Livros de Registo de Confessados
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Livros de Registo de Confessados
Caros confrades.
Hoje, ao me deslocar ao arquivo municipal de Silves, em busca de actas da vereação, (que não existem por terem sido destruidas pelas forças do Remexido) fui informado de que todas as paróquias dispõem de livros de registo de Confessados (a que corresponderá actualmente a Primeira Comunhão), onde consta o nome do confessado e dos progenitores, livros esses que, por serem de um cariz mais religioso, não foram integrados nos arquivos nacionais, permanecendo nas paróquias.
Em casos em que há desaparecimento de livros de baptismo, este registo poderá ser de grande utilidade, pelo menos para os ascendentes directos, pois esses, tendo sobrevivido à idade dos sete anos, quase de certeza que terão confessado.
Acontece que nunca tinha ouvido falar destes livros. Por acaso algum dos confrades já consultou estes livros? Todas as paróquias dispunham deles? Serão mais antigos do que os registos de baptismo e de casamento?
Cumprimentos
Nuno Inácio
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Rois de Confessados
Caro Nuno Inácio
Se fizer busca por "rois" encontrará cinco ou seis tópicos que lhe poderão interessar.
Cumprimentos
António G. Pereira
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RE: Rois de Confessados
Caro António
Muito obrigado.
Já dei uma "olhada" nos tópicos e fiquei mais esclarecido.
Aproveito esta resposta para perguntar aos utentes do fórum se têm conhecimento da existência de algum livro de Confessados em alguma paróquia do Barlavento Algarvio.
Cumprimentos
Nuno Inácio
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Actas da Camara de Silves
Caro Nuno Inácio
Em 1989/90 foi efectuado na Biblioteca Municipal de Silves, quando eu fui monitor do programa de ocupação de tempos livres, um levantamento sócio cultural tendo sido consultados diversos livros de actas da Camara Municipal de Silves. Como o levantamento terá incluido as datas de 1859 em diante, não sei se existirão livros anteriores, mas que existiam destas datas tenho a certeza. Talvez se encontrem na Biblioteca Municipal, (situada por cima do Torreão das Portas da Cidade) em caixotes, à espera que a nova biblioteca seja aberta ao público.
Quanto aos rois dee confessados no Algarve não tenho conhecimento da sua existência, mas no Arquivo Episcopal da Diocese do Algarve, talvez saibam dizer-lhe alguma coisa.
Cumprimentos
Joaquim Reis
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RE: Livros de Registo de Confessados
Caro Nuno Inácio
Apenas uma pequena correcção, se me permite:
Os rois de confessados são listas em que se inscreviam todos os que se confessavam pela "desobriga", ou seja pela altura da Páscoa.
São documentos do maior interesse já que permitem reconstituir toda a família (e todas as famílias) numa determinada data.
Cumprimentos
João Cordovil Cardoso
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RE: Actas da Camara de Silves
Boa noite, caro Joaquim Reis
Segundo a técnica do Arquivo Municipal (localizado ao lado do museu de Silves), apenas há livros de actas posteriores à revolta do Remexido, cujo grupo incendiou o edificio da câmara em duas ocasiões distintas.
Segundo informação desta, é possível que existam alguns livros mais antigos que tenham sobrevivido aos incendios, mas não tem conhecimento concreto da sua existência.
Cumprimentos
Nuno Inácio
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RE: Livros de Registo de Confessados
Caro João Cordovil
Obviamento que agradeço a correcção.
Logo que me falaram na existência desses registos fiquei empolgado, pois percebi que é mais uma hipótese de desfazer dúvidas, principalmente quando há livros desaparecidos ou danificados.
Sei que nem toda a gente que frequenta o fórum irá ler este tópico, mas fazia um apelo para que aqueles que já viram este tipo de registo, digam quais as paróquias que os detêm, possibilitando desse modo uma investigação séria e correcta relativamente ao interesse que temos em comum (genealogia).
Cumprimentos
Nuno Inácio
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RE: Livros de Registo de Confessados
Caro Nuno
Amanhã vou tentar saber alguma coisa sobre os rois de confessados, pois tambem me interessam bastante. Nomeadamente em Silves e no Barlavento.
