familia
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gostaria desaber a real origem e também conhecer o brasão da familia LORETO.muito obrigado.
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RE: familia
Foi Barão de Loreto , Franklim Américo de Meneses Dória, que nasceu na Fazenda Loreto , na ilha dos Frades,Baía, a 12-7-1836 e morreu no Rio de Janeiro a 28-10-1906,filho de José Inácio de Meneses Dória e D. Águeda Clementina.O título foi-lhe concedido, com Grandeza a 15-6-1888 por D. Pedro ||
Não consta que tivesse brazão
Não sei se será isto que procura
Cumprimentos
Matilde Souto Pires
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Loretos
1. Sobre origem, sendo um nome votivo, relacionado com os fenómenos ocorridos lá pelo século XIII no local do mesmo nome em Ancona, Itália, deve ter havido nos últimos oitocentos anos e por todo o espaço da Cristandade, centenas senão milhares de grupos familiares que adoptaram esse apelido e que nada terão a ver uns com os outros;
2. Sobre "brasões", ou mais exactamente, Armas:
a. não existem "Armas de famílias". As Armas são "de pessoas": são concedidas individualmente, por um Rei, a uma pessoa, pelas razões que forem pertinentes;
b. se houve pessoas com o apelido Loreto que receberam Armas nessas condições, elas são exactamente isso, "dessas pessoas", e não "de todos os seus familiares", e muito menos "de todas as pessoas que tenham o apelido Loreto";
c. para que uma pessoa visse reconhecido o seu 'direito' ao uso de Armas, ou as recebia "novas" do Rei por méritos próprios, ou era necessário reuqerê-lo e fazer prova de descender de quem as tinha por 'direito' (ou seja, ter sido reconhecida a sua nobreza). Mas em qualquer caso não podia usar iguais às de mais ninguém: as suas podiam ser semelhantes, mas deveriam ter sempre uma "diferença" (que se faz por uns detalhes de desenho heráldico);
3. Mas se não tiver esse 'direito' (o que quer que isso signifique hoje, quando esses aspectos estão presumo ausentes da legislação, excepto quando usados para fins publicitários ou de identificação de marcas ou empresas) e quizer deitar tudo isso para o ar mandando essas convenções às malvas, o meu caro esteja à vontade. Pegue num desenho de armas de que goste, ou desenhe V. próprio umas, adopte-as, mande fazer uns tapetes e uns bordados para as almofadas com o desenho e ninguém tem nada a ver com isso. Não esquecer que houve há poucos séculos o hábito da assumpção de símbolos heráldicos pela alta burguesia.
Até há uns quiosques de hipermercado a vender uns textos tirados da enciclopédia sobre "brasões de família" e nenhum foi preso, pelo menos que eu saiba, por estar a enganar o maralhal.
E é claro, fazendo isso estará a assumir socialmente as consequências que daí poderão advir (sejam quais forem, de acordo com o meio em que viver) de uma apropriação a meu ver meramente estética de símbolos que estão associados a um determinado grupo social e a um legalmente extinto mas não esquecido quadro de 'direitos'.
Os meus cumprimentos. Victor Ferreira
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