Decifração duma legenda existente numa capela da
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Decifração duma legenda existente numa capela da
Na aldeia da Vela-Guarda existe uma capela lateral na igreja paroquial que é delimitada por um arco de pedra em cuja volta se vê uma inscrição arcaica cuja leitura, a posível para mim, é a seguinte: "ESA CPEL MÃDV FAZER C R bOTEHO DOE CC VA L D Ab To
Note-se: 1) O A des ESA tem um travessão superior que nos sugere a palavra ESTA;
2) Na palavra CPEL mostra um A inserido no C e outro no L o qie nos sugere CAPELA. 3) Na pavra MÃDV o A estaá ligado ao D e este tem inserido um O o que nos sugere MANDOU. 4) A seguir a FAZER mostra C R tendo o C um A inserido. O R é pouco nítido dando a ideia de um P. 5) Na palabra bOTEHO o T tem um E inserido com o ramo inferior do E mais comprido o que nos sugere bOTELHO.6) Na palavra DOE o D tem inserido uma diagonal da esquerda para a direita; e o O tem unserido um S.7) Na palavra C C ambas as Letras têm inseridas A; 8) O L isolado iem inserido u R; 9) O D tem inserido um O;10) Na palavra Ab o b está ligado á perna esquerda do A e mostra um I por cima do b.
Peço ajuda aos confrades e desculpas se não fui suficientemente claro.
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RE: Decifração duma legenda existente numa capela da
Caro confrade:
"Esta capela mandou fazer Carlos Botelho da Os.. Cavaleiro (?) Dom Abade ..."
Tem uma fotografia do arco em questão?
Tudo se tornaria mais fácil.
Cumprimentos:
António Taveira
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RE: Decifração duma legenda existente numa capela
Caro confrade Antonio Taveira
Estou-lhe muito grato pela brevidade da ajuda. As fotografias que tenho não têm a definição suficiente, Logo que possível enviarei um desenho de pormenor que possibilitará uma correcta interpretação.
cumprimentos
Herminio Ferraz
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RE: Decifração duma legenda existente numa capela da
Caro Amador
Penso que o que descreve se pode transcrever como:
EStA CaPELa MÃDoU FAZER CaP bOTelHO Da OsECa CaVALr Do AbiTo
Pouco mais ou menos, seria:
Esta capela mandou fazer o Cap. Botelho da Fonseca, Cavaleiro do Hábito [de Cristo].
Digo pouco mais ou menos porque falta o F e um til sobre o O de Fonseca
Não quer dar segunda vista de olhos?
Cumprimentos,
Manuel.
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RE: Decifração duma legenda existente numa capela
Caro Manuel
Muito grato pela tão breve ajuda. Logo que me seja possível enviarei um desenho de pormenor da dita legenda. De quaquer modo julgo certa ou muito próxima a sua tradução. renovo os agradecimentos.
Herminio Ferraz
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RE: Decifração duma legenda existente numa capela
Prezado Autor Eduardo Osório
Consultei exaustivamente a sua obra Raizes da Beira que a nosso comum amiga Dra. Maria da Luz fez o favor de me emprestar. Infelizmente não consegui fazer luz sobre quem será a pesonagem "Cap Botelho da Fonseca" que terá mandado fazer uma capela na aldeia da Vela-Guarda, objecto do meu pedido de ajuda no forum.
Será que V. tem mais alguns elementos que levem á descoberta daquele Botelho e me ajude na elaboração, que tenho em mãos, dos Elementos Monográficos da Aldeia da Vela.
Melhores cumprimentos
Hermínio Ferraz
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RE: Decifração duma legenda existente numa capela
Caro Hermínio Ferraz,
Só agora, e por acaso, vi a sua mensagem. Não sei quem será o capitão Botelho da Fonseca, que segundo parece ainda não tem nome próprio... Fiquei de qualquer modo com o registo, pois presentemente estou a dedicar-me a famílias da zona da Guarda e pode ser que me apareça.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Gente de Vela
Caro Hermínio Ferraz,
Reparei no seu interesse em Vela, como tal arrisco a perguntar-lhe se alguma vez tropeçou nesta gente:
(1º ramo)
- António da Costa Gouveia, terá sido baptizado em data anterior mas próxima de 1700 em Vela (casou em 1722 em Redondo), filho de José Rodrigues e de Mariana da Costa Gouveia.
