Amaro de Miranda Coutinho, Miranda Henriques
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Amaro de Miranda Coutinho, Miranda Henriques
Colegas pesquisadores-genealogistas
Aproveitando a colocação dos Miranda Henriques pelo nosso colega Rafael Henriques, comento um dos maiores desafios na minha pesquisa genealógica.
Primeira estrutura de registros :
Licenciado Aires de Miranda Henriques, natural da Bahia, Cotegipe. Filho de Nuno Álvares de Miranda e de Leonor Rodrigues. Plantador de cana no Rio de Janeiro, casou com Ana Gomes Coutinha em 28/12/1667 no RJ na Igreja de São José (Rheingantz, Primeiras Famílias do Rio de Janeiro, II, 605). Este grupo está vinculado ao principal grupo marrano carioca, citado pelos Wolff , por Flávio Mendes Carvalho e por Alberto Dines na literatura dos judaizantes cariocas.
I Amaro de Miranda Coutinho. Natural e batizado no Rio de Janeiro aos 8/5/1675 (Rheingantz, II, 605). Tratante. Preso em 6 de outubro de 1710, auto-de-fé de 26/7/1711. Pena de cárcere e hábito penitencial perpétuo. Cristão novo preso pela inquisição, enviado para Lisboa e condenado juntamente com seis irmãos e sua mãe entre 1711 e 1713. 2- Morava em Salvador, quando foi preso e enviado aos Estaús de Lisboa, com seu processo já microfilmado pelo CHF. Processo de Amaro de Miranda Coutinho, 1711 = 784528 Item 2
Segunda estrutura de registros :
Amaro de Miranda Coutinho recebeu uma sesmaria ao sul de Paranaguá aos 6/11/1718. Localizada na na paragem do Curral, de dimensão de 1 X 2 léguas (cerca de 70 quilômetros quadrados), Arquivo Nacional, Rio de Janeiro. Um ofício datado de 17 de julho de 1730 e com a seguinte assinatura : O Cappitam Amaro de Miranda Coutinho. Juiz Ordinario e Orphãos nesta villa de Paranaguá e nella Ouvidor Geral pella ley e sua comarca (Boletim do Arquivo Municipal de Curitiba. V.9, pg 61: 1924. Transcrito por Francisco Negrão).
II-1 Miguel, casou em Curitiba em 27/9/1742 (Paróquia de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais de Curitiba) com Isabel da Silva de Carvalho, descendente das principais famílias da Capitania de São Paulo (Francisco Negrão. Genealogia Paranaense. V4, 211. Título Mateus Leme. Silva Leme. Genealogia Paulistana V3, 204. Título Prados). Com este assento também se conhece o nome da esposa de Amaro, a Maria de Barros, de Paranaguá. Eu descendo do Amaro de Miranda Coutinho pelo Capitão-Mor Miguel de Miranda Coutinho (falecido em julho de 1793 em Guaratuba) e pelo Capitão Amaro de Miranda Coutinho (falecido em 7/10/1797 em São Francisco do Sul), ambos meus 6° avós. A descendência deles segue documentada em fontes paroquiais, desde então. O nosso amigo Antonio Roberto Nascimento vem a pesquisar os descendentes do Amaro no litoral paranaense e catarinense.
No processo de genere do Padre Higino de Miranda Coutinho de 1797 (Arquivo da Cúria de São Paulo – 1-74-590), filho do Capitão Manuel de Miranda Coutinho e de Maria Serafina de Araújo, neto paterno do capitão Miguel de Miranda Coutinho, natural e batizado aos 20/9/1709 em Paranaguá, e de Isabel da da Silva, natural e batizada em Curitiba aos 10/7/1718. Amaro de Miranda Coutinho é dado como natural da Cidade do Porto.
No processo de dispensa matrimonial de Rosa Maria de Miranda com José Bernardo Munhós, em Paranaguá, 1795 (6-41-2075 - Arquivo da Cúria de São Paulo), temos a última como filha do Tenente Manuel de Miranda, de Paranaguá e de Antonia Roiz Pereira, neta paterna de Amaro de Miranda, natural da Cidade do Porto.
Pontos de análise : O Amaro de Miranda Coutinho do primeiro registro é natural e batizado no Rio de Janeiro em 8/5/1675. O Amaro de Miranda Coutinho do segundo registro é declarado como natural da Cidade do Porto. Hipóteses : 1 - Trata-se de uma grande coincidência entre homônimos, sendo pessoas diferentes. 2 – Trata-se da mesma pessoa no seu cripto-itinerário dentro dos grupos de importantes cristãos-novos na sua negociação e ocultamento com o Santo Ofício. Houve algum tipo de acordo entre Amaro de Miranda Coutinho e o Santo Ofício para recomeçar a sua vida em Paranaguá.
Ricardo Costa de Oliveira
Curitiba/ Paraná
rco2000@uol.com.br
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RE: Amaro de Miranda Coutinho, Miranda Henriques
Documentos sobre alguns Miranda Henriques no Brasil
30/8/1605 “uma consulta da Mesa da Consciência sobre a pretenção que tem Ayres de Miranda henriques, como procurador de Manuel Mascarenhas, seu cunhado, que se lhe desembarque a comenda, que por ordem da dita mesa está embargada pelo dinheiro dos defuntos que tomou em Pernambuco. Manuel Mascarenhas era o Capitão-Mor Governador de Pernambuco. (Varnhagen. História Geral do Brasil. 47-48).
Rodrigo de Miranda Henriques foi Governador do Rio de Janeiro de 1633-1637. Alberto Dines, em seu livro Vínculos do Fogo (238-258), sugere que o mesmo poderia ter ido à Holanda na década de 1630 e ter tido contato com os judeus portugueses lá refugiados. Ignora-se a razão para tanto.
Documentos do Arquivo Histórico Ultramarino com os Miranda Henriques no Rio de Janeiro. Projeto Resgate.
1634, Julho, 29, Rio de Janeiro
CARTA do [capitão-mor do Rio de Janeiro] Rodrigo de Miranda Henriques ao rei [D. Filipe III], solicitando socorro em homens e peças à cidade do Rio de Janeiro e a licença para que o Ouvidor Geral, governador e o Provedor da Fazenda do Rio de Janeiro decretem pena de morte; informando que acaba de fazer confirmar os Capitães João de Moura Fogaça e João Rodrigues Bravo no dito cargo. Além da falta do sal na Capitania.
AHU-Rio de Janeiro, cx. 1, doc. 39
AHU_ACL_CU_017, Cx. , D. .
[ant. 1634, Agosto, 22]
REQUERIMENTO do capitão-mor e governador do Rio de Janeiro Rodrigo de Miranda Henriques ao rei [D. Filipe III], solicitando que os oficiais de justiça e fazenda cumpram os mandos do governador sob pena de suspensão, prisão e mais castigos.
AHU-Rio de Janeiro, cx. 1, doc. 40
AHU_ACL_CU_017, Cx. , D. .
1634, Agosto, 22
RESOLUÇÃO do rei [D. Filipe III] sobre três cartas do capitão do Rio de Janeiro, Rodrigo Miranda Henriques, sobre provimentos que poderão mandar com brevidade aquela praça, para sustento da gente do presídio.
Anexo: 3 cartas de Rodrigo Miranda Henriques, 2 informações do Provedor dos Armazéns, Rui Correia Lucas.
AHU-Rio de Janeiro, cx. 1, doc. 41
AHU_ACL_CU_017, Cx. , D. .
[ant. 1634, Outubro, 11]
REQUERIMENTO do capitão-mor do Rio de Janeiro Rodrigo de Miranda Henriques ao rei [D. Filipe III], solicitando o aumento de salário para seu sustento e que o ordenando de 400.000 réis por ano lhe corra do dia em que tomou posse da dita Capitania.
Anexo: 9 documentos
AHU-Rio de Janeiro, cx. 1, doc. 44
AHU_ACL_CU_017, Cx. , D. .
1635, Março, 14, Lisboa
CARTA do Conde de Prado ao rei [D. Filipe III], informando parecer sobre uma carta do [capitão-mor do Rio de Janeiro] Rodrigo de Miranda [Henriques] e alertando para a escravidão dos índios na dita Capitania.
Anexo: oficio e carta
AHU-Rio de Janeiro, cx. 1, doc. 47
AHU_ACL_CU_017, Cx. , D. .
[ant. 1635, Maio, 26]
REQUERIMENTO de Aires de Miranda Henriques ao rei [D. Filipe III], solicitando mercê para o médico que foi servir o Rio de Janeiro dando-lhe o que se deu ao físico da Armada.
Anexo: 2 despachos
AHU-Rio de Janeiro, cx. 1, doc. 49
AHU_ACL_CU_017, Cx. , D. .
1635, Outubro, 17, Lisboa
CARTA RÉGIA (capítulo) do rei [D. Filipe III], respondendo ao capitão-mor da Capitania do Rio de Janeiro, Rodrigo de Miranda Henriques, a solicitação de aumento de salário no referido cargo.
AHU-Rio de Janeiro, cx. 1, doc. 57
AHU_ACL_CU_017, Cx. , D. .
[ant. 1635, Novembro, 7]
REQUERIMENTO de Aires Miranda Henriques ao rei [D. Filipe III], solicitando o envio ao Rio de Janeiro de 300 soldados, armas, pólvora e artilharia de bronze para seu filho Rodrigo de Miranda.
AHU-Rio de Janeiro, cx. 1, doc. 62
AHU_ACL_CU_017, Cx. , D. .
1637, Janeiro, 6, Rio de Janeiro
CARTA do [capitão-mor do Rio de Janeiro] Rodrigo de Miranda Henriques ao rei [D. Filipe III], solicitando que o dinheiro dos escravos de Angola sirva para a fortificação do Rio de Janeiro e para o sustento do presídio.
AHU-Rio de Janeiro, cx. 1, doc. 75
AHU_ACL_CU_017, Cx. , D. .
[ca. 1644]
CONSULTA do [Conselho Ultramarino] ao rei [D. João IV], sobre o governador Duarte Correia Vasqueanes ter pedido que Luís de Miranda Henriques não seja provido no governo do Rio de Janeiro, enquanto ele não tiver acabado o seu triénio
Anexo: .minuta de consulta, carta, requerimento, informação
AHU-Rio de Janeiro, cx. 2, doc. 129 e Cx. 295, doc. 9
AHU_ACL_CU_017, Cx. , D. .
1724, Setembro, 20, Rio de Janeiro
CARTA do [Provedor da Fazenda Real do Rio de Janeiro], Bartolomeu de Siqueira Cordovil ao rei [D. João V], sobre restituição feita a Provedoria da Fazenda, por testamento do ex. provedor da Fazenda Luís Almeida Correia e Albuquerque, de 100 mil réis. Notificação feita por carta de António Henriques de Miranda, sobrinhos do dito ex. provedor.
Anexo: parecer, certidão
AHU - Rio de Janeiro, Cx. 15, Doc. 57
AHU_ACL_CU_017, Cx. , D. .
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Genealogia da família Miranda Coutinho
O Capitão Amaro de Miranda Coutinho e sua mulher Maria de Barros tiveram pelo menos os seguintes filhos, todos moradores no litoral entre Paranaguá e São Francisco do Sul :
1-1 Miguel de Miranda Coutinho
1-2 Helena de Miranda Coutinho
1-3 Agostinho de Miranda Coutinho
1-4 Manoel de Miranda Coutinho
1-5 Maria de Miranda Coutinho
1-6 Amaro de Miranda Coutinho
1-7 Marta de Miranda Coutinho
1-8 Isabel de Miranda Coutinho
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1-1 Miguel de Miranda Coutinho, batizado em Nossa Senhora do Rosário de Paranaguá, 20/9/1709. Casado em Nossa Senhora da Luz dos Pinhais de Curitiba, em 27/9/1742, com Isabel da Silva, filha do Capitão João Carvalho de Assunção e de Maria Bueno da Rocha. Miguel de Miranda Coutinho faleceu em Guaratuba, atual litoral paranaense, em junho de 1793. "Foi o tronco originário das principais famílias que formaram o crescimento demográfico de Guaratuba, com preponderância tanto na vida administrativa como também na comercial e agrícola". (Joaquim da Silva Mafra. História de Guaratuba, 86-89). Ainda hoje (2004) os seus descendentes em linha masculina, com o mesmo nome de Miranda, continuam a morar na mesma praça central de Guaratuba, quase 250 anos no mesmo terreno, fato bastante raro no Brasil.
