O Maçon de Vienna

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O Maçon de Vienna

#171245 | fsomr | 29 out 2007 23:31

Caros
estou a ler o livro "O Maçon de Vienna", escrito por José Braga Gonçalves. Este livro tem redrobado interesse para mim:
1º é sobre o primeiro Marquês de Pombal de quem descendem a minha mulher e os meus filhos;
2º passa-se em parte em Vienna de Austria (e toda a história tem a ver com a maçonaria austríaca), cidade onde vivo presentemente.
O que gostava de saber é se algum dos frequentadores do forum sabe se a história deste livro é verdadeira, se tem algum fundamento em factos reais.
cts
Francisco Montanha Rebelo

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RE: O Maçon de Vienna

#171250 | LBolacha | 30 out 2007 00:23 | Em resposta a: #171245

Caro Sr

Corro o risco de estar errado porque na realidade não li o livro, mas se bem me lembro o tal livro foi escrito aquando da passagem de José Braga Gonçalves pela prisão e segundo o que ouvi na altura é pura ficção.

Verdade seja dita, que depois da sua apresentação, no entanto, até eu fiquei com vontade de o ler

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RE: O Maçon de Vienna

#171257 | fsomr | 30 out 2007 08:52 | Em resposta a: #171250

Caro Sr. Bolacha,
o livro foi de facto escrito quando José Braga Gonçalves esteve preso.
li-o numa noite e estou curioso para saber se é inventado ou tem alguma base documental.
cts
FMR

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RE: O Maçon de Vienna

#171263 | LBolacha | 30 out 2007 10:20 | Em resposta a: #171257

Numa pequena busca aqui pela internet, em busca de noticias referentes ao livro quando ele saiu, tanto encontro noticias dizendo que o livro é baseado em factos históricos, como noticias onde referem que o livro apresenta uma 'teoria' sobre um possivel maçonismo no marquÊs de pombal.

Certamente um outro membro que tenha lido o livro deverá estar certamente mais pronto para responder a esta questão

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RE: O Maçon de Vienna

#171272 | fsomr | 30 out 2007 12:56 | Em resposta a: #171263

obrigado pelo seu apoio
vamos espera que mais alguém intervenha
um abraço
FMR

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RE: O Maçon de Vienna

#171275 | pbpn | 30 out 2007 13:49 | Em resposta a: #171245

Caro parente,

Li de um folego os dois livros que o J. Braga Gonçalves(J.B.G.) escreveu sobre o Marquês de Pombal e a construção de Lisboa depois do terramoto.

Não fiquei, na altura, com duvidas acerca da veracidade histórica dos livros, já que neles o autôr (ex Grão Mestre da Maçonaria), apresenta pistas obvias em relação à ligação do Marquês com a Maçonaria austriaca e depois com a portuguesa.

Igualmente pela prosa, me parece que o J.B.G. fez uma investigação profunda acerca da epoca em geral e sobre o Marquês em particular, pelo que acredito que as obras sejam baseadas em factos veridicos.

Um abraço

Pedro de Noronha

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D.Tivisco de Nasao Zarco e ColRE:O Maçon de Vienna

#171281 | kolon | 30 out 2007 14:43 | Em resposta a: #171275

Caros Confrades,

Como a familia do Marquês de Pombal é ligada á esposa de Cristóvão Colombo estou muito interessado neste assunto. o Pai do Marquês era Maçon e membro da Ordem de Cristo e como apontei no meu livro usava o nome falso de "Dom Tivisco de Nasao Zarco, e Colona".
Ainda dois de seus irmãos eram Cavaleiros de Malta.

Sobre o Marquês nunca pude apurar se era ou não um Maçon.
Agradecia ase alguém sabe de ciencia certa que o Marquês foi Maçon que nos esclaressece.

Cumprimentos,
Manuel Rosa
http://www.colombo.bz/events_novidades.htm

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D.Tivisco de Nasao Zarco e ColRE:O Maçon de Vienna

#171287 | fxcct | 30 out 2007 16:32 | Em resposta a: #171281

Caro Manuel Rosa,

Este livro em alemão:
[http://www.amazon.de/Internationales-Freimaurerlexikon-Eugen-Lennhoff/dp/3776621613]
tem um excerto (mal) traduzido para Português aqui:
http://www.geocities.com/veneravel/Textos/maconaria_em_portugal.html
com uma versão um pouco melhor aqui:
http://www.gllp.pt/pranchas/hist_da_mac.html

Copio a frase relevante:

"Iniciado em 1744 numa loja em Londres pelo Grão-Mestre inglês Frederico de Gales, assistiu repetidas vezes às reuniões da loja "Para os três canhões" em Viena."

Cpts,

Francisco

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D.Tivisco de Nasao Zarco e ColRE:O Maçon de Vienna

#171293 | pedro3m | 30 out 2007 16:55 | Em resposta a: #171287

Caros Senhores

Li "O maçon de Viena" e "o Príncipe Rosa-Cruz", ambos do referido autor e ambos relatando a vida e obra maçónica do Marquês de Pombal.

Se forem verdade os factos lá relatados acerca da arquitectura da baixa pombalina, só por milagre tudo aquilo se revela coincidência.

Não deve ser impossível fazer a pergunta ao prório Braga Gonçalves a aprtir da editora e com a devida discrição.

E estarei a sonhar ou Braga Gonçalves prometeu na altura um terceiro livro?

cpts

PM

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RE: O Maçon de Vienna

#171400 | fsomr | 31 out 2007 15:25 | Em resposta a: #171275

caro Pedro
estou a agora a ir de Vienna para Lisboa
assim que chegar vou comprar o Principe Rosa Cruz
este primeiro livro pareceu-me muito bem escrito e com bases historicas: talvez nao em tudo
abraco
FMR

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RE: O Maçon de Vienna

#171407 | luso | 31 out 2007 17:12 | Em resposta a: #171245

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A MAÇONARIA

Escrever sobre ou falar de Maçonaria nunca e uma tarefa simples, não só por despertar um certo sentimento de desconfiança ainda latente no publico português (o velho e irracional temor da obscura conspiração revolucionaria dos pedreiros-livres...), mas também pela inacessibilidade geral das escassas fontes documentais disponíveis, pela parcialidade tendenciosamente ideológica do discurso transmitido nas divulgações efectuadas e por um certo temor ridículo de afectar a própria reputação. Trata-se, contudo, apenas de mencionar a mais externa (e, porque não dizer, esotérica?) das sociedades iniciáticas actualmente existentes. Mesmo assim, e apesar da nossa condição externa, atrevemo-nos à ousadia, não temendo as consequentes opiniões alheias, independentemente da polaridade oposta da natureza diferente dos respectivos conteúdos. Não só não se pretende perfilhar nenhuma corrente de pensamento de intervenção social, como não se provêm redigir nenhum tipo invulgar de ensaio historiografico que surpreenda, galvanize ou perturbe o leitor.

Compreender a Historia, o percurso, a doutrina e a importância da influencia inegavelmente decisiva da Maçonaria no devir civilizacional constitui efectivamente a primeira porta e possibilidade de abordagem dos movimentos inimagináveis engrenagens (que mais não são que puras exteriorizações de realidades ainda mais essenciais e hierarquicamente superiores) dos bastidores deste fascinante processo indescritível de iniciação evolutiva e pedagogicamente colectiva da Raça Humana que é a própria Vida.

Maçonaria é um esquema simbólico através de cuja linguagem, uma vez gradualmente compreendida, certos conhecimentos se vão obtendo, que fariam pasmar os magons regulares, ainda os de alto grau ou categoria.
Por: Fernando Pessoa

Procurando assim efectuar uma síntese histórico-evolutiva da presença maçónica em Portugal (Hercúlea tarefa a que hoje já correspondem ensaios portentosos cabalmente estruturados), o objectivo desta investigação consiste única e simplesmente numa tentativa concreta e possível de articular os marcos principais do desenvolvimento cronológico da sua existência efectiva, quer através das suas manifestações externas, quer pelos seus e organismos institucionais representativos divulgando o tema junto do grande publico, pouco ou nada familiarizado com ele.
Desta forma, cumpre desde já definir preliminarmente o assunto em causa: o que e a Maçonaria? Pode dizer-se de uma forma simplista que se trata de uma fraternidade esotérica internacional postulando uma via de evolução espiritualista não identificada com nenhuma confissão religiosa; contudo radicando na tradição socio-profissional operativa dos grémios e corporações arquitectónicas da Antiguidade, da Idade Media e do Renascimento, expressa na evolução pedagógica iniciática gradual proposta por cada um dos diversos ritos que a constituem ou sistemas litúrgico - doutrinais distintos transmissores de uma reflexão simbólica geométrico - cavalheiresca, através da dinâmica instrutiva desenvolvida e realizada nas lojas ou células de trabalho maçónico agrupadas colectivamente em Obediências ou federações hierárquico - territoriais administrativas.
Posto isto, resta convidar o leitor a viajar através da evolução nacional deste universo fascinante (microcosmos que espelha e representa um macrocosmos ainda mais excelso) que é a Fraternidade Maçónica, egrégora ou família espiritual em demanda continua de um ideal de Construção permanente do Cosmos e da Humanidade


Da operatividade à
especulatividade



Radicando a génese da Maçonaria na tradição técnico-simbólica do oficio operativo da construção, tão escassamente documentada e mal conhecido, o contexto português tem sido quase nada investigado comparativamente ao internacional.
Um tal esforço epistemológico implicaria a investigação transdisciplinar profunda e demorada no âmbito académico conjunto da Historia e da Historia da Arte de inumeráveis acervos documentais datados entre os séculos XII e XVIII e espalhados por variadíssimos arquivos públicos e privados de norte a sul do Pais, debruçando-se concretamente sobre as relações estatutárias das corporações socioprofissionais, mesteres de ofícios mecânicos e companhas de pedreiros e escultores com os arquitectos, artistas imaginários, ordens religiosas e militares e encomendadores régios, nobiliárquicos, eclesiásticos e burgueses, bem como sobre as respectivas fontes de formação e informação pedagógica, tratados modelares, formas jurídicas contratuais administrativas. financeiras e comerciais.
Contudo, é perfeitamente possível referir alguns elementos disponíveis sobre esta questão concreta, aludindo com clareza elucidativa à presença maçónica operativa em território português. Com efeito, historiadores como Cristóvão Aires, Alexandre Herculano, Miguel António Dias, Timoléon François Bégue (Clavel), o conde Athanasius Raczynsky e Raúl Rêgo mencionam a vinculação do arquitecto irlandês David Huguet – que coordenou em determinada fase a construção do Mosteiro da Batalha, no século XIV – à Grande Loja de Iorque em Inglaterra, referindo a Maçonaria medieval como resultante do contacto espiritual e cultural entre arquitectos muçulmanos e cristãos por toda a Europa medieval. Por um lado, confirma-se a participação portuguesa neste contexto itinerante medieval da Maçonaria operativa europeia – a capela gótica quinhentista privativa da família aristocrática escocesa Saint-Clair of Rosslyn (próximo de Edimburgo), grão-mestres hereditários nacionais da Escócia entre os séculos XV e XVIII por privilegio real, ainda hoje se designa significativamente por Capela dos Portugueses, assim como, por outro, pelos enunciados atrás efectuados, se conhece que os detentores da gnose construtiva não eram exclusivamente plebeus; veja-se o caso exemplificativo do monge cisterciense francês Roberto, referido como arquitecto e autor tradicional da planta da igreja do Mosteiro de Alcobaça, enviado a Portugal por S. Bernardo de Claraval, abade geral da Ordem de Cister, com o objectivo de supervisão técnico-logística. Tais questões alertam-nos efectivamente para as características da intervenção participativa dos maçons operativos na edificação de qualquer singela igreja matriz paroquial ou edifício palatino ou civil até relevantes complexos monásticos como os atrás referidos, ou até mesmo o jeronimita de Santa Maria de Belém ou o templário de Cristo em Tomar em qualquer caso, marcando a sua presença, gravando as pedras com as suas siglas profissionalmente identificativas, imbuídas de profundo e inequívoco significado simbólico-iconográfico.
Ainda que se desconheça a data precisa da constituição das corporações mesteirais de ofícios em Portugal (embora tão ou mais antiga que a própria fundação da Nacionalidade), em Lisboa surge. em Dezembro de l383, uma instituição confederante destas, de representação consultiva junto da autarquia da capital, a Casa dos Vinte quatro (constituída por dois representantes de cada um dos doze ofícios oficialmente representados), extinta com a consolidação política do liberalismo socioeconomico em 1834.
Com efeito, este organismo terá preservado a integridade da idiossincrasia operativa dos mestres agregados, tal como a sua hierarquia administrativa se apresenta paralelamente analógica à tecnologia da escala iniciática da primeira estrutura maçónica especulativa portuguesa a Casa Real dos Pedreiros-livres da Lusitânia, à qual pertenceram alguns maçons operativos, entre os quais o arquitecto húngaro Carlos Mardel, responsável pela reedificarão da Baixa Pombalina após o terramoto destrutivo de 1755.
No entanto, e apesar da proliferação e multiplicação de sociedades maçónicas operativas portuguesas, particularmente ao longo dos séculos XVII e XVIII, o processo de especulativização filosófica e iniciática em Portugal, como em todo o mundo, não foi directo, antes descontinuo devido à implantação nacional das primeiras lojas especulativas, na primeira metade do século XVlll, de raiz inglesa e protestantes portanto culturalmente estranha a Portugal, nunca se relacionando directamente com a tradição operativa dos países de acolhimento, ainda que tenha eventualmente absorvido em parte algum contributo dessas corporações operativas moribundas (embora separando na pratica a componente técnico - académica da arquitectura, remetida a exclusividade pedagógica. do ensino superior elitista).


As primeiras lojas:
Ingleses e Franceses

As mais antigas referencias historio-grafico-documentais conhecidas sobre a existência das primeiras lojas maçónicas especulativas em território português surgem-nos nos processos jurídico-inquisitoriais do Tribunal do Santo Oficio de Lisboa. Vigilante e implacável, a Inquisição funcionava activamente desde 1542 como o braço judicial interventivo da Igreja Católica Romana, que aplicava de forma inflexível a rígida disciplina ético-moral da jurisprudência canónico-pastoral perante a Coroa, salvaguardando assim a exclusividade espiritual absoluta do catolicismo face a qualquer manifestação comportamental herética.

Assim, perante a conclusão do longo processo histórico de especulativização teórico-simbólica da Maçonaria, com a fundação da Grande Loja de Inglaterra, em Londres, em 24 de Junho de 1717, já completamente desvinculada da tradição socioprofissional operativa, como primeira Obediência institucional congregando federadamente lojas particulares ou células de trabalho litúrgico-iniciático, surge, cerca de 1728, a primeira loja maçónica especulativa nacional identificada, fundada em Lisboa pelo empresário católico ingles William Dugood, ai estabelecido com a sua família, sendo registada com o nº 135 em 17 de Abril de 1735 pela Grande Loja de Inglaterra (substituído pelo nº 120 em 1740). 0 seu grão-mestre, o conde de Weymouth, encarregou da sua regularização o matemático escocês presbiteriano George Gordon, que chegou a Lisboa nesse mesmo ano a bordo de uma importante frota naval britânica ancorada no porto. Com efeito, a influencia civilizacional britânica encontrava-se firmemente implantada em Portugal desde a assinatura do Tratado comercial anglo-português de ),Methuen em 1703, determinando o comercio ultramarino dos vinhos portugueses com os têxteis ingleses, além de intensos contactos navais, constantes fluxos migratórios e excelentes relações diplomáticas, justificando consequentemente a existência de uma colónia de 1000 habitantes estabelecida em Lisboa, que contribuiu decisivamente para a consolidação do prestigio da produção cultural inglesa face a tradicional hegemonia francesa no seio da sociedade portuguesa e preparando este contexto o advento lógico e consecutivo colonial inglês da Maçonaria especulativa na Europa continental, principalmente em território português.
Esta loja – designada pelos maçons católicos irlandeses como a loja dos mercadores hereges – era essencialmente composta de empresários ingleses anglicanos e escoceses presbiterianos nos, sobrevivendo apenas ate 1755, aquando da destruição maciça de Lisboa pelo terramoto de 1 de Novembro, eventualmente também devido a problemas logístico - funcionais de ausência de quórum mínimo para o funcionamento, o que lhe retirou o apoio e o reconhecimento maçónico de Londres, já que muito difícil e raramente admitiria candidatos não - britânicos no seio do seu comunitarismo etnoculural fortemente concentrado.
Por outro lado, uma outra loja existia – a já mencionada Casa Real dos pedreiros-livres da Lusitânia – estritamente integrada por clérigos regulares dominicanos, militares e empresários católicos irlandeses (além do engenheiro militar húngaro Carlos Mardel, interveniente directo na planificação urbanístico - volumétrica da reconstrução pombalina de Lisboa, posteriormente ao terramoto de 1755), reunindo mensalmente num restaurante junto ao Cais do Sodre, reflectindo sobre temas instrutivos, recreativos e económicos nos graus de aprendiz, companheiro, mestre, mestre excelente e grão-mestre ( sendo este último um cargo eleito anualmente no dia 24 de Junho, comemorativo de S. João Baptista, patrono da fundação da Maçonaria especulativa).
Após a proclamação da bula papal In Eminenti, de Clemente XII. em 24 de Abril de 1738, excomungando todos os católicos pertencentes a quaisquer sociedades secretas externas a autoridade espiritual da Igreja Romana, a Inquisição portuguesa investiu fortemente contra as lojas maçónicas, nomeada- mente as protestantes, já que a Casa Real se extinguiu obedientemente naquele mesmo ano. O estrangeirismo não latino da ) Maçonaria culturalmente britânica instalada em Lisboa foi então considerado potencialmente ateu e subversivo pelas autoridades políticas e religiosas portuguesas, que procuravam fortemente reprimir o seu ecumenismo fraterno.
Posteriormente, em 1743, o lapidário de diamantes calvinista suíço Jean Coustos, venerável mestre ou chefe de uma loja francesa não registada (ainda que naturalizado inglês pelo casamento), e preso pela Inquisição e subsequentemente libertado de um encarceramento torturante, sujeição a inquéritos e uma sentença de quatro anos ás galés através dos pedidos diplomáticos do rei Jorge II de Inglaterra junto do rei D. João V de Portugal, sob as influencias do embaixador inglês lorde Charles Crompton e do primeiro - ministro duque de Newcastle, para além dos esforços maçónicos do duque de Harrington. No regresso a Londres, em 1746, Coustos publica um relatório autobiográfico da sua prisão e torturas, onde exprime a sua gratidão ao monarca inglês e aos aristocratas seus intercessores, além de exaltar o excelente trabalho das lojas de Lisboa.
A loja a Cousto pertencia integrava quase exclusivamente cidadãos franceses (denunciando assim a sua natureza étnico-colonial) – como os lapidários Alexandre Jacques Mouton e Jean Thomas Brusle – com maior diversidade religiosa que as anteriores, tendo sido alvo em 1744 do primeiro auto-de-fé e inquisitorial realizado em Portugal, com a condenação torturante publica de maçons. Apesar de Coustos ter procurado intervir tolerantemente como agente missionário da Maçonaria protestante pró-inglesa, as lojas portuguesas futuras serão lógica e fundamentalmente compostas de nacionais católicos – quer pela brevidade do proselitismo efectuado, quer pela idiossincrasia sociológica do nosso país.


Do Pombalismo à Viradeira:
continuidade e perseguição



Sucedendo o rei D. José I ao seu pai, D. Joio V, o primeiro-ministro, Sebastião José de Carvalho e Melo, posteriormente conde de Oleiras e marquês de Pombal, protegeu as lojas maçónicas em Portugal face às penalidades inquisitoriais e submeteu o clero católico - romano à autoridade da Coroa, tendo provavelmente ele próprio sido iniciado em Londres, em 1744, pelo príncipe de Gales, Frederico Luís, e admitido na Sociedade Real, agremiação cientifica mundialmente famosa, de origem e filiação maçónicas. Assim, reflectindo as doutrinas iluministas do despotismo esclarecido quanto ao primado do Estado, do esclarecimento cientifico e da tolerância social, Pombal submete a Companhia de Jesus ao controle da Coroa e transforma a Inquisição num instrumento político.
Entretanto, assim como diversos diplomatas, intelectuais, aristocratas, docentes, industriais, comerciantes e clérigos eram iniciados, quer em Portugal, quer em Inglaterra, a colónia britânica em Lisboa fundou em 1755 uma nova loja étnica não registada, existente até 1762) e algumas lojas militares inglesas surgiram no Norte do Pais, devido a forte implantação britânica no comercio monopolista português do vinho do Porto durante as Guerras da Independência com Espanha em 1762. É neste período que a Coroa contrata o general alemão conde Frederico Guilherme Ernesto de Schaumburg-Lippe para coordenar e instruir as tropas portuguesas, sendo também um dos grandes responsáveis pela implantação entusiasta da Maçonaria no exercito.
Na cidade do Funchal, na ilha da Madeira, uma outra loja maçónica de mercadores ingleses foi fundada em 1767, sendo pesadamente perseguida pelo governo local e acusada em 1770 de liberalismo e heresia, provocando diversos exílios temerosos para Londres.
Após a morte do rei D. José, em 1777, e a sucessão de sua filha, D. Maria I, o marquês de Pombal e os seus despotismo iluminista e proteccionismo maçónico são afastados, e Diogo Inácio de Pina Manique torna-se intendente geral da Policia do Reino em 1780, penalizando especialmente a Maçonaria, readquirindo a Inquisição a sua plana autonomia anterior. A presença simultânea de mercadores, refugiados e militares inglesas conduziu ao estabelecimento de lojas maçónicas dentro dos regimentos de tropas auxiliares e subsequentemente registadas pela Grande Loja Antiga de Inglaterra. Devido ao endurecimento da vigilância policial, diversos viajantes, particularmente ingleses, assistiram a muitas reuniões clandestinas de lojas a bordo de navios estrangeiros ancorados no porto de Lisboa.
Adicionalmente, algumas detenções policiais de maçons ingleses com as suas famílias no castelo de S. Jorge causaram uma solicitação bem sucedida da Grande Loja de Inglaterra ao príncipe D. João (futuro rei D. João VI), regente da Coroa durante a loucura da rainha sua mãe. Foi a este retrocesso de reaccionarismo conservador, aliado à queda da burguesia pombalina, em substituição da antiga aristocracia de sangue, que se convencionou designar Viradeira.
Em consequência da irrupção de diversas revoluções liberais europeias (nomeadamente a francesa) e americanas no final do século XVIII, a burguesia capitalista portuguesa aproxima o seu eixo civilizacional rumo a França, lutando contra o absolutismo monárquico e lentamente substituindo as referencias culturais britânicas. Tal processo, iniciando uma nova conjuntura, teve os seus efeitos maçónicos, dado que a Grande loja de Inglaterra apenas registava lojas nativas no estrangeiro, impedindo a iniciação de cidadãos portugueses e de estrangeiros de outras nacionalidades.
No entanto, a constituição de novas lojas inglesas pelos súbditos britânicos Gordon, em 1798, e Burdwood, em 1803, a reunião maçónica anglo-tranco-portuguesa de compromisso realizada em 1797 a bordo da fragata Fénix, ancorada no rio Tejo (na qual foi fundada a primeira loja territorial nativa), e a contribuição decisiva do duque de Sussex, Augusto Frederico (filho do rei Jorge lll de Inglaterra e futuro primeiro grão-mestre da Grande Loja Unida de Inglaterra em 1813, que residiu em Portugal entre 1801 e 1805 num semi-exílio), para a independência maçónica portuguesa foram os últimos actos do imperialismo maçónico britânico fundador (que abandonou Portugal através da partida dos regimentos militares ingleses, sucedido pela chegada de monárquicos franceses exilados e de tropas militares relacionadas com o Grande Oriente de Franca.




