no século XVI:
http://www.cham.fcsh.unl.pt/GEN/Index.htm
Cumprimentos
Pedro Pinto
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RE: Notas Biográficas de Joaquim Mourão Garcês pal
Gostaria de obter os dados Biográficos de Joaquim Mourão Garcês Palha
Nascido: Ilhas de Goa, Naroá 08.08.1775 - Ilhas de Goa, Ribandar 26.07.1850
Antecipadamente agradecido
G Girio
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RE: Notas Biográficas de Joaquim Mourão Garcês pal
Prezado G Girio,
Eis o que tenho em minha base:
Joaquim Mourão Garcez Palha – N-8.8.1775, B-18.8.1776, em Naroá, Ilhas de Goa – F-23 ou 26.7.1850, em seu palácio em Ribandar. Guarda Marinha em 16.11.1785.
1º Tenente do mar em 28.1.1792. Capitão-tenente em 17.12.1797. Capitão de Fragata, por carta patente de 4.4.1799. Capitão de mar e Guerra em 6.2.1818 – 34º
Chefe da Marinha Real de Goa, e reformado por carta de 16.7.1839. FCCR, por alvará de 20.3.1820. Oficial da Armada. Governador de Diu (1800 a 1818). Membro da 2ª Junta Provisória do Estado da Índia, de 3.12.1821 a 18.11.1823. Por carta de 5.12.1824, foi 48º Gov. e capitão-general de Macau, em 28.7.1825. 90º Governador Geral da Índia (25.4.1843 a 20.5.1844). Membro do Conselho da Rainha D. Maria II, em 31.1.1844. Sr. dos Prazos de Catriá-Morae, em Damão e, da ilha de Combarjua. Comendador honorário e Carvaleiro da Ordem de Cristo. Vereador do Senado de Goa, em 1830. Provedor da Sta. Casa de Goa, em 1831 e 1843-1844.
Esposa: Lizarda Joaquina de Mendonça Corte Real Pereira de Castro – N-2.7.1789, Ilha do Chorão – C-17.9.1808, em Ribandar - F-9.10.1823, em Ribandar
RFTGP, Tomo I, pg 471 – TVGI, pg 218 – VRIP, pg 296 – FOR 13998.
É o que está ao meu alcance de informar. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: Os Vice-Reis da Índia.
Caros,
Alguem poderia me ajudar com mais informações do Desembargador Thomé Gomes Moreira, parte do decimo conselho de governo da India?
Desde já agradecido,
Matheus Miranda de Sá Campelo
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RE: Os Vice-Reis da Índia.
Caro Matheus:
Veja no AHU:
[ant. 1780, Junho, 21]
REQUERIMENTO de Tomé de Castro Correia de Sá à rainha [D. Maria I], solicitando ordens para que a secretaria do Conselho Ultramarino passe certidão dos documentos pertencentes a seu falecido avô Tomé Gomes Moreira, de quem é herdeiro e testamenteiro universal.
Anexo: requerimentos.
AHU-Rio de Janeiro, cx. 123, doc. 39. Cx. 131, doc. 91.
AHU_ACL_CU_017, Cx. 113, D. 9329.
1781, Novembro, 24, Lisboa
CONSULTA do Conselho Ultramarino à rainha [D. Maria I], sobre os requerimentos do herdeiro e testamenteiro de Tomé Gomes Moreira, Tomé de Castro Correia de Sá, solicitando assegurar seus direitos na Real Fazenda sobre a arrematação do contrato das baleias do Rio de Janeiro que pertenceu ao seu avô, em detrimento de Francisco Peres de Sousa.
Anexo: requerimentos (cópias), carta (cópia), portaria (cópia), pareceres, requerimentos, certidões, informações, contratos impressos, cartas.
AHU-Rio de Janeiro , cx. 127, docs. 58, 59, 45; Bahia, cx. 185, doc. 49, cx. 126, docs. 17, 59.
AHU_ACL_CU_017, Cx. 117, D. 9555.
