Colombo:magnifico ofiçio de san giorgi
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Colombo:magnifico ofiçio de san giorgi
Caros confrades
Os adeptos do Cristóvão Colombo genovês, atacaram de novo!!!
Estes cidadãos nacionais defensores do Colombo genovês conseguem-no fazer de uma maneira mais acérrima e melhor que os próprios genoveses, que ao que parece já cansados de tanto lutar, deixaram cair a bandeira, porque o seu Colombo genovês não dava certo de maneira nenhuma, por mais forçada que ela fosse. Agora fico surpreendido como no nosso país ainda hajam fanáticos que defendam a todo o custo o Colombo genovês. Agora até têm um sítio na Internet onde colocam as cartas que os genoveses coleccionaram através de 500 anos para tentarem ligar o grande missionário do Novo Mundo à cidade de Génova.
Ora aquelas cartas não fazem nenhum sentido, e em nenhuma delas se prova que Colombo era natural de Génova. Numa cegueira quase total para defenderem o seu Colombo genovês, querem à força da força ligar o grande missionário do Novo Mundo a um banco de Génova, e até já lhe compram “logos “e tudo, mas se lermos o conteúdo das cartas, elas falam de outros assuntos, que nada têm a ver com dinheiros ou outros interesses bancários!!!
Colombo era uma pessoa superior com intenções Divinas, então como eles não o podem compreender e a sua inteligência não dá para mais, ligam Colombo a um banco, como se Colombo alguma vez tivesse falta de um banco para encomendar o seu filho!!!
Caros confrades, a cegueira ao longo dos séculos tem sido muito grande!!!
Aquelas cartas são pura e simplesmente contactos de Colombo com senhores influentes em ordens secretas, entre os quais estava o embaixador Oderigo, para o seu filho D. Diogo poder ingressar no magnifico serviço de S. Jorge que tinha sob sua protecção a Ordem da Jarreteira fundada por Eduardo III em 1330. Nesta mesma Ordem já tinham então professado os nossos reis D. João I, D. Duarte, o Infante D. Pedro, D. Afonso V, D. João II.
Colombo para que o seu filho D. Diogo, fosse admitido na Ordem contribuiria para aquela Ordem com a redízima isto é a décima parte do dízimo que ele tinha direito sobre o trigo e outros abastecimentos, que por direito receberia anualmente do Novo Mundo, com esta contribuição fortaleceria a Ordem para uma futura conquista da Terra Santa aos muçulmanos, causa esta que Colombo desde o principio, sempre esteve empenhado.
No final da sua vida sentindo-se velho e cansado, Colombo quereria que seu filho D. Diogo, fosse admitido no ofício dos Cavaleiros de S. Jorge, e assim pudesse continuar empenhado na sua tão desejada conquista da cidade de Jerusalém e da Terra Santa.
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Muy caro fijo di(og)o me(n)dez partio de aq(ui) lunes iij (tres) deste mes deppues de /
partido fable co(n) amerigo vespuchjo portador desta el qual va alla/
llamado sobr(e) cosas de nabigaezo(n) el sienpre tubo deseu de me hazer/
plazer es mucho ho(m)bre de bie(n) la fortuna le ha sido contraria como /
a otros muchos seus trabajos no(n) le ha(n) aprobechado tanto como la razo(n)/
req(ui)ere el va por myo y e(n) mucho deseu de hazer cosa q redonde /
amy bie(n) se asus manos esta yo no(n) sey de aqua (acá) e(n) q yo le e(m)ponga /
q amy aprobeche por q no(n) sey q sea lo q alla le queren el va /
determinado de hazer por my todo lo q ael fuere posible ved /
alla e(n) q puede aprobechar y trabajad por ello q el lo hara todo /
y fablera y lo porna e(n) obra y sea todo secretam(en)te por q no(n) se /
aya del sospecha yo todo lo q se aya pedido dezir q toque aesto /
se lo he dicho y e(n)formado de la paga q amy se ha fecho y se haz /
esta carta sea p(ar)a el s(en)or adelantado tambie(n) por q el vea e(n) q /
puede aprobechar y le abise dello crea .s.a. ( su alteza) q sus nabios fuero(n) /
e(n)lo mejor de las yndias y mas rico y se queda algo p(ar)a sab(e)r mas /
delo dicho yo lo sastifere alla por palabra por q es inposible a lo /
dizer por esc(ri)to n(uest)ro s(en)or te aya e(n) so santa guarda fecha e(n) sebilla /
a v(cinco) de feb(re)ro/
tu padre q te ama/
mas q asi
.S.
.S. A .S.
X M Y
Xpõ FERENS
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alos muy nobles señor(e)s del/
muy magnifico ofiçio de san giorgi/
e(n) genua //
// muy nobles senor(e)s/
bie(n) q el coerpo and(e) aca el coraço(n) esta ali de c(on)tinuo n(uest)ro S(eñ)or me ha hecho la mayo/
me(r)ced q despues de dabid el aya hecho a nad(i)e las cosas de my empresa ya luze(n) /
y faria(n) gra(n) lumbre si la escuridad del gobierno no(n) les incubrira yo boibu /
alas yndia(s) e(n) no(m)bre de lasanta trinedad p(ar)a tornar luego y por q yo soy /
mortal yo d(e)so ad(on) diego my fijo q d(e) la renta toda q se obiere q os /
acuda ali co(n) el diezmo de toda ella cada hu(n) año p(ar)a sie(m)pre p(ar)a e(n) des /
cue(n)to de la renta del trigo y bino y tras bitualias comederas si este /
diez(m)o fuere algo reçebidle y si no reçebid la voluntad q yo tengo /
a este fijo myo vos pido por me(r)ced q tengays e(n)come(n)dado mycer /
nycolo de oderigo sabe de mys fechos mas q yo prop(ri)o y ael he /
e(m)biado el traslado de mys p(r)ivilegios y cartas p(ar)a q los ponga /
e(n) buena guardia folgaria q los viesed(e)s el rey y la reyna /
mys S(eño)res me quere(n) honrrar mas q nu(n)ca la santa trinidad /
v(ues)tras nobl(e)s p(er)sonas guarde yel muy magnifico ofiçio acresiente /
fecha e(n) sibilla ados de abr(i)l de 1502 /
el almirante mayor del mar oçeano y viso rey /
y gobernador general de las yllas yterra firme /
de asia e yndias del rey y de la reyna mys S(eño)res ysu /
capita(n) (g)eneral de la mar y del su c(on)sejo
.S.
.S.A.S.
X M Y
XPÕ FERENS// (1)
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al señor e(m)baxa/
dor miçer nicolo/
....rirgo/
señor
la soledad e(n) q nos habeys/
dejado no(n) se puede dezir el libro de mys escritu/
ras di amiçer fr(ancis)co de ribarol p(ar)a q os le e(n)bie, co(n) otro/
traslado de cartas mesajeras del recabdo yel lugar/
que porneys e(n) ello os pido por me(r)ced q los esc(ri)vays/
a do(n) diego otro tal se acabara yse os e(n)biara/
por la mesma guisa yel mismo miçer fr(ancis)co e(n) ellos/
fallerrys esc(rip)tura nueba S. A. me prometiero(n)/
de me dar todo lo q me p(er)tençe y de poner e(n) posesio(n)/
de todo a do(n) d(ie)go corno veyreys al s(eñ)or miçer jua(n)/
luys y ala s(eño)ra madona catalina esc(ri)vo la carta/
va co(n) esta yo estoy de partida e(n) no(m)bre de la/
santa trinidad co(n) el primer bue(n) t(iem)po co(n) mucho atabio/
si geronimo de santi esteba(n) viene debeme esperar/
yno(n) se e(m)(bara)çar co(n) nada porq tomar(an) del lo/
q pudiere(n) ydespues le desara(n) e(n) blanco ve(n)ga/
aca y el reyy la reina le recibira(n) fasta q yo ve(n)ga/
n(uest)ro s(eñ)or os aya e(n) su santa guardia fecha a xxi/
de março e(n) sebilla mil 1502/
alo q ma(n)dar(e)d(e)s
S.
S.A.S.
X M Y
XPÕ FERENS
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almuy virtuoso s(eñ)or/
el dotor miçer nicolo/
oderigo//
//virtuoso s(eñ)or
quando yo partí para el viaje de adonde yo vengo /
os fable largo creo q de todo esto estovist(e)s e(n) buena memoria crehí q en/
llegando fallaria yo v(uest)ras cartas y aun persona co(n) palabra. tambie(n) aese t(iem)po/
dese afrançisco de ribarol un libro de traslados de cartas yot(r)o de mis p(ri)vilegios/
e(n) una barjata de cordoban colorado co(n) su çerradura de plata ydos cartas p(ar)a el ofiçio/
de .S. georgi, al cual atribuíya yo el diez(m)o de my renta p(ar)a e(n) descuento delos d(e)rechos/
del trigo yotros bastim(en)tos de nada desto todo sey nuebas miçer françisco diz/
q todo llego alla e(n) salvo si ansi es descortesía fue deses s(eño)res de S. georgi de/
no(n) haber dado repuesta nypor ello ha(n) acrescentado la hazienda y esto es c(au)sa /
q se diga q quie(n) sirve acomu(n) n(o) sirve aningu(n) otro libro de mys p(ri)vilejios/
como lo sobr(e) dicho dese e(n) calis a franco catanio portador desta p(ar)a q tambié(n)/
os enbiase el uno y el ot(r)o fuesen puestos e(n) bue(n) recabdo adonde abos fuese/
bie(n) visto una carta reçeby del reyydelareina mys s(eño)res a ese t(iem)po de my/
partida ali esta escrita vedela q vino muy buena porende do(n) diego no(n)/
fue puesto e(n) la posesió(n) ansi como fue la promesa/
al t(iem)po q yo estaba e(n) las yndias escrivy asus alyezas de mybiaje por tres o quat(r)o/
vías una bolvio amys manos yansí çerrada c(o)n esta os la e(n)bio yel suplime(n)to/
del viaje e(n) otra l(et)ra p(ar)a q le deys a miçer jua(n) luis co(n) la ot(r)a del abiso al qual escri(b)o / q sereys el letor y enteprete della v(uest)ras cartas deseu de veer y q fablem cabto/
del proposito e(n) q quedamos yo llege aca muy enfermo e(n) ese t(iem)po faleçio la /
reyna mys(eño)ra q dios tiene sin verle fasta agora no(n) os puedo deçir e(n) q parara(n)/
mis fechos creo q .s a. lo habra bie(n) proveydo e(n) su testam(en)to yel rey my s(eñ)or muy bie(n) / respo(n)de franco Catanio os dira el resto largo n(uest)ro s(eñ)or os aya e(n) su guardia de /
sebilla a xxbij de dez(iembre) 1504/
el almirante mayor del mar oçeano/
viso rey ygobernador general de las/
yndias ect/
.S.
S.A.S.
X M Y
XPÕ FERENS
No ano de 1504, Colombo ainda não tinha recebido uma resposta satisfatória da Ordem dos Cavaleiros de S. Jorge, para que o seu filho pudesse professar no oficio da dita Ordem.
Entretanto os falsários genoveses arranjaram uma carta como resposta do banco com data anterior a 1504, isto é escrita a 8 de Dezembro de 1502, mas como eles não sabiam de que assunto secreto estava Colombo a tratar com outros os nobres senhores, ligaram Colombo a um banco financeiro de Génova. E a resposta foi esta, desculpem ir em inglês.
"....you possess towards the country of your birth, on which account we praise, as it deverses your disposition and pray to god to presente you many years.
we shall always bear that affection towards your most illustrious son Don Diego wich he is entitled to, as bening your son and from the spendor and glory of your astions of wich this our common country is proud of having its part...."
Já chega!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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Cfr. Fonte
http://ph-colombina.blogspot.com/
Eduardo Albuquerque
Ver também:
http://colombodocs.com.sapo.pt/index6.htm
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RE: Colombo:magnifico ofiçio de san giorgi
CAro JMFerreira
fazendo-me de convidado deste tópico, permita-me referir algo que li tempos atrás e que mais logo irei confirmar.
É que pelo a respostas do Banco de S. jorge, entretanto extraviada dentro do próprio banco (acontece cada coisa às "provas" genovesas...) é encontrada na mesma altura que o Livro de Privilégios que Oderigo tinha em sua posse, em 1650 (mais década, menos década).
Ou seja, assim que algo tremia em Génova, as réplicas vinham logo a seguir.
E o princípio é sempre o mesmo, as palavras mágicas que unem Colombo a uma nacionalidade genovesa.
cpts
PM
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RE: Colombo:magnifico ofiçio de san giorgi
Caro Zé Maria,
Pode pensar aquilo que quiser, no entanto o "bom senso" deve prevalecer. Não acha...?
Falando por mim, uma coisa lhe posso garantir: VER PARA CRER, como São Tomé. E, mesmo assim, por vezes engano-me; é preciso "saber": ler; compreender e interpretar.
Repare, caro confrade: o "vosso grupo"(tenho a impressão que não têm a mesma opinião, mas enfim...) não exibe ALGUM documento que atribua a nacionalidade portuguesa a Colombo. Pelo contrário, e infelizmente, abunda... a ficção/fantasia; erros de interpretação; extrapolações......e afirmações "pouco sérias".
No caso de se demonstrar que Cristóvão Colombo era português, tudo bem. Exijo é PROVAS!!
Quanto ao resto: sabe o que penso relativamente à DIVINIZAÇÃO de Colombo.
Haja respeito pela memória de Cristóvão Colombo!!!
Melhores cumprimentos,
Artur João
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Quem com ferros mata, com ferros morre!!!
Caro Eduardo Albuquerque
Os genoveses quiseram-se meter em coisas secretas, depois só fizeram asneiras, e nunca mais vão consegui-las tapar, porque ninguém consegue tapar o Sol com uma peneira!!!
Então Colombo numa carta 27 de Dezembro de 1504 diz que ainda não obteve uma resposta dos “muito nobres senhores do muito magnifico ofício de São Jorge em Génova,” que eram Senhores daquela cidade que pertenciam a uma Ordem que tinha São Jorge como padroeiro e impulsionadora das expedições que tentavam conquistar a Terra Santa aos muçulmanos. Cristovão Colombo intercedeu junto do embaixador genovês em Castela, Nicolo de Oderigo, que era conhecedor dos seus feitos, para recomendar o seu filho junto daquela organização de cruzada, porque lhe faria mercê.
Em contradição com o que afirmou Colombo, apareceu depois uma carta com data de 8 de Dezembro de 1502, enviada por um banco financeiro daquela cidade, a agradecer-lhe a preferência dos seus serviços e a enaltecer-lhe a sua nacionalidade genovesa, sem nenhum nexo no contexto dos assuntos tratados na carta que Colombo enviou a 2 de Abril de 1502 aos ditos senhores do magnífico serviço de S.Jorge.
Eis a carta que Colombo lhes enviou:
alos muy nobles señor(e)s del/
muy magnifico ofiçio de san giorgi/
e(n) genua //
// muy nobles senor(e)s/
bie(n) q el coerpo and(e) aca el coraço(n) esta ali de c(on)tinuo n(uest)ro S(eñ)or me ha hecho la mayo/
me(r)ced q despues de dabid el aya hecho a nad(i)e las cosas de my empresa ya luze(n) /
y faria(n) gra(n) lumbre si la escuridad del gobierno no(n) les incubrira yo boibu /
alas yndia(s) e(n) no(m)bre de lasanta trinedad p(ar)a tornar luego y por q yo soy /
mortal yo d(e)so ad(on) diego my fijo q d(e) la renta toda q se obiere q os /
acuda ali co(n) el diezmo de toda ella cada hu(n) año p(ar)a sie(m)pre p(ar)a e(n) des /
cue(n)to de la renta del trigo y bino y tras bitualias comederas si este /
diez(m)o fuere algo reçebidle y si no reçebid la voluntad q yo tengo /
a este fijo myo vos pido por me(r)ced q tengays e(n)come(n)dado mycer /
nycolo de oderigo sabe de mys fechos mas q yo prop(ri)o y ael he /
e(m)biado el traslado de mys p(r)ivilegios y cartas p(ar)a q los ponga /
e(n) buena guardia folgaria q los viesed(e)s el rey y la reyna /
mys S(eño)res me quere(n) honrrar mas q nu(n)ca la santa trinidad /
v(ues)tras nobl(e)s p(er)sonas guarde yel muy magnifico ofiçio acresiente /
fecha e(n) sibilla ados de abr(i)l de 1502 /
el almirante mayor del mar oçeano y viso rey /
y gobernador general de las yllas yterra firme /
de asia e yndias del rey y de la reyna mys S(eño)res ysu /
capita(n) (g)eneral de la mar y del su c(on)sejo
.S.
.S.A.S.
X M Y
XPÕ FERENS// (1)
A carta que os genoveses cozinharam, em resposta a Colombo foi esta: (desculpe ir em inglês e parcial)
……But this great exercise of your extraordinary glory is truth more memorable and complete, as proceeding from the humanity and benignity which it proves you possess towards the country of your birth, on which account we praise, as it deserves your disposition and pray to god to preserve you many years.
We shall always bear that affection towards your most illustrious son Don Diego which he is entitled to, as being your son and from the splendor and glory of your actions of which this our common country is proud of having its part.
To Don Diego we have expressed by letter, as we now do to your Excellency, our readiness to do everything in our power for the honor and advantage of your illustrious family.(qual familia ilustre?)
The above mentioned Messer Nicolo has related to us many things respecting your favors and privileges, of which he has brought brought copies here, with we were much gratified, and return you everlasting thanks for those of which you had made us partakers .
From Genoa, the 8th of December MDII
Resumindo e concluindo: Colombo está a falar em alhos e os falsários genoveses (respondem) com bugalhos.
Quem com ferros mata, com ferros morre!!!
Saudações (e boas compilações)
Zé Maria
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RE: Quem com ferros mata, com ferros morre!!!
Caro José Maria
Banco e Casa Bancária:
Italiano-
Banca d´Affari
Banca Agricola
Fido Bancário (Trust Banking)
Banco de Fiducia
Banco de Riferimento
Castelhano-
El Banco Central Hispano
Bancos y Casas de Bolsa
Banco de La Republica
Banco de La Nacion Argentina
Banco de Inversión y Comércio Exterior
Ofício
Italiano- Ufficio
Castelhano- Oficina
Se no século XV, os Bancos eram Oficinas, devo dizer que então o conceito mudou muito, nestes últimos 500 anos.
Em cabeçalho algum, existe a mínima sugestão de que as cartas sejam endereçadas à Administração do Banco de S. Jorge, aos Administradores, ou ao Gerente da filial de Valhadolid!!!
E é espantoso verificar, como ainda hoje, há quem cultive o gosto pela falsificação.
A minha crença na Justiça Portuguesa era mínima. Agora é nula!
Saudações
Airmid
Saudações
Airmid
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RE: Colombo:magnifico ofiçio de san giorgi
Caro Artur João
Não acredito que ainda não tenha compreendido!
O primeiro passo é demonstrar a falsidade de toda a documentação Genovesa.
As provas da nacionalidade portuguesa serão o 2º passo.
Quanto à falta de respeito pela memória de Colombo, é a Falange Genovesa quem a demonstra dia após dia.
Cumprimentos
Airmid
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RE: Colombo:magnifico ofiçio de san giorgi
AIRMID,
Talvez não tenha capacidade para compreender, na volta.lol
Bom...falando a sério: sempe pensei que o "vosso" escopo seria demonstrar ALGO. Não acredito que pense que toda a "documentação Genovesa" seja falsa. Como assim...?
Quanto à sigilografia: o que pretende, na realidade?
Renovados cumprimentos,
Artur João
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RE: Colombo: Ordem da Jarreteira
Caro Artur João
Não menospreze o inimigo. Nem todos os seus passos são previsíveis, e quem sabe, se de repente toma uma atitude diversa, ao descobrir a estratégia?!
Só para contrariar!
Agora falando a sério.
O confrade, que já aqui publicou Poemas de Pessoa, e escreveu textos sobre os Clássicos, acredita mesmo que o matarroano do Tecelão, escrevia isto:
"Muito nobres Senhores do muito Magnífico Officío de São Jorge, em Génova"
Não escrevia, nem mandava escrever. Não tinha treino mental para isso, e o confrade Artur João, sabe isso muito bem.
Mas se prefere, podemos continuar a analisar a frase, partindo do príncípio que o tal matarroano Cardador de Lã, sùbitamente abastado, contratara a peso de ouro um secretário bem preparado, que trata da sua correspondência, e que até o acompanha no exílio.
Será que o secretário do Tecelão novo-rico, homem de letras, era tão estúpido que chamava Offício ao Banco?
Só se tivesse sido sùbitamente assaltado por uma crise de fervor proletário, cinco séculos antes de Marx.
Mas se assim fosse nunca, mas nunca, lhe chamaria magnífico Offício. Chamaria isso sim: Capitalismo Selvagem, Capitalismo Explorador, ou algo no mesmo estilo.
Mas, caríssimo, ainda que o secretário do Tecelão, engolisse uma dúzia de sapos, e chamasse à Banca, Magnífico Ofício, o resto da frase não faz sentido.
Repare:.... magnífico offício de São Jorge ...em Génova??????????
Então o Banco não era Genovês???
Para quê a redundância?
Um bom secretário nunca cometeria esse erro.
Escrever : Magnífico Ofício de São Jorge em Génova, só se o dito Banco tivesse uma filial em Génova.
Mas se tinha uma filial em Génova, já não era um Banco Genovês.
E lá se vai a teoria, tão bem alinhavadinha.
E não adianta vir contrapôr, que o Banco tinha a sede na Via Venetto, e Colombo tinha a conta na filial duma qualquer rua desconhecida de Génova, que no século XV, os Bancos não tinham balcões, porta sim porta sim como hoje.
Caríssimo, eu compreendo que chamar à Ordem da Jarreteira, Banco de São Jorge, dê jeito à Falange Genovesa, mas isso é um absurdo impossível de manter.
Já nem com o recurso a facturas falsas, isso será possível.
O Offício a que Colombo se refere é o Offício de São Jorge.
São Jorge, o Santo da Ordem da Jarreteira.
O Confrade que percebe de Heráldica, sabe melhor do que eu, como é a Insígnia da Ordem da Jarreteira.
"Colar com uma Insígnia pendurada conhecida por Jorge, em Ouro e Esmalte, representando São Jorge a cavalo, matando o Dragão."
"Os Cavaleiros da Jarreteira são nomeados a 23 de Abril, dia de São Jorge, e o dia está associado com uma Rosa Vermelha."
Henrique, no seu Túmulo, tem gravadas as Insígnias das duas Ordens, da Ordem de Cristo, e da Ordem da Jarreteira.
Melhores Cumprimentos
Airmid
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RE: Colombo: Ordem da Jarreteira
Airmid
"Será que o secretário do Tecelão novo-rico, homem de letras, era tão estúpido que chamava Offício ao Banco?"
Vá descansar, deve fazer-lhe bem!
Cpts
Maria Benedita
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RE: Colombo: Ordem da Jarreteira
Dra Benedita
Desgraçadamente, nem o Santo patrono dos Banqueiros é São Jorge.
Pode silênciar-me, que de nada servirá.
Este Offício de São Jorge, é o dos Cavaleiros da Ordem da Jarreteira.
Não há qualquer referência a um Banco. Há sim a uma Ordem Religiosa, que como é evidente tinha membros espalhados pela Europa.
Melhores Cumprimentos
Airmid
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RE: Quem com ferros mata, com ferros morre!!!
Cara Airmid
Agora se compreenderá melhor porque Colombo nunca poderia ser Genovês, porque se o fosse não estava a dirigir-se a um seu conterrâneo numa língua estrangeira!!!
Agora se compreenderá melhor porque tudo aquilo que os genoveses reivindicavam no testamento falso de Colombo, nada disso se concretizou, porque se ele o fosse não seria preciso a Colombo estar a colocar a sua ultima vontade em testamento. Tinha-o feito logo em sua vida.
Agora se compreenderá melhor porque Colombo não era Genovês, porque se o fosse, e amasse assim tanto a sua terra baptizava as terras descobertas com alguns nomes da sua terra amada, (nem um único tópónimo italiano usou)
Agora se compreenderá melhor, porque os falsários ao escreverem a carta com data de 1502, falavam já da sua ilustre família, mas que ilustre família se passado poucos anos Fernando Colombo andou por Itália à procura dela e não encontrou ninguém!!!
Onde estaria a família ilustre que os genoveses falavam!!!
Em Génova não seria certamente!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Quem com ferros mata, com ferros morre!!!
Caro Zé Maria
Desculpe intrometer-me, mas era para afirmar:
Ora nem mais!!!
Melhores cumprimentos
Marco
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RE: Colombo: Ordem da Jarreteira
Airmid
Eu não "silencio" ninguém, mas Jarreteira é que não!
offizio ou uffizio são duas variantes antigas do actual "ufficio"Que significa cargo, ofício, escritório
Novissimo Dizionario della Lingua Italiana-Fernando Pallazzi
E leia isto:
"Lerici
Le viuzze che salgono al castello offrono uno scorcio suggestivo del classico borgo ligure, dove si fa poca vita nelle case e molta in strada. Nella parte inferiore del borgo troviamo via del Ghetto, una volta abitata esclusivamente da commercianti ebrei. Le abitazioni che formano il borgo hanno la tipica struttura delle case della costa ligure. La forma stretta e allungata non consente, per ogni piano, la presenza di più di una stanza, che comunica con le altre tramite scalette di pietra grigia o ardesia. Il Castello di Lerici, nella sua attuale veste, è stato portato a termine nel 1555 dall’Offizio di San Giorgio di Genova, come si legge in una lapide ancora intatta sulla porta d’ingresso.
Dal porticciolo i Lerici gite giornaliere in battello per le Cinque Terre o Portofino e San Fruttuoso. Inoltre esiste un servzio continuato con partenza ogni ora della linea Lerici-Porto Venere; la traversata dura circa mezz'ora, con possibilità di effettuare anche il giro delle isole Palmaria, Tino e Tinetto.
(© Città del Mondo di M.B.)
Cpts
Maria Benedita
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RE: Colombo: Ordem da Jarreteira
Dra Benedita
"...è stato portato a termine nel 1555 dall´Offizio di San Giorgio DI Génova, come si legge in una lapide ancora intatta sulla porta d´ingresso."
Isto prova o quê?
Que o Castelo de Lerici ,Séc XIII, foi sujeito a posterior remodelação, e hoje é sede de uma Unidade de Peleografia?
Aqui está uma clara diferença entre Itália e Portugal, e neste caso eu estou incondicionalmente do lado de Itália.
Em Itália respeita-se e protege-se o património cultural e público, em Portugal, destrói-se.
Ainda há pouco li a notícia da venda do Hospital do Desterro.
O Edifício do século XVI, cuja fachada e mármores interiores, resistiram ao terramoto de 1755, foi recuperado, e a Igreja que foi totalmente reconstruída, data do Século XIX.
Posto à venda pelo Regime, por 11M Euros.
Quanto ao Banco de S. Jorge de Génova, tem uma longa História que vem desde os finais da Idade Média, quando uma das Sociedades, que agrupava grandes capitalistas que financiavam Reis e Estados, A Casa de São Jorge, se transformou em 1407, no Banco de São Jorge, caracterizando-se como Sociedade Comercial, e
passando a ter fins especulativos.
O Banco de São Jorge foi dotado em 1419 de Estatutos. Os direitos e obrigações dos Sócios e o modo de Administração foram regulamentados, tal como a eleição dos Administradores- Conselho Geral, adoptando assim, as características de Sociedade Anónima.
Tendo fins especulativos, seriam naturais as suas relações com outros Estados, com Reis e Papas.
Só que nas relações Comerciais as cartas são endereçadas a uma entidade representativa, o Conselho Geral, se o negócio o justificar.
E não era Colombo, Almirante e Vice-Rei?
Então, para quê cartas dirigidas a uma entidade que se não nomeia, sobre um negócio que se não esclarece.
Afinal o que é que Colombo pretendia do Banco de São Jorge?
Um Empréstimo?
Não leio tal pedido em lugar algum. Muito menos assisto à discussão das condições do referido empréstimo.
Pretenderia Colombo ser Accionista do Banco de São Jorge?
Então, que montante pretenderia ele investir, num Banco à data de portas encerradas?
É esse negócio, claro e transparente que eu quero lêr.
E não me venha dizer que o negócio envolvia sigilo. Que enfim, dinheiro é dinheiro. Que não se andam para aí a escrever montantes..., porque não serve.
O Banco tinha que ter livros de contas, onde constassem os nomes dos accionistas e dos clientes, senão a quem se cobravam juros? E a quem se distribuíam dividendos?
Uma lapide ancora intatta!
Desculpe, com Ytalianos, até as lápides terão de ser datadas. Os Livros de Contabilidade também. E muito bem inspeccionados.
Melhores Cumprimentos
Airmid
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RE: Colombo:magnifico ofiçio de san giorgi
Caro Artur João
Eu sempre achei que deve haver bom senso sobre a grande figura Universal que foi Colombo, aliás penso mesmo, que esse seja um dever de todos os portugueses em defender um seu compatriota que já no fim da Idade Média tinha um plano para Salvar o Mundo, digo um plano e não a teoria, como aquela que nos têm pregado e adormecido durante 2000 anos, prometendo-nos o Paraíso. Quando Colombo nos deu essa oportunidade, logo os falsos defensores da vinda de Cristo mostraram qual era a sua verdadeira fase, só palavras, porque na realidade ignoraram pura e simplesmente os ensinamentos e o espírito de Cristo e acabaram só para olhar para a exploração de riquezas materiais nem que para isso fosse necessário eliminar civilizações milenares e pacificas na sua própria terra. Com que protesto???
E diz-me você que infelizmente, abunda em mim ou naqueles que pensam como eu, a ficção/fantasia; erros de interpretação; extrapolações......e afirmações "pouco sérias".
Quanto à Divinização de Colombo você sabe desde o princípio que eu defendo que essa divinização não foi feita por mim mas pelo nosso primeiro rei que profetizou na Batalha de Ourique aonde foi aclamado que da sua linhagem sairia um Imperador em Cristo!!! Então não fui eu que Divinizei Colombo, mas D. Afonso Henriques o primeiro rei de Portugal.
E não só eu que o digo e penso, também historiadores de renome como Mattoso, que afirmam que a função Divina esteve presente na formação de Portugal, essa função divina e eminentemente guerreira da soberania, é expressa pelo escudo, envolvido por uma lenda que lhe atribuíram uma origem Divina, tornando-se um elemento essencial nas armas régias, como se vê em D. João II, cuja uma das primeiras medidas do seu governo, foi a mudança do escudo, mandando levantar as duas quinas que estavam deitadas desde o dia em que D. Afonso Henriques foi aclamado" alevantado" Rei de Portugal, em Panonias do Campo de Ourique, actual Panóias do Alentejo!!!
Diz bem! Haja respeito pela memória de Colombo, a começar por nós os portugueses, porque se deixarmos cair Colombo deixaremos cair a Bandeira porque lutou e nos deixou D. Afonso Henriques.
Mas você exige-me provas documentais para provar que Colombo era português. Eu já tinha dito que nunca ninguém poderá apresentar essa prova, porque era SECRETO.
Se o nosso País, como diz Mattoso é de formação Divina, logo tudo o que é Divino é SECRETO ou SEGREDO.
É pena que os portugueses de hoje, não descubram o Segredo dos portugueses que descobriram e baptizaram o Mundo, e assumamos de uma vez por todas que aquele Homem estranho, que apareceu fazendo o mesmo, só poderia ser Português!!!
Várias personalidades estrangeiras já há muito tempo descobriram que Colombo é SECRETO, só que como o SEGREDO não é deles, não serão eles que irão revelar que Colombo é português!!!
"....A los doce años del descubrimiento, en 1504, Américo Vespucio, el florentino a las órdenes de la Corona de Castilla escribe una larga carta a su paisano Piero Sanderini y en ella le informa que se ha descubierto un nuevo mundo que no es Europa ni Asia ni Africa. Basado en este documento Martín Waldseemüller publica una nueva Cosmografía y en ella llama a este nuevo Continente “Americi terra”, es decir, Tierra de Américo o América. El nombre se populariza y el nuevo mundo descubierto empieza a llamarse “América”.
El nombre, pues, de América se debe a Américo Vespucio y más directamente a Martín Waldseemüller, cosmógrafo alemán (¿1475–1521?). La población autóctona del Continente descubierto ignoró esos nombres y prefirió seguir llamándose multiformemente según la etnia a la que pertenecían los diversos grupos autóctonos.
En ese proyecto inicial colombino, aceptado y patrocinado por los Reyes Católicos, muy especialmente por la Reina Isabel, no es justo olvidar el famoso SECRETO de Colón.