Cumprimentos
Joaquim Reis
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RE: Livros de Registo de Confessados
Caro Nuno Inácio,
No caso de algumas freguesias do Algarve, os ditos Róis de Confessados, estão nos próprios livros de assentos de baptismo. E o caso de Moncarapacho ou Quelfes, que tenho estudado, e que no 1.º caso, datam de 1542/3. Sei que em Loulé também há algo e que a Susana Gama, salvo o erro, deu uma vista de olhos a estes. No caso dos que possam estar no Arquivo do Paço Episcopal, terás que entrar em contacto com o Pároco de São Brás de Alportel, o Padre Cunha, que é o responsável do referido Arquivo.
Um abraço,
Zé Cabecinha
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RE: Livros de Registo de Confessados
Caro Joaquim Reis
Obrigado pela disponibilidade.
Sei que é pouco provável, mas seria um achado importantissimo se encontrasse algo de Albufeira, onde não há registos anteriores a 1820, ou de Alvor e Alferce e São Marcos da Serra, onde há falta de livros.
Cumprimentos
Nuno Inácio
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RE: Livros de Registo de Confessados
Bom dia caro Cabecinha
Obrigado pela informação.
No caso do Barlavento, das freguesias que vi, apenas encontrei listas de crismados, nunca de confessados.
Fiquei impressionado com a existência de um rol tão antigo quanto o de Moncarapacho. Não me consta que alguma freguesia do Barlavento tenha registos paroquiais tão antigos.
Cumprimentos
Nuno Inácio
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RE: Livros de Registo de Confessados
Caro Nuno
Não tenho a certeza, mas em Portimão há pelo menos um livro. Mas é de fianais do séc. XIX.
Sou eu que estou a tratar do arquivo paroquial, mas ainda não cheguei aí. Vou indagar e digo-lhe qualquer coisa.
Cumprimentos
António Alferes Pereira
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RE: Livros de Registo de Confessados
Caro Nuno, sou eu outra vez!
Sabe que quando fiz a pesquisa para a minha tese, fi-la essencialmente no Cabido de Faro. Revolvi tudo de fio a pavio e nunca lá vi rois de confessados. No entanto, não é no Arquivo do Cabido que devem estar mas sim, quanto muito, no Arquivo da Mitra que é no Paço Episcopal.
De qualquer modo, penso que os que por aí houver, estão nas paróquias
Cumprimentos
António Alferes Pereira
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RE: Livros de Registo de Confessados
Caro António
Fico feliz por terem colocado alguém isento e competente a tratar do arquivo paroquial.
Certamente que se algo aparecer, será partilhado por todos, o que são muito boas notícias para a genealogia.
Cumprimentos
Nuno Inácio
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RE: Livros de Registo de Confessados
Bom amigo
Obrigado pelos epítetos!
Isento... pode ter a certeza!
Competente... Faço, conscientemente, o melhor que posso e sei.
Cumprimentos
António Alferes Pereira
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RE: Livros de Registo de Confessados
Caro Nuno, é verdade. Só se lamenta é a qualidade da microfilmagem dos mesmos que é uma desgraça completa.
Pode ser que a digitalização futura dos registos paroquiais, segundo ouvi dizer, nos facilite a vidinha.
Um abraço e votos de boa "caça aos antepassados"..
Um abraço, Zé Cabecinha
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RE: Livros de Registo de Confessados
Caro João,
Creio que o forum do Genea estará com algum problema, noto ha algum tempo que nao sou notificado quando é dada resposta às mensagens por mim deixadas no forum.
Deixei-lhe ha dois ou três dias mensagem no topico por si criado acerca das familias Cordovil, Rosado etc uma mensagem.
Ja descobri aquilo que queriamos saber sobre a Francisca do Carmo de Bastos. Como quer que eu faça? Quer que mande as informaçoes que reuni no arquivo de Elvas para o seu mail ou prefere que ponha no tópico?
Um abraço,
Diogo Pinheiro Paiva
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RE: Livros de Registo de Confessados
Sendo uma fonte ainda hoje pouco conhecida, acrescento alguns pormenores.
