"O último fidalgo de Avis", segundo Mário de Sá
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"O último fidalgo de Avis", segundo Mário de Sá
Caros Confrades conhecedores das gentes de Avis e região:
Alguém me pode avançar dados biográficos, cronológicos, iconográficos sobre a geração abaixo descrita? Todas as informações serão bem vindas !
IX- Vicente de Figueiredo Maio e Lima teve de sua 1ª ou 2ª mulher:
X-D. Joana Micaela de Figueiredo Maio e Lima.
Casou com José Inácio Torres de Macedo Novais Reidono.
Filho :
XI- José Inácio Torres de Macedo, nascido ci 1851, o “último fidalgo de Avis”, que morreu solteiro em 1887 com 36 anos de idade
Fonte: "Mário Saa. O investigador. Antologia - Concelho de Avis. Ordem e Cavalaria. Avis e o seu distrito. Um pouco de história”, in Águia- Folha Informativa dos Amigos do Concelho de Avis- Associação Cultural, edição especial- n.os 6 e 7- Novembro 2002, fl. 42.
Antecipadamente agradecido,
Miguel Côrte-Real
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RE: "O último fidalgo de Avis", segundo Mário de Sá
Caros Confrades conhecedores das gentes de Avis e região:
Alguém me pode avançar dados biográficos, cronológicos, iconográficos sobre a geração abaixo descrita? Todas as informações serão bem vindas !
IX- Vicente de Figueiredo Maio e Lima teve de sua 1ª ou 2ª mulher:
X-D. Joana Micaela de Figueiredo Maio e Lima.
Casou com José Inácio Torres de Macedo Novais Reidono.
Filho :
XI- José Inácio Torres de Macedo, nascido ci 1851, o “último fidalgo de Avis”, que morreu solteiro em 1887 com 36 anos de idade
Fonte: "Mário Saa. O investigador. Antologia - Concelho de Avis. Ordem e Cavalaria. Avis e o seu distrito. Um pouco de história”, in Águia- Folha Informativa dos Amigos do Concelho de Avis- Associação Cultural, edição especial- n.os 6 e 7- Novembro 2002, fl. 42.
Antecipadamente agradecido,
Miguel Côrte-Real
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RE: O último fidalgo de Avis, segundo Mário de Sá
Caro Miguel,
Em 1875 "José Ignacio de Torres Macedo" era substituto do administrador do concelho de Aviz (Augusto Risques), um dos substitutos do juiz da mesma vila e presidente da direcção do Grémio Avizense.
ABRANCHES, Aristides - "Almanach Burocratico Geral Districtal e Concelhio para 1876" 2.º anno, Lisboa: Empreza Editora - Carvalho & C.ª, 1875, pp. 307-308 (Aviz, Portalegre).
Não sei se é o pai ou o filho. A informação não é grande coisa mas quem dá o que tem a mais não é obrigado :-)
Abraço
Lourenço
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RE: O último fidalgo de Avis, segundo Mário de Sá
Fui ao Google, escrevi "torres macedo avis" e apareceu-me isto:
home.utad.pt/~des/cer/CER/DOWNLOAD/1004.PDF
Abraço
Lourenço
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RE: O último fidalgo de Avis, segundo Mário de Sá
Caro Lourenço:
Muito obrigado pelas tuas preciosas informações. Deram um jeitão !
Aproveito também para te agradecer outra colaboração tua: o mail que me mandaste com o artigo para as Armas e Troféus. Desculpa o atraso, ando há dias para te ligar mas a verdade é que eles vão passando e ...
Portanto um duplo bem hajas pelas duas colaborações importantíssimas.
Abraço amigo do
Miguel Côrte-Real
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RE: "O último fidalgo de Avis", segundo Mário de Sá
Caro Miguel Côrte-Real
Do Torres Macedo não tenho nada, no entanto dos Figueiredo Maio e Lima aqui vai alguma coisa ( nomeadamente de um Vicente) que tenho no meu livro "Genealogias Alentejanas- Apontamentos). Estes Maios do Bernardo de Figueiredo Maio e Lima, vêm no Gayo em título de Mayos de Borba.