Obediências e Potências:
génese, diversidade e unificação

A génese de lojas maçónicas originalmente portuguesas (surgidas a partir da presença de militares alemães maçons na década de 1760, por ocasião das Guerras da Independência), não reconhecidas de inicio no plano administrativo pela Maçonaria britânica, o desejo obstinado e persistente de independência institucional com aceitação universal e um significativo incremento demográfico dos obreiros nacionais conduziram inevitavelmente à criação da primeira Obediência maçónica. nativa em 1802, o Grande Oriente Lusitano. O seu primeiro grão-mestre foi 3º conde de São Paio, sebastião José de Sampaio e Melo Castro e Lusignan, um neto do 1º marquês de Pombal, sendo a sua primeira Constituição aprovada em 1806 (influenciando mais tarde e de forma decisiva a primeira Constituição Política da Monarquia Portuguesa de 1822).

Entretanto, em Maio de 1802, o reconhecimento oficial da independência do Grande Oriente Lusitano pela Grande Loja Antiga de Inglaterra Obediência maçónica inglesa existente entre 1751 e l813, dissidente face à Grande Loja de Inglaterra, fundada em 1717) e a sua própria designação institucional transmitem a ligação cordial maçónica francesa em verdadeira ambiguidade contraditaria com a nossa aliança diplomática com a Inglaterra.
Tais rivalidades existentes no próprio seio da Maçonaria portuguesa, recém nascida, tornaram-se mais tarde expressas na implantação do Rito Francês ou Moderno de sete graus; na substituição dos exércitos invasoras franceses dos generais maçons Junot, Soult e Massena, em 1807 – 1811 (devido à desobediência portuguesa face ao embargo comercial continental anti-Britânico de Napoleão Bonaparte, e das suas lojas militares pela colonização inglesa do marechal visconde William Carr Beresford e do general Lord Arthur Wellesley. duque de Wellington, em 1808 1820, e suas equivalentes; na libertação de maçons portugueses sob a influencia do duque de Sussex, após encarceramento e exílio decretado em Setembro de 1810 pelos ocupantes franceses, como aliados de Inglaterra; no registo inglês, em 18l0. da Loja portuguesa de Londres "Lusitânia" , composta de maçons portugueses exilados; e na execução por enforcamento do general Gomes Freire de Andrade, grão-mestre do Grande Oriente Lusitano, em 1817, como penalidade por conspiração contra a dominação militar Britânica de Portugal.
Após a revolução liberal de 1820 planeada por maçons congregados numa sociedade secreta política, o Sinédrio), que aboliu o absolutismo monárquico em Portugal, a dominação inglesa foi expulsa com a sua influencia maçónica e novos contactos apenas ocorreriam em 1828, quando a restauração do absolutismo com o rei D. Miguel I forçou diversos maçons, liberais e intelectuais portugueses ao exílio em Inglaterra, onde fundaram em Plymouth a loja Fidelidade nº 14 do Grande Oriente Lusitano. Desde 1820, as relações diplomáticas entre as Maçonarias inglesa e portuguesa restringem-se estritamente a meros contactos de cortesia. Com a consolidação do liberalismo após a capitulação e subsequente expatriação do rei D. Miguel I na Convenção de Evoramonte, em l834, a Maçonaria portuguesa vincula-se progressivamente mais à crescente politização da sociedade civil, cada vez mais cindida em tendências ideológicas polarizadas. Reflectindo assim perfeitamente o espectro político nacional, a Fraternidade maçónica em Portugal decai de forma significativa ainda hoje (restringindo-se à mera defesa ético-cívica dos ideais liberais e em função do seu passado clandestino), centrada numa aparência filantrópico-moral que desfigurou a sua essência iniciático - beneficente.
Assim, e ainda durante a guerra civil entre. liberais e absolutistas, os exilados portugueses em Inglaterra (designados "cartistas" ou adeptos da Carta Constitucional da Monarquia portuguesa de l826, outorgada pelo rei D. Pedro IV, ele próprio maçon) consideravam seu grão-mestre José da Silva Carvalho desde 1828, ao passo que: os liberais emigrados em França nomearam João Carlos de Saldanha Oliveira Daun), futuro duque de Saldanha (na linha condutora do vintismo quanto ao purismo revolucionário de l820 e da Constituição de 1822.
Subsequentemente à consolidação do liberalismo em 1834, afirmam-se estas tendências, acrescentando-se-lhes a facção de Manuel da Silva Passos (Passos Manuel) no Porto artífice do Setembrismo, movimento político que defendia em 1836 a restauração da Constituição de 1836 a restauração da constituição de 1822, antecedendo o advento da efémera Constituição de 1838, representando um compromisso entre o purismo daquela e a moderação da Carta de 1826, designada por Maçonaria do Norte, distinta da do Sul do duque de Saldanha, em Lisboa, e do Grande Oriente do Rito Escocês de José da Silva Carvalho.
Posteriormente, em 1849, o Grande Oriente lusitano cindiu-se em duas Obediências, graças aos conflitos graves entre maçons cartistas ou cabralistas, adeptos do presidente do Conselho de Ministros, António Bernardo (Costa Cabral, marquês de tomar) e vintistas, originando respectivamente a Grande Loja Portuguesa e o Grande Oriente de Portugal – provocando assim a extinção do Grande Oriente Lusitano, só ressurgido em 1859.

Entretanto, em 1849, as anteriormente referidas Maçonarias do Norte e do Sul fundem-se numa nova Obediência. a Confederação Maçónica, surgindo uma outra em 1863, a Federação Maçónica. Subsequentemente, estas fundem-se em 1867 no Grande Oriente Português, juntamente com o Grande Oriente de Portugal e a Grande Loja Portuguesa.
Mais tarde, em 1869, todas estas Obediências originam uma única, o Grande Oriente Lusitano Unido até hoje expresso exteriormente pela personalidade jurídica da associação civil Grémio Lusitano, paralelamente ao qual existem o Grande Oriente da Maçonaria Ecléctica Lusitana, Obediência essencialmente iniciática distinta das demais políticas fundada em 1853 e absorvida cerca de l896, e o Oriente Irlandês, ou Grande Loja Provincial de Portugal da Grande Loja da Irlanda, igualmente com cariz filantrópico-espiritualista e afastado das suas homologas portuguesas politizadas. fundado em Lisboa em 1838 e integrado em 1872.
Face a um significativo e indesmentível incremento demográfico na Maçonaria portuguesa unificada, sisões ocasionais de lojas ocorriam esporadicamente e sem grande expressão, bem como o surgimento de novas Obediências – reflectindo concretamente a pacificação geral no liberalismo monárquico- -constitucional estabilizado.
Assim, em 1882, uma cisão profunda ocorrida no seio do Rito Simbólico, sistema litúrgico-maçónico constituído apenas pelos três primeiros graus aprendiz, companheiro e mestre, alem de um grau suplementar sobre a mitologia arquitectónica do Templo de Salomão, o Arco Real) gera em Lisboa a Grande Loja dos Antigos Mações Livres e Aceites de Portugal, extinguindo-se em 1884 por absorção no Grande Oriente Lusitano unido.
Em 1897, uma nova cisão lisboeta conduziu a retoma da designação Grande Oriente de Portugal, extinta em 1904 e seguida da autonomização interna, entre 1894 e 1899, de um circulo do Grande Oriente Lusitano Unido designado Grémio Escocês e integrando algumas lojas particularmente activas na sociedade civil. Verificamos assim, conclusivamente, que a evolução institucional da Maçonaria portuguesa ao longo de todo o século XIX reflectiu com evidencia a sua crescente politização profana, bem como a sua irreligiosidade visceral progressiva (esta ultima mais definida desde o final da década de 1870 por influencia da jacobinização ateia da Maçonaria francesa), conduzindo a inevitável partidarização desintegrante de todos e quaisquer esforços conjuntos. Contudo, e em paralelo, há que igualmente mencionar a existência de Potências independentes ou estruturas institucionais administrantes de sistemas litúrgicos de graus maçónicos superiores, constituindo diferentes prolongamentos ritualisticos de aperfeiçoamento iniciático dos graus simbólicos universais de aprendiz, companheiro e mestre (colocados sob a tutela das Obediências instituídas e existentes em cada território nacional. Assim, no final do século XIX existiam lojas portuguesas simbólicas do Rito de Mênfis Misraim sob jurisdição espanhola (surgido em França em consequência da descoberta politico-cultural contemporânea da civilização e da tradição iniciática egípcias e extremo-oriental, subsequentemente a divulgação litúrgico-doutrinal efectuada no final do século XVlII em Itália pelo misterioso aristocrata conde Alessandro di Cagliostro (que terá então passado por Lisboa, tentando fundar uma loja maçónica com aristocratas portugueses na sua dependência, ao passo que, no inicio do século XIX, assistimos a introdução em Portugal do Rito Adoniramita (criado no fim do século XVIII em França pelo barão de Tschoudy e baseando-se na mitologia construtiva do Templo de Salomão) como primeiro sistema litúrgico-maçónico superior português, seguindo-se-lhe os graus cavaleirescos do Rito Francês ou Moderno igualmente surgido na mesma época sob o patrocínio oficial do Grande Oriente de França) – que se assumiu originalmente como único oficial e praticado pelo então recém-fundado Grande Oriente Lusitano –, posteriormente gerido com autonomia pelo Soberano Grande Capítulo de Cavaleiros Rosa+Cruz de 1869 a 1935.
Ainda na primeira metade do século XVIII, são praticados no seio das lojas inglesas estabelecidas em Portugal os altos graus do Rito de Iorque (então surgidos nas Ilhas Britânicas e aludindo explicitamente a mitologia arquitectónica da génese e funcionamento litúrgicos do Templo de Salomão), geridos no século seguinte pelo Supremo Grande Capitulo da Suprema Ordem do Santo Arco Real de Portugal, assim como nesta mesma época se introduz o Rito de Adopção para funcionamento nas lojas maçónicas femininas portuguesas (também de origem francesa setecentista e vigente até à primeira metade do século XX) e regido superiormente por uma câmara litúrgica independente.
Contudo, e posteriormente, entre 1840 e 1844, instala-se a totalidade dos altos graus do sistema liturgico maçónico mais difundido em Portugal, mesmo na actualidade: o Rito Escocês Antigo Aceite. Após a introdução dos correspondentes graus simbólicos em Lisboa, em 1837, com a Grande Loja Provincial de Portugal da Grande Loja da Irlanda e a adesão entusiasta do Grande Oriente do Rito Escocês, esta Obediência e o Grande Oriente Lusitano envidaram todos os esforços possíveis no sentido de receberem regularmente a transmissão iniciática deste sistema a partir de Potências homologas tradicionais do Brasil, neste rito designadas Supremos Conselhos dos Soberanos Grandes Inspectores Gerais do 33º Grau do Rito Escocês Antigo e Aceite. Os Supremos Conselhos portugueses deste rito – fundado nos Estados Unidos da América em 1801, com base na pretensa organização do rei Frederico II da Prússia de síntese litúrgica da diversidade de altos graus arquitectónicos e cavaleirescos vigentes no Ocidente no fim do século XVlII – radicam de certa forma no funcionamento litúrgico em Lisboa de um antecessor directo, o Rito de Heredom e Kilwinning (originado em França na mesma época, de origem mítica escocesa), de 25 graus, apenas durante alguns anos ainda antes da fundação do Grande Oriente Lusitano, alem de também corresponder, de certa forma, à pluralidade institucional de Obediências então existente em Portugal.
Contudo, a sua posterior fusão numa única Potência opera-se simultaneamente a fundação do Grande Oriente Lusitano Unido em 1869, assumindo desde então até à actualidade uma clara predominância efectiva sobre os restantes ritos, reflectida na junção onomástica das duas designações institucionais: Grande Oriente Lusitano Unido – Supremo Conselho da Magoaria Portuguesa. A sua adopção oficial contribuiu também decisivamente para o seu afastamento da esfera de influencia maçónica inglesa e do seu Rito de Iorque.


Da Republica a actualidade

A consolidação do liberalismo institucional, a lenta ascensão do republicanismo e a degradação partidária do parlamentarismo monárquico, bem como a disseminação do ideal jacobino de secularização e laicização revolucionarias da sociedade portuguesa face ao Catolicismo Romano como religião oficial do Estado, conduziram ao acentuar progressivo da politização da Maçonaria portuguesa ao longo da segunda metade do século XIX, rumo à instauração da Republica em 1910.
Subsequentemente a maçonização do próprio Estado republicano – com a presença de maçons nos governos e na administração publica, apesar da fragmentação múltipla e irremediável do próprio Partido Republicano Português –, verifica-se entre 1914 e 19a1 uma grave cisão no seio do Supremo Conselho do Rito Escocês Antigo e Aceite, de denuncia da unificação de chefias com o Grande Oriente Lusitano Unido, constituindo uma Obediência distinta, o Grémio Luso-Escocês, com cerca de 100 lojas subtraídas.
Por outro lado, posteriormente as perseguições incentivadas pelos ex-maçons e presidentes da Republica major Sidónio Pais em 1918 e general Carmona em 1928 – contudo desde o golpe de Estado revolucionário de 28 de Maio de 1926, que pôs termo a normalidade democrático-constitucional da Primeira Republica e subsequente substituição pela ditadura militar que originaria o regime político do Estado Novo, a promulgação da nova Constituição autoritária de 1933 prepara o advento da promulgação da Lei do Ministério da Justiça nº 1901, de 21 de ) Maio de 1935, coroando as sucessivas vagas de atemorização e encarceramento de milhares de maçons com a declaração obrigatória as autoridades publicas dos estatutos, regulamentos, membros, corpos gerentes, objectivos, instalações e métodos de funcionamento das sociedades secretas existentes em Portugal, especialmente vinculando os funcionários públicos com um juramento particular, sob pena de demissão, além das determinações prévias de prisão ou expulsão territorial Assim, apesar dos protestos do grão-mestre do Grande Oriente Lusitano Unido, general Norton de Matos, junto do ex-maçon Prof. José Alberto dos Reis, presidente da então Assembleia Nacional, e da defesa jornalística da integridade ético-maçónica pelo poeta Fernando Pessoa, a Maçonaria tornou-se oficialmente extinta e o seu património confiscado pelo Estado. Apesar dos encarceramentos, das torturas e das perseguições, as lojas prosseguem perigosamente as suas reuniões secretas e o seu relacionamento diplomático internacional fragilizado, cooptando e aumentando com lentidão seleccionada os seus contingentes, unificando-se, nova e temporariamente, por necessidades estratégico-funcionais, as chefias do Grande Oriente Lusitano Unido e do Supremo Conselho do Rito Escocês Antigo e Aceite – o qual, por seu lado, absorveu as competências institucionais de cada uma das outras Potências existentes, podendo restaura-las em caso de liberalização politico-constitucional. A clandestinidade apenas consolidou compreensivelmente ainda mais a politização ideologico-profana da Maçonaria portuguesa, auto-exilada no seu ocultamento, em profundo envolvimento com a resistência de oposição ao Estado Novo.
Paralelamente, as Obediências estrangeiras mais tradicionalistas retiram o seu reconhecimento perante o envolvimento ideológico progressivo do Grande Oriente Lusitano Unido até a interdição de l935. No sentido de procurar readquirir estrategicamente o reconhecimento britânico perante um isolamento internacional cada vez maior, imposto pela ditadura corporativa o Grande Oriente convoca em 1941 – em plena II Guerra Mundial – uma reunião secreta das suas cúpulas e proclama uma nova Constituição, marcada pela aceitação incondicional dos padrões de regularidade institucional estabelecidos pela Grande Loja Unida de Inglaterra em 4 de Setembro de 1929 e envia diversas mensagens alusivas para Londres e a todas as Obediências americanas. Contudo, nenhum resultado positivo foi atingido, já que a Maçonaria inglesa não reconhece oficialmente nenhuma Obediência que trabalhe clandestinamente, sem a aceitação declarada do governo do respectivo pais. O Estado Novo foi extinto pela Revolução Militar de 25 de Abril de l974, sendo a Maçonaria portuguesa – neste contexto identificada com o Grande Oriente Lusitano Unido – oficialmente liberalizada pelo artigo 18 da Lei nº 594/74, de 7 de Novembro, pondo assim termo a longa e dolorosa clandestinidade persecutória de quase 50 anos. O Grande Oriente readquiriu assim plenamente o seu património próprio e a sua liberdade funcional. aliada a uma posição política progressivamente influente – mercê do seu contributo para a resistência de oposição ao Estado Novo – na linha de continuidade da sua politização afamada já secularmente, e, em consequência, permanecendo internacionalmente quase isolado, cessando ainda a união estratégica da chefia institucional com o Supremo Conselho do Rito Escocês Antigo e Aceite, sem contudo se restaurarem quaisquer dos outros ritos previamente existentes. Além disso, a descolonização africana concluiu o processo de desaparecimento das lojas maçónicas ultramarinas encetado pelo Estado Novo. já na década de 80, surgem em Portugal lojas de Obediências estrangeiras marcadas por perspectivas iniciáticas distintas das da Maçonaria portuguesa até aqui existente, cedo estabelecendo com ela relacionamentos diplomáticos fraternos.
Trata-se, respectivamente, da Grande Loja Feminina de França (surgida em Paris no inicio da década de 50 e congregando as lojas exclusivamente femininas existentes desde o final do século XIX) instalada em Lisboa, Porto e Figueira da Foz – que originou em l997 a Obediência independente da Grande loja Feminina de Portugal e da Ordem Maçónica Mista Internacional – Direito Humano (Obediência fundada em Paris em 1893, funcionando quase exclusivamente na totalidade dos graus do Rito Escocês Antigo e Aceite e admitindo homens e mulheres em plena igualdade à iniciação maçónica), em Lisboa e Porto – tendo já existido em Lisboa em 1923 – 1926. Podemos igualmente referir a presença de lojas maçónicas inglesas e norte-americanas em território português, reflectindo interesses estratégicos de utilidade das respectivas comunidades étnico-nacionais de cada pais aqui radicadas.
Por outro lado, um grupo de maçons no seio do Grande Oriente procura ganhar sem sucesso as eleições para o grão- mestrado em 1983, saindo inconformados da Obediência para fundar uma outra em Novembro do ano seguinte, a Grande Loja de Portugal, com o objectivo de adquirir o reconhecimento regular de funcionamento maçónico-institucional por parte das Obediências tradicionalistas já que o Grande Oriente Lusitano (que entretanto abandonara obviamente a designação de Unido) tinha relacionamentos diplomáticos apenas com as Obediências ditas liberais e mais politizadas, como a Grande Loja Unida de Inglaterra e a Grande Loja Nacional Francesa.
Neste sentido, e após longas negociações, os membros da Grande Loja de Portugal (entretanto registada em cartório notarial em 23 de Abril de 1985, sob a personalidade jurídica da associação cultural Centro de Estudos Humanisticos) obtém a admissão no seio da Grande Loja Nacional Francesa, constituindo lojas distintas em território português, posteriormente agrupadas numa Grande Loja do Distrito de Portugal, que, em 29 de Junho de 1991 adquire a independência maçónica como Grande Loja Regular de Portugal. sendo subsequentemente reconhecida como instituição soberana pelas Obediências consideradas regulares do mundo inteiro. Após poucos anos de consolidação estrutural, esta Obediência enceta igualmente providencias no sentido de estabelecer a continuidade evolutiva de cada rito já trabalhado nos graus simbólicos. Assim, em 1993, em coordenação com a Grande Loja Regular de Portugal, surge o Supremo Conselho para Portugal dos Soberanos Grandes Inspectores Gerais do 33º e ultimo grau do Rito Escocês Antigo e Aceite (administrando os graus superiores do Rito Escocês Antigo e Aceite, sendo empossado pelo Supremo Conselho norte-americano de Washington, DC – Jurisdição Sul); em 1995, funda-se o Grande Priorado Independente da Lusitânia (responsável pelos altos graus do Rito Escocês Rectificado, surgido em França e na Alemanha no fim do século XVIII por transmissão de linhagens iniciáticas maçónico-templárias alusivas a mitologia cavaleiresca, sendo criado pelo Grande Priorado Independente de Helvécia); e, em 1996, o Supremo Grande Capitulo do Arco Real de Portugal (gerindo os graus de aprofundamento iniciático do Rito de Iorque, sendo emanado do Grande Capitulo do Arco Real Internacional, sediado nos Estados Unidos da América). Finalmente, os acontecimentos mais recentes que marcam estruturalmente a evolução histórica da Maçonaria portuguesa consistem na fundação, em 1994, de um Grupo Administrativo Português da Liga Universal Franco-Maçónica (organização maçónica internacional fundada no principio do século XX, dedicada ao estreitamento de laços fraternos entre todos os maçons do mundo inteiro em todas as áreas possíveis – sendo fundamentalmente constituída por membros de Obediências ditas liberais, e na ocorrência. de uma grave cisão subversiva em 1996 no seio da Grande Loja Regular de Portugal, que obrigou à alteração da sua designação júridico-associativa pelas suas autoridades regularmente empossadas, com a junção da expressão distinta Grande Loja Legal de Portugal.
Conclusão Chegando ao termo deste sucinto périplo histórico da evolução institucional da Maçonaria portuguesa, constata-se a profunda superficialidade e escasso desenvolvimento da informação transmitida face à exiguidade de espaço. Alem disso, constata-se igualmente duas evidentes contradições: por um lado, o contraste evidente entre a primitiva Maçonaria operativa e a sua sucessora especulativa e, por outro, o paradoxo entre a teoria e a pratica, ou reja, a Doutrina simbólica da Construção permanente e universal do Homem e do Cosmos, e uma instituição cristalizada no seu próprio funcionamento administrativo como enclave subversivo de estratégias mundanas. No entanto, a evidente acessibilidade da herança arquitectonico-geometrica do património monumental da Maçonaria operativa e a profícua diversidade da produção literario-documental da Maçonaria especulativa remetem claramente no sentido intrínseco e subjacente da Demanda de realização individual e colectiva através de uma via iniciática de evolução espiritual diversificada, meditando fundamental mas não exclusivamente sobre o processo cosmogonico de Criação genética da realidade fenomenica que integramos, muito além da mera e superficial apologia violenta de valores políticos básicos de liberdades e garantias civico-sociais e melhoria de condições existenciais da qualidade de vida material e mental, inerente a todo e qualquer esforço humano em geral. Com efeito, na actual época contemporânea de que somos coevos, a maçonaria portuguesa parece-nos começar a exprimir tímida e paulatinamente, na sua ampla diversidade de organizações externas, a manifestação efectiva daquele seu dinamismo hermético próprio (essência da Ordem que ela mesma afirma representar), em detrimento da profanidade politizante de que tem sido alvo e manifestado mesmo em conexão com a Tradição iniciática especifica portuguesa do Quinto Império e da Idade do Espirito Santo da Redenção regeneradora da Humanidade. Esperemos que ela doravante trabalhe apenas e de facto a Gloria do Grande Arquitecto do Universo, seu Patrono e único Grande Mestre absoluto e autentico, e não mais a do mundo profano que se lhe opõe e com o qual ela se tem ilicitamente envolvido em compromisso.