A elaboração dos Róis de Confessados (a designação primitiva era, no Ritual de Paulo V, "Libri de Statum animarum" e em Portugal eram também designados por Livros de Desobrigas, Desarrisca, etc.) começou no século XVI, como mais uma componente da actividade registral que o Concílio de Trento introduziu. As Constituições Diocesanas foram tornando o seu uso obrigatório. Creio que o Rol de Moncarapacho é o único conhecido no séc. XVI e, tanto quanto sei, o único elaborado num livro de baptismos, ao contrário dos Róis de Crismados que aí aparecem com alguma frequência.
O Rol de Confessados servia de controle, por parte do pároco, ao cumprimento do "preceito quaresmal" a que todos os católicos estão ainda obrigados, de se confessarem e comungarem uma vez por ano, no período da Páscoa. A partir do Domingo da Septuagésima, cada pároco devia elaborar a lista de todas as famílias da paróquia, arrolando todos os membros do agregado doméstico maiores de sete anos e descrevendo as respectivas relações familiares. O cumprimento do preceito podia ser feito até ao Pentecostes. Ao contrário do que acontece hoje, as crianças começavam a confessar-se por volta dos sete anos mas apenas comungavam pela idade de 12-14 anos, provavelmente a seguir ao crisma.
Na verdade, a maior parte desapareceu, pela simples razão de que não continham informação com efeito de prova. Ao fim de três anos (a condição que surge muitas vezes expressa nos registos de casamento "desobrigou-se nas três últimas Quaresmas...") perdiam qualquer valor informativo.
Encontram-se na maior parte das vezes nos cartórios paroquiais e algumas vezes nas Cúrias, para verificação superior da sua elaboração.
O Arquivo Distrital de Lisboa conserva alguns destes Róis (incluindo para a freguesia de Quelfes) inventariados na publicação "Irmandades, Confrarias, Mordomias".
Na cidade de Lisboa, a conservação destes livros parece ter sido mais constante. Por ex., o arquivo da paróquia de Santa Engrácia possui uma colecção muito completa desde 1841 (V. Inventário no site do Arquivo Distrital de Lisboa).
Estes Rois foram a base de todos os Recenseamentos de população até 1864, que se encontram por isso subestimada pela falta dos "anjinhos" (menores de 7 anos).
José Mariz
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RE: Livros de Registo de Confessados
Caro José Mariz
Obrigado pelo seu precioso contributo para este tópico.
Uma vez que tem conhecimentos adquiridos relativamente a esta matéria, aproveito para perguntar se estes róis eram elaborados todos os anos em todas as paróquias, ou apenas quando o Bispo se deslocava a determinada paróquia, como já me disseram.
Cumprimentos
Nuno Inácio
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RE: Livros de Registo de Confessados
Caro Nuno Inácio
Este registo era anual e obrigatório. O controle da sua execução não era sequer feito pelas visitações, já que os párocos tinham que, anualmente, levar o livro à Cúria para ser aprvado e registado em livro prórpio. Conheço pelo menos dois exemplos destes Registos de Róis de Confessados, um dos quais na Cúria Patriarcal de Lisboa. Confirmam que o pároco elaborou o seu rol de acordo com as regras e registam o número de fregueses, maiores e menores.
A propósito, o arquivo da Cúria conserva um Rol de Confessados da Corte (que não tinha freguesia), que representa alista dos moradores no Paço, creio que no final do século XVIII (cito de memória).
Em qualquer casamento, os noivos tinham que apresentar os "bilhetes" das desobrigas das três Quaresmas passadas. Posso transcrever um destes bilhetinhos impressos: "Ouvi de confissão nesta Basílica Patrirchal de Santa Maria Maior, na Quaresma de 1838 a [manuscrito] Mª Vitoria Conceição. [Ass.] O Pe. Paulo".
Para além dos banhos, este era um requisito necessário ao matrimónio.
José Mariz
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RE: Livros de Registo de Confessados
Meu caro João Mariz
Será que se encontram ainda estes livros, por exemplo, na zona de Leiria? Onde sugere que os procuremos?
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Livros de Registo de Confessados
O meu nome é José Mariz
Como referi, a maior parte das vezes os Róis de Confessados encntram-se nos Cartórios Paroquiais. O Guia de Fundos do Arquivo Distrital de Leiria (1997) não referencia qualquer documentação deste tipo. Pode em todo o caso confirmar junto deste Arquivo, bem como junto da Diocese.