De ese SECRETO escribe Fray Bartolomé de las Casas que “estaba tan seguro como si debajo de llave en un arca lo tuviera”. Tal SECRETO, sin duda revelado a Isabel la Católica, explica no sólo que el proyecto de Colón no era tan sencillo sino la razón de su aceptación por parte de la Reina y los términos de las famosas Capitulaciones de Santa Fe.
Cuando, en efecto, uno repasa hoy las Capitulaciones de Santa Fe, la admiración es grande ante las exorbitantes demandas de Colón y su concesión por los Reyes Católicos.
Las increíbles concesiones de Santa Fe son : 1) otorgamiento del título de “Almirante sobre todas las Islas y tierras firmes” que “por su mano e industria se descubrieran o ganaran”; 2) otorgamiento del título de “Virrey y Gobernador General en las dichas Islas y tierras firmes”, con la facultad de poder proponer en terna a los Reyes personas destinadas al gobierno de tales tierras. De los tres, los Reyes escogerían uno; 3) retención para sí (para Colón) de la décima parte de todo el oro, plata, perlas y gemas y demás mercancías producidas o adquiridas mediante el trueque o extraídas, dentro de los confines de aquellos dominios, libre de todo impuesto; 4) enjuiciamiento y fallo por él o por uno de sus representantes, en su calidad de Almirante, de cualquier controversia o pleito surgido en torno a esas mercancías o productos; 5) facultad de contribuir con la octava parte en la armazón de navíos que fueran a tratar o negociar a las tierras descubiertas. Recibiría a cambio una octava parte de las ganancias que se obtuvieren.
No contento con esto, días más tarde (el 30 de abril) los Reyes Católicos tuvieron que concederle que también el título de Virrey y Gobernador fuese vitalicio, hereditario y perpetuo, como el de Almirante, y que pudiese usar el tratamiento de “Don”.
La deducción es obvia. Algo muy determinante debió mediar para que los Reyes Católicos pasasen tan rápidamente del rechazo absoluto del plan colombino a su aceptación; para que en las Capitulaciones se hablase claramente no de una simple ruta marítima nueva a la tierra de las especias, a la India, sino de Islas y tierras firmes, y se hablase de oro, plata, perlas, gemas y mercancías producidas; y para que le fuesen concedidas a Colón tan desmesurados premios y honores.
Ese algo no fue otro que la revelación a Isabel la Católica por parte de Colón de su SECRETO, celosamente guardado hasta ese momento. Esse SECRETO era la seguridad de que existían las tierras de las que él hablaba. Era segura la ruta y eran seguras las inmensas riquezas que estaba ofreciendo. Más que proponerle propiciar una aventura lo que Colón estaba haciendo era “convidar” a la Corona de Castilla y a Aragón a participar en un fabuloso negocio. Esto supuesto se entiende perfectamente ahora una frase significativa en las Capitulaciones. Tal frase dice que los Reyes de Castilla y Aragón hacen todas esas concesiones “en alguna satisfacción de lo que él ha descubierto en los mares océanos y del viaje que agora, con ayuda de Dios ha de hacer en servicio de las Altezas”.
Fray Bartolomé de las Casas apuntó sagazmente que Colón hablaba de aquellas tierras por descubrir “como si hubiese estado en ellas”. ¿Qué hay sobre todo esto?.
Alessandro Geraldini, primer Obispo que residió en la Sede de Santo Domingo, amigo íntimo y protector de Colón ante la Corte, de camino a Santo Domingo escribió una especie de diario de su viaje que intituló “Itinerario por las regiones subequinociales”. En él escribe textualmente: “Dicen que Colón había oído en Cluvio, ciudad de Galicia, que ciertos navegantes traídos y llevados de acá para allá largo tiempo por estos mares habían visto monstruos naturales y que cierta clase de hombres habían visto tierra por estas latitudes. Dicen también que algunos, zarandeados por una fuerte tempestad cerca de las Islas afortunadas habían visto árboles desconocidos y que habían dicho a Colón que cerca existían algunos pueblos”.
Historiadores tan tempraneros del descubrimiento como Oviedo, Gómara, Garcilaso el Inca, Orellana y, sobre todo, Hernando Colón y Pedro Mártir de Anglería no dudan tampoco de admitir el predescubrimiento y de hablar de la historia del marino desconocido que había llegado ya a la Española.
Como es natural, el vivo y sagaz Colón, hecha la gesta de la navegación, tiene especial interés en no hablar de todo esto e insiste en sus documentos oficiales en la elección divina de su persona para tal proeza. Es llamativa su insistencia en esto y el modo místico de formularlo: “La Santísima Trinidad me puso en memoria y después llegó a perfecta inteligencia que podría navegar e ir a las Indias desde España, pasando el mar Océano a Poniente”. “Un predestinado” es la imagen, tal vez no objetiva, pero, sí, la que él quería vender.
Verdadero o falso el SECRETO de Colón, la Reina Isabel asumió la empresa de Colón y, a pesar de las dificultades económicas por el alto costo de la conquista de Granada, la patrocinó. Ella fue la que, después del primer encuentro con el genovés en Alcalá de Henares en 1486, mantuvo vivas siempre sus esperanzas. Ella la que avisó al Duque de Medinaceli para que lo trajese a la Corte. Ella la que lo recibió en Jaén y le dio “esperanza cierta” de que estudiaría a fondo su proyecto. Ella la que ordenó a Quintanilla se ocupase del mantenimiento del genovés. Ella la que oyó al P. Juan Pérez y le pidió ordenase a Colón que no se fuese de España. Con esto quiero decir que Isabel asumió como propia la empresa de Colón con toda responsabilidad y que esto explica su fidelidad a esa responsabilidad. Jamás dimitió de ella no obstante la evolución que el proyecto inicial sufriría durante sus doce años y que dejaría su huella en la evolución posterior en tierra firme bajo Carlos V, Felipe II y Felipe III.
Un proyecto inicial de exploración, se tornó un proyecto de “población” y de evangelización; y un proyecto de población y evangelización se convirtió en un proyecto complejísimo y vasto de conquista y sujeción y de forzada inculturación. A Isabel la Católica le tocó el proyecto de la exploración y el proyecto de población y evangelización de 1492 a 1504, año de su muerte. Nada de lo que sucedió después le incumbe. Y todo lo que sucedió antes le honra y enaltece.
Hay que resaltar que en la triple dimensión del proyecto americano bajo la Reina Isabel la Católica, que incluía la anexión, población y evangelización de las islas y tierras firmes descubiertas, la evangelización fue dimensión medular de su proyecto político. Sorprende en todas sus cédulas reales la insistencia en este punto.
Pero no fueron sólo palabras y buenos sentimientos. Fueron ante todo hechos. Al fin, el 3 de agosto de 1492 las tres naves exploratorias (dos carabelas y una nao) la Niña, la Pinta y la Santa María se hacían a la mar y comenzaba el sueño de Colón..."
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Colombo:magnifico ofiçio de san giorgi
Caro Zé Maria,
«Eu sempre achei que deve haver bom senso sobre a grande figura Universal que foi Colombo, aliás penso mesmo, que esse seja um dever de todos os portugueses em defender um seu compatriota que já no fim da Idade Média tinha um plano para Salvar o Mundo, digo um plano e não a teoria, como aquela que nos têm pregado e adormecido durante 2000 anos, prometendo-nos o Paraíso. Quando Colombo nos deu essa oportunidade, logo os falsos defensores da vinda de Cristo mostraram qual era a sua verdadeira fase, só palavras, porque na realidade ignoraram pura e simplesmente os ensinamentos e o espírito de Cristo e acabaram só para olhar para a exploração de riquezas materiais nem que para isso fosse necessário eliminar civilizações milenares e pacificas na sua própria terra. Com que protesto???»
"Grande figura Universal", sem dúvida. Por aquilo que foi em vida e... depois na morte.
Quanto a ser meu "compatriota": o meu cepticismo continua, dado que não se encontram PROVAS que suportem a sua asserção.
Zé Maria, o que não consigo tolerar é a tentativa de fazerem de um "Homem" um PROFETA. Não ponho em causa a "espiritualidade" de Colombo mas estou perfeitamemte ciente do seu "materialismo". Colombo procurou alcançar a fama e a fortuna, e conseguiu-o; de tal maneira que seus descendentes consegguiram fazer belíssimos casamentos!
«Quanto à Divinização de Colombo você sabe desde o princípio que eu defendo que essa divinização não foi feita por mim mas pelo nosso primeiro rei que profetizou na Batalha de Ourique aonde foi aclamado que da sua linhagem sairia um Imperador em Cristo!!! Então não fui eu que Divinizei Colombo, mas D. Afonso Henriques o primeiro rei de Portugal.
E não só eu que o digo e penso, também historiadores de renome como Mattoso, que afirmam que a função Divina esteve presente na formação de Portugal, essa função divina e eminentemente guerreira da soberania, é expressa pelo escudo, envolvido por uma lenda que lhe atribuíram uma origem Divina, tornando-se um elemento essencial nas armas régias, como se vê em D. João II, cuja uma das primeiras medidas do seu governo, foi a mudança do escudo, mandando levantar as duas quinas que estavam deitadas desde o dia em que D. Afonso Henriques foi aclamado" alevantado" Rei de Portugal, em Panonias do Campo de Ourique, actual Panóias do Alentejo!!!»
O que é que a "Fundação de Portugal" e/ou a "Batalha de Ourique" têm a ver para o caso?
D. Afonso Henriques tem dado para muito...; D. João II também...; não encontra lugar para D. Nuno Álvares Pereira?
Nunca se esqueça de Frei Nuno de Santa Maria......
«"....A los doce años del descubrimiento, en 1504, Américo Vespucio, el florentino a las órdenes de la Corona de Castilla escribe una larga carta a su paisano Piero Sanderini y en ella le informa que se ha descubierto un nuevo mundo que no es Europa ni Asia ni Africa. Basado en este documento Martín Waldseemüller publica una nueva Cosmografía y en ella llama a este nuevo Continente “Americi terra”, es decir, Tierra de Américo o América. El nombre se populariza y el nuevo mundo descubierto empieza a llamarse “América”.
El nombre, pues, de América se debe a Américo Vespucio y más directamente a Martín Waldseemüller, cosmógrafo alemán (¿1475–1521?). La población autóctona del Continente descubierto ignoró esos nombres y prefirió seguir llamándose multiformemente según la etnia a la que pertenecían los diversos grupos autóctonos.
En ese proyecto inicial colombino, aceptado y patrocinado por los Reyes Católicos, muy especialmente por la Reina Isabel, no es justo olvidar el famoso SECRETO de Colón.
De ese SECRETO escribe Fray Bartolomé de las Casas que “estaba tan seguro como si debajo de llave en un arca lo tuviera”. Tal SECRETO, sin duda revelado a Isabel la Católica, explica no sólo que el proyecto de Colón no era tan sencillo sino la razón de su aceptación por parte de la Reina y los términos de las famosas Capitulaciones de Santa Fe.»
Quando é que se passou a considerar NOVIS ORBIS como um novo continente...?
Colombo saberia onde estava...?
O "SECRETO de Colón foi revelado a quantas personagens?
Relativamente ao restante conteúdo da sua mensagem, porque é que não cria tópicos...onde de forma objectiva" se possa debater?
Melhores cumprimentos,
Artur João
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RE: Colombo - O Fim de Um Ciclo.
Caro Artur João
Sobre a chave do Mosteiro da Batalha, não vou escrever nada.
Aguardo pelas prospecções de petróleo em Alenquer e Aljubarrota, porque quero vêr até onde irá, a cúmplice indiferênça dos portugueses.
Sobre as considerações, que ensaia sobre os vantajosos casamentos dos descendentes de Colombo, atendendo que acredito firmemente que Colombo, foi o Homem que escreveu de Valhadolid a Isabel A Católica, em 19 de Março de 1482, um Preito de Homenagem, apenas lhe posso dizer, que beneficiadas, foram as famílias espanholas que casaram com os descendentes de Colombo.
Quanto à sua sugestão sobre o aprofundamento da discussão, estou completamente de acordo.
Penso mesmo, que ou se passa para um outro nível de discussão, em que procure chegar ao cerne da questão que envolve a criação do reino de Portugal, e a chamada Expansão Marítima e os seus verdadeiros motivos, com honestidade e sem preconceitos; ou, se se continua este discurso, irracional e medíocre sobre tecelões errantes, ou naúfragos ao largo de Sagres, que afinal quase se afogaram, não em Sagres mas em Almada, e só se salvaram porque travessaram o Tejo num remo transformado em prancha de surf, melhor será encerrar definitivamente a discussão.
Parece-me desnecessário cultivar mais espetáculos degradante, já que os temos de sobra à nossa volta, dia após dia.
Vou dizer-lhe o que penso sobre esta questão, e só voltarei a participar, se a discussão tomar um outro rumo.
Sabemos que os estudos Genográficos, revelam que apenas sobreviveram há última Glaciação, há cerca se 18.000 atrás, perto de 5,000 seres humanos, que habitavam o Sul de Portugal.
Nestas zonas, planas e próximas do litoral, as temperaturas médias anuais, durante o período de máximo arrefecimento, foram positivas, permitindo assim a sobrevivência humana.
Mais tarde seriam estes homens que repovoariam toda a Europa, migrando de Portugal, para a Irlanda, onde o DNA, permanece idêntico deste há cerca de 6.000 anos, para a Inglaterra e Continente Europeu.
Milhares de anos depois, no século XII d.C., forma-se no mesmo local de onde milhares de anos antes haviam partido os seus antepassados, um Reino, não por acaso do destino, nem por ambição da nobreza local, mas para cumprir uma Missão: A de materializar a metáfora do Filho Pródigo.
Para Jaime Cortesão, as Viagens Marítimas Portuguesas, realizaram a unificação dos povos. Para ele a redescoberta do Brasil inserir-se-ía no projecto dos Missionários Franciscanos e da Ordem de Cristo, cujo objectivo seria descobrir as Tribos Perdidas de Israel, e encontrar o Paraíso Terrestre, renovar a Europa e instaurar à face da Terra a Sinarquia Universal, ou o Reino do Espírito Santo (O 5º Império).
Se nos recordarmos da carta que Colombo escreve da Jamaica, ele diz a certa altura, que "seja condenado eternamente, se o Novo Mundo, for a destruição do Antigo".
Joaquim de Fiora estabelecera nessa época, as bases do Movimento Profético Messianico, que foi adoptado pelos Franciscanos, que por isso se passaram a chamar Espiritualistas.
Para De Fiora, as Escrituras não podiam ser interpretadas à letra, mas segundo o espírito, e nesse sentido poder-se-ía interpretar o Espírito Santo como a Energia e o Poder que transformam o Mundo.
Paralelamente a Ordem dos Templários, que fora perseguida na Europa, e muitos dos seus Cavaleiros, torturados e mortos, encontra em Portugal um refúgio, e o rei D. Diniz, diplomáticamente, transforma a Ordem do templo em Ordem de Cristo.
D. Diniz, com uma ironia magnifica, muda o nome Templo- Casa do Espírito para Cristo- O Homem Espiritual.
E sobre a protecção de Isabel de Aragão, a Rainha, os Franciscanos reforçam-se em Portugal.
Os Descobrimentos Portugueses, seriam assim um retorno à Origem. Navegando para Ocidente, encontrar-se-ía o Oriente- A Casa do Pai, o reencontro do vínculo espiritual entre os Homens e Deus, que a Igreja de Roma nunca atingira.
O Regresso do Filho Pródigo.
E o que realmente fascina nesta Epopeia, é que o espírito e a matéria se aliam. E o Templo que Colombo quer reconstruir, é a Casa o Espírito, Intemporal, o Templo do Mundo. O Templo do Homem Espiritual. O Homem Crístico.
E o Mar Oceano que se atravessa, o Atlântico que se cruza, é a limitação material que se ultrapassa.
Do outro lado - O Paraíso Perdido que se procura. O regresso à Casa do Pai, só alcançado pela travessia do Oceano da Alma. E o Império que se procura, só se encontra após se ultrapassar o Mar das Paixões individuais. Só após se cruzar o Bojador.
O Real e O Imaginário confundem-se, e o Reino de Prestes João, o Reino da Igreja de Tomé, segundo o Purismo Primitivo, e o Novo Mundo a Ocidente, as Tribos Perdides, finalmente reencontrados.
Álvaro Velho, que integrava a a tripulação de Vasco da Gama, escreve quando chega a Mombaça:
"Quando chegaram ao Rei, este fez-lhes muito agasalho e lhes mandou mostrar toda a Cidade, os quais foram ter a casa de dois mercadores cristãos, onde lhes mostraram uma carta que adoravam, na qual ostentavam desenhado, o Emblema do Estírito Santo"
O Passado tem que ser visto como um todo. Não se pode fragmentar.
Não se podem apagar pedaços da História, e ainda assim querer entendê-la.
Nunca será possível. Jamais fará sentido.
Cristóvão Colombo faz parte do projecto que formou Portugal.
Sem Colombo e a descoberta da América, esse projecto estará incompleto.
Inacabado.
Pode reduzir-se à vulgaridade que nos ensinaram.
Pode limitar-se ao desvio para o Atlântico, do comércio das especiarias.
Nunca explicará Henrique o Navegador, que atravessou o Oceano da Alma para o outro lado do conhecimento.
Nunca explicará a procura incessante pelo Reino de Prestes João.
Nunca explicará Colombo. missionário Joaquimita, duma Nova Época, nem o seu Templo do Espírito, simbolizado pelo Templo de Salomão.
"Fiz-me Mensageiro junto destes Príncipes, do Novo Céu e da Nova Terra de que fala Nosso Senhor no Apocalipse, pela boca de São João após tê-lo feito pela boca de Isaías".
Cristóvão Colombo, cita nesta carta a Profecia Joaquimita, segundo a qual um Cristão da Península Hispânica, haveria de reconstruir Jerusalém e o Monte Sião.
"Portugal, O Príncipio e o Fim".
Cristóvão Colombo, completa a História de Portugal.
Encerra um Ciclo, na História da Humanidade.
Se no presente não nos sabemos respeitar, saibamos ao menos respeitar o passado, e aqueles, que estão muito para além do que a nossa compreensão pode alcançar.
Melhores Cumprimentos
Airmid
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RE: Colombo:magnifico ofiçio de san giorgi
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=199379#lista
Errata:
Onde se lê perfeitamemte deve-se ler perfeitamente
Onde se lê consegguiram deve-se ler conseguiram
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RE: Colombo: Ordem da Jarreteira
Gostei dessa:
"Eu não "silencio" ninguém, mas Jarreteira é que não!"
Sim senhora, você é uma mulher de convicções!!! Mas para ser uma mulher de convicções terá de defender a liga da sua meia da perna esquerda!!!
Numa cidade de tem como padroeiro S. Jorge, não será difícil arranjar uma instituição ou estabelecimento com o nome do seu padroeiro. Por esse prisma se você quiser, entre muitos outros também lhe poderei indicar uma Taverna de San Giorgio em Génova. Como você defende um Colombo genovês, tecelão/taberneiro talvez aí estivesse a prova que precisava para demonstrar a ligação de Colombo à sua “cidade natal”.
Mas jarreteira é que não! Mas jarreteira é que não, porquê? Não poderia D. Diogo Colón, um neto do Infante Fernando Duque de Beja, pertencer aquela Ordem que foi formada por 26 cavaleiros, entre os quais estava Tirant, o cavaleiro Branco, que inspirou Mossém Joannot Martorell e dedicou a sua obra sobre aquela Irmandade precisamente ao Infante D. Fernando.
Estaria Colombo a querer que o seu filho ingressasse numa Ordem que nada lhe diria respeito? Ou não fosse essa mesma Ordem formada de início com John Gand, Duque de Lancastre do qual descende D. Diogo Colón. John Gand, o mesmo duque de no dia de S. João em reverência ao rei de Inglaterra, fundador da Irmandade se apresentou com 15 mil combatentes prontos ás suas ordens para a conquista de Jerusalém. D. Diogo Colón filho de Colombo/D. Diogo, Duque de Viseu e Beja, não se ligou depois por casamento aos Lencastre da linhagem de Portugal?
Todos os cavaleiros da Jarreteira, assim como o rei contribuiriam com uma renda anual para aquela Ordem ou Oficio de S. Jorge. Colombo, como filho do Infante D. Fernando, não poderia também contribuir com rendas para aquela Ordem? Não era também sua intenção conquistar a Terra Santa e a Cidade de Jerusalém? Não tinha sido aquela Ordem formada por um seu avó?
Cumprimentos
Zé Maria
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A Carta Falsa de Colombo?.... ofiçio de san giorgi
http://colombo-o-novo.blogspot.com/2008/06/carta-falsa-de-colombo.html
RespostaLink directo:
!!! Documentos falsos e Cartas Falsas de Colombo?
Caros Confrades,
Numa história em que ninguém sabe a verdade e numa história em que o sujeito mentia sobre a sua identidade e se escondia por propósito nada deve ser aceite sem investigação completa a TUDO e contraposto com factos da história do nosso país para que se possa averiguar o que deveras se passou.
Lembrem-se que sem haver base factual qualquer história pode ser inventada e de facto foram muitas inventadas mas nenhuma ainda parece explicar a verdade.
O pior disto tudo é que exsitem documentos que não são verdadeiros e outros que parecem ser verdadeiros ams que não encaixam na verdade e ainda outros que sendo verdadeiros dão uam história contrária aquela que ns impingiram.
O Historiador sério não pode deixar de manter todas as possibilidades em aberto até que se encontre um documento chave de tudo.
Esse documento ainda não existe.
O que temos que ter cautela é com documentos genoveses que servem somente para apoiarem a genovesidade de alguém que não tinha nação e que aparentam por todos os meiso de serem falsos.
O Testamento de 1498 é falso.
O codicilho de 14 de Maio de 1506 é falso
O testamento de 1448 de Coguleto é falso
O Memorial de Pagos tido como de 19 de Maio de 1506 não tem data nem testemunhas.
O Documento Assereto é duvidoso
As cartas do Banco de S. Jorge parecem agora a terem sido inventadas em Italiano e Castelhano.
http://colombo-o-novo.blogspot.com/2008/06/carta-falsa-de-colombo.html
Enfim muita coisa é ainda preciso de ser investigada para se chegar a uma conclusão final e é preciso de ter-se um olho muito critico com tudo isto e é isso que lhes falta aos apoiantes do genovês. Não têm um olho para além da teoria portuguesa.
Cpts,
Manuel Rosa
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RE: !!! Documentos falsos e Cartas Falsas de Colo
em vez de:
"Não têm um olho para além da teoria portuguesa."
deveria ser:
Não têm um olho CRITICO para além da teoria portuguesa.
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RE: Colombo: Ordem da Jarreteira
Caros confrades
Os falsários genoveses meteram água no magnífico ofício de São Jorge. Colombo não estava a encomendar o seu filho D. Diogo a um banco de Génova!!! Devido à ignorância do assunto que Colombo estava a tratar numa carta dirigida aos muitos nobres Senhores de Génova, viram uma oportunidade de ligarem Colombo aquela cidade de Itália. Numa falsa carta com a pressuposta resposta e na ânsia de arranjarem uma naturalidade genovesa para Colombo, precipitaram-se, arranjando um enleio sem pés nem cabeça.
Os nobres Senhores a que Colombo dirigira uma anterior carta, fora aos Senhores que naquela cidade estavam a contribuir com renda para aquela Irmandade, que apesar dos ataques dos infiéis permanecia em Rodes e Chipre, e que por serem grandes de alma e nobreza, por aquela causa os considerava, de magníficos.
-O Ofício da Cavalaria de S. Jorge foi fundado por Henrique III rei de Inglaterra, avô da Rainha de Portugal, Dona Filipa de Lancastre, e bisavô do Infante D. Pedro, o das sete partidas do Mundo, que também foi agraciado com a Ordem da Jarreteira que estava sob a protecção daqueles cavaleiros. Era uma Ordem de carácter mundano, isto é de carácter social, protecção dos desprotegidos e de preservação dos bens materiais.
-Todo cavaleiro, qualquer que seja, deve preservar três coisas neste mundo: honra, bens e vida. Deve colocar os bens e a vida em prol da preservação da honra; se alguém lhe quiser arrebatar os bens, exporá a vida para preservá-los. E em prol da vida, colocará a honra e os bens.
-O Cavaleiro devia ser um homem mais solícito do mundo, amante e protector do bem público, arrimo dos desamparados, auxílio dos enfermos.
-Ser um cavaleiro era um ofício de grande nobreza e que agradava muito a Deus.
-Estava eleito o cavaleiro: o melhor dos homens, que reuniria em si todas as capacidades do ofício das armas e todas as virtudes do espírito.
-Como cavaleiro fora promovido ao status de protector da população e dos territórios, caso estivesse em luta pela defesa de alguém ou da santa fé cristã, poderia aprisionar e matar seu oponente sem correr o risco de ser excomungado ou repreendido. Ele era agora um “vassalo de Deus”, que possuía um ofício muito honrado e necessário para o bom regimento do mundo.
-O cavaleiro que não cumprisse o ofício para o qual fora destinado era vil e mesquinho, além de contrário à vontade de Deus, que o havia elegido para vencer e submeter os inimigos da fé cristã. Então, a primeira função do cavaleiro era manter, defender, multiplicar e honrar a santa fé católica. Os cavaleiros que mantinham e defendiam o ofício de Deus e da fé eram merecedores da honra divina.
-Com a lealdade, ele demonstraria obediência e respeito aos seus senhores (celestial e terreal), com a largueza seria generoso e praticaria o “ofício de dar”, porém, sendo prudente, para assim não dilapidar seu património. Esse ofício significava a generosidade, a liberalidade e a caridade pelos desprotegidos.
-O ofício cavaleiresco existia para a protecção da sociedade a para a destruição dos maus homens, pois que os traidores, ladrões, salteadores devem estar sob o encalço dos cavaleiros, porque assim como machado é feito para destruir as árvores, assim cavaleiro tem seu ofício para destruir os maus homens.
-O ofício de cavalaria era o segundo mais nobre: “(..o cavaleiro, que é, após o ofício de clérigo, o mais alto ofício que existe.”
-Deus quis que, para reger todas as gentes deste mundo, haja mister e muitos oficiais que sejam cavaleiros; por isso rei ou príncipe que fizer procuradores ou bailios, de homens que não sejam cavaleiros o faz contra o ofício da cavalaria, dado que seja mais conveniente que o cavaleiro, segundo a dignidade de seu ofício proteja o povo, do que outros homens. Pois, pela honra de seu ofício, lhe deve esse feito mais de honra que a outro homem que não seja tão honrado no ofício; e pela honra em que se encontra pela sua Ordem, tem nobreza de coração.
Saudações
Zé Maria
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RE: !!! Documentos falsos e Cartas Falsas de Colo
Caro Manuel Rosa
Durante muito tempo esperei que no tal bloge aparecesse a tal carta de Cólon a Nicolo Oderigo. Nesse bloge, têm sido colocados documentos para "inglês ver, ou seja, como afirma e bem, sem qualquer espírito crítico e sempre no intuito de não colocarem aspectos que induzam a quem os lê, a justa dúvida. Quando lá puseram a primeira carta fiquei contente, pois daria oportunidade ao contraditório e ao levantamento de questões pertinentes que com certeza não os deixaria ficar satisfeitos. Com esse intuito, escrevi para o blogue várias vezes e nunca apareceu nenhuma das minhas mensagens! Censura?, não sei...mas também não ficaria surpreendido!Uma vez que fizeram "orelhas moucas", decidi colocar no genall a chamada "carta que interessa", isto é, sendo que queriam ligar Cólon ao banco de S.Jorge com a carta de 2-04-1502, coloquei traduzida no geneall a carta de 28-12-1504. Assim, com a mesma, é cristalino observar que Cólon não teve qualquer ligação com esse ofício de S.Jorge. Na altura também aludi para o facto de a suposta resposta tinha uma história para contar, a tal de 8-12-1502. O facto é que a carta de 1504 e a de 8-12-1502 acabaram por aparecer. Na altura, escrevi que era importante que eles expusessem como e quando aquela resposta apareceu e em que contexto. Como seria de esperar a resposta a essa questão nunca apareceu!!!
Por isso, esta minha mensagem é para lhe agradecer pela forma pertinente como dá resposta a essa questão, não deixando qualquer margem para dúvidas quanto à falsidade de tudo isto! A fragilidade da teoria genovesa é tão frágil e precária que até mete pena que pessoas tão inteligentes se agarrem a ela que nem lapas.
Fica uma questão: O que as levará a terem tanta abnegação por esta teoria tão pobre? O que as move?
Melhores cumprimentos
Marco
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RE: !!! Documentos falsos e Cartas Falsas de Colo
"A fragilidade da teoria genovesa é tão frágil"
Peço desculpa pela redundância mas ninguém é perfeito!
Melhores cumprimentos
marco
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RE: Colombo: Ordem da Jarreteira
Cara Maria Benedita
(Esta mensagem de 06-06-2008, era dirigida a si, pela omissão do nome do destinatário, peço desculpas.)
Gostei dessa:
"Eu não "silencio" ninguém, mas Jarreteira é que não!"
Sim senhora, você é uma mulher de convicções!!! Mas para ser uma mulher de convicções terá de defender a liga da sua meia da perna esquerda!!!
Numa cidade de tem como padroeiro S. Jorge, não será difícil arranjar uma instituição ou estabelecimento com o nome do seu padroeiro. Por esse prisma se você quiser, entre muitos outros também lhe poderei indicar uma Taverna de San Giorgio em Génova. Como você defende um Colombo genovês, tecelão/taberneiro talvez aí estivesse a prova que precisava para demonstrar a ligação de Colombo à sua “cidade natal”.
Mas jarreteira é que não! Mas jarreteira é que não, porquê? Não poderia D. Diogo Colón, um neto do Infante Fernando Duque de Beja, pertencer aquela Ordem que foi formada por 26 cavaleiros, entre os quais estava Tirant, o cavaleiro Branco, que inspirou Mossém Joannot Martorell e dedicou a sua obra sobre aquela Irmandade precisamente ao Infante D. Fernando.
Estaria Colombo a querer que o seu filho ingressasse numa Ordem que nada lhe diria respeito? Ou não fosse essa mesma Ordem formada de início com John Gand, Duque de Lancastre do qual descende D. Diogo Colón. John Gand, o mesmo duque de no dia de S. João em reverência ao rei de Inglaterra, fundador da Irmandade se apresentou com 15 mil combatentes prontos ás suas ordens para a conquista de Jerusalém. D. Diogo Colón filho de Colombo/D. Diogo, Duque de Viseu e Beja, não se ligou depois por casamento aos Lencastre da linhagem de Portugal?
Todos os cavaleiros da Jarreteira, assim como o rei contribuiriam com uma renda anual para aquela Ordem ou Oficio de S. Jorge. Colombo, como filho do Infante D. Fernando, não poderia também contribuir com rendas para aquela Ordem? Não era também sua intenção conquistar a Terra Santa e a Cidade de Jerusalém? Não tinha sido aquela Ordem formada por um seu avó?
Cumprimentos
Zé Maria
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tanta abnegação por esta teoria tão pobre?
Caro Marco,
"Fica uma questão: O que as levará a terem tanta abnegação por esta teoria tão pobre? O que as move?"
Com estrangeiros que sabem nada do nosso país e de sua história eu espero que aceitem a torto e a direito seja qualquer tolice que escrevem sobre a nossa história.
Para portugueses que deveriam de saber melhor só posso dar-te uma explicação é tua pergunta em seis palvaras.
"RUI DE PINA" e "COLON BO YTALIANO".
Para os historiadores portugueses isto é o Envangelho da História de Colon. Nada mais vale.
Podem haver as contradições que houverem na história a resposta vem sempre igual.
"RUI DE PINA" disse que "COLON BO" era "YTALIANO" . (ponto final) e acabou a discussão acabou a investigação.
Que genial não foi Rui de Pina em encobrir o passado português de C.Colon?
Se não fosse D. Hernando falar do seu casamento jamais alguém saberia que o homem tinha vivido e casado em Portugal e os nossos historiadores jamais saberiam quem era o marido da "Filha do Capitão".
Felizmente eu tenho mente para ver que os pedacinhos não encaicham e não vale a pena repetir-me que "RUI DE PINA" disse que "COLON BO" era "YTALIANO".
Isso serve para eles que não querem ir procurar a verdade. Para mim é já bafo bafio mas para eles serve como todo o oxigénio do ónus.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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RE: tanta abnegação por esta teoria tão pobre?
Caro Manuel Rosa
Vai para três anos que aqui meti esta mensagem. Na altura passou despercebida, mas eu já sabia do que estava a falar, a maioria dos confrades perplexos com as minhas revelações, deliravam a chamar-me de bêbedo. Ainda hoje não sei quem estará bêbedo, se sou eu, ou se são eles, só Deus saberá.
