nome de descendentes de duque de caxias

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nome de descendentes de duque de caxias

#193873 | leonino de jorge | 23 abr 2008 04:04

qual o nome dos netos, bisnetos e trinetos do duque de caxias, obrigado antecipadamente aqui que escreve e leonino de jorge vianna lima primo de quarto grau do duque de caxias a minha mae e prima de terceiro grau e e viva ainda

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RE: nome de descendentes de duque de caxias

#193904 | luso | 23 abr 2008 12:35 | Em resposta a: #193873

Biografia do Duque de Caxias
Patrono do Exército
Luis Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, nasceu em 25 agosto de 1803, na fazenda de São Paulo, no Taquaru, Vila de Porto da Estrela, na Capitania do Rio de Janeiro quando o Brasil era Vice Reino de Portugal. Hoje, é o local do Parque Histórico Duque de Caxias, no município de Duque de Caxias, no estado do Rio de Janeiro.
Filho do Marechal-de-Campo Francisco de Lima e Silva e de D. Mariana Cândida de Oliveira Belo. Ao seu pai, Vereador da Imperatriz Leopoldina, coube a honra de apresentar em seus braços à Corte, no dia 2 de dezembro de 1825, no Paço de São Cristóvão, o recém-nascido que, mais tarde, viria a ser o Imperador D. Pedro II.
Em 22 de 1808, época em que a Família Real Portuguesa transfere-se para o Brasil, Luis Alves é titulado Cadete de 1ª Classe, aos 5 anos de idade.

Pouco se sabe da infância de Caxias. Pelos almanaques do Rio de Janeiro da época e publicados pela Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, os quais davam o nome das ruas em que moravam às autoridades governamentais, sabe-se que seu pai, desde capitão, em 1811, residia na rua das Violas, atual rua Teófilo Otoni. Esta rua das Violas, onde existiam fabricantes de violas e violões e onde se reuniam trovadores e compositores, foi o cenário principal da infância de Caxias. Sabe-se que estudou no convento São Joaquim, onde hoje se localiza o Colégio D.Pedro II, e próximo do Quartel do Campo de Santana que ele viu ser construído e que hoje é o Palácio Duque de Caxias, onde está instalado o Comando Militar do Leste.

Em 1818, aos quinze anos de idade, matriculou-se na Academia Real Militar, de onde egressou, promovido a Tenente, em 1821, para servir no 1º Batalhão de Fuzileiros, unidade de elite do Exército do Rei.


O retorno da família real e as conseqüências que daí advieram, concorreram para almejada emancipação do país. D. Pedro proclama a independência do Brasil e organiza, ele próprio, em outubro de 1822, no Campo de Sant'Ana, a Imperial Guarda de Honra e o Batalhão do Imperador, integrado por 800 guapos militares, tipos atléticos e oficiais de valor excepcional, escolhidos da tropa estendida à sua frente. Coube ao Tenente Luis Alves de Lima e Silva receber, na Capela Imperial, a 10 de novembro de 1822, das mãos do Imperador D. Pedro I, a bandeira do Império recém-criada.


No dia 3 de junho de 1823, o jovem militar tem seu batismo de fogo, quando o Batalhão do Imperador foi destacado para a Bahia, onde pacificaria movimento contra a independência comandando pelo General Madeira de Melo. No retorno dessa campanha, recebeu o título que mais prezou durante a sua vida - o de Veterano da Independência.

Em 1825 iniciou-se a campanha da Cisplatina e o então Capitão Luis Alves desloca-se para os pampas, junto com o Batalhão do Imperador. Sua bravura e competência como comandante e líder o fazem merecedor de várias condecorações e comandos sucessivos, retornando da campanha no posto de Major.

A 6 de janeiro de 1833, no Rio de Janeiro, o Major Luis Alves casava-se com a senhorita Ana Luisa de Loreto Carneiro Viana que contava, na época, com dezesseis anos de idade.

Em 1837, já promovido a Tenente Coronel, Caxias é escolhido "por seus descortino administrativo e elevado espírito disciplinador" para pacificar a Província do Maranhão, onde havia iniciado o movimento da Balaiada.

Em 2 de dezembro de 1839 é promovido a Coronel e, por Carta Imperial, nomeado Presidente da Província do Maranhão e Comandante Geral das forças em operações, para que as providências civis e militares emanassem de uma única autoridade.

Em agosto de 1840, mercê de seus magníficos feitos em pleno campo de batalha, Caxias foi nomeado Vereador de Suas Altezas Imperiais.

Em 18 de julho de 1841, em atenção aos serviços prestados na pacificação do Maranhão, foi-lhe conferido o título nobiliárquico de Barão de Caxias. Por quê Caxias? "Caxias simbolizava a revolução subjugada. Essa princesa do Itapicuru havia sido mais que outra algema afligida dos horrores de uma guerra de bandidos; tomada e retomada pelas forças imperiais, e dos rebeldes várias vezes, foi quase ali que a insurreição começou, ali que se encarniçou tremenda; ali que o Coronel Luis Alves de Lima e Silva entrou, expedindo a última intimação aos sediciosos para eu depusessem as armas; ali que libertou a Província da horda de assassinos. O título de Caxias significava portanto: - disciplina, administração, vitória, justiça, igualdade e glória", explica o seu biógrafo Padre Joaquim Pinto de Campos.

Em 1841, Caxias é promovido a Brigadeiro e, em seguida, eleito unanimimente, deputado à Assembléia Legislativa pela Província do Maranhão e, já em março de 1842, é investido no cargo de Comandante das Armas da Corte. Em maio de 1842 iniciava-se um levante na Província e São Paulo, suscitado pelo Partido Liberal. D. Pedro II, com receio que esse movimento, alastrando-se, viesse fundir-se com a Revolta Farroupilha que se desenvolvia no sul do Império, resolve chamar Caxias para pacificar a região. Assim, o Brigadeiro Lima e Silva é nomeado Comandante-chefe das forças em operações da Província de São Paulo e, ainda, Vice-Presidente dessa Província. Cumprida a missão em pouco mais de um mês, o Governo, temendo que a Província de Minas Gerais se envolvesse na revolta, nomeiam Caxias como Comandante do Exército pacificador naquela região, ainda no ano de 1842. Já no início do mês de setembro a revolta estava abafada e a Província pacificada.

No dia 30 de julho de 1842, "pelos relevantes serviços prestados nas Províncias de São Paulo e Minas" , é promovido ao posto de Marechal-de-Campo graduado, quando não contava sequer quarenta anos de idade. Ainda graçava no sul a Revolta dos Farrapos. Mais de dez Presidentes de Província e Generais se haviam sucedido desde o início da luta, sempre sem êxito. Mister de sua capacidade administrativa, técnico-militar e pacificadora, o Governo Imperial nomeou-o, em 1842, Comandante-chefe do Exército em operações e Presidente da Província do Rio Grande do Sul. Logo ao chegar a Porto Alegre fez apelo aos sentimentos patrióticos dos insurretos através de um manifesto cívico. A certo passo dizia: "Lembrai-vos que a poucos passos de vós está o inimigo de todos nós - o inimigo de nossa raça e de tradição. Não pode tardar que nos meçamos com os soldados de Oribes e Rosas; guardemos para então as nossas espadas e o nosso sangue. Abracemo-nos para marcharmos, não peito a peito, mas ombro a ombro, em defesa da Pátria, que é a nossa mãe comum". Mesmo com carta branca para agir contra os revoltosos, marcou sua presença pela simplicidade, humanidade e altruísmo com que conduzia suas ações. Assim ocorreu quando da captura de dez chefes rebeldes aprisionados no combate de Santa Luzia onde, sem arrogância, com urbanidade e nobreza, dirigiu-se a eles dizendo: "Meus senhores, isso são conseqüências do movimento, mas podem contar comigo para quanto estiver em meu alcance, exceto para soltá-los". Se no honroso campo da luta, a firmeza de seus lances militares lhe granjeava o rosário de triunfos que viria despertar nos rebeldes a idéia de pacificação, paralelamente, seu descortino administrativo, seus atos de bravura, de magnanimidade e de respeito à vida humana, conquistaram a estima e o reconhecimento dos adversários. Por essas razões é que os chefes revolucionários passaram a entender-se com o Marechal Barão e Caxias, em busca da ambicionada paz.

E em 1º de março de 1845 é assinada a paz de Ponche Verde, dando fim à revolta farroupilha. É pois com justa razão que o proclamam não só Conselheiro da Paz, senão também - o Pacificador do Brasil - epíteto perpetuado em venera nobilitante. Em 1845, Caxias é efetivado no posto de Marechal-de-Campo e é elevado a Conde. Em seguida, mesmo sem ter se apresentado como candidato, teve a satisfação de ter seu nome indicado pela Província que pacificara há pouco, para Senador do Império.

Em 1847 assume efetivamente a cadeira de Senador pela Província do Rio Grande do Sul. A aproximação das chamas de uma nova guerra na fronteira sul do Império acabaram por exigir a presença de Caxias, novamente, no Rio Grande do Sul e em junho de 1851 foi nomeado Presidente da Província e Comandante-chefe do Exército do Sul, ainda não organizado. Essa era a sua principal missão: preparar o Império para uma luta nas fronteiras dos pampas gaúchos. Assim, em 5 de setembro de 1851 Caxias adentra o Uruguai, batendo as tropas de Manoel Oribe, diminuindo as tensões que existiam naquela parte da fronteira.

Em 1852, é promovido ao posto de Tenente-general e recebe a elevação ao título Marquês de Caxias. Em 1853, uma Carta Imperial lhe confere a Carta de Conselho, dando-lhe o direito de tomar parte direta na elevada administração do Estado e em 1855, é investido do cargo de Ministro da Guerra. Em 1857, por moléstia do Marquês de Paraná, assume a Presidência do Conselho de Ministros do Império, cargo que voltaria a ocupar, em 1861, acumulativamente com o de Ministro da Guerra.