Bens recebidos pelo Capitão Miguel de Miranda Coutinho, morador da vila de Paranaguá, como dote por seu sogro, o Capitão João Carvalho de Assunção(Curitiba, ano de 1769. Juízo de Órfãos. Autos Cíveis de vista entre partes. Matheus de Souza Fagundes e Quitéria Maria de Jesus. Réu o Capitão Miguel de Miranda Coutinho. DEAP-PR) :
Meia légua de campo
50 reses
2 touros
5 éguas
Um moleque de idade de 16 anos
Uma negra velha por nome Izabel
Uma rapariga por nome Caterina de idade de 12 anos
Outra por nome Juliana de idade de 9 anos
Uma saia e um manto de seda preto
Um cordão de ouro de 24 oitavas e brincos e mais jóias, que pesou tudo 32 oitavas
8 colheres de prata, cada uma a 7 oitavas
1 tacho de cobre com dez litros
O Capitão Miguel de Miranda Coutinho foi um dos fundadores da vila de Guaratuba (a terceira vila mais antiga do atual Paraná) em 1771 e a sua família seria central na política em Guaratuba. No processo de genere de seu neto Higino, há o depoimento de que ele também andou minerando ouro na região da Serra do Mar.
Filhos do Capitão Miguel de Miranda Coutinho e de Isabel da Silva :
1-1-1 José
1-1-2 Manoel, Capitão-Mor de Guaratuba.
1-1-3 João
1-1-4 Joaquim
1-1-5 Maria
1-1-6 Francisco
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1-1-1 José de Miranda Coutinho. Nasceu por volta de 1742 em Paranaguá e faleceu em 1812 em São Francisco do Sul. Tinha dezessete filhos no seu testamento, de dois casamentos.
Provedoria da Comarca de Paranaguá e Curitiba. Documento nº 4652. Rio de São Francisco, ano de 1813. Tenente José Antonio de Miranda, testamenteiro. José de Miranda Coutinho, falecido, testador. Arquivo do 1º Civel de Curitiba (DEAP-PR).
Testamento de José de Miranda Coutinho datado de 11/3/1812. Testamenteiros : A meu filho Tenente Quartel Mestre José Antonio de Miranda, a meu filho Bento de Miranda e em terceiro ao meu genro Senhor Alferes Salvador Gomes de Oliveira. Sou natural da vila de Paranaguá, filho legítimo do Capitão Miguel de Miranda Coutinho e de Dona Isabel da Silva, já falecidos. Fui casado a 1ª vez nesta vila com Dona Ana Fernandes de cujo matrimônio se acham vivas cinco filhas, quatro casadas e uma viúva e todas estas já herdaram e receberam não só o que lhes tocou de sua falecida mãe como o que lhes havia de tocar de mim. Declaro que sou casado a Segunda vez nesta vila com Dona Clara Correia, de cujo matrimônio tivemos doze filhos, a saber seis machos e seis fêmeas até o fazer deste testamento os quais declaro e constituo como meus legítimos e universais herdeiros.
Premiar o meu testamenteiro com 25$600
Declaro que quando casei minha filha Dona Rita com o senhor Alferes Salvador Gomes de Oliveira (meus 4° avós -Ricardo) lhe dei um dote de casal de escravos e outras cousas que tudo consta de um papel lhe dei, com o qual será obrigado a entrar no monte.
Declaro que meu filho Quartel Mestre José Antonio de Miranda teve em seu poder um escravo pequeno crioulo meu que lhe dei para o servir o qual morreu por isto a dito meu filho a nada é obrigado porque o escravo nunca foi seu e por isso é que lhe corria o risco. Sou casado em carta de metade e a minha mulher receberá a metade. Declaro que os bens que possuo são escravos, terras e casas nesta vila. Declaro que é minha vontade que seja tutor de meus filhos e filhas órfãos meu filho Quartel Mestre José Antonio de Miranda
Declaro que ao fazer este testamento não devo nem um vintém a pessoa alguma.
Aprovação. Assinada por Joaquim José de Oliveira, tabelião, Diogo Gomes, José Gomes Touguinho, Jacinto José de Sousa,
Aos 30/6/1812 foi sepultado José de Miranda Coutinho, de setenta anos de idade, casado com Clara Maria de Jesus. Vigário Bento Barbosa de Sá Freire de Azevedo Coutinho
Terça do falecido : 373$473
José de Miranda Coutinho foi da governança de São Francisco do Sul várias vezes. Juiz Ordinário em 1777.
Ricardo Costa de Oliveira
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RE: Genealogia da família Miranda Coutinho
Continuando
1-2 Helena de Miranda Coutinho. Casou com o Capitão João Duarte Silveira, natural da Ilha do Faial. Foi Ouvidor em Paranaguá no ano de 1752 (AHU). Ainda vivos e com 10 escravos na lista de habitantes de Paranaguá em 1772 (AHU - códice 2105). Também são meus 7° avós. Apresentei a geração desse ramo no item http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=30586
1-3 Agostinho de Miranda Coutinho. Falecido com cerca de 75 anos de acordo com o seu obituário datado de 3/12/1795 em São Francisco do Sul. Agostinho de Miranda Coutinho foi casado com Maria Pereira da Silva, sem deixar filhos de seu casamento.
Provedoria dos Resíduos da Comarca de Paranaguá. Autos Cíveis de Conta de Testamento. Vigário da Vara Bento Gonçalves Cordeiro como testamenteiro da falecida Dona Maria Pereira da Silva. Vila do Rio de São Francisco. Ano de 1810. Documento nº 4461. Arquivo do 1º Cível de Curitiba.
Testamento datado de 4/7/1807. Testamenteiros : Reverendo Vigário da Vara Bento Gonçalves Cordeiro, Senhor Manoel Machado Lima e o Senhor meu irmão Capitão-Mor Francisco Fernandes Dias.
No dia do meu falecimento ou no outro seguinte dará o meu testamenteiro de esmola aos pobres 20$000
Assim mais ordeno a meu testamenteiro depositar em benefício dos pobres a seu arbítrio 100$000 conforme a maior ou menor necessidade de cada um destes sendo todos desta freguesia e no número destes preferiram primeiramente aqueles pobres que me correr pelas veias de sangüinidade a fim mais nomes no número destes quero entre minha afilhada Maria da Graça se me sobreviver a esta se dará 12$800
Deixo a meu afilhado Manoel Fernandes Dias por esmola 50$000
Deixo de esmola ao senhor Manoel Machado Lima 100$000 e assim mais todas as minhas roupas novas e velhas
Deixo a minha afilhada Maria filha do sobredito senhor Manoel Machado Lima a minha mulatinha de nome Ana e além mais do ouro lavrado de meu uso um caixilho com um cordão um par de brincos um laço e um anel do melhor que houver
Deixo a meu afilhado Agostinho filho do senhor Manoel Machado Lima do mesmo ouro do meu uso dois pares de botões de punho três talheres de colheres e garfo de prata e mais um par de fivelas de prata
Deixo de esmola a minha afilhada Maxima mulher do senhor Francisco Lopes de Sousa 50$000
Deixo a todos os meus sobrinhos filhos e filhas de minha irmã e irmão 20$000 a cada um deles com a exclusão dos dois acima doados com declaração de que se falecer antes mim algum ou alguns dos sobrinhos passará a mesma a seus respectivos herdeiros
Deixo a minha afilhada filha do senhor Manoel Vieira da vila de Guaratuba 20$000
Deixo de esmola a minha afilhada Maria Clara filha de meu sobrinho José de Miranda Coutinho 20$000
Deixo de esmola a Maria de Oliveira Falcão 12$800
Deixo de esmola a Tereza filha do Alferes Antonio Carvalho Bueno da vila de Guaratuba 20$000
Deixo a minha afilhada Ana filha de José Alves Pereira 12$800
Deixo a João de Oliveira Falcão e a seu filho José a cada um 12$800
Deixo de esmola a senhora Ana viúva de Francisco de Oliveira Falcão 12$800
Deixo de esmola ao senhor Clemente de Oliveira Falcão e a Ignacio de Oliveira Falcão e a Feliciano de Oliveira Falcão a cada um deles 12$800
Ordeno que se mande dourar a coroa de prata da Senhora da Graça e mande fazer de ouro o resplendor de seu Filho tudo para adorno de minha Soberana Padroeira para cujo fim deixo 300$000, a sobra será entregue para a Irmandade do Santíssimo Sacramento
Ordeno que meu testamenteiro dê de esmola a meus escravos Gabriel e Francisco 12$800 a cada.
Ordeno mais o meu testamenteiro dê de esmola da fazenda o valor de 3$000 a cada um dos meus escravos acima de 4 anos
Ordeno mais que não é de minha vontade que os ditos meus escravos sejam arrematados em praça mas sim seja livre meu testamenteiro em mandar avaliar vender-lhes aqueles senhores que cada um deles elegerem dando para isso o termo de trinta dias
Declaro que por meu falecimento deixo as duas minhas escravas Ana minha mocamba e Maria minha afilhada libertas como constará também de livro de notas onde se acha lançado a escritura de sua alforria
Declaro nomeio e constituo por meu legítimo e universal herdeiro por não ter algum outro forçado, depois de inteira paga de minhas dívidas ... a meu afilhado Agostinho, filho legítimo do senhor Manoel Machado Lima, a quem tenho criado como filho e por tal nomeio
Declaro que se por algum incidente falecer a dita criança fica passado a seus irmãos filho e filha do senhor Manoel Machado Lima.
Deixo toda a roupa de meu uso a minha afilhada Antonia mulher do senhor Manoel Machado Lima
Declaro deixar de esmola a Manoel, filho do senhor Manoe Machado Lima 20$000
Assinado por José Caetano da Costa na sobredita vila no sítio da Enseada.
Abertura 18/5/1808
Nos recibos
Despendeu a testadora 48$000 com a sua esmola de 3$000 para cada um dos seus escravos maiores de 4 anos, somando no total 16 escravos. Ana e Maria alforriadas.
Para as suas parentas pobres :
Assinou Francisco de Paula Reis por Nazaria Correa (?) 4$000
Recebeu a mulher de Antonio Pedro de Miranda e afilhada da testadora (assinou em cruz) -6$000. Assinou Manoel Antunes Menezes
Recebi do testamenteiro Reverendo Vigário...testamenteiro da falecida D. Maria Pereira da Silva minha Tia. Assinou Manoel Machado Lima a rogo de Antonia de Menezes - 4$000
Esmolas que a dita falecida deixou a seus parentes e mais pobres. Helena de (Amarar ou Arriolas ? ) - 3$200
Maria Fernandes - 3$840. Assinou Francisco Leite de Morais.
Órfã e pobre - Izabel Maria de Siqueira Fernandes - 4$000. Assinou Julião José de Oliveira
... que a dita falecida deixou em seu testamento as pobres e suas parentas, sendo uma delas minha mulher Maria Luiza. Assinou o próprio Antonio Affonso da Costa - 3$200
Izabel Francisca da Silva... que em seu testamento deixou aos pobres a falecida - 3$200. Assinou Joaquim José de Oliveira
Ana Maria Francisca ...deixou aos pobres - 4$000. Assinou Joaquim José de Oliveira
Ana Corea(?) da Silva e minha filha Francisca - 3$200 cada uma. Escreveu Jacinto Fernandes Dias
... a dita falecida deixou aos pobres e como eu sou uma delas. Ana do Nascimento, viúva - 2$240. Assinou José Caetano da Costa.
Recebi do Muito Reverendo Snr. Vigário de Vara Bento Gonçalves Cordeiro testamenteiro da falecida Dona Maria Pereira da Silva a quantia de 8$920 esmola que deixou a dita falecida a seus parentes pobres e por ser eu primo e irmão da mesma defunta me foi dado como pobre a referida esmola... “Assino a rogo de Antonio Tavares de Miranda” - Julião José de Oliveira
... que a falecida deixou a seus parentes pobres e por minha companhia se acham quatro órfãos... Por não saber ler nem escrever roguei a meu genro João Machado Pereira. Assino a rogo de Izabel Maria de Jesus - 8$000, ass. João Machado Pereira
...deixou aos pobres... Maria, filha de Manoel dos Santos. Assinou o Alferes Manoel Antunes de Menezes - 3$200.