NO TÍTULO DE RAPOSOS
5. António José de Matos. Foi lavrador da Herdade do Freixo, onde viveu. Casou em Galveias a 16.6.1800 com D. Catarina Henriqueta da Silva, da freguesia de S. Vicente de Abrantes, filha de do Capitão João Lopes da Silva e de D. Francisca Velez, sendo padrinhos o Prior de Montargil Fr. Alexandre
Xavier Limpo e o Sargento-mor de Galveias António Temudo. Casou de novo com D. Margarida de Bastos e Silva que depois de enviuvar casou em Montargil com seu parente Vicente de Figueiredo Maio e Lima filho de Bernardo de Figueiredo Maio e Lima. Em 7.6.1795 havia feito escritura de esponsais para casar com D. Maria José Velez Serrano Falcão, filha do Capitão Luís António Falcão, lavrador da Herdade da Carapeta e de D. Maria Inácia Teles, porém não terá chegado a casar com ela.
NO TITULO DE VAZ NEGRÕES
6. Paulo Rovisco de Carvalho. Filho de Narciza Maria Nunes de Mendonça (nº 5 do § 3º). Nasceu em Galveias cerca de 1772. Casou aí a 4.5.1807 com D. Luiza de Bastos de Figueiredo Maio e Lima, sendo procurador desta seu irmão João de Figueiredo Maio e Lima, filha de Bernardo de Figueiredo Maio e Lima e de D. Joana Micaela de Bastos. Foram senhores das Herdades de Vale d´Águia, Grou, Zambujeiro, Courela do Galoguiso, e das casas nobres da Devesa, em Galveias394 e outras fazendas395. Paulo Rovisco de Carvalho foi pessoa nobre de Galveias, onde serviu os mais elevados cargos da governança e chegou a ser votado (em terceiro lugar) para o posto de Sargento-Mor de ordenanças, mas a eleição veio a ser dada sem efeito397, e morreu em Galveias com testamento398 a 17.1.1843 e D. Luiza morreu também aí a 30.4.1870. Tiveram:
NO TÍTULO DE BARATAS GODINHO
7. João António de Castro. Casou em Benavila a 28.5.1845 com D. Joana de Figueiredo, filha de António Martins de Figueiredo Maio e Lima, fidalgo de cota de armas, sendo padrinhos Joaquim José de Castro, Manuel Máximo de Brito, D. Carlota Joaquina de Figueiredo e D. Ana Caldeira Micaela de Bastos.
Cumprimentos
António Godinho
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RE: O último fidalgo de Avis, segundo Mário de Sá
Caro Miguel,
O Hugo Cunha e Sá não terá nada desta gente?
Abraço
Lourenço
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RE: O último fidalgo de Avis, segundo Mário de Sá
Lourenço:
Ele é que me passou cópia da Águia, jornal de cultura local onde vem o citado artigo de Mário de Sá.
Abraço
Miguel
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RE: "O último fidalgo de Avis", segundo Mário de Sá
Caro António Godinho:
Agradeço-lhe a paciência em reproduzir passagens do seu livro, que até tenho. Mas veja lá que algumas delas, importantíssimas, me passaram desapercebidas. Isto de ser tudo à pressa é o que dá...
Grato pela sua preciosa colaboração,
Miguel Côrte-Real
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RE: "O último fidalgo de Avis&
Caro António Godinho:
Agora com mais vagar fui analisar as informações que fez o favor de reproduzir do seu livro, no TÍTULO DE RAPOSOS, p. 12. Peço a sua atenção para o seguinte:
Aí se diz que António José de Matos, lavrador da Herdade do Freixo, casou 1ª vez em Galveias a 16.6.1800 com D. Catarina Henriqueta da Silva, da freguesia de S. Vicente de Abrantes, filha de do Capitão João Lopes da Silva e de D. Francisca Velez; e casou 2ª vez com D. Margarida de Bastos e Silva que depois de enviuvar casou em Montargil com seu parente Vicente de Figueiredo Maio e Lima filho de Bernardo de Figueiredo Maio e Lima.