Em 1862, foi graduado Marechal-do-Exército, assumindo novamente a função de Senador no ano de 1863. Em 1865 inicia-se a Guerra da Tríplice Aliança, reunindo Brasil, Argentina e Uruguai contra as forças paraguaias de Solano Lopez.

Em 1866, Caxias é nomeado Comandante-chefe das Forças do Império em operações contra o Paraguai, mesma época em que é efetivado Marechal-do-Exército. Cabe destacar que, comprovando o seu elevado descortínio de chefe militar, Caxias utiliza, pela primeira vez no continente americano, a aeroestação (balão) em operações militares, para fazer a vigilância e obter informações sobre a área de operações. O tino militar de Caxias atinge seu ápice nas batalhas dessa campanha. Sua determinação ao Marechal Alexandre Gomes Argolo Ferrão para que fosse construída a famosa estrada do Grão-chaco, permitindo que as forças brasileiras executassem a célebre marcha de flanco através do chaco paraguaio imortalizou seu nome na literatura militar. Da mesma forma, sua liderança atinge a plenitude no seu esforço para concitar seus homens à luta na travessia da ponte sobre o arroio Itororó - "Sigam-me os que forem brasileiros". Caxias só deu por finda sua gloriosa jornada ao ser tomada a cidade de Assunção, capital do Paraguai, a 1º de janeiro de 1869.

Em 1869, Caxias tem seu título nobiliárquico elevado a Duque, mercê de seus relevantes serviços prestados na guerra contra o Paraguai. Eis aí um fato inédito pois Caxias foi o único Duque brasileiro.

Em 1875, pela terceira vez, é nomeado Ministro da Guerra e Presidente do Conselho de Ministros. Caxias ainda participaria de fatos marcantes da história do Brasil, como a "Questão Religiosa", o afastamento de D. Pedro II e a Regência da Princesa Isabel. Já com idade avançada, Caxias resolve retirar-se para sua terra natal, a Província do Rio de Janeiro, na Fazenda Santa Mônica, na estação ferroviária do "Desengano", hoje Juparaná, próximo à Vassouras.

No dia 7 de maio de 1880, às 20 horas e 30 minutos, fechava os olhos para sempre aquele bravo militar e cidadão, que vivera no seio do Exército para glória do próprio Exército. No dia seguinte, chegava, em trem especial, na Estação do Campo de Sant'Ana, o seu corpo, vestido com o seu mais modesto uniforme de Marechal-de-Exército, trazendo ao peito apenas duas das suas numerosas coondecoraçõoes, as únicas de bronze: a do Mérito Militar e a Geral da Campanha do Paraguai, tudo consoante suas derradeiras vontades expressas. Outros desejos testamentários são respeitados: enterro sem pompa; dispensa de honras militares; o féretro conduzido por seis soldados da guarnição da Corte, dos mais antigos e de bom comportamento, aos quais deveria ser dada a quantia de trinta cruzeiros (cujos nomes foram imortalizados em pedestal de seu busto em passadiço do Conjunto Principal antigo da Academia Militar das Agulhas Negras); o enterro custeado pela Irmandade da Cruz dos Militares; seu corpo não embalsamado. Quantas vezes o caixão foi transportado, suas alças foram seguras por seis praças de pré do 1º e do 10º Batalhão de Infantaria. No ato do enterramento, o grande literato Visconde de Taunay, então Major do Exército, proferiu alocução assim concluída: "Carregaram o seu féretro seis soldados rasos; mas, senhores, esses soldados que circundam a gloriosa cova e a voz que se levanta para falar em nome deles, são o corpo e o espírito de todo o Exército Brasileiro. Representam o preito derradeiro de um reconhecimento inextinguível que nós militares, de norte a sul deste vasto Império, vimos render ao nosso velho Marechal, que nos guiou como General, como protetor, quase como pai durante 40 anos; soldados e orador, humildes todos em sua esfera, muito pequenos pela valia própria, mas grandes pela elevada homenagem e pela sinceridade da dor".

Em 25 de agosto de 1923 ,a data de seu aniversario natalício passou a ser considerada como o Dia do Soldado do Exército Brasileiro, instituição que o forjou e de cujo seio emergiu como um dos maiores brasileiros de todos os tempos. Ele prestou ao Brasil mais de 60 anos de excepcionais e relevantes serviços como político e administrador público de contingência e, inigualados, como soldado de vocação e de tradição familiar, a serviço da unidade, da paz social, da integridade e da soberania do Brasil Império. Em mais uma justa homenagem ao maior dos soldados do Brasil, desde 1931 os Cadetes do Exército da Academia Militar das Agulhas Negras, portam como arma privativa, o Espadim de Caxias, cópia fiel, em escala, do glorioso e invicto sabre de campanha de Caxias que desde 1925 é guardado como relíquia pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, a que o Duque de Caxias integrou como sócio Honorário a partir de 11 de maio 1847.

O Decreto do Governo Federal de 13 de março de 1962 imortalizou o nome do invicto Duque de Caxias como o Patrono do Exército Brasileiro. Atualmente, os restos mortais do Duque de Caxias, de sua esposa e de seu filho, repousam no Panteon a Caxias, construído em frente ao Palácio Duque de Caxias, na cidade do Rio de Janeiro.



Cronologia do Duque de Caxias

Brasil vice reino de Portugal
Nascimento
A família Real transfere-se para o Brasil
- Titulado Cadete de 1a classe (aos 5 anos)
Brasil Reino Unido a Portugal e Algarve 1815

- Juramento a bandeira no atual Regimento Sampaio- Cursando a Escola Militar no Largo do São Francisco

- Matriculado- Alferes

- Tenente (aos 17 anos)

- Desliga-se da Academia e vai servir no atual Regimento Sampaio
25 ago 1803
22 mai 1808

25 ago 1817

1818 -1821

04 mai 1818

12 out 1818

04 nov 1820

dez 1821



Brasil Independente - Reinado D. Pedro I
- Guerra da Independência

- Ajudante do Batalhão do Imperador (atual Batalhão Presidencial)

- Batismo de Fogo na Guerra da Independência na Bahia

- Cavaleiro da Imperial Ordem do Cruzeiro

- Capitão (aos 21 anos) 22 jan 1824

- Guerra Cisplatina (destacado em Montevidéu)

- Medalha de ouro da Independência na Bahia

- Comendador da Ordem de São Bento e Aviz

- Major do 2º RI de 2ª Linha em Montevidéu

- Comandante do Batalhão do Imperador

- Cavaleiro da Imperial Ordem da Rosa

- Integra o Batalhão do Imperador na Abdicação de D. Pedro I
(1822-1824)
1822

28 mar 1823

17 jan 1824

22 jan 1824

(1825-1828)

02 jul 1825

02 out 1827

02 dez 1828

mar 1829

18 out 1829

07 abr 1831


Lutas Internas 1831-1845 em que Caxias teve destacada atuação que o consagraria como o Pacificador
Período Regencial 1831 - 24 de Julho 1840 - Maioridade D.Pedro II
- Deixa o Batalhão do Imperador que foi dissolvido (Sub comandante do "Batalhão Sagrado" - Batalhão de Oficiais Soldados) abr 1831

- Ingressa no corpode Voluntários da Pátria, para manter a lei e a ordem na Côrte e instrutor
de Infantaria da Guarda Nacional da Côrte 1831

- Caxias como subcomandante do Batalhão Sagrado e apoio de 180 Guardas Municipais Permanentes que estava organizando participou com destaque do domínio da revolta do Corpo de Artilharia da Marinha, aquartelado na ilha das Cobra out 1831
- reprimiu com êxito no Campo de Santana revolta liderada pelo major Miguel Frias que ali
tentou proclamar a República 03 abr 1832
- Caxias sub comandante dos Permanentes 07 jun 1832

- Caxias nomeado comandante do Corpo de Guardas Municipais Permanente da Corte, depois de sub comandá-lo desde 07 jun 1832
- Casamento aos 30 anos no posto de major com a senhorita Ana Luisa de Loreto Carneiro Viana, com 16 anos, filha de família aristrocrática. Foram residir em Palacete no local da atual Mesbla da Tijuca
18 out 1832
06 jan 1833

- Nascimento da 1ª filha de Caxias -Luisa (Baronesa Santa Mônica) 05 dez 1833
- Tenente Coronel - Comando Polícia Militar do Rio de Janeiro (hoje) 12 set 1837

- Nascimento da 2a filha de Caxias - na (Viscondesa do Uruguai) 04 jun 1836

- Desloca-se até Vassouras como comandante da atual PMRJ para observar a revolta liderada pelo escravo Manoel Congo, face a possibilidade de ela envolver escravos da Fábrica de Pólvora da Estrela, a única do Império 1838

- Caxias viaja ao Rio Grande do Sul como ajudante de Ordens do Ministro da Guerra e como comandante da atual PMRJ. Lá conhece o capitão Osório prestes a deixar o Exército por desgostos dele e outros com o comandante das Armas do Rio Grande. Contorna o problema 03 mar/3 mai 39

- Coronel 02 dez 1839

- Nomeado Presidente da Provínca do Maranhão e Comandante Geral de suas forças em Operações contra a Revolda da Balaiada 12 dez 1839
- Exonerado do comando da atual PMRJ (8 anos no comando) 17 dez 1839

- Assume suas funções no Maranhão,onde em Ordem do Dia proclama: "Maranhenses! Mais militar que político eu quero até ignorar os nomes dos partidos que por desgraça entre vós existem".................. 07 fev 1840