...deixou a dita falecida a suas parentas pobres das quais sou eu uma... Rita Correia. Assinou Manoel Pereira da Costa - 3$200
... a suas parentas pobres e por ser eu uma delas... Josefa Maria Correia. Assinou Manoel Pereira da Costa - 4$000
... a suas parentas pobres e por ser eu uma delas... Antonia Maria Correia. Assinou Manoel Pereira da Costa - 4$000
Digo que Ana Pires dos Santos... deixou aos pobres... mais recebi outra igual de 3$840 para vestir uma órfã minha neta de nome Maria. Assinou Julião José de Oliveira
Recebeu Maria da Graça - 12$800. Ass. Alferes Manoel Pereira da Costa
Recebi ... a minha filha Anna sua afilhada (da falecida). Ass. José Alz (?) Pereira - 12$800
Recebi 20$000 Ass. em cruz de Tereza de Jesus Maria. Guaratuba 15/8/1808. João Baptista de Oliveira. Tabelião de Guaratuba.
Recebi 40$000. Vinte mil a minha mulher e vinte mil a minha filha Izabel. Ass. Manoel Vieira do Nascimento. Guaratuba 15/8/1808
Recebi a quantia de 20$000 que a dita falecida deixou de esmola a minha mulher Izabel Antonia de Miranda eu o recebi como cabeça da dita minha mulher. 28/8/1808. José Gomes de Oliveira
Recebi 20$000 como cabeça de minha mulher. Francisco de Sá da Costa
Recebi como tesoureiro da Santa Irmandade de Nossa Senhora da Graça Padroeira desta vila... uma coroa de prata dourada para ornato da mesma Senhora e um resplandor de ouro para o Menino Deus que tudo importa em 239$470. Também recebi 160$520 o resto de 400$000 que foram deixados pela testadora a esta Santa Irmandade. Ass. José Ferreira de Sousa
Digo eu José Joaquim de Souza por cabeça de minha mulher D. Antonia Fernades da Silveira, sobrinha da falecida - 20$000
Recebi do testamenteiro 14$400, a saber 8$000 de aluguéis de um ano das casas da Irmandade em que moro a dita falecida e 6$400do anual do presente ano. Ass. José Joaquim de Souza.
Recebi 20$000 como cabeça de minha mulher Maria Antonia de Miranda como sobrinha da dita falecida. Ass. Manoel Pereira da Costa.
Recebi 50$000 da minha falecida Tia. Ass. Manoel Fernandes Dias.
Feliciano de Oliveira Falcão - sete doblas. Uma que me pertence, outra a minha mãe Ana Ribeira, outra a minha irmã Maria de Oliveira, outra a meu irmão João de Oliveira Falcão, outra a seu filho e meu sobrinho José, outra a meu irmão Ignacio de Oliveira Falcão, outra a minha cunhada Francisca Ribeira, mulher que foi de meu irmão Clemente de Oliveira Falcão já falecido. Todas juntas fazem a quantia de 89$600. Roguei que José Gomes Touguinho fizesse e eu assinei - Feliciano de Oliveira Falcão.
Recebi 20$000. Ass. Jacinto Fernandes Dias
Recebi 20$000 a minha filha Maria Clara. Ass. José de Miranda Coutinho
Recebi da minha Tia 20$000. Ass. João Fernandes da Silveira
Recebi 100$000 e mais 20$000que deixou a sua sobrinha Antonia Clara da Sª minha legítima mulher e assim mais 20$000 a meu filho Manoel e ainda quanto tocou a meu filho Agostinho seu instituído e universal herdeiro. Como legatário e curador de meus filhos. Manoel Machado Lima 25/6/1808
Recebi 20$000. Ass Francisco Fernandes Dias
Recebi da falecida minha irmã D. Maria Pereira da Silva 80$000 a seus sobrinhos meus filhos, a saber - Bernardino, Miguel, Ursula, e aos dois herdeiros de minha filha Maria, já falecida. Ass. Francisco Fernandes Dias
Recebi 20$000. Ass. Alberto Fernandes Dias
Recebi da falecida 50$000 a minha mulher Maxima Pereira da Silva, sua sobrinha. Ass. Francisco Lopes de Souza.
Recebi 20$000 a minha mulher Antonia Izabel Fernandes, sua sobrinha. Ass. José Ferreira de Souza. 3/7/1808
Recebi 4$000 da minha irmã D. Maria pereira da Silva que deixou para as pobres suas parentas o que recebi para vestuário de uma sua sobrinha órfã que reside em minha companhia. Ass. Francisco Fernandes Dias. 3/8/1812. Nos últimos recibos, ao lado de vários referentes às disposições religiosas e Missas.
Na folha 38 o testamenteiro Padre Bento Gonçalves Cordeiro justifica ter realizado o inventário antes de uma lei que impedia os legados profanos.
1-4 Manoel de Miranda Coutinho. Tenente de Auxiliares na Lista de Habitantes de Paranaguá em 1772. Contava então com 56 anos e era casado com Antonia Roiz, com 40 anos de idade. Tinham os seguintes filhos : Maria com 15 anos, Anna com 13 anos, José com 9 anos e Rosa com 7 anos. Possuíam 13 escravos, destes 6 menores, 2 moradas de casas, uma de aluguel, um sítio com 200 alqueires de farinha (31 - fl 98a).
1-5 Maria de Miranda Coutinho. Escritura de 20/4/1793, em que D. Isabel da Silva, mulher do Capitão Miguel de Miranda Coutinho, "transferiu terras de sua propriedade sitas no lugar chamado Piraquê-Mirim, "a dita meia léguas de terras que foram de sua cunhada Maria de Miranda Coutinho; e pela parte do Norte , com terras que foram dos padres Jesuítas pertencentes hoje a Sua Majestade, servindo de testada a praia, com seus fundos de uma légua para o Sertão" (Silva Mafra, História do Município de Guaratuba 114-115). Foi a pessoa que denominou a "Praia de Maria Miranda" (Vieira dos Santos - Memória Histórica de Paranaguá : 1922, 224). Na lista de habitantes de 1772 possuía 6 escravos e dois agregados.
Ricardo Costa de Oliveira
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RE: Genealogia da família Miranda Coutinho
Caros Confrades
Sobre este tópico dos Miranda no Brasil, aproveito para perguntar se têm conhecimento do Dr.Augusto César de Miranda Azevedo (viveu no sec.XIX e parece que foi uma figura muito conhecida no RJ na sua época), filho de António Augusto César de Azevedo. Ouvi dizer que estavam ligados à fundação da Vila de Miranda, no Brasil. Será que tem alguma ligação com estes aqui tratados?
Agradeço a vossa ajuda e conhecimento.
Melhores cumprimentos
JMSA
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Miranda Azevedo
Caro Amigo JMSA
Augusto César de Miranda Azevedo, um médico paulista,
formado pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.
Foi o primeiro redator da Revista Médica do Rio de Janeiro. Anais da Biblioteca Nacional V.9, ano de 1881-1882, pg 446. Curiosamente também apresentou em uma exposição uma medalha de S. Ignácio de Loiola, encontrada em um cemitério indígena da Província de São Paulo (op. cit. pg 1374)
Presidente da Sociedade de Medicina e Cirurgia de São Paulo 1897-1898
Assinou o Manifesto Republicano, publicado no dia 3 de dezembro de 1870 no jornal A República, no Rio de Janeiro. Documento histórico de grande importância para o Brasil.
Tinha interesses históricos, como se observa do prefácio abaixo :
Anchieta, Jose de, 1534-1597.
CARTA FAZENDO A DESCRIPCAO DAS INNUMERAS COISAS NATURAES, QUE SE
ENCONTRAM NA PROVINCIA DE S. VICENTE HOJE S. PAULO SEGUIDA DE OUTRAS
CARTAS INEDITAS ESCRIPTAS DA BAHIA ... E COPIADAS DO ARCHIVO DO
COMPANHIA DE JESUS, TR. DO LATIM PELO PROF. JOAO VIEIRA DE ALMEIDA
COM UM PREFACIO PELO DR. AUGUSTO CESAR DE MIRANDA AZEVEDO.
S. Paulo, Typ. da Casa Eclectica, 1900.
69 p. 23 cm.
Jesuits -- Brazil.
Sao Paulo (Brazil) -- History.
yz G An 2.
Na Genealogia Paulistana Volume VI, Bicudos, 319. (Eu também sou descendente dos Bicudos) :
9-1 Anna Eufrosina de Miranda que casou em Sorocaba com o dr. Antonio Augusto Cesar de Azevedo, natural de Cuiabá, e teve 4 f.ºs:
10-1 Dr. Augusto Cesar de Miranda Azevedo, formado em medicina, lente de medicina legal na faculdade de S. Paulo, está casado com Angelina Fomm f.ª de Augusto Fomm e de Angela Martins. V. 3.° pág. 415. Teve:
11-1 Iracema de Azevedo Roxo casada com Augusto Cesar de Oliveira Roxo Filho. Com f.ºs menores.
11-2 Aracy de Miranda Azevedo
11-3 Ary de Miranda Azevedo
11-4 Maria de Miranda Azevedo
10-2 Francisco Cesar de Miranda Azevedo, engenheiro civil, já †, foi casado com Iliria de Oliveira f.ª de Estanislau José de Oliveira, †, e de Amelia de Oliveira, barão e baronesa de Araraquara. Sem geração.
10-3 lgnez de Miranda Azevedo, ,já †, foi casada com o coronel Alfredo José Barbosa, do Ceará. Sem geração.
10-4 Capitão de cavalaria Luiz de Miranda Azevedo, solteiro.
No Volume II - Título Penteados – 6.3 Angelina Fomm casada com o doutor Augusto Cesar de Miranda Azevedo f.º do doutor Antonio Augusto Cesar de Azevedo, natural de Cuiabá e de Anna Eufrosina de Miranda, natural de Sorocaba. Com geração em Tit. Bicudos.
Uma pista para avançar na genealogia dessa família é o casamento em Sorocaba, São Paulo, de Anna Eufrosina de Miranda com o dr. Antonio Augusto Cesar de Azevedo, natural de Cuiabá. No assento devemos ter os nomes dos pais e talvez a localidade de origem deles. A LDS deve ter microfilmado. Outra pista é o batismo dele em Cuiabá, Mato Grosso. Outro caminho pode ser a matrícula dele na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.
A localidade de Miranda, em Mato Grosso, deve seu nome a Caetano Pinto de Miranda Montenegro, ligado aos Gurgel do Amaral do Rio de Janeiro.
Melhores cumprimentos, esperando ter ajudado.
Ricardo Costa de Oliveira
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RE: Miranda Azevedo
Caro Confrade Ricardo Costa de Oliveira
Ajudou e muito! Muito obrigado pelas suas informações.
Estes Miranda de Azevedo são meus parentes próximos já que o Dr.Augusto César Miranda Azevedo era primo direito da minha bisavó, e seu Pai o Dr. António Augusto César de Azevedo era irmão da minha trisavó, D.Maria da Glória de Azevedo. Estes irmãos eram filhos do Capitão António José de Azevedo, n.Porto/Portugal (já uma vez abri um tópico com o seu nome mas sem sucesso), e de D.Inês Ferreira da Silva n.Cuiabá/Brasil. O Capitão A.J.Azevedo foi assassinado pelos índios em 1834 juntamente com três dos seus sete filhos. Sua mulher conseguiu fugir da matança com os outros quatro, 3 rapazes (1 deles o Augusto A.C.) e uma rapariga (minha Trisavó Mª da Glória). Esta história vem relatada no livro do Visconde de Taunay, "A Cidade de Mato Grosso" assim como a audiência que a minha trisavó pediu ao Imperador para lhe relatar o que lhe tinha acontecido. Chegou ao RJ na miséria, apenas com os filhos e D.Pedro pagou do seu bolso os estudos destes e a sobrevivência da Mãe. Era uma Senhora com "fibra" pois apartir do nada conseguiu dali a poucos anos refazer parte da fortuna perdida.
Em relação á genealogia do Capitão A.J.Azevedo e de D.Inês, estou completamente "encalhado" com este ramo brasileiro pois com a ajuda de um Confrade do Brasil foi pedida a certidão de baptismo de minha Trisavó D.Maria da Glória, nascida em Cuibá, só que esta ... desapareceu! Com estas dificuldades e distância que nos separa é complicado e ainda por cima bastaria saber o nome dos Pais do Cap.A.J.de Azevedo para ter acesso á sua ascendência aqui em Portugal.
Com os dados que me deu será que me podia indicar as moradas aí no Brasil para fazer os pedidos?
