Pedro Moniz Pereira Mexia, fidalgo da Casa Real
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Pedro Moniz Pereira Mexia, fidalgo da Casa Real
Caro Confrades
No seguimento do estudo que estou a efectuar dos Monizes, Comendadores de Panoyas, encontro ainda um Pedro Moniz Pereira Mexia, moço fidalgo da Casa de Sua Majestade, com propriedades em Panoyas cerca de 1700, e que era então morador no Turcifal concelho de Torres Vedras.
Algum dos confrades me sabe dizer algo sobre ele.
Com os meus agradecimentos
Zé Maria
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RE: Pedro Moniz Pereira Mexia, fidalgo da Casa Real
Caros confrades
Qualquer informação sobre ele ou sua família que residiu no Turcifal.
Renovo o meu pedido.
Com os meus agredecimentos
Zé Maria
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RE: Pedro Moniz Pereira Mexia, fidalgo da Casa Real
Caros confrades
Este Pedro Moniz Pereira Mexia, tenho-o ainda como descendente de Bernardo Moniz da Silva, que foi comendador e Panoyas, filho de Pedro Moniz da Silva o cantor favorito de D. João II.
Bernardo Moniz da Silva era neto paterno de Diogo Gil Moniz que foi administrador financeiro da Casa Ducal de D. Diogo que foi a Casa mais rica de toda a Hispania, e pela parte materna era bisneto de D. Diogo da Azambuja, aquele que levou Colombo à Mina, aquele mesmo que testemunhou a morte de D. Diogo, quando este foi apunhalado pelo Rei D. João II, seu cunhado.
Quem também testemunhou as punhaladas foi D. Pedro de Eça, Alcaide-mór de Moura, que era sogro de Cristóvão Moniz, filho do Comendador de Panoyas, Vasco Moniz, primo e tio da mulher de Colombo e também de Bernardo Moniz da Silva.
O assassinato deu-se na Casa de Nuno da Cunha que era pai de Tristão da Cunha e avó de Nuno da Cunha que foram Senhores de Panoyas. Este Nuno da Cunha foi casado com uma neta de D. Diogo da Azambuja, o mesmo que levou Colombo á Mina.
Portanto este ultimo Nuno da Cunha foi Vice-rei da Índia e era casado com uma prima de Bernardo Moniz da Silva, Comendador de Panoyas.
Resumindo: Os homens que estavam com D. João II Para matar D. Diogo casaram os seus netos. E os netos do administrador da Casa de D. Diogo são também os netos dos primeiros.
Agora eu queria saber o que andava a fazer um descendente de Bernardo Moniz da Silva, no Turcifal. Serão capazes de satisfazer a minha curiosidade? Desde já reconhecido pelo empenho.
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Pedro Moniz Pereira Mexia, fidalgo da Casa Real
Caro Zé Maria,
Ora que bom que é ver neste Forum de Genealogia um tema de genealogia!
Quanto aos Monizes não tenho dados sobre o Pedro Moniz Pereira Mexia, mas o senhor sabe que tenho especial interesse sobre os Monizes. Portanto este tópico será morada certa da minha atenção.
Aproveito tambem a "deixa" e pergunto-lhe se sabe alguma coisa sobre o Bartolomeu Dias, o navegador! é que dizem que ele é Novais, mas não conheço a sua ascendencia, apenas que tem filhos Novais, mas isso não prova nada ou prova?
E ja agora sabe onde nasceu ou morava Bartolomeu Dias? Seriam de Alcochete?
Um abraço amigo
João Paulo
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RE: Pedro Moniz Pereira Mexia, fidalgo da Casa Rea
Caro João Gaspar
Bartolomeu Dias, há quem o dê como natural de Mirandela e outros que o dão como natural de Alcochete. Provas documentais parecem não as haver.
No entanto o que eu acho mais curioso nele, é o mesmo ser dado como o patrão da nau S. Cristóvão e se ter reunido com Cristóvão Colombo. Serão meras coincidências?