RE: Colombo o maior escândalo da História 18-08-2005, 23:27
Autor: josemariaferreira [responder para o fórum]
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Caro Cordeiro
Concordo em parte consigo, bem mas eu não me queria referir a erros mas sim a escândalos. E escândalo maior que este parece não poder haver.
D. João II e o seu filho D. Jorge de Alencastre sabiam quem era Colombo, os próprios Reis Católicos também sabiam quem era e acabaram por protege-lo da inquisição que eles próprios impuseram em Espanha e por fim já o Papa também sabia. Tudo em nome do secretismo que interessava às três partes, no meio disto tudo é o próprio Colombo que fica refém de si próprio!
E acabou por morrer mesmo abandonado!
Cumprimentos
Zé Maria
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Quando eu afirmei que D. João II e o seu filho D. Jorge de Alencastre sabiam quem era Colombo, não o estava a fazer por mera intuição, mas como revelação de factos.
D. João II quando morreu deixou uma cláusula no seu testamento dirigida expressamente aos Irmãos que fizeram parte da Cruzada Celestial.
“Ittem porque eu tenho visto e sabydo quanto mal e dano se segue nos Regnos e Senhorios com [a] vinda d`alguns que comettem maos casos contra os Reys e Senhores das terras encomendo e mando ao dito Duque meu primo que nos semelhantes cassos herrarão contra mym, nem seus filhos que fora destes Regnos estão nõ sejão nelles e assym encomendo a todollos grandes pessoas do meu conseejo e do dito Duque meu primo que sempre lhe lembre muito que deve esto fazer”
O que fariam Rui de Pina e Garcia Resende, que foram conselheiros de D. João II, depois de conhecerem o testamento de D. João II? Certamente que Rui Pina não ia escrever toda a verdade sobre o caso da “conspiração contra o Rei”mas sim fazer a última vontade que o rei D. João II, lhes pedia e deixava expressa em testamento, que era o de manter fora do país todos aqueles que “herrarão contra mim”.
Esta maneira de proceder de D. João II, corresponde a um rito dos cavaleiros de S. Jorge, que consideravam que todos aqueles irmãos que lutassem por uma causa fora do seu país, o melhor seria nunca mais voltarem à Pátria. Fazia também parte deste rito da irmandade, a feitura de um boneco que era baptizado som o nome do personagem em causa, que era julgado, e condenado à morte ou prisão perpetua, de maneira a afastá-lo perante a opinião pública e definitivamente do País.
D. João II estava no seu testamento a pedir directamente a Rui de Pina para afastar D. Diogo/Colombo, para fora de Portugal, e ele obviamente escreveria na sua crónica C o l o m b o Y t a l i a n o. Garcia de Resende e o Mundo seguiram-lhe as pegadas.
E assim Colombo se tornou eternamente Sagrado!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: tanta abnegação por esta teoria tão pobre?
Caro José Maria
Rui de Pyna escreveu Ytaliano, Resende descreveu Traições, Julgamentos e Morte.
Mas tudo soa a falso. Como se se tratasse duma encenação.
E ainda que nada mais houvesse, a simples leitura das suas crónicas, far-nos-ía duvidar da história.
Vivemos uma mentira há centenas de anos, mas a razão porque a vivemos é seguramente muito diversa, dos motivos porque D. João II a criou.
Sobre Colombo e a Hstória de Portugal não se reflectiu, nem se discutiu´. A Cartilha, há muitos anos impressa, decorou-se.
As vozes discordantes, sempre silenciadas!
Um Silêncio imposto, como se nos quizessem impedir de pensar.
Como se não fosse nosso, o direito a sabermos quem somos e de onde viemos.
Amanhã será o dia 10 de Junho. Comemoram Camões.
As frases feitas, mil vezes repetidas.
O habitual Circo vazio, em que nada nos toca.
Saberemos ao menos, quem foi Camões?
E porque, foi desterrado?
Nem isso!
Pois se nem sequer, sabemos quem somos!?
Pergunto-me, que escreveria ele sobre nós?
Tão distantes os tempos ds Cavaleiros de São Jorge; que nunca deveriam voltar à sua Pátria, quando lutassem por uma causa fora do Reino.
Eram as regras. Muito duras, diga-se.
E eu pergunto-me, se os que ao longo destes anos defenderam a mentira, alguma vez pensaram nos que partiram, e no sacrificio que fizeram?
Ainda que a palavra sacrificio, como tantas outras, tenha sido abolida do dicionário do nosso comportamento, talvez fosse altura de olhar para trás e conhecermos qual foi o seu verdadeiro significado.
Colombo não voltou. Mas esteve sempre presente.
De nada serviu enterrar-se a verdade, e deturpar-se a história.
Nunca o puderam apagar. Foi Ele quem ligou o Velho e o Novo Mundo.
O seu nome é conhecido em toda a Terra, e por ele já correram rios de tinta, e muitos mais correrão.
O seu segredo vai muito para além da descoberta do seu verdadeiro nome.
E quinhentos anos depois, o seu fascínio continua a envolver-nos. E é impossível afastar-mo-nos da sua procura.
Colombo, foi um Homem com uma Causa.
As Causas, também já foram retiradas do Dicionário.
E talvez por isso o procuremos tão incessantemente.
O Documento que falta, pede o Manuel Rosa.
Pelo Estudo do DNA, perguntam outros.
Não existe documento algum, garantem obstinadamente os Genoveses.
E nunca poderão provar nada com o estudos Genéticos inconclusivos, atiram-nos sarcásticamente.
Como se eles tivessem tido alguma vez, uma prova que não fosse falsa.
Não sei qual é o Documento.
Sei que as Terçarias de Moura foram muito estranhas, já que para além de tudo o que foi dito, O Duque D. Diogo, escreve a sua prima Isabel, em 9 de Março de 1482, um Preito de Homenagem, "de estar no seu Reino todo o tempo estipulado nas Pazes entre os Reinos de Portugal e Castela."
E O Duque de Bragança, o Marquês de Montemor e o Conde de Faro, estão nelas envolvidos.
Cheguei a pensar que a resposta estaria nos Selos, mas não encontrei o Selo de D. Diogo.
Por vezes penso, se será Isabel A Católica, quem terá a resposta.
Talvez, no seu testamento.
Talvez as Testemunhas.
Quinhentos anos depois, o Novo e o Velho Mundo ainda revolvem Céus e Terra por Colombo.
De D. Manuel, que foi o Rei mais poderoso da Terra, apenas nós, ainda lembramos o seu nome.
Saudações
Airmid
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!!!!!! Colombo no Mosteiro de Mafra !!!!!!!!!!
Sr. Coelho,
"Caro Sr. Rosa,
cá está um belo orgasmo fingido! Tem jeito!"
Pelo menos eu posso fingir-los e o Sr. Coelho nem verdadeiros nem fingidos dá somente gemidos.
Agora:
Pode-nos dar alguma razão crédivel porque num tecto do Mosteiro de Mafra foram pintados 4 heróis três difinitivamente Portugueses e um segundo si Italiano que trabalhava a serviço de Castela.
1- Infante D. Henrique com o anjo da anunciação
2- Duarte Pacheco Pereira enfrentando o Adamastor
3- Pedro Álvares Cabral sendo forçado para longe do Brasil enquanto o Brasil está sobre gurada de outro.
e
4- O Nosso Herói CRISTÓVÃO COLON acorrentado por um demónio com serpentes venenosas que o forçam a não bolir numa pose de submissão?
E isto tudo no reinado de D. João V.
Em breve terei essas imagnes no nosso blog.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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RE: !!!!!! Colombo no Mosteiro de Mafra !!!!!!
Caro Manuel Rosa
Espero ansioso por ver essa imagens, pois na conferência não as pude ver como gostaria!
Como hoje é dia de Portugal, e por força do conteúdo da sua mensagem, não posso deixar de afirmar:
VIVA PORTUGAL!
VIVA CÓLON PORTUGUÊS QUE LÁ ESTÁ NO MOSTEIRO DE MAFRA!
VIVA A TODOS OS EMIGRANTES QUE SENTEM NA ALMA COM VIGORADA INTENSIDADE O SIGNIFICADO DE SER PORTUGUÊS!
Melhores cumprimentos
Marco
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RE: DIA 10 DE JUNHO O DIA DA RAÇA MÃE - KOLUMBI
Caros Confrades
O Dia 10 de Junho de 2008, divergiu da monotonia habitual.
O Presidente da República chamou-lhe dia de Portugal de Camões e da Raça, Com este termo Raça, homenageou o Presidente da República, os nossos antepassados que habitavam o Sul de Portugal, e que foram os únicos sobreviventes na Europa, da Última Glaciação, há cerca de 18.000 anos.
Foram estes sobreviventes, quem mais tarde repovoou a Europa.
São por isso, a origem de todos os Povos Europeus. É justo que a sua memória seja recordada.
E o Presidente da República, não sendo Historiador, revelou-se conhecedor da História de Portugal.
De imediato, dois partidos políticos, PCP e BE, este último que integra um conhecido professor Universitário de História, numa manifesta demonstração, da mais profunda ignorância sobre a História do seu País e da Humanidade, exigiram ao Presidente da República, um pedido de desculpas, pela homenagem prestada aos nossos antepassados.
A ignorância, é de facto a maior de todas as tragédias.
O PCP, que se auto-proclama defensor do Alentejo, acabou de negar aos Alentejanos, a maior de todas as homenagens que a têm direito:
O reconhecimento, de Raça Mãe de toda a Europa.
E os Intelectuais do BE, revelaram que afinal a única cultura que possuem, é a de meia dúzia de noções Económico- Filosóficas mal aprendidas, em velhas cartilhas do século XIX.
Afinal, gostei deste 10 de Junho.
Melhores Cumprimentos
Airmid
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FOTO .. !!Colombo no Mosteiro de Mafra !!!!!!
Caros Confrades,
Já está no nosso blog a foto de Colon em Mafra.
http://colombo-o-novo.blogspot.com/
Embora tirada de um pequeno livro sobre a Mosteiro que encontrei na Biblioteca do Prof. José Caros Calazans, dá para ver o necessário.
Espero de em breve visitar esse Mosteiro que até já me tinha sido indicado dois anos atrás por uma pessoa aqui nos EUA como um lugar que eu deveria de visitar por ter uma bibliotca muito especial.
cpts,
Manuel Rosa
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RE: DIA 10 DE JUNHO O DIA DA RAÇA MÃE - KOLUMBI
Caro confrade
O Dia da Raça começou com a 1ª República. Raça nada tem a ver com biologia ou genética. No Estado Novo havia cartazes do Dia da Raça mostrando brancos, amarelos e negros. A Raça é uma atitude espiritual. De Raça portuguesa são todos os que se sentem Portugueses independentemente da cor da pele. Foi sempre esse o espírito do Dia da Raça, o Dia da Nação.
Quanto ao Bloco e PCP apenas deviam apoiar a extinta Raça Sovética derivada do Homem Soviético e da Nação Soviética que os oligarcas da defunta URSS queriam criar. A ideia de um Homem Novo = Raça Nova. Mas, tirando o pormenor do Nazismo (pormenor histórico que durou apenas 12 anos no Poder) mais ninguém, ou quase, pensou Raça em termos físicos mas sim culturais, linguísticos, espirituais...
Cumprimentos de
Sérgio Sodré
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RE: DIA 10 DE JUNHO O DIA DA RAÇA MÃE - KOLUMBI
Cara AIRMID
Os celtas eram da raça ariana.
Daniel Bradley explicou que sua equipa propunha uma origem muito mais antiga para as comunidades da costa do Atlântico: pelo menos 6000 anos atrás, ou até antes disso.
Os grupos migratórios que deram origem aos povos celtas do noroeste europeu teriam saído da costa atlântica da Península Ibérica nos finais da última Idade do Gelo e ocupada as terras recem libertadas da cobertura glacial no noroeste europeu, expandindo-se depois para as áreas continentais mais distantes do mar.
O geneticista Bryan Sykes confirma esta teoria no seu livro Blood of the Isles (2006), a partir de um estudo efectuado em 2006 pela equipe de geneticistas da Universidade de Oxford. O estudo analisou amostras de DNA recolhidas de 10.000 voluntários do Reino Unido e Irlanda, permitindo concluir que os celtas que habitaram estas terras, — escoceses, galeses e irlandeses —, eram descendentes dos celtas da Península Ibérica que migraram para as ilhas Britânicas e Irlanda entre 4.000 e 5.000 a. C..
Outro geneticista da Universidade de Oxford, Stephen Oppenheimer, corrobora esta teoria no seu livro "The Origins of the British" (2006). Estes estudos levaram também à conclusão de que os primitivos celtas tiveram a sua origem não na Europa Central, mas entre os povos que se refugiaram na península Ibérica durante a última Idade do Gelo.
Estudos feitos na Universidade do País de Gales defendem que as inscrições encontradas em estelas no sudoeste da península Ibérica demonstram que os celtas do País de Gales vieram do sul de Portugal e do sudoeste de Espanha.
A maioria da população da Europa ocidental pertencia às etnias celtas até o advento do Império Romano, organizada em tribos que ocupavam a maior parte do território europeu, desde a Península Ibérica até a Anatólia.
Columbos- Povo celta originário da Península Ibérica. Teriam se fixado na Irlanda, (Arialandia) dando origem ao actual povo irlandês, e teriam sido convertidos ao cristianismo, por São Columba.
Pictos- Segundo um estudo efectuado pelo geneticista Bryan Sykes, os pictos seriam originários da Península Ibérica [1].Fixaram na região da Escócia, dando origem ao povo escocês. Foram também cristianizados por São Columba.
Turdetanos e tartessos - povos aparentados com os celtas, terão partido da Península e se fixado na Ásia Menor , dando origem a uma colónia chamada Fócida na região da Anatólia, onde terão dado origem aos Iónios ou Jónicos que na língua grega significa gregos.
Heródoto escreveu garantindo que quando a Fócida, uma colónia grega da Ásia Menor, foi encurralada pelas invasões Persas, o rei mítico dos Tartessos, Argantónio enviou uma mensagem aos habitantes daquela colónia grega, convidando-os a vir para a Península Ibérica, porque eram primos e por esse motivo deviam entender-se. Estrabão também se refere á Turdetânia, afirmando que os turdetanos eram aparentados com os Celtas.
Recentemente têm sido encontradas várias cistas e estelas, na região de Panoyas, contendo pedra que serviam de tampo contendo epitáfios numa escrita a que os filólogos referem como sendo uma escrita grega arcaica, da qual derivou a grega propriamente dita, a hebraica e a árabe. Foram cristianizados por S. João ou Santo Jónio.
Ossos ou oscios ou oscos- quando da invasão dos Romanos dominavam ainda uma vasta região mediterrânica que ía desde a Itália até à Península Ibérica estendendo-se até aos montes cantábricos. Resistiram-lhes, não conseguindo os Romanos domina-los completamente, ficando apenas três grandes bolsas de resistência, uma na Península Itálica, outra nos Pirenéus e outra nas Astúrias. Sertório serviu-se deles e dos lusitanos para combater os seus opositores de Roma. Foram cristianizados por S. Paulo.
Frígios- tribo celta que partindo da Península Ibérica, os egípcios chamavam-lhes povos do mar, através do mediterrâneo se fixou na região da Anatólia, sendo depois submetidos pelos Persas e depois libertados pelo Alexandre o grande, formando depois a Arménia.
Tendo passado das costas balcânicas à Anatólia, este povo estabeleceu-se no noroeste desta península em fins do século XIV a.C.. Ocupando o vácuo da decadência Hitita, estabeleceram um reino, que mais tarde se expandiria do Egeu ao Urartu (Ararat). A maior parte de seus soberanos geralmente se chamavam Górdio, Midas e Giges. A um destes reis chamados Górgias é que se atribui o nó Górdio, que foi cortado por Alexandre no século IV a.C.. Foram destruídos pelos Cimerianos no final do século IX a.C.
Urartu foi um antigo reino que existiu por volta do ano 860 a.C., na era do bronze tardia, após o reino dos Nairi, até 585 a.C.. O Reino de Urartu localizava-se no planalto montanhoso entre a Ásia menor, Mesopotâmia e as montanhas do Cáucaso, mais tarde conhecido como Planalto da Arménia, e tinha como centro o Lago Van, actualmente na Turquia. O nome corresponde ao bíblico Ararat.
A Arménia foi depois cristianizada por São Gregório o Iluminado.
Ainda nos dias de hoje, os Arménios auto-designam-se como Aryaee, ou Arianos (com conotação racial de "sangue puro").
Outros descendentes dos frígios e dos persas que se misturaram naquela região da Ásia Menor formaram outros países entre os quais o Irão que ficou assim conhecida pelos persas por ter sido colonizada por povos superiores.(celtas)
Esta região, designada por Arīa ou Ariāna em latim, corresponderia à parte ocidental da Pérsia ou da Ásia, e deve o seu nome à adaptação dos termos gregos Areía ou Aría que, por sua vez, remontam aos radicais persas ariya- ou ao avéstico airya- que se referem a povos invasores e dominantes que mantinham, contudo, solidariedade étnica em relação aos povos dominados, considerados "bárbaros". A forma Aryana-, do Persa Antigo ("Território dos arianos"); em Persa médio como Eran, e no Persa Moderno como Īrān, que deu origem, em português, a Irão.
Vivam os celtas, povos superiores que partiram da Península Ibérica, da região de Panoyas,(panonios) e chegaram à Anatólia, na Asia Menor, onde os habitantes indígenas lhes chamavam de Arianos. Ainda em 1890 na cidade de Esmirna, foi fundado um clube onde havia uma presença gigantesca da cultura grega, puseram-lhe o nome de Panionios, Pan+iónios universalidade ou união dos jónios.
Panoyas terra vermelha é o centro do Mundo, terra de Adão e do Espírito Santo.
Eu já tinha dito isto aqui no Fórum, só que ninguém acredita em mim, ínfelizmente será preciso virem os estrangeiros com resultados de ADN, para provarem essa veracidade.
Saudações arianas
Zé Maria
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RE: DIA 10 DE JUNHO O DIA DA RAÇA MÃE - KOLUMBI
Caro Confrade
Fico-lhe eternamente grata pela sua explicação.
Desconhecia que o 10 de Junho começara por ser o Feriado Municipal de Lisboa, quando a 1ª República aboliu todos os feriados religiosos.
Peço-lhe que perdoe a minha ignorância.
E embora eu não tenha referido a côr da pele, para mim irrelevante, e que seria há 18.000 anos atrás seguramente muito mais uniforme, muito lhe agradeço também, ter-me explicado que o Termo Raça, é uma atitude Espiritual e nada tem a vêr com Genética.
Fica portanto esclarecido, que, o facto de que os cerca de 5.000, sobreviventes da espécie humana, serem exactamente os que habitavam o território que desde há quase mil anos se chama Portugal, e que originaram todos os povos da Europa, é completamente irrelevante.
E já que a genética foi descartada, por superflúa, talvez o Caríssimo confrade me possa explicar o que define a Língua, a Espiritualidade e a Cultura Portuguesas.
Respeitosos Cumprimentos
Airmid
Que se julgava Kolumbi, e afinal é apenas filha de Pais Incógnitos.
Airmid
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RE: FOTO .. !!Colombo no Mosteiro de Mafra !!!!!!
Caro Manuel Rosa
Obrigado por colocar as imagens no seu bloge. Não me canso de reflectir sobre as mesmas!!!....espantoso!
Efectivamente trata-se de uma biblioteca muito especial com muitos tesouros, diria mesmo incrível pela sua sumptuosidade. Quem sabe se esse mosteiro foi escolhido para ser o guardião da resposta que todos procuramos...pelo menos faz sentido e nunca se sabe!
melhores cumprimentos
Marco
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RE: FOTO .. !!Colombo no Mosteiro de Mafra !!!!!!
Caro Manuel Rosa
A faixa que os dois anjos seguram......?
Cumprimentos
Airmid
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RE: DIA 10 DE JUNHO O DIA DA RAÇA MÃE - KOLUMBI
Caro confrade
Por amor de Deus, os arianos são os povos que comungam de uma determinada raiz linguística (línguas indo-europeias) e não de qualquer uma raça biológica. Ninguém sabe muito bem qual seria a "raça" dos primeiros arianos (embora maioria devesse ter tido olhos e cabelos claros, admito). Aliás é impossível que a "raça" e a "língua" tenham surgido em simultâneo.
saudações lusitanas
Sérgio sodré
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RE: FOTO .. !!Colombo no Mosteiro de Mafra !!!!!!
Cara Airmid,
Eu aind anão vi o tecto em pessoa mas a faixa quando se aumenta a foto parece dizer "A castila y a Leon Nuevo Mundo dio Colon"
Aconselho que visitem o local e buscem mais dicas noutros tectos e paredes.
Cpts,
Manuel Rosa
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RE: DIA 10 DE JUNHO O DIA DA RAÇA MÃE - KOLUMBI
Caro Confrade
Por amor de Deus, estamos no século XXI.
O Conceito de Arianos como o confrade o define, é um conceito ultrapassado, inspirado pela descoberta da chamada família das línguas Indo-Europeias, tendo os Etnólogos desse tempo proposto que todos os povos de raça branca seriam descendentes do antigo Povo Ariano, um Grupo Étnico que se teria estabelecido no planalto Ariano desde o final do 3º Milénio a.C.
Os actuais estudos Genográficos recuam a cerca de 30.000 anos atrás.
E é com base nestes estudos, um deles feito por um grupo de Geneticistas do IPATIMUP, que foi possível estabelecer que o nicho sobrevivente da última Glaciação, há cerca de 18.000, se localizou no litoral da Península Hispânica, numa região entre a Galiza e Sagres.
Nós caríssimo, fomos os únicos que restaram.
Nós, migrámos para o resto da Europa. Nós, repovoámos a Europa e a Anatólia.
Os outros não foram a lado algum. Estavam mortos.
Aliás os estudos sobre a evolução do Clima na Península ibérica, são concordantes com os Estudos Genéticos, já que estabelecem uma região ao Sul do Rio Tejo, que corresponde ao actual Alentejo e Algarve, como sendo a única, em que as temperaturas se mantiveram positivas, durante o período de maior arrefecimento do Planeta.
Não vai querer que estudos linguísticos controversos, diga-se , já que o Óscio por exemplo não preenche todos os critérios de língua Indo-europeia, seja mais rigoroso que o DNA.
E já agora, a famosa família de Línguas Indo-Europeias, data de há quantos Milénios?
E esse seu último comentário, de que raça e língua não surgiram simultânamente, deixa-me perplexa.
Acaso os nossos pobres antepassados eram mudos?
E não adianta responder que se refere à Língua escrita, porque o facto de hoje não sabermos interpretar as gravações que nos chegaram dessa época, não significa que eles não possuíssem uma escrita figurativa. Nós, caro confrade, é que não temos o dicionário.
Mas mesmo em relação ao termo, Ariano, já na língua Portuguesa de 1601, respeitava ao Grupo Étnico.
O que não podemos é apagar o passado, porque um louco desvairado, se apropriou indevidamente de conceitos cujo significado alienou, deturpou e usou selváticamente.
Melhores Cumprimentos
Airmid
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RE: DIA 10 DE JUNHO O DIA DA RAÇA MÃE - KOLUMBI
Caro José Maria
O que nos falta na Historiografia, anquilosada pelo preconceito, temos felizmente na Ciência.
Em Genética, somos dos melhores do Mundo.
E são exactamente os estudos Genográficos, que confirmam a sua Teoria, da qual se bem se lembra, eu nunca duvidei.
À bibliografia que nos forneceu, gostaria de acrescentar um estudo realizado por diversas Instituições Internacionais, que penso que o Augusto também já referiu.
"HIGH-RESOLUTION mt-DNA EVIDENCE FOR LATE-GLACIAL RESETTLEMENT OF EUROPE FROM AN IBERIAN REFUGIUM"
AUTORES.
IPATIMUP. PORTO. PORTUGAL
SCOOLS OF BIOLOGY AND COMPUTING. UNIVERSITY OF LEEDS. UK
INSTITUTO DE TOXICOLOGÍA, SECCIÓN DE BIOLOGIA. MADRID. SPAIN
ÁREA DE LABORATORIO ERTZAINTZA, GOBIERNO VASCO. BILBAO. SPAIN
BRUCE RAPPAPORT FACULTY OF MEDICINE AND RESERCH INSTITUTE, TECHIONAN RAMBAM MEDICAL CENTER. HAIFA. ISRAEL
DEPARTMENT OF PHYSIOLOGY, UNIVERSITY OF KIEL. GERMANY
CHARLES UNIVERSITY, MEDICAL FACULTY IN PILSEN. CZECH REPUBLIC
INSTITUT OF OF BIOLOGY CZECH REPUBLIC
DEPARTMENT OF MEDICINE AND HEALTH SCIENCES, UEA UNIVERSITY. DUBAI
SMURBIT INSTITUT OF GENETICS TRINITY COLLEGE, DUBLIN. IRELAND
DEPARTMENT OF STATISTICS, UNIVERSITY OF GLASGOW, SCOTLAND. UK
FACULDADE DE CIÊNCIASDA UNIVERSIDADE DO PORTO. PORTUGAL
O Estudo e os 21 artigos nele citados estão disponíveis na net.
Veremos se as Faculdades e Institutos envolvidos, satisfazem os exigentes Académicos, seus detractores.
O nível da resposta terá que ser elevado, e terão que demonstrar que os estudos referidos, estão errados.
Aguardo com divertida expectactiva, pelos Estudos Científicos da douta oposição.
Saudações
Airmid a Celta
Classificada de filha e neta de Incógnitos, pelos doutos oposicionistas.
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RE: DIA 10 DE JUNHO O DIA DA RAÇA MÃE - CELTA
Caro José Maria
Apenas um pequeno pormenor.
Recorda-se do que Garcia de Resende escreve a propósito da Estátua Equestre da Ilha do Corvo.
Ele refere que havia uma lápide em pedra, escrita numa língua antiga, mas que não era Hebraico, nem Caldeu, e que ninguém a conseguiu decifrar.
Essas Estelas que refere, estão escritas numa língua ancestral, que deu origem ao grego ao hebraico e ao árabe. Há estudos que referem ter havido um tempo em que toda a Bacia do Mediterrâneo, falava a mesma língua.
Algum Filólogo decifrou alguma das inscrições de Panoyas?
A leitura de uma dessas lápides, iria permitir-nos abrir a porta de regresso ao passado.
Seria tão importante, consegui-lo.
Saudações
Airmid
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RE: DIA 10 DE JUNHO O DIA DA RAÇA MÃE - CELTA
Cara Airmid
"Recorda-se do que Garcia de Resende escreve a propósito da Estátua Equestre da Ilha do Corvo."
Cara confrade que sempre me dá prazer comunicar consigo e ler os seus"posts", já lhe tinha falado de um livro muito bom sobre este tema. Fiquei de lhe dar as referências do mesmo, mas infelizmente, ainda não fiz e por isso peço desculpa. Hoje à noite, dar-lhe -ei as referências do livro que já encomendei. Não sei se já o leu ou não mas, de qualquer modo, não me custa nada contribuir para alimentar tão bela paixão!
De um Suevo para um Kolumbi, melhores cumprimentos.
Marco
P.S. Lembrei-me agora, lendo não sei onde, que os portugueses partilham singularidades genéticas, por exemplo, com os Georgianos! Será que foram trazidos pelos suevos?
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RE: DIA 10 DE JUNHO O DIA DA RAÇA MÃE - KOLUMBI
Cara confrade
A família das línguas Indo-europeias datará de 4000 a 3000 anos atrás, mas os primeiros registos físicos do indo-europeu serão de há 2000 anos. O semito-hamita, o sumério, o elamita são anteriores.
Os povos indo-europeus históricos resultam já de misturas étnicas, parece não haver razões para falar de uma etnia Ariana pura. Uma raça pura coincidindo com uma língua pura não fará grande sentido.... Houve sim, modernamente uma atitude perante a vida, a guerra, a morte, o divino e o humano que definia o homem Ariano (a demanda da genética neste campo foi claro supérflua...), tratava-se de uma construção política como a do homem soviético....
Os sobreviventes de há 18.000 decerto não falavam ariano ou indo-europeu ou pertenciam a supostas etnias arians ou indo-europeias. As separações rácicas, linguísticas, étnicas são posteriores. Mas afinal o que é que isso tem a ver com o Dia da Raça?
Eu pouco ou nada leio de jornais desportivos, mas hoje um, julgo que a Bola, tinha como título da 1º página: "Isto é que é Raça!" relativo à atitude espiritual e física da selecção contra os checos (de brancos, pretos e mulatos de quinas ao peito)... ficou admirado com a clarividência do jornalista... Mas afinal houve algum 10 de Junho que comemorassse uma determinada altura, cor da pele, peso médio, dimensão craneana? Que "raça" física portuguesa é essa que a confrade define? Decerto afasta o negro Eusébio e o germânico Rei D.Carlos, que raça é essa afinal, que o confrade de Panoias também exalta?
Cumprimentos aos dois
Sérgio Sodré
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RE: DIA 10 DE JUNHO O DIA DA RAÇA MÃE - KOLUMBI
Caro Sérgio Sodré
Registei o que disse: "Ninguém sabe muito bem qual seria a "raça" dos primeiros arianos".
A raça a que me refiro era a raça celta, que ao contrário que nos ensinaram não chegaram da Escócia, mas sim partiram daqui e chegaram à Escócia e à Anatólia.
E foram os povos indígenas da Anatólia que os chamavam de Arianos, que significa na língua persa povo de raça superior. Portanto não sou eu que estou a exaltar nada foram os povos da Anatólia que os exaltaram. Dos celtas que chegaram à Anatólia descendem os Jónios (ou gregos) e os Arménios. A cultura ocidental tem a sua base na cultura grega e depois na Romana, culturas superiores a nível Universal.
Eu não exalto nada, constato. Constato que na região que envolve a cordilheira do Caldeirão ou Mu existiu um povo que tinha há cerca de 6.000 anos uma escrita arcaica, a que os filólogos dizem derivarem as escritas, grega, hebraica e árabe.
Aquilo que parece nem sempre é, os nossos sentidos por vezes enganam-nos. Não é o Sol que anda á volta da Terra, mas o contrário; assim como tudo parece agora indicar, não foram os Celtas que aí chegaram, mas sim que daqui partiram e aqui retornavam.
“Heródoto (Histórias, II, 33), é um dos primeiros autores clássicos a mencionar – ainda que vagamente – a posição geográfica dos Cónios: “Os celtas encontram-se além das Colunas de Hércules limítrofes dos Kinessioi que são, pelo Oceano, o último povo da Europa”.
Mais preciso seria Estêvão de Bizâncio que designa o Sudoeste da Península Ibérica como Cyneticum, um nome que resultava do nome dos seus habitantes, os Cynetes , uma tribo celta, de que fala também o grego Heródoto de Heracleia (século V a.C.)
Portanto foi daqui que primeiramente partiu o CARRO que transportava a CERVEJA só que pelos CAMINHOS para chegar à Bretanha perdeu uma “roda” e ficou a chamar-se CAR.
Saudações
Zé Maria
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RE: RAÇA MÃE - ARIANA- CELTA- KOLUMBI
Caro Confrade
O regesso à origem. O regresso ao Primordial.
Quando se pergunta, o que têm os Irlandeses que nós não temos, que os levaram a um rápido crescimento económico, enquanto que nós desperdiçámos todos os fundos?
A resposta é esta:
A Insubmissão.
A Arialandia, os Columbos originários da Península Ibérica mantêm o DNA, relativamente estável desde há pelo menos 6.000 anos.
UM DNA, fantástico!
Insubmisso!
Melhores Cumprimentos
Airmid
A Columbi que reencontrou os seus ancestrais.
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RE: RAÇA MÃE - ARIANA- CELTA- KOLUMBI
Cara Airmid
Como prometido embora com atraso, aqui vai:
" O cavaleiro da ilha do corvo" de Joaquim Fernandes; A editora não sei bem porque o meu exemplar é do círculo de leitores!
Melhores cumprimentos
Marco
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RE: RAÇA MÃE - ARIANA- CELTA- KOLUMBI
Cara confrade
E os norte-americanos de origem irlandesa parece que também deram uma ajuda com muito investimento...Segundo ouvi dizer...
O DNA celta irlandês não foi muito "mexido" por brutais invasões viquingues (fundaram Dublim) e depois inglesas?
Apesar de serem uma ilha, não tiveram um DNA tão fantástico que os levasse à descoberta dos mares e das terras, a serem os pioneiros da globalização, olhavam o mar mas não sonhavam...
Melhores Cumprimentos
Sérgio S.
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RE: DIA 10 DE JUNHO O DIA DA RAÇA MÃE - CELTA
Caro Matzucase
É então um Suevo?!