Reinado de D. Pedro II

- Declara extinta a rebelião e restaurada a paz maranhenses 19 jan 1841

- Demitido, a pedido, do Governo do Maranhão 02 abr 1841
- Titulado Barão de Caxias, por haver na cidade maranhense de Caxias pacificado a Balaiada e ela ser o maior símbolo da vitória 18 jul 1841
- Promovido a Brigadeiro (atual general de Brigada) 18 jul 1841
- Revolução Liberal de São Paulo mai 1842
- Comandante-em-Chefe das Forças da Província de São Paulo 17 mai 1842
- Vice presidente da Província de São Paulo 18 mai 1842
- Obtém em Campinas a vitória de Venda Grande 07 jun 1842
- Entrada de Caxias em Sorocaba, foco da revolução liberal 20 jun 1842
- Comandante do Exército Pacificador em Minas Gerais 18 jul 1842
- Nomeado Ajudante de Campo de sua Majestade o Imperador 23 jul 1842
- Marcha de Caxias Rio-Ouro Preto em 12 dias 27 jul-8 ago 1842
- Caxias se apossa de Sabará 11 ago 1842
- Caxias obtem vitória decisiva em Santa Luzia 20 ago 1842
- Marechal de Campo graduado (atual general de Divisão) 30 jul 1842
- Comandante-em-Chefe do Exército em Operações contra os Farrapos na Província do Rio Grande do Sul, há 7 anos em revolta 24 set 1842
- Presidente da Província do Rio Grande do Sul, cumulativamente 28 set 1842
- Consolida a Paz da Família Brasileira em Ponche Verde 01 mar 1845
- Marechal de Campo efetivo em 25 mar 1845
- Conde de Caxias em 02 abr 1845
- Passa a Presidência da Província do Rio Grande do Sul em pa 03 mar 1846
- Chegada ao Rio com a glória de Pacificador de 4 províncias 23 mar 1846
- Reassumiu o Comando das Armas da Côrte(atual 1ª RM) 13 out 1846
- Assume a cadeira de Senador vitalício pela Província do RGS e ao lado de seu pai, antigo Regente e então senador mar Francisco Lima e Silva 11 mai 1847
- Sócio honorário do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro 23 mai 1847
- Comandante das Armas da Corte e Província Rio de Janeiro (1a RM atual) 20 set 1847
- Nascimento de seu filho Luis Alves de Lima e Silva 16 dez 1847
- Reassume o Comando das Armas da Côrte, após 6 meses 06 out 1848
Reassume o Comando das Armas da Côrte(atual 1a RM) 19 mar 1849


Guerra externa contra Oribe e Rosas 1851-1852

- Presidente da Província do Rio Grande do Sul (2a vez) 15 jun 1851
Comandante-em-Chefe do Exército do Sul a organizar 16 jun 1851
- Ida a Pelotas para ordenar concentração em Orqueta 09 jul 1851
Termina a organização do Exército em Operações em Santana 28 jul 1851
- Inicia a invasão do Uruguai por Santana em 05 set 1851
- Batalha de Monte Caseros dos Aliados contra Rosas 02 fev 1852
- Tenente General (atual general de Exército) por 10 anos 03 mar 1852
- Marquês de Caxias 26 jun 1852
- Exonerado da Presidência do Província do RGS(2 vez) 21 jul 1852
- Exonerado do Comando-em-Chefe do Exército do Sul 22 jul 1852
- Recebe medalha de Ouro do Uruguai (concedida 14 mar) 05 set 1852
- Morte do Marechal Francisco Lima e Silva seu pai 02 dez 1853
- Ministro da Guerra (1ª vez) 14 jun 1854
- Criação da Ajudância General do Exército 30 jun 1856
- Presidente do Conselho de Ministro (1a vez - Chefe de Governo.) 03 set 1856
- Aprova como Presidente do Conselho a regulamentação da Ajudância General substituída pelo
Estado-Maior do Exército em 1899 30 jun 56
- Conselheiro de Guerra 08 dez 1858
- 2ª vez Ministro da Guerra e Presidente Conselho de Ministros 03 mar 1861
- Deixa o Ministério da Guerra e o Conselho de Ministros 24 mai 1862
- Morre, aos 14 anos, seu filho Luis Alves de Lima e Silva 18 jun 1862
- Marechal de Exército graduado 02 dez 1863
- Marechal de Exército Efetivo (último posto, com 63 anos) 13 jan 1866
- Desastre de Curupaiti, notícia aterradora na Côrte que determinou a entrega da condução da
guerra a Caxias 22 set 1866
- Comandante-em-Chefe das Forças do Império do Brasil em Operações contra o Paraguai 18 nov 1866-18 jan 1869
- Comandante Geral das Forças da Tríplice Aliança em Operações 10 fev 1867
- Primeira ascenção dos balões cativos dos irmãos norte-americanos Allen 24 jun 1867
- Sócio Honorário Instituto Politécnico Brasileiro 17 mai 1868
- Grã Cruz da Imperial Ordem do Cruzeiro 10 jul 1868
- Rendição de Humaitá a Caxias - Objetivo Militar da Guerra 5 ago 1868
- Abertura da Estrada pelo Chaco nov 1868
- Caxias atravessa o Chaco e desembarca em Santo Antônio 05 dez 1868
- Caxias lidera pessoalmente vitória Ponte de Itororó 09 dez 1868
- Batalha de Avai(Osório é ferido a bala no queixo) 11 dez 1868
- O Marechal Solano Lopes busca proteção na Cordilheira 30 dez 1868

Fim da dezembrada
- Caxias ocupa Assunção - objetivo político da guerra 05 jan 1869
- Grã Cruz da ordem de D. Pedro I 30 jan 1869
- Muito doente e entendendo haver vencido a guerra no campo estratégico, retira-se para o Rio,
onde chegou e foi recebido só pela esposa 16 fev 1869
- Medalha do Mérito Militar 20 fev 1869
- Duque de Caxias por relevantes serviços na Guerra do Paraguai
(Foi o único brasileiro nato a receber o título de Duque)
23 mar 1869
- Responde cumprimentos da Câmara de Campanha - MG, enviados a ele e ao Exército pelo
desempenho na Guerra do Paraguai
"..O Exército Brasileiro que eu tanto me orgulho de haver comandado e dirigido em combates na Guerra contra o Paraguai, muito merece da pátria por seu valor, por sua intrepidez e abnegação, e eu me regosijo ao ser tão bem apreciado seu heróico comportamento, tanto mais que eu fui testemunha de seus valorosos feitos e compartilhei de seus extraordinários sofrimentos." "Como militar eu cumpri o meu dever servindo ao meu soberano e minha pátria. E apesar de minha avançada idade e de alquebra do pelas fadigas de uma rude campanha, estarei sempre pronto para obedecer ao chamado do Governo Imperial, quando o país carecer de meus serviços militares e civis, até onde chegarem as minhas forças.... Ass: Duque de Caxias."
10 abr 1869
- FIM DA GUERRA DO PARAGUAI 1º mar 1870
- Grã-Cruz Efetivo da Imperial Ordem da Rosa 28 ago 1870
- Efetivo da Sociedade de Veteranos da Independência na Bahia 01 out 1870
- Conselheiro Extraordinário logo a seguir Efetivo de Estado 12 out 1870
- Provedor da Irmandade Santa Cruz dos Militares no Rio 1871-1872
- Medalha da Guerra do Paraguai 3 listras final 1872
- Falecimento de sua esposa e Duquesa de Caxias 23 mar 1874
- Testamento do Duque de Caxias 23 abr 1874
- Falecimento do Duque de caxias 07 mai 1880


Principais disposições testamentárias

- Não ser embalsamado e dispensar honras militares e do Império.
- Ser sepultado pela Santa Cruz dos Militares e sem convites.
- Ser levado ao túmulo por 6 soldados de bom comportamento dos mais antigos da guarnição da Corte.
- Deixar todas as suas armas ,inclusive sua espada de comando e o seu cavalo com os melhores arreios ,ao futuro Visconde da Penha mal João de Souza Fonseca Costa, seu fiel ajudante-de-Ordens na Guerra contra Oribe e Rosas e seu chefe de Estado-Maior na Guerra do Paraguai, como prova distinta do apreço em que sempre tive a sua fidelidade e co-participação em campanhas.
- À sua afilhada Ana a quantia de 2 contos de réis.
- Ao seu criado ( índio, filho de criação) Luis Alves, 400 mil réis e toda a roupa de seu uso.
- E 30.000 réis para cada soldado que transportar seu caixão.
- O seu relógio com corrente de ouro ao seu fiel oficial de Gabinete capitão Salustiano Barros de Alburquerque.





República

- Instituída a festa de Caxias e Dia do Soldado do Exército 25 ago 1923
- Primeira entrega de espadins aos cadetes,cópia fiel, em escala, de sua invicta espada de 6 campanhas 16 dez 1932
- Traslado de sua estátua eqüestre do Largo do Machado, dos seus restos mortais e da esposa, para o Panteon na Praça Duque de Caxias, defronte ao atual Palácio Duque de Caxias, sitio histórico onde serviu por muitos anos ao Exército e ao Braisl 30 ago 1949
- Patrono da Academia de História Militar Terrestre do Brasil 01 mar 1996