Com os melhores e gratos cumprimentos
JMSA
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RE: Miranda Azevedo
Caro Amigo JMSA
1- Tentar novamente em Cuiabá, Mato Grosso. Talvez o batismo de algum outro irmão. Talvez algum professor de história da Universidade Federal do Mato Grosso pesquise a história regional e possa auxiliá-lo.
2 - Casamentos em Sorocaba no século XIX. Talvez encontre a freguesia de origem dos pais dos noivos.
Casamentos 1800-1853 FHL INTL Film
1154362
Casamentos 1853-1888 FHL INTL Film
1154363
3 - Tentar localizar a habilitação matrimonial no Arquivo da Cúria de São Paulo. Tem página na internet. Talvez encontre o casamento em Sorocaba e tenha a freguesia de origem dos avoengos procurados.
Período: 2a a 6a feira
Horário: 13h às 16h30
Endereço: Av. Nazaré, 993
Ipiranga
04263-100 São Paulo-SP
Contatos: Jair ou Roberto (Pesquisa)
Thereza ou Estela (Expediente)
Telefones: (0XX11) 69146715 – Chefia
(0XX11) 2723644 / 2723726
Fax: (0XX11) 2723612
E-mail: arquivo.curia.sp(arroba)terra.com.br
Boa sorte e disponha para qualquer ajuda !
Ricardo
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RE: Genealogia da família Miranda Coutinho
1-6 Amaro de Miranda Coutinho. Capitão. Natural de Paranaguá. Em 1761 declarou ser casado e viver de suas lavouras e ter mais ou menos 38 anos em um processo (JP 1064 CX 54, DEAP-PR), o que indica o seu nascimento por volta de 1723. Falecido em São Francisco do Sul a 8/10/1797 e com seu inventário e testamento no DEAP-PR (JP 120 CX 70), em que declarava ter sido casado com Dona Margarida Tavares de Siqueira, supomos que filha do Capitão-Mor João Tavares de Miranda e de Dona Clara Fernandes. Consta no testamento ter tido dez filhos, dos quais sete machos.
1-7 Marta de Miranda Coutinho. Inventário no Arquivo da Cúria de São Paulo (Processos Gerais Antigos), Paranaguá, 1799. Testamento datado de 23/3/1796 em Paranaguá. Casou duas vezes, a primeira com Manoel Francisco do Vale e a segunda com Antonio Roiz Afonseca e de nenhum matrimônio teve filhos. Em uma parte se refere a João, sobrinho, filho de meu falecido irmão Miguel de Miranda. Deixou 200 mil réis para a viúva de Amaro de Miranda. Na lista de habitantes de Paranaguá de 1772 aparecia ainda vivo Antonio Roiz Fonseca, casado com Marta de Miranda. Possuía 09 escravos.
1-8 Isabel de Miranda Coutinho. Listada no maço de habitantes de Paranaguá em 1772. Possuía então 3 escravos e um agregado. Não encontrei nenhuma prova direta de parentesco. Pelo nome tudo indica ser mais uma irmã solteira ou viúva dessa família, ainda mais que aparece na lista ao lado da família de Marta de Miranda Coutinho.
Todos os homens têm patentes militares nas ordenanças.
Miguel de Miranda Coutinho - Capitão-Mor de Guaratuba
Manoel de Miranda Coutinho - Tenente em Paranaguá
Agostinho de Miranda Coutinho - Capitão de Auxiliares, São Francisco do Sul
Amaro de Miranda Coutinho - Capitão, São Francisco do Sul
Um José Miranda Coutinho aparece como Tenente no cerco de 1762 na Colônia do Sacramento (Varnhagen. História Geral do Brasil. Notas da seção XLIV - obs. de Antonio Roberto Nascimento)
Assim finalizamos a 2ª geração dessa família. Outra hora darei continuidade a mais uma geração.
Melhores Cumprimentos aos Colegas Genealogistas !
Ricardo Costa de Oliveira
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RE: Genealogia da família Miranda Coutinho
1-1-2 Manoel de Miranda Coutinho, Capitão-Mor de Guaratuba (filho do Capitão Miguel de Miranda Coutinho e de Isabel da Silva), batizado em Paranaguá em 27/4/1753, casado na mesma vila em 24/11/1779 com Maria Serafina de Araújo, natural de Paranaguá, batizada em 7/4/1766, filha do Tenente Joaquim Xavier de Araújo Morais, natural de Paranaguá e também lá casado em 2/3/1765 com Ana Maria Matoza, natural de Paranaguá. Neta paterna de Francisco de Araújo, natural de Lisboa e de Inácia de Morais, natural de Paranaguá (filha de Pedro de Moraes, natural da Ilha de São Jorge e de Catarina de Sene, natural de Paranaguá); neta materna de Manuel da Cunha, natural de Curitiba (filho de Tomaz Fernandes, natural de São Paulo e de Catarina de Almeida, natural de Paranaguá) e de Maria Vieira (filha de Antonio Colaço, natural de São Francisco do Sul e de Maria Correia, natural de Paranaguá). Informações no Processo de Genere de Higino de Miranda Coutinho (Arquivo da Cúria de São Paulo)
DESCRIÇÃO DOS BENS (+ ou - na escrita da época)
Em 30/8/1812 faleceu Dona Maria Serafina de Araújo, realizando-se o inventário dos bens do casal. O montante alcançou 4:491$000, com terras no Buguassú (1.500 braças), no Cedro (meia légua), casas de morada, paióis, animais, canoas de grande porte, jóias de ouro, prata, escravos. O inventário revela a vida material da elite daquela região na virada do século XVIII/XIX :
Ouro Lavrado —Foi visto e avaliado pelos ditos avaliadores hum caxilho com sua corrente de cordão ou Xadrez com peso de vinte e hua oitavas e tres quartas e quatro grãos, no valor de trinta mil quinhentos e trinta e seis reis ............................ 30$536 reis.
Outro dito caxilho com sua corrente de xadrez ou fuzil com peso de 24 oitava, tres quartos e quatro grãos no valor de Rs ................................... 34$822 reis.
Um par de botoyns grandesl de peito, com peso de 9 oitavas e meia 4 grãos no valor de .............................................................................. 13$472 reis.
Um laço de pescosso, com peso de tres oitava e 4 grãos, no valor de ........................................................................................ 5$072 reis.
Hua imagem de N.S. da Conceição, de pescosso, com peso de 7 oitavas e meia e seis grãos, no valor de......................................................................................10$236 reis.
Sete botoyns de atacar colete ou aperto com 3 oitavas e tres quartos no valor de.............................................................................................. .5$250 reis.
Um par de brincos pingentes, grandes, de orelha com peso de 6 oitava e ¾, avaliados por .............................................................................. 9$450 reis.
Um par de botoyns ordinários, de peito, com peso de 3 oitavas e 4 grãos, no valor de .............................................................................................. 5$072 reis.
Dois pares de botoyns de punho ambos parceiros, com peso de duas oitavas e meia e quatro grãos no valor de ................................................... 3$672 reis.
Uma gargantilha ou colar de pescosso, com peso de quatro oitavas, no valor de .............................................................................................. 5$600 reis.
Um par de brincos pingentes pequenos, com peso de três oitavas e ¾ e 4 grãos.......................................................................................... 5$508 reis.
Dois pares de botoyns de punho, orinários, com pêso de 4 oitavas e 4 grãos........................................................................................... 5$772 reis.
Uma imagem de N. S. da Conceição, pequena para pescosso, com peso de meia oitava ........................................................................................ $732 reis.
Outra imagem de N. S. da Conceição, pequena de pescosso, com meia oitava, no valor de ..................................................................................... $700 reis.
Uma cruz lisa, para rosário ou peito, com peso de uma oitava no valor de .............................................................................................1$400 reis.
Um par de brincos pigentes ordinários, novos, sem uso, com pezo de 4 oitavas e 4 grãos, no valor de ...................................................................... 8$600 reis.
35 contas de pescosso com peso de uma oitva e seis grãos, avaliados por ..........................................................................................1$658 reis.
Uma corrente fina, com vara e meia polegada e meia de comprimento, com peso de cinco oitavas e meia no valor de de ...................................... 7$700 reis.
Uma corrente fina com o mesmo comprimento com o peso de 5 oitavas e 5 grãos..................................................................................... 7$522 reis.
Uma corrente fina, com o mesmo comprimento, com cinco oitavas e meia, no valor de ................................................................................. 7$700 reis.
Uma corrente fina, com o mesmo comprimento, com cinco oitavas e meia e 6 grãos no valor de ................................................................... 7$608 reis.
Um par de brincos de 3 laços antigos, com peso de duas oitavas e ¾, no valor de ..........................................................................................3$850 reis.
Um par de brincos, com peso de ⅛ e 4 grãos no valor de ................... 1$572 reis.
Outro brinco com peso de 18.a ......................................................... 1$400 reis.
Outro dito, ⅛ e meia e 4 grãos ........................................................ 1$92 reis.
Uma colher grande, de servir mesa, de tirar cosinha, inda nova, com peso de 37 oitavas ......................................................................................... 4$440 reis.
Um côco de beber água, de prata, com peso de 182 oitavas, no valor de ............................................................................................ 12$200 reis.
Dois talheres iguais, com padrão, com diferença em um garfo que tem um traço nas costas do cabo, com peso 55 oitavas e meia .............................. 6$180 reis.
Dois talheres de padrão iguais com dois traços pelas costas do cabo, com peso de 57 oitavas e meia no valor de ........................................................ 6$537 reis.
Dois talheres do mesmo padrão, com 3 traços pelas costas do cabo, com 49 oitavas .....................................................................................5$880 reis.
Seis talheres já com uso, peso de14. Oitavas no valor de ............. 14$800 reis.
Dez talheres de mesa, com suas folhas de ferro, todas com peso de 157 oitavas..................................................................................... 18$900 reis.
Uma salva pequena, de tres pernas, em bom uso, com peso de 31 oitavas ..................................................................................... 3$720 reis.
COBRE — Um forno de 4 palmos em quadra, com peso de 31 oitavas, no valor de ................................................................................................. 13$640 reis.
Outro fôrno de três palmos e gênero, pêso 30 libras em bom estado, avaliado por .................................................................................................13$200 reis.
Um taxo grande, em bom uso, com peso de vinte e seis libras, no valor de ...................................................................................................10$400 reis.
Outro taxo ordinário, com bom uso, com peso de 9 libras, avaliados por ................................................................................................. 3$600 reis.
Outro taxo pequeno de águas, em bom uso, com peso de duas e meias libras .............................................................................................. 1$000 reis.
BENS MOVEIS NA VILA:
Uma mesa de cedro com pernas e guardas de araribá com 6 palmos de comprimentos 21/2 de largo com 2 gavetas e suas fechaduras e argolas de pucras, avaliada por .............................................................. 6$400 reis.
Outra mesa de cedro com pernas de araribá, com 6 palmos de comprimento e 3 e meio de largo ........................................................................ 2$000 reis.
Outra mesa de cedro com 4 palmos de comprimento com uma gaveta.................................................................................. 1$280 reis.
Uma duzia de cadeiras poltronas, todas de um padrão cada uma a $600 reis........................................................................................ 7$200 reis.
Meia duzia de cadeiras de encosto, madeira da terra, em bom uso, cada uma a $320 ...................................................................................... 1$920 reis.
Um catre de casado, com sua armação de madeira da terra, inda nova no valor de.......................................................................................... 5$000 reis.
Cinco catres de vários feitios, todos de madeiras da terra, com bom uso .........................................................................................10$000 reis.
Uma caixa de cedro com 5 e meio palmo, com sua fechadura forte, ..3$0000 reis.
Um catre de madeira da terra ....................................................... 5$000 reis.
Uma arca, com sua pergona amarela, com duas fechaduras, no valor de .............................................................................................. 1$600 reis.
Uma bolandeira com sua roda de ralar, com sua ferramenta, de latão, em uso, um coxo de braça e meia de comp. E 3 palmos e 2 dedos de boca ....... 8$000 reis.
Uma prensa boa, somente com o fuzo rachado ............................. 3$000 reis.
Outra prensa com a concha trincada ............................................ 3$500 reis.
Um coxo de garajuba com 3 braças e meia de comp. E 3 palmos de boca .......................................................................................... 1$600 reis.
Um carro de bois, com seus pertences ......................................... 4$000 reis.