Regressou portanto à Terra de onde partiram há cerca de 10.000 anos os seus ancestrais no período póst-Glaciação, já no Mesolítico.
Confesso que tenho andado por aí em busca do ADN, mas em relação à Georgia especificamente, ainda não encontrei nada.
Já aqui foram citados várias Escolas e Autores que consideram que foi da Ibéria Atlântica, que partiram os povos que repovoaram a Costa Norte do Atlântico e a Europa até à Anatólia. Os trabalhos dos Geneticistas Britânicos Stephen Oppenheimer e Spencer Wells, são concordantes. São estudos suportados pela presença do Haplogrupo R1b e pelo Modal Atlântico AMH presentes em 33% dos Portugueses.
Cerca de 60% em média das linhagens genéticas em Portugal têm marcadores que os identificam como Paleolíticas. (Haplogrupo R1b - Cr Y e Haplogrupo H - mtDNA).
O R1b ainda hoje é dominante e resultou da mutação M343 do Y Paleolítico inicial, que por sua vez era caracterizado pela mutação M173.
No Neolítico, o Genoma da Península Ibérica é influênciado pela presença do Haplogrupo R1a, originário da Ucrânia. Mas trata-se de uma influência inferior à verificada na Europa Central e de Leste.
Por esta altura, os descendentes dos nossos 5.000 Sobreviventes, já tinham iniciado uma viagem de regresso. Contudo esta alteração do Y não tem correspondência no mtDNA, pelo que seriam apenas grupos de Guerreiros, que se deslocavam.
A Conclusão de tudo isto é que 78% dos Portugueses têm Y originários do Paleolítico Superior, 10% do Neolítico, e apenas 7% do Norte de África, mas estes últimos 7% apresentam em 4%, origem Europeia.
Além da importância Científica destes estudos ser fundamental para o nosso conhecimento, ainda servem para realçar que aquele imbecil do Hitler, e dos seus seguidores, nunca foram Arianos, mas apenas uns hibridos alucinados, com quem o resto da Europa foi em parte conivente.
Agradeço a sua informação sobre o livro, que obviamente me interessa muito. Eu descubro a Editora.
Como curiosidade, ou talvez não, descobri por aqui na net, que Geórgia se designa por Virq em Arménio.
Virq deriva do Grego, Ibéria, pela perda do I inicial e substituição do B pelo V.
A substituição do B pelo V, e o Dragão Verde e o Leão Vermelho dos Suevos, confesso que me fizeram rir.
São tâo típicos!
Melhores Cumprimentos
Airmid, persistentemente Celta
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RE: DIA 10 DE JUNHO O DIA DA RAÇA MÃE - CELTA
Cara Airmid
Obrigado pela sua mensagem, pois fiquei a saber mais um bocado sobre a nossa identidade. Infelizmente, esta uma área que não domino e, como tal, estou sempre disposto a aprender e saber mais!
Ser suevo significa dar ênfase a uma parte singular que nos diferencia e que nos ajuda a compreender melhor a nossa identidade! De facto, antes de suevo sou lusitano que é a matriz no âmago da nossa identidade cultural. Quero com isto dizer que se esquece a contribuição para a nossa formação como povo, da contribuição advinda do reino da suévia da qual Braga era a capital! Com efeito, muito antes dos irredutíveis gauleses e fruto da cultura popular mundial, já os lusitanos o eram e nunca foram derrotados militarmente, a não ser pela perfídia, isto é, pela traição! Depois da aculturação romana, os suevos foram a segunda etapa da nossa singularidade que muitos esquecem e omitem! Repare-se que na península só haviam dois reinos, o visigodo e o suevo, ocupando o noroeste peninsular. Pena foi que os visigodos tenham forçado a extinção do reino suevo mas, tarde demais, logo após vieram os árabes. Sendo assim, na nossa matriz cultural existem duas fases que nos absolutamente distinguem e contribuiram para a formação do estado nação mais perfeito do mundo; os Lusitanos e os Suevos!
É engraçado que isto tem muita importância, porque os romanos respeitavam muito os lusitanos. Embora em pleno senado se referissem aos lusitanos como um povo que se não governava nem se deixava governar (de onde é que isto me soa a familiar?!!!) Os romanos identificaram e estabeleceram administrativamente a diferença social e geográfica da península, refiro-me a isto porque a familiaridade que uma península parece induzir para uma eventual homogeneização cultural não faz sentido!, pois os romanos perceberam-no; só os espanhóis é que parece que não perceberam.
Estarei por ventura a divergir do assunto mas, a título de exemplo, julgo ser pertinente evidenciar duas curiosidades, lembrando-me de dois filmes: o Ben-Hur e Gladiador! O primeiro, para lembrar que um grande campeão de corridas de cavalo foi um lusitano. Não me lembro do nome mas existem registos e irei tentar saber quem ele era! O segundo filme, o Gladiador, é mais subtil mas muito importante, pois permite demonstrar como é provinciana a cultura popular mundial e como D.João II tinha razão em protestar com os reis católicos em passarem a denominar-se reino de Espanha (com certeza com propósitos futuros como a história demonstrou. O que eles não sabem e não contavam é que somos herdeiros do V Império!). Ora bem, o personagem era conhecido como espanhol nascido na península e, até aqui tudo bem, e a cultura popular identifica-o como filho dos nossos maus vizinhos. O problema é que para os romanos, espanha era toda a península, em razão da verdade histórica tal aferição é incorrecta, pois tanto poderia ser visigodo como lusitano mas, pior, no filme ele diz-se nascido em Mérida!!! Grande bronca, pois Mérida era capital administrativa a região da Lusitania, o que em boa verdade histórica o faz dele espanhol da Lusitânia e, como tal, em termos de identidade contextual histórica o faz como português!!! O problema é que ninguém faz este raciocínio e os espanhois, mais uma triste vez, recebem ilegitimamente e injustamente os louros de serem reconhecidos a nível mundial com um herói romano de origem espanhola! Incrível e triste, muito triste!
Alguém deveria chamar a atenção a "Ridley Scott" para esta imprecisão histórica e indevida!, mas não me admira, pois já tinha sido o autor dum inaceitável filme encomendado por Espanha sobre Cólon.
Por último, agora convergindo para aquilo que me fez escrever-lhe, gostaria que me pudesse falar mais acerca dos suevos e onde posso encontrar mais informação, pois na "net" a informação é espartana e pobre!
Desculpe ter sido chato, mas as palavras são como as cerejas e as ideias vão parecendo no ar como o vento, elemento daquilo de que sou feito!
Melhores cumprimentos
Marco
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Correcção
Cara Airmid
"Ora bem, o personagem era conhecido como espanhol nascido na península e, até aqui tudo bem, e a cultura popular identifica-o como filho dos nossos maus vizinhos. O problema é que para os romanos, espanha era toda a península, em razão da verdade histórica tal aferição é incorrecta, pois tanto poderia ser visigodo como lusitano"
Queria dizer:" ...pois tanto podia ser Bético, Terraconense ou Lusitano".
Isto é o que acontece quando escrevemos à medida que pensamos, peço-lhe desculpa.
Já agora, outra correcção, onde se diz região o melhor será considerar província.
Melhores cumprimentos
Marco
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Diogo Mendez de Segura, criado de D. Diogo
Caros confrades
Os genoveses voltaram a atacar!!!
Não se cansam de expôr cartas e mais cartas para ligar Cristóvão Colombo a Génova!!!
São tão ingénuos que até dá pena, a sua cabeça não dá para mais!!!
Agora até puseram no seu site Pseudo-Historia Columbina o processo de Habilitação de Diego Colón, neto de Colombo.
Em complemento, do que já foi publicado, apresenta-se a transcrição do depoimento de Diogo Mendes, feito em Madrid, em 8 de Março de 1535, no processo de habilitação para a Ordem de Santiago, que se encontra no Archivo Histórico Nacional, referência OM CABALLEROS - SANTIAGO, EXP. 2024.
Enmadrid Aocho de março de MDXXXV años/
ynformaçion de don diego colon/
diego mendez vezino de la çibdad de santo domingo q(ue) ee la ysla/
eepañola, estante alp(re)sente enesta corte t(e)stigo p(re)sentado p(ar)a/
la dicha ynformacion aviendojurado e(n) forma de d(e)r(ech)o e syen/
do p(re)guntado porel tenor del ynterrogatorio dixo ydepuso/
lo syguiy(n)te/
Ala p(ri)m(er)a p(re)gunta dixo q(ue) conosçe Al dicho don diego de Colon/
e q(ue) ee natural dela d(i)cha çibdad de santo domyngo (...) e q(ue) sabe q(ue)/
es hijo ligitimo de don diego colon su padre ya difunto viRey e al/
myrante e gov(ernad)or q(ue) fue delas yndias del mar ocaano yde doña/
maria de toledo su muger viReyna de las d(i)chas yn/
dias (...) Alos quales este d(i)cho t(e)stigo conosçio e conoçe de treyn/
ta años aestap(ar)te pocomas omenos (...) e q(ue)l d(i)cho viRey hera/
natural dela çibdad de lisboa q(ue)es enel Reyno de Portogal/
e que la d(i)cha viReyna es natural de la villa de alva (...) fue/
p(re)guntado sy conosçio oconoçe alpadre elamadre del/
d(i)cho viRey don diego colon padre deld(i)cho don diego colon/
q(ue) pide el abito y alpadre y Ala madre dela d(i)cha viReyna/
doña maria de toledo su muger (...) dixo q(ue)silos conoçio e q(ue)/
son ya fallesçidos e q(ue)los conoçio como d(i)cho es dequarenta/
e çinco años aesta p(ar)te (...) e q(ue) elpadre del d(i)cho viRey se lla/
mava don x(ris)poval colon ginovés e q(ue) hera natural dela Saona/
q(ue) es unavilla cerca degenova e q(ue)la madre deld(i)cho viRey muger/
del d(i)cho don x(ris)poval se llamava doña felipa monyz peres/
trelo e q(ue) era natural dela d(i)cha çibdad de lisboa(...)
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Se calhar queriam que D. Diego Mendez de Segura fosse dizer que Don XPoval Colón era um especial amigo de D. João II???
Ora já toda a gente sabe que D. João II quando faleceu deixou em testamento de sua ultima vontade que todos aqueles que o tivessem “traído” que nunca mais voltassem a Portugal, porque assim seria melhor para o País, recomendando aos seus conselheiros assim como a seu primo duque que assim procedessem de acordo com a sua ultima vontade.
Isto é, D. João estava pelo seu testamento a afastar a sua ligação a Portugal daqueles que houveram fugido para Espanha. E Rui Pina que era seu conselheiro escreveria mais tarde na sua Crónica ” Colombo Ytaliano” e Garcia Resende que também era seu conselheiro, escreveria mais tarde copiando Rui de Pina “ Colombo Italiano” e Barros mais tarde escreveria “ que todos dizem era de Génova”, depois Diego Mendez de Segura, assim conhecido por ter morado naquela fortaleza da Ordem de Cristo situada no concelho de Idanha a Nova de que era seu Senhor D. Diogo, Duque de Beja, sabendo qual era a vontade de D. João II, não ía dizer que o seu antigo Senhor D. Diogo de Beja era Colombo.
Sob o reinado de D. Afonso Henriques (1112-1185), o patrimônio fundiário da Ordem dos Templários estendeu-se até à Beira Baixa, com a doação de Idanha-a-Velha e de Monsanto, a D. Gualdim Pais, 6º Mestre da Ordem em Portugal, conforme Carta de Doação passada pelo soberano em 30 de Novembro de 1165:
“ Afonso, notável rei do Condado Portucalense, filho de Henrique e da Rainha D. Teresa e neto do grande e ilustríssimo Imperador de Espanha, por nós ao mestre Galdino e a todos os Irmãos da Ordem dos Templários que estão no meu reino, faço uma vasta e fortíssima doação da região da Idanha[-a-Velha] e de Monsanto com os limites: Seguindo o curso da água do rio Erges e entre o meu reino e o de “Legiones” até entrar no [rio] Tejo e da outra parte seguindo o curso da água do [rio] Zêzere que igualmente entra no Tejo (...). “
O chamado Castelo de Idanha, também designado como Torre dos Templários, localiza-se na freguesia de Idanha-a-Velha, Concelho de Idanha-a-Nova, Distrito de Castelo Branco, em Portugal.
O Castelo de Segura localiza-se na povoação e freguesia de Segura, Concelho de Idanha-a-Nova, Distrito de Castelo Branco, em Portugal, na margem direita do rio Erges. A primeira referência sobre o castelo data do reinado de D. Dinis (1279-1325), quando, em 20 de Agosto de 1299, o soberano isentou os seus moradores dos impostos tradicionalmente pagos em Salvaterra do Extremo, com a condição de estes construírem um castelo. Vinte anos mais tarde, o monarca doou os domínios da vila e seu castelo à Ordem de Cristo, que aqui instituiu uma comenda, prova de que, nesta fase, Segura já se constituía em um expressivo centro regional.
Diego Mendez de Segura, não era mais nem menos que o mais fiel amigo de Colombo. Diego Mendez de Segura. Era filho de um nobre castelhano - Garcia Mendez de Zamora - criado de Henrique IV de Castela que combatera contra os reis espanhóis (Fernando e Isabel), em defesa dos interesses do rei de Portugal (D. Afonso V), acabando por se refugiar em Portugal, onde entrou para a Casa Ducal de Viseu e Beja, onde desempenhou funções na defesa das fortalezas da Beira Baixa, pertencentes àquela casa. Foi depois o Filho de Garcia Mendez de Samora, criado de D. Lopo de Albuquerque, Conde de Penamacor, que tinha à sua guarda ao Castelo do Sabugal que era de D. Diogo Duque de Beja e Viseu.
Envolvido na conspiração de 1484, fugiu em companhia do seu aio para a Inglaterra, acabando depois por se fixar em Espanha.
Portanto Diogo Mendez de Segura que foi secretário de Colombo, antes de o ser já tinha pertencido à Casa de D. Diogo, defendendo a sua fortaleza de Segura na fronteira da Beira Baixa, cujo fronteiro mor também era D. Diogo.
Sendo Colombo, um Imperador Rosacruz, saído da Ordem de Cristo, na pessoa do seu Gran Mestre D. Diogo de Portugal, logo teria esse mesmo Imperador ser secreto, isto é, usará um pseudónimo e evitará dizer a sua naturalidade para não poder ser descoberta a sua verdadeira identidade.
Diego Mendez de Segura logo por coincidência foge com Pedro de Albuquerque que era o responsável pelo Castelo de Sabugal que era outra fortaleza de D. Diogo, Duque de Viseu e Beja.
Por coincidência os homens que rodeiam o “genovês” são precisamente os homens que em Portugal pertenciam à casa de D. Diogo, duque de Viseu, inclusive, o genovês até casou com uma dama da Casa de D. Diogo.
Tudo o rodeava "o genovês" tinha pertencido à Casa de D. Diogo!!!
D.João II que era um especial amigo de Colombo, logo por coincidência teve o especial cuidado de lhe mandar, homens que eram da confiança de D. Diogo, seu primo e cunhado!!!
Ora D. João II, “quando matou D. Diogo, Duque de Viseu , e Pedro de Albuquerque, conde de Penamacor”teve logo o cuidado de nessa noite enviar cartas para que D. Catarina de Noronha, mulher do Conde de Penamacor e prima da mulher de Colombo, que estava no Sabugal para entregar essa fortaleza, porque o seu marido era um conspirador contra o rei, e assim fez o mesmo para a sua cunhada D. Brites para que esta entregasse também as fortalezas de Serpa Moura e Mourão, o que esta prontamente deu ordem ao seu alcaides para que respeitassem a ordem do soberano.
Fico contente de Diogo Mendez de Segura no seu depoimento, dizer que D. Diego Colón era de Lisboa, como eu, sempre tenho dito, e poderia ter completado melhor dizendo que ele tinha nascido nos Paços do Lumiar “dos alumiados”que era do D. Diogo, Duque de Viseu e Beja, grão Mestre da Ordem de Cristo, Senhor das fortalezas de Segura Penamacor e Sabugal, Idanha a Velha e Nova e tantas outras da Beira.
E Diogo Mendes de Segura, também disse que Filipa Moniz Perestrelo era natural de Lisboa, e também poderia ter completado melhor dizendo que era uma dama da Casa de D. Diogo em Lisboa, precisamente nos Paços do Lumiar, a que depois D. Diogo fez mercê a Diogo Moniz, tio e tutor de Filipa Moniz Perestrelo, que casou com Colombo.
D. João II era um especial amigo de Colombo, e eu diria também que D. Diogo, também era um especial amigo de Colombo!!!
Senhores compiladores genoveses, não é só necessário compilar, também faz falta pensar um pouco com a cabeça!!!
Melhores cumprimentos
Zé Maria
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RE: Diogo Mendez de Segura, criado de D. Diogo
Caro José Maria
Se nada mais houvesse contra este absurdo de Tecelão Genovês, bastaria que se pensasse como funcionavam os Teares em regime de Artesanato.
Ou eram manuais, ou movidos a energia Hidráulica, precisado por isso dum caudal potente de um Rio, o que só se consegue numa, zona de montanha.
E se um Tear precisa de energia que o movimente, precisa igualmente de matéria prima, neste caso a lã. Ou seja, precisa de ovelhas, que por sua vez precisavam de pasto, já que no século XV, ainda não tinham inventado forragens e farinhas.
Então, será que alguém explica, como é que duas Cidades Portuarias, tinham pastagens e quedas de água?
Génova e Savona foram sempre cidades portuárias. Savona era o 2º Porto da Ligúria, a seguir a Génova. E Portos que eu saiba não se constrõem nas montanhas.
As montanhas não são lá muito adequadas à navegação.
Mas ovelhas, que eu saiba, é lá que pastam. Não costumo vê-las comer peixe à beira mar.
E já agora, em Portugal, onde se localizavam os Textéis?
Em Sagres ou na Covilhâ?
Na Península Itálica, a Tecelagem situava-se no Piemonte, não na Ligúria.
Aliás foi do Piemonte, que mais tarde emigraram Tecelões para o Brasil.
Esta História de Tecelões errantes à beira-mar é tão imbecil, que ninguém com meia dúzia de neurónios acredita numa parvoíce destas.
Só mesmo, quem nunca viu uma ovelha, nem faz a mínima ideia do que seja um Tear.
Saudações
Airmid
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RE: Diogo Mendez de Segura, criado de D. Diogo
ERRATA:
Deve lêr-se:....precisando por isso de um caudal potente...
Airmid
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RE: Diogo Mendez de Segura, criado de D. Diogo
Cara AIRMID
Segundo os "genoveses" Colombo era mesmo tecelão de família pebleia, pois o seu filho Don Fernando, não os encontrou.
Então em que ficamos, o banco de S. Jorge escreveu a Colombo a enaltecer a sua ilustre família que morava em Genova, agora os "genoveses" dizem que Colombo era de origem pebleia.
Só visto não se entendem!!!
Segue a carta que os "genoveses" colocaram no seu Blog Pseudo-História Columbina.
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Quanto à origem genovesa, os testemunhos coevos existentes (documentos oficiais, cartas e crónicas) e os próprios testemunhos do filho Fernando (1539; 1571) demonstram-na amplamente. A discussão desse ponto é estéril, excepto se aparecerem fortíssimas provas noutro sentido.
Se os documentos notariais genoveses que identificam o Cristoforo Colombo, filho de Domenico Colombo, com o almirante são autênticos, então não há a mínima dúvida que ele era de família de laneiros e tecelões, pois é essa actividade que esses documentos amplamente documentam. Seria portanto de uma família plebeia, mas o grande número de documentos relativos a essa família (cerca de 100) mostra que era gente activa e empreendedora, muito provavelmente gente da "pequena classe média". Nos notariais genoveses, Domenico aparece como tecedor de panos de lã, laneiro e taberneiro. Entre 1470 e 1473, o filho Cristoforo aparece também como laneiro. A palavra ‘laneiro’ designava um traficante de lã ou mercador, ocupação que, no caso do Cristoforo, Rumeu de Armas enquadra no trânsito mercantil de importação de lã de Lisboa e outras cidades peninsulares para Génova. Rumeu de Armas, estudando as ligações de “Cristobal Colón” a Portugal, mostra como a informação sobre o almirante é totalmente compatível com a informação relativa a Cristoforo Colombo, filho de Domenico, dada nos notariais genoveses (1).
Para os que negam a identificação do Chistoforo Colombo dos notariais genoveses com o Almirante, ou negam a autenticidade dos documentos genoveses que fazem essa identificação, sobram ainda vários testemunhos sobre a ocupação e estatuto social da família do Almirante. São de há muito conhecidos os testemunhos de três cronistas: Gallo (1499), Senarega (1514) e Giustiniani (1516; 1537).
Gallo registou por volta de 1499 nos seus Commentarii que Colombo tinha nascido em Génova de pais laneiros, e que ele e os irmãos eram cardadores. Esses escritos, no entanto, só seriam publicados no século XVIII. O testemunho de Senarega, que praticamente copia Gallo, também só muito mais tarde seria publicado. A primeira publicação do facto deve-se a Agostino Giustiniani, primeiro em 1516, e novamente em 1537. Na segunda publicação, Giustiniani refere não só a origem humilde mas também o meio de vida (tecelagem), citando Gallo como fonte sobre essa informação.
É verdade que, se colocarmos de lado os documentos notariais genoveses, a atestação documental relativa à origem mecânica de Cristóvão Colombo é bastante mais reduzida do que a atestação documental da sua origem genovesa.
No entanto, é também verdade que a origem humilde é assumida pelo próprio Cristóvão Colombo (ele por várias vezes afirma ter sido um "pobre estrangeiro" enobrecido com muitas mercês pelos reis católicos). Por seu lado, o filho Fernando, que procurou parentes ilustres em Itália (e apenas em Itália!), não os encontrou. O mesmo Fernando, comentando Giustiniani, não contesta a origem humilde por este referida, insurgindo-se apenas contra a suposta origem mecânica (artesãos).
No entanto, é uma verdade de Lapalice que "ser de Génova" não implica "ser tecelão". Esta "implicação negada" tem suscitado confusões em mentes menos dadas à lógica. Ora, quem afirma que
"Ser de Génova não implica ser tecelão"
não está automaticamente a excluir
"Ser de Génova e ser tecelão"!
No estado actual dos conhecimentos, o senso comum e o princípio de Occam levam a aceitar que Cristóvão Colombo, não só era de Génova, como seria concretamente de uma família laneira dessa cidade.
A discussão sobre a origem plebeia e mecânica de Cristóvão Colombo foi enriquecida recentemente com a publicação da investigação de Bobadilla (1500), que conduziria à destituição do almirante. No âmbito dessa investigação foram interrogadas 22 testemunhas, a maior parte das quais são bem conhecidos através de outras fontes da época. Segundo três das testemunhas (Juan de Salaya, Rodrigo Pérez e Francisco de Sesé), uma ou duas mulheres (2) foram severamente castigadas por afirmarem que Colombo era "de baxa suerte" e "de linaje de texedores".
De notar que uma das testemunhas (precisamente o lugar-tenente Rodrigo Pérez) afirmou que esse episódio se havia passado 5 anos antes, ou seja por volta de 1495-1496. Mas, por outro lado, Gallo escreveu em 1499, portanto antes de Bobadilla começar as suas investigações. Ou seja, temos a mesma informação a circular, documentadamente e de forma independente, em ambos os lados do Atlântico desde 1495-1499.
-- Coelho
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Pois é, mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo.!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Diogo Mendez de Segura, criado de D. Diogo
Caro José Maria
Nunca tive muito jeito para questões surrealistas, considerando neste caso o termo surrealista, como sinónimo de absurdo.
Mas enfim, se esta discussão é para continuar até ao fim dos tempos....Que seja!
Mas é muito difícil hoje em dia, com a facilidade de comunicação, com a facilidade com que nos deslocamos de um país para o outro, com a facilidade com que acedemos a documentos e livros, com o avanço da ciência nomeadamente no estudo e datação de documentos, é muito difícil, dizia eu, que alguém com um mínimo de formação, acredite em tanto disparate, em tanta incongruência.
Dizem os supostos coevos que o Almirante das Índias Cristóvão Colombo, seria nutural de Génova e Tecelão.
Portanto, nascido em Génova, não em Savona.
Portanto Tecelão, não Mercador ou Banqueiro.
Tecelão é quem tece, é quem transforma os fios em panos.
Até poderemos enquadrar as duas actividades a de Cardador de lã e a de Tecelão, num mesmo grupo, já que a lã, tem que ser primeiro trabalhada para se transformar em fio, susceptível de ser entrançado, de modo a formar um pano ou tecido.
Mas se Cardador e Tecelão até faziam parte da mesma actividade, já o mesmo não podemos dizer do ofício de Mercador, e muito menos do de Banqueiro.
O Mercador, compra e vende mercadorias, não as trabalha. E o Tecelão, naquela época, não viajava pela Europa à procura de Lã. Criava ovelhas e aproveitava a lã.
Ora como todos sabemos, Génova foi sempre uma cidade portuária, tal como Savona, que durante o Império Romano chegou a suplantar Génova.
Nas cidades portuárias não se criavam tecelagens, vendiam-se os tecidos já fabricados.
As Tecelagens criavam-se em zonas montanhosas, perto das pastagens e de cursos de água rápidos, susceptíveis de ser aproveitados como força motriz para os teares, tal como se fazia com os moinhos de água, para moer os grãos.
Do mesmo modo, é ridículo falar em classe média no Século XV.
Qual Classe média?!
Tecelão, sapateiro taberneiro faziam parte do povo, eram pleble.
Classe Média Baixa e Classe Média Alta, são estratificações recentes.
Isto de se interpretar o passado, segundo as nossas convições sócio-políticas, é mais uma aberração, típica da pseudo-intelectualidade vigente.
Não sendo Génova, cidade de Tecelões, e nunca o foi, foi sim de Banqueiros e Mercadores, que negociavam com Reis e Papas, Colombo não foi um Tecelão, filho de Pai Tecelão, de Génova.
Poderia até ter sido natural de Génova, mas filho de um Banqueiro ou Mercador Genovês, mas aí como referiu, o pressuposto de 500 anos, Tecelão Genovês, cai por terra, já que não foi Tecelão, mas sòmente Genovês.
Mas, Diego Mendez de Segura, que foi seu secretário, afirmou categóricamente que Dom Xpoval nascera em Savona. Como Savona e Génova são duas Cidades diferentes, Colombo não podia ter nascido em dois locais ao mesmo tempo. Ou nasceu num, ou nasceu noutro.
Muito menos se nasce num dia em Génova e no dis seguinte em Savona, pelo que o pressuposto Genovês e Tecelão, cai de novo por terra, arrasado pelos próprios ditos coevos, já que Colombo, não só não foi Tecelão, como nem sequer era natural de Génova.
Se Colombo não nasceu em Génova, nem foi Tecelão a história está errada, porque a história diz que Cristóvão Colombo foi um Tecelão natural de Génova.
Eu ainda não sei bem, de quem foi a maldita ideia de chamar Tecelão Genovês a Cristóvão Colombo, mas a sorte do inventor, é já ter morrido.
Saudações
Airmid
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RE: Diogo Mendez de Segura, criado de D. Diogo
Errata
Deve lêr-se:
....no dia seguinte....
Airmid
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RE: Diogo Mendez de Segura, criado de D. Diogo
Caro José Maria
Apenas uma pergunta:
Quem detinha em Portugal, os direitos sobre o fabrico de sabões?
É que Savona........................................
Saudações
Airmid
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RE: DIA 10 DE JUNHO O DIA DA RAÇA MÃE - CELTA
Caro Matzucase
Compreendo o seu interesse pelos Suevos. A Galiza também anda muito interessada neles. Foi num site da Galiza, que encontrei a Bandeira com um Dragão Verde e um Leão Vermelho.
São dois elementos muito curiosos, de onde terão vindo?!
Compreendo que coloque a ênfase, mais no elemento Cultural que no Genético, embore eu esteja convencida que ainda nos iremos surpreender muito no futuro à medida que a Genética for desmanchando os nós.
Não deixa de ser interessante que os Haplogrupos R1b e o Haplogrupo mitocôndrial H, primordiais, que se encontram em 60% dos Portugueses, atinjam 90% no Povo Basco.
Pergunto-me, qual será a percentagem na Ligúria, em Ytália?
Sei muito pouco sobre os Suevos, como sei muito pouco sobre os Vikings. De um modo ou de outro, ambos voltaram à costa Atlântica, milhares de anos depois de partirem, seguramente com outra diferenciação cultural. Ambos são considerados povos germânicos, e curiosamente os barcos Vikings, os Drakkars, Dragões, tinham uma cabeça de dragão esculpida na proa.
E mais curiosamente ainda, alguns autores dizem que o termo Viking deriva de Vik ou Wik, que significa Cidade Mercantil.
Agora que se falou neles, fiquei curiosa.
Melhores Cumprimentos
Airmid
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RE: Correcção
Caro Matzucase
Já quase esquecia o Graal. Os da Galiza, colocaram-no entre o Dragão e o Leão.
Mas depois, encheram-no de Hóstias, ao estilo Romano.
Decididamente aqueles Romanos tomavam tudo ao pé da letra. Será por isso que não perceberam nada?!
Melhores Cumprimentos
Airmid
P.S. Béticos e Terraconenses, não consta que percebessem de cavalos.
Como poderiam alguma vez, perceber de Quadrigas!?
Eu não sabia que os Castelhanos aqui do lado, tinham pago "A Conquista do Paraíso" aos Americanos.
Suponho, que devam ter usado os restos do ouro, que pilharam no Novo Mundo, porque só o cachet do Depardieu deve ter sido astronómico.
Mas convenhamos, o filme respeita o desastre, senão veja: realizado por Americanos, pago pelos Castelhanos, com um francês no papel de Colombo, e uma norte-americana, no papel da Católica.
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RE: Diogo Mendez de Segura, criado de D. Diogo
Cara AIRMID
É muito curiosa a sua observação!!!
O sabão foi inventado pelos fenícios, 600 anos a.C., que usavam terra argilosa contendo calcário ou cinzas de madeira, obtendo um sabão pastoso. Ele chegou à Roma no século IV, utilizado no príncipio apenas para lavar os cabelos. O sabão sólido apareceu no século XIII. quando os árabes descobriram o processo de saponificação - mistura de óleos naturais, gordura animal e soda cáustica que depois de fervida endurece. Os espanhóis, tendo aprendido a lição com os árabes, acrescentaram-lhe óleo de oliva, para dar ao sabão um cheiro mais suave. Nos séculos XV e XVI, enfim, várias cidades européias tornaram-se centros produtores de sabão - entre elas, Marselha, na França, e SAVONA, na Itália. O sabão ainda era um produto usado apenas por pessoas ricas. Até que, em 1792, o químico francês Nicolas Leblanc (1742-1806) conseguiu obter soda caústica do sal de cozinha e, pouco depois, criou-se o processo de saponificação das gorduras, o que deu um grande avanço na fabricação de sabão.
Quem detinha os direitos sobre o fabrico dos sabões em Portugal, foi D. Henrique por doacção regia de 9 de Dezembro de 1460 em todo o Reino, (portanto incluindo também as ilhas) teve assim o monopólio das saboarias brancas e pretas doado a título vitalício, foi no entanto transmitido ao seu sobrinho e herdeiro, Infante D. Fernando, passando, pela morte deste, a D. Diogo, que foi apunhalado por D. João II, na noite de 28 para 29 de Agosto, no Castelo de Palmela.
Portanto a partir desta data ficámos sem o homem dos sabões, depois apareceu Diogo Mendes de Segura, um criado que foi de D. Diogo na sua Fortaleza de Segura, a tentar salvar Colombo, que tinha ficado isolado e sem auxílio dos espanhóis, na ilha da Jamaica, esse mesmo criado do homem dos sabões, disse tempo depois no processo de admissão um neto de Colombo para Ordem de Santiago, que o seu avô Colombo era natural de SAVONA.!!!
FRANCAMENTE QUE EU CADA VEZ PERCEBO MENOS DISTO, MAS UMA COISA EU POSSO GARANTIR, DIOGO MENDES DE SEGURA, SABIA O QUE ESTAVA A DIZER!!!
ELE ESTAVA A DAR UMA GRANDE ENSABOADELA NOS "GENOVESES". ELES E ELAS QUE SE PREPAREM!!!
Saudações fraternas
Zé
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RE: DIA 10 DE JUNHO O DIA DA RAÇA MÃE - CELTA
Cara Airmid
Mais uma vez, obrigado pela sua atenção e preciosas informações!
Já reparou no escudo de armas da Cidade de Coimbra? Interessante....