Caxias - O Cidadão
Aspectos da Personalidade do Duque de Caxias



Oliveira Vianna ensaiou em artigo "Temperamento de Caxias" 16 aspectos da personalidade do Duque de Caxias que podem ser assim sintetizados: "Possuidor de inteligência realista de homem de ação. Tudo nele era lucidez, precisão, justeza, objetividade e imaginação concreta e realista. Refratário a sonhos, fantasias e a planejar sobre irrealidades. Considerava as coisas como as coisas eram. Suas qualidades de estadista o levariam a ter sucesso em qualquer atividade que viesse a se dedicar . Possuía um temperamento equilibrado e sólido, calmo e saudável de nervos. Possuía emotividade controlada, sem exageros ou desequilíbrios afetivos de qualquer espécie. Seria um ciclotímico. Uma personalidade feita de equilíbrio, força, indulgência e calma, nobreza e magnanimidade. Não lhe faltava coragem física que até lhe sobrava, mas que a usava calculadamente no momento exato como aconteceu em Itororó. Possuía visão clara da natureza humana e o dom de perceber as qualidades dos líderes que enfrentara ou das populações que se propunha pacificar ou em seu seio exercer comandos. Possuía a intuição apreendida de um psicólogo realista, com a compreensão exata e realista da psicologia dos grupos (dir-se-ia hoje ser possuidor de elevado índice de inteligência emocional) Calma objetiva e lúcida, a sua inteligência percebia tudo. Nenhum detalhe escapava ao seu senso observador. Caxias, tendo tudo nas mãos e podendo ser tudo, foi o mais modesto dos heróis, o mais obediente dos cidadãos. Salvaram-no e salvaram os brasileiros as qualidades fundamentais de sua personalidade que lhe conferiram por um lado a calma, a indulgência, a magnanimidade e por outro lado a desambição, o desprendimento, ausência de amor próprio e de vaidade, pois estudando-se Caxias chega-se à conclusão que não houve ninguém mais desprovido de vaidade, ambição e sede de poder ". Segundo o general médico Olyntho Pillar, biógrafo de Caxias, em obra mais acessível: "Caxias foi militar íntegro, estadista modelar, sem jamais haver revelado a mínima ambição pelas invulgares honrarias que lhe foram concedidas por seus reais méritos. As sumas dignidades que conquistou e os mais altos postos da hierarquia a que ascende não alteraram a formação magnífica de homem probo, sereno, bravo, bondoso, altivo, justo, crente, patriota, educado, esposo e pai amantíssimo, como havia sido filho dedicado e respeitador." Paraseu outro biógrafo Paulo Matos Peixoto: "Caxias não possuia um temperamento frio, mas comedido. Não era um emotivo, mas sensível às emoções que sabia dominar. Não era arrogante, mas mantinha em qualquer circunstância, a dignidade da postura e a reserva de comportamento. Era calmo, tranqüilo, sereno, mas possuía a eloqüência dos gestos e das palavras nos momentos especiais." O capitão Eduardo Síber, mercenário prussiano a serviço do Brasil na Guerra contra Oribe e Rosas (1851-1852), assim criticou Caxias em livro que escreveu na Alemanha, mas que, dentro da democracia étnica brasileira - que ele classificou de "repugnante mistura de raças" -, vale por um elogio" ao Duque brasileiro: "Depois que o Conde de Caxias se despediu em Jaguarão de seus companheiros e amigos, negros, brunos (mulatos) e amarelos seguiu viagem para Pelotas em vapor." Como chefe militar assim se refletia sua liderança militar segundo depoimentos: De seu adversário político, o senador Zacharis de Góes e Vasconcellos ao propor ao gabinete Liberal de 3 de agosto que presidia, de nomear-se Caxias Comandante em Chefe, depois do desastre de Curupaiti, na Guerra da Tríplice Aliança: "O nobre marquês de Caxias (...) sobretudo por sua maneira de ser (personalidade) possui o dom de cativar a vontade dos militares. Onde ele domina (comanda) desaparece a intriga entre os chefes. A sua nomeação torna-se imprescindível." Pouco tempo depois, o mesmo senador Zacharias, em discurso de 18 junho de 1868 no Senado, ao comentar a atuação de Caxias no Paraguai diz, a certa altura: "O nobre marquês de Caxias teve o grande mérito de sopitar todas as intrigas (na guerra). Foi um grande serviço que prestou ao Brasil!" Um efeito de sua liderança sobre a tropa relatou Dionízio Cerqueira em suas "Reminiscências da Guerra do Paraguai" e testemunha presencial da atuação de Caxias na conquista da ponte de Itororó: "Quando (Caxias) passava no seu uniforme de Marechal de Exército, ereto e elegante, apesar da idade, todos nós nos perfilávamos reverentes e cheios de fé. Não era somente respeito devido a sua alta posição hierárquica. Havia mais a veneração religiosa e a admiração sem limites. Ele poderia fazer dos seus soldados o que quisesse, desde um herói até um mártir. Por isso, quando ele passou pela frente do 16 (de Infantaria), com as faces incendidas e a espada curva desembainhada, foi preciso o nosso comandante comandar - Firme! - para que não o seguíssemos todos.