Aqui há lapso. Está documentado que Vicente de Figueiredo Maio e Lima casou em Montargil (Matriz) a 10.9.1805 com sua PRIMA-IRMÃ (dispensados no 2º GC) D. CATARINA HENRIQUETA DE BASTOS E SILVA, VIÚVA DE ANTÓNIO JOSÉ DE MATOS, moradora no Freixo.
Assim, pergunto-lhe se é de manter a filiação que dá a D. Catarina Henriqueta de Bastos e Silva: capitão João Lopes da Silva e D. Francisca Velez.
Noto que para serem primos irmãos, D. Catarina tinha que ser neta de Dinis Martins e de sua mulher D. Luísa de Bastos , natural da freguesia de S. Domingos da Serra d’Ossa; ou então neta desta mesma D. Luísa de Bastos e de seu 2º marido o Dr. António de Sousa Freire, das Galveias, médico do partido da mesma vila.
Ajuda-me a esclarecer isto ?
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RE: "O último fidalgo de Avisamp
Caro Miguel Côrte-Real
Eu tenho ideia de um dos assentos ser confuso. Talvez haja lapso meu. Hoje á noite, em casa, vou ver os apontamentos ( espero encontrar) e assim que achar algo ( ainda hoje se possivel) dir-lhe-ei .
Entretanto aproveito para dizer que deverá ser S. Domingos de Serrazola ( e não Serra de Ossa).
Até logo então
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RE: "O último fidalgo de Avisamp
Caro Miguel
Ainda antes de jantar aqui vai algo mais:
NOS VAZ NEGRÕES
7. João Rovisco de Carvalho. Baptizado em Aldeia Velha em 1800. Casou em Galveias a 11.10.1831, com D. Antónia Catarina de Almeida Fouto, filha de Luís de Almeida Fouto, lavrador da Herdade da Trepada e de D. Carlota Joaquina de Figueiredo Maio e Lima( 385) . Fez-se seu inventário em 1857 de que consta ter sido senhor das Herdades do Monte Novo, Torneiro, Lobeira, Prazo do Carvalho, de uma pensão na Herdade do Serrado, e lavrador da Herdade do Pinheiro386. As cavalgaduras da casa eram: uma parelha de muares, duas jumentas, duas éguas e um cavalo inteiro filho de uma das éguas da casa. Viviam com algum luxo como se pode avaliar pelo inventário, pois tinham faqueiros de prata, cadeiras e canapé
de palhinha de madeira de nogueira, oratório, aparelhos de chá, louça de Índia etc. Foi juiz eleito da freguesia de Aldeia Velha em 1842387. Tiveram:
...
385 -Esta senhora, aparece - nos sempre nos assentos paroquiais como filha de pais incógnitos e apenas denominada D. Carlota Joaquina, natural de Borba de onde veio de pouca idade, no entanto Manuel Camões e Vasconcelos dila
filha de António Martins de Figueiredo Maio e Lima, fidalgo de cota de armas - Figueiredos e Limas ( Arquivo Heráldico Genealógico, de Sanches de Baena CBA 290) . Temos aquela opinião por boa porquanto viemos a encontrar o registo do testamento desta senhora, Lº5º de Registo de Testamentos a fls.142 vº, no Arquivo Histórico Municipal de Ponte de Sôr, sendo que aí a referida senhora se nomeia e assina D. Carlota Joaquina de Figueiredo Maio e Lima. O mesmo ocorre no “auto de conciliação e partilha amigável dos bens que ficaram por falecimentode Luís de Almeida Fouto”, a fls.25 do Livro de Conciliações de Galveias 1866, no referido Arquivo Histórico
Municipal.
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RE: "O último fidalgo de Avis
Caro António Godinho:
Tem razão, é de facto S. Domingos de Serrazola !
Boa noite
Miguel Côrte-Real
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RE: "O último fidalgo de Avisamp
Caro Miguel Corte Real
Fiquei também confuso. Fui ver os meus apontamentos e aparece-me o João Lopes da Silva e a D.Francisca Velez como pais da D. Catarina Henriqueta. Admito no entanto que o erro seja meu. Pois face a um eventual assento pouco esclarecedor posso ter tido a tentação de resolver logo ao transcrever de fazer uma correcção indevida e ter eu próprio incorrido em erro....mas..