[ant. 1787, Fevereiro, 7]
REQUERIMENTO de Tomé de Castro Correia de Sá, testamenteiro universal de seu avô Tomé Gomes Moreira, à rainha [D. Maria I], solicitando por certidão o teor da arrematação feita pelo seu avô do contrato dos Dízimos Reais da capitania do Rio de Janeiro.
AHU-Rio de Janeiro, cx. 139, doc. 20
AHU_ACL_CU_017, Cx. 129, D. 10266.
[ant. 1791, Outubro, 3]
REQUERIMENTO de Tomé de Castro Correia de Sá, testamenteiro do seu avô Tomé Gomes Moreira, que foi contratador dos Dízimos Reais do Rio de Janeiro, à rainha [D. Maria I], solicitando provisão para intimar o protesto requerido ao desembargador procurador da Fazenda.
Anexo: bilhete.
AHU-Rio de Janeiro, cx. 150, doc. 63.
AHU_ACL_CU_017, Cx. 142, D. 11110.
[ant. 1797, Outubro, 23]
REQUERIMENTO dos herdeiros de Pedro Gomes Moreira à rainha [D. Maria I], solicitando certidão com o teor do decreto que precedeu a arrematação que Tomé Gomes Moreira fez do contrato da pesca das baleias do Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Sebastião e São Paulo por tempo de seis anos.
AHU-Rio de Janeiro, cx. 167, doc. 4.
AHU_ACL_CU_017, Cx. 162, D. 12160.
1748, Dezembro, 24, Santos
CARTA dos oficiais da Câmara de Santos, ao rei [D. João V], queixando-se do contratador das Pesca das Baleias, Tomé Gomes Moreira, pelo fato de deixar os restos dos corpos das baleias , após a extração das barbatanas, junto às barras dos rios, causando danos à população, em desobediência às determinações da Câmara.
AHU-Rio de Janeiro, cx. 48, doc. 102.
AHU_ACL_CU_023, Cx. 3, D. 234.
Veja também aqui http://cham.fcsh.unl.pt/juntadafazenda/Trabalho.htm os livros 9, 15, 19, 24.
Cumprimentos
Pedro Pinto
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RE: Os Vice-Reis da Índia.
Caro amigo,
Obrigado por tudo! Podes me dizer qual a ligação da familia Correa de Sá com Gomes Moreira?
Desde já,
Matheus Miranda de Sá Campelo
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RE: Os Vice-Reis da Índia.
Ah, isso é que não sei responder, encontrei essas referências em uns ficheiros que tinha no computador...
Boa sorte
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RE: Os Vice-Reis da Índia.
Caros Confrades,
No instrumento de «Justificação de limpeza de sangue de Baltazar Peres Capote, de Castela, filho de Manuel Peres e neto de Manuel Peres e de Maria Lopes, todos da freguesia de Palmeira», realizado em 1702, diz que:
"joão soares vivas / primo da dita Maria llopes e na / turall desta mesma provincia / o mandou o senhor Dom joam / o Coarto Rei deste Reyno de por / tugall o mandou por Capitã / Maior das naos da india e em / Chegando lla fiquou por vizo / Rei".
Como o referido João Soares Vivas não consta da lista dos Vice-Reis da Índia, suponho que terá ocupado o cargo interinamente, enquanto vago a aguardar nomeação.
Alguém dispõe de elementos referentes a este assunto?
Desde já grato,
José Adolfo da Costa Azevedo
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RE: Os Vice-Reis da Índia.
Segundo as Armadas que partiram para a Índia (1509-1640) (Biblioteca Nacional de Lisboa; Reservados; Caixa 26, nº 153), saiu em 1638:
O Capitão mor João Soares Vivas no galeão São Bento, e em Nossa Senhora da Conceição Almirante João Cardoso de Almeida.//
No AHU, há informações posteriores:
1641, Junho, 19, Lisboa
PARECER do Conselho da Fazenda, sobre o processo de culpas do capitão-mor das naus da Índia, João Soares Vivas, instaurado pelo juiz dos Feitos da Fazenda, doutor Jorge de Araújo Estácio.