Caxias - O Cidadão
O Quadro de circunstâncias dos tempos de Caxias

Caxias ao nascer, em 1803, estavam no auge as campanhas de Napoleão, um dos maiores generais de todos os tempos, o qual, no ano seguinte, colocaria em sua cabeça a coroa de Imperador da França. O Brasil encontrava-se sob a liderança do 13º Vice-Rei, Conde de Resende, que havia fundado a Real Academia de Artilharia Fortificação e Desenho em 1792, sob a égide do príncipe D. João (destinada a formar oficiais de Infantaria, Cavalaria, Artilharia e de Engenheiros no Brasil). Em 1801, havia sido travada a guerra que recuperou territórios que o Tratado de Madrid havia destinado a Portugal no Rio Grande, como os Sete Povos, e no Sul de Mato Grosso. O avô de Caxias havia chegado ao Brasil em 1783, como capitão. No nascimento do neto tinha o posto de Tenente Coronel. Seu pai, o capitão Francisco Lima e Silva, possuía 18 anos. Na chegada da Família Real ao Brasil Caxias tinha 5 anos de idade e o Rio Grande do Sul, que presidiria duas vezes, o pacificaria e o representaria por 30 anos no Senado, há pouco havia sido promovido à capitania independente do Rio de Janeiro. Nesta ocasião, Caxias foi declarado Cadete, por suas raízes militares. Possuia 7 anos quando da criação da Academia Real Militar por D. João que a potencializou tornando-a, ao invés de Real Academia Militar do Vice Reino do Brasil, em Academia Militar de todo o Reino de Portugal, agora sediado no Brasil. Caxias tinha 12 anos quando o Brasil foi elevado ao status de Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve. E de 1808 a 1815, viveu numa família de soldados próximos do poder, ouvindo os comentários sobre as campanhas de Napoleão. Dos 8 aos 12 anos de idade, Caxias menino acompanhou a construção do Quartel do Campo de Santana que em breve iria abrigar a Infantaria da Corte. Sítio histórico que hoje se transformou no Palácio Duque de Caxias, tão ligado à carreira brilhante daquele menino que residia próximo, na rua das Violas, entre as atuais Floriano Peixoto e Av. Getúlio Vargas. Em 1820, aos 17 anos, cursando a Real Academia Militar do Largo do São Francisco, testemunhou a transformação da monarquia absoluta de Portugal em monarquia constitucional, a qual iria servir exemplarmente. A constitucionalização de Portugal provocou na euforia algumas revoltas no Brasil: Em 1 o de janeiro de 1821 um brasileiro aluno de Coimbra conseguiu em Belém apoio da tropa para formar um novo governo. Em 10 fev 1821 a luta pró constitucionalização provocou confrontos com mortes entre civis e tropa. Em 26 de fevereiro de 1821, na atual praça Tiradentes, no Rio, tropa e povo reunidos sob a liderança do brigadeiro do Exército Francisco Joaquim Carreti, pressionaram D. João VI a aprovar a Constituição, por antecipação. Em Porto Alegre, em 21 de abril de 1821, houve um motim do 9 o Batalhão de Caçadores, pró juramento da Constituição de Portugal. Foi reprimido pelo governador marechal Manoel Marques de Souza. Este por suas posições pró-Independência foi arrancado do Rio Grande e mandado sob escolta para o Rio por seu substituto, o brigadeiro Saldanha e Daun, neto do Marquês de Pombal e afilhado de D. João VI. O velho e valoroso fronteiro faleceu no Rio, um ano após o motim, na casa de seu genro marechal Oliveira Alvares que, junto com seu amigo marechal Xavier Curado, seriam os fiadores do Dia do Fico. Em Santos, em 28 de junho e em 6 de julho de 1821, o 10º Batalhão de Caçadores, apontando diferenças entre os soldados portugueses e brasileiros e denunciando dificuldades na vida fora e dentro do quartel, no que passou à tradição santista como "Motim da Fome", ouve desmandos dos amotinados e repressão severa. Em Goiana e Recife suas juntas, com jurisdições sobre imensas áreas de Pernambuco, entraram em conflito. Goiana, defendendo a bandeira nativista da Independência, em 1o de junho de 1821, aclamou D. Pedro regente e tiveram lugar choques armados entre as duas juntas. Os independentistas foram batidos em quase todos os combates travados. A repercussão da Constituição do Porto chegou à região aurífera de Minas no início de 1822, onde um negro rico e líder carismático, de nome Argoim, incitou os escravos a dar caça aos brancos e negros que os haviam oprimido, alegando que a nova Constituição considerava negros e brancos iguais. E passaram a matar sem compaixão quem não aderisse, em especial negros que em grande número foram encontrados mortos na serra das Esmeraldas e nos Campos de Água Suja. Conseguiram a adesão de dois regimentos de Cavalaria Auxiliar de Serro Frio. Foram combatidos e desbaratados. Em Salvador nos dias 18, 19 e 20 de fevereiro de 1822, tiveram lugar os motins do brigadeirro Manuel Pedro de Freitas Guimarães, liderando militares brasileiros coontra o brigadeiro Madeira de Melo, comandante das Armas e líder dos militares portugueses. Os conflitos de inspiração nativista provocaram cerca de 200 baixas e entre elas a morte da abadessa soror Joana Angélica. O brigadeiro Manoel Pedro foi capturado e remetido preso para Portugal. E de tudo isto chegavam informações ao tenente Luis Alves, na Academia Real no Largo do São Francisco, bem como as de que a maioria dos brasileiros julgava necessário, e mesmo impositiva, a separação do Brasil de Portugal, para assegurar direitos adquiridos e proteger interesses brasileiros futuros. Caxias, junto com o pai e tios nascidos no Brasil, tornou-se um entusiasta da causa da Independência, um anseio popular generalizado. As agitações conseqüentes o levam a deixar a Real Academia Militar em dezembro de 1821, indo para a tropa - o atual Batalhão Antônio Sampaio, então aquartelado no local do atual Palácio Duque de Caxias, onde foi colhido pela Independência e fazendo parte do esquema de defesa de sua consolidação. Para fazer face a resistência à Independência na Bahia, foi organizado o Batalhão do Imperador, colocado sob comando e subcomando de seus tios - os futuros Visconde de Magé e Barão de Surui. Caxias foi nomeado ajudante do Batalhão . Seu pai permaneceu no esquema de segurança da Corte sendo enviado, em 1824, para combater a Confederação do Equador, em Pernambuco, de inspiração republicana . E foi neste contexto de Independência, sem ameaças à unidade e integridade da novel Monarquia Brasileira, constitucional a partir de 1824, é que emergiu Caxias como primeiro porta bandeira da primeira Bandeira do Brasil Independente, e combatente orgulhoso pela consolidação da Independência na Bahia, em 2 de julho de 1823. E isto constituiu sempre o seu maior orgulho! Passadas as borrascas de ameaças à integridade e a unidade do Brasil com a Independência, mas ainda sobre fortes pressões em função de dificuldades econômicas, financeiras e sociais. Ameaças motivadas por abusos despóticos, anseios restauradores de D.Pedro I, influências portuguesas nos governos provinciais e nacional, exaltação liberal, republicanismo como efeitos colaterais dos ideais das repúblicas francesa, americana e sul -americanas, abalavam a única Monarquia das Américas quando ela dava seus primeiros e muito dificultosos passos. Neste contexto Caxias se agigantou, como o Pacificador e preservador da unidade e da integridade da Monarquia Constitucional Brasileira. No seu entender o mais oportuno e melhor remédio para assegurar a unidade do Brasil que, milagrosamente, a língua portuguesa e a fé católica haviam assegurado. E ao trono monárquico constitucional e moderador estaria reservado este papel aglutinador da alma brasileira. Circunstância de relevo na vida de Caxias foi a grande influência no poder de seu pai e tios. Seu pai depois de combater a Confederação do Equador em 1824, em Pernambuco, passou a ter grande influência no poder central. Comandou as Armas de São Paulo de 5 de outubro de 1828 a 5 de novembro de 1829. De dezembro de 1829 a dezembro de 1830, comandou interinamente as Armas da Côrte e do Rio de Janeiro. Retornou ao Comando das Armas de São Paulo e, posteriormente, volta ao comando das Armas da Côrte, onde foi encontrá-lo a Abdicação, imposta a D. Pedro I, e que lhe coube comunicar ao Imperador. A partir daí, integrou a Regência ou a Chefia do Governo do Brasil por mais de 4 anos, até 12 out 1835. O tio de Caxias, major João Manuel Lima e Silva aderiu à Revolução Farroupilha e, proclamada a República Rio-Grandense, foi o primeiro general por ela promovido, sendo mais tarde assassinado em São Borja, em 1837. Ao deixar o comando das Armas, em 7 de abril de 1831, o brigadeiro Lima e Silva passou o comando a seu irmão, brigadeiro José Joaquim, que comandara o Batalhão do Imperador e o Exército Libertador da Bahia. Outro irmão, coronel Manoel Fonseca Lima e Silva, liberal, tomou parte no pronunciamento pró abdicação em 6 de abril, no Campo de Santana e, adotada a Regência, prestou todo o apoio a ela e ao Partido Liberal Moderado. Foi Ministro da Guerra de 1831 a 1832. Em 1835 passou a ser Ministro do Império até 1837. Mais tarde, foi presidente e comandante das Armas de São Paulo por mais de 3 anos. Nesta ocasião, organizou com seu sobrinho Caxias, então presidindo o Rio Grande do Sul, um novo caminho de tropas São Paulo-Rio Grande do Sul. Esse caminho, em caso de emergência permitiria que o Brasil colocasse, com rapidez, efetivos militares na fronteira com a Argentina, onde as relações com o ditador Rosas estavam em deterioração progressiva. Em 1852, como Tenente-General, foi nomeado Conselheiro de Guerra. Em 1857 foi o primeiro a ocupar o cargo de Ajudante General criado por seu sobrinho Caxias, então Ministro da Guerra e Chefe do Gabinete de Ministros. Estas circunstâncias familiares foram importantes na vida de Caxias. O seu casamento foi um evento social de relevo, pois era o do filho do Chefe do Governo do Brasil, o brigadeiro Francisco Lima e Silva, então Regente. Neste tempo, que mediou de 1832 a 1839, coube a Caxias organizar e comandar os O Corpo de Guardas Permanentes aquartelados no local do atual Quartel-General da Polícia Militar no Rio, e assegurar, por medidas preventivas adequadas e oportunas, a tranqüilidade e a ordem na Côrte. A pacificação da família brasileira em Ponche Verde o obrigou a entrar na política, como senador pelo Rio Grande do Sul. Fato explicável pelo alto nível estratégico em que ocorreu sua ação pacificadora e que também se refletiria na sua ação de comando de forças do Brasil nas lutas externas e no exercício das funções de Conselheiro de Guerra e de Estado. Não pode ser esquecida outra circunstância de Caxias. Era católico de fé robusta e viveu toda a sua vida com a Igreja unida ao Estado, e ambos se influenciando reciprocamente. Em campanha não se separava de seu altar portátil que hoje é patrimônio do Museu do Mosteiro Santo Antônio no Largo da Carioca. Ao nascer Caxias o Brasil vivia o regime de escravidão negra, cuja redenção em 1888 muito se deveu a recusa do Exército, através do Clube Militar, em perseguir negros fugidos. Mas Caxias contribuiu para a vitória final nesta batalha. Em 1º de março de 1845, em Ponche Verde, tornou-se pioneiro abolicionista ao assegurar liberdade para os lanceiros negros farrapos, mediante o artifício de incorporá-los à Cavalaria Ligeira do Exército no Rio Grande do Sul. Era seu neto político o senador Euzébio de Queiroz, autor da lei que aboliu o Tráfico de Escravos no Brasil em 1850. E foi Caxias, um estusiasmado signatário da Lei do Ventre Livre, defendida por seu amigo e comprade visconde do Rio Branco. Sua formação disciplinar o foi sob o draconiano Regulamento Disciplinar do Conde de Lippe que previa punições rigorosas em seus Artigos de Guerra. Em 1862, Caxias conseguiu susbstituí-lo pelo Regulamento Correcional das Transgressões Disciplinares, origem do Regulamento Disciplinar do Exército e adotar novo Código Penal Militar. Antes, preocupado com a violência dos castigos a pranchachos de espadas e não podendo abolir, por regulamentares, ordenou ao Arsenal de Guerra que fabricasse espadas especiais para tais castigos, segundo modelo que forneceu, "Por mais apropriadas e menos prejudiciais à saúde do pasciente, para ao menos atenuar suas conseqüências, tanto quando possíveis, sem torná-lo ilusório, até que outras disposições substituam os regulamentos que os estabeleceram." Este castigo era mais dissuasor de indisciplinas potenciais. Sabe-se que na Guerra do Paraguai foi aplicado duas vezes, segundo o general Paula Cidade. A primeira, para castigar um soldado que se insubordinou com o general Osório ao ponto de puxar-lhe a espada ameaçador. A segunda, para castigar um soldado que matara um velhinho paraguaio para roubar-lhe um cordeiro. Estas foram parte das circunstâncias vividas pelo Duque de Caxias, em seu contexto histórico.





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Aspectos humanos do Duque de Caxias



Numa pequena amostragem, exemplificaremos alguns aspectos da figura humana de Caxias: Seu casamento foi contrariado pela mãe da noiva pela seguinte razão. O sogro de Caxias fora uma espécie de Prefeito do Rio. Defronte sua residência, que se situava na esquina fronteira ao canto da atual praça da Republíca, próximo ao Hospital Souza Aguiar, havia construído um belo jardim público de que muito se orgulhava. A necessidade de exercitar o Batalhão do Imperador para a guerra da Indepedência na Bahia, determinou a trasformação do jardim público em campo de instrução, tarefa em que se envolvera o tenente ajudante do Batalhão do Imperador, o mais tarde Duque de Caxias. Este fato teria desgostado o pai de sua futura esposa, o qual "teria morrido (sic)" em consequência de mágoas pela destruição do jardim público, por necessidade imperiosa de adestramento militar. E Caxias simbolizava, para essa família, um destruidor do jardim público, embora feito para servir à defesa nacional, numa emergência. Sua futura esposa tinha então cerca de 7 anos. Mas casaram e tiveram uma união muito feliz e de muito amor, conforme o demonstrou o seu biógrafo Doutor Vilhena de Moraes, e do que aqui se darão amostras documentais, com apoio em seus biógrafos Vilhena de Morais, Osvaldo Orico e Affonso de Carvalho: Segundo Vilhena de Moraes, Caxias trouxe do Maranhão um índio órfão de mãe, filho de um cacique. Deu-lhe o seu nome Luis Alves. Era de toda a confiança da família e ajudaria a criar o filho legítimo de Caxias. Contam que, vez por outra, atingido por um sentimento misterioso, o pequeno índio saía de casa e passava dias vagando pela floresta da Tijuca, até se refazer de uma espécie de depressão. Foi a ele que o grande soldado deixaria, em testamento todas as suas roupas de uso pessoal. E aí fala o Caxias poeta, como o foi Osório. E, à bela jovem que tinha idade para ser sua filha, Caxias dedicou este poema de sua lavra, conforme Dino Willy Cozza em "Caxias lado romântico". RIHGB. no 383, abr/jun 1994. p.395: Poema que Caxias escreveu no álbum de Paulita, ao lado de impressões de outras altas autoridades que freqüentavam o solar da casa do corregedor D. Miguel, como o barão de Porto Alegre, o alte Grenfell e Marquês do Paraná, além de outras personalidades: Sua preocupação em abolir os Artigos de Guerra do Conde de Lippe é muito reveladora:


Escreveu à sua Anica, do Maranhão, em 10 ago 1840: "Meu bem! Esta foi escrita as 11 horas da noite em uma barraca de palha em que eu estou morando (...) Tal é o cuidado que me dás e o amor que te tenho que cheio de trabalhos me não esqueço de ti. Dá um beijo nos meus anjinhos e saudades a todos de casa. Sou só teu. Luis." Às preocupações da esposa pela possibilidade de ser atingido por balas ele respondeu: "Sou fatalista e desprezo e sempre desprezei a morte, porque sei que nada se pode fazer senão o que Deus for servido. E tanto se morre no meio de balas e dos pântanos, como em boas cidades." Pacificando a Revolução Liberal, em Minas Gerais, em 1842 , escreveu à esposa: "Creio que os rebeldes não se baterão comigo a quem disseram que iriam quebrar o encanto. Dá saudades as nossas filhinhas, para quem tenho uma bonecas feitas de pedra (sabão) feitas aqui." Ao pacificar São Paulo, Caxias mandou-lhe a quantia de 200 mil réis, que equivalia a um mês de seu soldo de brigadeiro, para que ela comprasse um vestido bonito para juntos irem no primeiro baile que tivesse lugar na Côrte. Durante a Revolução Farroupilha, em 2 de abril de 1844, do Acampamento da Guarda Velha de Santa Maria, em marcha sobre Bagé, escreveu-lhe algumas considerações sobre sua missão: "Meu bem, para evitar que os rebeldes do Rio que são piores que os daqui possam espalhar alguma notícia que possa afligir-te" E mais adiante -"Eu estou bem e sempre atráz dos farrapos que passam e repassam para o Estado Oriental (Uruguai), mais rápido que eu mudo de camisa. Não creias em mentiras que por aí se espalham sobre o poder deles." E entra no assunto pessoal: "Bem me tenho lembrado de que depois de amanhã é o dia de visitação das igrejas e que não as irá visitar por eu não estar aí, o que bem me penaliza (causar pezar). Li nos jornais a chegada aí na Côrte de uma Companhia Italiana de Canto. Como não terá você pena de não poder ir ao teatro. Eu lhe prometo que ao aí chegar tomarei um camarote efetivo para as peças e lhe prometo não saio mais do Rio, custe o que custar! Saudades a sua mãe e beijos as nossas filhinhas. Seu marido que a adora - Luis." Do Paraguai, escreveu à sua Anica reafirmando-lhe o seu imenso amor : "Eu tenho o coração maior do que o mundo. Tu bens sabes. E nele só tu cabes ! Que te parece? Até estou poeta!"



Ao falecer sua esposa agradecendo os votos de pêsames enviados por seu genro Visconde de Ururay de Quissamã (Macaé) escreveu-lhe: "Meu Manoel Carneiro! Recebi sua carta de 29 março, e lhe agradeço o sentimento que mostra pela prematura morte de minha idolatrada mulher. Sem dúvida ainda na minha longa vida havia sentido dor maior! Parece que ainda sinto o aguçado punhal cravado em meu coração!!! Altos destinos da Providência Divina! Ela está no céu, sem dúvida, pois que é o derradeiro dos anjos e não neste mundo infame de enganos e ilusões. Diga a minha pobre filha (Ana de Loreto) que sua mãe não se esquecia dela um só instante e que repetiu o seu nome e o de Aniquita poucos instantes antes de perder a vida. Resta-me a única consolação de que nada lhe faltou. Pois cinco médicos a viram. Dois de um sistema e três de outro, mas o mal era de morte, e seus dias estavam contados (...) e eu só fiquei para chorá-la (...) Peço-lhe que agradeça a seus manos, cunhados e Exma Sra Viscondessa, os pêsames que me enviaram e me desculpo por não lhes responder agora, pois ainda estou atordoado com o golpe que sofri e nem sei o que escrevo. Logo que Aniquita (Ana de Loreto) esteja desembaraçada, espero que venham, pois não desejo morrer sem abraçar meus filhos e meus netos. Seu sogro que muito o estima - Luis"


À dama do Paço D. Maria José de Siqueira, amiga íntima, prima e comadre de sua Anica ele escreveu em 20 abr 1874: "Minha estimável comadre e senhora. Entre os papéis da miha adorada Anica, encontrei uma nota em que ela tinha escrito, por sua letra, que pretendia deixar, como sinal de lembrança, à sua prima e comadre Maria José, os seus brincos de esmeraldas e brilhantes. Minha comadre sabe que a vontade desse Anjo de bondade, tem força de Decreto para mim que tanto a amava, por isso aí vão os brincos. Peço lhe que os aceite como presente da sua íntima amiga, que Deus levou para o Céu, deixando-me só neste mundo para chorá-la. Não os vou entregar pessoalmente como devia, porque sou um covarde, e não me animo para isso. Seu compadre que muito a estima. Ass: Duque de Caxias." Caxias, segundo testemunhos de parentes21 residentes em Quissamã-Macaé em 1955, tratava a esposa de Meu Bem, Minha idolatrada mulher e no final de seus dias Minha querida Duquesa ou Minha Duquesa e por Anica na intimidade. Suas filhas tratava de Anicota e Aniquinha e seu filho Luis ,enquanto viveu tratava e era tratado de Cadete ou Cadete Luisinho e Luisinho em família. Na intimidade Caxias era tratado de Luis e assim assinava suas cartas.

Conta-se que Pedro Américo pintou Caxias na batalha de Avaí com a túnica desabotoada. E quando Caxias foi visitar a obra em companhia do Imperador, visivelmente contrariado, teria falado a D. Pedro II: "Gostaria de saber onde o pintor me viu de farda desadotoada e, nem no meu quarto." Dizem que Pedro Américo procurou ali representar Caxias com o fígado inchado, em consequência de moléstia hepática crônica que adquirida no Maranhão. Mal que viera a se manifestar agudo no Paraguai. Durante um Te Deum na Catedral de Assunção em que Caxias compareceu com todo o seu Estado-Maior, sofreu uma síncope, caiu ao solo e bateu forte com a cabeça. Ficou desacordado cerca de meia hora segundo Affonso de Carvalho. O cirurgião-mor que o acompanhava insistiu para que deixasse o comando e fosse se tratar no Brasil. E Caxias concordou, já que estava convencido do término da guerra ao nível estratégico com a conquista que liderou dos objetivo militar da Tríplice Aliança - Humaitá, e do objetivo político - Assunção. Deixou o Paraguai na noite de 22 jan 1869 e, em 7 de fevereiro de 1869, de seu Quartel General em Montevidéu, deixou o comando. Em sua Ordem do Dia no 275 justificou: "Achando-me gravemente enfermo, e tendo obtido licença (médica) para tratar de minha saúde no Brasil, é com o coração oprimido pela dor que sinto, ao separar-me do Exército, a quem me coube a honra de comandar, que me dirijo aos meus camaradas para dizer-lhes (...) Se porventura, eu tiver ainda a fortuna de restabelecer-me nos lares pátrios, contem os meus bravos companheiros de glórias e fadigas, que ainda um dia voltarei para continuar a ajudá-los na árdua campanha que nos achamos empenhados (...) Ass: Marquês de Caxias."




E aí fala o Caxias poeta, como o foi Osório. E, à bela jovem que tinha idade para ser sua filha, Caxias dedicou depois este poema de sua lavra, conforme Dino Willy Cozza em "Caxias lado romântico". RIHGB. no 383, abr/jun 1994. p.395: Poema que Caxias escreveu no álbum de Paulita, ao lado de impressões de outras altas autoridades que freqüentavam o solar da casa do corregedor D. Miguel, como o barão de Porto Alegre, o Almirante Grenfell e Marques do Paraná, além de outras personalidades:
"Paulita


Entreaberto botão, entrefechada rosa Um pouco de menina, um tanto de mulher. Lindo botão bem conheço,
A rosa de onde procedes:
Olha... e verás que ainda hoje,
Em beleza não excedes.
No Pantanoso eu a vi,
Inda tão bela e viçosa.
Hoje o Pampeiro da vida,
Dobra-lhe a fronte formosa.
Não importa, inda eu vejo,
Com toda a nobreza e graça,
Que só o sepulcro extingue,
Beldades que são de raça.
Lindo botão, deves ter, Justo desvanecimento,
Por nasceres de uma rosa,
De tanto merecimento.
Saberás que as flores têm,
Sucessiva Dinastia,
E pertenceu sempre a rosa,
mais nobre Hierarquia.
Os espinhos que te cercam,
Não são para te ferir.
Simbolizam as virtudes,
Que sempre deves seguir.
Servem para defender,
Tua angélica beleza,
Da ímpia mão que pretenda,
Manchar tua pureza."




Ao derrogá-los, justificou nos seguintes termos as razões de sua abolição: "Trata-se de Legislação que se acha em formal antagonismo com as instituições que nos regem, e a cujas penalidades repugnan a razão e o direito e assim reclamam altamente uma reforma, de que resulte quanto possível um Código Penal Militar, que abranja em sua sanção os crimes propiamente militares cometidos por praças e oficiais em serviço como fora dele." Ao dotar o Exército do Regulamento correcional de transgressões disciplinares, avô do atual Regulamento Disciplinar do Exército, assim justificou a medida: "Tal regulamento é propiamente o regulamento policial da disciplina interna dos corpos, o qual deve ser considerado base, como o principal elemento da alta disciplina. Ele é essencial para coibir o abuso, infelizmente tão generalizado no Exército, da aplicação de arbitrários castigos correcionais."





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Títulos e Condecorações


Títulos Nobiliárquicos
Barão em 1841.
Visconde, em 1843.
Conde, em 1845.
Marquês, em 1852.
Duque, em 23 de março de 1869. Único brasileiro a receber o título.