Assim para esclarecer o imbroglio só com a consulta dos dois assentos... ou até dos de óbito (nomeadamente do António José de Matos...)
Eu de facto tenho a impressão (a anos de distância) de ter encontrado qualquer confusão nos assentos.
Peço desculpa se o induzi em erro ou lhe suscitei confusão.
No entanto não quero deixar de alvitrar a hipotese de poder haver qualquer equivoco no assento (de 1805 ) de casamento do Vicente, na identificação da noiva... será que era a Catarina ou a Margarida ?(lá está a tal confusão que eu tenho ideia de existir, mas não recordo com base em quê) . É que dando de barato que o António José e Matos tenha casado 2 vezes (como eu disse e vi em algum lado mas de que não tomei a devida nota da fonte)... sendo a segunda com a Margarida de Bastos não pode ter deixado viúva a Catarina ...
Posto isto só a consulta dos assentos pode esclarecer a situação .
Gostava de poder resolver-lhe o imbroglio mas não sei se terei tempo de ir em breve ao ADP... se conseguir lá ir tentarei ver isto.
Cumprimentos
António Godinho
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RE: "O último fidalgo de Avis
Caro confrade Miguel Côrte -Real
Apenas lhe quero rectificar o nome de S. Domingos. É de Sarrazola e não Serrazola.
Devido à Ribeira que passa pelo Vale de Seda e alimenta a Barragem do Maranhão juntando-se em Benavila ( minha terra natal) com a Ribeira de Seda. Entre ela fica uma Capela que é Monumento Nacional - Igreja de Nª Sª de Entre-Águas.
Cumprimentos
Margarida de Abreu
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RE: "O último fidalgo de Avisamp
Caro Miguel Côrte-Real
Entretanto lembrei-me de ir ver as CBA de António Martins de Figueiredo Maio e Lima e de Vicente Martins Caldeira, no Sanches de Baena. Se consultar verá que a mãe do Martins Caldeira é D. Luisa Jacinta de Bastos e é filha do Capitão João Lopes da Silva e da D. Francisca Velez, e portanto seria irmã da D. Catarina Henriqueta ... Lá está pois o apelido Bastos... Assim a D. Francisca Velez pode também ser filha de da Luisa de Bastos e do Dinis Martins. Assim estaria explicado o parentesco em 2º grau canónico ( em linha igual) ou 4º grau, civil, da linha colateral ...se não contei mal ...
No entanto há que verificar se o Vicente de Figueiredo Maio e Lima casou mesmo com a D. Catarina Henriqueta ou com da D. Margarida de Bastos e Silva ( que até , como parece, seria tb prima do Vicente de Figueiredo e no mesmo grau) ... ou estas serão a mesma pessoa e eu vi mal a coisa...???
Confusões ... que oxalá se esclareçam ...
Cumprimentos
António Godinho de Carvalho
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Teles (e Velez) de Avis, séc XVIII
Caro Miguel Corte Real,
Para além dos paroquiais, claro está, conhecerá alguma publicação que fale de uns Teles na Avis dos meados de 700? Porventura alguém da fraternidade genealógica versado [atenção, eu disse fraternidade, não 'mujahedinato', que eles 'andem' por aí ... (:-P)] que conheça coisas de Avis?
Descobri recentemente uns parentes, Tomás de Aquino Teles e Catarina Teresa Velez, que têm um filho António Tomás dos Reis Teles, este último dito natural da Matriz, Avis, pelo que os seus pais devem ser lá residentes ou naturais. António baptiza uma filha em Fevereiro de 1792, em S Lço de Mamporcão, pelo que a segunda metade de 700 parece ser a janela temporal.
Santa Páscoa.
Do Victor Ferreira
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RE: Teles (e Velez) de Avis, séc XVIII
Caro confrade
Aqui vai um excerto do meu título de ÁLVARES (depois Vaz Serrano, de Avis), costante do meu livro.
Vai incompleto , desformatado e sem as notas de pé de página. Peça o meu mail ao genea para trocarmos impressões e elementos. Éu tb descendo do Domingos Álvares através da Maria Ferreira Serrana , cujo paragrafo é uma das partes (além de outras) que aqui não incluo mas que lhe poderei enviar por mail.