A MAÇONARIA PORTUGUESA
E OS DIRIGENTES EXTERNOS

Ao longo da sua evolução histórica, a Maçonaria portuguesa procurou sempre organizar-se institucionalmente no sentido de congregar no seu seio todos os maçons integrantes, agremiar todas as lojas sob as diferentes dependências e cobrir de forma unificada todo o território nacional através de uma mesma tutela estrutural.

De facto, essa tendência é claramente visível durante a primeira metade do século XIX, com a fundação subsequente e simultânea das diversas Obediências então existentes, até à criação, em 1869, do Grande Oriente Lusitano Unido, unificando assim todos os seus homólogos antecedentes, bem como desde a década de l980 em diante, com o surgimento de novas instituições nacionais soberanas.
Por outro lado, as Potências independentes administrantes dos graus superiores dos diversos sistemas litúrgicos maçónicos igualmente sempre manifestaram esta mesma perspectiva de soberania territorial indivisível, também por consequência de reflexo de protocolos de relacionamento institucional estabelecidos com as respectivas Obediências simbólicas. Neste sentido, apresentamos aqui as listas nominais identificativas dos dirigentes das diversas organizações maçónicas portuguesas instituídas nos séculos XIX e XX, os seus respectivos âmbitos cronológicos, períodos de mandato, designações institucionais e títulos hierárquicos especificamente assumidos.


OBEDIENCIAS SIMBOLICAS
E RITOS



Grãos mestres do grande Oriente Lusitano (1802-1849)



Sebastiao Jose de Sampaio Melo e Castro Lusignan (1802-1809).
Jose Aleixo Falcao de Gamboa Fragoso Wanzeler (1809?).
Fernando Romao da Costa de Ataide e Teive Sousa Coutinho (1809-1814?).
Fernando Luis Pereira de Sousa Barradas (interino) (1814? – 1816?).
Gomes Freire de Andrade (1816 – 1817).
Joao Vicente Pimentel Maldonado (interino, (1820 – 1821).
Joao da Cunha Souto Maior (1821 – 1823).
Jose da Silva Carvalho (l823 – 1839).
Manuel Gonçalves de Miranda (1839 – 1841).
Antonio Bernardo da Costa Cabral (1841 – 1846).
Joao de Deus Antunes Pinto (interino) (1846).
Marcelino Maximo de Azevedo Melo (interino) (1846 – 1847).
Antonio Bernardo da Costa Cabral (1847 – 1849).
Marcelino Maximo de Azevedo e Melo (interino) (1849).

Grão-mestres do Grande Oriente Lusitano Unido (1869)

João Inacio Francisco de Paula de Noronha (1869 - 1881).
Miguel Baptista Maciel (interino, efectivo) (1881
José Elias Garcia (interino) (1884 – 1886).
António Augusto de Aguiar (1886 – 1887).
José Elias Garcia (interino, efectivo) (1887 – 1889).
Carlos Ramiro Coutinho (1889 – 1895j.
Bernardino Luis Machado Guimarães (1895 – 1899).
Luis Augusto Ferreira de Castro (1899 – 1906.
Francisco Gomes da Silva (interino) (1906-1907).
Sebastiao de Magalhães Lima (1907 – 1928).
António Augusto Curson (interino) (1928 – 1929).
António José de Almeida (eleito) (1929).
Joaquim Maria de Oliveira Simões (interino) (1929 – 1930).
José Mendes Ribeiro Norton de Matos (1950 – 1935.
Mauricio Costa (interino) (1935 – 1937).
Filipe Ferreira (interino) (1937).
Luis Gonçalves Rebordao (interino, efectivo) (1937 – 1975).
Luis Hernani Dias Amado (interino, efectivo) (1975-1981).
Armando Adão e Silva (1981-1984)
José Eduardo Simões Coimbra (1984 – 1988).
Raul da Assunção Pimenta Rego (1988-1990).
Ramon de La Feria (1990-1994).
João Rosado Correia (1994-1996)
Eugénio de Oliveira (1996)



Grão-mestres do Gremio Luso-Escoces
(1914-1926)
Luis Augusto Ferreira de Castro (l914 – 1926).
Grão-mestres da Grande Loja do Distrito de Portugal da Grande Loja Nacional Francesa
(1990-1991)
Fernando Teixeira (1990 – 1991)
Grão-mestres da Grande Loja Portuguesa
(1849-1856)

Eleuterio Francisco de Castelo Branco (interino) (1849 – 1850).
Jose Bernardo da Silva Cabral (18i0 – 1856?).

Grão-mestres da Grande Loja Provincial de Portugal da Grande Loja da Irlanda (1842-1872)
Marcos Pinto Soares Vaz Preto (1842 – 1851).
Joaquim Possidonio Narciso da Silva (1851 – 1853).
Frederico Guilherme da Silva Pereira 1853 – 1871).
Joaquim Jose Gonçalves de Matos Correia (1871 – 1872).
Grão-mestres do Grande Oriente do Rito Escoces (1840-1885).
Jose da Silva Carvalho (1840 – 1856).
Rodrigo da Fonseca Magalhaes (1856 – 1858).
Domingos Correia Arouca (1858? – 1861).
Joao Maria Feijó (1861 – 1884).
Francisco Soares Franco (1884 – 1885).
Grão-mestres da Confederação Maçónica Portuguesa (1849-1867)

Joao Gualberto de Pina Cabral (1849 – 1851).
Francisco Xavier da Silva Pereira (1851 – 1852).
Nuno Severo de Mendoça Rolim de Moura Barreto (1852).
Antonio Rodrigues Sampaio (1852 – 1853).
Jose Antonio do Nascimento Morais Mantas (1853).
Nuno Severo de Mendonça Rolim de Moura Barreto (1853 – 1862.
António de Sousa de Meneses (interino) (1862 – 1863).
Joaquim Tomas Lobo de Avila (1863).
José Joaquim de Abreu Viana (interino) (1864 – 1866).
José da Silva Mendes Leal (1866 – 1867).

Grão-Mestres da Federaçao Maçónica Portuguesa (1863-1869)
José Elias Garcia (interino, efectivo) (1863 – 1869).
Grão-mestres do Grande Oriente Portugues
(1867-1869)
José da Silva Mendes Leal (1867 – 1869).

Grão-mestres do Grande Oriente da Maçonaria Eclectica Lusitana (1853 - 1896)e
Miguel António Dias (1853 – 1875).
Abilio Roque de Sá Barreto (1875 – 1896).
Grão-mestres da Grande Loja da Maçónaria Portuguesa do Norte (1871?-1878?).
"Gama"
Grão-mestres da Grande Loja dos Maçõns Antigos Livres e Aceites de Portugal (1882-1885)
José Dias Ferreira (1882 – 1885).
Grão-mestres da Grande Loja Fortaleza
(1884-1886)
César Augusto Falcao (?) (1884 – 1886).

Grão-mestras da Grande Loja Feminina de Portugal (1997-)
Maria Manuela Cruzeiro (1997 – ).

Grão-mestres da Grande Loja Regular de Portugal (1991-)

Fernando Teixeira (1991 – 1996).
Luis Nandin de Carvalho (l996 – ).

Grão-mestres do Grande Oriente de Portugal
(1849-1867, 1897-1904)

Marcelino Maximo de Azevedo e Melo (1849 – 1853).
Jose Joaquim de Almeida Moura Coutinho (1854--1861).
Frederico Leão Cabreira (interino) (1861 – 1863).
Caetano Gaspar de Almeida Noronha Portugal Camoes de Albuquerque Moniz e Sousa (1863 – 1867).
Joaquim Brito de Carvalho (1897 – 1902).
Antonio Gomes da Silva Pinto (interinoj (1902 – 1903).
Custodio Miguel de Borja (1903 – 1904).


Grão-mestres dissidentes da Maqonaria do Norte (1834-1850)

Manuel da Silva Passos (1834 – 1850).

Grão-mestres dissidentes da Maqonaria do Sul (1828-1849).
Joao Carlos Gregorio Domingos Vicente Francisco de Saldanha de Oliveira Daun (1828 – 1837).
Jose Liberato Freire de Carvalho (interino) (1834 – 1835).
Jose Manuel Inácio da Cunha Faro Meneses Portugal da Gama Carneiro e Sousa (1835 – 1836).
Luís Ribeiro Saraiva (interino) (1836 1040).
Francisco António de Campos (1840 – 1849).

Grão-mestres do Grande Oriente Lusitano
(1859-1869)

Joao Inacio Francisco de Noronha (1859 – 1869).

Grão-mestres da Grande Loja de Portugal
(1893-1894, 1985-1986)

José Salgueiro de Almeida (1893 – 1894).
Fernão Vicente (1985 – 1986).

Grão-mestres do Grande Oriente Portugues
(1894-1895, 1908-1911)
«Correia Teles» (1894 – 1895).
Francisco José Fernandes da Costa (1908-1911).








POTENCIAS SUPERIORES

Soberanos grandes comendadores do Supremo Conselho para o Grande Orieate do Rito Escoces (1841-1885)
Grão-mestres do Grande Oriente do Rito Escoces (1841-1885).


Soberanos grandes comendadores do Supremo Conselho para a Grande Loja
Provincial de Portugal da Grande Loja da Irlanda (1857-1872)
Domingos Chiappori (1857 – 1872).


Soberanos grandes comendadores dissidentes do Supremo Conselho para o Grande Oriente de Portugal (1897-1904)
Grão-mestres do Grande Oriente de Portugal (1897 – 1904).

Soberanos grandes comendadores dissidentes do Supremo Conselho para o Gremio Luso-Escocês (1914-1951)
Luis Augusto Ferreira de Castro (1914 – 1925).
João Carlos Alberto da Costa Gomes (1925 – 1926).
Luis Augusto Ferreira de Castro (1926 – 1931).
João Evangelista Pinto de Magalhaes (1931 – 1939).
Carlos José de Oliveira (1939 – 1951). Presidentes do Soberano Grande Capitulo de Cavaleiros Rosa+Cruz de Portugal (1869-1935)
Grão-mestres do Grande Oriente Lusitano Unido
(1869-1935).

Soberanos grandes comendadores do Supremo Conselho para o Grande Oriente Lusitano (1843-)
Grão-mestres do Grande Oriente Lusitano (l843 – 1846).
José Joaquim de Almeida Moura Coutinho (interino) (1846-1847?).
António Bernardo da Costa Cabral (1847 – 1849).

Grão-mestres do Grande Oriente de Portugal (1849 – 1867).
Grão-mestres do Grande Oriente Português (1867 – 1869).
Grão-mestres do Grande Oriente Lusitano Unido (1869-1928)
João Carlos Alberto da Costa Gomes (1928 – 1929).
Bernardino Luís Machado Guimarães (1929 – 1944).
António Augusto da Veiga e Sousa (1944 – 1953).

Grão-mestres do Grande Oriente Lusitano Unido
(1953-1977).
Adelino da Palma Carlos (1977 – 1981).
Carlos Ernesto de Sá Cardoso (1981 – 1982).
José Eduardo Simões Coimbra (1982 – 1984).
Raul da Assunção Pimenta Rego (1984 – 1988).
Adozmdo de Sousa Leite (1988 – 1991).
António Henrique Rodrigo de Oliveira Marques (1991 – ).

Soberanos grandes comendadores do Supremo Conselho para a Grande Loja Regular de Portugal(1993-)
José Eduardo Pisani Burnay (1993 – 1998).
José Carlos Nogueira (1998 – )

Grão-priores do Grande Priorado Independente da Lusitania (1995-).
José Anes (1995 – ).


Grandes sumos sacerdotes do Supremo Grande Capitulo do Arco Real de Portugal (1995-)


R. Amaral (1995 – 1996).
Fernando Teixeira (1996 – 1997).
José Vieira (1997 – ).



RITOS MAÇÓNICOS EM PORTUGAL:
METODOS DE FUNCIONAMENTO INICIATICO



Simultaneamente a introdução inglesa da Maçonaria em Portugal na primeira metade do século XVIII o ritual em funcionamento efectivo no seio das lojas simbólicas começa a apresentar determinadas características de especificidade litúrgica face a outras intervenções não britânicas posteriores.

É assim que aos três graus simbólicos universais de aprendiz, companheiro e mestre (complementado pelo de Arco Real) são sequentemente adicionados outros (no futuro geridos por organismos soberanos a parte das lojas), constituindo ritos ou sistemas litúrgicos distintos, veiculando tradições iniciáticas de origens diferentes, quer relacionadas com a Historia e mitologia das Ordens medievais de cavalaria, quer com as antigas corporações de artífices, quer ainda com outras confrarias herméticas ocidentais ou orientais, como a Ordem Rosa+Cruz. Desta forma, a Maçonaria inglesa introduz em Portugal o seu Rito de Iorque (surgido nas Ilhas Britânicas na primeira metade do século XVIII e aludindo especificamente à mitologia arquitectónica da génese e funcionamento litúrgicos do Templo de Salomão) e, no final do século, surge o Rito de Adopção, para funcionamento nas lojas maçónicas femininas portuguesas (também de origem francesa setecentista e vigente até à primeira metade do século XX). Com a aproximação civilizacional face a França e o consequente afastamento progressivo do colonialismo britânico no inicio do século XIX, a Maçonaria portuguesa introduz o Rito Adoniramita (criado no fim do século XVIII em França pelo barão de Tschoudy e baseando-se na mitologia construtiva do Templo de Salomão), que, aquando da génese do Grande Oriente Lusitano em 1802, e substituído pela adopção oficial do Rito Francês ou )Moderno (igualmente surgido na mesma época, sob o patrocínio oficial do Grande Oriente de França). Nas décadas de 1830 e 1840, introduz-se em Portugal o Rito Escocês Antigo e Aceite (fundado nos Estados Unidos da América em 1801, com base na pretensa organização do rei Frederico II o Grande da Prússia, de síntese litúrgica da diversidade de altos graus arquitectónicos e cavalheirescos dirigentes no Ocidente no fim do século XVIII, que adquire uma clara predominância hegemónica sobre os outros desde meados do século XIX – radicando, de certa forma, no funcionamento em Lisboa de um antecessor directo, o Rito de Heredom e Kilwinning (originado em França na mesma época), de 25 graus, apenas durante alguns anos ainda antes da fundação do Grande Oriente Lusitano. Na segunda metade do século, surge o Rito Ecléctico Lusitano (criado com elementos comuns sintetizados do Rito Francês ou Moderno e do Rito Escocês Antigo e Aceite, baseados nos valores simbólicos do Cristianismo hermético e no liberalismo social – representado na cruel execução do general Gomes Freire de Andrade, grão-mestre do Grande Oriente Lusitano em 1817), em sete graus e com total independência institucional nacional.
Actualmente, com a criação de outras Obediências maçónicas em Portugal nas décadas de 1980 e 1990, cumpre destacar essencialmente a reintrodução do Rito de Iorque e a implantação do Rito Escocês rectificado (surgido em França e na Alemanha no fim do século XVIII por transmissão de linhagens iniciáticas maçónico-templárias alusivas à mitologia cavalheiresca).

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RE: O Maçon de Vienna

#171408 | luso | 31 out 2007 17:19 | Em resposta a: #171407

O texto não é meu e discordo da análise politica quando refere a 1ª Republica.
Mas é um texto extremamente interessante e informativo.

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RE: O Maçon de Vienna

#171411 | luso | 31 out 2007 17:38 | Em resposta a: #171408

Abbott, Sir John J.C. - Canadian politician who served as Prime Minister (1891-1892).
Abbott, William "Bud" - Famous half of the Abbott & Costello comedy team.
Acuff, Roy - "King of Country Music"
Adams, Sherman - Governor of New Hampshire and US Congressman
Aguinaldo, Emilio - President of the Philippines, he declared their independence in 1898.
Aldrich, Nelson Wilmarth - U. S. Senator, known for his extensive impact on banking reform. He also served as Treasurer of the Grand Lodge of Rhode Island.
Aldrin, Edwin E. - Known as "Buzz" - American astronaut who as a crew member of Apollo 11 became the second human being to walk on the moon (July 20, 1969).
Alfond, Harold - Owned famous 'Dexter Shoe Company' and noted philanthropist. Sports complexes throughout Maine made possible by his generous contributions bear his name.
Allen, Charles H. - First Governor of Puerto Rico (1800-1802) when it was freed of its 400 year despotic rule by Spain.
Allen, Ira - Known as the 'Father of Vermont', he played a significant role in the acceptance of Vermont as a State and then gave land to help found the University of Vermont.
Althouse, Monroe - Director, Ringgold Band of Pennsylvania
Ames, Ezra - Portrait painter who painted portraits of Washington, Alexander Hamilton, John Adams, Thomas Jefferson, James Madison, Martin Van Buren, George Clinton, DeWitt Clinton.
Anderson, Brad - Cartoonist and creator of the popular 'Marmaduke' comic strip
Anderson, Robert - Major General U.S. Army who was in command of Fort Sumter at time of Confederate attack. Known as "Hero Of Fort Sumter."
André, Major John - British soldier who attempted to assist Benedict Arnold in his treasonous betrayal of West Point. He was sentenced to death and hanged in 1790.
Annanc, Louis - Chief of the Saint Francis Tribe of Indians. (D: 1876 after having been a Mason for over 40 years.)
Antheil, George - Eccentric composer of the 1920s. His trademark work was the 1924 work "Le Ballet Mecanique", which incorporated sounds from machines like airplane propellers and car horns.
Archer, Dennis - Mayor of Detroit, Michigan
Arlen, Richard - Movie actor, best known for his role as a pilot in "Wings".
Arnold, Eddie - Country Music legend and member of the Grand Ole Opry
Arnold, General Henry "Hap" - Medal of Honor recipient and American general whose efforts helped establish what is now the U.S. Air Force. Commander, Army Air Force in World War II.
Arthur William Patrick Albert / Prince Arthur - Third son of Queen Victoria and the longest serving Grand Master of the United Grand Lodge of England
Asher, Max - US movie actor - Keystone Kop.
Astor, John Jacob - A German immigrant to the US, he at one point was considered the wealthiest man in America. He was Master of Holland Lodge in New York and served as Grand Treasurer for that Grand Lodge.
Atchison, David - US Senator, probably now best remembered for the Urban Myth that he was President for one day - as stated on his tombstone. This article on Wikipedia provides a full explanation.
Audubon, John James - American ornithologist and artist known for his imposing works in full color of Birds of America. He referred to himself as a "Mason" and "Brother" in his diary but no proof has been found of his membership.
Auker, Elden - US baseball 'submarine' pitcher
Austin, Stephen F. - American colonizer and political leader who worked to make Texas a state of Mexico but later helped Texas settlers gain their independence (1836). Known as the 'Father of Texas'.
Autry, Gene - American actor who made some 90 movies from the 1930s through the 1950s, cowboy singer ("Back in the Saddle Again" and more), and professional sports team owner (original owner of the California Angels baseball team). Many young people today have grown up listening to his rendition of "Rudolph, the Red-Nosed Reindeer". Brother Gene was a "true gentleman".

