família Santos Paes - informações

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família Santos Paes - informações

#190825 | Izolda | 02 abr 2008 22:42

Ainda em busca de informações sobre meu avô Manuel da Cunha Santos Paes, busquei se havia pessoas com esse sobrenome em Portugal. Depois de verificar uma enorme lista com o sobrenome Paes/Pais encontrei apenas duas mulheres que têm esse sobrenome:
1 - Joana Ferreira dos Santos Paes - cd/ D.Pedro de Avillez da Silva Pessanha - Caiscas - 29.12.1972
Torres Vedras - Runa - Quinta da Granja - 09-09 -2006
2 . Maria Adelaide dos Santos Pais - cd/ Manoel Cardoso da Costa Oliveira
filho - Vasco Pais da Costa Oliveira
Gostaria de saber porque a grafia do nome muda de Paes/Pais? É uma mesma família?
Há também um outro nome com o sobrenome Paes,que me chamou a atenção trata-se de:
1. Jerônimo Paes - nascido em 1700 que contraiu núpcias 03 vezes. Seu filho com Maria de São José de nome Sebastião Paes casou com Maria Angélica dos Santos em 1750. Lagoa, Estômbar.
Seria "Santos Paes" uma descendência desse casamento? Será que o Victor Ferreira poderia me ajudar a descobrir essa linhagem?
Fico desde ja agradecida. Izolda

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Santos de casa precisam...

#190831 | salen | 02 abr 2008 23:23 | Em resposta a: #190825

... de Paes ricos para fazerem milagres.

Cara participante,
1. começo por lembrar-lhe que, se quiser escrever para alguém, abra um Tópico em que a pessoa intervenha, abra uma mensagem dessa pessoa, e escreva a sua mensagem no espaço em branco ali em baixo. Asssim a mensagem vai ter à caixa de correio do destinatário. Se eu não abrisse por acaso o seu tópico, nunca iria descobrir o seu pedido;
2. Pais e Paes é a mesmíssima coisa (patronímico = filho de Paio/Pelaio/Pelágio); com «e» é grafia antiga. Santos é um apelido votivo (como 'Conceição', 'Cruz', etc.). Um por ser patronímico, o outro por ser votivo, simples ou conjugados (eu tenho uns primos 'Pais dos Santos') são dos mais frequentes apelidos que há (não pense que por não estarem nas listas telefónicas que não existam). Devem ser às dezenas os núcleos com esses apelidos, e sem nada que os una senão o mero acaso, ou a devoção de algum ancestral;
3. que 'lista' é essa que consultou? Qualquer lista é incompletíssima no que diz respeito a todos os portugueses que já existiram, e ainda mais em relação a pessoas com apelidos comuns;
4. está a pesquisar de 'pernas para o ar'. Nunca tente a partir de pessoas com nomes semelhantes deduzir descndências e ascendências. Os apelidos em Portugal sempre foram a mais completa baderna! Um Silva podia ser filho de um Guterres, neto de um Rodrigues, bisneto de um Damião. Comece consigo, os Srs. seus pais, avós bisavós etc. Assim - e SÓ assim - poderá chegar a algum lado com alguma certeza.
Cumprimentos e se quiser aprofundar o tema, responda neste seu tópico.
Victor Ferreira
(o fulano que não percebe nada disto e que apenas gosta de dar uns palpites para desanuviar das vicissitudes da vida ...)

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RE: Santos de casa precisam...