(2º ramo)
- Domingos Gonçalves de Proença, terá sido baptizado em data anterior mas próxima de 1712 em Vela (casou em 1732 em Redondo), filho de Domingos de Proença e de Maria Nabais.
Grato por qualquer informação.
Cumprimentos,
Luís Projecto Calhau
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RE: Gente de Vela
Caro Luis Calhau
Já tinha reparado na sua mensagem e fiquei curioso pois, sendo da aldeia, tenho procurado investigar tudo quanto me é possível. Neste momento nada sei que lhe possa interessar.Doutro modo já lhe teria comunicado. Com a anunciada aberturapara breve do arquivo diocesano, procurarei ver algo sobre tal família. Não sei de descendentes que possam existir por lá, mas vou investigar. Comunicar-lhe-ei quando souber qualquer coisa. Já agora, desculpe-me se é atrevimento, por que razão está interessado na pesquisa ligada á aldeia da vela?
Cumorimentos
Herminio Ferraz
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RE: Decifração duma legenda existente numa capela
Caro Eduardo Osório
Quero agradecer-lhe a sua mensagem e perguntar.lhe se e quando poderemos ter publicadas as suas pesquisas sobres famílias da zona da Guarda. É matéria de muito intereese para mim.
Cumprimentos
Hermínio Ferraz
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RE: Gente de Vela
Caro Hermínio Ferraz,
Grato pela gentileza da sua resposta. O meu interesse na aldeia da Vela prende-se com o facto de os indivíduos que referi, e que desse lugar eram naturais, representarem o fim-de-linha de dois ramos da ascendência da minha esposa, que vieram para Redondo no princípio do séc. XVIII.
Sendo certo que dificilmente avançarei nesses ramos (pelo menos nos próximos tempos) sem a colaboração de algum confrade que estude a zona, toda e qualquer informação sobre essa gente seria sempre uma agradável surpresa que muito agradeceria.
Cumprimentos,
Luís Projecto Calhau
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Famílias da zona da Guarda
Caro Hermínio Ferraz,
Agradeço o seu interesse. Para já estou principalmente a reunir a informação que tinha dispersa. Terei certamente de passar uns bons tempos no ANTT, à medida que o possa fazer. Ainda não consigo fazer previsões...
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Gente de Vela
Tenho uma tetravó nascida na vela em meados do séc. XIX de nome Teresa Sobrino, e queria algumas informações a respeito desta família.
Obrigado,
R. Costa
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RE: Gente de Vela
Caro Renato Costa
Vou procurar saber algo. Para já, a minha esperança está na anunciada reabertura do Arquivo Diocesano. Os meus meios são parcos mas tentarei ver se encontro qualquer informação que lhe seja útil.
Melhores cumprimentos
Herminio Ferraz
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RE: Decifração duma legenda existente numa capela
Fica aqui um esboço da legenda da capela da aldeia da Vela - Guarda.
http://img132.imageshack.us/img132/4269/digitalizar0001qm9.jpg
[URL=http://img132.imageshack.us/my.php?image=digitalizar0001qm9.jpg][IMG]http://img132.imageshack.us/img132/4269/digitalizar0001qm9.th.jpg[/IMG][/URL]
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RE: Decifração duma legenda existente numa capela
Fica aqui um esboço da legenda da capela da aldeia da Vela - Guarda.
http://img132.imageshack.us/img132/4269/digitalizar0001qm9.jpg
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RE: Decifração duma legenda existente numa capela
Fica aqui um esboço da legenda da capela da aldeia da Vela - Guarda.
http://img132.imageshack.us/img132/4269/digitalizar0001qm9.jpg
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RE: Decifração duma legenda existente numa capela
Caros Confrades
Para ajudar na decifração da legenda coloquei um esboço que pretende reproduzir com a fidelidade possivel o que está gravado naquele arco de capela. É importante para mim decifrar a data nela inscrita. Antecipadamente agradeço a habitual atençao e ajuda dos meus amigos.
Melhores cumprimentos
Herminio Ferraz
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RE: Gente de Vela
Caro Hermínio Ferraz
Não sendo, longe disso, um especialista na matéria, pareceu-me um exercício interessante e arrisco a dar-lhe também o meu contributo.