Tres vacas carauna e hua pintada , todas parideiras cada uma no valor de 4$000........................................................................................ 16$000 reis.
Outra vaca carauna, velha ........................................................ 3$840 reis.
Duas novilhas carauna de 2 p/ 3 anos .......................................... 6$000 reis.
Tres bezerros de sobreano a 1$000 ............................................ 3$000 reis.
Uma canoa de Guaracuí, bordada, c/ sua coberta e e escotilhas com 7 e meia de com. E 5 e meio palmos de boca, com suas palamentas e velas no valor de...40$000 reis.
Outra canoa bordada, com seis braças de comp. e 4 palmos de boca, no valor de .......................................................................................10$0000 reis.
Uma arma bragueza, com seus pertences de ferro, coronha romana, no valor de ..................................................................................... 5$000 reis.
Outra arma Tocoarí, coronha romana, vareta de ferro com 2 anéis de latão ................................................................................... 5$500 reis.
Outra dita arma curta, cano de Bronze,) embraçadeiras de prata, com sua chapa de prata no coice no valor de ................................................ 4$000 reis.
Uma marreta de ferro coado ................................................ 1$000 reis.
Outra marreta de ferro batdo ............................................... 5$000 reis.
Duas rodas de ralar mandioca, com suas ferragens, de cobre, sem repicar, com seus veios de ferro, com armação de madeira ....................... 12$800 reis.
Duas prensas para massa .................................................... 8$000 reis.
Um cocho grande, debaixo das duas prenças ......................... 2$560 reis.
Uma canoa de canela c/ 4 braças e meia de comp. e 3 palmos e 3 dedos de boca .................................................................................. 12$000 reis.
Um carro de bois com seus pertences .................................. 4$000 reis.
FERRAMENTAS — Tres foices em bom uso a ........................... $600 reis.
Mais 3 foices a 320 ............................................................... $960 reis.
Cinco machados, no valor de .............................................. 2$880 reis.
Nove enxadas, no valor de ................................................. 4$200 reis.
Quatro vacas carunas parideiras ........................................ 16$000 reis.
Uma vaca vermelha meia idade ......................................... 4$000 reis.
Uma vaca moura, com sua cria .......................................... 4$000 reis.
Duas novilhas de 2 para 3 anos ......................................... 6$000 reis.
Duas novilhas caraunas e vermelha ................................... 4$800 reis.
Uma junta de bois carreiros Mouro .................................... 6$000 reis.
Um cavalho Zaino andador ............................................... 6$400 reis.
Uma égua castanha andadeira .......................................... 5$000 reis.
ESCRAVOS — Um escravo criolo, de nome Miguel, casado, com 55 anos de idade com curiosidade de pedreiro falquejador e serrador ......................... 110$000 reis.
Uma escrava Francisca, mulher do dito Miguel, com 40 anos, no valor de ............................................................................................... 90$000 reis.
Uma escrava criola, viuva, Maria, 32 anos ..................................... 100$000 reis.
Outro escravo Severino, 35 anos .................................................... 100$000 reis.
Escrava Ana, mulher do Severino .................................................. 108$88 reis.
Um escravo Polidoro, criolo, solteiro, 35 anos, falquejador e serrador de cima .............................................................................................115$000 reis.
Um escravo Benedito solt. 22 anos .................................................. 75$000 reis.
Um escravo Paulo, 20 anos ............................................................. 112$000 reis.
Um escravo José, 10 anos ............................................................... 70$000 reis.
Um escravo Gregorio, 9 anos ............................................................ 64$000 reis.
Um escravo Luiz, 10 anos ................................................................. 72$000 reis.
Um escravo Salvador, 6 anos ........................................................... 50$000 reis.
Um escravo André, 2 anos ............................................................... 25$600 reis.
Uma escrava Margarida, 17 anos .................................................... 102$200 reis.
Uma escrava Damázia, 15 anos ...................................................... 100$000 reis.
Uma escrava Teresa 14 anos .......................................................... 99$000 reis.
Uma escrava Dominga, 13 anos ...................................................... 98$000 reis.
Uma escrava Luiza, 11 anos ............................................................. 96$000 reis.
Uma escrava Paula, 11 anos ............................................................. 92$000 reis.
Uma escrava Leonarda, 6 anos ........................................................ 50$000 reis.
Uma escrava Rita, 4 anos ................................................................ 40$000 reis.
Farinha do Paiól — Trezentos alqueires de farinha, cada alqueire avaliado a $640 reis ......................................................................................... 192$000 reis.
Duas roças de mandiocas, de ano, uma de coivara e outra de coivarinha, de 2.a, plantação, ambas avaliadas pela metade do seu valor, atendendo o trabalho de limpeza e beneficiar, regulado em 750 alqueires, cada alqueire a $560 reis,importa em .................................................................420$000 reis.
BENS DE RAIZ EM TERRAS — Uma moradora de casas de pedra e cal, sita na Rua Direita n.º 11, com sete portas na frente, e todas com suas ferramentas e dobradiças; e tres com fechaduras e tres rótulas, com seus repartimentos por dentro, nas quais tem 8 portas com cinco fechaduras; as salas, alcovas, e corredor, assoalhados e forrados; com sua varanda e cosinha fora e toda murada em roda, no valor de ........................................................... 300$000 reis.
Uma casa na rua intitulada quatro Cantos, com frente de pedra e cal e seis portas nas duas frentes todas com suas ferragens e duas com suas fechaduras; e por dentro dose portas, todas com ferragens e duas com fechaduras, com seu quintal amurado e seu portão com ferragem tudo no valor de ............................................................ 12$00 reis.
Um chão pegado à mesma com frente para a Praça, com parede da frente de pedra e cal, com seus portais de madeira e soleira de pedra, com dois pilares e algumas pedras e sete linhas de madeira que se acham na rua da frente dos mesmos chãos, Valor ....................................20$000 reis.
Uma morada de casa velha na rua do porto, coberta de palha, com portas janelas e 2 fechaduras ............................................. 5$000 reis.
Duas moradas de casas sitas em Paranaguá conforme a precatoria da avaliação apensa ........................................................ 10$000 reis.
Pela mesma portaria, avaliada uma mesa grande, feita na Bahia, avaliada por ................................................................................. 2$000 reis.
Na mesma Vila de Paranaguá, seis cadeiras .................... . 6$000 reis.
O Capitão Mór Manoel de Miranda Coutinho, na qualidade de tutor dos filhos menores, propôs ao Juiz de Orfãos a troca da escrava Maria, já velha, partilhada ao filho menor Francisco, considerados os bons serviços prestados por ela ao suplicante, a quer libertar, para o que dá como dado tem ao seu filho, uma escrava de nome Paula, com uma cria, de nome Eugenia, no valor de 102$400 reis, de sua terça, em troca da dita escrava Maria, ficando a mesma liberta. Como esta troca é vantajosa para o dito herdeiro por ser a escrava Maria muito velha de onde não resulta aumento algum ao dito herdeiro, e a Paula, moça e já com aumento de uma cria, por isso, pediu ao Juiz fosse servido o seu respeitável deferimento. (Joaquim da Silva Mafra. História do Município de Guaratuba : 1952, 90-95).
O Capitão-Mor Manoel de Miranda Coutinho e Dona Serafina tiveram pelo menos os seguintes filhos, de acordo com as Listas de Habitantes da localidade :
1-1-2-1 Higino, Padre
1-1-2-2 Crispim, Capitão-Mor de Guaratuba. No início da década de 1830 possuía mais de 30 escravos.
1-1-2-3 Ana
1-1-2-4 Maria
1-1-2-5 Joaquina
1-1-2-6 Candido
1-1-2-7 Maria
1-1-2-8 Isabel
1-1-2-9 Manoel
1-1-2-10 Francisco
Ainda estava vivo em 1824 o Capitão-Mor reformado Manoel de Miranda Coutinho.
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Ricardo Costa de Oliveira
14/1/2005
Abraços
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RE: Genealogia da família Miranda Coutinho
Idades dos filhos do Capitão-Mor Manoel de Miranda Coutinho e Dona Maria Serafina de Araújo, de acordo com as Listas de Habitantes de Guaratuba :
Na Lista de 1801
Manoel de Miranda Coutinho - 49 anos, 19 escravos
Maria Serafina - 35 anos
Higino - 20 anos, clérigo em Paranaguá
Crispim - 18 anos, Alferes
Ana - 13 anos
Maria - 11 anos
Joaquina - 9 anos
Candido - 6 anos
Maria - 5 anos
Inácia - 3 anos (esqueci de colocar acima, outra filha do casal)
Isabel- 3 anos
Em 1805 entra o filho Manoel com 2 anos
Em 1809 entra o filho Francisco com 3 anos
Na Lista de 1817 Manoel de Miranda Coutinho tinha 24 escravos.
Um documento da antiga 1ª Cível, agora no DEAP-PR, doc. 2104 do anos de 1787 descreve que Manoel de Miranda Coutinho possuía mais de 20 redes com "malha grande", prejudicando alguns moradores. Manoel de Miranda Coutinho "a custa da sua muita diligência fabrica algumas arrobas de peixe grosso e que vende para poder sustentar a sua casa e juntamente mais alguma possibilidade para que atualmente está servindo com canoas, cavalos e passagens não só a S. Maj. como aos particulares". A praia entre Paranaguá e São Francisco do Sul era uma das principais "estradas" do Brasil Meridional.
Ricardo Costa de Oliveira
16/1/2005
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RE: Genealogia da família Miranda Coutinho
1-1-3 João de Miranda Coutinho, filho do Cap. Miguel de Miranda Coutinho e de Dona Isabel da Silva)
Ação de libelo civel do ano de 1800 (DEAP). João de Miranda Coutinho da vila de Guaratuba foi notificado e citado pelo Alcaide do Rio de São Francisco do Sul, Luiz Antonio Correa, em uma ação movida por Miguel Francisco, morador em Guaratuba, por cabeça de sua mulher Maria Martins. João de Miranda Coutinho estava ausente no sítio do seu irmão Francisco de Miranda Coutinho em São Francisco do Sul e assinaria um termo de composição em 7/7/1800 referente ao pagamento de 40 mil réis para a criação de Joaquina, sua filha natural, então com cinco anos de idade.
Ainda não tinha visto nada como isto. Uma ação de pagamento para a criação de uma filha natural havida em mulher de diferente condição. Deve ter sido o empenho das autoridades da Ouvidoria no caso. Interessante é que o João de Miranda Coutinho passou para o sítio do seu irmão Francisco de Miranda Coutinho, em São Francisco do Sul e foi acionado a pagar uma quantia pesadinha para a época. O Capitão-Mor de Guaratuba na época era o Manoel de Miranda Coutinho, irmão dos envolvidos.
João de Miranda Coutinho era morador em Guaratuba, participou da governança da vila. Casou com Ana Silva de Freitas, filha do Tenente Francisco José de Freitas Castro e de Dona Úrsula da Silva.
Filhos legítimos (lista apresentada por José Carlos Miranda- Zézinho, a partir das pesquisas de Joaquim da Silva Mafra) :
1-1-3-1 João de Miranda Coutinho
1-1-3-2 Felisberto
1-1-3-3 Alexandrina
1-1-3-4 Ana Antonia
1-1-4 Joaquim de Miranda Coutinho. Comprou de seu pai, Miguel de Miranda Coutinho, a atual praia inteira de Caiobá, hoje um dos mais importantes balneários do Paraná, o mais caro em termos de solo e que pertencia integralmente à família Miranda Coutinho no século XVIIII. "A 20 de maio de 1787, o Capitão-Mor Miguel de Miranda Coutinho e sua mulher Isabel da Silva fazem venda a seu filho Joaquim de Miranda Coutinho pelo preço de 25$000, das terras de suas propriedades sitas na Barra do Rio Guaratuba denominadas "Caiová", cujas terras principiam no cume do morro da estrada que vem para a "Esprainha" correndo à mesma para a parte do norte em a parage chamado o Matinho" (Joaquim da Silva Mafra. História do Município de Guaratuba : 1952, 113).
Provedoria Geral da Comarca de Paranaguá e Curitiba. Documento nº 5388. Guaratuba, ano de 1827. Ursula da Costa Resende, testamenteira do falecido seu marido Joaquim de Miranda Coutinho. Arquivo do 1º Civel de Curitiba.