#191187 | Izolda | 05 abr 2008 15:23 | Em resposta a: #190831

Prezado Victor Ferreira,
Mais uma vez, vejo o quanto o senhor ajuda com suas respostas àqueles que estão a procura de parentes "tão próximos" e "tão desconhecidos". Moro no Nordeste do Brasil, numa cidade chamada Recife. Esse meu "avô" deve ter desembarcado por aqui no final do século XVIII e início do século XX, uma vez que minha mãe nasceu em 1917, segundo consta na certidão de casamento e identidada dela. Não conheci meu avô, mas me parece que nasceu, nas ilhas da Madeira ou Açores.Existe ou existiu essa família "Paes" naquelas localidades? O interessante é que segundo minha mãe, ele (meu avô), foi um dos poucos que voltaram para Portugal e alí faleceu. Quanto a lista, encontrei esses sobrenomes no Genea - Letra P - sobrenomes de famílias portuguesas. É uma lista interminável de "Paes" e "Pais".
Aqui no Brasil, vou procurar encontrar o registro de nascimento e/ou de batismo?? de minha mãe, onde certamente deverá constar os nome dos meus bisavós portugueses. O problema é que encontrar qualquer documento antigo no Brasil é como tentar "achar uma agulha no palheiro". Não há nada informatizado nos cartórios ou igrejas.Mesmo assim, não vou desistir, apenas achei que talvez em Portugal fosse mais fácil, uma vez que vocês estão "anos luz" mais adiantados do que nós brasileiros nesse seguimento.
Uma observação - conheço seu país, já estive em Portugal 03 vezes e acho uma terra linda. Em Évora, já fiquei cerca de 01 mês participando da Bienal Internacional de Marionettes, quando conheci quase toda a região do Alentejo - linda, linda!!!
Obrigado pelas informações recebidas,
Izolda Ferreira Pedrosa.

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RE: Santos de casa precisam...

#191200 | abribas | 05 abr 2008 16:47 | Em resposta a: #190831

Caro Victor,
Em primeiro lugar aproveito para o felicitar pela sua sempre admirável disponibilidade para ajudar.
Escrevo-lhe aqui também porque utilizou um termo que me chamou a atenção, não que o não conhece-se mas porque, penso eu, ser desconhecido em Portugal, e ter uma origem muito interessante que a seguir transcrevo do site:
http://www.interblogs.com.br/homerofonseca/artigos.kmf?cod=6313180&total=23&indice=10
Cumps,
António

Por Homero Fonseca:

