Sou principiante, preciso de ajuda
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Sou principiante, preciso de ajuda
Olá a Todos,
Comecei agora a tentar construir a minha árvore e não sei como fazer para
pesquisar as datas de nascimento e falecimento de alguns antepassados, da
Figueira da Foz. Apenas sei os nomes.
Alguém me pode indicar como devo proceder?
Obrigada desde já pela ajuda. Cumprimentos,
Luisa Vicente
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RE: Sou principiante, preciso de ajuda
Olá!
Luisa, tb sou principiante mas digo-lhe como comecei a minha pesquisa.
Tente saber em q cemitério foram sepultados os seus antepasados e vá à secretaria do mesmo. Lá vai encontrar certidão de óbito (contem o nome, data de falecimento, causa, residencia, naturalidade. Pode tb conter o nome dos pais). Dp com esses dados na mão, pesquise nos arquivos locais, nas conservatorias.
Pode tb começar, através da certidão de nascimento/casamento dos seus pais.
Sp ao dispôr
Paula
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RE: Sou principiante, preciso de ajuda
Comece por ... LER. Leia tudo o que estiver ali em cima à esquerda na barra verde, em 'Home', em especial:
http://genealogia.netopia.pt/home/newpes.php
Para mais:
- se V. tem 19 ou 91 anos os registos que procurará dos seus "antepassados" podem estar ainda nas Conservatórias ou já nos Arquivos Distritais. Faça contas e comece a ir aos sítios buscar fotocópias ou simples anotações.
E é ir fazendo o mesmo até haver livros paroquiais.
Se 'entroncar' os seus ancestrais numa genealogia conhecida, muito bem, anda mais uns séculos para além dos fins de 500.
Se não, muito bem à mesma, fica a saber o que pode.
Prepare-se porque se é a primeira, vai ter o trabalho todo, coisinha para uns meses contínuos ou uns anos descontínuos (decididamente não é coisa para uma tarde de sábado, nem para "fazer pela net" - isso é que era bom ...).
Mas também vai ter o exclusivo da descoberta de "tudo".
Benvinda e boas pesquisas.
Victor Ferreira (outro amador ...)
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RE: Sou principiante, preciso de ajuda
Bem não é só entroncar os ancestrais numa genealogia conhecida , há que ter dados e provas de que tal se pode fazer.
O que eu duvido se possa fazer na maioria dos casos.
Há que ser honesto e científico, nada de costados copiados lá porque se encontra alguém com o mesmo nome.
Cumprimentos
Maria J O O Martins
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RE: piano, piano se va lontano...
Olá Luísa
Tal como intitulei este conteúdo se deve proceder na pesquisa genealógica. Devagar, com passos certos e sólidos, isto é, apoiados em documentos.
Para lhe facilitar um pouco, conto-lhe como procedi, já há muitos anos, aí nessa mesma Figueira da Foz, junto dos familiares mais velhos, perguntando e ouvindo a sua história pessoal, as suas vivências e as tradições transmitidas oralmente de pais para filhos. Depois, mais tarde, apoiado nos documentos pessoais de pais e avós, ou seja, nas suas certidões de nascimento, casamento e nas de óbito dos mais velhos comecei a construir os esquemas genealógicos. Mais tarde, para a documentação mais antiga, comecei a procurar no Arquivo Histórico da Universidade de Coimbra, aonde estão os registos mais antigos que aqueles existentes nas Conservatórias do Registo Civil. Os assentos paroquiais (baptismo, casamento e óbito) de S. Julião (Figueira), S. Pedro (Buarcos) ou de S. Martinho (Tavarede) e de todas as demais freguesias vizinhas, estão aí arquivados, para não falar de muita outra documentação que nesse arquivo poderá vir a encontrar - arquivo judicial, arquivo notarial, arquivo da universidade (para quem a cursou ou, pelo menos, a iniciou), etc.
Da curiosidade inicial, cimentada por anos de investigação, de muita leitura de genealogias e de teoria genealógica, com um acervo documental crescente passei a fazer o registo mais adequado a cada situação. Não lhos vou enumerar agora aqui, porque só a experiência e a prática continuada lhe ditarão o registo genealógico mais adequado a cada situação.
Mas não se assuste!
Como disse no início é devagar, devagarinho que se começa. Poucos dos que por aqui passam e escrevem chegam a fazer correctamente o chamado discurso genealógico e, muito menos ainda, história social e da família.