Melhores cumprimentos
Marco
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RE: Diogo Mendez de Segura, criado de D. Diogo
Caro José Maria
Com a morte de D. Diogo ficámos sem o Homem dos Sabões.
Diz-se que Savona, ou Saona deve o seu nome ao fabrico de sabão.
D. Diogo também detinha os direitos sobre os tecidos da Covilhã.
Com a sua morte, ficámos sem o Homem dos Textéis.
Segundo parece também herdara o Corso do Pai, o Infante D. Fernando.
Com a morte de D. Diogo, ficámos sem o Homem do Corso.
Natural de Savona! Tecelão de Génova! Corsário!
Coitados dos Ytalianos!!!!
Saudações
Airmid
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RE: Diogo Mendez de Segura, criado de D. Diogo
Caro Zé Maria
"FRANCAMENTE QUE EU CADA VEZ PERCEBO MENOS DISTO, MAS UMA COISA EU POSSO GARANTIR, DIOGO MENDES DE SEGURA, SABIA O QUE ESTAVA A DIZER!!!
ELE ESTAVA A DAR UMA GRANDE ENSABOADELA NOS "GENOVESES". ELES E ELAS QUE SE PREPAREM!!!"
Palavras para quê!, assino por baixo!
Se não só o que escreveu nos demonstra a sua ensaboadela, as suas acções em vida ao lado de Cólon falam por si! Lembra-se da 4ª viagem?
Melhores cumprimentos
Marco
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RE: Diogo Mendez de Segura, criado de D. Diogo
Caro matsukase
Só gostava de saber onde é que Colombo transportava o dinheiro que deu a Diogo Mendes de Segura, para ir numa canoa a S. Domingo comprar um navio para retornarem à Europa.
É que os que os navios que os reis católicos lhes tinham arranjado, eram para ele nunca mais cá voltar. Tanto que era que a Rainha Católica, já não contou com ele no seu testamento. Para ela, quando fez a parte final do testamento (codicilo) Colombo só poderia estar já morto. Mas o inesperado surge das águas oceano,onde ele mesmo nascera, e Colombo retorna a Castela, e a sua única esperança, era ainda o testamento de sua prima Isabel a Católica.
Só que Isabel, a Católica, pura e simplesmente esqueceu-se dele. Ela tinha-se esquecido do Homem que “ A Castela e a León Nuevo Mundo deu Colón”.
"INGRATA O TEU NOME PERDURARÁ PARA SEMPRE COMO SINAL DO MAL."
Os meus cumprimentos
Zé Maria
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RE: Diogo Mendez de Segura, criado de D. Diogo
Cara AIRMID
Acrescentaria eu.
Com a morte de D. Diogo ficámos sem o último Templário!!!
O que me divertia mais neste mundo era se agora os genoveses aparecessem com uma carta a ligarem o tecelão genovês, à Ordem dos Templários!!!
Saudações (lá para os lados de Segura)
Zé Maria
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RE: Diogo Mendez de Segura, criado de D. Diogo
Caro Panonias
Questão pertinente, mesmo muito pertinente!!! O que leva à questão de como o arranjou! Será que a sua Senhora pagou para o ver desaparecer? Eu, pensando por mim e também pela sua cabeça (sabe ao que me refiro), não me custa nada perceber o dilema da Rainha, ainda por cima, personagem esta que "provocou" a morte do pai para ascender ao poder!!!
Deixe-me dizer-lhe que apreciei a forma como atacou e se defendeu aqui ao lado, numa "luta" desigual (3Vs1), o que demonstra que quando se está ao lado da razão há espada para todos sem temor!!!
Melhore cumprimentos
Marco
P.S. À medida que o tempo passa, quanto mais penso nos actos e omissões de Cólon, mais tolo me sinto em pensar nele como genovês!
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RE: Diogo Mendez de Segura, criado de D. Diogo
Caro Marco, Zé Maria, Airmid e restantes confrades,
Para ler atentamente, do sitio:
http://www.mgar.net/exp/navegant.htm
"Diego Méndez (c.1472-1536):
Navegante y conquistador español. Nació en Castilla, probablemente en Zamora, de donde era natural su padre, entre los años 1470 y 1475. De muy niño marchó con su padre a Portugal, a la casa del conde de Penamacor, que lo educó con sus hijos. En 1484 regresó a España con el conde y lo acompañó por Francia, Inglaterra, Flandes, Noruega y Dinamarca. En 1492 llegó a Barcelona donde permaneció hasta la muerte del conde en 1494. Entre 1502 y 1504 participó como escribano de la Armada, en el cuarto viaje de Cristóbal Colón. Cuando la expedición se encontraba en Jamaica rumbo a La Española encallaron en la actual bahía de Santa Ana. Colón propuso a Méndez que se aventurase en canoa a pasar a la isla Española para comprar una nao en la que pudieran seguir. Méndez realizó dos tentativas. En la primera, con una sola canoa, fracasó. Durante la segunda (1503) empleó dos canoas al mando de Méndez y Bartolomé Fiesco, cada una con seis españoles y diez indios. Después de 72 horas y haber recorrido unas 100 millas de mar recalaron en una isleta de La Española llamada Navasa. Fiesco quiso regresar a Jamaica pero no encontró a nadie dispuesto a repetir la hazaña. Méndez informó al gobernador Ovando, el cual lo recibió pero tardó incomprensiblemente varios meses antes de darle la licencia para que intentara rescatar a los que habían quedado en Jamaica. Un año más tarde, en 1504, Méndez pudo fletar un navío y acudió a salvarlos. Esta hazaña de la canoa fue tan señalada que mandó que se dibujara en la losa de su sepultura y en su escudo de armas. En 1508 fue armado caballero de las espuelas doradas por el rey Fernando el Católico, en la villa de Fuente de Cantos, Badajoz. En 1509 pasó a Indias como secretario y contador del segundo almirante Diego Colón, de quien recibiría al año siguiente una encomienda de 80 indios. También recibió indios en el repartimiento de 1514. Diego Méndez demostró siempre ser un fiel criado de la familia Colón. En 1517 casó con Francisca de Ribera que le dio dos hijos legítimos y ese mismo año visitó la corte de Carlos V en Flandes para tratar algunos asuntos colombinos. Finalmente, en 1522 alcanzó uno de sus sueños: ser alguacil mayor de La Española. Falleció el 8 de diciembre de 1536 en Valladolid."
e da TTonline:
(até pode não ser o mesmo, ms por curiosidade...)
Carta do rei (Dom João III) para o imperador Carlos V, a favor de Diogo Mendes.
28/08/1532
Carta do rei pedindo ao imperador Carlos V por Diogo Mendes que se achava preso na Flandres e sequestrados seus bens e de outras pessoas devedoras à sua Real Fazenda, para que o mesmo senhor lhe mandasse levantar o sequestro em satisfação de semelhante facto.
Cpts,
Augusto
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RE: FOTO .. !!Colombo no Mosteiro de Mafra !!!!!!
Caro Kolon
Todos falam d`Ele!!!
Mas por mais que os historiadores com 15 anos e mais de investigação científica, nos mandam olhar para as paredes e tectos, ninguém o encontra!!!
Cumprimentos columbinos
Zé Maria
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RE: Diogo Mendez de Segura, criado de D. Diogo
Caro Augusto
Excelente! Mais uma vez presenteia-nos com informação preciosa que eu desconhecia, nomeadamente a referência a essa carta!
Já uma vez referi, aludindo aos círculos secundários pois que os proeminentes se apresentam " contaminados", que sentiria curiosidade pela correspondência entre D.João III e Carlos V, dado que o sobreaquecimento da questão das Molucas poderia aflorar alguns aspectos concernentes à questão de Cólon!
Esta informação que aqui trás é um prego na hora certa na teoria de defesa de "Colombo" a partir de Diego. Bem-haja!
Melhores cumprimentos
marco
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RE: Diogo Mendez de Segura, criado de D. Diogo
e mais um perdão de D.João II:
Diogo Mendes
21/04/1492
Perdão
Muito perdoava Dom João II....
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RE: Diogo Mendez de Segura, criado de D. Diogo
Caro Augusto
Sim senhor, pode não ser, mas não deixo de lhe reconhecer o mérito de um grande investigador. Por vezes para se conseguir um objectivo pretentido, têm que se fazer várias tentativas infrutíferas. Mas esta parece ser como achar uma agulha no palheiro!!!
Parabéns, mesmo que este não seja o Diogo Mendes de Segura, o fiel amigo de Colombo.
Saudações
Zé Maria
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ninguém o encontra!!!RE:!!Colombo em Mafra !!!!!!
Caro Zé Maria,
"...ninguém o encontra!!!"
Isso só mostra a genialidade do logro feito por D. João II e seus homens.
Cpts,
MR
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Conde de Penamacor RE: Diogo Mendez
Caros confrades,
«"Diego Méndez (c.1472-1536):
Navegante y conquistador español. Nació en Castilla, probablemente en Zamora, de donde era natural su padre, entre los años 1470 y 1475. De muy niño marchó con su padre a Portugal, a la casa del conde de Penamacor, que lo educó con sus hijos. En 1484 regresó a España con el conde y lo acompañó por Francia, Inglaterra, Flandes, Noruega y Dinamarca.»
Diego Mendez, educado na casa do Conde de Penamacor, D. Lopo de Albuquerque.
Em 1484 foram ambos para 'España' (que ano tão especial este, em que toda a gente dos círculos de Colon, vai de abalada para Castela).
Lopo de Albuquerque, nos últimos anos da sua vida, foi nomeado Corregedor de Baeza (Jaén, Andaluzia).
Alonso Sanchez de Carvajal, oficial de Colon, foi nomeado Regedor de Baeza.
Alonso Sanchez de Carvajal, descendente de Diego Alonso de Carvajal, fidalgo castelhano a quem o Rei D. Fernando atribuíu os direitos sobre a Cuba no ano de 1372 e provável antepassado do actual Duque de Veragua D. Cristobal Colón de Carvajal.
Informação mais detalhada no Blog Colombo-o-Novo, parte 3 do artigo "A Cuba nos círculos de Cristóvão Colon"
cumprimentos
Carlos Calado
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Conde de Penamacor RE: Diogo Mendez
Caro Carlos Calado
O que é que há de estranho em "abalarem" para Castela uma série de conspiradores ao serviço dos Reis Católicos?
Para onde foram os apoiantes de D. SANCHO II? E os assassinos de Inês de Castro? E para onde iam os castelhanos traidores? Para onde foi D. João depois de matar a mulher?
Cpts
Maria Benedita
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Diogo Mendez de CENSURA RE: Diogo Mendez de Segura
Caro Augusto,
Vai ser com pessoas igual a si que vamos conseguir chegar a esclarecer estas cosias. Inteligentes, esforçados e deligentes em quererem saber o que ainda não sabemos.
Na informação que meteu aqui vou adicionar umas que parecem terem sido CENSURADAS
De muy niño marchó con su padre (QUE ERA PARTIDÁRIO DE D. AFONSO V LUTANDO CONTRA ISABEL A CATÓLICA) a Portugal, a la casa del conde de Penamacor, (SOBRINHO DE D. CRISTÓVÃO COLON) que lo educó con sus hijos. En 1484 regresó a España con el conde (QUE ERA TRAIDOR DE D. JOÃO II) y lo acompañó por Francia, Inglaterra, Flandes, Noruega y Dinamarca (QUANDO ESTE CONDE MUDOU SEU NOME PARA PEDRO NUNES PARA EVITAR QUE D. JOÃO II O PERSEGUISSE). En (1488 O PEDRO NUNES ALIÁS CONDE DE PENAMACOR, D. LOPO DE ALBUQUERQUE FOI PRESO NA TORRE DE LONDRES A PEDIDO DE D. JOÃO II PORQUE TENDO ENIADO ÁLVARO DE CAMINHA PARA Á INLGATERRA PARA MATAR O DITO CONDE NÃO FOI DEIXADO FAZER-LO PELO REI DE INLGATERRA QUE ERA AINDA UM AFASTADO PARENTE DO CONDE) en 1492 llegó a Barcelona (CON O CONDE DE PENAMACOR QUE TINHA SIDO SOLTO DA TORRE DE LONDRES A PEDIDO DA RAINHA ISABEL A CATÓLKICA) donde permaneció hasta la muerte del conde en 1494. (O DITO CONDE DE PENAMACOR ESTÁ HOJE SEPULTADO NO CONVENTO DE SANTO ANTÓNIO DA CASTANHEIRA LOCAL ONDE ESRTAVA A RAINHA D. LEONOR DE PORTUGAL QUANDO ESTA CHAMOU D. CRISTÓVÃO COLON PAR A IR VISITAR EM MARÇO DE 1493 E LOCAL ONDE D. CRISTÓVÃO COLON FOI E VISITOU COM A RAINHA E COM O FUTURO REI D. MANUEL I, NA ALTURA MESTRE DE CRISTO).
Como se vê «o silèncio faz censura e Ruy de Pina fez o mesmo cilênciou tudo sobre a vida portuguesa de D. Cirstóvão COLON com três palavrinhas bem inventadas e bem escolhidas "colon bo ytaliano".
Cpts e bom trabalho,
Manuel Rosa
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ninguém o encontra!!!RE:!!Colombo em Mafra !!!!!!
Caro kolon
Eu já há muito tempo que tinha encontrado Colombo, no Convento de Mafra. Não foi preciso olhar para as paredes nem para o tecto, olhei mais alto e vi Santa Clara, S. Francisco de Assis,, S. Domingos, Santa Isabel da Hungria,(Panonias) São Félix de Valois, São João de Deus, e as celas dos frades franciscanos.(Ferens)
José Saramago, parece que andou lá pela biblioteca, mas não encontrou o verdadeiro Evangelho de Jesus Cristo nem o verdadeiro nascimento do menino em que assentou a fundação do Convento.
A origem da sua construção está ligada ao cumprimento de um voto que o Rei teria feito, para que o país se pudesse curar da grave enfermidade em se encontrava desde a morte de D. João II.
Em 1711, decreta El-Rei D. João V que por justos motivos se erga na Vila de Mafra um convento a Nossa Senhora e St. António, a ser entregue à Ordem dos Frades Arrábidos que tinham a Serra da Arrábida como sede da sua Província. Os justos motivos seriam fazer justiça a Colombo, que foi sacrificado para que a humanidade pudesse ter o Paraíso, prometido. Colombo foi esquecido por todos, inclusive pelos seus compatriotas que de inicio o apoiavam. Assim em memória dos 13 Irmãos que integravam a missão de Colombo D. João mandou que o Convento fosse habitado por 13 frades ( Ferens) e 13 anos durariam as obras.
Foi, D. Jorge de Lancastre, o filho de D. João II e o seu neto que impulsionaram a fixação destes monges arrábidos, da mesma ordem daqueles que na Rábida de Espanha receberam Colombo, quando ele foi de Portugal para aquele país para fazer a sua missão ao Novo Mundo.
Portugal voltava de novo aos tempos de áurea glória de D. João II. O Rei D. João V estava casado com Maria Anna Josepha, Erzherzogin von Österreich, uma Habsburgo da linhagem de Portugal, nascida em terras da antiga Panonias, a terra de onde partiu a grande missão franciscana apoiada pela sua padroeira Santa Isabel da Hungria, ao qual S. Francisco (Ferenc em húngaro) deve o nome.
O POVO AINDA HOJE DIZ QUE A CONSTRUÇAO DO CONVENTO ESTÁ LIGADA AO CUMPRIMENTO DE UMA PROMESSA DE D. João V, PELO NASCIMENTO DE UM FILHO PARA A SUA SUCESSÃO.
Esse filho que voltava a nascer para Portugal, era Colombo. Porque Ele disse que não ficaria esquecido eternamente!!!
D. João V fazia assim justiça a Colombo, ergendo o Convento de Mafra, um dos mais imponentes monumentos de Portugal, símbolo e imagem de Colombo no Mundo, e do filho pródigo(magnânimo) que regressa à sua Pátria para lhe suceder no trono.
Cpts
Zé Maria
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Conde de Penamacor RE: Diogo Mendez
Cara Maria Benedita,
tendo eu escrito:
...(que ano tão especial este, em que toda a gente dos círculos de Colon, vai de abalada para Castela)...
a Maria Benedita comentou:
«O que é que há de estranho em "abalarem" para Castela uma série de conspiradores ao serviço dos Reis Católicos?»...
ou seja, assobiou para o lado.
Será que eram todos conspiradores?
Será que houve mesmo conspiração? A Presidente da Academia Portuguesa de História tem dúvidas sobre isso.
E foram todos perdoados por D. João II?
Se todos pertenciam aos círculos de Cristóvão Colon, este também fazia parte da "traição"? E deixou de ser um traidor para ser especial amigo?
E o que é que fazia um filho de tecelão genovês, (que não era tecelão, era mercador, ou talvez fosse corsário, ou outra coisa qualquer quando der jeito) no meio dos "traidores"?
E não tem qualquer significado o facto de todos estarem ligados à Cuba (terra onde ele nunca poderia ter nascido, pois já se sabe que era y taliano), de uma forma ou de outra?
cumprimentos
Carlos Calado
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RE: Diogo Mendez de Segura, criado de D. Diogo
Caro José Maria
Terão que o fazer. Colombo pertenceu à Ordem de Christo.
E, a não ser que contestem a sua assinatura:
Xpo FERENS
Os Genoveses, terão forçosamente que o ligar à Ordem dos Templários.
Xp com uma barra sobre o p é Christo.
Ferens, é Frade.
Cristóvão Colombo, foi um Frade da Ordem de Cristo.
A tal carta há-de aparecer.
Veremos desta vez, em que Província da Região da Ligúria nasceu Colombo, se na de Génova se na de Savona. Ou quem sabe, se ainda o fazem nascido em La Spezia, ou mais provàvelmente em Império.
Saudações
Airmid
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Conde de Penamacor RE: Diogo Mendez
Caro Carlos Calado
Não assobio para o lado coisa nenhuma, assobio em frente o " Tudo como dantes, Quartel- General em Abrantes"!
Sempre que houve problemas em Portugal a rapaziada seguia a correr para Castela e vice-versa!
Se houve uma segunda conspiração? A primeira foi desmascarada, decapitou-se o Duque de Bragança e, em esfígie, o Marquês de Montemor! Tempos depois segue o Duque de Beja. e o bispo de Évora. Se esta segunda conspiração foi forjada pelo rei para se desembaraçar de nobres incómodos e acalmar os restantes, é possível! Repare-se que os testemunhos das Cortes de Évora, que irão realizar-se nos Paços de S. Francisco, em 12 de Novembro de 1481. As cortes abrem com grande solenidade, os procuradores dos povos falam sem papas na língua, denunciando abusos dos fidalgos, extorsões, violências e crueldades na cobrança ilegítima de tributos. Não se exclui a hipótese de haver um secreto entendimento entre o rei e os procuradores dos povos, dando estes com as suas diatribes pretexto para as medidas que o monarca irá desencadear. Caso se provem os abusos dos nobres contra o povo, o rei pode confiscar todos os bens que se ache serem ilegítimos. Não me espanta, pois, que essa segunda conspiração fosse forjada com intuitos políticos, mas que acabou com a nobreza recalcitrante e com a vida dos dois implicados não me restam dúvidas.
Cpts
Maria Benedita
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Conde de Penamacor RE: Diogo Mendez
Cara Maria Benedita
"Não se exclui a hipótese de haver um secreto entendimento entre o rei e os procuradores dos povos,"
Julgava-a imune a conspirações das quais não nos restassem as actas de reunião devidamente reconhecidas em notário.
Mas o que me me leva a intervir é apenas a oferta de um link.
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1332584
Vai fazer-se a recriação da experiência de Eratóstenes. Saliento:
"É preciso que os jovens percebam que muitos dos avanços científicos, que permitiram o desenvolvimento tecnológico actual, resultaram mais da intuição genial de alguns cientistas do que de complicadas experiências ou do recurso a cálculos e equipamentos muito sofisticados", salientou o responsável, também professor da Universidade de Évora."
Mais uma vez me questiono. Como era possível na década de 80 do séc. XV, alguém navegar com portugueses e ao mesmo tempo pensar em chegar à Índia por Ocidente?
era uma ideia descabelada e desactualizada sobre o tamanho da terra e, MUITO PIOR, um tipo de expedição aventureira, do tipo "seja o que Deus quiser", em que se lançava mar, qual suicida, sem ter qualquer conhecimento do regime de ventos que poderia encontrar.
As descobertas não se realizavam neste tipo de lógica.
cpts
PM
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Conde de Penamacor RE: Diogo Mendez
Caro Pedro
Não sou imune a conspirações, nem a falsificações, nem a fraudes! Aceito-as, desde que tenham pés e cabeça!
Quando me dizem que Baldassare Colombo falsificou o Mayorazgo de 1487/88 faço uma pergunta: o que é que ele ganhava com isso? Resposta: nada, só perdia! Então...é tudo burro ou não houve falsificação? Não houve falsificação! Ou então o homem era uma besta, o que se não comprova pois os 2000 ducados que recebeu, e bem. seguem as regras do Mayorazgo! Resultado: o Manuel Rosa ou não entendeu nada ou é um trafulha que quer fazer o "povo" passar por burro! Decidam!!!!!!!!!!!!!!!!!
Quanto a Erastótenes fale com o meu querido amigo Coelho!
Comigo não vale a pena: remeto-me ao que sei e não meto a foice em seara alheia, coisa que aconselho a todos!
Cpts
Maria Benedita
Cpts
Maria Benedita
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Conde de Penamacor RE: Diogo Mendez
Caro Pedro
>"É preciso que os jovens percebam que muitos dos avanços científicos, que permitiram o desenvolvimento tecnológico actual, resultaram mais da intuição genial de alguns cientistas do que de complicadas experiências ou do recurso a cálculos e equipamentos muito sofisticados", salientou o responsável, também professor da Universidade de Évora."
Nem imagina com estas palavras são importantes, pois trata-se da verdadeira natureza da ciência!!! Nestas palavras encontra-se implícito o corolário de toda a revolução moderna da civilização ocidental! Não me vou alongar mais, quem defender que à altura de Cólon a Terra era mais pequena, é um "tonto"; não lhe reconheço nem boa fé nem capacidade parafraseando o Sr. Coelho.
Melhores cumprimentos
Marco
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Conde de Penamacor RE: Diogo Mendez
Caro Marco
totalmente de acordo.
E veja o lastro que a fábula do tecelão arrasta, que leva académicos a escrever as maiores asneiras sobre o que era o mundo para a ciência daquela época.
Já alguém escreveu que como D. João II não fez alarde do feito de BArtolomeu Dias, tal como anteriormente com Diogo Cão, então é porque não teve consciência do feito de Dias (ao que julgo saber foi o próprio D. João II que lhe deu o nome de Boa Esperança, mas ao mesmo tempo parece que não entendia porquê...)
Como se fosse possível uma coisa destas.
A visão que muita gente tem daqueles tempos, transformando toda aquela gente nuns teólogos da ciência, que mais deveriam opinar que experimentar, abstrair que comprovar, revela-se a cada passo um falhanço.
Obviamente que fizeram ciência da mesma forma que hoje, por avanços sucessivos que eram um constante ponto de partida.
Ninguém se atirava ao mar ao Deus dará, meses a fio a ver no que dava. Tudo era estudado, pensado e previsto tal como você e eu faríamos se colocados de repente naquele século.
E falta o "detalhe". É que tudo aquilo evoluiu com gente que navegava, que conhecia e sentia a natureza que queria estudar, o mar, que aliava ciência e experiência em doses ajustadas. Por isso mesmo conseguiram em meia dúzia de décadas dominar a navegação no hemisfério Norte e depois no Sul. Se em 1488 ainda não percebessem que rumar a Norte depois de dobrado o cabo da Boa Esperança era sinal de que o objectivo estava próximo, estariam todos mortos desde o início.
cpts
PM
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Conde de Penamacor RE: Diogo Mendez
Caro Pedro
Custa-me um pouco vêlo juntar-se ao rol dos patetas que por aqui pululam.
Mas, a verdade, é que está a esforçar-se bastante para isso!
"Já alguém escreveu que como D. João II não fez alarde do feito de BArtolomeu Dias, tal como anteriormente com Diogo Cão, então é porque não teve consciência do feito de Dias (ao que julgo saber foi o próprio D. João II que lhe deu o nome de Boa Esperança, mas ao mesmo tempo parece que não entendia porquê...)
Como se fosse possível uma coisa destas."
Onde foi buscar semelhante tolice?
"Se em 1488 ainda não percebessem que rumar a Norte depois de dobrado o cabo da Boa Esperança era sinal de que o objectivo estava próximo, estariam todos mortos desde o início."
E esta?
Tem um armazém de disparates guardado para atirar ao ar quando lhe apetece? Confesso a minha desilusão perante a aleivosia!
Maria Benedita
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Conde de Penamacor RE: Diogo Mendez
Cara Maria Benedita
patetas há muitos e a sua bancada tem inúmeros.
É uma patetice o que eu citei não é? Pois vem num livro recomendado por si!
cpts
PM
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Conde de Penamacor RE: Diogo Mendez
Caro Pedro
Estou a ver qual o livro, mas citou-o mal!
O problema foi seu, que desvirtuou por completo o que o autor quer dizer!Desdesvirtue, é que é bom que as coisas sejam claras!
Cpts
Maria Benedita
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Conde de Penamacor RE: Diogo Mendez
Caro Pedro
Reparou no Comentário escrito por uma senhora de nome Manuela Amaral?
Ela chama a atenção, para o facto de que a experiência de Eratóstenes já havia sido repetida em Portugal, em 2005.
Veio publicada no 4º Fascículo da Revista da Sociedade Portuguesa de Física, e segundo depreendi, foi efectuada por Professores e alunos da escola Secundária da Cidadela em Cascais.
Embora pouco publicitada em Portugal, a experiência foi realizada em parceria com o Planetário do Rio de Janeiro e a Biblioteca de Alexandria.
Uma parceria entre Portugal, o Oriente - a Biblioteca de Alexandria, e o Ocidente - O Planetário do Rio de Janeiro.
Refiro este comentário, porque de certo modo se relaciona com os chamados Descobrimentos Portugueses, e com o facto do Pedro perguntar como seria possível alguém navegar com os Portugueses, e pensar em chegar à Índia navegando para Ocidente.
Pois Pedro, só os Portugueses e quem com eles navegava, sabiam como chegar ao Oriente, navegando para Ocidente.
O erro, é sistemáticamente reduzir-se Portugal e os Descobrimentos, à procura de novas Rotas Comerciais.
O erro, é que olhamos para o Infante D. Henrique sem o vêr.
O erro, é que olhamos para o Infante D. Pedro e não o vemos.
A procura não era mercantil, isso veio depois, com a adulteração de todo o Projecto.
A influência do Império Romano, sempre presente, reduzindo tudo à matéria que se compra e se vende.
Jaime Cortesão, bem disse que o Projecto dos Descobrimentos foi uma busca Espiritual, uma Viagem ao interior do Ser, mas nem se esforçaram para o entender.
Citam-no, porque é conveniente, mas sem o compreenderem.
A procura das Tribos Perdidas de Israel e a reunificação dos Mundos.
A procura do Reino de Prestes João, o Reino de Padre João, a Oriente, e das Civilizações perdidas do Ocidente.
A Reunificação dos dois Mundos. As Tribos perdidas reencontradas.
Finalmente, O Regresso ao Paraíso Perdido.
A Reconstrução do Templo de Salomão, do Templo do Espírito. Intemporal.
Falam tanto de Henrique, o Navegador, e nunca mais o encontram.
Melhores Cumprimentos
Airmid
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Conde de Penamacor RE: Diogo Mendez
Cara Airmid
agradeço-lhe as suas sempre espirituais palavras que admiro.
Confesso-lhe que não li comentários à notícia.
Mas a facilidade com que se podia medir o raio terrestre é assustadora. Segue no entanto o conto do tecelão em vigor.
Quanto ao resto, as descobertas, custa-me a crer, também, que tenham sido apenas um plano comercial.
cpts
PM
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Conde de Penamacor RE: Diogo Mendez
Cara Maria Benedita
com muita pena minha não posso dedicar o meu tempo a este fórum, onde tanto me apraz passar o tempo.
Quase me escapava esta:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=200693#lista
Se aceita conspirações que tenham pés e cabeça, então não deveria embarcar tão fanaticamente no apoio ao mayorasgo de 1498.
As razões que apontam para a sua falsidade são variadas e bem fundamentadas.
Tal como lhe disse andava a ler umas coisitas. Tive de interromper pois ando muito apertado de tempo para terminar umas coisas importantes.
Mas do que li apenas constatei que a fraqueza da teoria Genovesa nem está no mayorasgo de 1498. Está na forma irresponsável como aceitam sem hesitações um documento com aquele "historial".
O Baltasar recebeu 200 ducados? Óptimo. Mas então porque lhe não atribuiram a herança? Morreu? E não tinha família o pobre Baltasar?
Porque não faz Itália um estudo científico à idade dos seus documentos? E a Espanha? Todos os dias assistimos a análises do género acerca dos mais variados assuntos, mas este, estranhamente, é um caso aparte.
Ponham o Assereto nas mãos dos cientistas, analise-se a sua tinta, o papel/papiro em que foi escrito, siga-se os passos normais de quem sabe que tem documentos verdadeiros na mão.
cpts
PM
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Conde de Penamacor RE: Diogo Mendez
Cara Benedita
"Custa-me um pouco vêlo juntar-se ao rol dos patetas que por aqui pululam.
Mas, a verdade, é que está a esforçar-se bastante para isso!"
Esta não percebi!!!
melhores cumprimentos
Marco
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RE: DIA 10 DE JUNHO O DIA DA RAÇA MÃE - KOLUMBI
Quais as ligaçoes entre Leonardo da Vinci e Cristovam Colombo?
RespostaLink directo:
Conde de Penamacor RE: Diogo Mendez
Caro Pedro
As razões que o Manuel Rosa aponta para dizer que o Mayorazgo é falso são, para além de FALSAS , completamente ridículas e copiadas de outros autores que o dizem catalão, galego, etc.
Baldassare seria a última pessoa, afastado Bernardo Colombo que falsificou papeis para ser considerado o varão mais próximo de Colombo, a querer afastar um Mayorazgo que estava revogado pela mão de Colombo mas tinha cópia fiel no Codicilo de 1506. Morreu e o filho ficou com os 2000 ducados, negociados. Porque o fez não sei, mas posso pôr uma hipótese: será que Baldassare fez o mesmo que Bernardo e o filho preferiu um pássaro na mão a dois a voar? Repare que as falsificações dizem respeito ao parentesco, nunca a um Mayorazgo revogado!
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D. João V era um Medina-Sidónia!!!
Caro confrades
D. João V, o Magnífico, era bisneto do Duques de Medina-Sidónia. Os mesmos Duques que tempos antes, receberam Colombo na sua casa e lhe financiaram em 1493 a sua segunda viagem ao Novo Mundo com uma armada de 1500 homens.
D. João V, o Magnifico, dos mesmos magníficos a que Colombo apelava no serviço de S. Jorge.
D. João V era neto de D. João IV, aquele valoroso nobre português que teve a ousadia de se levantar contra o domínio dos Castelhanos em Portugal, era neto também de D. Catarina de Gusmão, filha dos ditos homens fortes de San Lucar de Barrameda. D. João V era neto do valoroso nobre português que abdicou da Coroa de Portugal, para a oferecer a Nossa Senhora da Conceição, padroeira de Portugal e de Colombo.
Fui uma luta terrível, aquela que os avós de D. João V tiveram de travar contra o poder dos Filipes quer em Portugal quer em Castela. Em Portugal o seu avô foi forçado a empreender uma guerra durante o resto da sua vida, sozinho com um país sem fortalezas, que foram antes destruídas pelos espanhóis, sem o apoio da Igreja de Roma, apenas com o apoio da nobreza portuguesa e inglesa e dos lavradores deste País, conseguiu fazer que os espanhóis nunca mais cá conseguissem levantar a sua bandeira.
Em Castela ou melhor na Andaluzia em San Lucar de Barrameda, também os avós de D. João V foram sacrificados, a vila que tinha sida prospera desde a antiguidade com a atribuição do Senhorio a Gúsman el bueno no ano de 1297, iniciando-se uma época prospera e um crescimento económico possibilitado sobretudo pelo desenvolvimento do porto de Barrameda. Pela sua situação estratégica a cidade foi protagonista da exploração, colonização e evangelização do Novo Mundo, entre os séculos XV e XVII.
Desde as primeira viagem de Colombo ao Novo Mundo, que os reis espanhóis, tinham estabelecido em Sevilha o monopólio do comércio com as “Indias”, Terra Firme e Canárias, fundando a Casa da Contratação em 1503, implicando com isso que o tráfico ultramarino se desviasse dos portos da costa Andaluza, começando um muito rápido declínio económico na região, excepção foi San Lucar, já que defendeu sua liberdade de comércio através de um “pleito” contra os reis espanhóis, conservando o Duque de Medina-Sidónia a sua Aduaneira independente.