Títulos Agremiativos

Membro Honorário do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.
Presidente de Honra do Institut D'Afrique.
Sócio Honorário do Instituto Politécnico do Brasileiro.
Sócio Efetivo da Sociedade dos veteranos da Independência da Bahia.
Sócio Honorário do Instituto Literário Luisense.

Condecorações

Cavaleiro da Imperial Ordem do Cruzeiro.
Medalha de Ouro da Independência.
Comendador da Ordem de São Bento de Aviz.
Cavaleiro da Imperial Ordem da Rosa.
Grã-Cruz da Ordem de São Bento de Aviz.
Medalha de Ouro da Campanha do Uruguai.
Grã-Cruz efetivo da Imperial Ordem da Rosa.
Medalha de Ouro Comemorativa da Rendição de Uruguaiana.
Grã-Cruz da Imperial Ordem do Cruzeiro.
Grã-Cruz da Imperial Ordem de D. Pedro I.
Medalha do Mérito Militar.
Medalha Comemorativa do término da Guerra do Paraguai

Caxias - O Soldado
O batismo de fogo
Com a proclamação da independência, D. Pedro I resolveu criar a Imperial Guarda de Honra e o Batalhão do Imperador. Coube ao Tenente Luis Alves de Lima e Silva receber, na Capela Imperial, a 10 de novembro de 1822, das mãos do Imperador D. Pedro I a Bandeira do Império recém-criada, tendo sido escolhido, na mesma oportunidade, como Ajudante do Batalhão do Imperador. Meses após, na Bahia, o General Madeira de Melo se insurgia contra a situação, não querendo reconhecer a independência, o que levou o General Labatut a sitiar a cidade de Salvador. D. Pedro I resolve enviar-lhe reforços, o que faz, a 24 de março de 1823, enviando o Batalhão do Imperador, sob o comando do Coronel José Joaquim Alves de Lima, tio do Tenente Luis Alves. A 3 de maio de 1823, recebia o jovem militar o seu batismo de fogo, revelando excepcionais qualidades de inteligência e bravura. A 3 de junho, à testa de sua Companhia, lançava-se impetuosamente ao assalto de uma casa-forte guarnecida pelos caçadores portugueses. O Governo Imperial, como justa recompensa a tão heróico feito, lhe conferiu a insígnia de Cavaleiro da Imperial Ordem do Cruzeiro, alta distinção militar da época. Em 16 de novembro de 1823, derrotada a insurreição e sob os triunfos nos campos de Pirajá, regressava à Corte o glorioso Batalhão do Imperador, com seu audaz Ajudante, Tenente Luis Alves de Lima e Silva, portando o título que, em toda a sua existência, mais prezou, o de Veterano da Independência.


Caxias - O Soldado
A Balaiada no Maranhão 1838-1840
Generalidades

O Ato Adicional de 21 de agosto de 1834, que proporcionou maior autonomia às províncias provocou intensa disputa política local, conduzindo à lutas violentas pelo poder entre os partidos provinciais. No Maranhão, destacavam-se dois partidos. De um lado os conservadores, integrados por portugueses chamados bentevis, contrários à situação em poder do partido liberal, ou "cabano", que os bentevis comparavam aos cabanos do Pará, Pernambuco e Alagoas . O nome bentevi derivava do jornal da oposição, o Bentevi. A revolução no Maranhão tomou o nome de Balaiada derivando do apelido Balaio de um de seus maiores líderes, Francisco dos Anjos Ferreira. Este, fabricante de balaios, tipo bem acabado de sertanejo nordestino típico, alto, robusto, fora vítima de violência de parte de autoridade policial, que violentou duas filhas suas. Violência impune. O absolutismo das autoridades do Maranhão e a ausência de justiça tornou-o um vingador sanguinário e feroz, que encheu de terror as cidades do interior maranhense, matando, violentando e devastando. A ele se juntaram homens do mesmo padrão. Segundo Paulo Matos Peixoto em "Caxias nume tutelar", no Maranhão o grupo dominante do poder assim atuava: "Os desmandos do poder eram a norma de todos os dias. Prisões sem justificativa, humillhação aos bentevis de destaque social, que eram forçados a realizar trabalho braçal em público, violências de toda a ordem, abuso do poder, homicídios, extorsões através do fisco, recrutamento militar dirigido, como arma de coação, arbitrariedades, tudo era usado contra os adversários liberais - os bentevis."


Desenvolvimento da Balaiada

Em dezembro 1838, em Vila Manga, distante 10 léguas de São Luis, ocorreram desordens sem grandes repercussões. Mas, exploradas politicamente pelos bentevis em seu jornal, serviriam de estopim à eclosão da Balaiada, iniciada por cabras sertanejos ligados à causa bentevi. Raimundo Gomes, empregado de fazendeiro bentevi, ao passar por Vila Manga, teve companheiros seus presos injustamente pelo subprefeito José do Egito do partido "cabano" local, entre eles um irmão seu acusado de homicídio. Tentou em vão Raimundo Gomes libertar seus amigos e irmão. E retirou-se ! Em 13 dezembro de 1838, retornou à Vila Manga com nove outros cabras. Arrombou a prisão e conseguiu aliciar para seu grupo, reforçado com os prisioneiros soltos, além dos 22 soldados encarregados da segurança policial da vila. E como este feito repercutisse nos meios maranhenses, revoltados com as arbitrariedades dos donos do poder, Raimundo foi recebendo adesões crescentes, inclusive de outros líderes inescrupulosos como Lívio Pedro Moura, Mulungueta e Manuel Francisco - o Balaio, que daria o nome de Balaiada a essa revolta. Raimundo Gomes, líder dos revoltosos, sem lei e sem rei, e sem outros objetivos agora que não o saque e vantagens pessoais, tornou-se com seu bando uma ameaça à segurança, à ordem e à tranqüilidade públicas no interior maranhense . Reunidos, decidiram investir a cidade de Caxias. Foram precedidos da má fama de que em ações isoladas vinham destruindo e saqueando fazendas e vilas que encontravam no caminho. Em Caxias, sob a liderança civil de João Paulo Dias, líder naquela comarca e a militar do capitão Ricardo Leão Sabino - que participara da Guerra na Península Ibérica para libertar Portugal do jugo napoleônico -, foi organizada uma força denominada Corpo de Exército. Força essa que atingiu um efetivo de cerca de 1000 homens, mobilizado na população caxiense. Foi constituído de 8 companhias dispondo cada uma delas de 1 capitão, 16 tenentes e 32 alferes, nomeados por João Paulo, líder civil da resistência. O capitão Sabino organizou, sob seu comando direto, uma bateria de Artilharia e um esquadrão de Cavalaria. E com esta organização popular, protegida por trincheiras então construídas e contando com o concurso de mulheres, preparando munições de boca e de guerra, os caxienses resistiram 46 dias ao sítio do bando de Raimundo Gomes. Quando a defesa de Caxias tornou-se crítica, o experimentado capitão Sabino usou um ardil. Este consistiu em simular haver aderido à revolta, pedindo que os rebeldes se aproximassem, com ele, capitão Sabino, tocando numa flauta o Hino Nacional. Após haver provocado a aproximação balaia, fez disparar um canhão, cujo estrondo enorme provocou pânico e desordem entre os rebeldes que, correndo, deixaram o local na certeza de que outros disparos seriam feitos. Esta confusão foi a oportunidade para a evacuação de Caxias. Esta vitória animou o partido Bentevi. Os balaios chegaram a enviar a São Luis emissários propondo, ao presidente do Maranhão, rendição sem resistência. O líderes balaios não possuíam unidade de comando, esta impossível, face às vaidades e ambições de cada líder. O própio Balaio, numa incursão em fazenda, foi atingido por bala disparada por um integrante de seu bando e veio a falecer de gangrena. Depois que esgotaram e saquearam os recursos de sua sustentação em Caxias, os balaios a evacuaram e partiram à procura de outras vilas e cidades mais rentáveis para pilharem. E espalharam-se os bandos pelo Maranhão levando o medo, a insegurança e a desordem por onde passavam, chegando mais uma vez a ameaçar São Luis. E foi nesta altura que a Regência decidiu enviar ao Maranhão, como seu Presidente e Comandante das Armas, o Coronel Luis Alves de Lima e Silva - o futuro Duque de Caxias, para pacificar a província . Seu talento aliado a boa estrela militar que havia revelado na Guerra da Independência da Bahia, na Guerra da Cisplatina em 1825-1828, no subcomando do Batalhão Sagrado e na organização e comando por cerca de 9 anos do que se constitui hoje na Policia Militar do Rio de Janeiro, com a qual superou ameaças ao Poder Central e a população carioca, por certo influíram na sua escolha pela Regência. Ao futuro Caxias foi dada a missão de pacificar o Maranhão, ficando a ele subordinadas todas as tropas em operações do Maranhão e mais as do Piauí e Ceará . Em 7 de fevereiro de 1840, Caxias assumiu suas funções e dirigiu sua primeira proclamação aos maranhenses dizendo-lhes a que vinha: "(...) Maranhenses, venho partilhar de vossas fadigas e concorrer quanto em mim couber para a inteira e completa pacificação desta bela parte do Império. Um punhado de facciosos, ávidos de pilhagem, conseguiu encher de consternação, de luto e de sangue, vossas cidades e vilas! O terror que necessariamente deviam infundir-vos esses bandidos,

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RE: nome de descendentes de duque de caxias

#193908 | Samuel C O Castro | 23 abr 2008 12:47 | Em resposta a: #193873

Leonino,

Poderás ver a descendência do Duque de Caxias, aqui em http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=23696 .

Fraterno abraço.