TÍTULO XXIV
ÁLVARES
(depois Vaz Serrano, de Avis)
§ 1º
1. Domingos Álvares. Foi lavrador honrado e dos principais de Aldeia da Ponte (Alfaiates), onde teve casa no sítio da Calçada e por isso chamado Domingos Álvares da Calçada. Foi casado com Catarina Gonçalves, de quem teve:
2. Francisco Vaz Serrano, que segue.
Teve de outro casamento:
2. Domingos Álvares. Este ou seu irmão terá tido:
3. F... Casou com João Botelho.
3. Domingos Álvares. Foi clérigo.
2. João Álvares
2. Francisco Vaz Serrano. Nasceu em Aldeia da Ponte e foi, sendo rapaz, para Avis. A fazer fé no testemunho de um conterrâneo, ter-se-há assoldado com um Fulano Vaz, de Avis, de quem teria tomado o apelido, e depois assentou lavoura. Não cremos muito nesta versão já que não faz muito sentido tomar-se o apelido do amo, mesmo na época em questão. Mais verosímil será que Francisco Álvares, transumante, teria ficado por Avis com seus gados, como aliás se diz na habilitação do Santo Ofício de Manuel Rodrigues Florenço seu genro, e assentado lavoura, passando então a usar o patronímico Vaz, de algum ascendente seu, a que o vulgo acrescentou o Serrano em atenção à sua origem serrana. Foi lavrador da Herdade da Carapeta e senhor da Herdade de Castelo Velho que comprou a Álvaro da Vaza Farelães. Seus meios-irmãos Domingos e João ficaram com a sua fazenda em Aldeia da Ponte, por ordem do Provedor, face à sua ausência599. Casou em Avis com Catarina Ferreira, filha de Manuel Dias da Paz, oleiro de louça miúda e de Maria Ferreira de quem teve:
3. João Vaz Serrano, que segue.
3. Domingos Álvares Manuel. Habilitou-se de Genere em 1718. Chamou-se em religião Frei Domingos de S. Jerónimo. e foi frade Agostinho Descalço600.
3. António Ferreira. Habilitou-se de Genere em 1710 e chamou-se em religião Frei António de S. Paulo ou da Orada, Eremita de S. Agostinho601.
3. Maria Ferreira Serrana, que segue no § 2º.
3. João Vaz Serrano. Foi Familiar do Santo Ofício602, da governança de Avis, servindo de vereador, e grande lavrador na Herdade da Carapeta e noutra. Teria de seus bens 5.000 cruzados. Casou com Margarida Velez, do Monte dos Freires, S. Domingos da Serrazola, filha de Manuel Rodrigues, de Tinalhas, e de Isabel Velez, de S. Tiago de Caiola, e segunda vez com Antónia Rita Cide.
Teve da primeira:
4. Catarina Teresa Velez, que segue.
4. Domingos José Velez. Nasceu em S. António do Alcórrego. Habilitou-se de
Genere603.
4. Frei José de Santa Maria.
Teve da segunda:
4. José António Serrano. Nasceu em S. António do Alcórrego. Lavrador da Herdade
da Marateca. Fez correr processo de justificação de parentesco em 1733604.
4. Catarina Teresa Velez. Casou em 8.9.1745 em Santo António de Alcórrego, com Tomás de Aquino Teles, de S. Gens, Montemor-o-Novo, grande lavrador, que teve muitas herdades de renda na região de Avis, filho de Gregório Álvares e de Joana Martins. Tiveram:
5. João Vaz Teles Serrano, que segue.
5. ANTÓNIO TOMÁS DOS REIS TELES. Foi homem da governança de Avis605 e casou com Isabel Inácia. É ascendente dos Matos Cortes de Sousa Maldonado e Cortes Bagulho606.