Está no Houaiss: “baderna s.f. B. pej. 1 situação em que reina a desordem; confusão, bagunça”. Sobre a origem da palavra, diz estar no antropônimo Marietta Baderna, dançarina italiana que esteve no Rio em 1851, “causando certo ‘frisson’”, reproduzindo informação do pioneiro Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa, de Antonio Joaquim de Macedo Soares, de 1889. Durante a ditadura militar, a palavrinha foi estigmatizada, com seu derivado “baderneiro” servindo para qualificar oposicionistas, líderes estudantis, militantes sindicais.
Otto Lara Resende perguntara, pelo Globo, em 1987, o que diabos a moça teria feito para figurar nos dicionários com tal acepção. Moacir Werneck de Castro respondera, dias depois, pelo Jornal do Brasil, inventando uma biografia mirabolante da dançarina italiana. O escritor Silvério Corvisieri, compatriota da indigitada, resolveu pesquisar a sério. Do seu trabalho, publicado em livro – Maria Baderna – A Bailarina de Dois Mundos – emerge uma personagem fascinante e também um exemplo curioso do que o tempo e as circunstâncias fazem com uma palavra.
Marietta Baderna nasceu em Castelo San Giovanni, no Piemonte, em 1828. Seu pai, o médico Antonio Baderna, era um liberal ligado aos ideais de Giuseppe Mazzini, revolucionário que lutava contra a ocupação austríaca do norte da Itália. Aos 12 anos de idade, revelando excepcional talento para a dança clássica, Marietta foi levada pelo pai para Milão, onde ingressou no curso do célebre professor Carlo Blasis, responsável pela formação de nove entre 10 estrelas do balé europeu da época. Sua carreira foi vertiginosa. Estreou no Scala em 1843, com sucesso instantâneo de crítica e público en em poucos anos tornou-se, quase menina, a primeira bailarina do famosíssimo teatro lírico. Apresentou-se em Londres e Trieste, arrancando aplausos das platéias e suspiros dos apaixonados. Inteligente, culta, impetuosa, entrou com gosto na roda viva do meio artístico, como conta Corvisieri: “A jovem vivia dias de intensa paixão, dividindo-se entre o engajamento político, o teatro e um bando de cortejadores”.
Então vieram as revoltas de 1848, a derrota dos nacionalistas e o recrudescimento da repressão austríaca. Perseguidos, Marietta e o pai abandonaram o país natal, embarcando no bergantim “Andréa Doria”, com 55 artistas de uma companhia de canto e outra de dança, contratados para se apresentar no Brasil.
No Rio, a companhia italiana fora contratada para apresentações no Teatro Imperial de São Pedro d’Alcântara, cujo diretor era o polêmico José Manuel Araújo. Marietta estreou com o balé "Il ballo delle Fate" (“O Balé das Fadas”), do coreógrafo Giuseppe Villa, na noite de 29 de setembro de 1849. Fez furor. Havia grupos de partidários das divas do canto lírico e logo se formaram também de adeptos fervorosos de Marietta. O jornal Correio Mercantil a classificou como “a rainha das fadas”. Em poucos meses, Marietta tornou-se uma espécie de divindade pagã, musa da juventude romântica, admirada pelos intelectuais, desejada pelos aristocratas.
O Correio Mercantil registrou: daquele momento em diante, “baderna significaria dança elegante; badernar, dançar elegantemente; badernador, apaixonado profissional de dança baderna; badernistas, amantes sensatos; baderneiros, amantes fanáticos”. O sucesso repercutia nos jornais especializados da Itália e da Europa. Depois de haver atuado em “Giselle”, “Bailado Brazil”, “Il Satiro”, “La Conquista de Málaga”, estrelou “Ballo in Maschera”, quando a Marmota Fluminense, influente revista de Francisco de Paula Brito, também editor e livreiro, a tratou como “esta elegante jovem que provoca delirante agitação nos bancos da platéia com os movimentos arriscados e passos difíceis com os quais arranca gritos de bravo, palmas e algumas vezes até um ‘Deus te abençoe, feiticeira!” Inúmeros artigos de Gonçalves Dias, José de Alencar e José Maria Paranhos (futuro Barão do Rio Branco), elogiavam a “sílfide etérea” que deflagrou uma “febre dançante” no Rio oitocentista.
Em janeiro de 1850, quando estreou com sucesso o balé “La Discepola dell’Amore”, estourou desvastadora epidemia de febre amarela no Rio. Durante quatro meses, os espetáculos foram suspensos. Seu pai caiu doente e morreu em uma semana. Ela contraiu a doença, esteve entre a vida e a morte, mas sobreviveu. Nada menos de 80% dos artistas que vieram com ela da Itália sucumbiram. As mortes no Rio, que tinha 240 mil habitantes, chegaram a 16 mil. Ela se recuperou da moléstia mas a partir daí sua vida daria uma guinada. Com a perda do pai, passou a ter uma ligação mais estreita com o namorado, o bailarino francês Jean Tupinet, com quem passou a viver junto. Era um escândalo para aquela sociedade vitoriana nos trópicos. Sua amiga, a soprano Augusta Candiani, largou o marido e foi viver com outro – mais um escândalo. A fama das artistas italianas tornava-se cada vez mais negativa. Ainda por cima, Marietta era aplicada devota do absinto e, cúmulo dos cúmulos, freqüentava, na companhia de jovens intelectuais pálidos e barbudos, as praias e a Praça da Carioca, onde negros e mestiços se exibiam em danças consideradas lascivas e imorais. Marietta obrava e andava para os fofoqueiros de plantão.
Paralelamente, estouram escândalos de corrupção na administração do Teatro São Pedro d’Âlcantara, provocando a criação de uma CPI no Congresso, a demissão do diretor Manuel Araújo, briga com e entre artistas, disputas dos “partidos”, repercussão na imprensa, o diabo, culminando com o fechamento temporário do teatro. Ela se decidiu por uma temporada no Recife, onde havia sido inaugurado “um esplêndido teatro lírico”, para onde Augusta Candiani e o maestro Gianninni já tinham se decidido.