Em 1486, D. João II concede uma tença de 6000 reais brancos a um Bartolomeu Dias, patrão da nau S. Cristóvão, por conta dos serviços que dele espera ter, o qual se julga poder corresponder ao descobridor.
Ao certo, apenas se sabe que em 1487 Bartolomeu Dias é nomeado capitão-mor de uma armada de três caravelas ou duas caravelas e uma naveta auxiliar, cujo objectivo é a continuação da exploração do litoral africano, para além do que já fora reconhecido por Diogo Cão. Acompanham-no João Infante e Pedro ou Diogo Dias, seu irmão. A partida ocorre nas primeiras semanas de Agosto de 1487. Após deixar para trás o navio de apoio, Bartolomeu Dias navega para sul, afastando-se do litoral.
A passagem do Cabo, a que dá o nome de Tormentas, dá-se entre finais de Janeiro e início de Fevereiro de 1488, seguindo as caravelas de Bartolomeu Dias e João Infante mais algum tempo para norte até ao chamado "rio do Infante" de que não se conhece a localização exacta. Perante os pedidos da tripulação, cansada e com receio de não conseguir regressar, Bartolomeu Dias inicia o regresso a Lisboa, onde entra em Dezembro de 1488, de acordo com o testemunho de Cristóvão Colombo.
Depois do seu regresso da exploração à costa africana, Bartolomeu Dias, o homem que comandava a Nau S. Cristóvão reuniu-se com Colombo na Junta de Matemáticos em Lisboa. Colombo acedera assim ao convite de D. João II, mandado através de carta desse mesmo ano ao grande missionário. Depois da reunião, Colombo volta de novo para Castela, pois ele tinha um salvo-conduto passado pelo Rei D. João II que podia vir e retornar. Foi isso mesmo que ele fez. Colombo era um "pau mandado" de D. João II, assim como o era também Bartolomeu Dias.
Cpts
Zé Maria
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Pedro Moniz Pereira Mexia, fidalgo da Casa Real
Caros confrades
Renovo o meu pedido.
De quem era filho Pedro Moniz Pereira, moço fidalgo da Casa de Sua Majestade e morador no Trucifal?
Foi casado com D. Luísa Jerónima de Melo e tiveram uma filha chamada D. Clara de Noronha que desde menina teve propensão para a vida religiosa e com efeito no ano de 1689 entrou para o Convento de Madre de Deus, que ficou depois conhecida como Soror Maria Clara de São José.
Desde já agradeço qualquer informação sobre o mesmo.
Com os meus cumprimentos
Zé Maria
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Pedro Moniz Pereira Mexia, fidalgo da Casa Real
Caros confrades
Encontro este Pedro Moniz Pereira fidalgo da Casa Real a viajar nos finais do séc. XVII entre o Turcifal em Torre Vedras e a vila de Panoias no Campo de Ourique onde tem bens (herdades) e um procurador bastante para administração dos seus bens. Pedro Moniz Pereira (Mexia?) foi casado com D. Luísa Jerónima de Melo.
O meu interesse prende-se com uma possível ligação deste fidalgo com a família Moniz da vila de Panoias, descendentes de Gil Aires Moniz.
Por acaso haverá alguém entre os confrades que me poderá adiantar mais qualquer coisa sobre este fidalgo? Agradeço desde já a vossa participação e ajuda.
Cumprimentos
Zé Maria
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Pedro Moniz Pereira Mexia, fidalgo da Casa Real
Julgo não ter qualquer elemento útil, mas passei por estas gentes em dois artigos na revista Armas & Troféus (IX série, vol. XVIII, pp. 443-512), com algumas correcções num número seguinte.
Cordiais cumprimentos
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Pedro Moniz Pereira Mexia, fidalgo da Casa Real
Caro confrade
Obrigado pela sugestão. Assim que tiver oportunidade irei consultar a referida revista.
Os meus cumprimentos
Zé Maria
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