Antes, porém, é preciso ter em consideração que não estamos de posse de toda a informação:
Porque o canteiro que fez a inscrição não foi um “artista”, tendo cometido alguns erros, incluindo o de não ter calculado previamente a extensão do texto, etc;
Porque a mesma inscrição pode ter sofrido algum desgaste e danos ao longo dos séculos;
Porque o confrade terá feito uma observação da inscrição a partir do chão, a alguma distância da mesma, podendo ter-lhe escapado um ou outro pormenor.
“ESTA CAPELA MÃDOU FAZER” não oferece dúvidas.
A questão, para mim, está na abreviatura CAR que, como diz, também poderá ser CAP.
CAR não é abreviatura de Carlos, nome aliás raro em Portugal há três ou quatro séculos.
CAP também só recentemente poderá ser abreviatura de Capitão. Não o era também há três ou quatro séculos.
Capitão, ou melhor Capitam, abreviava-se Cap.am. E no caso desta inscrição seria sempre precedido do artigo “o”. Seria assim: “Esta capela mandou fazer o Capitão…”. O mesmo se aplicava ao licenciado, ao doutor, ao padre…
E o nome próprio? O nome próprio era obrigatório numa inscrição desta natureza. Ninguém se identificaria como “Capitão Botelho da Fonseca”. Duvido muito que nalguma inscrição dos séculos XVI ou XVII (e conheço um número razoável delas) alguém se tenha identificado sem o nome próprio.
Por isso, o CAR (CAR e não CAP) é, forçosamente, a abreviatura do nome próprio. E que nome poderá ser? Só vejo um, de momento: GASPAR, sendo o C um G mal interpretado ou mal esculpido.
BOTELHO está fora de dúvida. DA FONSECA (DAOSECA) também, se nos lembrarmos que deriva de Afonso, abreviado: Aº.
Temos depois CAVALEIRO DO (H)ABITO. Faltou depois o espaço para terminar e o canteiro terá sido forçado a terminar a inscrição sobrepondo a esta linha e às letras DO ABI, em tamanho reduzido, as letras D D C D O, com um sinal de abreviatura sobre CDO. Parece lógico que aqui esteja a designação, abreviada, da Ordem Militar a que o cavaleiro pertencia. Estou tentado a ver lá “de Cristo”, mas não consigo descodificar com rigor. Mas sendo estas letras mais pequenas admito que aqui tenha havido alguma falha de observação, um pormenor que faça a diferença e tenha escapado.
Posto isto, teríamos qualquer coisa como:
ESTA CAPELA MÃDOU FAZER GAspaR bOTELHO DAfOSECA CAVALeiRO DO ABITO [de Cristo ?].
Sugiro-lhe então que veja:
http://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/3486.pdf
Aí encontrará (pag. 58 de 81, n.º 70) um Gaspar Botelho da Fonseca (diz Fonçeca), Cavaleiro da Ordem de Cristo em 1581.
E que poderá ser o mesmo que se encontra aqui:
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=437033
Neste caso como Cavaleiro da Ordem de S. Tiago (será confusão ou trata-se de outra pessoa?). É Gaspar Botelho, tem um irmão Fonseca, família na Guarda, um ramo de Fonsecas, a mãe nasceu cerca de 1540.
Estes últimos dados são os que constam no Nobiliário de Famílias de Portugal, de Felgueiras Gayo, Tomo Décimo, Título de Coutinhos, pag. 59, Parágrafo 101 – Sres. Do Morgado de Alquidoza. Está on-line em:
http://purl.pt/12151/1/hg-40106-v/hg-40106-v_item4/P255.html
Cumprimentos
Filipe Rogeiro
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RE: Gente de Vela
Caros Filipe Rogeiro e Hermínio Ferraz,
Tenho nos meus Saraivas (em estudo) o seguinte:
Leonor Saraiva da Fonseca, que casou com Duarte Botelho da Fonseca, filho de Gaspar Botelho da Fonseca, criado da rainha D. Catarina, e de sua mulher Joana de Alarcão.
Aquela Leonor Saraiva é a Leonor Soares do F. Gaio, que segundo este autor tem um filho Gaspar Botelho, cavaleiro da ordem de Santiago.
Gaspar Botelhou teria assim o mesmo nome do avô, este "criado da rainha D. Catarina" e provavelmente o cavaleiro da ordem de Cristo em 1581.