5. D. Margarida Inácia Teles Serrano. Casou em Avis a 8.8.1769 com o Capitão Luís António Falcão, da governança de Avis607, natural de Seda, filho de Pedro Dias Falcão e de Catarina Martins. Foram senhores da Herdade da Carapeta608. Tiveram entre outros:
___________
Cumprimentos
António Godinho de Carvalho
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Sarrazola
Cara Margarida Abreu,
Depois de - graças à sua ajuda e de outros confrades - adicionar 16 pessoas de uma assentada à árvore familiar, entro aqui nesta sua mensagem para lhe perguntar o que é afinal S Domingos de Sarrazola (e a localização do Monte dos Freires, local de origem de Margarida Velez): uma (antiga) Freguesia? mudou de nome? uma capela? que fica aonde actualmente? Nos mapas na net não há outra terra assinalada no leito da Ribeira de Sarrazola senão Benavila, junto à sua foz, na ribeira de Seda.
Cumprimentos renovados.
Victor Ferreira
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RE: Sarrazola
Caro Victor Ferreira
Aqui no Alentejo às "herdades" chamamos Montes. Talvez nem há meia hora estive em frente do Montes das Freiras e não dos Freires. Esta herdade fica à beira da ribeira de Sarrazola e pertencia à extinta freguesia de S. Domingos de Sarrazola da qual ainda hoje existem umas ruinas da Igreja.
Já agora gostava de saber qual a sua ligação a Tomás de Aqino Telles e a Catarina Vellez. Se juntou pessoas à "sua" árvore de Família será que não poderia ter mais?
Cumprimentos
Margarida de Abreu
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RE: Sarrazola
Caro confrade Victor Ferreira
Quando tento ajudar os confrades que aqui buscam auxilio, não o faço em busca de agradecimentos, mas sim imbuido do espirito de partilha e ajuda subjacente a este forum.
No entanto acho que uma palavra de mera referência aos elementos que disponibilizei, que me fôsse dirigida directamente ( mesmo sem agradecimentos ) não ficaria nada mal.
Creia que, não obstante este desabafo, continuarei imbuido do espirito de partilha.
Cumprimentos,
António Godinho
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Mea culpa
Caro António Godinho,
Muito francamente não sei o que me passou pela cabeça, mas estava convencido de que lhe tinha já agradecido os inestimáveis elementos que fez o favor de revelar. E como pelos vistos não o fiz, quero deixar-lhe aqui o meu 'mea culpa'.
Ficar-lhe-ia grato se não ficasse com uma má impressão da responsabilidade de um lapso. Esta Páscoa foi um bocado mexida por estas bandas, eu não costumo deixar de agradecer, e o confrade - um dos exemplos de cooperação nestas páginas - não merecia esta (aparente) indelicadeza, repito (tripito!) de todo não intencional.
Também eu partilho inteiramente do mesmo espírito de entreajuda, sobretudo 'aos que mais precisarem' (como reza a Salve Rainha), razão-mor deste Forum.
Fumado o cachimbo da paz, enterrado o machado da guerra, partamos para o futuro com o mesmo bom intuito que nos tem mantido nestas páginas até hoje.
Os melhores cumprimentos,
Do (por esta vez, imperdoavelmente esquecido) Victor Ferreira
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RE: Mea culpa
Caro Victor Ferreira
Descanse que não levei a mal e acredito que não passou de um lapso normalissimo (que se calhar também eu já terei cometido aqui no forum). Acredido sinceramente que tenha pensado já me ter agradecido.
Sabe se calhar noutra altura nem eu teria escrito a mensagem que motivou a sua "mea culpa" ... mas também eu tenho que lhe pedir desculpas pois ando tb um pouco intolerante ( e não o devia, maia a mais na Páscoa). Enfim todos temos os nossos dias...
Aproveito para lhe perguntar como descende daqueles Álvares, Serranos etc, pois eu tb descendo deles e tenho mais elementos, que poderei partilhar via e-mail.
Pode pedir ao genea o meu contacto ou á prima Margarida Abreu.
Aceite os meus melhores cumprimentos, e creia que sem qualquer tipo de ressentimentos ,
António Godinho
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'Mea familia'
Caro A. Godinho,
Vai então desta vez para si em primeira-mão a resposta à questão do parentesco, que também a Margarida já me pôs: comigo é nenhum. Bom pelo menos até aonde eu posso ir na mirada genealógica (quanto a nos encontrarmos lá ao tempo da Lucy, já não digo nada ...).