Listings of those who are (or were during their lifetime) Masons serves to remind us of the many notables who have - of their own free will - chosen to associate with this noble institution. Those who preach anti-Masonic hate must - in the depth of their souls - wonder how it is that so many have been (supposedly) deceived - while they have found the 'truth'....

And while some will argue that these men have been deceived; others contend they are/were part of a New World Order conspiracy. What is not arguable is that they represent all walks of life and that they were - in their respective ways - LEADERS!


Bagley, Edward E. - Composer of 'National Emblem' march.
Bahamonde, Ramon Franco - An aviator and Spanish politician, he was the brother of dictator, General Francisco Franco. He was Commander of Aviation and received the Aerial Medial for his valiant action in the Morocco conflict. He was one of the Masons who refused the initiation of General Franco into Freemasonry.
Bahr, Hermann - Austrian writer, essayist and critic, he was an intellectual interpreter of his time.
Baldry, Tony - Current (1999) UK Member, House of Commons
Baldwin, Henry - American jurist who served as an associate justice of the U.S. Supreme Court (1830-1844).
Balfour, Lloyd - Jewelry Manufacturer. Millions of students have for generations chosen class rings from Balfour Jewelry
Banks, Sir Joseph - Noted naturalist who accompanied Capt. Cook on his journeys around the world.
Barnard, Lawrence "Slim" - Creator and host of TV's 'The Happy Wanderer' travelogue show of the 1960s
Barnes, Roy - 80th/Present (1999) Governor of Georgia
Barnes, W. W. - Professor of church history at Southwestern Seminary 1913-1953.
Bartholdi, Frederic A. - French sculptor best known for his figure of Liberty Enlightening the World, the Statue of Liberty, in New York Harbor
Barton, Edmund - First Prime Minister of the Commonwealth of Australia, Speaker of the legislative assembly, New South Wales, Australia, Attorney General, and judge of the Australian high court
Basie, William "Count" - Orchestra leader/composer
Bass, Edward - First Protestant Episcopal Bishop of Massachusetts
Bates, Frederick - Governor of Missouri
Bayh, Birch - US Democratic Senator from Indiana from 1962-1981.
Baylor, Robert E. B. - Founder of Baylor University, Texas' first Baptist college
Beard, Daniel Carter - American writer and illustrator. In 1905, he founded the Sons of Daniel Boone which in 1910 became the first Boy Scout organization in the US.
Bell, Lawrence - Bell Aircraft Corp.
Bellamy, Francis J. - The Baptist Minister who created America's Pledge of Allegiance
Benes, Eduard - President of Czechoslovakia elected in 1935, he led his nation's government into exile after the outbreak of World War II. He resigned in 1948 when he was forced to yield to a Communist directed cabinet.
Bennett, Viscount R.B. - 12th Prime Minister of Canada 1930-35
Benton, Thomas Hart - U. S. Senator from Missouri for 30 years and Grand Master of Iowa
Bentsen, Lloyd M. - A life member of his Masonic Lodge in Texas, Bro. Bentsen served the U. S. with honor and distinction as a bomber pilot in WWII, a US Congressman, Senator and Secretary of the Treasury. His run for the presidency in 1976 allowed the country to meet this kind and considerate man. He was the Vice Presidential candidate with Michael Dukakis in the 1988 campaign where, during the debate with his opponent he used the now-famous phrase "I knew John Kennedy....". He was honored by his country when he received the Medal of Freedom. His daughter Tina was a member of Rainbow and is now an Eastern Star. Her daughter is a Rainbow Grand Representative so the Masonic connection runs deep. Bro. Bentsen passed to his eternal rest in May, 2006.
Berlin, Irving - Entertainer and songwriter who wrote more than 1,500 songs including "Alexander's Ragtime Band" (1911) and several musical comedies like Annie Get Your Gun (1946)
Berthold, Bartholomew - Businessman who organized the first territorial bank in the Louisiana Territory
Black, Hugo L. - U. S. Senator and Supreme Court Justice
Blair, Jr., John - U. S. Supreme Court Justice and member of the Constitutional Convention.
Blanc, Mel - If you've heard cartoon characters Bugs Bunny, Elmer Fudd, Barney Rubble of the Flintstones, Daffy Duck, Porky Pig, Sylvester the cat or others, you've heard the voice this 50+ year Mason who brought so much pleasure to so many children for so many years.
Blatchford, Samuel - U.. S. Supreme Court Justice
Boaz, Hiram Abiff - Bishop of the Methodist Church, one of the first presidents of Texas Wesleyan University and a member of two Texas lodges.
Bond, Shadrach - First Grand Master of Freemasons and first Governor of Illinois
Boone, Daniel - Mythologized early U. S. pioneer responsible for the exploration of Kentucky. Although his Masonic membership is unprovable, here is what Nathan Boone had to say about his father's funeral: "Father's body was conveyed to Flanders Callaway's home at Charette, and there the funeral took place. There were no military or Masonic honors, the latter of which he was a member, as there were then but very few in that region of the country." (Hammon, Neal O. (ed.) "My Father, Daniel Boone- The Draper Interviews with Nathan Boone." Lexington, Kentucky: The University Press of Kentucky, 1999. p. 139.)
Borden, Sir Robert Laird - Prime Minister of Canada during World War I
Borglum, Gutzon & Lincoln - Father and Son who carved the presidential busts on Mt. Rushmore
Borgnine, Ernest - Film and television actor. In 1955 received the Oscar as Best Actor for the film Marty. Known to a generation of television fans for his role as the Skipper in McHale's Navy. He actively serves Freemasonry and is presently the Honorary Chairman of a program to support the Scottish Rite Childhood Language Center in Richmond.
Bortnyansky, Dimitry Stepanovich - Genius Russian composer, author of many religious musical works and the song "How Glorious is Our Lord in Zion" which served for a considerable time as the national anthem of the Russian empire.
Bowell, Sir Mackenzie - British-born Canadian Prime Minister 1894-96 who later led the Conservative opposition.
Bowie, James - American-born Mexican colonist who joined the Texan forces during the struggle for independence from Mexico. He died during the defense of the Alamo.
Bradley, Omar N. - American general. Played a major part in the Allied victory in World War II.
Brant, Joseph - Chief of the Mohawks 1742 - 1807. Supported the British in the French and Indian War and the American Revolution.
Breckinridge, John C. - American Vice President, he ran as the pro-slavery candidate and lost to Abraham Lincoln. His bust is in the Senate wing of the US Capitol.
Brown, Major General Charles E. Jr. - Served as US Army Chief of Chaplains.
Brown, Foster V. - US Congressman from Tennessee, he served as Attorney General for Puerto Rico
Brown, Joe E. - Immensely popular actor with the BIG mouth!
Bruce, James of Kinnaird - Scottish explorer who made an epic voyage to Abyssinia in the 18th century. Not as widely known, however, is that he was a considerable scholar who brought back from Abyssinia three copies of the Book of Enoch, the apocryphal book which relates to the Royal Arch Degrees, certain of the Scottish Rite Degrees and to the Royal Order of Scotland. The book did not make it into the Biblical canon primarily because no complete copy existed in Europe prior to Kinnaird's journey. The copies he brought back were in the Abyssinian language which he learned before going there although no one knows how!
Bryan, William Jennings - US Secretary of State under President Woodrow Wilson.
Buchanan, Edgar - Dentist and actor in the US television series "Petticoat Junction"
Buchanan, James - 15th President of the U.S. (1857-1861).
Bullock, Bob - Texas Lt. Governor.
Burbank, Luther - Horticulturist and Naturalist, the practical result of his experiments was the 'Burbank potato'.
Burke, Arleigh - Highly decorated US Navy Admiral whose leadership helped win the battle in the Pacific during World War II. He was known as "31 knot Burke".
Burnett, David G. - 1st President of the Republic of Texas
Burrows, Lansing - President of the Southern Baptist Convention (1914-1916), secretary of the SBC from 1881-1913, and pastor of 8 Southern Baptist churches.
Burns, Conrad - US Senator from Montana
Burns, Robert - The National Poet of Scotland. His lyrics, written in dialect and infused with humor, celebrate love, patriotism, and rustic life. Freemasonry was more important to him than any other institution in Scotland!
Burton, Harold H. - Supreme Court Justice (1945-1958)
Burton, Ron - Professional football player with the Boston Patriots, Past Master of his lodge, and involved in the Grand Lodge of Massachusetts.
Bush, Vannevar - Pioneer in development of atomic and nuclear energy; he is considered by many to be the 'godfather of the internet'. A Vice President and Dean of Engineering at Massachusetts Institute of Technology (MIT); frequent speaker at Massachusetts Masonic Lodges of Instruction.
Butterfield, Daniel - Major General in the Civil War Union Army; holder of the Congressional Medal of Honor but known especially for his writing of America's best known bugle call, "Taps"
Byrd, Admiral Richard E. - American naval officer and explorer. He was the first to fly over the North Pole (with Floyd Bennet in 1926).
Byrd, Robert C. - The "Dean" of the US Senate.
Byrnes, James F. - Supreme Court Justice and Secretary of State. He tried unsuccessfully to ease post-WW2 tensions between the US and the USSR.



When preparing this list, I was asked, "How does somebody know if a person is a Mason or not?". The answer seemed simple: because they're proud to say that they are - and since Masonry is not a "secret organization" as some would have you believe, then it's pretty easy!


Calvo, Father Francisco - Catholic Priest who started Freemasonry in Costa Rica 1865
Canham, Erwin D. - Rhodes Scholar; Editor of The Christian Science Monitor; Governor of Guam
Cantor, Eddie - Popular vaudevillian
Carroll, B. H. - First president of Southwestern Seminary and instrumental in the creation of the Department of Evangelism of the Home Mission Board of the Southern Baptist Convention
Carnahan, Melvin E. - Mel Carnahan was the State Treasurer, Lieutenant Governor and from 1993 to 2000 when he was killed in an airplane crash, the Governor of Missouri. He was so popular he was elected even after his untimely demise.
Carson, Christopher "Kit" - Frontiersman, scout and explorer
Cass, Lewis - American solider, politician and diplomat. Served as Secretary of War, Secretary of State, and U. S. Senator. He was a Grand Master of Iowa and the first Grand Master of Michigan.
Catton, John - U.S. Supreme Court Justice
Chamberlain, Joshua L. - The Union General who received the only battlefield promotion to general during the US Civil War and was credited with the victory in the crucial Battle of the Little Round Top for which he was awarded the Medal of Honor for his bravery. He was chosen to receive the surrender of the arms and colors of the Confederacy. A chivalrous man, he had his troops salute the defeated army as they marched by. Many believe that this singular act was crucial to begin the healing process at the end of that horrid war. He later served as Governor of his home state of Maine for four terms and was the President of Bowdoin College where he taught every subject in the curriculum except mathematics. He was the last soldier to die of wounds received in the War and even today is used as an example in leadership by the US Army. See here and here and here for excellent online sites about this amazing man.
Chase, Carlton - First dedicated bishop of the Episcopal Diocese of New Hampshire.
Chennault, Clair Lee - American General nicknamed "Old Leather Face", he organized the daring "Flying Tigers" and was a heroic symbol to the Chinese throughout World War II. An interesting story on Bro. Chennault is found here.
Christian, John T. - Baptist Minister; Professor of Church History and Librarian of the Baptist Bible Institute. The Library on the New Orleans seminary campus bears his name.
Chrysler, Walter P. - American automobile manufacturer who founded the Chrysler Corporation
Churchill, Winston - British politician and writer. Prime Minister (1940-1945 and 1951-1955). His inspiration is often credited with helping Britain survive under the onslaught of Hitler's evil.
Citroen, Andre - French engineer and motor car manufacturer
Clark, Mark Wayne - US Army General who commanded the American Fifth Army when it made its initial landings on the Italian mainland. Later commanded the 15th Army Group consisting of the British Eight and American Fifth Armies as it effected the conquest of Italy.
Clark, Montague Graham, Jr. - Presbyterian minister and President of the School of the Ozarks.
Clark, Roy - Country-Western star and singer; member of the Grand Ole Opry
Clark, Tom C. - Supreme Court Justice (1949-1967)
Clark, William - American explorer and frontier politician who joined another Freemason, Meriwether Lewis on the Lewis and Clark expedition (1804-6), the first overland exploration of the American West and Pacific Northwest. Clark was responsible for the careful mapmaking. He later served as Native American agent and governor of the Missouri Territory (1813-1821).
Clarke, John H. - Supreme Court Justice (1916-1922)
Clay, Henry - Speaker of the U.S. House of Representatives and Grand Master of Kentucky
Clayton, Lou - Vaudevillian. He was part of the "Clayton and Durante" Vaudeville act with Jimmy Durante.
Cleaveland, Moses - Active in the Revolutionary War, he was the Founder of Cleveland, Ohio.
Clemens, Samuel L. - Mark Twain - Writer and humorist. His famous works include the characters of Tom Sawyer and Huck Finn.
Clinton, De Witt - Mayor of New York City, Governor of New York, and presidential candidate, he also served as Grand Master of the Grand Lodge of New York.
Clinton, George - Third Vice President of the United States and first to die in office.
Cobb, Ty - U. S. baseball player and manager who was the first player elected to the National Baseball Hall of Fame. We have a few more comments on Brother Cobb's career here.
Cody, "Buffalo Bill" William - American guide, scout and showman, he founded the "Wild West Show" which toured Europe and America. Cody, Wyoming is named after him.
Cohan, George M. - American composer and lyricist, famous for such songs as "Yankee Doodle Dandy"
Cole, Nat 'King' - Great pianist and ballad singer
Coleman, Frank - Founder of Omega Psi Phi Fraternity
Collins, Ray - Actor who played "Lt. Tragg", the cop who was Perry Mason's nemisis.
Collodi, Carlo - Writer of 'Pinocchio'
Colt, Samuel - Firearms inventor and manufacturer. He invented the first revolver.
Combs, Earle Bryan - Baseball Hall of Fame
Conner, W. T. - Taught theology at Southwestern Seminary 1910--1949.
Conz, Brian - NASCAR driver, he'll pilot the car being sponsored by the 32nd Degree Scottish Rite Masons during 2007
Craig, John B. - Career US foreign service officer and current (1999) Ambassador to the Sultanate of Oman
Crockett, David ('Davy') - Frontiersman and politician. US Representative from Tennessee who joined the Texas revolutionaries fighting against. Mexico. He died at the siege of the Alamo.
Crawford, James - Rose from the lowest ranks to the top rungs of both the Minnesota State Patrol (Chief 1973-1979) and the US Army Reserves (Brig. General) and then served two terms as Mayor of Forest Lake, MN.
Crosby, Norm - Comedian and entertainer best known for his malaproprisms. Always seen on the Jerry Lewis telethons for muscular dystrophy in the US. He is a Past Master of a Lodge in Massachusetts. masonicinfo.com Has a star on the Hollywood Walk of Fame.
Crowe, William J. Jr. - Served as Commander-in-Chief, US Pacific Command; Chairman of the Joint Chiefs of Staff and sworn in as U.S. Ambassador to the United Kingdom of Great Britain and Northern Ireland on May 19, 1994.
Cushing, William - Supreme Court Justice

"Isn't a Mason bound to answer truthfully when asked if they're a Mason?" a recent online poster asked? The answer is: no more than a person when asked if they're a member of the Anglican Church or the National Rifle Association. However, except for those parts of the world where persecution would subject a member or his family to potential harm, most Masons are proud to have others know of their involvement - as this list attests!


Dallas, George M. - 12th American Vice President, he also served as Minister to Russia (1837-39) and to Great Britain (1856-61)
Darrah, Delmar - Stimulus, imagination and drive for the founding of the American Passion Play, a vivid portrayal of the life of Jesus of Nazareth, for more than four decades, one of the Midwest US's greatest religious dramas and the forerunner of all such plays in the United States.
Daub, Hal - Mayor of Omaha, Nebraska (2001)
Dearborn, Major General Henry - Ranking US Army commander during the War of 1812.
DeBar, Ben - One of the most famous of the early day US actors and one of the first of prominence to play in 'talkies'.
Decroly, Ovide - Noted developer of educational psychology
Delaney, Martin - African-American abolitionist and arguably the first proponent of American Black Nationalism. Commissioned as a Major during the Civil War, he was the first African-American Line Field Officer in the United States Army.
delPilar, Marcelo - The "Father of Philippine Masonry", a lawyer who founded the first daily newspaper published in the native Tagalog language.
DeMille, Cecil B. - Film director. DeMille directed the first Hollywood film, The Squaw Man, in 1914. DeMille became the creative genius behind Paramount Pictures and was integral to Hollywood's development as the film capitol of the world. Two of his greatest film successes were The Ten Commandments (1923, remade 1956) and The Greatest Show on Earth(1952).
Dempsey, (William Harrison) Jack - Became a professional boxer in 1912 and fought in more than 100 semi-pro and professional bouts before winning the heavyweight championship in 1919. If you are not reading this material at masonicinfo.com then it has been stolen in violation of copyright laws.He successfully defended his title five times before losing to Gene Tunney in an upset in 1926. In the rematch in 1927, Dempsey knocked Tunney down in the seventh round but delayed going to a neutral corner, so the referee gave the controversial "long count" (estimated from 14 to 21 seconds) and Tunney went on to win on points. Later became a restaurant owner in New York.
Desaguliers, John Theophilus - Inventor of the planetarium
Devanter, Willis Van - Supreme Court Justice
Dickens, Little Jimmy - Grand Old Opry member
Diefenbaker, John G. - Prime Minister of Canada 1957-63
Dirksen, Everett M. - American political leader, he served eight terms in the US House of Representatives and became Republican minority leader of the Senate.
Dixon, Lt. George - Commander of the ill-fated submarine Hunley during the US Civil War. Lt. Hunley's love of Freemasonry was shown by the artifacts recovered when the Hunley was found. See the story here.
Dole, Robert J. - Decorated Veteran, World War II; U.S. Congressman and Senator from Kansas, 1961–96; Majority and Minority Leader, U.S. Senate; Nominee for President of the United States 1996; Humanitarian and Philanthropist.
Dodge, Henry - First U.S. Marshal in Missouri, Governor of Wisconsin Territory, Senator from Wisconsin.
Doolittle, General James - American Army officer and aviator, he led the daring raids on Tokyo.
Douglas, James - Became Governor of Vermont in 2003. You can read about his Masonic involvement on a web page at the Grand Lodge of Vermont
Douglas, William O. - US Supreme Court Justice for 36 years.
Dow, Herbert Henry - Founded Dow Chemical Co.
Doyle, Sir Arthur Conan - British physician and writer, creator of the famous "Sherlock Holmes".
Drake, Edwin L. - American pioneer of the oil industry
Driver, Captain Thomas - In 1831 received a delegation of ladies aboard his ship, the SS Charles. They presented him with a new flag which they had just made. Touched by the unexpected gift, he immediately ordered the new colors run up the mast and as he saluted declared, "I name thee Old Glory." The name stuck and Bro. Driver carried "Old Glory" twice around the world.
DuBois, W.E.B. - Educator/Scholar and co-founder of the NAACP
Dunant, Jean Henri - Philanthropist who inspired the founding of the Red Cross
Dym, Jack - Known to New Yorkers as "Jack The Hack". Brother Dym was forced to leave high school just days before his graduation to serve in World War II. Upon his return, he became a New York City taxicab driver - possibly the only friendly one, who gives smiley face balloons to his passengers - and has been doing that for some 57 years. Despite his own lack of a diploma, he put his children and grandchildren through college even selling a rare NYC taxi medallion (signifying ownership) for this purpose. In 2002, he wrote to his former high school and asked if he could attend their graduation, having missed his so many years before: the school welcomed his attendance with open arms and he even 'danced the night away' with the his wife of 50+ years and other high school graduates at the senior prom - wearing (what else?) the tuxedo he uses for Masonic events. Brother Dym was profiled by Correspondent Bill Geist on a June 30, 2002 segment of the nationally-aired CBS television program, Sunday Morning. Yet another famous Mason!



Easton, Rufus - First postmaster west of the Mississippi River.
Ebbets, Charles H. - Owner of the Brooklyn Dodgers baseball team and President of the National League for 27 years. He build Ebbets Field.
Edson, Carroll A. - Co-founder of the Order of the Arrow, the Boy Scout honor fraternity.
Edward VII - Prince of Wales and subsequently King of England
Edward VIII - King of England who abdicated the throne in less than 1 year in order to marry the woman he loved.
Elgin, Lord - In addition to being the Chief of the Name of Bruce, he is the Convenor of the Standing Council of Scottish Chiefs, retired Brigadier General in the Scots Guard Reserve, and is a Knight of the Thistle. He is a former Grand Master Mason of Scotland (the Grand Master as styled in Scotland) and has been head of the Royal Arch Chapter in Scotland for many years. Additionally he is the worldwide head of the Royal Order of Scotland.
Ellington, Duke - American jazz composer, orchestrator, bandleader, and pianist, considered the greatest composer in the history of jazz music and one of the greatest musicians of the 20th Century.
Ellison, Sr., Dr. John Malcus - Past President of Virginia Union University and an author of various Masonic publications. He was an active member of the United Supreme Council - Southern Jurisdiction and a member of Jonathan Lodge #112 F&AM, Richmond, VA
Ellsworth, Oliver - The third Chief Justice of the US Supreme Court and responsible for the term "United States" appearing in the Constitution.
Enzi, Michael B. - United States Senator (Wyoming) whose father was also an active Mason and whose mother was a member of the Order of Eastern Star.
Ernette, James L. - Pennsylvania State Trooper also served as Grand Master of the GL of PA (1998-99)
Ervin Jr, Samuel J. - As U.S. Senator from North Carolina, he led the "Watergate" committee during the Nixon presidency and was widely praised for his fair-handed behavior.
Evanko, Col. Paul J. - Current (1999) Commissioner of the Pennsylvania State Police.
Evans, Bob - Famous restaurateur, his eateries are found throughout the United States.