Parece-me que será difícil descobrir melhor solução de leitura do que a apresentada por Filipe Rogeiro.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Gente de Vela
Caros Eduardo Osório e Hermínio Ferraz
Estas informações de Eduardo Osório são muito importantes, na medida em que nos dão a conhecer não um, mas dois Gaspar Botelho da Fonseca na Guarda, ou na zona da Guarda, avô e neto, o que, a meu ver, aumenta sobremaneira as possibilidades de se tratar efectivamente de um Gaspar.
Também poderão ajudar a clarificar a questão da data.
Hermínio Ferraz diz ser importante decifrar a data inscrita na legenda. Refere-se a DDCDO? Tenho muitas dúvidas de que estes caracteres, se efectivamente bem reproduzidos, sejam uma data.
De qualquer maneira, não tendo um ano específico, será possível apontar uma época. Se se tratar do Gaspar B. da F. cavaleiro da Ordem de Cristo em 1581, parece-me razoável pensar que a capela terá sido mandada fazer no último quartel do século XVI. Mas neste ponto será sempre mais acertada a opinião de Eduardo Osório, que tem concerteza uma noção aproximada das datas em que estes indivíduos nasceram e morreram.
Cumprimentos
Filipe Rogeiro
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RE: Gente de Vela
Caro Filipe Rogeiro,
Leonor Saraiva da Fonseca terá nascido por 1540, pelo que o seu sogro Gaspar Botelho da Fonseca nasceria por 1510.
Quanto ao facto de ser "criado da rainha D. Catarina", esta nasceu em 1507 e morreu em 1578, pelo que por aqui as datas são compatíveis.
Menos compatível parece ser o facto de ser cavaleiro da ordem de Cristo apenas em 1581. Teria nessa altura cerca de 70 anos... por outro lado, essa mercê foi conferida já no tempo de Filipe I, que fez da ordem de Cristo muitos fidalgos.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Gente de Vela
Caros Filipe Rogeiro e Eduardo Osório
Muito vos agradeço a preciosa ajuda que me deram. Julgo que o caminho foi aberto e as conclusões com fortes probabilidades de serem as correctas. As datas propostas parecem condizer com a factualidade das personagens referidas. Muito obrigado por tudo
Melhores cumprimentos
Hermínio Ferraz
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RE: Gente de Vela
Caros confrades
A todos os que me vêm ajudando.
Repito a mensagem pois julgo haver qualquer erro no envio da primeira.
Leitura da pedra tumular do Gaspar Botelho na capala da Vela. "Sepultura de Gaspar Botelho da Fonceca cavaleiro do abito de Jesus Cristo (segue-se um P com um o inserido e o símbolo de abreviatura sobre o P) e de Duarte Botelho seu pai -F- no primeiro de janeiro de 1591."
Ao fundo um brasão rectangular com o lado inferior terminadao em seta pouco pronunciada. O campo divido em duas partes longitudinais simetricas. A da direita tem quatro faixas iguais horizontais em alto relevo, sem quaisquer caracteres. O da esquerda apresenta cinco estrelas de cinco pontas. Um par em cima, uma isolada ao centro e outro par em baixo equidistantes.
Se esta mensagem chegar até vós será que vai ajudar alguma coisa no conhecimento deata figura(Senhor da Vela?) e algo mais? Quem faleceu em 1591? O pai? ou o dono da sepultura?
Os meus agradecimentos antecipados.
Herminio Ferraz
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RE: Gente de Vela
Caro Hermínio Ferraz
Folgo em saber que o resto da inscrição e o brasão que agora nos apresenta parecem confirmar que fizemos, à partida, uma interpretação correcta da inscrição.
Tudo vem bater certo com as informações de Eduardo Osório, nomeadamente o facto de Gaspar ser filho de Duarte. A questão está agora na cronologia. Como bem pergunta, quem faleceu em 1581? À partida, parece lógico que tenha sido Duarte Botelho, tendo em conta a cronologia (confira com os dados de E. Osório).
A informação que há sobre Gaspar Botelho (neto) é a de que era “Cavaleiro da Ordem de Santiago” e não “de Cristo”. A esta ordem pertencia o avô, do mesmo nome.
Seria útil também que, à semelhança do que fez no início, disponibilizasse um esboço do que agora encontrou, para se tentar encadear a primeira com a segunda partes da inscrição.