O parentesco (conhecido) é com a minha dilecta esposa, ela sim meia-alentejana de boa cêpa. O Sr. seu pai - Sr meu sogro - é o descendente da tal linha, que entre outros vai dar aos Cortes (primos dos Maldonado Cortes, do toureiro etc.): pelo casamento da neta Teresa Angélica com Manuel Francisco Cortes em 1814, tetravós da minha esposa; do filho de ambos José Bernardo Cortes cc (1ª ou 2ª vez) Maria Inácia (SLourenço de Mamporcão e cujos pais desconheço); do filho de ambos José Maria Cortes (SDom Ana Loura) cc Joana da Conceição Cortes (Mte. Mata-cães, Orada, Borba, e por acaso neta de Manuel Francisco e Teresa Angélica por outro filho, Joaquim José, irmão de José Bernardo); e da filha de ambos, a avó Isabel de Jesus Cortes (tb de Mata-cães), mãe do meu sogro.
Há tempos, quando também neste Forum fui informado do casal Tomás e Catarina, tive o ensejo de comentar isso com ele. Ele desconhecia completamente essa sua ascendência em Avis pelo lado de Catarina. Na altura ainda nem sabia que Tomás vinha de Montemor. Ainda não lhe falei na costela Beirã, mas tenho que lhe revelar o Domingos Álvares e demais gente B rh+ (como deve competir a um beirão de gema), bem como a sua bela história de fura-vidas, honra à sua memória.
Quanto ao resto, já dizia alguém que mesmo as pessoas mais brilhantes, não o são 365 ... 366 - que este é bisexto - dias por ano.
Um abraço amigo,
Do Victor Ferreira
(que mesmo sem ser parente continua na senda da boa disposição)
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As Freiras de Sarrazola
Cara Margarida de Abreu,
Primeiro: Grato pela mensagem, fico ainda com a mesma dúvida: quanto ao Monte das Freiras ficar à beira da Ribeira, pergunto-lhe 'onde' uma vez que a Ribeira começa lá para trás do Sol nascente e vem até à barragem? Já agora, a Freguesia extinta de Sarrazola foi integrada em qual das actuais?
Segundo: 'Mutatis mutandis' em relação à mensagem que enviei ao nosso António Godinho (que a partir de agora não fica sem resposta no mesmo dia!):
- Resposta à questão do parentesco: comigo é nenhum. O parentesco (conhecido) é com a minha dilecta esposa, ela sim meia-alentejana de boa cêpa. O Sr. seu pai - Sr meu sogro - é o descendente da tal linha, que entre outros vai dar aos Cortes (primos dos Maldonado Cortes, do toureiro etc.): pelo casamento da neta Teresa Angélica com Manuel Francisco Cortes em 1814, tetravós da minha esposa; do filho de ambos José Bernardo Cortes cc (1ª ou 2ª vez) Maria Inácia (SLourenço de Mamporcão e cujos pais desconheço); do filho de ambos José Maria Cortes (SDom Ana Loura) cc Joana da Conceição Cortes (Mte. Mata-cães, Orada, Borba, e por acaso neta de Manuel Francisco e Teresa Angélica por outro filho, Joaquim José, irmão de José Bernardo); e da filha de ambos, a avó Isabel de Jesus Cortes (tb de Mata-cães), mãe do meu sogro.
Há tempos, quando também neste Forum fui informado do casal Tomás e Catarina, tive o ensejo de comentar isso com ele. Ele desconhecia completamente essa sua ascendência em Avis pelo lado de Catarina. Na altura ainda nem sabia que Tomás vinha de Montemor. Ainda não lhe falei na costela Beirã, mas tenho que lhe revelar o Domingos Álvares e demais gente B rh+ (como deve competir a um beirão de gema), bem como a sua bela história de fura-vidas, honra à sua memória.
Terceiro: cito «Se juntou pessoas à "sua" árvore de Família será que não poderia ter mais?» Não percebo o que quis dizer com «não poderia ter mais». Importa-se de me ajudar a compreender?
Os cumprimentos
Do Victor Ferreira
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