Dúvida sobre um Sepúlveda (1813)
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Dúvida sobre um Sepúlveda (1813)
Boas tardes,
No decurso de uma pesquisa histórica acerca do Exército Português em Operações (1813-1814), detectei o seguinte ajudante de ordens de Carlos Frederico Lecor:
Tenente João (António) Correia de Castro Sepúlveda
Parece-me ser pelos três últimos apelidos ou o próprio (futuro) Visconde da Ervedosa, ou um irmão. A minha dúvida permanece, no entanto, pelo mesmo ser denominado usualmente de João, e apenas em uma ocasião de João António; e o Visconde ser António.
A minha questão é, pois, se este senhor é o futuro Visconde ou um irmão. Coloco a pergunta aqui pois foi só aqui, na geneall.pt, que encontrei dados acerca dos Correia de Castro Sepúlveda.
Obrigado,
Jorge Quinta-Nova
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RE: Dúvida sobre um Sepúlveda (1813)
Estimado Jorge,
As pessoas que estão aqui no Geneall, com o triplo apelido Correia de Castro Sepúlveda, infelizmente ainda não consegui entroncá-los em minha base dos Castros.
Caso vieres a descobrir a ascendência do Tenente João, peço sua gentileza de aqui expor os dados, para que eu volte a consultar a base.
Fico a disposição. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: Dúvida sobre um Sepúlveda (1813)
Na genealogia que possuo dos Viscondes de Ervedosa constam entre muitos outros como filhos de Manuel Jorge Gomes de Sepúlveda e D. Joana Correia de Sá Velasques e Benevides os seguintes filhos:
António Correia de Castro Sepúlveda, I Visconde de Ervedosa;
João António Correia de Castro e Sepúlveda, Padre.
Sobre este (joão António), tenho os seguintes elementos biográficos:
Vigário Capitular da Diocese de Bragança
SEPÚLVEDA, João António Correia de Castro e
nasceu em Bragança na freguesia de Santa Maria, em 17 de Fevereiro de 1796, aí vindo a falecer em 14 de Junho de 1876. Era filho do general Manuel Jorge Gomes de Sepúlveda e irmão do marechal de Campo, Bernardo Correia de Castro Sepúlveda. Foi deão da Sé de Bragança e vigário capitular da mesma diocese.
Deixou escrito um opúsculo intitulado: Documentos Justificativos, impresso na tipografia de Faria Guimarães, Porto, 1842, 8.° de 42 páginas. Este opúsculo raríssimo, compreende uma série de documentos e representações, dirigidos à rainha D. Maria II, para que não consinta que o bispo D. José da Silva Rebelo assuma de novo o governo da diocese.
In i volume do Dicionário dos mais ilustres Trasmontanos e Alto Durienses,
coordenado por Barroso da Fonte, 656 páginas, Capa dura.
SEPÚLVEDA, João António Correia de Castro e
nasceu em Bragança em 17.2.1796 e aí faleceu em 14.7.1876. Foi vigário capitular da diocese de Bragança, eleito pelo cabido, em 9.11.1836, deão da Sé em 1850, fidalgo da Casa Real, comendador da Real Ordem Espanhola de Carlos III. Escreveu: Documentos justificativos.
In i volume do Dicionário dos mais ilustres Trasmontanos e Alto Durienses,
coordenado por Barroso da Fonte, 656 páginas, Capa dura.
Caso esteja interessado, e se me indicar o email, posso enviar-lhe um documento PDF sobre a descendência que possuo dos Viscondes de Ervedosa, ancestrais e descendentes. extraído das pesquisas que tenho vindo a fazer sobre a Família Sepúlveda em Portugal.
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RE: Dúvida sobre um Sepúlveda (1813)
Mais uma informação:
João Correia de Castro Sepúlveda:
Consultando as "Memórias Arqueológicas" do Abade do Bacal, Tomo VI Pg. 126, podemos ler:
Na lista, que Chaby (113) aponta, dos oficiais mortos e feridos na Guerra
Peninsular, figura, como ferido, o major Domingos António Gil, acima
mencionado, e ainda os nossos conterrâneos: capitães, Bernardo Baptista
da Fonseca e Joaquim António de Miranda e o tenente João Correia de
Castro Sepúlveda.
Nota 113 (CHABY, Cláudio de – Excertos Históricos, 3ª parte, vol. V, p. 1196.)
Parece que o P.e Baçal não o relaciona com o citado filho de Manuel Jorge...
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RE: Dúvida sobre um Sepúlveda (1813)
Estimado JLCS,
Para verificar o que poderia se entroncar em minha base que estou a montar sobre os Castros, se puder fazer a gentileza de enviar-me o documento PDF, contendo a ascendência / descendência que possues dos Viscondes de Ervedosa, fico-lhe muitíssimo agradecido. Podendo mandar para castrogenealogiaarrobabol.com.br .