Quanto ao brasão:
I. Desconheço que armas correspondam a 4 faixas iguais horizontais. As armas de Botelhos têm faixas na diagonal e em maior número. Será uma má representação destas? Sugiro-lhe que peça ajuda a um confrade mais habilitado em heráldica.
II. 5 estrelas de 5 pontas, na posição que descreve, são armas de Coutinhos, embora muito parecidas com Fonsecas, mas estas têm estrelas de 7 pontas. Pareceria lógico que se tratasse assim de armas de Fonsecas, embora mal representadas, porque é esse o apelido do dono da sepultura; mas serão mesmo de Coutinhos, visto que ele descende desta família e é sob o título de Coutinhos que nos surge no nobiliário de F. Gayo.
Cumprimentos
Filipe Rogeiro
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RE: Gente de Vela
Caro Filipe Rogeiro e Eduardo Osório
Antes de mais, muito grato pela sua mensagem. Efectifamente a vossa leitura com a de Eduardo Osório foi acertada. Por isso rejubilei quando consegui copiar oa caracteres da pedra tumular e logo vi a confirmação da legenda. Muito obrigado por tudo. Espero agora que o confrade Eduardo Osório, e outros, topem esta mensagem e me digam algo mais sobre os figurantes.
Os meus cumprimentos
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RE: Gente de Vela
Caros Hermínio Ferraz e Filipe Rogeiro,
Relativamente à inscrição da sepultura, parece-me que a data (1591) se deve referir a Gaspar Botelho da Fonseca, o tal que terá nascido por 1510 e que seria COX em 1581, com 70 anos de idade, o que já fica comentado acima.
Foi ele o instituidor da capela, na qual se mandou enterrar, e certamente também o seu pai, Duarte Botelho, que terá mandado transladar.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Gente de Vela
Caro Hermínio Ferraz
Percebo agora que os novos elementos que apresenta resultam da leitura da pedra tumular. Pensei, à partida, que fosse uma continuação da inscrição do arco. Assim é mesmo uma confirmação. Só não percebo o que quererá dizer o P o abreviado, naquela sequência.
Cumprimentos
Filipe Rogeiro
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RE: Gente de Vela
Caro Eduardo Osório
Muito grato pela prontidão da sua inestimável ajuda. De facto a leitura que fiz é a possível da lápide. Concordo inteiramente com a sua interpretação pois faz todo o sentido.
Quando me poderá dizer algo mais sobre este Gaspar Botelho da Fonceca (Senhor da Vela?)
Miuto obrigado
Herminio Ferraz
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RE: Gente de Vela
Caros Eduardo Osório e Hermínio Ferraz
O exposto por Eduardo Osório faz todo o sentido. Se percebi bem, teríamos:
(1) Duarte Botelho, sepultado na dita capela com seu filho:
(2) Gaspar Botelho da Fonseca, cavaleiro de Cristo (1581), nascido por 1510, cc Joana de Alarcão, supostamente o instituidor do jazigo e falecido em 1591, pai de:
(3) Duarte Botelho da Fonseca cc Leonor Saraiva da Fonseca, pai de:
(4) Gaspar Botelho da Fonseca, cavaleiro de Santiago.
Resta-me apenas uma dúvida, que tem a ver com as armas. As 5 estrelas de 5 pontas, sendo de Coutinhos, apontariam para o Gaspar neto, embora com a cronologia a opor-se. Caso seja uma representação de Fonsecas, mal interpretada, o problema ficaria resolvido. E que família representam as outras armas (4 faixas horizontais)?
Cumprimentos
Filipe Rogeiro
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RE: Gente de Vela
Caro Hermínio Ferraz,
Sobre Gaspar Botelho, para já, não tenho mais nada, e não vai ser fácil acrescentar mais alguma coisa.
