Uma fidalga cc criado.
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Uma fidalga cc criado.
D. Maria de Sousa 1.ª mulher de António Pinto da Fonseca, Morgado de Balsemão, casou 2.ª vez com um seu criado chamado António Fz de q descende Joaquim Leite de Azevedo Goes.
Era filha de Gonçalo Vaz Pinto e de D. Isabel Leite irmã de Diogo Leite, fidalgo da Casa Real, sr. de Gaya Pequena, e neta de Manuel Pinto de Goes que viveu na Quinta de Calvilhe, sr. da honra de Pendilhe e da quinta de Adalvares, e de D. Francisca Teixeira, filha de Lancarote Teixeira q era neto de Tristão Vaz descobridor da Madeira.
Cps.
Fernanda
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RE: Uma fidalga cc criado.
Cara Fernanda
Por acaso não estará a confundir esta senhora com outra homónima?
É que normalmente as pessoas, à época, só casavam 2.ª vez quando enviuvavam.
Cpms.
Júlio Pereyra
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RE: Uma fidalga cc criado.
Caro Júlio
Tenho de corrigir e de precisar o seguinte:
D. Maria de Sousa 1.ª mulher de António Pinto da Fonseca e, a 2.ª de um seu criado, era filha de D. Francisca de Sousa e de Luis Alz da Cunha ou de Sousa, capitão de Sofala, neta materna de Gonçalo Pinto de Calvilhe e de D. Isabel Leite, filha de Diogo Leite senhor de Gaia Pequena. Bisneta materna de Manuel Pinto de Goes.
Se estiver equivocada agradeço-lhe que, documentalmente, me emende.
D.ª Maria Teresa de Sousa, filha natural do Morgado Alexandre Luis Pinto de Sousa Coutinho, casou em Tões com um alfaiate neto de um cristão-novo. O 1.º filho foi um rapaz , foi apadrinhado pelos tios maternos Fr. Luis Pinto Coutinho e D. Josefa Maria.
Como “contrapartida”, também sucederam casos horripilantes, eis um:
“Numa noite, entre 26 de Maio e 13 de Setembro de 1676, bateram à porta do abade de uma paróquia do Bispado de Lamego, João de Barros de Brito e uma voz pediu-lhe para levar os sacramentos a um agonizante. O padre saiu e deu de cara com dois homens mascarados que o acompanharam até ao adro da igreja onde estacionava uma comitiva de cavaleiros. Aberta a porta, apresentaram-lhe uma senhora de aspecto distinto e ordenaram-lhe que a ouvisse de confissão. Entretanto, os desconhecidos abriram uma sepultura e, depois da dama comungar, estrangularam-na e enterraram-na, impondo ao aterrorizado abade silêncio sobre o caso sob pena de morte. Este regressou ao presbitério mas, passados poucos meses, ausentou-se para Roma donde nunca mais voltou... A acta do terrível acontecimento foi lavrada pelo pároco João Tomás de Carvalho...”
Em muitas terras do século XVII do Bispado referido, os homens acompanhavam os noivos à igreja disparando pelo caminho espingardas e pistolas.
Hoje, o que para muitos parece inconcebível, de facto, não o foi para muitos dos nossos antepassados.
Cumprimentos
Fernanda
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RE: Uma fidalga cc criado.
Cara Fernanda
Transcrevo o escrito por Felgueiras Gayo em Pintos §4 N10:
N 10 GONÇALO VAZ PINTO fº. de Manuel Pinto de Goes N 9 deste §. Casou com D. Isabel Leite irmã de Diogo Leite Sr. de Gaia Pequena filha de Diogo Leite ou João rebelo de Sá v.e ttº. de Leites § 4 N 7 mas a 1ª filiação é a que seguimos
11 Rui Vaz Pinto, § 5, era fº. 2º ou 3º.
11 António Teixeira Pinto
11 Martim Teixeira morreu na Índia
11 D. Francisca Teixeira casada 2 vezes a 1ª com Luís Álvares de Sousa Cap.am de Sofala no § ... N ..., e teve
12 D. Maria de Sousa 1ª m.er de António Pinto da Fonseca § 17 N 10
Casou 2ª vez com um seu criado chamado António Fernandes de que descende Joaquim Leite de Azevedo de Guimarães.
11 Manuel Pinto Abade de Quebrantoins.
Deste texto depreende-se que quem casou 2 vezes, a 1.ª com Luís Álvares de Sousa
e a 2.ª com o criado António Fernandes, foi D. Francisca Teixeira e não a filha.
Cpms.
Júlio Pereyra
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