Há umas quantas referências à sua estada na Índia nos Doc. Remetidos da Índia, na TT, como estas, mas são meramente circunstanciais as demais.
Documentos Remetidos da Índia, Livro 62, fol. 70
Goa, 12/11/1635
João Soares Viuas Primo E herdeiro de Antonio Soares Viuas conteudo em huma das adições desta lista, fez petição a Sua excelencia dizendo que elle era herdeiro dos seruiços do dito Antonio Soares, como morador por treslado de huma verba do testamento do dito defunto, polla qual constou deixar lhe os ditos seus seruiços pera elle os requerer, porquanto não açeitando a dita nem a da feitoria de mascate E forte da Jlha das naos que lhe veo em tempo do Conde da Vidigueira) e que como herdeiro se lhe desse seos papeis fazendo termo de disistencia E Sua excellencia mandou que assy se fizesse, por bem do que se fez este termo em que assinou E confessou reçeber os papeis todos que estauam nesta secretaria em Virtude do dito despacho de sua excellencia
goa a 12 de nouembro 635
a) João Soares uiuas
Documentos Remetidos da Índia, Livro 62, fol. 34-38
Lisboa, 20/02/1626
[…] / [fol. 34v.º] […]
E a Antonio Soares Viuas, filho de Fernão Viuas natural da ponte da barca faco merçe da capitania de Mascate por tempo de tres annos na Vagante dos prouivos antes de quatro de janeiro do anno passado de 1625; e por intretenimento o forte da Jlha das Náos depois que estiuer feito, e eu o mandar prouer de presidio; e antes disso se lhe não poderá assinar o ordenado, que leuaua Gaspar da Fonseca, em caso, que lhe estiuesse assinalado por não estar minha fazenda em estado para despezas anticipadas;
[…]
Talvez haja algum problema nessa expressão de que "ficou por vizo Rei".
Ainda no mesmo fundo, no liv. 46:
1640, Janeiro, 25, Madrid
O rei Filipe III refériu as notícias contidas numa carta enviada pelo capitão-mor João Soares Vivas, por um patacho que aportara no Algarve, onde descrevia as dificuldades sentidas ao passar baixios da ilha de S. Lourengo e ilhas de Maldiva que o obrigara a aportar em Angola para reparar os galeões, na qual dava conta de que alguns reinos vizinhos do Estado da Índia se haviam aliado com os holandeses para atacar as praças e fortalezas portuguesas que dificilmente lhes conseguiam resistir.
Perante esta situacao o rei assegurou, por um lado, o envio na proxima monçao de Margo de dois galeões e da naveta que viera de Cochim e, também na monção de Setembro, do maior número de pessoas que conseguisse reunir para ajudarem na defesa, lamentando não poder enviar mais socorros devido às lutas que se travavam na restauração do Brasil, por outro lado recomendou ao vice-rei que por todos os meios incentivasse os vassalos a defenderem o Estado da Índia (fl. 149-149v, n° 72).
ou no liv. 44:
1639, Março 1, Goa
O vice-rei D. Pêro da Silva informou o rei que ordenara a colocação na barra de Goa dos dois maiores galiões que tinham invernado em Murmugão. E, que na costa tinham apenas passado, três dos navios que tinham partido de Jacatora, e posteriormente permanecido em Vingorla. Só mais tarde, se tinham aproximado da barra, embarcações do rei Idalcão.
Com a chegada do capitão mor, João Soares Vivas, que do reino fora directamente para à Índia, e após a operação de descarregar, na barra de Goa, o galeão e naveta que o acompanhavam, iria forrar o dito galião (fl. 250-251, nº 3).
Anexo: carta.
AHU_CU_Reino, Cx. 10-A, pasta 32.
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RE: Os Vice-Reis da Índia.
Havia um problema na mensagem anterior, a cota do AHU ficando estropiada. Esta é a correcta.