Testamento de Joaquim de Miranda Coutinho, datado de 3/6/1821. Nesta paragem denominada Cayoba, distrito da vila de São Luiz de Guaratuba. Declaro que sou natural da vila de Paranaguá, filho legítimo do Capitão Miguel de Miranda Coutinho e de sua mulher Izabel da Silva já falecidos. Declaro que sou casado com a senhora Ursula da Costa de cujo matrimônio não tivemos filhos.
Declaro que deixo a Felizardo uma sorte de terras neste mesmo lugar do Córrego Seco até o Rio Guvidibaquera e tudo a minha afilhada Derfina.
Deixo meu espadim de prata a Felizardo
Declaro que tenho na mão de meu sobrinho José Gonçalves 11 doblas. Para servir nas Missas e ofertas aos pobres.
Para testamenteiro o Capitão-Mor Manoel de Miranda Coutinho, minha mulher e a Antonio dos Santos Bueno
Deixo forra minha mulatinha Ana e a escrava Rufina encostada a sua senhora..
Faleceu Joaquim de Miranda Coutinho a 10/12/1821. Vigário Francisco de Paula Miranda Henriques.
Felizardo Bernardo, assinava em cruz.
Felisberto de Miranda (cruz) recebeu algumas roupas.
Delfina Maria (cruz), afilhada, recebeu terras Guaraituba
Antonio de Miranda (cruz), afilhado, recebeu um cultivado de terras em Guaraituba
1-1-5 Maria de Jesus de Miranda, natural de Paranaguá. Casou com José Gonçalves Lopes, natural de Nossa Senhora da Conceição de Gralhas, termo da vila de Monte Alegre, Braga, Portugal, filho de Bartolomeu Gonçalves e de Maria Lopes (registro de Isabel Gonçalves de Miranda no processo de genere do Padre Antonio Gonçalves Marques). Inventário de José Gonçalves Lopes (processo 4065, caixa 199 – DEAP), com testamento datado de 1804.
Filhos :
1-1-5-1 Isabel
1-1-5-2 Miguel Gonçalves de Miranda. Ajudante.(GPr-5, 178). Casado com Maria Isabel do Carmo.
1-1-5-3 Maria, falecida no testamento de seu pai. Foi casada com Ignácio do Amaral e tiveram a filha Demétria.
1-1-5-4 Joana
1-1-5-5 José
1-1-5-6 Ursula
1-1-5-7 Eufrásia, consta como aleijada no testamento de seu pai.
1-1-5-8 Ana
1-1-5-1 Isabel Gonçalves de Miranda, nasceu em Guaratuba em 7/9/1782 e foi batizada ao 15/9/1782. Filha de José Gonçalves Lopes e de Maria Jesus de Miranda. Neta paterna de Bartolomeu Gonçalves e de Maria Lopes e neta materna do Capitão Miguel de Miranda Coutinho e de Dona Isabel da Silva. Padrinhos Francisco de Miranda Coutinho, solteiro e Ana Teixeira Marinho, mulher de Custódio Rodrigues. Isabel Gonçalves de Miranda casou em Paranaguá, em 22/11/1810, com Manoel Marques de Jesus, natural de Albergaria Velha, Aveiro, Portugal, filho de Alexandre Ferreira Marques e de Ana Rodrigues Martins (Arquivo da Cúria de São Paulo - Estante 2, Gaveta 80, número 1459, ano de 1845. Processo de Genere do Padre Antonio Gonçalves Marques).
1-1-5-1-1 Manoel Gonçalves Marques. Batizado em 2/11/1811. Comerciante em Morretes e Porto de Cima. Comendador da Ordem de Cristo e da Rosa. Tenente-Coronel da Guarda Nacional. Foi Deputado Provincial na primeira Assembléia Legislativa do Paraná em 1854. Faleceu em Paranaguá em 6/8/1880 (Maria Nicolas, 130 Anos de Vida Parlamentar Paranaense. Genealogia Paranaense, V5, 182).
1-1-5-1-2 Antonio Gonçalves Marques. Batizado em Paranaguá em 26/8/1817 (Livro 9, 111). Por padrinho José Gonçalves de Miranda e sua mulher Maria Isabel. Padre (Processo de genere, ano de 1845 / 2-80-1459. Microfilme 1251312 LDS). Em 1845 possuía 1400 braças de terras em Paranaguá no lugar denominado de Olhod'água, parte ao sul com o Ajudante Miguel Gonçalves de Miranda e ao norte com terras de Joaquim José Tavares, frente com o mar grosso, que lhe deram seus pais Manoel Marques de Jesus e Isabel Gonçalves de Miranda (fl. 44). Foi padre em Paranaguá, onde faleceu em 28/9/1854 (GPr-5, 187).
1-1-5-1-3 Anna Gonçalves Marques (GPr- 5,184). Casada com José Luiz de Barros
1-1-5-1-4 Maria Gonçalves Marques (GPr-5, 188). Batizada em Paranaguá aos 2/10/1819. Casada em 12//12/1843 com José da Cunha Marques, filho de José Marques da Cunha e de Maria Joaquina de Aleluia.
1-1-5-1-5 José Gonçalves Marques (GPr-5, 188) Batizado em Paranaguá, nascido aos 24/10/1821.
1-1-5-1-6 João Gonçalves Marques (GPr-5, 188). Batizado em Paranaguá aos 4/7/1813, Capitão.
1-1-6 Francisco de Miranda Coutinho. Natural de Paranaguá. Passou para São Francisco do Sul, com sesmaria no Rio do Piraí e terras na frente do chamado "Pão de Açúcar". Capitão das Ordenanças. Foi Juiz de Órfãos em São Francisco do Sul em 1818 e ocupou os cargos da governança da referida vila. Casou com Ana Jacinta Pereira, filha de Gabriel Pereira do Bonsucesso, natural de Paranaguá e de Ana Jacinta da Costa, natural da Colônia do Sacramento.
Tiveram os seguintes filhos de acordo com pesquisas de Antonio Roberto do Nascimento, o precursor da investigação genealógica em São Francisco do Sul :
1-1-6-1 Maria Jacinta de Miranda
1-1-6-2 Francisco de Miranda Coutinho
1-1-6-3 Miguel de Miranda Coutinho
1-1-6-4 Cândida Maria de Miranda
1-1-6-5 Maria Clara de Miranda
1-1-6-7 Joaquim
1-1-6-8 Maria Rosa
Ricardo Costa de Oliveira
16/1/2005
Abraços
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RE: Amaro de Miranda Coutinho, Miranda Henriques
Outro ramo desta família, ainda incompleto :
1-6 Amaro de Miranda Coutinho (meu 6° avô, filho de Amaro de Miranda Coutinho e de Maria de Barros). Natural de Paranaguá. Em 1761 morava em São Francisco do Sul, onde declarou ser casado, viver de suas lavouras e ter mais ou menos 38 anos em um processo (JP 1064 CX 54), o que indica o seu nascimento por volta de 1723. Patente de Capitão das Ordenanças em 2/3/1763 (Secretaria de Estado do Brasil. Cod128, Vol16, fl.5v.- AN-RJ). Assina a lista dos moradores da Terra Firme de São Francisco do Sul em 1787. Falecido em São Francisco do Sul a 8/10/1797, com inventário e testamento no Arquivo Público do Paraná-DEAP, no qual declarava ter sido casado com Dona Margarida Tavares de Siqueira, supomos que filha do Capitão-Mor João Tavares de Miranda e de Dona Clara Fernandes. Era da governança de São Francisco do Sul e foi Juiz Ordinário em 1771 e em 1788. Presente nos autos e no termo de ereção e fundação de Guaratuba em 1771. Consta no testamento ter tido dez filhos, dos quais sete machos (muitos dos nomes dos filhos não foram descritos no testamento, talvez por terem recebido a sua parte anteriormente ou por falecimento).
1-6-1 Ana Maria de Miranda c.c. Antonio de Oliveira Cercal. Meus 5° avôs, família Oliveira Cercal - vide tópico.
1-6-2 Maria Catarina c.c. Antonio Correia de Lemos.
1-6-3 xxxxxxx c.c. Manuel de Oliveira Cercal (o nome dela não foi citado no testamento, apenas o de Manuel de Oliveira Cercal foi referido como genro, deve ter sido a primeira esposa dele).
1-6-4 José Manuel de Miranda (testamenteiro de Amaro de Miranda Coutinho, no que presumimos ser o filho mais velho presente no Rio de São Francisco do Sul naquele momento). Casado com Ana Joaquina de Andrade
1-6-4-1 Theodoro (certificado como filho de José Manuel de Miranda, registro de um assento de batismos em São Francisco do Sul em 5/1/1806 e de Ana Joaquina, mãe de Theodoro, assento de 22/6/1801).
1-6-4-1-1 Ana Joaquina de Miranda (Registro de terras de Paranaguá1854, nº 262)
1-6-4-2 Dionizia Maria de Miranda. Foi casada com Luis Tavares de Miranda, filho de Antonio Pereira da Silva e de Paula Moreira
1-6-4-2-1 Ana, batizada em São Francisco do Sul aos 8/12/1805, assento com os quatro avós
1-6-4-3 Catharina de Miranda. Casada com Joaquim Gomes de Oliveira, filho do Alferes José Gomes de Oliveira e de Bárbara Pereira (informações dos batismos de Manoel e de Ana)
1-6-4-3-1 Ana. Batizada em 15/7/1802 em São Francisco do Sul (assento com os quatro avós)
1-6-4-3-2 Manoel. Batizado em julho de 1806. Assento com os quatro avós.
1-6-5 Amaro de Miranda Coutinho (o neto), natural do Rio de São Francisco. Casou com Ana Luísa do Nascimento, filha de Miguel da Cunha Vieira e de Ana Maria Borges, todos de Paranaguá. Batizaram em Paranaguá o filho Agostinho em 15/11/1821 (Nº 599, assento com os quatro avôs).
1-6-6 Antonio Dionizo de Miranda, natural do Rio de São Francisco, filho do Capitão Amaro de Miranda Coutinho e de Margarida de Siqueira. Casado a primeira vez com Ana Maria da Cruz, natural de Paranaguá, filha de José Tinoco e de Maria Antonia da Cruz (informações no batismo de Justina). Casou Antonio Dionizo de Miranda a segunda vez em 7/6/1834 com Ana Rosa, filha de Joaquim Álvares de Siqueira e de Rosa Ferreira (Paranaguá, L2, 10). Na Lista de Habitantes de Paranaguá de 1830 Antonio Dionizo de Miranda possuía 55 anos e estava casado com Ana Rosa, com 37 anos. Tinham os seguintes filhos :
Manoel- 15
Egídio- 13
Francisco – 9
Maria – 19
Francisca – 11
Vivia da sua lavoura e produzira 56 alqueires de farinha, com dois escravos.
1-6-6-1 Justina, batizada em Paranaguá em 6/10/1820 (nº 597), por padrinho Manuel Carneiro dos Santos e Francisca Esmeria da Luz França, por procuração que apresentou Joaquim Antonio Guimarães e sua mulher Dona Ana Maria da Luz.
1-6-6-2 Manoel Tavares de Miranda, 61 anos no alistamento eleitoral de 1880 em Paranaguá, filho de Antonio Dionisio de Miranda (1880, AP-594, fl 82) e de Ana da Cruz. Casou em 5/8/1883 com Maria Caetana de Sousa (L1, 55). Faleceu em 15/4/1881 em Paranaguá com 66 anos.
1-6-6-2-1 Guilherme Xavier de Miranda. Batizado em Paranaguá, 22/1/1844 (L16, 260) Genealogia Paranaense, V3, 253. Grande empresário da erva-mate, foi um dos maiores capitalistas da sua época. Prefeito de Curitiba em 1894. Com geração na Genealogia Paranaense.
1-6-6-2-2 Antonio Tavares de Miranda, 38 anos no alistamento eleitoral de 1880 (1880, AP594, fl 87)
1-6-6-3 Egídio. Batizado em Paranaguá aos 6/10/1816 (n°226).
1-6-6-4 Fernando Amaro de Miranda, batizado em 24/6/1831, filho de Antonio Dionisio de Miranda, do Rio de São Francisco e de Ana Rosa, sua segunda esposa. Foram padrinhos Manoel Gonçalves Marques e Ana Maria Ferreira. Considerado o primeiro poeta paranaense. Patrono da Academia Paranaense de Letras. Faleceu em Morretes, Paraná, no dia 16 de novembro de 1857. É o nome de uma das praças centrais de Paranaguá.