Agora sobre a sepultura: está localizada dentro da igreja, junto da capela? ou é uma lápide que me lembro de ter visto no exterior, com armas de Fonsecas ou Coutinhos? Na altura, tentei decifrá-la, mas o sol estava alto e o resultado foi fraco. Sei que tirei um apontamento, que entretanto não encontro.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Gente de Vela
Caro Eduardo Osório
A lápide que se refere á sepultura de Gaspar Botelho e do seu pai Duarte está dentro da igreja junto á capela. Uma outra lápide, que agora está no exterior no lado direito da entrada principal, foi ali colocada em 1966 retirada do meio da coxia da nave principal onde se encontrava. Julgo ser a que agora refer. Há dias fiz realçar o que resta e fotografei-a. O resultado não é bom mas vamos tentar melhorá-lol Desenhei tambem o que foi possível ver. As armas parecem ser daquelas famílias. Quando tiver as melhorias que pretendo digitá-las-ei e enviarei para o forum.
Obrigado por tudo
Cumprimentos
Hermínio Ferraz
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RE: Gente de Vela
Caro Filipe Rogeiro
Acabo de responder ao Eduardo Osório sobre este assunto. Agradeço que note e comente o que ali digo. Posso. entretanto acrescentar que as armas bem nítidas da pedra da sepultura, com as tais faixas horizontais e as estrelas de cinco pontas não condizem minimamente com as armas da lápide do exterior da igreja, ainda que em muito mau estado. Mas dá para ver.
Obrigado por tudo
Cumprimentos
Hermínio Ferraz
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RE: Gente de Vela
Caros Eduardo Osório e Filipe Rogeiro
Parece-me que a minha última mensagem de respopsta não chegou ao onbjectivo. Vou tentar repeti-la.
Tomei boa nota da hipótese de Eduardo Osório quanto ao fundador da capela e respectivas sepulturas.
Quanto á outra lápide que agora se encontra no exterior da igreja é a mesma que até há cerca de 40 anos estava a meio da coxia da nave da igreja. Encontra-se muito desgastada, Há dias, avivei os traços na medida do possível, fotografei e desenhei o que pude ver. Após o tratamento que penso conseguir nos documentos digitá-los-ei e enviarei para o fórum. Um pormenor posso desde já informar: as armas não conferem em nada com as da lápide do interior da capela, a das estrelas de cinco pontas no campo direito e quatro faixas horizontais no campo esquerdo, vendo as armas de frente, como é óbvio. Os elementos herádicos não apresentam nenhuma semelhança, o que, leigo que sou, poderá não querer dizer nada ou o contário.
Cumprimentos
Herminio Ferraz
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RE: Gente de Vela
Caro Herminio,
Desculpe te responder com tanto atrazo. Mas fico muito descansado ao saber desta noticia. É muito importante pra nós (minha família) sabermos desta avó.
Fico agradecido desde já,
Meus cumprimentos e de toda a família Costa,
R. Costa
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RE: Gente de Vela
Caro Renato Costa
Estive ausente por uns tempos. Há dias vi a sua mensagem. Tentei responder mas algo não correu bem. Logo que possível irei á Guarda saber se o arquivo diocesano já está disponível. Se e quando souber alguma coisa de interesse vos comunicarei.
Cumprimentos
Herminio Ferraz
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RE: Gente de Vela
Caro Hermínio,
Novamente agradeço-te. Não se preocupe com demora, quem esperou tanto tempo aguenta mais um pouco.
Obrigado,
R. Costa
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RE: Gente de Vela
Caro confrade Renato Costa
Procurei os elementos que me pediu sobre a sua familiar. Nada consegui até agora pois a unica fonte que nos poderá informar é o Arquivo Diocesano que, infelizmente, continua encerrado. Tenho muito para ver naquele arquivo. Quando for oportuno verei.
Cumprimentos
Hermínio Ferraz
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RE: Gente de Vela
sr Herminio Ferraz
quisiera me saque una duda. La localidad que mencionan es Aldeia Velha, de Guarda. ?
Como soy extranjera no interpreto mucho de la geografía de Portugal.
Talinx.
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RE: Gente de Vela
Por supuesto...
Google Earth
40° 26' 28.78" N 7° 18' 40.43" W
Panoramio
http://www.panoramio.com/photo/17070780
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RE: Gente de Vela
Para a Talinx
A localidade que refiro é a aldeia da VELA que pertence ao concelho e distrito da Guarda, distante desta cidade cerca de 15 km para Sul.. Há tambem uma Aldeia Velha mais proxima da fronteira com a Espanha.
Se quiser saber mais pode contactar-me na língua portuguesa, espanhola(castelhana) ou em inglês.
Disponha sempre
Herminio Ferraz
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RE: Gente de Vela
Para Amador y José Manuel.