Faber, Eberhard - Head of the famous Eberhard Faber Pencil Company.
Fairbanks, Douglas - American silent film actor known for his performance in swashbuckling adventures such as 'Robin Hood'
Farragut, David G. - Admiral, US Navy. Leading Union naval officer of the US Civil War.
Feller, Bob - Hall of Fame baseball pitcher with the 28th most winning record.
Fernández-Juncos, Manuel - Hero of Puerto Rico, the capital's second most important boulevard is named after him.
Fiala, Anthony - War correspondent and famous photographer of Brazilian and polar expeditions.
Field, Stephen J. - US Supreme Court Justice (1863-1897)
Fields, W. C. - American entertainer known for his raspy voice, bulbous nose, and sardonic disposition. His films include My Little Chickadee (1940) and Never Give a Sucker an Even Break (1941).
Fisher, Geoffrey - English churchman, the 99th Archbishop of Canterbury. He became Bishop of London in 1939, and archbishop of Canterbury in 1945. Fisher was a distinguished pastor and administrator, helping to reorganize the work of the Church of England after World War II. As President of the World Council of Churches (1946-54), he was a vigorous proponent of ecumenism.
Fitch, John - American inventor, who probably developed the first American steamboat, an achievement often attributed to American inventor Robert Fulton.
Fleming, Sir Alexander - British bacteriologist who discovered penicillin in 1928. He shared a 1945 Nobel Prize for this achievement.
Foelsche, Paul - First police inspector in Australia's Northwest Territories.
Ford, Gerald R. - 25 year Congressman and Minority Leader of the US House of Representatives, he was appointed Vice President of the U.S. in the wake of the Spiro Agnew scandal. When President Richard Nixon resigned, he became the 38th President of the United States.
Ford, Glenn - Famous US movie actor
Ford, Henry - Invented the first gasoline powered automobile in 1893, founded Ford Motor Company in 1903 and mass-produced the first widely available and affordable car. More about him here.
Francis, Russell Ross - Professional football player: New England Patriots and San Francisco 49ers.
Franklin, Benjamin - American printer (he published the first book to come off the press in the colonies - Anderson's Constitutions of 1723), author, diplomat, philosopher, and scientist, whose contributions to the American Revolution (1775-1783), and the newly formed federal government that followed, rank him among the country's greatest statesmen. He held the Masonic title of Grand Master of Pennsylvania and was one of the 13 Masonic signers of the Constitution of the United States.
Francona, Tito - US baseball player for the Cleveland Indians. He held a record for the most hits for a player in under 400 at bats.
Frederick II ("The Great") - King of Prussia (1712-1786) Effective military commander, music composer, patron of literature and the arts and institutor of many social reforms.
Fulton, Robert - Often referred to as a Mason (as a member of Hiram Lodge in New York City), his Masonic membership cannot be established factually. At least one Masonic Lodge was named for him - Robert Fulton Lodge #104, New York, NY.

Gable, Clark - American actor who played opposite nearly every major female star during the 1930's. Perhaps best remembered for his role as Rhett Butler in 'Gone with the Wind', he had received an Academy Award as Best Actor (in the Best Movie) of 1934 ('It Happened One Night').
Gardiner, William Tudor - Former Governor of Maine, USA later Brigadier General, US Army. He was one of two American soldiers to enter Rome while still in the hands of the enemy to negotiate the Italian surrender.
Garfield, James A. - The 20th President of the United States, he was assassinated in 1881 and his death was the cause of considerable mourning in the US.
Gatchell, T. James (Jim) - With no formal post high school education, he became a pharmacist, historian and collector. As a volunteer fireman, he was injured twice and he acted as a physician during the 1918 flu epidemic and was involved in early skin graft. He was a musician and was fluent in Lakota and Plains Indian sign language. He collected historical objects from white pioneers and Indians from the Buffalo, Wyoming area. He died in 1954 and his collection is now the basis for a 2002 AAM accredited facility collection.
Gates, John - Known as "Bet-a-million" Gates, he was the founder of Texaco Oil Company and popularized barbed wire.
Gatling, Richard J. - Inventor of the famous "Gatling Gun".
George VI - King of England during World War II.
Gerry, Elbridge - American politician. Signer of the Declaration of Independence and a delegate to the Continental Congress, he served as Governor of Massachusetts (1810-1811) and Vice President of the United States until his death (1813-1814).
Gibbon, Edward - Writer, perhaps best known for the classic 'Decline and Fall of the Roman Empire'.
Gilbert, Sir William S. - British playwright and lyricist known for a series of comic operas including "H.M.S. Pinafore" and "The Pirates of Penzance" written with composer Sir Arthur Sullivan.
Gillette, King C. - American inventor and manufacturer who developed the safety razor and founded the Gillette Safety Razor Co.
Gilman, Benjamin A. - One of the highest ranking members in seniority, a U.S. congressman from the 20th New York District who in 1978 was successful as a champion of human rights.
Girard, Stephen - Born in France, he was an enormously successful merchant, mariner and banker. He largely financed the U.S. government during the War of 1812.

Glenn, John H., Jr. - U. S. astronaut and first American to orbit the earth in a space craft in 1962, he became a U. S. Senator from Ohio from 1974 through 1998 and in November, 1998, returned to space 36 years after his original journey as the oldest American astronaut. "God speed, Brother Glenn!"

Glickman, Dan - US Congressman from Kansas and Secretary of the US Department of Agriculture
Godfrey, Arthur - American television personality and one of the medium's dominant stars throughout the 1950s as host of variety show programs. This redhead's songs and skits with his ukulele entertained millions.
Goldwater, Barry - American politician, a conservative Republican he served as Senator from Arizona and unsuccessfully ran for president in 1964.
Gompers, Samuel - He led in the formation of the American Federation of Labor and (with the exception of one year) headed it from 1886 to 1924. He opposed socialism and communism and radicalism generally and kept the movement focused on economic goals and job security. He saw several reforms in child labor.
Goodman, E. Urner - Co-founder of the Order of the Arrow, a Boy Scout honor fraternity.
Goodnow, David - Newscaster and former long-time news anchor on CNN News
Gorham, Bradford - Former Rhode Island House Minority Leader, he served as Master of his Masonic lodge.
Gorham, Nicholas - Son of Bradford and a RI State Representative.
Gowdy, Curtis E. "Curt" - National television and radio sports announcer and commentator, well known as the 'voice' of the Boston Red Sox. President of the Basketball Hall of Fame.
Graham, Albert Belmont - Father of the 4-H Rural Youth Program. You can read about it here.
Gray, Harold Lincoln - Creator of "Little Orphan Annie"
Greeley, Adolphus - Noted polar explorer, a US stamp honors his achievements
Griffith, D. W. - Pioneer filmaker
Grissom, Virgil "Gus" - Astronaut who made the second crewed spaceflight in 1961, he was tragically killed in a launch pad explosion in 1967.
Grock - Swiss Circus Clown, known as the "King of Clowns" and recognized for his virtuosity in both circus and theatre.
Guillotin, Joseph Ignace - French physician and revolutionary who advocated for a more humane method of death which came to bear his name.



Hahnemann, Samuel - German physician and founder of homeopathy. His full name was Christian Frederich Samuel.
Hall, Prince - The man whose name is honored by generations of black Freemasons who follow in his footsteps. There are several conflicting stories of his life and achievements.
Hamilton, Frederick William - Unitarian minister and President of Tufts College.
Hamilton, William W. - Named the Southern Baptist Convention's Home Mission Board's first head of the Department of Evangelism in 1906. He served as president of Baptist Bible Institute (BBI), now the New Orleans Baptist Theological Seminary, from 1927to 1943. While president, he saved BBI from bankruptcy in 1932 when the school defaulted on $353,000 in bonds. President of the SBC from 1940 to 1942.
Hampton, Lionel - Best known for playing the vibraphones, he is a jazz giant.
Hancock, John - One of nine Masons - and the first signer of the Declaration of Independence, he was President of the Continental Congress and served nine terms as Governor of Massachusetts.
Harding, Warren G. - The 29th President of the United States. His political appointments engaged in serious corruption leading to the "Teapot Dome" scandal. He died in office.
Hardy, Oliver - American comedian, famous for the slapstick abuse he inflicted upon his partner, Stan Laurel.
Harlan, John M.. - U.S. Supreme Court Justice
Harrington, Jonathan - Last survivor of the Battle of Lexington
Haydn, Franz Joseph - Austrian composer who exerted great influence on the development of the classical symphony.
Helms, Jesse - Well-known conservative US Senator from North Carolina, he has been a leader in the field of US foreign relations for decades.
Henry, Patrick - American colonial patriot, member of the Continental Congress, he spurred the creation of the Virginia militia with the famous words "Give me liberty or give me death". Later served as the Governor of Virginia
Henley, Vernard W. Henley Sr. - C.E.O. and President, Consolidated Bank and Trust Co in Richmond, Virginia, the oldest Black owned Bank in the United States. Made a Mason at Sight in 1997 at the Annual Grand Lodge Session held in Arlington, Va. by The Most Worshipful Grand Master Of Virginia. (P.H.A.).
Henson, Matthew - Sole companion of Bro. Adm. Robert Peary when he discovered the North Pole in 1909. He authored the book "A Negro Explorer at the North Pole" and was honored by the White House before his death. Celestial Lodge #3, PHA, NYC.
Herkimer, Nicholas - Brigadier General of the US Revolution
Herrmann, Alexander - "King of Magic"
Hershey, Lewis - Director of the U.S. Selective Service for 30 years
Herter, Christian - Diplomat and Journalist; Under Secretary of State, Governor of Massachusetts and United States Congressman.
Hoban, James - Irish-born American architect who designed and supervised the construction (1793-1801) and renovation (1815-1829) of the White House in Washington, DC.
Hobbs, Herschell Harold (d. 1995). - An ordained Southern Baptist minister for 69 years, he wrote at least 147 books and Bible commentaries used in Southern Baptist churches. He preached more than 700 sermons on the syndicated radio program, the "Baptist Hour" between 1958 and 1978. He was president of the Southern Baptist Convention from 1961-63. He was raised a Master Mason in Siloam Lodge No. 276 in Oklahoma City at the age of 54, which was during his first term as president of the Southern Baptist Convention. He became a Scottish Rite Mason in 1966 while a preacher on the "Baptist Hour".
Hoe, Richard M. - Inventor and businessman.
Holland, Leonard - Longtime Adjutant General of the Rhode Island National Guard
Holliday, Frank Jr. - American motion picture actor of the 1930s.
Hoover, Frank - A brand of vacuum cleaners is named after him.
Hoover, J. Edgar - American Director of the Federal Bureau of Investigation (1924-1972). He is remembered for fighting gangsterism during the Prohibition ear (1919-1933) and for a vigorous anti-Communist campaign after World War II.
Hornish, Jr., Sam - Race car driver, he was the youngest champion of a major, North American open-wheel series in modern racing history. In 2001, he lead the Indy Northern Light Series from start to finish. You can follow Brother Sam's racing career at www.samhornish.com
Hornsby, Rogers - US baseball player, led the National League in hitting for 5 years and had a lifetime batting average second only to Bro. Ty Cobb.
Horton, Frank Reed - Lawyer, textbook author, Scouter, and Founder of the Alpha Phi Omega service fraternity, an organization at the forefront of college service fraternities.
Horton, Tim - Canadian ice hockey legend, he founded the donut chain which bears his name.
Houdini, Harry (Ehrich Weiss) - Premiere American magician known for his escapes from chains, handcuffs, straitjackets and padlocked containers, he was immensely proud of his Masonic affiliations and became a Shriner just before his untimely death.
Houston, Sam - American general who became the first President of the Republic of Texas even though his candidacy was announced only 12 days previously. He later served a second term. When Texas was admitted to the Union, he served as US senator and governor.
Humphrey, Hubert H. - US Vice President under Lyndon Johnson.

Irvin Tommy - Georgia's Commissioner of Agriculture and the state's longest serving official, he is also a Past Grand Master.
Irwin, James B. - American astronaut, he was a member of the 4th moon landing team.
Ives, Burl - Legendary entertainer and ballad singer.

Jackson, Andrew - 7th President of the United States (1829-1837) and first Westerner to be elected President. A national military hero for his actions in the Battle of New Orleans during the War of 1812, His term addressed many of the significant issues in the formation of the country but was marked by political partisanship so common in that time. He left a legacy of a strong presidency. He was Grand Master of Masons in Tennessee two terms (1822-1824).
Jackson, Reverend Jesse - Baptist Minister, American civil rights leader and politician. His concerns for the oppressed and his dramatic oratory have attracted a large grassroots constituency called the Rainbow Coalition.
Jackson, Robert H. - American Supreme Court Justice and Prosecutor at the Nuremberg War Trials.
Janos, Paul - Mayor of Tarrytown, NY (2000)
Jeffries, John - Physician & pioneer balloonist; Revolutionary War Loyalist - surgeon with British forces; made first crossing of the English Channel by Balloon, January 7, 1785; delivered the first public lecture in New England on anatomy at Boston, 1789.
Jenner, Edward - English physician. Discoverer of small pox vaccine.
Johansson, Bengt - Finnish composer
Johnson, Andrew - The 17th President of the United States, he succeeded the assassinated Abraham Lincoln. An attempt to unseat Secretary of War Edwin Stanton led to his impeachment on purely political grounds; he was acquitted by one vote.
Johnson, Richard M. - American Vice President under Martin VanBuren
Jolson, Al - American vaudeville and film performer, whose trademark became minstrel-style singing in blackface makeup. He starred in 'The Jazz Singer', the first important motion 'talking' picture with synchronized sound.
Jones, Anson - 5th President of the Republic of Texas
Jones, Frank - Hotel and brewery owner, President of the Boston & Maine Railroad, his hotel hosted the delegates to the conference that ended the Russo-Japanese War. Brother Theodore Roosevelt was awarded the Nobel Peace prize for his skills in negotiating at that conference.
Jones, John Paul - Scottish born seaman, he became a naval hero and 'Father of the U. S. Navy'. He later commanded Russian naval ships in their war against the Ottoman empire.
Jones, Melvin - One of the founders of the Lions International, the international service organization.
Juarez, Benito - First Native-American President of Mexico, he reestablished republican government there.

Yesterday, today, and tomorrow, the names of the good and the famous adorn Freemasonry's roll. We believe it's really true: Masonry makes good men better

Kahn, Gus - Songwriter for Broadway and Hollywood musicals. His songs include "Toot Toot Tootsie Goodbye", "It had to be you" and "Yes Sir, That's My Baby".
Kalakaua, King David - Last monarch of the Hawaiian Kingdom
Kamehameha (s), King (III, IV, and V) - all of whom were Monarchs of the Hawaiian Kingdom
Kane, Elisha Kent - Polar explorer and physician
Keating, Kenneth B. - Congressman and Senator from New York, Ambassador to India and then Israel. He died in office in 1975. (Note: this is NOT the Keating of the banking scandals!)
Kellar, Harry - America's premier magician from 1887 to 1908
Kelly, Oliver Hudson - Agrarian reformer and Founder of the Grange
Kemp, Jack - US Republican Congressman from New York, Secretary of Housing and Urban Development, and Vice Presidential candidate with Mason Bob Dole
Kheraskov, Mikhail - Journalist, publisher and trustee of Moscow University
King, Charles - American biochemist who isolated vitamin C.
King, Ernest Joseph - Fleet Admiral, he was Commander-in-Chief of the US Fleet in 1941 and Chief of Naval Operations from 1942-1945.
King, Karl L. - One of America's top four march composers (1891-1971)
King, William - First Governor of Maine and first Grand Master of the Grand Lodge of Maine, he held both offices simultaneously.
King, William Rufus - American Vice President, he died in office. His bust is in the Senate wing of the US Capitol.
Kipling, Rudyard - British writer who won the Nobel Prize for literature. Many of his works have strong Masonic themes and some are specifically about Freemasonry, despite the fact that he was only active in his lodge for a brief period of time. Eschewing most honors, Bro. Kipling accepted recognition from Freemasonry by being named one of forty living Fellows of the Philalethes Society.
Kleinknecht, Kenneth S. - Manager for Command and Service Modules in the Apollo space program
Knox, Major General Henry - US Revolutionary War hero, he was the first Secretary of War under the U.S. Constitution. A Masonic lodge named in his honor was constituted on the gun deck of the USS Constitution ('Old Ironsides') in 1926. Knoxville, Tennessee and the famous "Fort Knox" were named in his honor.
Kossuth, Lajos (Louis) - Tireless campaigner for Hungarian freedom, he was the first 'foreigner' to address the U. S. Congress after Lafayette.
Kostiainen, Pekka - Finnish Composer
Kresge, Sebastian S. - Founded S. S. Kresge, one of the great Five and Dime Stores. It's now known as K-Mart.
Kruger, David - An optometrist who, in an era of racial discrimination, opened his office to all regardless of race or social status. His efforts on behalf of children have been untiring and he was honored by a tribute in the Congressional Record in September, 2002. You can read about this remarkable man and Mason here.
Kutuzov, Mikhail - Russian field marshal who distinguished himself in the wars against Turkey (1770-1774 and 1787-1791) and commanded (1805-1812) the Russian opposition to Napoleon.



Ladd, Dr. Joseph - Pioneer in Rhode Island on behalf of the mentally retarded
Lafayette, Marquis de - French soldier and politician, he took part in the American Revolution as a close supporter and friend of Brother George Washington.
Lake, Simon - Engineer who built the first submarine to operate successfully in open sea.
LaGuardia, Fiorello - American politician, the major airport in New York city is named in his honor.
Lamar, Joseph R. - US Supreme Court Justice
Lamar, Mirabeau B. - American politician and diplomat, he was the 2nd President of the Republic of Texas and later served as Minister to Nicaragua.
Land, Frank S. - In 1919, founded the Order of DeMolay, a fraternal organization for young men aged 12-21. Originally a group of fatherless boys, DeMolay quickly grew and was 'adopted' by Freemasonry in the United States. Today DeMolay is international in scope and millions of boys and men still refer to the founder of the Order as "Dad".
Lawrence, J. B. - Vice president of the Southern Baptist Convention and Secretary-Treasurer of the Home Mission Board for 30 years.
Lawrence, James - A US Navy Captain at age 31, he bravely commanded the Chesapeake against the frigate Shannon in the War of 1812. He was buried with Masonic and military honors.
Lawton, Henry Ware - US Civil War Medal of Honor winner, he was a Major General at the famous charge of the Rough Riders at San Juan Hill by Bro. Col. Theodore Roosevelt. He was killed in a battle against insurgents in the Philippines and has been honored by them on a postage stamp issued in 1966.
Leidy, Joesph - Naturalist, known as the "father of American paleontology".
LeJeune, John A. - Major General, U.S. Marine Corps and 13th Commandant of the Marine Corps (1920-1949) he earned the proud title of "the greatest leatherneck of them all".
Lemon, Mark - English founder and Editor of Punch Magazine
Lewis, Meriwether - American soldier and explorer who, with fellow Mason William Clark conducted the first overland exploration of the West and Pacific Northwest. He also served as Governor of the Louisiana Territory and was proclaimed a National Hero. He was the first Master of St. Louis Lodge #111.
Lincoln, Elmo - First actor to play 'Tarzan of the Apes' (1918)
Lindbergh, Charles - American aviator who made the first solo transatlantic flight.
Lipton, Sir Thomas - British merchant and yacht racer who opened a successful chain of grocery stores in Great Britain and established tea processing factories in England and the US.
Livingston, Robert R. - American statesman and diplomat, he was a member of the Continental Congress, was on the committee which drew up the Declaration of Independence and was a co-negotiator for purchase of Louisiana Territory.
Lloyd, Harold C. - Entertainer and American silent film actor
Long, Odel Squier - Clerk of the Supreme Court of West Virginia for 30 years.
Lord, John Wesley - Bishop, United Methodist Church
Lott, Trent - US Senator from Mississippi and current (2001) Senator Majority Leader.
Loving, Oliver - "Dean of the Texas trail-drivers". The Goodnight-Loving Trail was named in his honor.
Lyons, Theodore A. - Baseball pitcher who struggled to bring credibility back to the shattered Chicago White Sox out of their scandal-ridden period in the early 1900s.

Resposta

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RE: O Maçon de Vienna

#171651 | fsomr | 03 nov 2007 22:09 | Em resposta a: #171411

Caro Luso
obrigado pela informação
vou demorar algum tempo a "digeri-la"
cts
FMR

Resposta

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RE: O Maçon de Vienna

#171796 | luso | 05 nov 2007 15:47 | Em resposta a: #171651

A Maçonaria e a Igreja são inimigas?
De forma nenhuma. De facto na maioria dos países, os líderes religiosos mantêm boas relações com as estruturas maçónicas. Criou-se uma névoa sobre a Maçonaria nos países sob influência católica, que lentamente se vem levantando, clarificando aquilo que somos.

Aliás, existem duas correntes na maçonaria: uma considerada regular e outra dita irregular. A primeira, à qual pertencemos, acredita em Deus e essa é uma das condições para que alguém possa ingressar nas nossas fileiras. No entanto não há obrigatoriedade de professar qualquer religião.

Todos os homens que acreditam numa entidade superior merecem trabalhar nas nossas oficinas. Acreditamos na forma Ecuménica de Deus e por isso lhe chamamos o Grande Arquitecto Do Universo. A segunda corrente, não obriga a esta condição e, fundamentalmente por isso, é considerada "irregular".