Samuel de Castro

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primos ate o guarto grau de duque de caxias

#194076 | leonino de jorge | 24 abr 2008 05:46 | Em resposta a: #193908

por favor peço mais uma gentileza ver os primos ate o guarto grau do duque de c axias o patrono do exercito brasileiro eu sou o primo de guarto grau meu nome e leonino de jorge vianna lima, minha bisavo maria jose viote araujo lima era prima de primeiro grau do duque casou com meu bisavo que nao sei o nome e teve meu avo leonino de jorge que casou com deolinda coutinho de jorge e tiveram 4 filhos e um deles e minha mae helena de jorge vianna lima que casou com sebastiao vianna de lima e teve quatro filhos eu sou um deles, meu nome leonino de jorge vianna lima gostaria de ter essa resposta atraves da geneall, desde ja agradeço antecipadamente obs. e com isso ficarei sabendo o nome do meu bisavo estou fazendo um trabalho a respeito do duque de caxias obrigado mais uma vez por tudo.

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RE: primos ate o guarto grau de duque de caxias

#194077 | leonino de jorge | 24 abr 2008 05:49 | Em resposta a: #194076

gostaria de saber tambem o nome dos pais da minha bisavo maria jose viote araujo lima mais uma vez obrigado pela gentileza de ser tao eficaz pois ontem solicitei e hoje me respondeu muita eficiencia obrigado.

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trinetos do duque de caxias o patrono do exercito

#194078 | leonino de jorge | 24 abr 2008 06:14 | Em resposta a: #193908

gostaria por gentileza saber se o duque teve trinetos e os nomes deles obrigado antecipadamente por mais essa gentileza.

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RE: trinetos do duque de caxias o patrono do exerc

#194096 | Samuel C O Castro | 24 abr 2008 12:26 | Em resposta a: #194078

Leonino,

O que está ao meu alcance já informei no link acima. Não tenho condições de saber o que mais pedes, quem sabe algum colega possa auxiliá-lo. Fraterno abraço.

Samuel de Castro

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RE: nome de descendentes de duque de caxias

#194125 | Gilson Nazareth | 24 abr 2008 16:42 | Em resposta a: #193873

Leonino,
A descendência de Caxias concentra-se,em parte,em Quisamã.
VC poderia enviar-me,com datas e locais,seu entroncamento com Caxias?
Tenho como pô-lo em contacto com eles,na família há vários genealogistas.
Em verdade,são muito fechados devido ao grande número de "aloprados" que decidem ser parentes do duque.Preciso do entroncamento para mostrar que não estarão perdendo tempo em lhe responder.
Abraço
Gilson Nazareth

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RE: nome de descendentes de duque de caxias

#194198 | leonino de jorge | 25 abr 2008 05:00 | Em resposta a: #194125

minha bisavo maria jose viote araujo lima casou com meu bisavo que nao sei o nome e teve leonino de jorge que casou com deolinda coutinho de jorge, e te minha mae helena de jorge lima e mais treis filhos, minha mae casou com sebastiao vianna de lima e teve quatro filhos eu sou um deles leonino De jorge vianna lima a minha bisavo maria jose viote araujo lima era prima de 1 grau do duque de caxias.

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#194286 | leonino de jorge | 26 abr 2008 03:13 | Em resposta a: #194125

eu acho que me esqueci de dizer que foi o pai ou a mae da minha bisavo maria jose viote araujo lima era irmao ou irma da mae do duque.

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#194287 | leonino de jorge | 26 abr 2008 03:14 | Em resposta a: #194286

meu e mail e leonino.lima@bol.com.br

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#196479 | leonino de jorge | 15 mai 2008 03:58 | Em resposta a: #193904

por favor me ajudem a achar um genealogista profissional aqui no brasil, estou disposto a pagar por esse serviço, aqui quem solicita e o primo de guarto grau do duque de caxias o patrono do exercito brasileiro, ja que minha bisavo maria jose viote araujo lima era prima de 1 grau do duque, obrigado antecipadamente pela prestimosa colaboraçao, seu criado leonino de jorge vianna lima.

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RE: nome de descendentes de duque de caxias

#196480 | leonino de jorge | 15 mai 2008 04:01 | Em resposta a: #193908

por favor me ajude a encontrar um genealogista brasileiro profissional eu estou disposto a pagar por esse serviço, aqui quem escreve e o primo de guarto grau do duque de caxias, o patrono do exercito brasileiro, leonino de jorge vianna lima, agradeço antecipadamente, seu criado leonino de jorge vianna lima.

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#196481 | leonino de jorge | 15 mai 2008 04:07 | Em resposta a: #194125

por favor me ajude a encontrar um genealogista brasileiro profissional,estou disposto a pagar por esse serviço, aqui quem escreve e o primo de guarto grau do duque de caxias, herdeiro legal do duque de caxias, pois sou colateral de guarto grau, obrigado antecipadamente, leonino de jorge vianna lima, a seu dispor.tenho em meu poder as certidois que provam o que estou dizendo, minha certidao nascimento, a da minha mae e a do meu avo, ja que a mae dele maria jose viote araujo lima era prima de 1 grau do duque de caxias, a mae do meu avo.

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RE: nome de descendentes de duque de caxias

#196498 | Gilson Nazareth | 15 mai 2008 11:20 | Em resposta a: #196481

Senhor Leonino,
Falta ao senhor os nomes dos seus alegados antepassados que também o seriam do duque,
Procurei com os genealogistas desta família mas eles desconhecem os nomes que o senhor cita.Entre eles ninguém ouviu falar em tais parentes.
Seria bom o senhor rever suas informações.
Atenciosamente,
Gilson Nazareth

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RE: nome de descendentes de duque de caxias

#196510 | Samuel C O Castro | 15 mai 2008 13:48 | Em resposta a: #196480

Leonino de Jorge,

Desconheço no Brasil algum genealogista que faça pesquisa para terceiros. Fraterno abraço.

Samuel de Castro

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RE: nome de descendentes de duque de caxias

#196575 | leonino de jorge | 16 mai 2008 02:24 | Em resposta a: #196498

pois eles estao enganados ou fingen nao saber pois a minha bisavo maria jose viote araujo lma era prima de primeiro grau do dugue de caxias e eu tenho a certidao de nascimento do meu avo que prova isso e la tem o nome dos avos dele no gual o avo dele era irmao da mae do dugue de caxias eu acho que eles estao com receio que eu va revindicar a heranca ou seja bens de heranca e eles tem razao vou reivindicar mesmo me aguardem.

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#196576 | leonino de jorge | 16 mai 2008 02:30 | Em resposta a: #196510

bem en todo caso muito ob rigado mais nao precisa mis pois eu ja tenho em meu poder a certidao de nascimento de minha mae que e a prima de terceiro grau do duque de caxias e a certidao de nascimento do meu avo onde consta o nome da mae dele que era prima de 1 grau do duque de caxias, e o avo dele era irmao da mae do duque de caxias, onde com isso vou reinvindicar os bens de herança do duque que os descendentes direto dele nao venderam, pois eu sou parente do duque sou colateral de 4 grau, ou seja primo de guarto grau. obrigado.

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RE: nome de descendentes de duque de caxias

#196577 | Gilson Nazareth | 16 mai 2008 02:38 | Em resposta a: #196575

Leonino,
O duque teve filhas,que foram suas herdeiras, nada cababeria a parentes colaterais.
Como a certidão de nascimento,de seu avô,pode provar um parentesco colateral?
Aparecem nomes de antepassados do duque,quais?
Atenciosamente
Gilson

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RE: nome de descendentes de duque de caxias

#196578 | leonino de jorge | 16 mai 2008 02:40 | Em resposta a: #196498

guando eu ti nha 15 anos as irmaes da minha mae confirmaram essa informaçao que me foi passada na epoca pela minha mae treis tias seria impossivem todos estarem enganados e nao estao como ja disse tenho a prova em minhas maos,e claro que eles alegam nao conhecer pois como ja disse estao com receio que eu reinvidique os bens o que eu vou fazer, obrigado por tudo, se eles entrarem em um acordo comigo o meu advogado entrara em contato com eles para acertarmos esse acordo no papel e sustar a açao. nome da minha bisavo era maria jose viote araujo lima peça a eles que vejam isso com cuidado pois as informaçoes deles estao totalmente erradas,e nao acredito porque nao e verdade os alegados meus antepassados existiram .

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RE: nome de descendentes de duque de caxias

#196579 | leonino de jorge | 16 mai 2008 02:46 | Em resposta a: #196498

e nao tem conversa se nao fizerem um acordo eu vou ate o final dessa historia pois eu sou um herdeiro legal e nao se desapropria um parente assim sem mais nem menos e eles alegam em seu site das agulhas negras que o duque so teve um neto o que nao e verdade pois o duque teve sete trinetos, começa por ai o erro deles em relaçao a genealogia do duque com que proposito fizeram isso. nao importa o juiz vai resolver essa guestao mesmo que eu gaste dez mil reais na açao

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RE: nome de descendentes de duque de caxias

#196581 | leonino de jorge | 16 mai 2008 02:59 | Em resposta a: #196498

errei guando disse trinetos, corrigindo eles alegam no site das agulhas negras que o duque so teve um neto o que nao e verdade, pois a filha do dugue cujo nome e ana francisca do loreto vianna de lima e silva teve seis filhos sendo carlos, ana, luis jose e maria e se eles guizerem mando a certidao da minha avo ou vou ate ai lev ar para eles verem mais nao vou sozinho claro nao sou burro.

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RE: nome de descendentes de duque de caxias

#196642 | Gilson Nazareth | 16 mai 2008 16:11 | Em resposta a: #196578

Prove

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RE: nome de descendentes de duque de caxias

#196647 | coelho | 16 mai 2008 16:50 | Em resposta a: #196481

Caro Leonino de Jorge,

o Duque de Caxias teve três filhas, das quais por sua vez houve descendência. Se você não descende do Duque de Caxias, mas sim de Maria José Viote Araújo Lima, que "era prima de 1 grau do duque de caxias", como é que você pode aspirar a ser "herdeiro legal do duque de caxias"?

Cumprimentos,
Coelho

P.S. Caro Leontino, independentmente do assunto, podia esforçar-se para escrever as suas mensagens com estilo, pontuação, acentuação correctas.

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