Mas receio bem que a sua única esperança sejam as paróquias.
José Mariz
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RE: Livros de Registo de Confessados
Meu caro José Mariz
A cois deve estar feia pois devem ter sido igualmente queimados pelos franceses os anteriores a 1808. Mas irei ver junto dos Arquivos de Coimbra para onde devem ter ido após a extinsão da Diocese de Leiria no século XIX.
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Livros de Registo de Confessados
Caro Nuno Inácio:
Deixo uma pequena nota sobre o tema, apenas para recordar que José Fernandes Mascarenhas (1909 - 2005), o conhecido polígrafo algarvio, natural de Moncarapacho, publicou em 1985, na "Voz de Olhão" um artigo sobre o tema, o único que conheço na bibliografia portuguesa.
Foi mais tarde feita separata, que esse meu primo e padrinho me ofereceu, como sempre fazia com qualquer coisa sua que saísse impressa, e tantas foram.
O título do opúsculo é "A população de Moncarapacho no sec. XVI, livre e escrava, através de rois de confessados inéditos", 22 pg, brochado, impresso na Litográfica do Sul em Vila Real de Santo António, 500 ex., 1985.
Se tiver muito interesse, ligue para a Livraria Simões, em Faro, pois ainda pode existir algum exemplar em depósito.
Com a sua habitual lucidez, e como o seu apurado sentido de documentação histórica, esse investigador desenvolveu várias e certeiras considerações sobre a utilidade destes assentos, que vale a pena conhecer ainda hoje, mais de 20 anos passados.
É sempre útil lembrar os pioneiros, em especial entre pessoas que se interessam por História.
Com um abraço amigo, e os melhores votos para toda a sua família
Miguel de Sousa
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RE: Livros de Registo de Confessados
Caro Miguel de Sousa
Obrigado pela sua referência.
Já sou cliente da livraria Simões, um dos poucos locais onde se consegue encontrar o impensável :-)
Certamente seguirei o seu conselho.
Cumprimentos
Nuno Inácio
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RE: Livros de Registo de Confessados
Caros Confrades
Ainda sobre este tema, "Róis de Confessados", gostaria de saber se alguém tem conhecimento ou consultou algum desses preciosos livros, referente a qualquer paróquia da Covilhã, Teixoso, Fundão. Fiquei MUITO surpreendida quando um pároco de uma das igrejas da Covilhã, três anos atrás, ao solicitar-lhe, através de pessoa muito conhecida e influente da zona, dado que me encontrava longe, audiência para falar sobre esse assunto, respondeu simplesmente que não sabia de nada, nem sabia que tivessem existido!!!!!
Das duas uma, ou pretendeu afastar.me de qualquer consulta ou pretendeu guardar ciosamente, sem partilhar com ninguém, tal riqueza de informação.
De qualquer modo, gostava mesmo de saber se alguém conseguiu folhear algum desses livros.
Com os meus cumprimentos
Maria
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RE: Livros de Registo de Confessados
Acho este assunto muito interessante.
Parece-me que, a terem sobrevivido, estes livros de "registo de Confessados" assemelha-se a uma espécie de Diário. Seria a esperança do meu objectivo como estudante de genealogia: saber quem as pessoas foram, o que pensavam, o que as angústiava e o que as deixava felizes. Quer dizer: isto se o registo for além de nomes e suas ligações de parentesco. Não sei se interpretei bem ao ler as mensagens, do seu suposto conteúdo.
Gostava muito que existissem e nos fosse permitido consultá-los. Mas por outro lado, compreendo porquê possa existir da parte de Clérigos qualquer reluntância em admitir sua existência.
Se há alguma instituição que pode fornecer informações extra sobre aqueles de quem descendemos, é a Igreja.
Cumprimentos,
CC
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RE: Livros de Registo de Confessados
Estes livros encontram-se de um modo geral nos cartórios das igrejas ou arrumados noutro lado qualquer porque muitas vezes os párocos locais nem se apercebem do seu valor para a investigação.Por vezes os párocos, também não os deixam consultar porque dizem que são assuntos confidenciais. Contudo tente porque também dependa da mentalidade dos párocos.