Resposta

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RE: O Maçon de Vienna

#171797 | luso | 05 nov 2007 15:48 | Em resposta a: #171796

Claro que estou a citar um texto

Resposta

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RE: O Maçon de Vienna

#171799 | fsomr | 05 nov 2007 15:57 | Em resposta a: #171797

Ah!
julguei que estava a dizer que era maçon!

Resposta

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RE: O Maçon de Vienna

#171818 | Luis_Froes | 05 nov 2007 20:00 | Em resposta a: #171799

Caros Senhores,

A constante tentativa da Maçonaria (seja ela regular ou irregular ou raio que isso seja!) tem feito, nos últimos anos, de se aproximar da Igreja é isso mesmo: uma tentativa unilateral, que nada tem que ver com a posição da Igreja.

É dado elementar para qualquer católico que a doutrina maçónica (seja lá o que isso for) é incompatível com a Doutrina Católica.
De resto, tem havido diversos documentos do Magistério da Santa Igreja que o evidenciam e deixam fora de dúvidas que um católico não pode ser maçon. O resto é conversa jornalística ou baboseiras de café.

Cumprimentos,
Luís Froes

Resposta

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RE: O Maçon de Vienna

#171819 | Luis_Froes | 05 nov 2007 20:04 | Em resposta a: #171796

Caro Senhor,

Quando afirma que se criou «uma névoa sobre a Maçonaria nos países sob influência católica» espero que tenha presente que a Maçonaria, em Portugal, perseguiu a Igreja, chegando a matar fiéis católicos. Se névoa, e bem negra, existe na nossa História, é essa - a história da expulsão dos Jesuítas e a história da extinção das Ordens Religiosas em geral (processo que, em menos de um século, se deu duas vezes em Portugal).

Com os melhores cumprimentos,
Luís Froes

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RE: O Maçon de Vienna

#171821 | Velum | 05 nov 2007 20:14 | Em resposta a: #171819

Eu pensava que a nevoa bem negra tinha caido a partir de 1497 com a expulsão dos judeus.

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RE: O Maçon de Vienna

#171853 | luso | 06 nov 2007 10:31 | Em resposta a: #171818

Caro Senhor Froes

Cada um obedece ao "his masters voice" , eu por mim sou livre até onde me deixam.


Repare que ainda há pouco tempo os Papas eram chefes politicos e que alguns princípes da igreja eram maçons.(descanse que eu sou católico mas não escravo da cúria).
Cumprimentos

Resposta

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RE: O Maçon de Vienna

#171854 | luso | 06 nov 2007 10:38 | Em resposta a: #171819

Caro Senhor Froes, esqueci-me de referir que como católico sinto-me um pouco confuso com os perdões Papais aos judeus.....existem muitas histórias por contar e muitas suspeições para o meus gosto...........o perdão não era simbólico isso garanto-lhe eu.

Resposta

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RE: O Maçon de Vienna

#171860 | Luis_Froes | 06 nov 2007 12:09 | Em resposta a: #171853

Todo maçom se encontra em estado de pecado grave, e portanto não pode comungar, estando portanto excomungado enquanto pertencer à esta sociedade secreta.

O senhor pergunta porque a Igreja condena a maçonaria, e respondemos com alguns textos do papa Leão XIII, da encíclica Humanum Genus, promulgada no dia 20 de abril de 1884. Tal condenação é, conforme palavras do próprio Cardeal Ratzinger, válida ainda hoje.

Em primeiro lugar, a Igreja condena a maçonaria porque esta, desde seu nascimento, conspira contra a Igreja:

"Na nossa época, os fautores do mal parecem haver-se coligado num imenso esforço, sob o impulso e com o auxílio de uma Sociedade difundida em grande número de lugares e fortemente organizada, a Sociedade dos mações. Estes, com efeito, já não se dão o trabalho de dissimular as suas intenções, e rivalizam entre si em audácia contra a augusta majestade de Deus. É publicamente, a céu aberto, que empreendem arruinar a Santa Igreja, a fim de, se possível fosse, chegarem a despojar completamente as nações cristãs dos benefícios de que são devedoras ao Salvador Jesus Cristo." (Papa Leão XIII, A sociedade dos mações, Carta Encíclica Humanum Genus, 2, o negrito é meu.)

Esta encíclica de Leão XIII é o ponto culminante de uma série de encíclicas de vários papas que, desde o inicio da maçonaria, condenam esta seita:


"Nossos predecessores bem depressa reconheceram esse inimigo capital no momento em que, saindo das trevas de uma conspiração oculta, se lançava ao assalto em pleno dia. Sabendo o que ele era, o que queria, e lendo por assim dizer no futuro, eles deram aos príncipes e aos povos o sinal de alarma, e os alertaram contra os embustes e os artifícios preparados par a surpreendê-los." (Papa Leão XIII, Exortações dos Romanos Pontífices, Carta Encíclica Humanum Genus, 4). E o papa Leão XIII cita encíclicas dos papas Clemente XII, Bento XIV, Pio, Leão XII, Pio VIII, Gregório XVI e Pio IX.

Isto é a Doutrina Católica. Não ponho em causa que o Senhor possa pensar de maneira diferente. O que não pode é, de maneira improvada, fazer supor que a Igreja aceita, hoje, a visão maçónica do homem e da História, porque isso é mentira.
Ainda em 2005, em «A Páscoa da Eucaristia - Nota Pastoral do Cardeal-Patriarca de Lisboa para a Quaresma», Dom José Policarpo esclareceu:

«A questão crucial, sobre a qual os católicos têm o direito de esperar uma resposta do seu Bispo, é esta: a fé católica e a visão do mundo que ela inspira, são compatíveis com a Maçonaria e a sua visão de Deus, com o fundamento de verdade e de moralidade e o sentido da história que veicula? E a resposta é negativa. Um católico, consciente da sua fé e que celebra a Eucaristia não pode ser mação. E se o for convictamente, não pode celebrar a Eucaristia. E a incompatibilidade reside nas visões inconciliáveis do sentido do homem e da história».

E acrescenta, mais à frente, a propósito das relações entre a Igreja e a Maçonaria:

«Haverá, ainda hoje, uma luta entre a Maçonaria e a Igreja? Não nos termos em que se pôs no passado, embora não devamos ser ingénuos: a Maçonaria, sobretudo em algumas das suas “obediências”, lutará sempre contra valores inspiradores da sociedade que tenham a sua origem na dimensão sobrenatural da nossa fé».

Como católico, este é o meu Meste - o meu Bispo. Em matérias de Fé e Doutrina, é a ele que devo ouvir.
O postulado «Cada um obedece ao "his masters voice"» tem uma génese muito pouco católica.
E não aceito, repito, que se diga, sem qualquer prova, que a Igreja não encara a Maçonaria como inimiga, porque é mentira que assim seja.

Com os melhores cumprimentos,
Luís Froes

Resposta

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RE: O Maçon de Vienna

#171861 | Luis_Froes | 06 nov 2007 12:17 | Em resposta a: #171853

Caro Senhor,

Como que insinua que sou escravo da Cúria, mas não sou eu quem usa o exemplo dos Cardeais da Igreja, pelo que vejo que quem depende desse exemplo para fazer valer o seu raciocínio é você.

Depois, refere que os Papas eram chefes políticos, como se se tratasse de um assunto que se resolve numa linha, levianamente.

O que a Doutrina Católica ensina é que todo o maçon se encontra em estado de pecado grave, e, portanto, não pode comungar, estando, assim, excomungado enquanto pertencer à esta sociedade secreta.

É o que se extrai de alguns textos do Papa Leão XIII, da Encíclica «Humanum Genus», promulgada no dia 20 de abril de 1884. Tal condenação é, conforme palavras do próprio Cardeal Ratzinger, válida ainda hoje.

Em primeiro lugar, a Igreja condena a maçonaria porque esta, desde o seu nascimento, conspira contra a Igreja:

«Na nossa época, os fautores do mal parecem haver-se coligado num imenso esforço, sob o impulso e com o auxílio de uma Sociedade difundida em grande número de lugares e fortemente organizada, a Sociedade dos mações. Estes, com efeito, já não se dão o trabalho de dissimular as suas intenções, e rivalizam entre si em audácia contra a augusta majestade de Deus. É publicamente, a céu aberto, que empreendem arruinar a Santa Igreja, a fim de, se possível fosse, chegarem a despojar completamente as nações cristãs dos benefícios de que são devedoras ao Salvador Jesus Cristo." (Papa Leão XIII, A sociedade dos mações, «Carta Encíclica Humanum Genus», 2)

Esta encíclica de Leão XIII é o ponto culminante de uma série de encíclicas de vários papas que, desde o inicio da maçonaria, condenam esta seita:

«Nossos predecessores bem depressa reconheceram esse inimigo capital no momento em que, saindo das trevas de uma conspiração oculta, se lançava ao assalto em pleno dia. Sabendo o que ele era, o que queria, e lendo por assim dizer no futuro, eles deram aos príncipes e aos povos o sinal de alarme, e alertaram-nos contra os embustes e os artifícios preparados paro os surpreender" (Papa Leão XIII, Exortações dos Romanos Pontífices, «Carta Encíclica Humanum Genus», 4). E o papa Leão XIII cita encíclicas dos papas Clemente XII, Bento XIV, Pio, Leão XII, Pio VIII, Gregório XVI e Pio IX.

Isto é a Doutrina Católica. Não ponho em causa que o Senhor possa pensar de maneira diferente. O que não pode é, de maneira improvada, fazer supor que a Igreja aceita, hoje, a visão maçónica do homem e da História, porque isso é mentira.
Ainda em 2005, em «A Páscoa da Eucaristia - Nota Pastoral do Cardeal-Patriarca de Lisboa para a Quaresma», Dom José Policarpo esclareceu:

«A questão crucial, sobre a qual os católicos têm o direito de esperar uma resposta do seu Bispo, é esta: a fé católica e a visão do mundo que ela inspira, são compatíveis com a Maçonaria e a sua visão de Deus, com o fundamento de verdade e de moralidade e o sentido da história que veicula? E a resposta é negativa. Um católico, consciente da sua fé e que celebra a Eucaristia não pode ser mação. E se o for convictamente, não pode celebrar a Eucaristia. E a incompatibilidade reside nas visões inconciliáveis do sentido do homem e da história».

E acrescenta, mais à frente, a propósito das relações entre a Igreja e a Maçonaria:

«Haverá, ainda hoje, uma luta entre a Maçonaria e a Igreja? Não nos termos em que se pôs no passado, embora não devamos ser ingénuos: a Maçonaria, sobretudo em algumas das suas “obediências”, lutará sempre contra valores inspiradores da sociedade que tenham a sua origem na dimensão sobrenatural da nossa fé».

Como católico, este é o meu Meste - o meu Bispo. Em matérias de Fé e Doutrina, é a ele que devo ouvir.
O postulado «Cada um obedece ao "his masters voice"» tem uma génese muito pouco católica.
E não aceito, repito, que se diga, sem qualquer prova, que a Igreja não encara a Maçonaria como inimiga, porque é mentira que assim seja.

Com os melhores cumprimentos,
Luís Froes

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RE: O Maçon de Vienna

#171862 | luso | 06 nov 2007 12:21 | Em resposta a: #171860

Caro Senhor,

Conversa acabada ! Extremismos bem basta a Oriente . Desejo-lhe boas conversas com o "seu" Bispo, e aconselho-o , se é que já não pertence, a tentar entrar na opus dei, faria um bom trabalho.

Com os meus melhores cumprimentos

PTP.

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RE: O Maçon de Vienna

#171863 | Luis_Froes | 06 nov 2007 12:33 | Em resposta a: #171862

Caro Senhor,

Muito bem. Vejo que a sua falta de argumentos produziu efeitos. O que temia era que vingasse a ideia de que a Igreja mantém boas relações com a Maçonaria e que aceita a sua base filosófica. Mas, pelos vistos, compreendeu que nada mudou nestes últimos anos a respeito desta relação.

Recordo que em nada do que disse fui extremista. Não tentei impôr qualquer tese. Não usei de violência nem de ameaças. Pelo que a sua acusação não procede, novamente. Assimo como a remissão para o Oriente, sempre fácil para quem quer acusar alguém sem ter de desenvolver a argumentação. De facto, gosto muito de viver onde vivo e de ter nascido num país histórica e culturalmente cristão.

Como há-de calcular se usar de dois dedos de testa e se tiver o mínimo de educação, considerações sobre a minha vida privada (como sejam conselhos sobre a entrada no «Opus Dei») dizem respeito aos que me são próximos, e não a um qualquer desconhecido.

Oriente, «Opus Dei», extremismo, são catalogações sempre usadas por quem, em qualquer debate, mais do que se preocupar com a objectividade dos argumentos, se preocupa em insultar o outro apenas porque pensa de maneira diferente e porque o expõe sem tremor.
É uma característica da ignorância.

Com os melhores cumprimentos,
Luís Froes

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RE: O Maçon de Vienna

#171869 | luso | 06 nov 2007 14:23 | Em resposta a: #171863

Caro Froes

Quebrando a promessa que fiz , digo-lhe que a sua epístola são lugares comuns e como não estou preparado, nem me interessam discussões de carácter religioso, deixo isso para si e para os pobres de espírito. Agora admito que fui rude , mas eu só publiquei um texto sobre a maçonaria e nada mais.Logo veio o "cruzado" entrar numa guerra santa e citar todas as bulas que tem na sua colecção.

Fale-me na ajuda pós 2º Guerra aos criminosos nazis pela cúria que os enviou para a américa latina , fale-me dos actos politicos pouco religiosos dos Papas Soberanos até á unificação da Itália , fale-me das ocultações sobre os padres pedófilos em todo o mundo etcetcetec .E, repito, sou católico, mas pragmático em que distingo aquilo que é politica daquilo que é religioso e com certeza 90 % dos Bispos e Cardeais são tudo menos homens de Deus, mas são necessários pois governam um Estado.
Caro Froes, por mim vá falar com o S.Pedro ou o Balaguer, ou com algum Papa Bórgia mas cuidado com o que ele lhe vai oferecer para beber.

Cumprimentos de um não "beato"

ptp

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RE: O Maçon de Vienna

#171876 | Luis_Froes | 06 nov 2007 14:59 | Em resposta a: #171869

Caro Senhor,

Os lugares comuns serviram, pelo menos, para demonstrar o inverso do que você insinou: que a Igreja acolhe maçons no seu seio de bom grado e, mais ainda, que a responsável pelo névoa que se abate sobre a Maçonaria é a Igreja.
Estranho que seja um católico a dizê-lo.

O epíteto de cruzado muito me alegra, pois, como qualquer católico, desejo defender e proclamar a Fé em que creio em todas as circunstâncias da minha vida.

Quanto ao seu simpático acervo de acusações ao Clero (vindo de um católico, imagine-se!), teria muitas coisas para lhe dizer.
É sempre bom ter rigor no que se diz.
Convém, por exemplo, não esquecer os diversos agradecimentos de líderes das comunidades judaicas à Igreja pela ajuda prestada aos refugiados judeus.

Também eu distingo o religioso do político. Essa distinção só foi, aliás, possível no seio da Civilização Cristã, que entendeu «dar a César o que é de César».
É errado dizer que os Bispos e Cardeais governam um Estado, até porque é sobejamente conhecida a discussão acerca do carácter jurídico do Vaticano, que seguramente não cabe no conceito tradicional de Estado.
Mas, atenção, a querela histórica entre a Igreja e a seita maçónica tem muito mais de religioso do que político. Quem a politizou, aliás, foi a própria Maçonaria. O problema entre cristãos e maçons remonta a duas visões inconciliáveis do Mundo, a duas concepções do homem diametralmente opostas. O problema é, por isso, filosófico e moral, e não político.

Por outro lado, como católico que diz ser presumo que conheça a Doutrina Católica, condição natural para se ser católico. Assim sendo, dou por certo que sabe que os pronunciamentos papais só têm carácter, digamos assim, vinculativo quando exercidos sobre matéria de Fé e Moral.
Seguramente que os pecados pessoais do clero nada maculam a pureza da Doutrina. Maculam a sua vida privada e maculam o clero, mas não maculam o Depósito da Fé.
Um Papa Bórgia foi Papa legítimo. O facto de ser infalível quando ensina «ex-cathedra» não supõe que seja impecável, porque infalibilidade e impecabilidade são conceitos distintos. A assistência do Espírito Santo, prometida por Jesus Cristo, é um dom concedido ao Magistério Petrino, dississociável da pessoa que é o Papa (mais ou menos pecador, mais ou menos inteligente, mais ou menos culto, mais ou menos bondoso, etc.).
Este é, muito resumidamente, o conteúdo do dogma da Infalibilidade Papal, que integra o depósito tradicional da Revelação - o «Depositum Fidei».

Por aqui pode perceber que sou católico e pragmático (sem o uso do adversativo «mas»), isto é, sei distinguir o objecto da Fé dos objectos da teoria política.

Com os melhores cumprimentos,
Luís Froes

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RE: O Maçon de Vienna

#171879 | luso | 06 nov 2007 15:55 | Em resposta a: #171876

Caro apóstulo laico: argumentos fracos e falaciosos, nada infalíveis, aconselho-o a especializar-se em teologia avançada porque para rudimentos não está mal, só que para um verdadeiro pragmático não chega culpar o "instrumento"e logo a seguir declará-lo infalível ou como disse "Como católico, este é o meu Meste - o meu Bispo. Em matérias de Fé e Doutrina, é a ele que devo ouvir". É Contraditório.

A Igreja tem de libertar o Homem e não oprimi-lo, DOGMATIZÁ-LO.Não falo dos pobres mas honestos padres de paróquia, verdadeiroS pilares da Igreja, mas das elites que vivem no alto do seu pedestal ou no alto dos bancos ambrosianos ou das P2 pouco sabendo da vida do "rebanho".Olhe que não sou favorável à teologia da libertação nem sequer de esquerda sou.
A santa Madre Igreja deve servir o homem e não produzir autómatos como o meu caro amigo.

Que Deus o tenha em Sua Santa Guarda.

ps. Por FAVOR NÃO me dê mais sermões pois não lhe vou responder.Ensine no planalto que já não é mau


Ad maiorem dei gloriam .Amen

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RE: O Maçon de Vienna

#171880 | luso | 06 nov 2007 15:56 | Em resposta a: #171879

errata. APÓSTOLO

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RE: O Maçon de Vienna

#171894 | Alberto BS | 06 nov 2007 17:27 | Em resposta a: #171879

Caro Senhor
Você pode não concordar com a Igraja Católica. É consigo. Só não percebo porquê não concordando com ela, insiste em dizer que é católico? Se não concorda com os dogmas da Igreja, então deixe de dizer que é católico.

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RE: O Maçon de Vienna

#171895 | luso | 06 nov 2007 17:31 | Em resposta a: #171894

Caro Senhor
Para si só há os "carneiros"?Quem não concorda com alguns pontos deve deixar a Igreja???? que mentalidade tão peculiar...

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RE: O Maçon de Vienna

#171897 | luso | 06 nov 2007 17:35 | Em resposta a: #171895

Quem não é por mim é contra mim, isto é, quem não obedece a alguns cardeais de momento deve deixar a Igreja .Olhe meu caro Senhor se se seguisse essa sua mentalidade a Igreja Católica estava vazia.....a Igreja não è da cúria é de Deus e dos seus ensinamentos, só que há interpretações que eu não concordo e não é por isso que me vou embora nem excomungado.................

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RE: O Maçon de Vienna

#171908 | Luis_Froes | 06 nov 2007 18:33 | Em resposta a: #171879

Caro Senhor,

Tanta fúria! Para um estádio de futebol poderá ter utilidade, mas para um debate de ideias parece-me pouco, hem?

O seu primeiro parágrafo é verdadeiramente imperceptível, pelo que me abstenho de responder.

A Igreja tem de fazer aquilo que Deus ordena, e não aquilo que você diz, porque seguramente não é um autómato seu. Mais, a Igreja não deve servir o homem, a Igreja deve servir a Deus, que é o seu verdadeiro pilar.
Vejo que, para si, ser católico, isto é, professar o Credo da Santa Igreja, significa ser autómato. Se acreditar nos Mistérios que Deus revelou por meio da Sagrada Escritura e por meio da Tradição da Igreja, então desejo ser o mais perfeito dos autómatos!

Depois, o sempre presente complexo da riqueza! (A Maçonaria é pobrezinha, não é?). Os «pobres, mas honestos» padres de paróquia (você e o adversativo!), esses, sim, os bons! Agora, elite, os ricos, os maus! Quanta contradição! E que visão católica do homem, esta!

Quanta catolicidade, também, em considerar que a Igreja oprime o homem. Então o Corpo Místico de Cristo oprime o homem?

Presumi, quando disse ser católico, que não fosse favorável à Teologia de Libertação (a de Marx), mas olhe que favorável à de Jesus Cristo sou eu! É que Jesus veio para ensinar a Verdade. E a Verdade liberta.

Nunca lhe dei sermões. Corrigi, por dever de consciência, o erro que propagou segundo o qual a Igreja e a Maçonaria, essa seita criminosa sucessivamente condenada pelo Magistério Pontifício ao longo dos últimos séculos, podem ter boas relações. Estivesse ou não a citar um texto, foi essa a ideia que quis fazer prevalecer. Sendo uma ideia falsa e perigosa, tomei a liberdade, fundada no meu direito a exprimir-me livremente que Senhor jamais poderá coarctar, de a refutar, utilizando provas e documentos.

Porque este é um forúm de genealogia, nada mais direi.
Julgo que ficou claro que a Maçonaria, por mais que embandeire em arco com o ideal da fraternidade universal e da paz perpétua entre todos os homens, jamais reunirá a fraternidade, o consentimento e a paz da Santa Igreja de Cristo.