Segundo as Armadas que partiram para a Índia (1509-1640) (Biblioteca Nacional de Lisboa; Reservados; Caixa 26, nº 153), saiu em 1638:
O Capitão mor João Soares Vivas no galeão São Bento, e em Nossa Senhora da Conceição Almirante João Cardoso de Almeida.//
No AHU, há informações posteriores:
1641, Junho, 19, Lisboa
PARECER do Conselho da Fazenda, sobre o processo de culpas do capitão-mor das naus da Índia, João Soares Vivas, instaurado pelo juiz dos Feitos da Fazenda, doutor Jorge de Araújo Estácio.
Anexo: carta.
AHU_CU_Reino, Cx. 10-A, pasta 32.
Há umas quantas referências à sua estada na Índia nos Doc. Remetidos da Índia, na TT, como estas, mas são meramente circunstanciais as demais.
Documentos Remetidos da Índia, Livro 62, fol. 70
Goa, 12/11/1635
João Soares Viuas Primo E herdeiro de Antonio Soares Viuas conteudo em huma das adições desta lista, fez petição a Sua excelencia dizendo que elle era herdeiro dos seruiços do dito Antonio Soares, como morador por treslado de huma verba do testamento do dito defunto, polla qual constou deixar lhe os ditos seus seruiços pera elle os requerer, porquanto não açeitando a dita nem a da feitoria de mascate E forte da Jlha das naos que lhe veo em tempo do Conde da Vidigueira) e que como herdeiro se lhe desse seos papeis fazendo termo de disistencia E Sua excellencia mandou que assy se fizesse, por bem do que se fez este termo em que assinou E confessou reçeber os papeis todos que estauam nesta secretaria em Virtude do dito despacho de sua excellencia
goa a 12 de nouembro 635
a) João Soares uiuas
Documentos Remetidos da Índia, Livro 62, fol. 34-38
Lisboa, 20/02/1626
[…] / [fol. 34v.º] […]
E a Antonio Soares Viuas, filho de Fernão Viuas natural da ponte da barca faco merçe da capitania de Mascate por tempo de tres annos na Vagante dos prouivos antes de quatro de janeiro do anno passado de 1625; e por intretenimento o forte da Jlha das Náos depois que estiuer feito, e eu o mandar prouer de presidio; e antes disso se lhe não poderá assinar o ordenado, que leuaua Gaspar da Fonseca, em caso, que lhe estiuesse assinalado por não estar minha fazenda em estado para despezas anticipadas;
[…]
Talvez haja algum problema nessa expressão de que "ficou por vizo Rei".
Ainda no mesmo fundo, no liv. 46:
1640, Janeiro, 25, Madrid
O rei Filipe III refériu as notícias contidas numa carta enviada pelo capitão-mor João Soares Vivas, por um patacho que aportara no Algarve, onde descrevia as dificuldades sentidas ao passar baixios da ilha de S. Lourengo e ilhas de Maldiva que o obrigara a aportar em Angola para reparar os galeões, na qual dava conta de que alguns reinos vizinhos do Estado da Índia se haviam aliado com os holandeses para atacar as praças e fortalezas portuguesas que dificilmente lhes conseguiam resistir.
Perante esta situacao o rei assegurou, por um lado, o envio na proxima monçao de Margo de dois galeões e da naveta que viera de Cochim e, também na monção de Setembro, do maior número de pessoas que conseguisse reunir para ajudarem na defesa, lamentando não poder enviar mais socorros devido às lutas que se travavam na restauração do Brasil, por outro lado recomendou ao vice-rei que por todos os meios incentivasse os vassalos a defenderem o Estado da Índia (fl. 149-149v, n° 72).
ou no liv. 44:
1639, Março 1, Goa
O vice-rei D. Pêro da Silva informou o rei que ordenara a colocação na barra de Goa dos dois maiores galiões que tinham invernado em Murmugão. E, que na costa tinham apenas passado, três dos navios que tinham partido de Jacatora, e posteriormente permanecido em Vingorla. Só mais tarde, se tinham aproximado da barra, embarcações do rei Idalcão.