Por acaso saberia me informar a ascendência do casal Matias Rodrigues de Castro c. c.
Maria Martins Pereira ? Eles são pais de Maria Luísa Pereira c. c. Antônio Gomes de Sepúlveda.
Antecipo agradecimentos. Fico a disposição. Fraterno abraço.
Samuel de Castro - Olímpia - SP - Brasil
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RE: Dúvida sobre um Sepúlveda (1813)
Prezado Samuel Castro,
Penso que o email termina com iol.com.br e não bol.com.br, certo?
relativamente ao Matias Rodrigues de Castro, não segui propriamente a sua ascendencia. Tenho apenas que seria casado com Maria Mendes Pereira (não anda loge de Maria Martins Pereira) mas o Felgueiras Gaio chamha-a de Maria Alzira Pereira.
Ainda em relação ao José (António) Correia de Castro Sepúlveda que o Jorge teria questionado, parece que além de padre teria sido tb militar, já que da sua biografia consta:
TOMO VII
521 e 522
SEPÚLVEDA (João António Correia de Castro e) – Vigário capitular da
diocese de Bragança por eleição do cabido em 9 de Novembro de 1836,
deão da Sé da mesma diocese em 1850, fidalgo da casa real, comendador da
real ordem espanhola de Carlos III e condecorado com outras medalhas de
distinção. Nasceu na freguesia de Santa Maria, Bragança, a 17 de Fevereiro
de 1796 e ali faleceu a 14 de Julho de 1876; filho do tenente-general Manuel
Jorge Gomes de Sepúlveda e de D. Joana Correia de Sá Velasques e Benevi-
des.
Escreveu: Documentos justificativos. Porto, Tip. de Faria Guimarães,
1842. 8.º de 42 págs. É uma série de documentos e representações dirigidas
à rainha para que não consinta que o bispo D. José da Silva Rebelo assuma
de novo o governo da diocese.
Deste Sepúlveda conserva-se no Museu Regional de Bragança uma
carta dirigida ao cabido, datada desta cidade a 30 de Junho de 1870, onde
lhe diz que «aleijado de pés e mãos» precisa ir a caldas de Ledesma «ou
talvez... (ilegível), reino de Aragão, bem conhecidas na Europa e que já em
outro ano lhe aproveitarão e mais por ter em Zaragoça parentes proximos,
os condes de la Rosa, senador do Reino, que o assistem e cuidam, indo
com comodidade, pouca despeza e promptidão no ferro-carril de
Zamora». Pede, pois, que o dispensem do coro e lhe não descontem os
vencimentos (816).
Nota: Terá sido ferido na guerra ou caído da escada?
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RE: Dúvida sobre um Sepúlveda (1813)
Caro JLCS,
Agradecia muito que mandasse esse documento, se possível. O meu mail é filipe5rex@gmail.com.
Eu creio que a indicação do nome João António, nomeadamente António, foi um erro, neste caso de um dos comandantes de regimento que elaborou os mapas em 1816, já agora Infantaria 19, de Cascais.
De facto, deve-se referir com certeza ao Visconde de Ervedosa, que foi Tenente Ajudante de Ordens de Carlos Frederico Lecor, pelo menos enquanto este ultimo foi comandante da 6.ª Brigada Portuguesa, na 7.ª Divisão Anglo-portuguesa.
No entanto fica a dúvida se o nome foi mal transcrito, ou de facto, antes de tomar os votos, foi oficial do Exército.
Grato pela informação,
Jorge Quinta-Nova
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RE: Dúvida sobre um Sepúlveda (1813)
Estimado José Luís Sepúlveda
Não tenho e-mail no IOL. Recebi bem seu arquivo no BOL, o que muito lhe agradeço.
Para eu entroncar esse interessante ramo na base dos Castros, estou dependendo de descobrir a ascendência do Mateus ou Matias Rodrigues de Castro. Caso vieres descobrir a ascendência dele, peço sua gentileza de me informar.
Muitíssimo obrigado por tudo. Fico a disposição. Fraterno abraço.
Samuel de Castro
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RE: Dúvida sobre um Sepúlveda (1813)
Caro JLCS,
Estou a fazer uma pesquisa sobre António Gomes de Sepulveda, pai Manuel Jorge Gomes de Sepúlveda para trabalho genealógico.
Ficar-lhe ia grato se pudesse enviar-me esse documento. O e-mail é jr_periquito@yahoo.com.
Tenho informação que António Gomes de Sepulveda teria ligação a uma família da freguesia de São Salvador, concelho de Mirandela, família essa alvo da minha investigação.
Antecipadamente grato
Atentamente
Ricardo Periquito
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