1-6-6-5 Florencia. Batizada em 16/11/1834. O pai Antonio Dionísio de Miranda foi dado como morador no Ribeirão.
1-6-7 Manuel Amaro de Miranda, natural do Rio de São Francisco, nascido p.v. de 1757, casado e com 50 e tantos anos em um processo de 1810 (JP 287 CX 18). 46 anos em 1803. Da governança de Paranaguá em 1812 (Vieira dos Santos, Memória Histórica de Paranaguá 222). Alferes. Casou com Catarina Maria (Paranaguá, L4, nº 978).
1-6-8 Inácio Tavares de Miranda, natural do Rio de São Francisco, nascido por volta de 1764, casado e com 46 anos em um processo de 1810, irmão do Tenente Manoel Amaro de Miranda, inventariado em 1817 e de Amaro de Miranda Coutinho (PGA, Cúria de SP). Da governança de Paranaguá em 1811e 1812 (Vieira dos Santos, Memória Histórica de Paranaguá 213, 217). Cidadãos Paranaguenses da nobreza mais principais que serviram nos cargos da governança desde 1750 a 1800 (VS, 195). Na Lista de Habitantes de 1830, 5ª Cia. Possuía 65 anos e era casado com Ana Maria de Souza, com 51 anos, natural de Paranaguá. Possuía 17 escravos, 150 alqueires de farinha, um engenho de aguardente. Capitão. Com o casal ainda residiam os filhos João com 19 anos, Manoel com 17 anos e a neta Bernardina com 6 anos. Teve também pelo menos mais as seguintes filhas Catarina, Custódia Maria, Maria Francisca e Ana Maria.
1-6-8-1 Maria Francisca de Paula. Casou com Manoel José da Rocha, filho de Joaquim José da Rocha e de Isabel Maria, da Ilha de Santa Catarina. Filho Joaquim (L11, 11/3/1827).
1-6-8-2 Custódia Maria. Casou com Bernardo José Mendes, natural de Lisboa, filho de Paulino José Mendes e de Maria Francisca. Foi batizada a filha Maria em 2/12/1820.
1-6-8-3 Catarina Maria de Sene. Casada com Bernardo José Mendes (deve ter enviuvado da anterior e casou com a irmã). Batizaram Bernardina em 11/5/1822.
1-6-8-4 Manoel Liberato de Miranda. Com 64 anos no alistamento eleitoral de 1880 de Paranaguá (0594, fl.89).
1-6-8-5 Luis Carmeliano de Miranda (filme 1253299, gav10,est10, livro5839. Arquivo da Cúria de SP).
1-6-9 Joaquim de Miranda Coutinho, nascido por volta de 1778, natural do Rio de São Francisco, certificado em documento da Ouvidoria como filho do Capitão Amaro de Miranda Coutinho, 28 anos mais ou menos em 1806 em Guaratuba (JP259. DEAP).
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Abraços
Ricardo Costa de Oliveira
29/1/2005
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RE: Amaro de Miranda Coutinho, Miranda Henriques
A família Miranda Coutinho é uma das mais antigas do Litoral do Paraná. A sua varonia é muito provavelmente a mais antiga ainda existente no Paraná (fora os ameríndios). Apresentei recentemente uma comunicação sobre esta família na comemoração do Sesquicentenário do Arquivo Público do Paraná. Encontrei um documento transcrito de um processo de 1737 (o número e a localização das fontes documentais estão comigo RCO, ano de 1789) em que há uma referência a um processo sobre o gado da família Miranda Coutinho e a destruição de algumas roças de mandioca nas praias ao Sul de Paranaguá. O gado vacum era utilizado para o transporte nas 12 léguas entre Paranaguá e Guaratuba. O sítio de Amaro de Miranda Coutinho ficava localizado no Olho D'Água, sede de uma das suas duas sesmarias recebidas no litoral. João de Almeida é citado como primo irmão da mulher de Amaro de Miranda (fls. 60). Trata-se de novidade na genealogia paranaense essa rara referência a Maria de Barros, mulher do Capitão Amaro de Miranda Coutinho. Como eu havia também encontrado uma dispensa matrimonial com a referência ao nome de Almeida como o/a genitor/a de Maria de Barros, constato que o parentesco dela é pela família Almeida. Seguindo Vieira dos Santos, o clássico pioneiro da história de Paranaguá, temos que um João de Almeida residia em 31/10/1733 no ponto dos Morretes, local então medido pelos oficiais da Câmara de Paranaguá e sede da futura vila de Morretes. De acordo com o mesmo Vieira dos Santos, temos que um João de Almeida assinou como eleitor na instauração da vila de Paranaguá em 1648 e também assina outro termo em 1655. A hipótese de trabalho é que o João de Almeida, em Morretes, seja o referido como o "primo irmão" de Maria de Barros, citado no documento transcrito de 1737. O primeiro João de Almeida, fundador da vila de Paranaguá deve ser o pai ou o avô do João de Almeida (de Morretes) e de Maria de Barros(mulher do Amaro de Miranda de Coutinho). Uma das tarefas mais difíceis e complexas é a ligação do senhoriato de Paranaguá do século XVIII com os fundadores da vila em 1648, coisa que Francisco Negrão na sua Genealogia Paranaense quase que não conseguiu pela falta de documentação.
Nas Ordenanças de Paranaguá de 1722 encontramos o Capitão Tomaz Ferreira de Almeida e o seu Alferes Amaro de Miranda. Nas Ordenanças de Paranaguá de 1733 temos em uma das unidades o Capitão João de Almeida, o Tenente Caetano Vieira e o Alferes Miguel de Miranda Coutinho. O nome Almeida estava sempre do lado do nome Miranda Coutinho nas primeiras gerações deles nas ordenanças. Geralmente isto era indicação de parentesco próximo. O fato é que nas vilas coloniais os adventícios, para se tornarem bem sucedidos, casavam com as filhas dos "homens bons" já estabelecidos e formavam as conhecidas redes sociais entre estruturas de parentesco e poder político. E ainda temos o Jesuíta Padre João de Almeida, que com o seu colega Jesuíta Padre Afonso Gago, realizou a pioneira Missão até Laguna em 1609, uma das primeiras entradas no Brasil Meridional documentadas. Mas, aí já é homonímia excessiva para os meus padrões metodológico-genealógicos de pesquisa.
Abraços
Ricardo Costa de Oliveira
Curitiba - Paraná
17/4/2005
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RE: Genealogia da família Miranda Coutinho
Ricardo
Você escreveu que o Agostinho de Miranda Coutinho, terceiro filho do Capitão Amaro, faleceu com cerca de 75 anos, de acordo com o seu obituário datado de 3/12/1795 em São Francisco do Sul, e foi casado com Maria Pereira da Silva, sem deixar filhos de seu casamento.
Possuo uma certidão de nascimento de Bona Vieira Maciel, minha bisavó (nascida em 1875), onde consta como sua mãe “Izabel Romaria de Miranda” e seus avós maternos: “Agostinho de Miranda Coutinho” e Antonia Maria Fernandes”.
Minha pergunta: quem seria este Agostinho de Miranda Coutinho? Acho até improvável que seja o mesmo que você sitou, pois um faleceu em 1795 e a suposta neta teria nascido 80 anos após!
Então quem seria este Agostinho avô de Bona ?
Tens algum outro “Agostinho”, descoberto?
Por favor me ajude!
Obrigado
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RE: Genealogia da família Miranda Coutinho
Caro Ricardo Rebello
De acordo com as pesquisas de Antonio Roberto do Nascimento em São Francisco do Sul:
Agostinho de Miranda Coutinho, filho de José de Miranda Coutinho e de sua segunda esposa Clara Maria de Jesus, morava nas cabeceiras do Rio Acaraí, São Francisco do Sul, inventariado em 1850, casado com Antonia Maria Fernandes (filha do Alferes Manoel Fernandes Dias e de Maria Antonia Moreira).
Tiveram os seguintes filhos:
Isabel Antonia de Miranda
Agostinho de Miranda Coutinho
Isabel Romana (ou Romaria) de Miranda, batizada aos 18/3/1832, casada com João Vieira Rebello - o seu ramo !
Salvador de Miranda Coutinho
Margarida Rosa de Miranda
Joaquim Borges de Miranda Coutinho
José de Miranda Coutinho Neto
Rita Rosa de Jesus
Manoel Honorato de Miranda Coutinho
Bento de Miranda Coutinho
Logo o seu Agostinho de Miranda Coutinho era sobrinho do falecido em 1795.
Abraço
Ricardo Costa de Oliveira
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RE: Genealogia da família Miranda Coutinho
Esse Agostinho de Miranda Coutinho (seu antepassado) é um sobrinho-bisneto do primeiro.
RespostaLink directo:
RE: Amaro de Miranda Coutinho, Miranda Henriques
Caro Ricardo,
Em sua vasta pesquisa deves ter le dado também com algo sobre o Sr. João Agostinho de Miranda?
Sabes falar algo sobre a familia de sobrenome Agostinho de Miranda?
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RE: Amaro de Miranda Coutinho, Miranda Henriques
Caro Jandeilson
O que eu pesquisei são as gerações antigas da família Miranda Coutinho do litoral paranaense e catarinense. Mirandas são muitos no Brasil e de diferentes ramos
Atenciosamente
ricardo
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RE: Genealogia da família Miranda Coutinho
Gostaria de saber se alguém sabe o local de nascimento do Padre Bento Gonçalves Cordeiro, que rezou a primeira missa em Guaratuba.
Éric Joubert Hunzxicker
eric.hunzicker@hotmail.com
Obrigado
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RE: Genealogia da família Miranda Coutinho
Caro Éric
Há alguns anos atrás li muitos processos coloniais da região.
O processo de genere (SP - f.43) do Padre Bento Gonçalves Cordeiro apresenta o batismo dele, em Paranaguá, Nossa Senhora do Rosário, 1/maio/1746(?), filho de Gaspar Gonçalves de Morais e de Catarina de Senne. Foram padrinhos Antonio Ferreira Matoso e Ana Gonçalves, filhos de Francisco Ferreira.
O inventário do Padre Bento Gonçalves Cordeiro está no Arquivo Público (DEAP-PR)
Atte.
Ricardo Costa de Oliveira
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RE: Genealogia da família Miranda Coutinho
Olá Ricardo.
Agradeço a ajuda. Abraços. Éric
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RE: Miranda Azevedo
Oi!
Sou Sejane de Miranda Azevedo, uma dos 4 filhos de Augusto Cezar de Miranda Azevedo. Meu pai mora no Rio de Janeiro, no bairro da Barra da Tijuca. A família mora lá desde 1974 na Av. Afonso de Taunay (coincidência??? hahaha).
Gostaria de manter contato com alguém desde fórum, pois quem o descobriu foi meu pai, Augusto, numa navegação aleatória na internet à procura de descendentes da família.
Meu e-mail: sejane_rj@yahoo.com.br
POR FAVOR, ENTREM EM CONTATO OS QUE FOREM DA FAMÍLIA, ESTANDO EM PORTUGAL OU NO BRASIL!!!
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RE: Amaro de Miranda Coutinho, Miranda Henriques
Olá, Ricardo.
Sou Sejane de Miranda Azevedo, uma dos 4 filhos de Augusto Cezar de Miranda Azevedo. Meu pai mora no Rio de Janeiro, no bairro da Barra da Tijuca. A família mora lá desde 1974 na Av. Afonso de Taunay (coincidência??? hahaha).
Gostaria de manter contato com alguém desde fórum, pois quem o descobriu foi meu pai, Augusto, numa navegação aleatória na internet à procura de descendentes da família.
Meu e-mail: sejane_rj@yahoo.com.br
POR FAVOR, ENTREM EM CONTATO OS QUE FOREM DA FAMÍLIA, ESTANDO EM PORTUGAL OU NO BRASIL!!!
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RE: Amaro de Miranda Coutinho, Miranda Henriques
Cara Sejane
Há várias famílias Miranda no Brasil e com muitas origens diferentes. O jeito é ir pesquisando geração a geração.
Atenciosmanente
Ricardo
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RE: Amaro de Miranda Coutinho, Miranda Henriques
Oi Ricardo
Mas é q na verdade, eu não entendi.... eu entrei aki nesse forum pq meu pai achou informações sobre a nossa família.... kem é JMSA? Ele está procurando a família Miranda Azevedo aki no Brasil?
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RE: Amaro de Miranda Coutinho, Miranda Henriques
Nossa família (Miranda Azevedo) na verdade chegou com as caravelas na época da colonização...