En San Lucar uma sucursal da Casa da Contratação sevilhana, que evitava assim a deslocação de grandes barcos através do Guadalquivir para chegarem a Sevilha. As colónias de mercadores bretões, flamengos, ingleses e italianos fixaram-se assim na cidade. A colónia de mercadores ingleses teve um papel destacado, construindo a partir de 1517 a Igreja Católica Inglesa de San Jorge, que seria uma filial do “banco” de S. Jorge de Génova!!!
Em 1581 o bisavô de D. João V, Alfonso Pérez de Guzmán, 7. duque de Medina Sidonia, foi investido em cavaleiro da Ordem do Tesão de Ouro, ordem essa que tinha sido fundada por Filipe III o Bom, casado com D. Isabel de Portugal.
Em 1461 com a decadência da Casa Ducal, por esta estar implicada na Independência da Andaluzia, conspiração essa supostamente dirigida por Gaspar de Guzman, 9. duque de Medina Sidonia, que era irmão da rainha de Portugal, D. Luísa de Gusmão avó de nosso D. João V, o Magnifico, que mandou construir o Convento de Mafra. Gaspar de Guzman, 9. duque de Medina Sidonia tinha o apoio de Portugal, contra o Duque de Olivares, tendo como consequência o referido tio-avô de D. João V, o IX Duque, Gaspar de Gusmão, perdeu o Senhorio de San Lucar em 1645.
Com a desgraça da Casa de Medina-Sidónia em 1645, perante o conflito que se agonizou entre a Andaluzia e Castela, e com a decadência de Carlos II e a mudança da Casa da Contratação em 1711 de San Lucar, para Cádis, esta cidade perdeu toda a sua importância de outrora. Foi marginalizada por Castela, tal como o tivera já feito com Portugal. Como consequência da sua destituição o avô de D. João V passou depois a para a Casa dos Duques de Medinacelli.
D. João V construiu o Convento de Mafra por "justus motivus", os portugueses ignoraram a qual foi o Filho a que ele fez um voto!!!
Saudações
Zé Maria
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Conde de Penamacor RE: Diogo Mendez
Cara Maria Benedita
é ÓBVIO que BAldassare, ilustre desconhecido da restante família de Colombo, teria tudo a ganhar em apresentar um documento que referisse GÉNOVA, como forma de tentar provar que era familiar do almirante. Sendo um possível parente de Colombo a credibilidade dele viria de um documento assim, pois NUNCA Colombo tinha referido de onde era.
Pode invocar as mil e uma testemunhas coevas que APÓS, E SEMPRE APÓS 1484, referem a origem genovesa de Colombo, como suficientes para que Baltasar não necessitasse de forjar um documento apenas com o intuito de lá colocar a palavra "Genovês".
No entanto, esse factor era mesmo essencial a Baltasar além de que seria interessante saber até que ponto ele não tentaria ser indemnizado com as restantes cláusulas, porventura, as que ele mais se preocupou aquando da falsificação.
Estamos a falar de um documento que apareceu ao mundo pela mão de BAltasar através de um falsificador - Verastegui (ou coisa parecida), numa altura em que a tarte ia ser repartida.
O famoso documento não tinha registo nem história antes da dupla Baltasar/Verastegui o ter dado a conhecer ao mundo.
Aparte isto e o facto de em 1498 os juros do banco serem de 4% e não 6%, são razões mais do que válidas para se encarar a veracidade do documento com cautela.
A senhora e o Coelho apenas observam normalidade nisto tudo, considerando ridículos tudo e todos os que desconfiam deste tipo de manobras. Paciência. Na minha honesta opinião davam força ao vosso lado encarando com normalidade a possibilidade de o documento ter sido falsificado.
Aliás o documento tem um apoio importante que é a famosa carta de autorização-perdoe-me qualquer falha jurídica- dos reis católicos no ano de 1497.
Acontece, segundo li, que tal carta está incompleta, ou seja, pegaram numa carta de autorização de outra coisa qualquer, rasgaram a parte que não interessava e assim nasce uma carta de autorização (de mayorasgo, segundo Baltasar).
Mas este ponto terei de o ler e estudar melhor.
Isto e as tais análises à caligrafia por parte dos seis peritos.
cpts
PM
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Conde de Penamacor RE: Diogo Mendez
Caro Pedro
Pense um bocadinho com sensatez! Baldassare Colombo provou a sua ligação familiar a Cristóvão Colombo mediante documentos autênticos apresentados perante um tribunal . Era apoiado pelo Duque de Mantova . O Mayorazgo revogado de nada lhe servia, havia o Codicilo de 1506 para basear a sua pretensão .
"Entre los litigantes en el gran pleito de la sucesión del ducado de Veragua figuraron don Bernardo Colombo, de Cogoleto, y don Baltasar Colombo, de Cucaro, el primero desapareció pronto, pero don Baltasar porfió hasta su muerte; su apellido italiano era Colombo, los documentos que presentó para demostrar su parentesco con el primer Almirante, a de Colombis y a Colombos se referían, y, sin embargo, en las actuaciones figura unas veces como Colombo y otras como Colón. En documento oficial como la sentencia dictada en la causa que se siguió al Almirante de Aragón por la sustracción de una hoja del testamento de 1497, se dijo: «En el pleito que es entre don Jorge Alberto de Portugal, Conde de Gelves, doña Francisca Colón y don Cristóbal Colón y don Baltasar Colón, pretensores del estado de Veragua.... fallamos que debemos absolver y absolvemos al dicho Almirante de Aragón.»
Y en la sentencia de revista en posesión del mayorazgo se citan todos los litigantes y entre ellos a don Baltasar Colón, pero es más, el mismo don Cristóbal Colón o su hermano don Bartolomé (aún no está definitivamente aclarado de cuál de los dos es la letra), en la nota escrita en el margen de una página del Imago Mundi de Pedro Alliaco, tradujo el nombre y apellido de Bartolomé Díaz, al que llamó Bartolomeus Didacus."
10
Archivo Histórico Nacional. Leg. 21477, pieza 5.ª
Declaraciones hechas por Don Cristóbal, Don Diego y Don Bartolomé Colón acerca de su nacionalidad
© Ángel de Altolaguirre "
"Sendo um possível parente de Colombo a credibilidade dele viria de um documento assim, pois NUNCA Colombo tinha referido de onde era"
TODA a GENTE, nessa data atribuia a nacionalidade genovesa a Colombo, a questão de poder ter outra só se põe em finais do século XIX!
"Estamos a falar de um documento que apareceu ao mundo pela mão de BAltasar através de um falsificador - Verastegui (ou coisa parecida), numa altura em que a tarte ia ser repartida."
ERRADO!|Baldassare não apresentou Mayorazgo nenhum, e não precisava de um revogado!
"Aliás o documento tem um apoio importante que é a famosa carta de autorização-perdoe-me qualquer falha jurídica- dos reis católicos no ano de 1497."
A carta dos Reis Católicos a autorizar a constituição do Mayorazgo é AUTÊNTICA!
"Dice el señor Fernández Navarrete en la ilustración X de las del prólogo con que encabezó su Colección de Viajes, que en el libro de registros del Sello Real de Corte que corresponde al mes de septiembre de 1501, existente en el Archivo general de Simancas, constaba la confirmación, que inserta, del mayorazgo fundado por don Cristóbal Colón, la cual después de la fórmula de costumbre decía: «Vimos una escritura de mayorazgo que vos don Cristóbal Colón ficisteis en virtud de nuestra carta de licencia firmada de nuestros nombres en ella inserta, escrita en pergamino e firmada de vuestro nombre e signada de escribano público, fecha en esta guisa: En la muy noble cibdad de Sevilla Jueves en veinte dos días del mes de Febrero año del nacimiento de nuestro Salvador Jesucristo de mil cuatrocientos e noventa y ocho años, y expone el señor Navarrete que continúa tal y como está inserto en el tomo II de su Colección de Viajes, en las páginas 221 a 235».
Este documento confirma nuestra hipótesis de que la minuta de 1497 fué elevada a escritura pública el 20 de febrero de 1498. A pesar de que Navarrete dice que la fundación del mayorazgo era en la confirmación tal y como la inserta en su obra, no debía contener súplica al príncipe don Juan que en la minuta de 1497 se hacía para que no permitiera que se faltase a lo prescrito en la fundación, una vez que el 20 de febrero de 1498 hacía ya tiempo que Había el Príncipe fallecido; pero lo que no nos explicamos es que igual recomendación se le haga al continuar el mayorazgo en Granada el 8 de septiembre de 1501, cerca de cuatro años después de la muerte de don Juan, ocurrida el 4 de octubre de 1497. Esta circunstancia, unida a la de que en el litigio, sobre la sucesión del Ducado de Veragua no se hace mención de este documento tan importante, nos movió a pedir al jefe del archivo de Simancas una copia de la confirmación que dice Navarrete constaba en el libro de registros del Sello Real de Corte de 1501; pero, según repetidas veces nos ha manifestado el referido jefe, no aparece en el Archivo tal confirmación; la misma respuesta ha obtenido la Real Academia de la Historia, y como, dada la honradez científica de investigador tan ilustre como el señor Fernández de Navarrete, no debe presumirse una superchería, habrá que creer que un error de fecha u otra circunstancia desconocida son causa de que no se encuentre.
Si no fuera por las apuntadas circunstancias hubiéramos dado crédito a la confirmación; pero consideramos más prudente prescindir de los argumentos que nos ofrece en defensa de nuestra tesis hasta que parezca el documento de que se facilitó copia al señor Navarrete, a fin de conocer con exactitud su texto y comprobar su autenticidad.
20
Casas, cap. CLXII.
Declaraciones hechas por Don Cristóbal, Don Diego y Don Bartolomé Colón acerca de su nacionalidad
© Ángel de Altolaguirre "
Leia bem as peritagens e convença-se de uma coisa: Baldassare não tinha o menor interesse em falsificar um documento revogado, e muito menos estando ele conforme ao Codicilo de 1506 !
Cpts
Maria Benedita
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objeto fuése al Monferrato; movió a sus p
Cara Maria Benedita,
A senhora deve de alargar as suas fontes porque estar sempre aggarrada ao Altolaguirre ou ao Albuquerque é como ver só por um espelho quando vai a conduzir.
"Con tal objeto fuése al Monferrato; movió a sus parientes y amigos á favoreceer su designio; formó un árbol genealógico que en el siglo X tenia raices ilustres; indujo á algunos vecinos de los lugares inmediatos á deponer que el descubridor de América habia nacido en el Castillo y de los Sres. de Cúccaro; y provisto de tales preseas pasó á España, donde se obstinó en pleitar hasta el 2 de Deciembre de 1608, en cuyo dia se dió posesion de la herencia á D. Nuño Gelves de Portugal por los títulos de Isabel Colon. –Baltazar murió en España, y su hijo vuéltose á Italia, esparcia la voz, para encubrir el bochorno de la merecida sentencia contraria, de haber hecho una transaction con la parte adversa obteniendo 12.000 doblones de oro; pero Ignacio de Giovanni, docto Canónigo de Casalmonferrato no quiso prestar fé á aquella jactancia, puesto que la casa de los Colombos de Cúccaro siguió envuelta en la pobreza.
–Bernardo Colon, de Cogoleto, no fué admitido en el pleito, por razon de que Bartolomé, Adelantado de las Indias, de quien pretendia descender, no habia dejado prole reconocida."
Pg. 57-58 -Codice Diplomático-Americano de Cristóbal Colon, Habana, 1867, Diego Ruiz Toledo.
Cpts,
Manuel Rosa
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Conde de Penamacor RE: Diogo Mendez
Cara Maria Benedita,
"Se esta segunda conspiração foi forjada pelo rei para se desembaraçar de nobres incómodos e acalmar os restantes, é possível!"
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=200676&fview
Poi é mesmo possivel e se fosse possivel então o Duque da "morte jorjada" por onde andaria e onde morreria sem algém dar por ele?
Cpts,
Manuel Rsa
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Conde de Penamacor RE: Diogo Mendez
Cara Maria Benedita
"Leia bem as peritagens e convença-se de uma coisa: Baldassare não tinha o menor interesse em falsificar um documento revogado, e muito menos estando ele conforme ao Codicilo de 1506 !"
Baltasar só podia falsificar documentos anteriores a 20 Maio de 1506. Havendo um codicílio de 19 Maio de 1506, a recorrer a falsificações teria de ser radical e ir ao outro extremo temporal. Foi o que fez, pois o dia 20 Maio já tinha sido ocupado por outros.
A senhora recorre a Altoguirre e os dois mais não fazem do que criar um quadro em que apenas explicam, enquadram as coisas num contexto em que possam ser verdadeiras.
O doc. de 1498 aparece sim senhor a partir de Verastegui que declarou que o teve em sua posse 11 anos, desde que Luis Colombo se tornou seu cliente.
Toda a história à volta deste documento põe os leigos de boca aberta de espanto com a facilidade com que se aceita documentos sem sentido crítico.
Pode qualquer um achá-lo verdadeiro, está no seu direito, mas não me venha com essa que é ridículo duvidar da sua autenticidade.
Agora tenho de retirar-me. Espera-me uma noitada de trabalho e já não tenho pachorra nenhuma. arrghh.
cpts
PM
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RE: Diogo Mendez de Segura, criado de D. Diogo
Bom dia,
da pares.mcu.es:
"Real Cédula al juez de residencia de la Isla Española para que haga justicia, a pedimiento del licenciado Antonio Serrano, vecino y regidor de Santo Domingo, sobre ciertos indios que le fueron encomendados por el repartidor Rodrigo de Alburquerque y le han sido quitados por el licenciado Suazo juez de residencia de dicha isla en virtud de una cédula que obtuvo con falsa relación Diego Méndez, natural de Portugal y criado de D. Diego Colón y que anteriormente los había poseido.
1518-10-29, (Zaragoza)"
Cpts,
Augusto
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RE: objeto fuése al Monferrato; movió a sus p
Manuel Rosa
Bernardo forjou ascendência! Essa ascendência tocava em Bartolomeo , o Adelantado, mas foi por a ter forjado e se ter provado perante o Conselho das Índias que o fizera que foi afastado.
Como vê não preciso de saír de Altolaguirre nem de Navarrete, eles estão certos e a sua citação vem, precisamente, ao encontro do que dizem.
Cpts
Maria Benedita
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Conde de Penamacor RE: Diogo Mendez
Pedro
Para se cometer um crime de falsificação e sujeitar-se ás respectivas sanções, Baldassare tinha que ter um motivo.
Qual era? Nenhum! Se me provar que o homem tinha um único motivo para o fazer dou-lhe um doce!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Cpts
Maria Benedita
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RE: D. João V era um Medina-Sidónia!!!
Caros confrades
Colombo avisou o Mundo que escreveria a sua História no mármore, numa carta escreveu que em sonhos tinha falado com Deus e que este lhe dissera:”Espera, toma confiança; teus trabalhos serão gravados no mármore e será com toda a justiça"
O Convento de Mafra foi construído em mármore, do melhor mármore que havia à superfície da terra - o mármore alentejano de Estremoz.
Aquelas estátuas dos Santos de cuja memória Colombo tanto queria exaltar; S. Francisco (Ferenc+isco), S.Clara, S. João de Deus, São Felix de Valois, Santa Elizabete da Hungria, são um encanto a que o mármore dá vida, fazendo a vontade a Colombo, tornando aqueles Santos imortais:
S. Elizabete ou Isabel da Hungria, ou das Panonias, terra donde partiu a linhagem real de Portugal!!!
Panonias do Campo de Ourique donde apareceu ao nosso primeiro rei D. Afonso Henriques,o Cristo a brilhar nos Céus. Panonias donde D. Afonso professou que dali sairia da sua linhagem um Imperador em Cristo.
Panonias a Vila que foi Senhorio de D.Vataça, a aia da sobrinha de D.Elizabete da Hungria.
Panonias a Vila que tinha como brasão de Armas antigo, um Cristo sobre um Sol, com dois braços cruzados a apontar para o Céu- o Cristo franciscano anunciado pelos trinitários.
S. Félix de Valois que com Frei João da Mata formaram a Ordem da Santíssima Trindade para a Libertação dos Cativos. A esta Ordem Trinitária pertenceu Colombo, era como que uma ponte de entendimento entre os Cristãos e os muçulmanos, e onde se aproveitava o diálogo franco e aberto para fazer troca ou libertação de cativos que se haviam feito de parte a parte!!!
Foi dentro do âmbito desta Ordem que Colombo actuou na Guerra de Granada. Também era com a Cruz Trinitária que Colombo enchia de vento as velas das suas naus nas viagens ao Novo Mundo.
A Ordem Trinitária, perfilhava a ideia messiânica das três Idades do Mundo já propalada no século XIII por um outro beneditino, mas da Regra de Cister: o abade calabrês Joachim di Fiore. Colombo chega mesmo a assumir-se Joaquimita confesso, como bem atestam os seus escritos, ou melhor, os documentos que fez reunir para servirem de prova aos seus pontos de vista, cumprido-se assim com a profecia de D. Afonso Henriques.
A vinda de um Cristo franciscano, anunciado em Panonias da Hungria, Panonias do Campo de Ourique.
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Diogo Mendez de Segura, criado de D. Diogo
Em sequência:
http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=327283&visual=26&rss=0
"Lisboa, 19 Fev (Lusa) - Os documentos do arquivo dos Condes de Penamacor vão estar disponíveis para consulta pública na Torre do Tombo, onde passarão a estar depositados a partir de terça-feira.
O título de Conde de Penamacor foi criado por D. Afonso V e os documentos guardados em 108 caixas abarcam o período de 1478 a 1912."
http://clio.academiahistoria.org.do/trabajos/clio165/tema2-islb.pdf
"La personalidad de este contino del almirante siempre ha llamado la atención de los historiadores. Hombre de inteligencia y de acción, amante de los buenos libros, nos despierta multitud de interrogantes. Sabemos que aprendió el oficio en la corte, pues su padre fue Garci Méndez de Zamora, contino del rey Enrique IV de Castilla y servidor de su hija, doña Juana de Castilla, en su exilio portugués. Fue criado del
noble exiliado portugués, el inquieto conde de Penamacor [L. A. Vigneras: “Diego Méndez, secrétaire de Christophe Colombe et le Comte de Penamacor”: Bulletin des etudes portugaises, XXX. Institut Française de Lisbonne. Lisboa, 1969, pp. 39-47. Cartas de particulares a Colón y Relaciones coetáneas, Edición de Juan Gil y Consuelo Varela, Alianza Editorial, Madrid, 1984 p. 333. Aunquede se llama a sí mismo castellano posiblemente naciera o se criara en el reino de Portugal. Por su categoría, pues no se trataba de cualquier criado sino de un hombre experimentado formado en la corte de Portugal, y por tanto con interesantes relaciones personales a un lado y otro de la frontera, le debió tomar por contino el conde de Penamacor, primero, y el almirante de las Indias, después. Para los continos del Almirante de Indias, entre ellos Diego Méndez, véase el artículo de István Szászdi, “Los continos de don Cristóbal Colón”: Espacio, Tiempo y Forma. Revista de la Facultad de Geografía e Historia. Historia Medieval. Serie III, 13. Universidad Nacional de Educación a Distancia, Madrid, 2000, pp. 397-420."
Resumindo, alguém tem acesso a esta publicação?
"L. A. Vigneras: “Diego Méndez, secrétaire de Christophe Colombe et le Comte de Penamacor”: Bulletin des etudes portugaises, XXX. Institut Française de Lisbonne. Lisboa, 1969, pp. 39-47"
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RE: Diogo Mendez de Segura, criado de D. Diogo
Caro Confrade,
Encontra a obra "L. A. Vigneras: “Diego Méndez, secrétaire de Christophe Colombe et le Comte de Penamacor” na
BIBLIOTECA NACIONAL:
Cota: H.G. 27091 V.
Volume: 0
Colecção: BN - Fundo Geral Monografias
Tipo empréstimo: BN - Monografia Geral
Estado: Disponível
Cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
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RE: Diogo Mendez de Segura, criado de D. Diogo
Caro confrade Ângelo,
Muito agradecido.
Sabe me dizer, se através da Biblioteca Municipal, junto ao Campo Pequeno posso requisitar esta obra?
Cumprimentos,
Augusto
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RE: Obra de L. A. Vigneras sobre Diogo Mendez
Caro Confrade,
A BN tem um 'acordo de cooperantes' com várias Bibliotecas que permitem trocar obras entre eles para consulta, mas na dúvida consultei a BN, que deu quatro bicas:
1- Se a obra fôr nacional (independentemente da língua) e estiver em bom estado (não fôr antiga), pode ser candidata à tal permuta, mas a operação tem custos.
2- Em alternativa, poderia ir à própria BN no Campo Grande, que fica 'perto' da BM ao Campo Pequeno, mas penso que exige ser leitor registado.
3- Se o título fôr nacional provavelmente tb estará na BM.
4- Outra hipótese é o próprio 'Institut Française de Lisbonne'
Cumprimentos,
Ângelo da Fonseca
Link directo:
RE: Obra de L. A. Vigneras sobre Diogo Mendez
Caro Ângelo,
obrigado pela informação prestada!
Cpts,
Augusto
Link directo:
Diego Méndez, secrétaire de Christophe Colombe
Caro Augusto,
"Resumindo, alguém tem acesso a esta publicação?
"L. A. Vigneras: “Diego Méndez, secrétaire de Christophe Colombe et le Comte de Penamacor”: Bulletin des etudes portugaises, XXX. Institut Française de Lisbonne. Lisboa, 1969, pp. 39-47"
Sim eu li esse artigo e foi dele que tirei a informação sobre Diego Mendez que meti no MCR.
Cpts,
Manuel Rosa
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RE: objeto fuése al Monferrato; movió a sus p
Maria Benedita,
A senhora lê somente o que quer ler e poi de lado o resto.
Tanto Bernardo Colombo como Bladassare Colombo forjaram documentos para se meterem num pleito que não lhes pertencia.
Somente não apareceu por lá o filho da Bianchinetta Colombo porque esse não tinha dinheiro nem meios de pagar falsificadores pois era tecelão e queijeiro.
Cpts,
Manuel Rosa
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RE: objeto fuése al Monferrato; movió a sus p
Manuel Rosa
Prove o que diz!
Bernardo foi dado como trafulha...de graus de ascendência!
Baldassare morreu , não falsificou NADA e o filho recebeu 2000 ducados do Mayorazgo, Bianchinetta não tinha sucessores varões, os 2 únicos portugueses que se apresentaram no Conselho das Índias foram postos na rua por falsários e o SRr. é um aldrabão!
Cpts
Maria Benedita
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2ª conspiração Conde de Penamacor RE: Diogo Mendez
Cara Maria Benedita,
respondeu-me assim:
«Se esta segunda conspiração foi forjada pelo rei para se desembaraçar de nobres incómodos e acalmar os restantes, é possível! »
Sendo possível que a segunda conspiração tenha sido forjada (total ou parcialmente), podemos colocar a hipótese de D. João II querer "despachar" alguns adversários, mas também podemos colocar a hipótese de aproveitar o facto para "colocar" do lado de lá da fronteira alguns pseudo-adversários, não podemos?
Como entender tantos perdões de D. João II, após Tordesilhas, a vários desses adversários ou pseudo adversários?
O homem que apareceu em Castela nessa época com o nome de Cristovão Colon seria um adversário, um pseudo adversário ou nada disso (neste último caso era apenas um ignorante ginovês)?
cumprimentos
Carlos Calado
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Baldassare Colombo RE: Diogo Mendez
Cara Maria Benedita,
da sua mensagem dirigida a Pedro Marinho
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=200763#lista
saliento o seguinte extracto:
«Esta circunstancia, unida a la de que en el litigio, sobre la sucesión del Ducado de Veragua no se hace mención de este documento tan importante, nos movió a pedir al jefe del archivo de Simancas una copia de la confirmación que dice Navarrete constaba en el libro de registros del Sello Real de Corte de 1501; pero, según repetidas veces nos ha manifestado el referido jefe, no aparece en el Archivo tal confirmación; la misma respuesta ha obtenido la Real Academia de la Historia, y como, dada la honradez científica de investigador tan ilustre como el señor Fernández de Navarrete, no debe presumirse una superchería, habrá que creer que un error de fecha u otra circunstancia desconocida son causa de que no se encuentre.
Si no fuera por las apuntadas circunstancias hubiéramos dado crédito a la confirmación; pero consideramos más prudente prescindir de los argumentos que nos ofrece en defensa de nuestra tesis hasta que parezca el documento de que se facilitó copia al señor Navarrete, a fin de conocer con exactitud su texto y comprobar su autenticidad.»
Será que estou a ler mal, ou ninguém conseguiu ainda encontrar nos Arquivos a tal confirmação que Navarrete 'viu' ?
cumprimentos
carlos calado
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2ª conspiração Conde de Penamacor RE: Diogo Mendez
Caro Carlos Calado
Tudo isto são hipóteses, nada mais! Se D.JoãoII resolveu ver-se livre de uns tantos nobres incomodativos, e tiver mais ou menos forjado uma segunda conspiração para isso, decididamente não foi para os deixar vivos e escorreitos!
A consolidação do poder real e o derrubar da nobreza não permitiria esse tipo de procedimentos.
Ao que parece, também como hipótese, o Marquês fez o mesmo com os Távoras!
Cpts
Maria Benedita
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Baldassare Colombo RE: Diogo Mendez
Caro Carlos Calado
Não, não está a ver mal!
Cpts
Maria Benedita
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RE: D. João V era um Medina-Sidónia!!!
Caros confrades
Colombo avisou o Mundo que escreveria a sua História no mármore, numa carta escreveu que em sonhos tinha falado com Deus e que este lhe dissera:”Espera, toma confiança; teus trabalhos serão gravados no mármore e será com toda a justiça"
O Mosteiro de Mafra foi mandado construir "por justus motivus" por D. João V. O Rei Magnífico, era descendente dos Duques de Medina-Sidónia que acolheram e financiaram a empresa de Colombo ao Novo Mundo.
D. Pedro II, o pai de D. João V, descendia dos Duques de Medina-Sidónia tanto do lado da mãe D. Luísa de Gusmão, como do lado do pai D. João IV, rei de Portugal.
Assim teremos pelo lado materno:(Casa Medina-Sidónia)
-Luisa de Guzmán
-Juan Manuel Pérez de Guzmán y Silva, VIII Duque de Medina-Sidonia
-Alonso Pérez de Guzmán el Bueno y Zúñiga, VII Duque de Medina-Sidonia
-Juan Alonso Pérez de Guzmán y Zúñiga, VI Duque de Medina-Sidonia
-Alonso Pérez de Guzmán y Zúñiga, V Duque de Medina-Sidonia
-Enrique Pérez de Guzmán y Fernández de Velasco, IV Duque de Medina-Sidonia
-Juan Alonso Pérez de Guzmán y Afán de Ribera, III Duque de Medina-Sidonia (teve uma filha Leonor de Mendonza que casou D. Jaime de Bragança,sobrinho de D. Diogo, Duque de Viseu e Beja)
-Enrique Pérez de Guzmán y Meneses, II Duque de Medina-Sidonia
-Juan Alonso Pérez de Guzmán y Orozco, I Duque de Medina-Sidonia
Seguidamente teremos pelo lado paterno: (Casa de Bragança)
-D. João IV, rei de Portugal (é trineto do do III Duque de Medina-Sidónia)
-D. Teodósio II, 7º duque de Bragança
-D. João I, 6º duque de Bragança
-D. Teodósio I, 5º duque de Bragança
-D. Jaime, 4º duque de Bragança(casou com Maria Mendonza, filha de Juan Alonso Pérez de Guzmán y Afán de Ribera, III Duque de Medina-Sidonia )
-D. Fernando II, 3º duque de Bragança
-D. Fernando I, 2º duque de Bragança
-D. Afonso, 1º duque de Bragança
-D. João I, rei de Portugal
D. João V, era um Medina-Sidónia!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
P.S. Dona Luísa de Gusmão, também era Sylva, por ser neta de Rui Gomes da Silva, Príncipe de Eboli e Duque de Pastrana,e cunhado do comendador de Panoyas Bernardo Moniz da Silva.
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Bernardo forjou ascendência! RE:al Monferrato
Maria Benedita,
"Bernardo forjou ascendência!"
Se o Almirante Colon tivesse sido mesmo de Itália niguém teria que forjar NADA.
Apresentava-se sim as provas VERDADEIRAS e COEVAS como vocês gostam de ver.
Mas não as há o que resulta que o Almirante jamais poderia ter sido daquele local.
Ninguém se paresentou com documentos que PROVASSEM que o Almirante era seu familiar por isso tiverram que forjar um documento onde o própiro ALMIRANTE diz ter lá nascido.
Tudo falsificações e porque ninguém queria dizer a verdade deixaram assim.
Hoje ninguém que eu saiba (para além de alguns historiadores e escritores) tem investimento em manter esta farsa.
Por isso estamos a desvendar a verdade somente nos nossos dias porque para os nossos antepassados nunca houve vontade ou fortitude politica.
Cpts,
Manuel Rosa
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Bernardo forjou ascendência! RE:al Monferrato
Manuel Rosa
Você consegue arranjar provas verdadeiras e coevas da sua ascendência desde o século XVI?
Se consegue, mostre-as, e dou-lhe os parabéns porque é um felizardo! Naquela época não havia registos de nascimento ou baptismo, os paroquiais, a que tanto recorremos, eram, a maioria das vezes inexistentes!
Bernardo Colombo era parente de Colombo, mas queria herdar o Mayorazgo e deu um passo maior que a perna, isto é, diz o Conselho das Índias que forjou documentos que lhe retiravam umas tantas gerações. Resultado, foi remetido á procedência com uma queixa ao patrocinador: a República de Génova.
Isto não é novo para si, a questão é que não entende, ou não quer entender!
Como sabe, ainda hoje se fazem este tipo de manobras, quanto mais por uma herança choruda como era a de colombo!
"Ninguém se paresentou com documentos que PROVASSEM que o Almirante era seu familiar por isso tiverram que forjar um documento onde o própiro ALMIRANTE diz ter lá nascido."
ALDRABICE!
"Hoje ninguém que eu saiba (para além de alguns historiadores e escritores) tem investimento em manter esta farsa."
ALDRABICE!
"Por isso estamos a desvendar a verdade somente nos nossos dias porque para os nossos antepassados nunca houve vontade ou fortitude politica."
ALDRABICE!
Você é bem mais vigarista que o Bernardo Colombo! E por menos dinheiro!
Cpts
Maria Benedita
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ALDRABICE!...Bernardo forjou ascendência!
Maria Benedita,
Eu sou capaz de lhe dizer quem eram meus avós que nasceram nos fins do século XIX e um no ano de 1900. pois conheci alguns em vida e conheci os nomes de todos os meus tios em segundo grau mesmo tendo alguns já morrido antes de eu nascer.
Isto são mais de 100 anos antes que eles nascerem e posso apontar onde andam seus descendentes espalhados pelo mundo.
O Almirnate Colon morreu em 1506. 70 anos mais tarde ninguém tinah noticia dele em Génova. Foi-se preciso falsificar documentos para apresentarem-se como parentes.
Imagine que sóe dois parentes apareceram e ainda com documentos forjados. E nenhum deles era descendente de tecelões ou cadedores eram gente de meios e de sangue nobre. Mas ao mesmo tempo os documentos que aparecem sobre o Cristoforo Colombo são de um tecedor de lá humilde e caloteiro.
Quem é que anda a fazer ALDRABICE?
Cpts,
Manuel Rosa
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RE: ALDRABICE!...Bernardo forjou ascendência!
Manuel Rosa
Arre! É teimoso!
Ninguém falsificou documentos para ser aceite como parente de Colombo no Conselho das Índias! Bernardo queria ter um grau de parentesco mais próximo, daí a falsificação. Parente era, mas isso não chegava para ficar com a herança.
Baldassare só na sua cabeça falsificou fosse o que fosse, o problema dele era outro.
Quem anda a aldrabar e a teimar na aldrabice é você!
Cpts
Maria Benedita
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RE: D. João V era um Medina-Sidónia!!!
Caro José Maria Ferreira,
D. João V, mandou construir o Convento de Mafra certamente para expressamente nele se pintar uma alegoria que para o "excelente blog"
«traduz de forma notável e indelével o sentimento nacional relativamente a Cristóvão Colombo».
Os portugueses não tinham forma de mostrar aos vindouros que o ytaliano Colombo era o seu maior pesadelo, aquele que ofuscou todo o brilho dos descobrimentos portugueses.
Vai daí, encontraram uma solução: colocar Colon ao lado dos seus heróis.