Boa Sorte.
Safira
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RE: Livros de Registo de Confessados
Safira,
Muito obrigado
Irei tentar
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Livros de Registo de Confessados
Caros Confrades,
Ainda a propósito destes "Róis de Confessados", alguém sabe da existência dos mesmos para as paróquias de Arraiolos, Vimieiro e Montemor-o-Novo?
Se porventura têm conhecimento, onde é que eles se encontram? Nas próprias Paróquias, ou na Arquidiocese de Évora?
Desde já agradeço qualquer ajuda.
Cumprimentos,
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RE: Livros de Registo de Confessados
Muitas vezes encontram-se nos cartórios das paróquias .
Safira
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RE: Livros de Registo de Confessados
Caros amigos,
Este tema leva-me a recordar uma situação com que me deparei numa paróquia de lisboa onde me foi transmitido em jeito de confidencia a existencia de livros do século XV. Tal pessoa quando confrontada pela necessidade de enviar tal documentação para o arquivo onde deveria ficar conservada em melhores condições reagiu negando qualquer ajuda afirmando que esses livros são "dele"!!
Tentei me informar junto de funcionarios do arquivo se existe alguma forma de efectuar uma denuncia que permita a recolha dos ditos documentos ao que me responderam que é impossivel ao arquivo efectuar essa apreensão se a documentação não for entregue explicitamente pela paróquia.
Um abraço,
João Almeida
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RE: Livros de Registo de Confessados
Cara Safira,
Obrigado pela sua resposta, no entanto, já tinha conhecimento desse facto através da leitura dos vários posts sobre Livros de Róis de Confessados.
O que pretendia efectivamente saber, é se porventura alguns dos confrades sabe da existência ou já manuseou algum livro desse tipo para as paróquias que mencionei.
Cumprimentos.
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RE: Livros de Registo de Confessados
Meu caro João Almeida
Denuncie a situação ao Patriarcado, em S. Vicente de Fora, Lisboa
Com uma carta simpatica lembrando que ter arquivos deste tipo ao "Deus dará" é perigoso para a sua conservação.
Cumprimentos
Ricardo Charters d'Azevedo
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RE: Livros de Registo de Confessados
Cara Maria David,
Discretamente, sem ter nada a ver com os 'róis', entro neste tópico apenas para lhe transmitir uma palavra de apreço pela sua intervenção em outro que sabe bem qual é.
A infeliz mensagem da interveniente não teve nem terá resposta por mais nenhuma razão senão parecer estar em outra onda - outra praia? -, e com quem não me apetece surfar.
Um enorme cumprimento e reconhecimento da simpatia e elevação com que pauta as suas intervenções.
Os melhores votos de um excelente ano de 2008!
Sempre,
Victor Ferreira
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RE: Livros de Registo de Confessados
Caro Vitor Ferreira
Os meus agradecimentos pelos votos de Boas Festas. Desejo-lhe, igualmente, um excelente ano 2008, sobretudo com muita saúde, pois tudo o mais virá por acréscimo!
Cumprimentos
Maria
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RE: Actas da Camara de Silves
Caro Nuno
Estive no Arquivo Municipal de Silves, onde constatei que o livro de actas da Camara mais antigo é de 1823.
O Arquivo Novo funciona antes de chegar ao museu de arqueologia.
Cumprimentos
Joaquim Reis
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RE: Actas da Camara de Silves
Bom dia, caro Joaquim Reis
Agradeço a sua informação. Também eu já estive no Arquivo Municipal de Silves, onde me informaram que os livros e ouro património foram destruídos por dois incendios ao edificio dos Paços do Concelho efectuados pelas forças do Remexido.
Uma vez que vive em Silves, onde vou com alguma frequência, poderiamos tomar um café por aí. O meu email é nunocamposinacio@gmail.com
Relativamente aos dados que lhe pedi, as datas são do casamento que encontrei e as outras freguesias as que constam como sendo dos pais. Santana da Serra, será a de Ourique.
Se fosse possível, gostaria que me visse, na freguesia dos Mártires, em Lisboa, o casamento de um Daniel Henriques com Ana da Silva, ocorrido em 07.01.1801 Livro 2 C - fls.: 276.