RespostaLink directo:
P/ Ricardo Oliveira
Ricardo. Ja trocamos mensagem aqui no forum sobre a Familia,(Oliveira) Vianna. Recentemente emviei uma mensagem para a Divisão Cultural da Universidade Federal do Paraná, e recebi como resposta deles a indicação do seu nome para assuntos sobre Genealogia Paranaense, Meu objetivo, seria formar-mos um grupo de pesquisa com o objetivo de atualisarmos a obra de Francisco Negrão, e analise de possibilidade para inclusão da obra para pesquisa onlin, assim como temos a Genealogia Paulistana, para consulta onlin. Estou começando a postar aqui nas paginas familiares o resultado de mais de dez anos de pesquisa sobre os ascendentes da Familia Macedo do Paraná, e onde muitos ramos ja se encontram atualizados, se voce tiver um tempo disponivel. por favor aguardo uma visita sua, este é o link: http://genealogia.netopia.pt/3935/ ainda esta so no começo, estou digitando e posteriormente farei correções ortograficas. provavelmente muitas familias no Paraná ja devem ter arvores atualisadas, acredito que atraves de uma boa divulgação esses dados poderiam ser reunidos e compilados. Pensa neste assunto. Por Favor. Forte abraço. Ivo Fraiz Martinez Filho.
RespostaLink directo:
RE: Miranda Azevedo
Boa noite Sejane,
Muito obrigado pela sua mensagem.
A probabilidade de termos antepassados comuns é grande embora me pareça que existe aqui um erro. O seu Pai não pode ser o Augusto César de Miranda Azevedo que consta aqui no Genea e que terá vivido em meados do século XIX. Como poderá ver ele também teve 4 filhos e provávelmente o seu ramo será descendente de um desses filhos.
Se perguntar ao seu Pai e se a minha impressão se confirmar então podemos desenvolver este nosso ramo comum que tenho muito interesse e muito pouco sei porque é o meu costado brasileiro mais antigo e onde tenho encontrado maiores dificuldades para as minhas pesquisas.
Fico a aguardar as suas notícias.
Melhores cumprimentos
JMSA
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RE: Miranda Azevedo
Claro q meu pai não é ESTE Augusto. Este Augusto era o BISAVÔ do meu pai, q TB se chama Augusto Cezar de Miranda Azevedo. Meu pai era filho de Augusto de Miranda Azevedo, q era filho de Ary de Miranda Azevedo e ESTE, SIM, era filho DESTE Augusto Cézar de Miranda Azevedo, o tal Deputado q nasceu em Sorocaba. Ou seja, ele era meu TATARAVÔ.
:)
Qual o seu nome?
Me escreva!! Estou curiosa agora... rs!!
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RE: Miranda Azevedo
Sejane,
Já enviei uma mensagem para o seu mail, recebeu?
Reparou que o seu Bisavô, Ary de Miranda Azevedo, consta no Geneall assim como parte da sua ascendência?
Aguardo as suas notícias.
JMSA
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RE: Miranda Azevedo
Oi!
Eu recebi seu e-mail, sim! Desculpe não ter respondido ainda! Encaminhei pro meu pai também.
Eu não vi sobre meu bisavô, não......................... :(
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RE: Miranda Azevedo
Olá,
Faça o seguinte:
No canto superior direito, num quadro em branco (ao lado de outro que diz "pessoas") insira o nome do seu Bisavô, Ary de Miranda Azevedo, depois clique na seta que está completamente á direita e aí verá tudo o que aqui consta destes seus antepassados.
JMSA
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RE: Amaro de Miranda Coutinho, Miranda Henriques
Não foi uma colonização, foi um povoamento. Colono apesar de ser palavra latina, descaracterizou-se, tornando-se obscena nos tempos “modernos” em prol do conteúdo político da mesma.
Os portugueses de antigamente (do século XV em diante) foram o único povo que se integrou com os naturais ou nativos das terras que “descobriram” de forma civilizada.
Descobrir significava tornar público para o mundo civilizado da época. Ser civilizado significava que pertencia a uma civilização, no caso a Greco Romana. Onde, sempre que se cumpriam as regras da República (elitista), as população gozavam de importantes mecanismos de bem estar e segurança.
A colonização propriamente dita vemo-la acontecer por exemplo em África após a Conferência (eufemismo de tratado, mera hipocrisia!) de Berlim em 1884, em que Bismark, da Alemanha sem qualquer tradição ou experiência no continente manda desenhar em Berlim, a patacoada que iria ser a “partilha” do saque de África ou seja o seu “mapa oficial” e em que as três potências da época Alemanha, Franca e Inglaterra levaram como seria de esperar vantagem, tendo feito já o trabalho de casa, ou seja identificado minério, etc...
A relação dos naturais desses países e de outros europeus contemplados no “pacote” africano, iriam ser, grande parte deles de grande falta de humanismo para as populações, não respeitando tradições, línguas, nem costumes. A todos esses, o ípeto de colonialistas serve-lhes perfeitamente.
A Inglaterra entretanto abocanhou parte do que “coube” á Alemanha e Itália depois da Guerra Mundial, tornando-se assim a “potência dominante”.
Nos anos 60 os primos (dos Ingleses) Americanos começam a sua segunda “aventura” no continente Africano, submetendo o continente aos caprichos do capitalismo selvagem burguês, situação que se mantém até hoje. No entanto já com o capital “globalizado”, em que matéria prima e saque é a única palavra de ordem!
As palavras descoberta e conquista são utilizadas no nosso lexis Português deforma a exprimir diferentes situações que levaram ou não ao povoamento e que designam o contacto hostil ou de aceitação entre visitantes e visitados. Conquistamos Ceuta em 1415 e o “resto”, quase tudo, empurramos com a barriga, ou seja descobrimos!
Efectivamente hoje com o declínio da civilização patente, a grande maioria das populações ocidentais barbarizou-se, num processo de perca de identidade generalizado. Sendo pois difícil ao comum dos mortais, posicionar-se sobre este tema com o mínimo de segurança.
O Brasil Português e não Brasil Colónia como referem no Brasil actualmente, foi fruto do sacrifício e paixão dos Portugueses. Até há muito pouco tempo atrás, têm sido os emigrantes (especialmente Portugueses) os fomentadores de riqueza e bem estar da nação brasileira. Aos filhos e netos de grande parte destes, foi-lhes incumbido destruir e dilapidar as referidas fortunas, feitas de muito trabalho e abnegação dos avoengos emigrantes e boa parte dessa gente, não contente com isso atentam-lhes á memória de forma cobarde e vil.
Em termos de curiosidade, mas que podem explicar alguns fenómenos sociais e antropológicos, no Brasil em 1693, início de um período de expansão económica que perdurou até 1714, segundo André João Antonil, em “Cultura e Opulência do Brasil”, a indústria Açucareira no Brasil contava com 528 engenhos, produzindo 21 000 toneladas. Segundo Antonil, os melhores para qualquer ofício eram ao que parece, os mulatos, todavia, “muitos deles usando mal do favor dos senhores, são soberbos e viciosos e prezam-se de valentes (...) ordinariamente levam no Brasil a melhor sorte, porque com aquela parte de sangue de brancos que têm nas veias, e talvez dos seus mesmos senhores, os enfeitiçam de tal maneira que alguns tudo lhes sofrem, tudo lhes perdoam e parece que não se atrevem a repreendê-los, antes todos os mimos são seus, dando razão à máxima popular de que o Brasil é inferno dos negros, purgatório dos brancos e paraíso dos mulatos”.
Cumprimentos,
José de Azevedo Coutinho
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RE: Amaro de Miranda Coutinho, Miranda Henriques
Ricardo,
sou Jeferson Miranda, minha família é de Guaratuba. Meu avô paterno era José Gabriel de Miranda, casado com Alzira Monney. Ele era um dos 18 irmãos. Dizem que descendemos dos Miranda Coutinho, mas nunca achei o elo perdido que justifique tal mudança no sobrenome.
Terias alguma informação que pudesse nos ajudar?
Abçs e parabéns pelo trabalho que tenho acompanhado!
Jeferson Miranda
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RE: Amaro de Miranda Coutinho, Miranda Henriques
Ricardo, estou tentando ver a arvore genealogica de meu pai ( Cardoso de joinville SC ) ... cheguei nos nomes de meus bisavós que devem ter nascido no final do sec XIX , mas pedi ajuda ao cartorio e ainda não recebi retorno. Como prosseguir na pesquisa? tem como conseguir informações pela internet? Vi qu e vc tem muita experiência ...
obrigada
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RE: Amaro de Miranda Coutinho, Miranda Henriques
Olá Bete
Você tem que pesquisar mais ums gerações até entroncar em dos Mirandas já disponibilizados. Consulte os registros da Igreja também
Abraço
Ricardo
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RE: Genealogia da família Miranda Coutinho
Boa tarde,
Fazendo busca pelo google por estar à procura de um parente desconhecido, deparei-me com a página referente a este forum, o qual, nos dados da pesquisa constava o nome de Manoel Antunes Menezes exatamente desta forma:
" Assinou Manoel Antunes Menezes Recebi do testamenteiro Reverendo Vigário...testamenteiro da falecida D. Maria Pereira da Silva minha Tia"
No acesso a este link fui direcionado para este forum, porém não consigo dar prosseguimento à pesquisa.
A pessoa, meu tio, que estou à procura é exatamente este. Saiu há muito aqui da Bahia, mais precisamente de Bananeiras, sua terra Natal e é nascido no ano de 1924, pais, Telesforo Silveira Menezes e Isabel Antunes Menezes.
Por favor, qualquer ajuda será de grande valia.
Abraços,
Newton Menezes Amaro
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RE: Amaro de Miranda Coutinho, Miranda Henriques
Prof. Ricardo, bom dia.
Será que o sr. tem algum registro de Dionísio Tavares de Miranda que casou com Anna Dias de Oliveira, da família Fernandes Dias e tiveram Cypriano Tavares de Miranda e Leocádio Tavares de Miranda...?
Eles são respectivamente meu trisavõ e meu bisavô... queria ver qual o link deles com os Miranda Coutinho...
Onde é que o o clã Tavares de Miranda se separa dos Miranda Coutinho.
Se puder me ajudar, agradeço muito, pois estou fazendo minha árvore, tb.
Os livros antigos da Mitra Diocesana de Joinville e paróquia de SFS foram extraviados...
Obrigado Rafael Prado
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RE: Genealogia da família Miranda Coutinho
Oi Prof. Rivardo, espero que esteja on-line pelos últimos tempos...
então, eu quero ver se encontro o rastro dos antepassados de meu bisavô Cypriano Tavares de Miranda(*15-12-1884 †03-12-1961) foi batizado em 1885 pelo padre Antonio Nóbrega, na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Graça do Rio de São Francisco Xavier do Su. Filho de Dionísio Tavares de Miranda... o máximo que fui, foi até aí.
Obrigado: Rafael
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RE: Amaro de Miranda Coutinho, Miranda Henriques
Prof. RICARDOOOOOO
Vc tem que publicar essas pesquisas...
ficar somente aqui no fórum é pouco para informação tão valioso.
Publique, dou a maior força, sou o primeiro a comprar um exemplar... Vamos!!!
A Ed. da UFPR não publicaria?
Abraços: RAFAEL
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Amaro de Miranda Coutinho, Miranda Henriques
Olá Ricardo.
Já li diversos tópicos aqui, e em outros sites, que você e outras pessoas escreveram acerca dos Miranda Coutinho. E ainda não entendi porque não está relacionado neste teu rol de filhos de AMC e Margarida Tavares de Siqueira, o filho Januário Jozé de Miranda, casado em primeiras núpcias com Joaquina Felizarda Labruge, a 07 de junho de 1801 na Madre de Deus de Porto Alegre, em segundas núpcias com Maria Máxima de Oliveira. No registro da primeira núpcias está lá a sua filiação: Amaro de Miranda Coutinho e Margarida Tavares de Siqueira, assim como no registro de batismo de diversos filhos. Você discorda dessa informação?
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Amaro de Miranda Coutinho, Miranda Henriques
Caro Ricardo
Necessito conhecer as fontes primárias desta pesquisa do Antônio Roberto do Nascimento, sobre a ascendência de Agostinho de Miranda Coutinho (meu antepassado e sobrinho-bisneto do primeiro). Você sabe como eu poderia obter?
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