Comece por indagar junto dos seus as memórias mais próximas e só depois as raízes mais distantes.
Os meus costados beirãos, da Figueira e de Soure, não eram bem daí. Só mais tarde o fui descobrindo, à medida que fui recuando no tempo - todo o séc. XX, depois o XIX e o XVIII, até onde os registos paroquiais o permitem.
Mais para trás, à medida que os registos paroquiais vão rareando temos que nos apoiar noutras fontes como sejam as inquirições da Inquisição, não só para familiares do St.º Ofício (as chamadas habilitações de genere) como simples testemunhos para essas habilitações de pureza de sangue, como nos próprios processos abertos a partir das denúncias de práticas judaísmo. Umas das habilitações de genere mais comuns que nos aparecem, eram para entrar na vida eclesiástica. Isto é para o comum e mais geral das situações, e já obriga à sua pesquisa no Arquivo da Torre do Tombo, em Coimbra ou Évora. Para outros mais sortudos, que desempenharam cargos ou ofícios públicos, temos um manancial de informação nas chancelarias régias, nos livros de mercês, nas habilitações às ordens militares, etc. etc.
É um mundo para quem abraça a investigação, mas não é este, para já, o seu objectivo. Faça como lhe disse acima e não tenha medo de perguntar aqui neste Fórum, que sempre haverá alguém que lhe dê uma dica ou, quem sabe, lhe possa adiantar mais informação.
Desculpe, creio que lhe dei uma lição em vez de uma simples explicação como era meu dever.
Azar o seu e sorte do meu filho, que sempre protesta quando em resposta a uma pergunta lhe começo a dar a tal lição...
Um abraço e boa sorte,
José Filipe Menéndez
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Corridas ... contra o tempo
Cara Maria Martins,
Conceda-me lá por favor o benefício da dúvida e ... não me tome por 'caça nobrezas' ...
Acho que não se depreende isso nem da minha intervençã ('rapidinha e abrangente') nem do que tenho escrito no Forum.
Bem pelo contrário. Partilho ao mesmo tempo um total desprendimento em relação a pergaminhos documentados, da mesma forma que um orgulho e respeito (e respeito pelo orgulho) dos que podem 'contar' uma história de família, com os seus altos e baixos, os seus subidos méritos e desmedidos destemperos.
É claro que não se trata de andar à procura da rôlha (... hélas, para a destapar e se calhar descobrir um vinhito azêdo).
Mas não se esqueça do título da mensagem do participante "sou principiante etc.". Pistas rápidas para um início, e se o interesse continuar, lá chegará.
Quanto ao 'encontrar alguém com o mesmo nome', acho que fica na conta de um 'aviso para geral' (não pensa que eu esteja anda assim tão 'verdinho', não é?)
E é claro que quem quer ser credível no resultado de pesquisa deste género terá que ser honesto. 'Científico' já só aceito na medida em que se deva seguir uma metodologia o mais baseada em documentos e compaginação histórica (por seu lado ela também baseada em documentos ...). E, em particular neste campo, esta é tão eivada de 'interpretações' livres e de invenções puras e duras que é sempre, sempre preciso deixar notinhas de pé-de-página, a cada passo, a chamar a atenção para este ou aquele arroubo menos seguro.
Digo eu.
Portanto, é partilhando na essência os pontos de vista que expressou que a cumprimento ... e lhe desejo uma boa Meia-matarona de Lisboa no próximo Domingo dia 18 [... o quê? não vai? ora essa, mas quem disse que quem gosta de genealogia não deve fazer exercício? eu já lá estou ...] :-)
Victor Ferreira
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RE: piano, piano se va lontano...
Olá José Filipe,
Bem haja pela informação tão completa que me deu. Não tenho pressa, já sei que posso passar anos à procura de encontrar alguém.
Com as ajudas que todos se prestaram a dar-me, vou começar a minha aventura.
Um abraço,
Luisa
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RE: Sou principiante, preciso de ajuda
Olá, Paula,
Obrigada pela informação e ajuda.
Um abraço,
Luisa
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RE: Sou principiante, preciso de ajuda
Olá Victor,
Obrigada pela informação que me deu.
Já estou preparada para passar muito tempo à procura, mas acho que vou gostar da aventura.
Com a ajuda de todos, vai ser mais fácil.
Um abraço,
Luisa
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