É que eu descendo de um Alferes Daniel Henriques, de Lisboa, casado com Francisca da Conceição, de Alcantarilha. No assento de casamento da filha, de onde retirei estes dados, não consta a freguesia de Lisboa de onde era natural o pai. Dada a proximidade de nomes, gostaria de saber se o casamento de 1801 é um segundo casamento do meu Daniel Henriques, ou de um filho seu.
Cumprimentos
Nuno Inácio
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RE: Actas da Camara de Silves
Caro Nuno estou enviando o contacto para seu e-mail.
Quanto a Rois de confessados, na próxima quinta feira vou ao Arquivo do Paço Episcopal, para ver o que lá éxiste e depois lhe direi alguma coisa.
Cumprimentos
Joaquim Reis
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RE: Livros de Registo de Confessados
Caros amigos
Hoje folheando a revista da Câmara de Loulé "Al-Ulya" nº 8 dei de caras com o artigo "Rol dos Confessados - Freguesia de S.Clemente de Loulé - 1840" em a autora Vera Lucia Cavaco Pereira faz uma breve análise da população de Loulé da época tendo como base o dito rol de confessados.
Indica apenas alguns nomes, a título de exemplo, que habitavam a Rua da Igreja.
No fim indica como fonte : "Roll dos Confessados" da Freguesia de S. Clemnte - Loulé, de 1840 mas sem referir onde se encontra o mesmo e outros que refere sem indicar datas.
Nunca vi nenhum destes livros, tive apenas acesso a um índice de baptismos que se encontra com o Padre Varela de Loulé que vai de 1804 a 1844 (se bem me lembro).
Como este tópico já não é actualizado há largos meses, deixo aqui a pergunta se algum de vós tem mais alguma infrormação acerca da localização destes documentos.
"Que los hay, los hay" ;)
Cumprimentos
Susana Gama
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RE: Livros de Registo de Confessados
Cara Confrade
Susana Gama
Para responder à sua pergunta, indico-lhe somente que os Róis de Confessados são documentos importantíssimos, e paralelamente com os registos de Baptismo, Casamento e Óbito, são fontes credíveis e quase exclusivamente se encontram nas Paróquias.
Era um Rol, onde o Pároco descrevia todos os paroquianos ou fregueses, que tinha na sua paróquia e que eram obrigados às práticas Quaresmais (Confissão e Comunhão).
Teve a sua origem em 1215 (IV Concílio de Latrão): imposição dos preceitos religiosos - a Confissão e Comunhão - aos Católicos no período da Quaresma.
Tem como fontes as seguintes informações:
- Informação sobre maiores e menores;
- Prática dos preceitos Quaresmais;
- Distribuição da população na vila (rua a rua, aldeias, casais e quintas;
- Estratos sociais e profissões;
- Movimentos migratórios.
- etc...
Só constam os maiores de 7 anos, sendo considerados à luz da Igreja menores dos 7 aos 14 para o sexo masculino e dos 7 aos 12 para o sexo feminino.
A partir dos 12 ou dos 14, são considerados maiores.
Penso que a informei muito sucintamente o que é um Rol de Confessados.
Encontram-se, como atrás disse nas Paróquias, o que não é difícil a consulta dos mesmos, desde que se tenha um bom entendimento com o Pároco.
Garanto-lhe que são de uma riqueza extraordinária, e que nos ajudam, e muito, nas nossas pesquisas Genealógicas.
Disponha sempre, e apresento-lhe os meus respeitos.
Adolfo Conceição
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RE: Livros de Registo de Confessados
Caro Adolfo Conceição
Agradeço muito a sua explicação, bem mais completa do que a vaga ideia que tinha em mente.
A grande questão é realmente saber onde se encontram os de Loulé e se algum dos pesquisadores das freguesias em questão já os consultaram.
Cumprimentos e boas pesquisas
Susana Gama
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RE: Livros de Registo de Confessados
Cara Susana Gama
Na região onde resido no Concelho de Torres Vedras, a maior parte dos Róis de Confessados, estão nas Paróquias, isto é nas velhinhas Igrejas das Freguesias, normalmente no meio de pó e com as suas páginas comidas e deterioradas, pois são Livros que não têm consulta activa, e só pessoas interessadas os manuseiam.