Escândalo do Recife – Marietta chegou ao Recife em princípios de 1851 e apresentou-se no Teatro de Santa Isabel, inaugurado em maio do ano anterior. Repetiram-se as cenas de Milão, Triste, Londres, Rio: aplausos, flores, poemas de admiradores. Então, um desses admiradores publicou um “a pedido” no Diário de Pernambuco (28 de janeiro), elogiando a sedutora exibição da bailarina italiana no “pas-des-deux” do “Lago delle Fate” e perguntando, provocadoramente, por que razão alguns obstinavam-se em manter fora dos palcos “os nossos fados, lunduns e bahianos, que são danças brasileiras”; “por que razão estas danças são rotuladas como indecentes e imorais”? (...) “Qual o passo, qual o bamboleio, o rebolado do lascivo lundum que poderia ser comprado aos trechos em que a delicada Baderna, leve como uma sílfide, abre as pernas como se desejasse se dividir em duas”?
Fiel ao seu temperamento, Marietta aceitou o desafio. No mês seguinte (fevereiro), apresentou no palco do aristocrático Santa Isabel o espetáculo “Lundum d’Amarroa”. O público se dividiu violentamente: na platéia, os estudantes de Direito aplaudiram e gritavam bravo! Nos camarotes, a elite açucareira vaiava e gritava apupos. Por pouco não se chegou às vias de fato. Em maio, ela repetiu a dose com o balé “Negri”, de título inequívoco. Novas confusões na platéia. A palavra baderna começava a ganhar um novo significado. Nos jornais, entretanto, multiplicavam-se as poesias de fãs ardorosos.
De volta ao Rio, Marietta torna a ocupar o centro das atenções. Vivia numa roda viva, entre apresentações empolgantes, idas aos bailes e salões, corridas de cavalo, a livraria de Paula Brito, passeios ao Corcovado, assistindo às danças dos negros e ostentando com desenvoltura sua relação livre com Tupinet. Novas companhias italianas e francesas aportaram no Rio e logo os costumes desinibidos dos artistas provocaram a reação irada dos conservadores. Seu porta-voz, o Jornal do Commercio desencandeou uma violenta campanha moralizadora, denunciando “a indecência das danças”, identificando a arte como “uma escola de prostituição”. Marietta é citada nominalmente como “vivendo uma vida desregrada”.
Fatores diversos, entre os quais a campanha difamatória, levaram os espetáculos de balé a serem secundarizados, privilegiando-se as óperas. A dança se desloca para teatros menores e para o fim dos espetáculos. Crise econômica, nova epidemia de febre amarela, incêndio do Teatro São Pedro, trazem Marietta de volta ao Recife, em 1854, onde se apresentou por uma temporada ao lado do “partner” e novo namorado, o ator e dançarino pernambucano João Jacinto Ribeiro.
Novamente no Rio, sua carreira começa a oscilar. Cada vez mais fica sem contrato, até desaparecer completamente da cena teatral da cidade. Durante algum tempo, seus admiradores provocavam tumulto nos teatros, exigindo sua presença. Ao termo baderna ganhou definitivamente, ao que parece, sua concepção moderna. Ela ainda tentaria uma minitemporada mal sucedida em Bordeaux, na França, na qual, ao que consta, deixou de comparecer a uma sessão, tendo o público atribuído a ausência ao álcool. O fiasco repercutiu na imprensa italiana, que lamentou o fato dela ter abandonado uma brilhante carreira para transferir-se para o Brasil, “o túmulo de seu talento”. Depois disso, nunca mais se falou em Marietta Baderna. O próprio Corvisieri não conseguiu descobrir seu fim. A “graciosa sílfide que sempre aplaudimos” (José de Alencar) saiu de cena e entrou para os dicionários.
O último registro sobre ela parece ter sido colhido por Rejane Bonomi Schifino, que em recente dissertação de mestrado na Unicamp, afirma ter ela se tornado professora de dança nas escolas femininas do Rio em 1870, vivendo em precárias condições financeiras. Além de algumas teses acadêmicas, a memória dessa extraordinária bailarina está registrada num curta-metragem dirigido por André Francioli, em 2004, e, recentemente, na homenagem de sua cidade natal, Castel San Giovanni, que lançou em março passado um concurso de poesia com o seu nome.