Pedro Álvares Cabral a ser 'afastado' do Brasil. também mostra de forma notável o sentimento nacional relativamente a Pedro Álvares Cabral, não é verdade?
Passando ao conteúdo da sua mensagem:
D. João V era um Medina Sidónia. Cristóvão Colon, quando se 'mudou' para Castela dirigiu-se e foi apoiado pelo 2º Duque de Medina Sidonia.
Este 2º Duque de Medina Sidonia casou sua filha com um descendente de Vasco Martins de Melo, um poderoso da Cuba. A neta do Duque casou com o 4º Duque de Bragança, que era neto de D. Fernando, Duque de Beja. Apresentei esse quadro na nossa conferência, e pode ver-se no Blog Colombo-o-Novo
http://colombo-o-novo.blogspot.com/
no artigo "A Cuba nos círculos de Cristóvão Colon" parte 1.
Mas nada disso parece despertar a atenção, o interesse ou levantar a mais ligeira dúvida aos nossos historiadores e a alguns dos nossos confrades: preferem agarrar-se aos chavões e fechar os olhos às burlas de que são vítimas.
No fundo, isso traduz um princípio de auto-defesa do ser humano: ninguém gosta de admitir que foi enganado, e por isso há que tentar disfarçar.
cumprimentos
Carlos Calado
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RE: D. João V era um Medina-Sidónia!!!
Caro Carlos calado
"Mas nada disso parece despertar a atenção, o interesse ou levantar a mais ligeira dúvida aos nossos historiadores e a alguns dos nossos confrades: preferem agarrar-se aos chavões e fechar os olhos às burlas de que são vítimas.
No fundo, isso traduz um princípio de auto-defesa do ser humano: ninguém gosta de admitir que foi enganado, e por isso há que tentar disfarçar."
Assino por baixo!
Melhores cumprimentos
Marco
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Agora Já Entendi !!!!!! RE: ALDRABICE!...Bernardo
Maria Benedita,
Só agora eu vi a luz.
Sim a senhora finalmente fez um bom argumento.
Aliás de todos os que tem feito até aqui este é o único argumento contra o qual eu não tenho resposta por isso vou repetir-lo para os nossos confrades.
"Ninguém falsificou documentos para ser aceite como parente de Colombo no Conselho das Índias! Bernardo queria ter um grau de parentesco mais próximo, daí a falsificação."
"Ninguém falsificou.. e ... daí a falsificação"
Pois contra este argumento eu não tenho nada a dizer.
Cumprimentos
Manuel Rosa
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Agora Já Entendi !!!!!! RE: ALDRABICE!...Bernardo
Manuel Rosa
O português não é o seu forte!
Compreende-se, mas tente melhorar!E continua a tomar a parte pelo todo!
Uma coisa é falsificar documentos para ser aceite como parente, outra é, sendo parente, falsificar documentos para ser parente em grau mais próximo. Ambas são falsificações, mas com substractos diferentes!
Mas como apurar objectivos é uma das coisas que o ultrapassam, é melhor esquecer
Cpts
Maria Benedita
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clarinho até para juristas e advogados.Já Entendi!
Maria Benedita,
Aconselho-lhe a revistar o Testamento do pai de Colombo, Bartolomeu e Giacomo(dito Diego) apresentado pelo seu Baltassare que segundo si NÃO falsificou NADA.
E como a senhora sabe muito de testamentos, margados e codicilhos ficará bem esclarecida das falsificações.
Se não as vê é porque quer mesmo acreditar que os documentos são todos verdadeiros e eu sou o mais errado investigador do mundo.
Para lhe dar uma ajuda deixo aqui um link para a cópida apresentada pelo Blatsar nos arquivos de Espanha:
http://colombo-o-novo.blogspot.com/2008/01/outro-testamento-falso-nos-arquivos-de.html
O "original" fabricado por Baltasar nos arquivos de Coguleto:
http://www.comune.cogoleto.ge.it/public/upload/cultura/museovirtualecristoforocolombo.htm
Tradução para italiano:
http://www.comune.cogoleto.ge.it/public/upload/cultura/Tradtest.htm
Onde a ilustre "advogada" pode ir ler tudo sobre o Domenico Columbus mas somente de uma cópia inventada em 1586 porque não existe um original. Onde o Tecedor Giacomo (dito Diego) tinha nascido em 1449 enquanto os documentos de Génova dão-no como nascido em 1470.
Note também como o nbome Columbus é traduzido ns documentos de Espanha para Colon.
mais um ERRO nos documentos que trazem somente confusão e não esclarecimento.
Fica tudo bem clarinho até para juristas e advogados. Quem vê tudo vê que os documentos foram escritos após a morte dos três irmãos.
Falsificações houve e muitas em Génova ainda mais que em Espanha.
A confusão hoje é resultado disso tudo.
Os historiadores andam às voltas para tentarem enciaxar três pessoas onde elas nunca pertenceram porque baseavam-se me documentos falsos.
Cpts,
Manuel Rosa
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RE: tanta abnegação por esta teoria tão pobre?
Caros Confrades
Transcrevo a seguinte passagem da crónica de D. Manuel, obra de Damião de Gois, sobre o estilo de escrita utilizado por Rui de Pina nas páginas que este chegou a escrever daquela crónica:
“o que nella escreveu Rui de Pinna era tam desordenado, que fui constrangido a começar tudo de novo, sem me poder ajudar de seus trabalhos senão como de quaesquer outras lembranças das que me poderam servir pera huma tamanha obra como foi a desta Chronica.”
Este comentário de um contemporâneo de Rui de Pina, não lhe é particularmente elogioso.
Cumprimentos
Clemernte
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RE: D. João V era um Medina-Sidónia!!!
Caro Carlos Calado
«traduz de forma notável e indelével o sentimento nacional relativamente a Cristóvão Colombo».
Dito por um genovês, até parece que lhe fugiu a boca para a verdade!!! Não sei que sentimento o levaria a exprimir tal frase se um sentimento de repulsa pela grande figura que foi Colombo se um sentimento de amor transformado em elogio.
Os genoveses já não sabem o que dizem nem o que fazem, são em si próprios a contradição absoluta.
Mas se a alegoria já em si é bem simbólica de quem foi Colombo aos olhos de D. João V, não deixam de ser menos simbólicas as estátuas dos Santos que Colombo tanto venerava. Mas de todas elas a que mais me fascina é a do pastor alentejano, símbolo do amor eterno que levou a Granada. Granada a mesma cidade em que lutaram dois alentejanos levados pelo Espírito de Cristo: o pastor de ovelhas e Colombo. Para ambos Granada foi a sua Cruz.
O convento de Mafra tem uma estátua em homenagem a um pastor alentejano que ficou conhecido por S. João de Deus, e o monumento, é todo ele em si estátua, a um descendente de David, a quem Colombo chamou de Rei Sapientíssimo, pastor de ovelhas.
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: D. João V era um Medina-Sidónia!!!
Caros confrades
João Cidade e D. Diogo, ambos transportavam Cristo em Granada
D. Diogo, Infante de Portugal http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=2078
Seguidores de Jesus continuaram surgindo ao longo da história. Um deles, São Francisco (1181 a 1226) deu origem a ordem franciscana. O Homem mais notável do milénio passado. Faz parte de sua vasta literatura o conhecido verso: Senhor, fazei-me um instrumento de Vossa Paz. Uma paz que São Francisco buscava viver com todos os seres viventes: homens e elementos da natureza. Ele propunha-se a ser o irmão de todas as criaturas.
Também no fim da Idade Média se anunciava uma Nova Era, onde surgiria a segunda vinda do filho de Deus feito homem. Dom Frey Fernando de Talavera anuncia-o ao Rei de Portugal e ao Príncipe seu Filho, na confirmação do Tratado de Paz assinado entre Portugal e Castela:
"El qual por facer paz verdadeira e perpetua con el LINAGEM HUMANAL, é paz entre sus santos angeles é los homes, é paz entre os homes de diversas condiciones, en la persona del fijo se vistio de nuestra Humanidade, y en ella recibio Muerte e Pasion, porque pudiésemos conseguir la paz del ciel, que es nuestra bienaventuranza, que sin la paz del suelo no se alcanza.
E por eso quiso ser llamado príncípe de paz, é quiso ser nacer em tempo de paz, e que sus ángeles la anunciassem en su Santa Natividad.”
É dentro deste espírito de Paz que no ano de 1482, D. Diogo de Portugal, parte para Granada, integrando a Cruzada Santa. O Rei D. João II envia-o para Granada com o consentimento de sua mãe D. Brites, argumentando que será para bem do presente mas também do Futuro. Ele não foi só como medianeiro do conflito entre Cristãos e Mouros, ele foi como um verdadeiro Príncipe da Paz.
Tal como a sua mãe que foi medianeira na Guerra da Sucessão e nas negociações entre o seu cunhado D. Afonso V e a sua sobrinha D. Isabel de Castela, também agora ele seria seu digno sucessor como medianeiro de conflitos entre os homens. D. Diogo entrou na Guerra de Granada, mas não como beligerante, mas sim como Príncipe da Paz, e assim com muitos outros Irmãos Franciscanos foi o responsável por várias conferências e negociações entre ambas as partes. Toma contactos com a Ilustre Nobreza, entre os eles, estava Don Luís Fernandez Puertocarrero, a quem a Rainha entregou para com ele aprender a língua portuguesa.
D.Diogo no ano de 1482, vai com uma frota em apoio do Duque de Medina e Sidónia e no dia 28 de Fevereiro de desse mesmo ano, dá-se a tomada de Alhama, uma operação de grande envergadura pelos Cristãos, a cargo de Rodrigo Ponce de León, marquês de Cádis, autorizado por Diego de Merlo, representante real em Sevilha. D. Diogo de Portugal, apoia o Duque de Medina Sidonia, aristocrata inimigo do duque de Cádis, e acode no reforço das posições recém tomadas.
Os documentos que dão conta de um eventual envolvimento de D. Diogo, na Guerra de Granada, estão na BN e são os seguintes:
1-Minuta das instrucções de D.João II a ser comunicadas a D. Beatriz, sobre a ida de D. Diogo, Duque de Viseu, à guerra de Granada., 1482
2-Trellado da estrução de D. João II que foj a Ifante per Maracote acerqua da ida do Duque seu filho a guerra de Grada.
"O que haueis de dizer a Ifante minha madre em reposta do que nos escreueo e emuiou dizer por Pero d'Andrade he o seguinte.
Que vimos a carta que nos por elle emuiou ...... e tam grandes necessidades tenhamos porque certo a elle dezejamos socorrer e ajudar como a nos mesmo."
3-Minuta da resposta de D. Beatriz a ser comunicada a D. João II, sobre as suas instrucções sobre a ida de D. Diogo, Duque de Viseu, à guerra de Granada., 1482.
4- Minuta das instrucções de D. João II a ser comunicadas a D. Beatriz, sobre a ida de D. Diogo, Duque de Viseu, à guerra de Granada, 1482.
5-Resposta da Ifante.
"O que vos contador da minha parte direis a ElRej. Primejramente que eu ouuj o que sua Alteza me emujou dizer por Maracote ....... peço a sua senhorja que volas mande dar e farej pelos trazer."
"Lionel Rodriguez direis a elRej meu senhor as cousas contheudas nesta jnstrução ...... e todo o al da jstrução farej como nella se conthem."
6-Minuta da resposta de D. João II a ser comunicada a D. Beatriz, sobre a sua resposta ao parecer sobre a ida de D. Diogo, Duque de Viseu, à guerra de Granada., 1482.
7-Minuta da resposta de D. Beatriz a ser comunicada a D. João II, sobre as suas instrucções sobre a ida de D. Diogo, Duque de Viseu, à guerra de Granada, 1482 ?
8- Reposta delRej a esta mesagem de D. Beatriz.
"As cousas que voos Padre Frej Antonio nosso confessor da nossa parte direis a Ifante minha madre.
Primejramente acerqua da jda do Duque meu Primo a Graada ... porque nas taes cousas he d'olhar assj o tempo uindouro como o prezente."
Também há notícias e documentos que dão conta de um Almirante Colombo que se bateu no mediterrâneo na conquista de Granada. Este Colombo/Colón que certas fontes evidenciam poderá muito bem ser D. Diogo de Portugal.
No entanto no ano de 1484 regressa a Portugal, para morrer pela causa da Cruz e pela Rosa, tendo sido graduado pelo Rei de Portugal com o grau Imperador Rosacruz, e passou a usar o pseudónimo de Cristóbal Colón. De novo, e secretamente volta para Espanha, e na cidade de Sevilha fica alojado em casa do Conde de Medinacelli, que também participava na Guerra. Este Conde que acolheu Cristóbal Colón em sua casa participou na tomada da cidade de Baza com 150 lanças e o Conde de Medina Sidónia que também mantinha relações amistosas com Colón participou com 300 lanças, também Luís Fernandez Puertocarrero, Senhor de Palma que anteriormente tinha acompanhado D. Diogo, combatia com 150 lanças.
Cristóvão Colón, vivendo no seio desta Ilustre Nobreza espanhola, não poderia ser indiferente à Guerra. Cristóbal Colón não desempenhou um papel belicista como os demais, mas de mediação entre ambas as partes beligerantes, como franciscano, mas sobretudo como templário, na medida em que também era Governador da Ordem de Cristo em Portugal, verdadeira herdeira da antiga Ordem Templária, anteriormente abolida pelo Papa.
Depois da rendição dos mouros, em várias localidades tomadas pelos cristãos começa-se a sentir um mal-estar pelos crimes depois praticados pelos cristãos, Cristóvão intervém com conferências e contactos a vários níveis para tentar resolver os problemas daí resultantes. No ano de 1489 Cristóvão Colombo não terá ficado alheio, e poderá mesmo ter com os frades do Santo Sepulcro e outros frades Franciscanos integrado a embaixada ao Papa para protestar pela tirania que eram vítimas os Mouros.
Destas perseguições aos mouros e também aos judeus que se deram nesta altura, vai originar que se abra a porta para a sua saída para a América ou Novo Mundo. Só assim, no ano de1492 os Reis Católicos apoiam, enfim a sua primeira viagem em busca da Terra Prometida.
“este presente año de 1492, después de Vuestras Altezas haber dado fin a la guerra de los moros que reinaban en Europa y haber acabado la guerra en la muy grande ciudad de Granada, adonde este presente año a dos días del mes de enero por fuerza de armas vi poner las banderas reales de Vuestras Altezas en las torres de la Alhambra, que es la fortaleza de la dicha ciudad y vi salir al rey moro a las puertas de la ciudad y besar las reales manos de Vuestras Altezas y del Príncipe mi Señor, y luego en aquel presente mes, por la información que yo había dado a Vuestras Altezas de las tierras de India y de un Príncipe llamado Gran Can (que quiere decir en nuestro romance Rey de los Reyes), como muchas veces él y sus antecesores habían enviado a Roma a pedir doctores en nuestra santa fe porque le enseñasen en ella, y que nunca el Santo Padre le había proveído y se perdían tantos pueblos creyendo en idolatrías o recibiendo en sí sectas de perdición, Vuestras Altezas, como católicos cristianos y Príncipes amadores de la santa fe cristiana y acrecentadores de ella, y enemigos de la secta de Mahoma y de todas idolatrías y herejías, pensaron de enviarme a mí, Cristóbal Colón, a las dichas partidas de India para ver a los dichos príncipes, y los pueblos y tierras y la disposición de ellas y de todo, y la manera que se pudiera tener para la conversión de ellas a nuestra santa fe...
-- el Almirante don Cristóbal Colón”
Para os genoveses que defendem um Colombo tecelão, deixo-vos com uma interrogação e uma exclamação:
-À data da assinatura das Capitulações de Santa Fé, que grandes serviços teria prestado Colombo aos reis para receber o cargo de Vice-Rei?
- Imaginem o Duque de Medina Sidónia, (do qual descende o nosso Magnífico Rei D. João V fundador do Convento de Mafra) que tendo comparecido na conquista de Granada armado e acompanhado por soldados por si financiados e pondo a sua vida em risco para glória dos Reis Católicos, a cruzar-se na estrada com Colombo e a ter que lhe fazer vénias e a recuar para deixar passar o Vice-Rei, plebeu genovês, cujo grande feito até aí era ter ido para o reino de Castela importunar os Reis com planos delirantes de riqueza durante anos!!!
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BIOGRAFIA
João Cidade-São João de Deus http://www.pbase.com/diasdosreis/image/23461908
Dois anos antes da partida de Vasco da Gama para a Índia, nascia em Montemor-o-Novo, Alentejo, um outro grande herói de seu nome João. Este nasceu no dia 8 de Março de 1495, na Rua Verde, numa habitação modesta, de gente humilde e honrada.
Aos oito anos, João ouviu, de um padre em visita, sobre as aventuras que o poderiam esperar, nesse ano de 1503, na descoberta de novos mundos. Nessa mesma noite fugiu de casa para viajar com o padre e nunca mais viu os seus pais. Foram vivendo da ajuda popular de aldeia em aldeia até que João adoeceu.
O homem que tratou dele, regente de uma grande propriedade, adoptou-o posteriormente. João trabalhou como pastor nas montanhas até aos vinte e sete anos. Sentindo-se pressionado para casar com a filha do regente, a qual amava como irmã, João foi-se embora e alistou-se no exército espanhol na guerra contra França. Como soldado, era tudo menos modelo de santidade, participando no jogo, na bebida e nas pilhagens que os seus camaradas apreciavam. Um dia, caiu de um cavalo roubado perto das linhas francesas. Com medo de ser capturado ou morto, reviu toda a sua vida e fez um voto impulsivo de mudança.
Quando regressou, mantendo o estímulo do voto feito, confessou-se, e imediatamente mudou a sua vida. Os seus camaradas não se importavam muito com o seu arrependimento mas detestavam que ele quisesse que eles também deixassem os seus prazeres. Usavam, então, da sua natureza impulsiva para o enganarem, e ele deixar o seu posto, com o pretexto de ajudar alguém em necessidade. Foi salvo da forca, no último minuto, e corrido do exército, depois de espancado e despido. Mendigou no caminho de volta para a casa onde tinha trabalhado como pastor, até que ouviu falar de uma nova guerra com os Muçulmanos a invadirem a Europa. Partiu de novo, mas no final da guerra, decidiu tentar encontrar os seus pais. Para sua tristeza, descobriu que ambos tinham morrido na sua ausência.
Como pastor teve imenso tempo para meditar sobre o que Deus quereria da sua vida. Quando decidiu, aos trinta e oito anos, que deveria ir para África para resgatar cristãos cativos, deixou tudo para trás e dirigiu-se ao porto de Gibraltar. Estando na doca à espera do seu navio, encontrou uma família visivelmente triste e desgostosa. Tendo descoberto que eram uma família nobre que partia para o exílio em África devido a intrigas políticas, abandonou o seu plano original e voluntariou-se como seu servo. A família adoeceu, quando chegou ao exílio, e João manteve-os, não só cuidando da sua doença, mas também ganhando dinheiro para a sua alimentação. O seu trabalho na construção de fortificações era castigador e desumano, sendo os trabalhadores espancados e maltratados por pessoas que se auto-intitulavam de católicos. Vendo cristãos a agir desta forma tão inquietante, João viu a sua fé abalada. Um padre aconselhou-o a não acusar a Igreja pelos seus actos e a partir para Espanha imediatamente. João regressou – mas apenas após ter a certeza de que a sua família de adopção recebera o perdão.
Em Espanha passou os seus dias carregando navios e as suas noites visitando igrejas e lendo livros espirituais. A leitura deu-lhe tamanho prazer, que decidiu dever partilhar essa alegria com os outros. Deixou o seu trabalho e tornou-se vendedor ambulante de livros, viajando de vila em vila vendendo livros e postais religiosos. Teve uma visão, aos quarenta e um anos, que o levou a Granada onde vendeu livros numa pequena loja. (Por isso é o santo padroeiro dos livreiros e tipógrafos).
Depois de escutar um sermão pelo famoso João de Ávila sobre arrependimento, ficou tão perturbado pelo pensamento nos seus pecados, que toda a vila foi levada a pensar que o pequeno livreiro tinha passado de simples excentricidade à loucura. Após o sermão, João dirigiu-se imediatamente para a sua livraria, rasgou todos os livros de conteúdo secular, deu todos os seus livros religiosos e todo o seu dinheiro.
De roupas rasgadas e em pranto, era alvo de insultos, de piadas, e até de pedradas e lama arremessadas pela população da vila, incluindo as suas crianças.
Amigos levaram o enlouquecido João para o Hospital Real, onde foi internado com os lunáticos. João recebeu o tratamento normal daquela época – ser amarrado e açoitado diariamente. João de Ávila veio visitá-lo, dizendo-lhe que a sua penitência já durava há tempo suficiente – quarenta dias, o mesmo período que o Senhor sofreu no deserto – e fez com que João fosse levado para uma zona melhor do hospital.
João de Deus não conseguia ver sofrimento sem que não tentasse algo para o colmatar. E agora que estava livre de movimentos, embora ainda como paciente, imediatamente se levantou e começou a ajudar os outros doentes à sua volta. O hospital ficou radiante por ter a sua ajuda gratuita nos cuidados, não ficando contente por o deixar sair posteriormente, quando um dia se apresentou para anunciar que iria fundar o seu próprio hospital.
João bem estava certo de que Deus queria que ele fundasse um hospital para os pobres, que recebiam fraco tratamento, ou mesmo nenhum, dos outros hospitais, mas toda a gente ainda o olhava como um homem louco. Não foi grande sucesso, a sua decisão de financiar o seu plano com a venda de lenha na praça. À noite, pegando no pouco dinheiro que ganhava, trazia comida e conforto aos pobres que viviam em edifícios abandonados e sob as pontes. De facto, o seu primeiro hospital foram as ruas de Granada.
Uma hora após ter visto uma placa numa janela dizendo "Aluga-se casa para alojamento de pobres", alugou a casa para poder prestar cuidados debaixo de tecto. Claro que fez o aluguer sem dinheiro para acessórios, medicamentos ou ajuda. Depois de ter pedido dinheiro para camas, voltou às ruas e trouxe os seus pacientes aos ombros, que já tinham carregado pedras, lenha e livros. Uma vez dentro de casa, lavou-os, fez-lhes curativos, e remendou-lhes as roupas à noite, enquanto rezava. Usou da sua antiga experiência como vendedor ambulante para pedir esmola, apregoando pelas ruas na sua voz de vendedor, "Façam bem a vós próprios! Por amor de Deus, Irmãos, façam o bem!" Em vez de vender mercadorias, antes aceitava tudo o que lhe pudessem dar – sobras, roupas, moedas.
Ao longo da sua vida foi criticado pelas pessoas que não gostavam do facto do seu amor impulsivo se estender a todos os necessitados, sem perguntar por credenciais ou referências pessoais. Quando lhe foi possível mudar o seu hospital para um antigo mosteiro Carmelita, abriu um abrigo para os sem-casa no hall do mosteiro. Imediatamente, os seus críticos tentaram demovê-lo com o argumento de que estaria a saciar arruaceiros. A sua resposta a estas críticas foi sempre de que apenas conhecia um mau carácter no hospital, ele próprio. A sua solicitude para agir imediatamente quando via necessidades, levou-o a estar em apuros várias vezes. Uma vez, tendo encontrado um grupo de pessoas famintas, correu para uma casa, roubou uma panela com comida e deu-lhes. Quase que foi preso por este acto de caridade! De outra vez, tendo visto um grupo de crianças esfarrapadas, entrou numa loja de roupas e comprou roupas novas a todas. Como não tinha dinheiro, pagou a crédito!
No entanto, o seu desejo impulsivo de ajudar salvou muita gente numa certa emergência. Soou o alarme de que o Hospital Real estava a arder. Tendo largado tudo para se dirigir ao local, constatou que a multidão apenas estava a assistir ao hospital – e seus doentes – a serem consumidos pelas chamas. Correu para o edifício em chamas e carregou ou ajudou os doentes a sair. Quando todos os doentes estavam a salvo, começou a atirar cobertores, lençóis e colchões pelas janelas – quão bem sabia, pelo seu difícil trabalho, como eram importantes estes objectos. Nesse momento, foi trazido um canhão para destruir a parte em chamas do edifício de modo a salvar o resto. João pediu-lhes que parassem, subiu ao telhado, tendo separado com um machado a parte em chamas. Conseguiu, mas acabou por cair do telhado em chamas. Todos pensaram que teriam perdido o seu herói, até que João de Deus apareceu miraculosamente de entre o fumo. (Por esta razão, João de Deus é o Santo Padroeiro dos bombeiros).
João estava doente quando ouviu que uma cheia estava arrastando madeira para perto da vila. Saltou da cama para recolher essa madeira do rio em fúria. Tendo um dos seus companheiros caído ao rio, João sem pensar na sua doença e segurança atirou-se ao rio para o salvar. Não conseguiu salvar o rapaz e apanhou uma pneumonia.
Morreu no dia 8 de Março, no aniversário dos seus cinquenta e cinco anos, do amor impulsivo que o guiou toda a vida.
(Extraído de "Ilustrações: in São João de Deus - Um Herói Português do Século XVI.
de Raquel Jardim de Castro; Editora Rei dos Livros –1995)
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: D. João V era um Medina-Sidónia!!!
Caros confrades
João Cidade e D. Diogo ambos apregoaram para que se praticasse o bem em Granada.
D. Diogo foi lá mandado por D. João II para ser o medianeiro entre os reis Católicos e o rei mouro Muley Hassam. Uma neta do rei de Granada então deposto, casará com um neto do rei de Portugal, D. João II.
D. Madalena de Granada, assim se chamava essa neta do rei mouro de Granada, Madalena em honra de Madalena, a companheira de Jesus Cristo e Granada em homenagem à cidade que a viu nascer e morrer seu avó sob o domínio avassalador dos católicos que tudo o que era cultura e progresso arrasaram, provocando uma das maiores catástrofes naquela cidade, a que mais tarde um pastor alentejano irá prestar o seu socorro, pobre certamente, mas bem português!!!
D. Madalena de Granada, a neta do rei de Granada deposto, e sobrinha de Abu Abd Allah,( Boabdil) que entregou as chaves da cidade de Granada aos reis católicos na presença de D. Diogo, Infante de Portugal, casará com D. Luís de Lancastre, um neto de D. João II, tiveram vários filhos, que foram assim bisnetos de D. João II. Entre eles destacam-se:
- D. Luís de Lancastre que acompanhou o rei D. Sebastião a Alcácer Quibir, onde ficou cativo.
-D. Brites de Lancastre que casou com D. Teodósio 5º Duque de Bragança, tiveram um filho D. Jaime de Bragança que morreu também em Alcácer Quibir.
-D. Ana de Lancastre que foi comendadeira do Real Mosteiro de Santos.
D. Diogo apregoou o bem em Granada e depois no Novo Mundo, os católicos não o quiseram ouvir e a Rainha Isabel de Castela, pura e simplesmente o ignorou na sua última vontade.
João Cidade, pastor alentejano seguiu D. Diogo nas suas pegadas e foi também apregoar o bem para a cidade devastada pelas promessas não cumpridas dos reis católicos.
D. Diogo morreu aos 55 anos, pobre, doente e abandonado em Valladolid aos 20 de Maio de 1506.
João Cidade morreu também aos 55 anos, no dia 8 de Março, dia do seu aniversário, pobre doente e abandonado, mas tal como D. Diogo com todo o amor impulsivo que o guiou toda a vida.
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: D. João V era um Medina-Sidónia!!!
"D. Diogo morreu aos 55 anos, pobre, doente e abandonado em Valladolid aos 20 de Maio de 1506."
A vida é feita de coincidências!
Que engraçado! No mesmo dia e ano morreu Colombo, o esclavagiata,velho, riquíssimo mas inconformado!
Coisas da vida!
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RE: D. João V era um Medina-Sidónia!!!
Cara Maria
"Honi soit qui mal y pense", maldito seja o mal pensado.
Foi com estas palavras em francês arcaico, que Eduardo III da Inglaterra se dirigiu aos seus fidalgos que de si se riam por ter apanhado do chão a jarreteira da condessa de Salisbury com quem dançava. E continuou: - Prometo neste instante a Deus que instituirei a partir deste facto uma Ordem de Cavalaria e enquanto o Mundo durar será lembrada esta Irmandade e Ordem que criarei.
Depois de terminados os festejos deu as seguintes ordens. Primeiro que se construísse uma capela sob a invocação do bem-aventurado de S. Jorge, no interior do Castelo de Windsor que possuía uma graciosa fortaleza; que essa capela fosse erguida á maneira de coro de igreja dos mosteiros de frades; à direita da entrada da capela se instalariam duas cadeiras, à esquerda outras duas e daí para baixo se colocariam onze cadeiras, somando assim ao todo vinte e seis cadeiras, em cada cadeira se sentaria um cavaleiro, tendo no alto do espaldar uma espada douradíssima, cuja bainha seria recoberta de brocado ou de carmesim, bordada de pérolas ou de ourivesaria, conforme o gosto de cada um cavaleiro, e o mais rica possível. Do lado da espada cada um teria seu elmo, feito do modo dos que justam, de preferência de aço bem forjado ou de madeira dourada; sobre o elmo estaria o dístico da divisa escolhida, e nas costas das cadeiras se fixaria uma placa de ouro ou prata pintada com as armas do cavaleiro.
Seria uma Ordem para lutar pelo Bem, e os seus sucessores, os da Ínclita geração seguiram-lhe e honraram a sua divisa:
«Le bien me plaît»D. Fernando
D. Henrique
«Désir» D. Pedro
«J'ai bien raison» D. João
Ao Infante D. Henrique sucedeu o Infante D. Fernando e a este o seu filho D. Diogo, Infante de Portugal.
O mal do Mundo está nas pessoas porem Mal, aí esta a questão essencial, é no próprio ser humano que se desenvolve o Mal, para isso é preciso combater o Mal, opondo e fazendo o Bem. Foi o que fez Colombo praticou só o Bem, foram os homens que lhe puseram o Mal, naquilo que ele fez!!!
Ignoram a história do seu próprio país, que foi um país criado em Cristo e para Cristo. Daqui sairia Cristo de novo para dar Mundo ao Mundo. Cristóvão Colombo deu a Castela e a Leão um Novo Mundo que eles nunca sonharam. Não souberam aproveitá-lo, estragaram-no puseram-lhe o Mal. Quiseram só as suas riquezas materiais nem que para isso fosse necessário arrasarem culturas milenares.
Você acha Bem?
Maltida daquela pessoa que pensa Mal.
Defenda a sua jarreteira, tal e qual como Eduardo III defendeu a jarreteira da condessa de Salisbury, perante o Mundo.
Se quer que eu continue a chamar-lhe Maria Benedita...
Coisas da Vida!!!
Zé Maria
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RE: D. João V era um Medina-Sidónia!!!
Cara Maria
"Honi soit qui mal y pense", maldito seja o mal pensado.
Foi com estas palavras em francês arcaico, que Eduardo III da Inglaterra se dirigiu aos seus fidalgos que de si se riam por ter apanhado do chão a jarreteira da condessa de Salisbury com quem dançava. E continuou: - Prometo neste instante a Deus que instituirei a partir deste facto uma Ordem de Cavalaria e enquanto o Mundo durar será lembrada esta Irmandade e Ordem que criarei.
Depois de terminados os festejos deu as seguintes ordens. Primeiro que se construísse uma capela sob a invocação do bem-aventurado de S. Jorge, no interior do Castelo de Windsor que possuía uma graciosa fortaleza; que essa capela fosse erguida á maneira de coro de igreja dos mosteiros de frades; à direita da entrada da capela se instalariam duas cadeiras, à esquerda outras duas e daí para baixo se colocariam onze cadeiras, somando assim ao todo vinte e seis cadeiras, em cada cadeira se sentaria um cavaleiro, tendo no alto do espaldar uma espada douradíssima, cuja bainha seria recoberta de brocado ou de carmesim, bordada de pérolas ou de ourivesaria, conforme o gosto de cada um cavaleiro, e o mais rica possível. Do lado da espada cada um teria seu elmo, feito do modo dos que justam, de preferência de aço bem forjado ou de madeira dourada; sobre o elmo estaria o dístico da divisa escolhida, e nas costas das cadeiras se fixaria uma placa de ouro ou prata pintada com as armas do cavaleiro.
Seria uma Ordem para lutar pelo Bem, e os seus sucessores, os da Ínclita geração seguiram-lhe e honraram a sua divisa:
"Le bien me plaît"D. Fernando
"Talant de bien faire" D. HenriqueD. Henrique
"Désir" D. Pedro
"J'ai bien raison" D. João
Ao Infante D. Henrique sucedeu o Infante D. Fernando e a este o seu filho D. Diogo, Infante de Portugal.