Depois têm uma configuração de rol, com dimensões com cerca de 10/12 cms. de largura, por a dimensão de uma folha A4.
Normalmente o Pároco, quando se aborda, diz que tem qualquer coisa para ali, e quando damos pela "qualquer coisa", são os Róis de Confessados e Crismados, são Sumários Matrimoniais, donde constavam os processos relativos aos nubentes, como a prova do seu estado civil, com certidões e testemunhas, embora, estes estejam quase na totalidade na TTombo, pois eram processos que decorriam na Câmara Eclesiástica.
Mas cara amiga confrade, não tenha dúvidas que os Róis são uma matéria extraordinária, e uma Fonte que nos pode levar a determinadas conclusões, que por vezes não obtemos nos Paroquiais de Baptismo, Casamento e Óbito.
Se não reside em Loulé, eu tentaria, através do Arquivo Distrital de Faro, obter informações sobre os Róis de Confessados da Freguesia que pretende em Loulé, e depois, caso eles não os possuem, o que eu temo que aconteça, terá realmente que pedir a algum Confrade que possa se deslocar à Freguesia pretendida e consultar a documentação.
Se a Confrade reside no Algarve, tentaria a deslocação à Igreja Paroquial pretendida, tendo a preocupação de saber antecipadamente qual o horário em que se encontra aberta.
Disponha.
Apresento-lhe os meus cumprimentos.
Adolfo Conceição
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RE: Livros de Registo de Confessados
Caro Nuno
Esta noticia agrada-me muito, pois que depois de alguns anos procuro um baptismo da Paroquia da Vila do Cano-Sousel dos anos de 1860 a 1880, agradecia onde devo procurar estes dados!
Cumprimentos
Carlos Luiz
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RE: Livros de Registo de Confessados
Caro Adolfo
Agradeço a sua disponibilidade mas moro em Quarteira, a 10 km de Loulé.
Assim que tenha tempo vou ver se consigo passar pelo Arquivo Paroquial "do Pe Varela" para averiguar se lá se encontram os ditos Róis de Confessados.
Mais uma vez obrigada pela sua atenção
Cumprimentos
Susana Gama
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RE: Livros de Registo de Confessados
Cara Confrade
Susana Gama
Uma vez que reside perto de Loulé, tem toda a vantagem em ver com os seus próprios olhos, o que é o Livro dos Róis de Confessados, pois tem matéria que só o próprio poderá identificá-la.
Para mim, e já tive ocasião de ter nas mãos vários exemplares de Róis de Confessados, tendo inclusivamente feito um trabalho há relativamente pouco tempo, onde abrangeu um período de 1832 a 1838, e fiquei francamente entusiasmado.
Como lhe digo, só vendo e sentindo o seu conteúdo, se pode avaliar a sua riqueza.
Aconselho-a a perspectivar umas horas para a sua consulta, pois depende das Paróquias, mas as que analisei, andavam à volta de 30 folhas/ano, e terá que consultar todas, ou procurar os nomes que lhe interessam, e ir de ano a ano, tendo em atenção as baixas (por morte) que existem no fogo (nº.da casa), a inclusão de nomes no mesmo fogo, pois como lhe lhe comuniquei anteriormente, só constam paroquianos a partir dos 7 anos, o que é de prever que em determinado ano aquele núcleo familiar pode crescer, por acção de um "inocente" (nome chamado aos menores de 7 anos), serem incluídos por terem atingido os 7 anos.
Se precisar de mais alguma coisa, nomeadamente a forma como é descrito o Rol de Confessados, pode solicitar ao Moderador o meu endereço, que eu lhe envio uma amostra do que vai encontrar.
Os meus cumprimentos.
Adolfo Conceição
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Livros de Registo de Confessados
Boa Noite!
Gostaria muito de localizar o livro de confessados (crisma) da Freguesia e Concelho de S. Vicente (Madeira) anos: 1878 a 1888, referente à João da Cruz Andrade (filho de Daniel António de Andrade e Maria Henriqueta da Silva), nascido a 24.11.1878.
Intensificados cumprimentos.
Gaspar
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