Com os melhores cumprimentos,
Luís Froes

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RE: O Maçon de Vienna

#171952 | luso | 07 nov 2007 11:08 | Em resposta a: #171908

Caro Senhor, o primeiro parágrafo quer dizer que: para si os dirigentes da Igreja quando erram é obra do Diabo , quando revelam a palavra de Deus , estão sob a influência e graça de Deus. Então , em que ficamos? Quando pecam: é um acidente de percurso cuja culpa não é deles, quando divulgam a palavra de Deus:, estão abençoados , é conforme a hora do dia e as conveniências, não o esperava tão esóterico e tão fléxivel(Para mim, os altos dignatários quando erram devem ser afastados).Quanto a si Deus não quer autómatos, homem , quer gente humana , de bom senso, tolerantes.

Eu não disse que a maçonaria é compatível com a Igreja , porque com a Igreja de Inglaterra é-o) , disse que, talvez a maçonaria regular o fosse.(concordo, aliás, que a maçonaria desde a implantação de Liberalismo foi e é um cancro para Portugal).
Quem mostrou um ódio primário foi o senhor e não eu.E repito, se não fossem os Padres de hierarquia mais baixa, a Igreja não poderia ajudar aqueles que precisam de apoio espiritual e não só, por tal não falei em riqueza, falei na falta de apoio da hierarquia a esses soldados de campo, por iso não me venha com essses exemplos infantis tais como: "Depois, o sempre presente complexo da riqueza! (A Maçonaria é pobrezinha, não é?). Os «pobres, mas honestos» padres de paróquia (você e o adversativo!), esses, sim, os bons! Agora, elite, os ricos, os maus! Quanta contradição!"
Por fim, a Igreja Católica, apesar dos erros, é uma Instituição formidável que construiu a civilização europeia.
Só que ainda existem os "cruzados" Froes, meio místicos meio fanáticos (sem ofensa), que afastam muita gente , é uma pena!

ps. QUANDO ME REFERI À OPRESSÃO REFERIA-ME Á TRADIÇÃO DO COMPLEXO DA CULPA E DO SACRIFÍCIO , COMO SE A VIDA SE RESUMISSE A ISSO!!!!!!

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RE: O Maçon de Vienna

#171961 | Luis_Froes | 07 nov 2007 12:27 | Em resposta a: #171952

Caro Senhor,

Não captou bem o que disse relativamente à assistência do Espírito Santo.

Quando Cristo deu o poder das chaves a São Pedro, fazendo-o Chefe da Igreja, a pedra sobre a qual ia fundar a Sua única Igreja, prometeu-lhe que as portas do inferno não prevaleceriam sobre ela, e que tudo o que Pedro ligasse na terra seria ligado no céu e tudo o que desligasse na terra seria desligado no céu. Concretamente, Jesus prometeu que Pedro, sempre que falasse sobre Fé e moral, para toda a Igreja, com o poder que Ele próprio lhe concedia, seria infalível. Deste modo, sempre que o Papa se pronuncia «ex-Cathedra», isto é, oficialmente como sucessor de Pedro na sua cátedra, como Bispo de Roma e soberano da Igreja Católica, é infalível. De tal modo que, ao longo da história da Igreja, a consciência de que a última palavra, a palavra certa e definitiva em matéria de Fé, pertencia ao sucessor de Pedro não mais abandonou o santo povo de Deus. Esta verdade foi, depois, reafirmada solenemente e declarada como verdade indubitável de Fé, pelo dogma da infalibilidade papal.

As condições para o exercício do carisma da infalibilidade, de acordo com o dogma estabelecido pelo Concílio Vaticano I e proclamado pelo Papa Pio IX, em 1870, são quatro:

1 - Que o Soberano Pontífice se pronuncie como sucessor de Pedro, usando os poderes das chaves, concedidas ao Apóstolo pelo próprio Cristo;

2 - Que se pronuncie sobre Fé e Moral;

3 - Que queira ensinar à Igreja inteira;

4 - Que defina uma questão, declarando o que é certo, e proibindo, com anátema, que se ensine a tese oposta.

Contudo, é fundamental assinalar que Nosso Senhor não concedeu a Pedro o dom da impecabilidade. Pedro era infalível, mas Simão continuava pecável.

Por isso, quando se fala do Sumo Pontífice, é preciso distinguir o homem e o Papa. O homem pode ser até criminoso - como Alexandre VI -, mas o Papa continua infalível, porque o dom de Cristo é incontaminável. Assim se percebe como um documento da Carbonária dizia que um Papa como Alexandre VI , com toda a sua corrupção, não serviria para a Maçonaria, porque, apesar dos seus crimes, jamais escreveu algo contra a Fé, enquanto Papa.

Por outro lado, quando se fala da autoridade papal, impõe-se também dizer que se o Papa, enquanto chefe da Igreja, não pode errar - nas condições expostas acima - nas questões de Fé e Moral, como pessoa individual ele permanece falível, e enquanto tal ele pode pecar ou seguir uma política errada, e nestas coisas os fiéis católicos têm liberdade, pelo que não estão sujeitos a obedecer sob pena de serem excomungados.
Aos católicos não é ordenado que aceitem de olhos fechados qualquer afirmação proveniente dos seus pastores. Eles têm, aliás, o direito e o dever de alertar para possíveis erros teológicos ou afirmações contraditários com a Doutrina revelada em que os seus pastores - inclusivé o Papa - eventualmente incorram.
O próprio Cardeal Ratzinger ensinou:

«Doutra parte, é possível e até necessário criticar os pronunciamentos do Papa, se não estiverem suficientemente baseados na Escritura e no Credo, ou seja, na Fé da Igreja universal. Onde não houver, nem a unanimidade da Igreja universal, nem o claro testemunho das fontes, não pode também haver uma definição que obrigue a crer. Faltando as condições, poder-se-á também suspeitar da legitimidade de um pronunciamento papal».

Os inimigos da Igreja procuraram sempre criar confusões acerca deste ponto, ora atribuindo ao Papa enquanto tal, e à Igreja, os pecados em que um Papa pode cair como pessoa particular, ora estendendo a infalibilidade a qualquer acção do Supremo Pontífice.
Ora, o Papa é infalível como supremo mestre da Igreja, ao pronunciar-se «ex-Cathedra», mas isso não o torna impecável pessoalmente.
Ao querer confundir infalibilidade com impecabilidade, mina-se a devoção e a fé que se deve ter na infalibilidade pontifícia: ao estender-se a infalibilidade a qualquer acção, discurso ou atitude do Papa, leva-se os fiéis a cair num erro que os porá em grave contradição e tentação quando lhes ficar patente que o Papa - como pessoa particular - errou ou pecou.
Assim, ao mesmo tempo que não se deve rejeitar a infalibilidade do Sumo Pontífice por causa dos seus possíveis pecados ou erros pessoais, não se deve negar as suas possíveis faltas morais por causa do brilho do carisma infalível de sucessor de Pedro.
Quanto ao Sumo Pontífice, é preciso sempre ter em mente que ele continua infalível enquanto Papa, mesmo quando pecador enquanto homem, e que ele permanece um homem possivelmente pecador e falível, mesmo sendo Pontífice infalível quando fala «ex-Cathedra».

É esta a posição dos católicos face ao Papa.
Como vê, não é um ponto de partida ético. Não se trata de associativismo ou comunhão de interesses, nem de política ou clubismo. Trata-se, sumariamente, de um ponto de partida de obediência ao que Deus manda. Por isso, não podemos seguir o Papa com base num sentimentalismo, nem tendo como base a sua simpatia, as suas virtudes pessoais ou a sua coerência ética, muito menos segui-lo por nos agradar ou por se identificar com as nossas opiniões.
Não há qualquer espécie de idolatria ou histeria colectiva e irracional. Não se trata de um culto do chefe tão ao gosto dos negros totalitarismos do século XX.

De resto, nunca afirmei que os dirigentes da Igreja quando pecam «é um acidente de percurso cuja culpa não é deles». Em primeiro lugar, porque existe desde logo uma contradição: não existe pecado sem culpa. Em segundo lugar, porque distingui o conceito de impecabilidade do de infalibilidade.
Evidentemente que não sou esotérico, porque nenhum católico é esotérico, na medida em que a sua Fé, acto de razão, tem por objecto Verdades reveladas por Deus a todos os homens.

No mais, não me repugna a ideia de odiar a Maçonaria, porque, verdadeiramente, não me repugna ter ódio a uma seita criminosa.
Assim como não me repugna que me chame cruzado ou místico, que tomo como elogios.
Quanto a ser fanático, dir-lhe-ei, mais uma vez, que se ser católico é ser fanático, desejo ser então o mais fanático dos homens.
Se isso afasta ou não muita gente, não é comigo. Não me guio por modas, nem por conveniências. A Igreja não é uma comunidade que vá a votos todos os anos e, se preciso for que corrija o Mundo, Ela fá-lo com a imensa caridade de que Cristo a revestiu. Ser contra o relativismo, o igualitarismo, o subjectivismo, o niilismo é uma condição «si ne qua non» para professar a Fé em Jesus. Jamais agirei em nome de pensamentos de estratégia ou raciocínios de conveniência para «sacar» mais fiéis.
O que digo é fruto daquilo que estudo.

Se acha, de facto, que o valor do sacríficio é uma forma de opressão, terá de rever o seu conceito de catolicidade e de Cristianismo.
A Igreja não consiste num «menu» de opinões do qual nós escolhemos as que nos agradam e as que nos desagradam, as que nos convêm e as que não nos convêm.
Imagine o que seria um membro do PSD acreditar, simultaneamente, no socialismo, com tudo o que isso implica: ditadura do proletariado, apropriação colectiva dos meios de produção, etc.; ou alguém que, integrando o Bloco de Esquerda, faça a apologia do liberalismo económico; ou alguém que, sendo membro do CDS, defenda o «casamento» entre homossexuais, a despenalização do aborto ou a criação de salas de chuto. Seria, em todo o caso, um desvirtuar daquilo que há de mais «sagrado» em todos estas comunidades políticas.
Como reagir, então, perante alguém que, dizendo-se católico, nega os valores, princípios e dogmas mais sagrados da Fé da Igreja?

Com os melhores cumprimentos,
Luís Froes

Resposta

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RE: O Maçon de Vienna

#171963 | LCM | 07 nov 2007 12:41 | Em resposta a: #171961

Caro Luís,

Não tendo nada a ver com o assunto - que aliás nada tem com este Fórum - nem querendo entrar em discussões sobre Igreja vs. Maçonaria, não posso deixar de dizer que tenho gostado de te ler. Com 20 anos tens as ideias sobre a Fé muito "arrumadas" e, principalmente, a doutrina da Igreja muito estudada e esclarecida.
Num momento de especial relativismo e daquilo que um amigo meu chama "catholic express" (confissões no Loreto em "hora de ponta" na véspera de Natal) é bom ver que a doutrina, os ensinamentos do Papa (encíclicas, breves, etc) merecem atenção.
E com tantos anos de contacto neste Fórum, acho que nunca nos vimos!

Um abraço
Lourenço

Resposta

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RE: O Maçon de Vienna

#171967 | Luis_Froes | 07 nov 2007 13:13 | Em resposta a: #171963

Caro Lourenço,

Obrigado pela sua simpática mensagem!

Convenhamos que o estilo de confessor do Padre Ângelo, aquelo bom e santo velhote do Loreto, favorece o desenvolvimento do «catholic express»!

É verdade que nunca nos vimos, mas, de vez em quando, em Casa dos Morais, na Calçada Marquês de Abrantes, o Salvador, de quem sou muito amigo, assim como do seu irmão Lourenço, fala-me de si e do seu mérito enquanto autor e estudioso, quando vem à baila o meu gosto por História e Genealogia.

Um abraço,
Luís

Resposta

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RE: O Maçon de Vienna

#171978 | luso | 07 nov 2007 14:43 | Em resposta a: #171961

Caro Senhor Froes

Contra teólogos não há argumentos, contudo dir-lhe -ei que serei sempre livre, isto é aceitarei as verdades que considero válidas e rejeitarei aquelas que discordo.Como sabe muitas das "verdades" são intepretações do HOMEM das palavras de Deus.

Serei crente, à minha maneira quer o senhor queira ou não, isso lhe digo e garanto

Quanto à infalibilidade do Papa e toda a sua douta explicação não me impressionam, aliás é uma teoria recente

Respeito SS o Papa como homem sábio e pilar da Igreja, aquele que os seus pares escolheram para representar Deus na Terra, mas quanto à sua Santidade em determinados momentos... não acredito.

Quero-lhe dizer que, como já disse, não estou preparado para estas discussões, mas mesmo assim ainda tenho cabeça para pensar e discordar, por mais doutas que sejam os ensinamentos dos doutores da Igreja, incluindo o meu caro e bem preparado "fanático" da Igreja.

Quanto à maçonaria não caio na sua esparrela, provavelmente considera-me maçom (embora eu já a tenha apelidado de "cancro" em Portugal (os irregularres) como eu suspeito que o senhor pertençe à opus dei, ficará, pois no segredo dos deuses .

ps.obviamente que não posso discutir teologia consigo, não a estudei nem nunca a estudarei, por tal, não estou à sua altura, limito-me a tecer considerações do homem vulgar que cada vez está mais afastado da Santa Igreja, porque será ?

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RE: O Maçon de Vienna

#171979 | luso | 07 nov 2007 14:46 | Em resposta a: #171861

errata"DOUTOS"

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RE: O Maçon de Vienna

#171983 | luso | 07 nov 2007 14:53 | Em resposta a: #171961

ADENDA: NÃO PUS EM CAUSA O VALOR DO SACRIFÍCIO, QUANDO ELE TEM EFECTIVAMENTE DE SER FEITO , SÓ NÃO ACEITO É QUE O MESMO SEJA PEÇA CENTRAL DA FÉ.

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RE: O Maçon de Vienna

#171989 | luso | 07 nov 2007 15:40 | Em resposta a: #171961

Caro Froes

é uma pena mas o seu texto da infalibilidade do Papa vem quase por completo no site "Montfort".

Os elogios do seu Mestre são um bocado forçados não?

Maroto!

Resposta

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RE: O Maçon de Vienna

#172001 | pbpn | 07 nov 2007 16:55 | Em resposta a: #171854

Caros confrades,

Apesar de me haver deleitado com a leitura da "conversa" entre o confrade Luso e o confrade Luis Froes, sugiro que voltemos ao assunto inicial deste topico, que é tentar apurar o que de historico e de ficção têm os 2 livros escritos por Braga Gonçalves acerca do Marquês de Pombal.

Assim, tenho boas noticias !

Consegui, através de amigos comuns conversar telefónicamente com o José B. Gonçalves que muito simpaticamente se mostrou disponivel para, hoje à noite, entrar no forum e esclarecer as duvidas entretanto surgidas acerca da veracidade historica dos livros.

Por isso, e se os estimados confrades tiverem a opotunidade de entretanto ler estas linhas, e caso queiram colocar algumas questões, sugiro que o façam entretanto.
Quem sabe, se não comquistamos o J.B.G. para nosso confrade ? Certamente que terá muito a nos ensinar acerca da vida do Marquês de Pombal !

Resposta

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RE: O Maçon de Vienna

#172002 | luso | 07 nov 2007 17:01 | Em resposta a: #172001

e ...não só.

Resposta

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RE: O Maçon de Vienna

#172006 | Alberto BS | 07 nov 2007 17:12 | Em resposta a: #172001

A ensinar...

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RE: O Maçon de Vienna

#172007 | pbpn | 07 nov 2007 17:13 | Em resposta a: #172002

Pois...E não só !

Coloca-se no entanto um problema acerca do qual já enviei uma mensagem ao moderadôr...É que o J.B.G. não está, obviamente, inscrito e assim teoricamente não deverá ter acesso ao forum.

Proponho-me "emprestar-lhe" a minha senha, mas não sei se isso é correcto !...?

Resposta

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RE: O Maçon de Vienna

#172032 | Luis_Froes | 07 nov 2007 20:38 | Em resposta a: #171989

Caro Senhor,

Ficaram claras as nossas posições.

Cito, aproveito, estudo e uso os textos que me apetecer, como há-de calcular.
As minhas fontes são aquelo que entendo exprimirem melhor a Doutrina da Igreja. Ponto final.

Dizer que a infalibildade do Papa:

i) é uma teoria - é um erro;
ii) e que é recente - é mentira.

Mais uma vez, demonstra o seu desconhecimento da História da Igreja, o que, vindo de quem se diz católico, repugna.

Concordo totalmente consigo quando diz desconfiar ou descrer da santidade do Papa em determinados momentos. Muitos papas estiveram longe de ser altos exemplos morais ou de santidade.

Nunca presumi que fosse «maçon», nem tenho nada que ver com isso.
As suas suspeitas infundadas de que pertenço ao «Opus Dei» permanecerão isso mesmo: suspeitas - uma vez que não tenho de lhe prestar qualquer esclarecimento sobre isso.
É no mínimo cómico que, actualmente, um qualquer defensor da Doutrina Católica tenha de ser relacionado com o «Opus Dei», como se este detivesse o exclusivo do ensinamento da Fé Católica e como se não houvesse vida eclesial para além da Prelatura.

As suas considerações sobre verdade, interpretações, palavras de Deus, sacrifício, tão próprias do nosso tempo, do nosso tempo relativista e subjectivista, ficarão sempre bem numa discussão do tipo «espaços de tolerância entre culturas» ou servirão de ferramenta para aqueles diálogos inter-religiosos em que cada um finge prezar mais a religião alheia do que a sua, com fins diplomáticos. Mais do que isso duvido.

Com os melhores cumprimentos,
Luís Froes

Resposta

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RE: O Maçon de Vienna

#172052 | JoãoGaspar | 08 nov 2007 00:15 | Em resposta a: #171861

Caro Confrade,

Que a "sua" Igreja seja a sua vida, tal como Colombo o é para outros, eu entendo, mas que usem os tópicos de um Forum de Genealogia e não de Teologia.
Os "Colombinos" eu até entendo, muito por alto e por vezes discute-se a genealogia do navegador, mas a sua Fé, opiniões, a sua repugnancia e falta de tolerancia para com as verdades dos outros o que acrescentam ao forum do Geneall?
Alem de que estive a ler a maioria das suas mensagens, e fazendo minhas as suas palavras ..."vindo de quem se diz católico, repugna."

... lembro me de uma história em que uma mulher, que era apedrejada por supostamente ser pecadora, foi Salva por um homem que tal como todos nós era filho de Deus (incluindo a pecadora!)

João Paulo

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RE: O Maçon de Vienna

#172056 | Luis_Froes | 08 nov 2007 00:43 | Em resposta a: #172052

Caro Senhor,

A minha Igreja é a Santa Igreja Católica Apostólica Romana.

Ainda bem que se lembra dessa história.
Esse homem, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, perdoou a mulher adúltera, mas disse-lhe: «Vai e não tornes a pecar». Ele não aceitou o pecado. Ele não teve «compreensão» e «tolerância» para com o erro. Só foi misericordioso com o castigo.
Portanto, esse homem, que expulsou os vendilhões do Templo, não veio para pregar a «tolerância» dos «tolerantes», a tolerância de Voltaire, que produziu duas Guerras Mundiais, mas para ensinar a Verdade, porque, Ele mesmo, era a Verdade.

No seio da nossa civilização, o estudo da Genealogia e da linhagem das famílias só foi possível, em parte, graças à Igreja Católica. Ou esquece-se donde se retiram os dados que nos permitem estabelecer filiações?
A minha Igreja está, então, na génese da ciência objecto deste forúm. Curioso, hem?

Com os melhores cumprimentos,
Luís Froes

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RE: O Maçon de Vienna

#172058 | fsomr | 08 nov 2007 00:50 | Em resposta a: #172006

Caro primo Pedro,
estou ansioso para ler o que o J.B.G. tem para dizer sobre a base histórica dos seus dois livros.
não vejo qualquer impedimento ético para ele usar o seu utilizador pois:
1. já foi anunciado por si
2. desde que ele assine
abraço
Francisco Montanha Rebelo
p.s.: peço-lhe que consulte o meu bloge estudosfranciscanos.blogspot.com e me dê a sua opinião

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RE: O Maçon de Vienna

#172060 | JoãoGaspar | 08 nov 2007 01:11 | Em resposta a: #172056

Caro Senhor

Tenho de lhe agradecer , por me fazer soltar umas boas gargalhadas antes de dormir. Muito Obrigado.
E sim, os Paroquiais são a uma importante fonte para a genealogia, dos ultimos 400 ano em Portugal, tem toda a razão.´
Agora , seja misericordioso e compreenda que as suas ideias e convicções, não são nada mais que isso, tão validas como outras quaisquer e não fique cego ao ponto de achar que sendo dono da verdade e da razão, nunca erra e que as suas mensagens embora muito bem escritas e interessantes estão no Forum ideal.

Santa Noite

João Paulo

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RE: O Maçon de Vienna

#172062 | Luis_Froes | 08 nov 2007 01:19 | Em resposta a: #172060

Caro Senhor,

Retribuo o agradecimento, por me relembrar que as minhas mensagens estão fora do âmbito do forúm.

Uma última nota:

Não acho que seja dono da verdade e da razão. Sei bem que erro e que estou sujeito às limitações naturais do ser humano.
Aquilo que transmiti, neste tópico, foi a Doutrina da Igreja, essa sim, certa e imutável, sempre que infalivelmente ensinada. Não teve nada que ver com convicções e ideias. Essas tenho-as sobre política, arte, música, cultura.

Desejo, de facto, que a Fé seja o centro da minha vida, pelo que me elogia quando diz que vivo para a Igreja. Outrora muitos mártires, inclusivé familiares meus próximos, morreram em nome desta mesma Fé. É um dever de consciência e de rectidão honrar as suas vidas procurando transmitir os valores que as tornaram belas e esplendorosas.