Yo busco personas Ligadas a Aldeia Velha,Guarda , pero la que tiene La Iglesia De Joao Baptista. Para mi gran confusión descubro que hay un monton de localidades con ese nombre.
Mi interes es porque trato de armar mi árbol genealógico.Mi abuelo de apellido Da Silva era de Aldeia Velha, Guarda. Vino a Argentina de muy joven, Allí, en Portugal quedó su familia. Me gustaría contactar con Personas que estén armando sus genealogías en esa zona, para comparar nombres.Gracias ,por su ayuda.
Talinx.
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RE: Gente de Vela
Cara Talinx
Como já informei a terra que procuras será Aldeia Velha. É uma povoação do Distrito da Guarda e Concelho do Sabugal. Aldeia Velha fica mesmo junto á fronteira de Portugal/Espanha. Julgo que a pessoa que melhor poderá ajudar será o confrade Miguel Esperança Pina neste forum.
No que eu puder estarei sempre disponível.
Cumprimentos
Herminio Ferraz.
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RE: Gente de Vela
Hola Amador:Te agradesco infinitamente por tu ayuda. Trataré de comunicarme con el señor que me indicas. Saludos .Talinx.
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RE: Gente de Vela
Para Talinx
Novamente aqui estou para dar mais uma informação. Alem do cofrade Miguel Esperança Pina tente tambem o contacto com o investigador Eduardo Osório neste forum.
Cumprimentos
Herminio Ferraz
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RE: Gente de Vela
hola estimado señor Eduardo Osorio.
Me permito pedirle ayuda para contactar con personas relacionadas en genealogía a la zona de Aldeia Velha .Guarda Sabugal, la lindante a España. Mis bisabuelos eran Julio Da Silva Y Luisa Antunes. Mi Abuelo José Da silva Viajó muy joven a Argentina. Sus padres y familia quedaron en dicha Aldea. No logró avanzar en mis pesquizas en esa rama. Solicito su ayuda si pudiese aportarme algun dato.
Desde ya muchas gracias.
Talinx.
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RE: Gente de Vela
Caro Talinx,
Não tenho a menor possibilidade de o ajudar, pois não conheço ninguém nessa zona. Deverá talvez contactar o Arquivi Distrital da Guarda, enviando o que pretende, com datas aproximadas.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Gente de Vela
Estimado E Osorio:
Le agradezco su amabilidad de responder a mi pedido de ayuda.Pero le pido me saque una duda, ya que soy extranjera. Por que es tan dificil encontrar material sobre esa Aldea... Quizá porque es un lugar pequeño o de gente muy humilde. Me gustaría si puede alguien contarme un poco como era esa zona en el año 1900, fecha en que vivian mis bisabuelos.Tal vez me puedan indicar algún libro que trate sobre esto .
Gracias .
Talinx.
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RE: Gente de Vela
Estimada Talinx
A sua mensagem veio para mim "Amador". Provavelmente não há entendido o que eu quiz informar. Eu disse que o confrade que a poderá ajudar é o investigador Eduardo Osório. A ele pois deverá endereçar o seu pedido de ajuda. Vamos ver se me entende. Diz-me que é estranjeira. Qual é o seu idioma? Isto é qual a língua que melhor entende. Independentemente da ajuda que deve pedir a Eduardo Osório diga-me o nome dos familiares que procura e tudo quanto souber deles. Verei se consigo alguma informação. OK?
Cumprimentos
Hermini Ferraz
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RE: Gente de Vela
para amador
Pensé que el mensaje se lo enviaba al señor Osorio. Lo mas probable me equivoqué.
Soy Mirta Pérez Silva. de Argentina , mi idioma español. El punto es que no logro avanzar en mis antepasados de Portugal. Mi abuelo materno Jose Da Silva Antunes vino a Argentina desde Aldeia Velha. Guarda. Portugal.Allí quedaron su Padre Julio Da Silva , su Madre Luisa Antues y sus hermanos Domingos, María y Ana, Las cartas que le enviaban eran del año 1925. Son todos los datos de que dispongo..Me gustaría saber los nombres y apellidos de mis tatarabuelos para ver si encuentro algunas ramas que me guien en mi busqueda,
Espero pueda ayudarme.
Gracias por su colaboración.
Talinx.