Publicado em Continente Multicultural, junho/2007.
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Mais informações em:
Silverio Corvisieri – “Maria Baderna – Bailarina de Dois Mundos, 2001, Rio de Janeiro, Record.

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E vivam as bananas da Madeira!

#191274 | salen | 05 abr 2008 23:27 | Em resposta a: #191187

Cara Srª D Izolda Ferreira Pedrosa,
É, mas antes de tentar achar a agulha, procure o palheiro.
Pode ser que tenha sorte. A Região Autónoma da Madeira tem os registos de passaportes e mais uma enorme quantidade (não todos, infelizmente) de registos paroquiais informatizados e - prepare-se, sente-se para não cair no chão, ... já está sentada? então aqui vai - informatizados e ON-LINE! Vá ao site do Governo Regional da Madeira (que encontra em um motor de busca qualquer), abra o link do Arquivo Histórico e pesquise gratuitamente o que lá houver. Os Açores parece que ainda não têm, nem em mais nenhum Distrito do País.
Se não encontrar nada, não desanime já. Certifique-se dessa origem, porque as histórias de família (embora cruciais na maioria dos casos) podem estabelecer uma série de pistas falsas: todos os barcos paravam na Madeira, e se aquilo impressionava muito um passageiro ele podia contar tanto sobre essa escala na Ilha que quem ouvia retinha apenas isso. E lá tínhamos um 'natural' da Madeira por uso capião ...
Correcção: fins do séc XIX, e não XVIII
Boas pesquisas e boa sorte

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Baderneiros amadores precisam...

#191277 | salen | 05 abr 2008 23:41 | Em resposta a: #191200

... de umas luzes ocasionalmente.

Caro António,
Estou encantado com história da Marietta.
Há uns tantos termos aos quais, se nos pomos a caminho, acabamos por descortinar genealogias inesperadas. Outro dia foi o 'marrafa'.
O meu sogro costuma chamar o meu filho mais novo de 'marrafa' por ele ter usado por algum tempo uma melena sobre a testa.
Então não é que o termo vem de um artista italiano que no séc XIX se exibiu em Lisboa precisamente com uma melena descomunal à frente da fronha?!
Grato mais uma vez pela transcrição do belo artigo sobre esta mulher muito à frente do seu tempo, a brava Marietta,
Cumprimentos e bom Domingo.
Do Victor Ferreira

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RE: E vivam as bananas da Madeira!

#191293 | Izolda | 06 abr 2008 03:20 | Em resposta a: #191274

Prezado Senhor,
Mais uma vez obrigado pelas informações. Vou em busca dessas informações e quem sabe encontro alguma pista sobre o que busco com tanto empenho há mais de 01 ano. O senhor já ouviu falar no site www.arquivo-madeira.org.? Será esse o site que está a me indicar? Esse endereço encontrei na internet.
Realmente me enganei - fins do século XIX, sem dúvida!!!!! Brasileiro é péssimo em datas.
Izolda

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E vivam os arquivos da Madeira!

#192401 | salen | 13 abr 2008 19:29 | Em resposta a: #191293

Cara Participante,
Foi exactamente esse Arquivo que lhe indiquei.
Não o escrevi porque é contra as regras do 'Forum'.
Actualize a grafia dos nomes que lá puser e experimente várias combinações dos nomes que possui.
Se não encontrar, há alguma probabilidade de o seu ancestral não ser de lá.
Certifique-se através de informação recolhida em outros papeis de família, cartas, fotografias antigas (com dedicatórias e menções a locais), contactos com parentes mais velhos, testamentos, escrituras e outros documentos do percurso da vida do ancestral em questão.
Cumprimentos e as minhas desculpas por só agora lhe responder.
Victor Ferreira

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RE: E vivam os arquivos da Madeira!