Com a chegada do capitão mor, João Soares Vivas, que do reino fora directamente para à Índia, e após a operação de descarregar, na barra de Goa, o galeão e naveta que o acompanhavam, iria forrar o dito galião (fl. 250-251, nº 3).
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RE: Os Vice-Reis da Índia.
Caro Confrade Pedro Pinto,
Agradeço todas as informações que fez o favor de enviar relativas ao João Soares Vivas, que pode ter desempenhado as funções de Vice-Rei na vagância do cargo. Pouco descobri sobre esta família Soares Vivas e o próprio Felgueiras Gaio elenca alguns elementos isolados que não permitem constituir uma linhagem perceptível.
Quanto aos meus antepassados Manuel Peres c.c. Maria Lopes (que penso ser "de Azevedo"), residentes na sua Quinta da Lamela sita na freguesia de Santa Maria de Palmeira do concelhode Braga, o referido instrumento de genere realizado no tabelião do concelho de Vila Chã e Larim diz serem primos de:
- António da Silva Coelho, capitão-mór do concelho de Vila Chã e Larim;
- Agostinho Soares de Castro, capitão de cavalos na província do Minho e "nas guerras da Costa do Sertão";
- Sebastião Pereira do Lago, cidadão de Braga;
- Pedro Lopes de Azevedo Coutinho, senhor do couto de Azevedo;
- Francisco Velho de Araújo;
- António Francisco lopes, familiar do santo ofício falecido na cidade da Baía;
- Luis de Barros Gama (ou Gavião);
- e o já referido João Soares Vivas.
Se lhe ocorrer alguma ideia que me permita identificar a filiação daqueles meus antepassados e a relação de parentesco com os "primos" citados pelo referido instrumento, fico-lhe muito grato.
José Adolfo da Costa Azevedo
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RE: Os Vice-Reis da Índia.
Tenho pouca coisa sobre eles, os nomes são muito comuns:
[ant. 1740, Outubro, 14]
REQUERIMENTO de Agostinho Soares
de Castro Bacelar ao rei [D. João V]
solicitando a dispensa nos postos imediatos
para entrar no de alferes.
Anexo: 2 docs.
AHU-Bahia, cx. 73, doc. 28.
AHU_ACL_CU_005, Cx. 69, D. 5816
[ant. 1743, Março, 20]
REQUERIMENTO do soldado do terço
velho da guarnição da praça da Bahia
Agostinho Soares de Castro ao rei [D. João
V] solicitando ordens para que se lhe
passem outra fé de ofícios com salva.
AHU-Bahia, cx. 80, doc. 33.
AHU_ACL_CU_005, Cx. 75, D. 6242.
1722, Agosto, 17, Bahia
CARTA do [vice-rei e governador-geral
do Brasil] Vasco Fernandes César de
Menezes ao rei [D. João V] em resposta a
provisão sobre a confirmação de baixa do
posto de soldado da companhia do Mestre
de campo João dos Santos Alla, solicitado
por Francisco Velho de Araújo.
Anexo: 2 docs.
AHU-Bahia, cx. 12, doc. 109
AHU_ACL_CU_005, Cx. 15, D. 1331
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RE: Os Vice-Reis da Índia.
Caro Confrade,
Agradeço a informação que teve a amabilidade de me enviar e aproveito para lhe perguntar como posso ter acesso ao conteúdo desses requerimentos.
Melhores cumprimentos,
José Adolfo da Costa Azevedo
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RE: Os Vice-Reis da Índia.
Terá que se deslocar ao Arquivo Histórico Ultramarino, na Boa Hora, ou consultar o projeto resgate online http://www.cmd.unb.br/resgate_busca.php e encontrará as imagens
Cumprimentos
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RE: Os Vice-Reis da Índia.
Caro Confrade Pedro Pinto,
Agradeço todas as informações que teve a amabilidade de me enviar.
Cumprimentos,
José Adolfo da Costa Azevedo
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