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Aldeia Velha, Sabugal
Cara Talinx,
Se procurar no Google "Aldeia Velha" + Sabugal, encontra vários sites acerca dessa aldeia.
Cumprimentos
Eduardo Osório
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RE: Gente de Vela
Prezada Mirta
Estou grato pelas referências enviadas. Vamos ver quanto poderemos ajudar. Comunicaremos em português/castelhano e nos havemos de entender.
Tenho saudades de tua Argentina onde estive, há muitos anos(1972)algum tempo fazendo um estágio técnico na cidade de Rosário.
Que belo é Buenos Aires!
Até breve
Saudações cordiais
Herminio Ferraz
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RE: Gente de Vela
Herminio Ferraz:
Espero noticias para ver si logro salir de este estancamiento.Le agradesco infinitamente su colaboración.Es verad que la ciudad de Buenos Aires es muy linda, yo espero algún día poder conocer Portugal, en especial Aldeia Velha sobre la que ya he visto creo que casi todo lo que hay en internet, es un lugar precioso.El año pasado logré contactar con una prima de mi madre que vive allí.Es la única nieta que queda de mi bisabuelo. Pero a travez de ella no he podido avanzar ya que dice no recordar los apellidos de sus bisabuelos. Se nos complica más por el idioma, ya que no habla español.
Bueno, espero ansiosa noticias.
Saludos .
Mirta Perez Silva.
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RE: Gente de Vela
Estimada Mirta
Os meios que tenho de pesquisa são mui restrictos. Hasta agora não localizei nenhum nome da Silva em Aldeias Velha. Penso que só uma visita ao Arquivo Diocesano para ver os registos de nascimento da época. Malgrado o Arquivo Diocesano está encerrado para requalificação e não se sabe qundo abrirá. Sugiro que escreva directamente ao pároco da paróquia de Aldeia Velha-Sabugal na esperança de lá conservarem ainda os arquivos. Não tenha preocupações qunto ao idioma. Em Aldeia Velha todos entendem o castelhano.
Saudações
Herminio Ferraz
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RE: Gente de Vela
ESTIMADO HERMINIO FERRAZ:
Le agradesco infinitamente su generosidad por ayudarme en mi pesquiza de ancestros.Voy a intentar comunicarme con el párroco de Aldeia Velha lo antes posible. Cualquier novedad lo tendré al tanto.
Saludos.
Mirta G Pérez Silva.
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RE: Gente de Vela
Meu Caro Renato Costa
Ao fim deste tempo todo e por ironia do destino investigando um outro caso descobrimos que efectivamente os Costas que deram depois Corte Real estão representados na aldeia da Vela. Descobri que uma lápide de sepultura junto da porta da Igreja indica ser de um António Soares da Costa que foi militar na Guerra da Restauração na segunda metade do século XVII. A láoide está muito irodida e só lá chegámos pela identificação (por feliz casualidade) do brasão de armas.
Este militar, por suposição minha que estamos a tentar confirmar, terá casado na Vela com uma dona da Família Saraiva e daí a família Costa, provavelmente no seu início na aldeia.
Quanto tivermos mais saber contactarei.
Cumprimentos
Hermínio Ferraz
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Decifração duma legenda existente numa capela da
Caros Confrades,
Relativamente a António Soares da Costa posso informar o seguinte: foi baptizado em Vela a 4 de Janeiro de 1619, casou em Celorico da Beira com Madalena Soares de Aragão a 23 de Maio de 1670, foi morto em 13 de Agosto de 1670 e enterrado na Igreja Matriz de Almeida (existe também um termo de óbito lavrado na freguesia de Vela a 14 de Agosto de 1670).
António Soares da Costa foi General de Artilharia, foi também conhecido por António Soares «O Machuca», foi Fidalgo Cavaleiro, por Alvará de 13 de Outubro de 1663, teve Alvará de mercê da Alcaidaria-Mor da Guarda em 19 de Maio de 1668 (Chanc. D. Af. VI, L.º 28, fls. 447v.).
Quem tiver interesse em saber mais sobre António Soares da Costa poderá consultar a obra "Os Soldados da Guerra da Aclamação, I - O General de Artilharia António Soares «O Machuca», por Gastão de Melo de Matos, Academia Portuguesa de História, Separata dos «Anais», vol. VI, Lisboa, 1962
Cumprimentos,
SC
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