#192449 | Izolda | 14 abr 2008 03:32 | Em resposta a: #192401

Meu Caro Victor Ferreira, agradeço mais uma vez suas informações. Estou respondendo agora, pois encontrava-me ocupada com uns projetos culturais em que estou trabalhando desde 2005 - coisas do Brasil e que se não correr com toda a "papelada" é possível perder tudo, mais uma vez.
Esta semana, vou tentar entrar no site e ver ser descubro alguma "luz" sobre esse meu avô - parente tão próximo e tão desconhecido. Como tenho a informação de que ele voltou para Portugal e aí faleceu, o senhor acha que eu devo tentar também nos registros de falecimento? Eles existem ,nos arquivos da ilha da Madeira ou, nesse caso só no Arquivo Geral de Lisboa? Desculpe por favor, tantas perguntas.
Meus sinceos agradecimentos,
Izolda Pedrosa

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Madeira ... ou não.

#192455 | salen | 14 abr 2008 09:37 | Em resposta a: #192449

Cara I Pedrosa,
1. Entre no site e logo vê o que há digitalizado. É melhor ser V a descobrir. É fácil.
2. O 'arquivo geral de Lisboa' é a Conservatória do Registo Civil, e pode entrar em contacto pelo site da DGRN (Direcção Geral dos Registos e Notariado), do Ministério da Justiça (também descobre num motor de busca qualquer);
3. De qualquer forma, se o seu ancestral for mesmo da Madeira, o seu óbito devereia estar averbado no registo de nascimento (ou baptismo).
Tente os dois. É que se não encontrar, vai ter que continuar a pesquisar na papelada que conseguir encontrar, relativa a esse Sr seu avô.
Renovados votos de boa pesquisa e boa sorte.
Victor Ferreira

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RE: Madeira ... ou não, vou continuar a busca!

#192980 | Izolda | 17 abr 2008 23:58 | Em resposta a: #192455

Sr. Victor Ferreira
Obrigado mais uma vez por tante gentiliza. Vou continuar a busca e se nada encontrar estou pensando se vai ter possível uma viagem até Portugal e procurar "in loco" esse meu tão deconhecido avô. Aqui no Brasil estou tentando encontrar o Registro e/ou certidão de batismo de minha mãe. Caso encontre o Registro deve constar o nome dos pais de meu avô, como acontece sempre no Brasil. Isso talvez facilite minha busca, pois com os nomes dos bisavós a minha pesquisa em Portugal fique mais fácil.
Obrigado por todas as informações.
Izolda Pedrosa

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RE: Madeira ... ou não.

#195067 | Izolda | 02 mai 2008 23:26 | Em resposta a: #192455

Prezado Victor Ferreira,
Você tinha razão. Busquei no arquivo Madeira (em nascimento, casamento, óbitos) e nada encontrei sobre esse meu avô. Manoel com (o); Manuel com (u), Paes, Santos, da Cunha e nada. Dei por encerrada a busca na Madeira. Estou tentando agora o registro de nascimento de minha mãe no Brasil. Já solicitei em dois Cartórios, para ver se consta os nomes dos meus bisavós. Vou esperar até a próxima semana esperando encontrar nomes que facilitem minha busca em Portugal.
Estive bastente ocupada e só hoje vou tentar o site do DGRN na esperança de encontar algum indício.
Meu muito obrigado por todas as informções.
Izolda Ferreira Pedrosa

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Marrafa

#246482 | zehelmer | 24 dez 2009 02:18 | Em resposta a: #191277

Olá,

Onde colheu essa informação sobre o Marrafa?

Gostava de poder consultar.

Muito Obgº

*** Boas Festas ***

José Silva

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