Despeço-me retribuindo os votos de uma santa noite,

Luís Froes

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RE: O Maçon de Vienna

#172066 | feraguiar98 | 08 nov 2007 09:08 | Em resposta a: #172056

Caro Luís Froes,

Só posso admirar a coragem, clareza e desassombro com que exprime as suas convicções que são também as minhas. Permita-me apenas uma chamada de atenção pois receio que, dados os conhecimentos que demonstrou o que possa ter dito de menos exacto induza em erro terceiros.
A Igreja foi Santa, Católica, Apostólica e Romana mas hoje diz-se Una, Santa, Católica e Apostólica. Caíu o Romana o que achei positivo.

Com os meus cumprimentos,
Fernando Aguiar

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RE: O Maçon de Vienna

#172074 | luso | 08 nov 2007 10:45 | Em resposta a: #172032

Caro Senhor Froes,

O que repugna, de facto, é a sua vaidade, intolerância e arrogância misturada com o ódio daqueles que se julgam superiores para com aqueles que não lhes obedecem.

Lembra-me aqueles "monárquicos" que são os piores inimigos da Monarquia.

Por fim, digo-lhe que a idade acabará por lhe dar maturidade e bom senso e que as sessões quase "maçónicas" do Loreto, Padres Seabras e outras que tais serão vistas com distância de um homem mais velho que perdeu os fanatismos da juventude

Santo Dia

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D.Tivisco de Nasao Zarco e ColRE:O Maçon de Vienna

#172113 | ESTRELA 5 | 08 nov 2007 18:09 | Em resposta a: #171281

Breve interrupção
A discussão sobre ser ou não ser o Marquês maçon pegou-me de surpresa. Sempre foi uma crença firme na família que o Marquês foi um grande perseguidor dos maçons. Quando criança meu pai contava-me histórias e mais histórias sobre a sobre o assunto Essas histórias, segundo ele, foram lidas num livro que trouxera de Portugal. São histórias tão marcantes que passei-as adiante, para minha filha. Sempre as tive como verdade.
Interessante
Desculpe a interrupção leiga.

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O Maçon de Vienna/Presidente do Senado de Lisboa?

#172128 | 3888 | 08 nov 2007 21:03 | Em resposta a: #172113

Prezados Confrades:
Como demonstram saber muito particularmente do velho Marquês de Pombal, desfaçam-me a dúvida, se souberem:
Diz o Pro. Dr. Artur Teodoro de Matos-"Se é certo que o Marquês de Pombal, quando Presidente do Senado da Câmara de Lisboa e depois como ministro de D. José I, realizou trabalho importante no sector das obras pùblicas..., citando um manuscrito do Arquivo Hit. Minist.O.Públicas (36/37), que dá a relação de todas as obras ...que mandou fazer em todo o tempo da sua Primeira Prezidencia do Senado da Câmara, hoje Conde Oeiras.
Contudo, na Hist. de Portugal, o prof. Hermano Saraiva, diz que essa personagem era o filho, também Marques de Pombal (2º? e Conde de Oeiras, também 2º?).
Quem falará verddade?
Esperando a boa vontade dos Confrades, agradeço antecipadamente. Cumprimentos. António.

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RE: O Maçon de Vienna/Presidente do Senado de Lisboa?

#172146 | pbpn | 08 nov 2007 23:52 | Em resposta a: #172128

De:
José Braga Gonçalves

Há dois dias um Confrade interveniente neste Fórum teve a gentileza de me informar da existência do mesmo, o que desconhecia.
Assim, é com o maior gosto que aqui disponibilizo a todos Vós o meu mail para qualquer contacto sobre o tema "Marquês de Pombal e a Maçonaria" abordado nos meus livros "O Maçon de Viena" e o "Principe Rosa-Cruz":
Mail: jbragameister@gmail.com
Um Abraço a todos,
JBG

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RE: O Maçon de Vienna

#172147 | pbpn | 09 nov 2007 00:04 | Em resposta a: #171245

De: José Braga Gonçalves
Caro Francisco Montanha Rebelo:
O meu mail é jbragameister@gmail.com e estou à sua disposição para esclarecer quaisquer dúvidas. Posso-lhe adiantar que todos os factos descritos nos meus livros são absolutamente reais. No entanto, como é óbvio, tive que lhes dar uma forma de romance histórico pois, bem saberá, muito poucas pessoas lêem livros de História e corria o risco de deixar a descoberta de todos aqueles segredos passar em claro perante uma audiência a quem poderiam aproveitar. Corri esse risco com plena consciência de que era a única forma de ter a atenção do maior número de pessoas pois era esse o meu interesse com escritor e, acima de tudo, como investigador da História. Deixe-me dizer-lhe que preciso como de pão para a boca de alguém interessado e residente em Viena que me ajude nas investigações que estou a fazer para o último livro da trilogia sobre o Marquês de Pombal e a Maçonaria.
Estará disposto a colaborar nesse desiderato?
Um Abraço,
JBG

P.S: Muito grato lhe ficaria se entrasse em contacto comigo via mail. Aliás, penso que um amigo seu, o Pedro N. me terá falado já de si.

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RE: O Maçon de Vienna

#172148 | pbpn | 09 nov 2007 00:07 | Em resposta a: #171263

De José Braga Gonçalves
Meu Caro:
Soube, há 2 dias, por um Confrade deste Fórum, da existência do mesmo.
Estou à sua disposição para o que entender obter de esclarecimetos sobre o tema "Marquês de Pombal e Maçonaria".
Atenciosamente,
JBG

P.S: O meu mail é: jbragameister@gmail.com

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RE: O Maçon de Vienna

#172149 | pbpn | 09 nov 2007 00:10 | Em resposta a: #171275

De José Braga Gonçalves
Meu Caro Pedro:
Cá estou eu a saudá-lo e a agradecer as suas simpáticas palavras.
Conte comigo para ajudar, neste Fórum, a esclarecer o que puder - e souber - sobre o tema "Marquês de Pombal e Maçonaria".
Grande Abraço,
JBG

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D.Tivisco de Nasao Zarco e ColRE:O Maçon de Vienna

#172153 | pbpn | 09 nov 2007 01:48 | Em resposta a: #171287

De José Braga Gonçalves:
Meu Caro:
Se me permite, aquela frase não tem a menor acutilância Histórica:
1. Em 1744 Sebastião José de Carvalho e Melo já não estava em Londres pois, segundo os cânones diplomáticos, regressa a Lisboa em 21 de Dezembro de 1743.
Em 14 de Setembro de 1744 recebe instruções de enviatura à corte de Viena onde chega em 17 de Julho de 1745 e casa em 18 de Dezembro seguinte, nessa mesma cidade, com Maria Leonor Ernestina Daun que não é filha de quem se diz, sequer Condessa como também se escreveu. Veio a ser Condessa, mas de Oeiras.
2. A Loja "Aux Trois Canons", fundada em 1743, foi mandada encerrar nesse mesmo ano pela Imperatriz Maria Theresa, mulher de um dos maiores maior maçons da Germânia, o Imperador Franz I.
Sucedeu-lhe uma outra Loja albergando os diplomatas iluminados representados na corte austríaca e na qual pontuaram, também, o próprio Imperador, o médico pessoal da Imperatriz e do próprio Sebastião José, van Swieten, o primeiro ministro do Império, von Kaunitz e, nessa, sim, o nosso embaixador Carvalho e Melo, foi iniciado. Aliás, o inestima deste pelos ingleses é, sem mais argumentário, indício histórico e demonstração maçónica de que nunca foi iniciado pelos mesmos. Demais, é dos anais a sua truculenta estadia em Londres bem como as constante desavenças com Jorge II.
Sintomático, aliás, é o facto de Pombal sempre se ter recusado a aprender inglês, ao contrário do francês - a língua diplomática - e do alemão que abraçou com vivacidade a partir de Viena e também por via matrimonial.
3. A tradução do nome da Loja "Aux trois canons" também está errada.
4. O que consta de Frederico de Gales é o seguinte (sic):
FREDERICK PRINCE OF WALES.
Father of King George III. Made a Freemason November 5, 1737, in a Special Lodge at Kew, Doctor Desaguliers presiding. He died in 1751. Three of his sons became members of the Craft, the Dukes of York and Gloucester initiated in 1766, the Duke of Cumberland, 1767 (see Royal Freemasons, George W. Speth, 1885).

Cumprimentos,
JBG
jbragameister@gmail.com

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D.Tivisco de Nasao Zarco e ColRE:O Maçon de Vienna

#172154 | pbpn | 09 nov 2007 01:49 | Em resposta a: #171293

De José Braga Gonçalves
Caro amigo:
Estou, de facto, a tentar acabar o último livro da trilogia maçónica sobre Pombal.
Um abraço,
JBG
jbragameister@gmail.com

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RE: O Maçon de Vienna/Presidente do Senado de Lisboa?

#172155 | pbpn | 09 nov 2007 01:51 | Em resposta a: #172128

De José Braga Gonçalves
De facto, era o filho de Pombal e não o próprio.
Cumprimentos,
JBG
jbragameister@gmail.com

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RE: O Maçon de Vienna

#172157 | pbpn | 09 nov 2007 02:14 | Em resposta a: #171819

De José Braga Gonçalves
Estimado Senhor Luis Froes:
Li hoje, atentamente e no meu primeiro contacto com este Fórum, as suas didácticas exposições. Deixe-me dizer-lhe que a maçonaria regular exige, aquando da iniciação, que o neófito aponha a sua assinatura num documento apenas: aquele em que declara acreditar em Deus. Este documento é ritualmente queimado durante a cerimónia.
Sem querer entrar em controvérsia e, muito menos, impugnar os seus convictos argumentos, não posso deixar de lhe referir uma penosa palavra que recorda a execução de tantos e tantos seres humanos, judeus em especial, e à qual o Marquês de Pombal em boa hora deu fim: Inquisição.
Melhores cumprimentos,
JBG

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RE: O Maçon de Vienna

#172158 | pbpn | 09 nov 2007 02:15 | Em resposta a: #172001

DE JBG
Aqui estou como combinado.
Um Abraço.

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RE: O Maçon de Vienna

#172159 | Luis_Froes | 09 nov 2007 03:08 | Em resposta a: #172157

Caro Senhor,

Independentemente da veracidade desse ritual, que da qual, digo desde já, desconfio e a qual não aceito sem mais, que significa ele senão que o neófito acredita em Deus? De facto, acreditar em Deus é o mesmo que ser católico ou que crer em algo semelhante ou conforme com a Fé Católica?

Fala-me do Marquês de Pombal - será o mesmo que perseguiu os Jesuítas e os meus Avós Távoras? O mesmo que obrigou - ou tentou fazê-lo - certos fidalgos portugueses a casar com pessoas de famílias judeicas, discricionariamente?

Essa penosa palavra evoca uma instituição que, no dizer de bons e conceituados historiadores, impediu que a humanidade se extinguisse, ao fazer frente à propagação da heresia cátara e das suas teses suicidas.

Por outro lado, se abusos houve na prática do Tribunal do Santo Ofício, sou o primeiro a reconhecê-los. A própria Igreja reconhece, diariamente, na Santa Eucaristia, os pecados dos seus fiéis e dos seus membros. Dos meus me penitencio.

Com os melhores cumprimentos,
Luís Froes

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RE: O Maçon de Vienna

#172160 | Luis_Froes | 09 nov 2007 03:10 | Em resposta a: #172159

Errata:

Onde se disse «judeicas», quis dizer-se «judaicas».

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RE: O Maçon de Vienna/Conivência do Alto Clero

#172166 | 3888 | 09 nov 2007 09:57 | Em resposta a: #172160

Sr. Luis Froes:

A sua particioação trouxe de muito positivo ao tema, mas a sua argumentação altissonante não passa de uma realidade oca, ilusória e não corresponde à realidade da vida.
A dialética, como a escolástica, foram feitas para os inocentes, para os Seminários e Universidades. Altas Figuras da Igreja, como Arcebispo de Évora, D. Evangelista, já falecido, natural de Ilhávo, e o ex-Bispo auxiliar do Patriarcado, depois Bispo do Algarve e resignatário Arcebispo-Bispo do Porto, D.Rebimbas, pároco de Ílhavo durante anos e durante anos Vigário Geral da Diocese de Aveiro, mantiveram e mantém na imponente Capela do Cemiterio desta primeira cidade, a 5 km da cidade-sede do Bispado de Aveiro, construido pela Câmara Municipal em 1889, na Capela onde se praticam as últimas exéquias de quem é enterrado naquela Terra Santa, o símbolo maior da Maçonaria, representado numa brilhante talha dourada, o Delta Luminoso, a sobrepor o retábulo que guarda a imagem iconográfica de Cristo cruxificado, de vulto, a iconografia de Deus por Excelência, segundo o Mistério da Santissima Trindade.
Como aqui agora foi revelado, a iniciação da Maçonaria preve "queimar-se" o único documento subscrito pelo aderente que jura odedecer a Deus, ficando somente o seu juramento a subsistir ao que é feito simbolicamente ao Grande Arquitecto do Universo, que preside na iniciação e aos templos da Maçonaria - o que transforma o Maçon num operário obediente aos ditames do G.Arquitecto do Universo - Bom ou Mau dirá o Meu Amigo.
Não sei se os Bispos aveirenses dirão ao Bispo de Roma, agora em reunião com S. Santidade, o que se pratica em Portrugal ou ao próprio Cardeal de Lilsboa, que apareceu muito agastado com a Maçonaria. Impulso espontâneo ou para salvar as aparências da Basílica Estrela por ter sido relatatdo pela Imprensa?
Que há entre a Maçonaria e a Igreja Portuguesa uma premiscuidade evidente, que se chama Ecumenismo ou qualquer outro nome, Há. Até a Santa Missa transmitida há dias pela TVI, de Ponte de Lima, a Igreja tinha os simbolos do Delta
Luminoso ... Quer mais eivdência? O que chama a isso, que tanto contraria os seus escrúpulos Teológicos? Ou quer fazer crer que os Altos Propurados Aveirenses e do Minho têm um papel igorante ou inocente, ignorancia teologica, como "Sabem menos que as crianças de 10 antos" do concurso televisivo da RTP1?
Sabe o que lhe digo, Amigo Foes - com a idade, temos de conviver com a axioma do Zé Povinho - "Bem com Deus e com o Diabo".
Ou vai lutar para que a Igreja retire o Delta Luminoso das Igrejas Portuguesas. Repare com a falar de templos catolicos que foram feitos depois de 1717. Vai-me dizer que a Igreja quer combater os simbolos esotérico da Maçonaria que vieram do Renascimento ou não será que quer confundir-se com Ela. De facto, os aderessos Maçónicos tão dourados e principalmente o Avental ficam melhor nas saias do que nas calças pretas dos frakes.
Um abraço, António

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RE: O Maçon de Vienna

#172167 | ggseixas | 09 nov 2007 10:11 | Em resposta a: #171821

Em 1497, com a expulsão dos judeus?
Não entendo, qual a ligação entre judeus e maçonaria?
Pode, por favor, explicar-se?
Gonçalo

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RE: O Maçon de Vienna/Conivência do Alto Clero

#172170 | fxcct | 09 nov 2007 10:29 | Em resposta a: #172166

Caro António,

Apresenta exemplos de membros da Igreja em cargos de responsabilidade que se associaram à Maçonaria. Isso não é novidade. Também não representa qualquer espécie de aproximação da Igreja à Maçonaria, mas pode representar uma tentativa de aproximação da Maçonaria à Igreja. Percebe a diferença?

A excomunhão é um acto grave quando por iniciativa do próprio Papa. Caso a Igreja tivesse mudado de ideias em relação à Maçonaria teria que haver, no mínimo, a publicação de uma Bula que desmentisse o conteúdo daquela que é referida pelo Luis Froes. Pode indicar se essa bula existe?

Melhores Cumprimentos,

Francisco

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RE: O Maçon de Vienna/Conivência do Alto Clero

#172181 | Luis_Froes | 09 nov 2007 11:51 | Em resposta a: #172166

Caro Senhor,

A minha argumentação correspondente a uma «realidade oca, ilusória e que não corresponde à realidade da vida» não foi em nada refutada pelos dados que apresenta.

Repare que o delta foi também o símbolo dos templários, cuja história está muito ligada à história de Portugal.

Que, como foi dito, a Maçonaria erga uma tentativa de aproximação à Igreja, tal não deixa de ser isso mesmo: uma tentativa unilateral.
Ainda há pouco tempo, a Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé fez publicar uma Declaração, datada de 26 de novembro de 1983 e da autoria do Cardeal Joseph Ratzinger, onde este esclarece que não cabe às autoridades locais derrogarem o parecer negativo da Igreja a respeito das associações maçónicas, parecer este classificado como imutável.
pelo facto de os princípios maçónicos serem inconciliáveis com a Doutrina da Igreja. A consequência prevista para os fiéis que pertencem à Maçonaria, referida no Documento, é a proibição de se aproximarem da Sagrada Comunhão.

Com os melhores cumprimentos,
Luís Froes

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D.Tivisco de Nasao Zarco e ColRE:O Maçon de Vienna

#172182 | fxcct | 09 nov 2007 12:26 | Em resposta a: #172153

Caro José Braga Gonçalves,

Não só permito como agradeço. Não domino as fontes que citei e como tal a correcção é bem vinda. Provavelmente vai sugerir a leitura da sua obra, que farei quando tiver oportunidade, mas se puder antecipar uma informação ficaria agradecido. De quem era filha a segunda mulher de Carvalho e Melo?

Cumprimentos,

Francisco

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RE: O Maçon de Vienna/Conivência do Alto Clero

#172183 | luso | 09 nov 2007 12:34 | Em resposta a: #172181

Caro Senhor Fores

Desculpe que lhe diga mas o Senhor é um ansioso, toda a gente sabe que a Igreja Católica não aceita a Maçonaria, mesmo a Regular, não se enerve tanto e acalme-se, a teoria da infiltração não existe ...calma e respire fundo.


Já mostrou a sua sapiência e obediência em relação à doutrina da igreja contente-se com isso, e aproveite, entretanto, dada a sua tenra idade, para divertir-se um bocado, Deus até lhe agradeçe.

Isto que lhe dissse não é a minha capitulação, porque para além das suas verdades que reconheço, não prescindo da minha capacidade de critica e até de rejeição, mesmo que, na sua opinião, sejam repugnantes para um católico de escol.

Cumprimentos
ptp

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RE: O Maçon de Vienna/Conivência do Alto Clero

#172184 | Luis_Froes | 09 nov 2007 12:39 | Em resposta a: #172183

Caro Senhor,

Não se preocupe com a minha ansiedade e diversão. Sei bem tratar de mim e do meu tempo.

Não é verdade que toda a gente saiba que a Igreja não aceita a Maçonaria, porque esta discussão tem-se mantido graças a insinuações de que a Igreja, ao invés, não só a aceita, como a própria Maçonaria tem por ela como que uma espécie de amizade e solidariedade.

Sei que não prescinde da sua capacidade crítica e de rejeição, o que, de resto, nunca lhe pedi para fazer.

Com os melhores cumprimentos,
Luís Froes

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RE: O Maçon de Vienna

#174115 | LBolacha | 24 nov 2007 16:17 | Em resposta a: #172148

Caro Senhor

Estava na altura a expressar uma opinião, que agora sei, infundada, fruto do que julgava ter ouvido na altura.
Estando, no entanto à espera de ler o seu livro muito brevemente, agradeço desde já a sua disponibilidade para esclarecer qualquer coisa.

Atenciosamente
Levi redondo Bolacha

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RE: O Maçon de Vienna/Conivência do Alto Clero

#174126 | ggseixas | 24 nov 2007 18:45 | Em resposta a: #172184

Sr. Luís Froes

Está completamente enganado: quem não aceita a igreja é a Maçonaria, regular ou irregular. E não a aceitam porque não querem ver por lá gente como o sr., beato, cagão, racista, fascistóide e velho que nem Matusalém!

Quando fôr grande, que género de homem vai ser? Ou dá uma grande reviravolta, o que será bem normal, ou vai tornar-se um rato de sacristia, comprido e chato como a espada de Afonso Henriques, e morre virgem, que mulher que o ature, só por engano.

Desejo-lhe boa sorte, que bem precisa dela

Gonçalo

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RE: O Maçon de Vienna

#174129 | ggseixas | 24 nov 2007 18:59 | Em resposta a: #172052

Caro João Gaspar

Faço minhas as suas palavras. Quem lê neste Fórum, as várias mensagens do sr. Froes, não vê tolerância, não vê amor, não vê paz! Vê tudo aquilo que é contrário ao que apregoa, menos uma coisa: beatice intolerante e congénita, orgulho e empáfia na sua "verdade", e nenhum espírito cristão. Vade retro, Satanás!

Gonçalo

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RE: O Maçon de Vienna/Conivência do Alto Clero

#174221 | Luis_Froes | 26 nov 2007 00:07 | Em resposta a: #174126

Caro Senhor,

A comentários ordinários, rascas, não fundamentados, típicos de conversa de café, respondo com isto: silêncio.

Passe bem.

Luís Froes

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Maçon Ramon la Feria

#192940 | herege | 17 abr 2008 18:12 | Em resposta a: #171245

Caros confrades:

Podiam confirmar-me de que Maçonaria fez parte Ramon la Feria? E se há este nome ligado à maçonaria: António de Deus Pereira, no sec. XX, sul de Portugal? E o que fazia lá? Era o meu bisavô e segundo o que a minha avó conta, chegou mesmo a fazer parte da Maçonaria e teve lá um papel, embora secundário e era muito amigo de Ramon la Feria. Mas a minha avó pouco sabe, porque era tudo secreto e algumas das coisas que contava, nem a minha bisavó nem a minha avó estavam atentas ou não ligavam. Esse António de Deus Pereira era de Mourão.

Cumprimentos,

André Louro

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