O mal do Mundo está nas pessoas porem Mal, aí esta a questão essencial, é no próprio ser humano que se desenvolve o Mal, para isso é preciso combater o Mal, opondo e fazendo o Bem. Foi o que fez Colombo praticou só o Bem, foram os homens que lhe puseram o Mal, naquilo que ele fez!!!
Ignoram a história do seu próprio país, que foi um país criado em Cristo e para Cristo. Daqui sairia Cristo de novo para dar Mundo ao Mundo. Cristóvão Colombo deu a Castela e a Leão um Novo Mundo que eles nunca sonharam. Não souberam aproveitá-lo, estragaram-no puseram-lhe o Mal. Quiseram só as suas riquezas materiais nem que para isso fosse necessário arrasarem culturas milenares.
Você acha Bem?
Maltida daquela pessoa que pensa Mal.
Defenda a sua jarreteira, tal e qual como Eduardo III defendeu a jarreteira da condessa de Salisbury, perante o Mundo.
Se quer que eu continue a chamar-lhe Maria Benedita...
Coisas da Vida!!!
Zé Maria
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ZARCO em CUBA provado ...Fonte
Caros Confrades,
De pouco em pouco vamos encontrando mais e mais coisas que se juntam para apoiar a teoria portuguesa.
Eu sempre disse que uma pessoa sózinha jamais conseguirá desvendar 500 anos de falsidades mas muitos a trabalharem em conjunto vão poder chegar lá.
Mas é preciso de manter os olhos sempre bem abertos.
Não é com a atitude de que jºa tudo está descoberto que vamos encontrar novos dados mas sim com a atitude de que muito está encoberto.
"....uma lápide tumular a fazer de soleira, contendo nitidamente gravado o nome ZARCO.
Foi no livro oferecido pelo Presidente da Câmara de Cuba, Sr. Francisco Orelha, escrito pela historiadora Emília Salgado Borges, intitulado “O Concelho de Cuba - Subsídios para os seu Inventario Artístico”, que verificamos que Igreja primitiva de Nossa Senhora do Outeiro remota ao século XV. Consideramos esta data muito importante por vários factores:
(1) O nome ZARCO gravado em pedra tumular é muitíssimo importante porque confirma a existência do nome ZARCO com o C de cão e não Zargo com um G de gato!...
http://www.dightonrock.com/zarcopedratumular.htm "
Cpts,
Manuel Rosa
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RE: ZARCO em CUBA provado ...Fonte
Pois! Ele era Zargo, com g de gato, mas os descendentes passaram Zarco com c de cão!
Espantosa descoberta linguística! Dá direito a prémio.
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D. Diogo/Jacobus/Cuba
Caro Manuel Rosa
Nem tu com mais de 15 anos de investigação!!!. Sempre a puxar para o Salvador Fernandes Zarco, e tem de ser obrigatoriamente de Cuba!!!Não vês que Colombo, é Cristo que voltou de Novo á Terra!!!
O Homem é Universal!!! Ele mesmo quando cá esteve fez tudo para que assim fosse, ninguém soube a sua nacionalidade. Porque é que agora querem que ele seja à força de Cuba??? Para vender, vender o quê??? Ele era contra o dinheiro, porque achava isso supérfluo, como todas as outras riquezas materiais!!!
Cristo voltou na pessoa de D. Diogo, (Jacob). Ele foi em missão a terra do Novo Mundo que os seus homens já tinham descoberto.
Colba foi um dos 12 espias enviado por Moisés á Terra Prometida, só ele e outro sobreviveram, trazendo daquela terra romãs e outros frutos como sinal de fertilidade.
Cuba era o nome de Colombo que com 12 Irmãos foi observar em segredo a Terra Prometida ou Novo Mundo.
Cuba era o nome porque era conhecido Universalmente D.Diogo/Jacobus.
Albanian: Jakup, Jakub, Jakob
Amharic:(Ya`iqob)
Arabic: (Yaqub)
Armenian:Hakob
Azerbaijani: Yaqub
Basque: Jakobe,
Belarusian: Jakub
Catalan: Jacob
Czech: Jakub, Kuba (diminutive), Kubas (informal, uncommon), Kubes (informal, uncommon), Kubis (informal, uncommon), Kubi (informal, uncommon)
Danish: Jakob.
Dutch: Jacob(us), Jakob, Cobus,
English: Jacob, Jakob (uncommon, by way of German, Yiddish, etc.), Jacoby (rare, chiefly American, and originally a surname),Coby (diminutive, uncommon, chiefly American)
Esperanto: Jakobo
Estonian: Jakob, Jaakob, Jaagup,
Faroese: Jákup
Finnish: Jaakob, Jaakoppi, Jaakko,
French:Jacob,
Galician: Xacobe
Georgian: (iakobi)
German: Jakob
Hebrew: Kobi : diminutive from Ya'akov)
Hungarian: Jakab
Icelandic: Jakob
Indonesian: Yakobus, Yakub
Italian: Iacopo or Jacopo, Giacobbe
Japanese:(Yakobu in the Bible)
Korean: (Yagop in the Old Testament), (Yagobo in the New Testament)
Latin: Iacobus
Macedonian: Јаков (Yakov)
Norwegian: Jakob
Polish: Jakub, Kuba, Kubuś (diminutive)
Portuguese: Jacob, Jaime, Tiago, Diogo, Diego (antiga forma),
Romanian: Iacob
Russian: Яков (Yakov)
Scottish Gaelic: Seumas, Sheumais (vocative), Hamish (anglicized)
Serbian Јаков/Jakov (Yakov)
Slovak: Jakub, Kubo, Kubko (diminutive), Jakubko (diminutive)
Slovenian: Jakob
Spanish: Jacobo, Jacob, Iago, Yago Jaime, Diego
Swedish: Jakob
Swiss German:Köbi, Chöbi, Jakobli (diminutive)
Syriac: (Yaqub)
Turkish: Yakup
Saudações fraternas
Zé Maria
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Pedro Madruga - Nova descoberta
Caros confrades
este fim-de-semana, domingo, no Diário de Pontevedra, saiu uma reportagem acerca da teoria de Pedro Madruga.
Irá ser lançado um livro, por parte de Rodrigo Cota, em que vem relatada uma crónica burlesca que ficou esquecida até ao ano 1855.
"A principios del siglo XVI, pocos años después de la muerte del almirante, el rey CArlos V recibió como regalo un manuscrito satírico realizado Francesillo de Zuñiga, su bufón. Se trataba de una crónica burlesca sobre los primeros años del reinado y en ella eran destripados todos los personajes de la corte y en general de la nobleza española, se aireaban los trapos sucios de muchos de ellos y se hacían 'afortunadas' comparaciones entre personas y animales u objectos.
La obra fue del agrado del rey, quien se la dejó leer a algunas personas de su confianza y prontamente comenzaron a aparecer copias clandestinas que iban de mano en mano.
Los bufones eran generalmente plebeyos y su trabajo consistía en entretener al rey y a sus cortesanos. Para ello contaban con licencia para decir las verdades que otros no podían, siempre que lo hicieran con gracia(...)
Con el tiempo la crónica fue pasando de moda y las copias del explosivo manuscrito quedaron dormidas hasta el año 1855, en que el afamado editor Ribadeneyra incluyó al testo en un tomo recopilatorio titulado 'Curiosidades Bibliográficas'.
Entre otras referencias a la familia Sotomayor destaca el seguiente párrafo:
"Iba también con su majestad monsieur de Laxau, e contábale como don Diego de Sotomayor é el clavero de Alcántara e Rodrigo Manrique no tenían justicia para pedirle la encomienda mayor de la dicha orden, que él era aficionado a ser de ella, y más si le daban la encomienda mayor. Decíale también que don Diego de Sotomayor parecía hijo bastardo de Colón el almirante de Indias, é solicitador de la mejorada..."
Diego de Sotomayor era filho de Pedro Madruga... e o que fazia Colon como "solicitador de la mejorada" de um filho de Pedro Madruga?
Este é o tipo de provas, é referido com certa provocação, que as teorias portuguesa e outras adorariam ter.
Termino referindo que em Dezembro deste ano é inaugurada a "Casa Colon" em Poio, Pontevedra, totalmente recuperada e que servirá de museu.
cpts
PM
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RE: ZARCO em CUBA provado ...Fonte
Caro Manuel Rosa
Dom Diogo/Jacob/Coby/Cuba, era neto de Dom Eduarte(Duarte). Dom Eduarte era bisneto de Eduarte III de Inglaterra, o rei que disse que criaria uma Ordem de Cavalaria que ficaria conhecida em todo o Mundo, enquanto o Mundo fosse Mundo. Essa Ordem era magnânime no ofício de São Jorge. Por vinte e seis cavaleiros era formada. A ela pertenceu D. João I, D. Duarte, D. Henrique, D. Pedro, D. Afonso V e D. João II.
Colombo também esteve a fazer diligências para o seu filho D. Diogo/Jacob/Coby/Cuba ser admitido nessa Ordem. O Mundo é composto pelo Bem e pelo Mal. Colombo entreviu na divisão do Mundo.
Para que tu durmas tranquilamente te digo que COBUS é a forma diminutiva de JACOBUS.
D. Diogo foi sempre um menino, feito logo Imperador pelo seu tio D. Afonso V. Logo, daí ficar conhecido pelo diminutivo CUBA em português arcaico. Não é por acaso que quando Colombo morreu, apareceu um menino a João Cidade e lhe mostrou uma romã e lhe disse mostrando o fruto: "Granada será a tua Cruz". João Cidade que era um pastor de ovelhas sumiu e foi para aquela cidade onde se dedicou aos pobres e enfermos e quando morreu já mantinha mais de 80 hospitais. João Cidade tem uma estátua no Convento de Mafra cuja construção é ainda um enigma para os portugueses!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Pedro Madruga - Nova descoberta
Caro Pedro,
O noso amigo Rodrigo Cota deixou o texto deste interessante artigo no Fórum
http://www.colombo.bz/forum/viewtopic.php?t=111
Tem-se que mexer com tudo e revistar tudo porque só assim se consegue chegar à verdade.
Embora eu não acredito que Pedro Madruga era C. Colon é um interessante sujeito que poderia muito bem ter sido Colon se não tivesse já casado em Galiza e morrido antes de C. Colon.
Cpts,
MR
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RE: Pedro Madruga - Nova descoberta
Caro Manuel Rosa
Voltas como o vento!!!
Agora já não é Cuba? É Pontevedra!!!
Agora já não é Salvador Fernandes Zarco? Agora é Pedro Madruga!!!
Cpts
Zé Maria
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RE: Pedro Madruga - Nova descoberta
Caro Z]e Maria,
Eu não volta como o vento eu sou como a água formo-me dentro dos limites do contentor onde vivo.
Eu nunca afirmei que Colon era Salvador Zarco, D. Diogo, Pedro Madruga, Cristoforo Colombo, ou Segismundo Henriques.
O que eu sempre afirmei é que ele não poderia ter sido um humilde tecelão, afirmei e afirmo que a história estava errada e que falta uma PROVA FINAL para terminar a história.
O que eu dei foram possibilidades de qual português poderia ter/se tornado no Almirante Colon porque um humile tecel'ao jamais poderia ser a mesma pessoa.
Eu não estou escrevendo baseado em divina inspiração ou fé.
Eu escrevo baseado nos factos que sabemos hoje e falta an da uma prova final.
Cpts,
Manuel Rosa
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RE: Pedro Madruga - Nova descoberta
Caro Manuel Rosa
Queres-me dizer que ignoras a religião dos teus antepassados?
Queres-me dizer que a Fé deles não é um facto que nós hoje devemos ter em conta?
Ou queres-me dizer que Colombo não fez parte de um plano Divino engendrado por D. João II?
Ainda não estás documentado como Colombo era português,e Infante de Portugal?
Cpts
Zé Maria
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20 virgens esperam por eles no céu
Caro Zé Maria,
"Queres-me dizer que ignoras a religião dos teus antepassados?"
--- Não nego nem afirmo pois ainda não tenho provas concretas de qual era essa religião. Pois após D. Manuel I tudo ficou águado e disfarçao em católo-cimos.
"Queres-me dizer que a Fé deles não é um facto que nós hoje devemos ter em conta?"
--- Sim a fé deve-se sempre ter em conta. Pois é a fé que nos leva a fazer certas coisas com a confiança de um Herói e sem temor a nada fiando-se em Deus.
É também com fé que os islamistas tornam-se armas suicidas com a FÉ que 20 virgens esperam por eles no céu. (20 virgens esperam por todos mas é mesmo só 20 e quando eles chegam lá elas dizem "bem-vindo estávamos á tua espera para te dar a boas-vindas."
E ele diz contentíssimo "muito bem, já cheguei, vamos lá para a cama"
E elas 20 ao mesmo tempo respondem, "que brincalhão, tu sabes que somos só 20 e se formos para a cama contigo fica o céu sem as 20 virgens para esperar os outros suicidas que vierem a seguir a ti."
E assim segue a fé de pé.)
"Ou queres-me dizer que Colombo não fez parte de um plano Divino engendrado por D. João II?"
--- Colon fez sim parte de um plano engendrado por D. João II numa época em que o próprio rei tentava manter a cabeça nos seus ombros e manter aqueles territórios importantes para Portugal fora das mãos da prima Isabel a católica.
Nesse sentido deu a Castela territóriso que na vista da época para nada serviam, pois não havia nenhum comércio viável. E assim foi por muitos anos um buraco no fundo do mar para onde os Castelhanos atiravam dinheiro sem resultados e onde enterravam os seus fidalgos.
Não foi por nada que C. Colon era apelidado o "Almirante dos Mosquitos" e inventor de sepulturas para os fidalgos de Espanha.
"Ainda não estás documentado como Colombo era português,e Infante de Portugal?"
---- Sim ainda não está "documentado" como Colon era Português e Infante de Portugal. O que temos são muitos indicios que ele era Português e muito nobre antes de seu casamento em 1479.
Indicios que ele jamais poderia ter sido um humilde tecelão mas o que nos falta é a porva de quem ele foi deveras em sangue e carne.
É por isso que eu dou oa pálco de acção e pesquisa todo o Velho Mundo porque constrangindo o teatro só em Cuba, ou só em Pontevedra podemos ficar com falta de actores para o papél de agente secreto. E eu quero mesmo saber quem foi esse agente secreto com uma porva que jamais será contestada.
Cpts,
Manuel Rosa (que nunca encontrou 20 virgens na vida e de certo não as encontrará em morte. Não é por falta de fé é porque a realidade assim é.)
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RE: 20 virgens esperam por eles no céu
Caro Manuel Rosa
Estás ainda muito longe de Colombo, tens que recuar ainda até ao tempo dos padres do deserto, talvez aí consigas apanhar a estrada que te levará a Colombo.
E nunca brinques com os sentimentos dos outros. Quem te avisa teu amigo é!!!
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: 20 virgens esperam por eles no céu
Caro Manuel Rosa
Onze mil virgens
A lenda católica das Onze Mil Virgens diz que Úrsula, filha do rei romano-britânico Donaut of Dumnonia, no sudoeste da Inglaterra, velejou para juntar-se a seu noivo, o governador pagão Conan Meriadoc da Armórica (península da Bretanha) juntamente com 11 mil servas virgens.
Em um só dia, porém, uma tempestade miraculosa as carregou a um porto da Gália, onde Úrsula declarou que antes de se casar faria uma peregrinação por toda a Europa. Tomou o caminho de Roma com suas seguidoras e persuadiu o (inexistente) papa Ciríaco e o bispo de Ravena, Sulpício, a se juntarem a elas.
Seguiu então para Colónia, mas a cidade estava sendo sitiada pelos hunos e todas as virgens foram decapitadas em um terrível massacre.
O rei dos hunos, encantado com a beleza e a modéstia de Úrsula, ofereceu-se para poupá-la se ela aceitasse casar-se com ele, mas ela o recusou e o rei matou-a com uma flecha. Conforme a versão, isto teria se dado em 238, 283, 383 (mais usual), 451 ou 640 d.C.
Úrsula foi canonizada como mártir e seu dia de festa era 21 de Outubro. Entretanto, a Igreja reconheceu seu carácter lendário e a retirou do calendário litúrgico em 1969, apesar de ser mantida na lista oficial do Martirológio Romano.
Há quem diga que se trata de uma cristianização da deusa nórdica Freya, que recebia os espíritos das virgens mortas.
A origem da lenda está em uma inscrição do século IV ou V na Igreja de Santa Úrsula em Colónia, na qual se afirma que a antiga basílica foi restaurada no local onde virgens santas foram mortas, em número não especificado:
DIVINIS FLAMMEIS VISIONIB. FREQVENTER
ADMONIT. ET VIRTVTIS MAGNÆ MAI
IESTATIS MARTYRII CAELESTIVM VIRGIN
IMMINENTIVM EX PARTIB. ORIENTIS
EXSIBITVS PRO VOTO CLEMATIVS V. C. DE
PROPRIO IN LOCO SVO HANC BASILICA
VOTO QVOD DEBEBAT A FVNDAMENTIS
RESTITVIT SI QVIS AVTEM SVPER TANTAM
MAIIESTATEM HVIIVS BASILICÆ VBI SANC
TAE VIRGINES PRO NOMINE. XPI. SAN
GVINEM SVVM FVDERVNT CORPVS ALICVIIVS
DEPOSVERIT EXCEPTIS VIRCINIB. SCIAT SE
SEMPITERNIS TARTARI IGNIB. PVNIENDVM
A tradição sobre as virgens mártires em Colónia data, portanto, do século V, mas limitada a um número entre dois e onze, conforme as fontes. O número de onze mil foi mencionado pela primeira vez no século IX e várias sugestões foram dadas sobre sua origem:
A abreviação XI. M. V., ou seja "onze virgens martirizadas" teria sido lida como "onze mil" em algarismos romanos.
No século VIII, as relíquias de virgens mártires teriam sido encontradas, entre as quais a de uma menina chamada Úrsula, de onze anos de idade - em latim, undecimilia - palavra depois erradamente interpretada como undicimila, "onze mil".
Havia uma só mártir virgem, chamada Undecimilla, “que algum monge erradamente mudou para onze mil.”
A Basílica contém as alegadas relíquias de Úrsula e suas onze mil companheiras, montanhas de ossos que incluem esqueletos de crianças e cães. Uma capela anexa, construída no século XVII, contém esculturas de suas cabeças e torsos, crânios envolvidos em prata ou cobertos de ouro e veludo. Uma espessa camada de ossos soltos cobre a parte superior das paredes. Aparentemente, foram retirados de algum cemitério esquecido.
A história era vista com suspeição já na Idade Média e foi geralmente rejeitada desde o tempo do cardeal e historiador eclesiástico Caesar Baronius (1538-1607).
A lenda das Onze Mil Virgens foi muito popular por muito tempo, principalmente no início da Idade Moderna. Em sua homenagem, Cristóvão Colombo, em Novembro de 1493, deu a um grupo de ilhas das Antilhas o nome de "Santa Úrsula e as Onze Mil Virgens". São hoje as Ilhas Virgens, divididas entre um território dos E. U. e uma colónia britânica.
O navegador português José Álvares Fagundes também chamou de "Onze Mil Virgens" a um grupo de ilhas perto da Terra Nova, mas o rei as chamou Ilhas Verdes e os franceses, que as reivindicaram depois de 1535, lhes deram o nome de ilhas Saint Pierre e Miquelon, que têm ainda hoje. Continuaram, porém, a aparecer com o nome original em mapas do século XVI.
A Ordem das Ursulinas, fundada em 1535 por Ângela Merici e especialmente devotada à educação de meninas, contribuiu também para divulgar o nome e o culto de Santa Úrsula, que foi nomeada padroeira das estudantes.
Obtido em http://pt.fantasia.wikia.com/wiki/Onze_mil_virgens
E se eu te disser que esta lenda tem muito a ver com Colombo!!! Assim como teve muito a ver com Fernão Magalhães e José Álvares Fagundes pois ambos também deram nome de "Onze Mil Virgens" a outras Ilhas. Três portugueses a darem três vezes o nome de "Onze Mil Virgens"a terras descobertas!!!
Por isso eu te disse, respeita o sentimentos dos outros, eles sabiam o que estavam a fazer, porque talvez tu é que não os compreendeste ainda!!!
Portanto, não troçes daquilo que não conheces!!!
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Pedro Madruga - Nova descoberta
Caro Kolon
se Colombo não foi português, foi alguém como Pedro Madruga.
Obviamente que Pedro Madruga teve de ser dado como morto! De uma forma ou outra.
E nesta questão se vê quão parecidos são galegos e portugueses. É que parte das análises do estudo genético que envolve CC, foi feito na Universidade de Santiago. Ora não custava nada fazer umas quantas análises a descendentes de Pedro Madruga. Em Portugal há-os aos pontapés.
cpts
PM
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RE: ZARCO em CUBA provado ...Fonte
Caro Manuel Rosa,
Há vários meses (Janeiro) fiz neste forum referência a esta pedra tumular (por ter lido no livro de Emília Borges), em troca de mensagens com o confrade Artur Camisão Soares, quando este me perguntava por provas da presença de "Zarcos" na região de Cuba.
Essa discussão não se alargou a outros confrades, provavelmente por estar no tópico que foi apagado pelo Administrador Geneall.
Porém, pela imediata resposta da confrade Maria Benedita, e pela falta de outras reacções, já deu par ver que é tema que não lhes 'interessa' aprofundar.
cumprimentos
Carlos Calado
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RE: ZARCO em CUBA provado ...Fonte
Cara Maria Benedita,
esta "espantosa descoberta linguística" não dá direito a prémio. Nunca ouviu nenhum defensor de Colon português dizer que João Gonçalves era Zargo e que os seus descendentes eram Zarco. Foi o "excelente blog" que tentou mostrar que a assinatura dizia Zargo.
O prémio vai para aqueles que defendem que Colon era exactamente a mesma coisa que Columbo ou Colombo.
cumprimentos
Carlos Calado
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RE: ZARCO em CUBA provado ...Fonte
Caro Carlos Calado
João Gonçalves, o Zargo, neto de João Afonso, Vedor da Fazenda de D. João I (1385-1433), foi armado cavaleiro pelo próprio Infante D. Henrique, a cujo lado combateu na tomada de Ceuta. Zarco não era, realmente, o seu apelido de família, e sim uma alcunha, derivada, segundo a lição etimológica de José Pedro Machado, da expressão árabe "zarka", que pode ser interpretada como "aquele que tem olhos azuis"ou "o zarolho".
Se tenho direito a prémio, passe-o para cá! Desde que não se trate da zurrapa do Salvador Zarco(!) é sempre bem recebido!
O Blog pseudo-história Colombina não defendeu que lá estava escrito Zargo, defende sim, e bem, que NÃO se trata do Túmulo de João Gonçalves, o Zargo, pois a inscrição é muito posterior á época em que o mesmo nasceu.
Quanto a Colombo ser o mesmo que Colón, o problema é ter que dividir o prémio com montanhas de gente, desde o próprio Colombo e seus dois filhos a Altolaguirre, Navarrete, e centenas de outros autores. Assim sendo, deixo-lhe em "testamento" a minha migalha como recordação!
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: ZARCO em CUBA provado ...Fonte
Caro Carlos Calado
Pedia-lhe o enorme favor de tentar merecer a consideração que tenho por si, e que se não coaduna com o tipo de respostas que dá neste post!!!
É vidente que deve haver muitos Zarcos por este país fora, a questão é o nome ter sido mudado para Câmara, como sabe. O tema não é especialmente interessante porque não se trata da sepultura de João Gonçalves, o Zargo, mas da de um outro membro dessa simpática família que poderá aqui procurar, em parte, carregando em "pessoas" e pondo o nome! Daí a minha falta de entusiasmo, igualinha á que sentirei quando me disserem que um túmulo de um Vasconcelos foi encontrado em Cuba: Ele há-os tantos e de tantas proveniências!
Aprofundemos o tema, se assim o deseja. Começo por lhe mandar a lista de todos os Zarco e os Câmara que constam deste site. Quer?
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: 20 virgens esperam por eles no céu
Caro Manuel Rosa
Afinal não encontraste nenhuma Virgem!!! Nem a Virgen de los Navegantes!!! Eu encontrei onze mil!!! Foi um prior da minha terra que assinalou o dia 21 de Outubro como o dia das onze mil virgens, talvez por ele conhecer bem a história, pois ainda descendia de Bartolomeu Guerrero y Ruiz de Córdoba, señor de Alcaraz e da Casa dos 24 de Sevilha nascido cerca de 1425, naquela cidade donde partiria Colombo, e casado com Catalina Perez de Guzmán,(Medina –Sidónia?)Toda aquele região do Campo de Ourique e Vale do Sado, tinham as pessoas uma certa predilecção pelo culto de Santa Úrsula e das suas onze mil virgens, de tal maneira que muitas na minha terra se baptizavam com o nome de Úrsula.
Em Alcácer do Sal, uma Capela em honra das Onze Mil Virgens foi erguida no interior da igreja do Convento de Santo António, fundado em 1524 por Dona Violante Henriques, filha de Fernão da Silveira e de D. Isabel Henriques (dos Henriques Senhores de Alcáçovas e comendadores de Panoyas) mãe de Dom Pedro Mascarenhas, que, mais tarde, mandou construir a capela.
Se os portugueses baptizaram o Mundo, o que fazia Colombo emitando os portugueses!!!
A 21 de Outubro Magalhães deparou com uma extensa baía cujo cabo do extremo Norte denominaram Cabo das Onze Mil Virgens, nome da festa religiosa comemorada na data, hoje reduzido para Cabo Vírgenes.
La Virgen de los Mareantes, de Alejo Fernández, en el Alcázar de Sevilla.
La Virgen de los Mareantes o Navegantes es una obra singular, que sus méritos artísticos agrega un elevado interés histórico. Es el centro del retablo de la capilla de la Casa de Contratación de Sevilla, hoy en el Alcázar hispalense. Debió de pintarse entre 1531 y 1536.
En sus estrechas calles laterales se representan cuatro Santos, uno de ellos San Telmo, el patrón de los marineros, con una nao en la mano. Pero esas cuatro figuras son simple marco de la imagen de la Virgen, de tamaño colosal, que, volando sobre los mares y acogiendo bajo su manto a los navegantes, concentra todo el interés. El gran tamaño de la Madre Divina, al contacto de las minúsculas embarcaciones, se agiganta y, éstas, empequeñecidas por la colosal matrona, se alejan de nuestra mirada en la profundidad.
La identificación de los personajes acogidos al manto de la Virgen es muy discutida. Son todos ellos retratos y con gran probabilidad de varones ilustres del Descubrimiento, y tal vez de la conquista de las Indias. Se ha creído que los arrodillados a la derecha de la Virgen son: Fernando el Católico, en primer término, y el obispo Fonseca y el canónigo Sancho de Matienzo, en segundo plano; y los de su izquierda, Cristobal Colón, el inmediato a la Virgen, y tres de los cuatro pilotos que asistieron a la Junta de Burgos: Américo, Yáñez Pinzón y Juan de la Cosa o Solís. En realidad no hay fundamento suficiente para proponer esas identificaciones y algunas son inadmisibles. Tal es el caso de Fernando el Católico y de Matienzo, de quienes se poseen retratos fidedignos.
El supuesto Fernando el Católico podría ser en realidad Cristóbal Colón. El lugar que ocupa es evidente el de mayor honor, y su rostro largo, de nariz ligeramente aguileña, no puede por menos de evocar el recuerdo de los términos en que Fray Bartolomé de las Casas nos describe al Primer Almirante: "El Almirante -nos dice- físicamente era alto, de agradable presencia, fornido, de rostro alargado y nariz aguileña, ojos grises, claros, pardos, pero muy animados; castaño el cabello y la tez muy blanca, pero algo pecosa y colorada; a los treinta años comenzó a encanecer.
Mistério da "Virgem dos Navegantes"/ Nossa Senhora da Misericórdia
No Alcazar de Sevilha, na antiga Casa da Contratação, existe uma políptico pintado por Alejo Fernández, entre 1531-1536, onde está representada a chamada "Virgem dos Navegantes", tendo no canto inferior esquerdo uma personagem identificada com Cristovão Colombo. A pintura foi realizada muito próximo do seu falecimento (1506), estando vivas muitas pessoas que o conheceram. Trata-se do seu único retrato "oficial".
A Virgem dos Navegantes era uma imagem muito comum em Portugal no século XV, a que os navegantes recorriam para pedirem protecção. A sua iconografia é rigorosamente a mesma da Nossa Senhora da Misericórdia, com a qual se confunde. Em Portugal, os seu culto está intimamente ligado à Rainha Dona Leonor de Lencastre (1458-1525), esposa de D. João II.
Dona Leonor nasceu em Beja. Era filha do príncipe D. Fernando, Duque de Viseu, Grão Mestre de Aviz e Grão Mestre de Santiago (filho do rei Duarte I de Portugal) e de Beatriz, também ela uma princesa de Avis. Entre os seus irmãos contavam-se D. Diogo, Duque de Beja e de Viseu (um dos conspiradores de 1484) e D. Manuel que lhe sucedeu como Duque de Beja e futuro rei.
Era esse culto da Santa Úrsula e as suas onze mil virgens que os portugueses levaram aos quatro cantos do Mundo, que no século XVI ainda imperava em muitas cidades do Brasil, senão vejamos:
A menção histórica mais antiga do barco processional no Brasil registou o padre Fernão Cardim, narrando a festa de Santa Úrsula e das Onze Mil Virgens na cidade do Salvador, a 21 de Outubro de 1584. São Benedito ainda estava vivo. Faleceria cinco anos depois.
Informa Fernão Cardim: - "Saiu na procissão uma nau a vela, por terra, mui formosa, toda embandeirada, cheia de estandartes, e dentro dela iam as Onze Mil Virgens ricamente vestidas, celebrando seu triunfo. De algumas janelas falaram a cidade, colégio, e uns anjos todos mui ricamente vestidos. Da nau se dispararam alguns tiros de arcabuzes, e o dia dantes houve danças e outras invenções devotas e curiosas. À tarde se celebrou o martírio dentro da mesma nau, desceu uma nuvem dos Céus, e os mesmos anjos lhe fizeram um devoto enterramento; a obra foi devota e alegre, concorreu toda a cidade por haver jubileu e pregação (Tratados da terra e gente do Brasil).
As Onze Mil Virgens foram navegantes. Para São Benedito é que houve convergência local, pois não é festejado desta forma noutra paragem do mundo católico. A barca aparece nas procissões portuguesas, brasileiras, espanholas. italianas, no caráter de ex-voto, reminiscência de naufrágio, pequenina embarcação conduzida pelos sobreviventes. Assim vemos nas festas do Bom Jesus do Bomfim, na cidade do Salvador, e Nossa Senhora de Nazaré, em Belém do Pará. Na Itália, onde os estudou Raffaele Corso, os carros votivos e triunfais têm significação religiosa (ligada à navegação dos oragos) ou direitos comunais, rememorando vitórias guerreiras. Alguns são naviformes.
Alguns etnógrafos se assombram quando ligamos o milênio aos fatos contemporâneos. O "desafio" sertanejo que recebemos de Portugal é descendente direto do Canto Amebeu, já secular no tempo de Teócríto, trezentos anos antes de Cristo. O carro de bois de rodas maciças, idêntico aos 100.000 que gemem nas estradas do sertão brasileiro, era o mesmo que C. Leonardo Woolley constatou em Ur, na Caldéia, trinta e cinco séculos antes que Jesus Cristo nascesse. Berloques e pendentes, que vemos presentemente nas moças das nossas cidades, são irmãos, de pai e mãe, dos amuletos em osso, pedra, chifre, marfim, deparados nos períodos antecedentes ao Neolítico, no epipaleolítico. Inteira e completamente semelhantes. São objetos recolhidos aos museus, fotografados, identificados, catalogados. Não há negativa possível.
No Anubis e outros ensaios (Ed. Cruzeiro, Rio de Janeiro, 1951) dediquei-me a mostrar antiguidades assustadoras de gestos e hábitos dos nossos dias. Mesmo assim, recebemos com desconfiança as novidades arcaicas. Nos domínios da mímica, verificar-se-á a espantosa velhice dos nossos acenos convencionais.
O Barco de São Benedito, no Espírito Santo, é uma dessas presenças fabulosas.
Já vimos uma barca processional em 1584. Como teria começado a tradição que se firma na cidade da Barra, sem o santo, sem andor e apenas com um mastro?
Naturalmente, a barca simbólica veio de Portugal, ligada ao culto popular dos oragos protetores de viagens. Outrora, todos os deuses dedicados à navegação tinham festas parecidas e recebiam promessas e ofertas. O homem quase nada mudou pelo lado de dentro.
A deusa egípcia Ísis tinha, na sua evocação de protetora das jornadas marítimas, o título de Pelágia e na sua procissão aparecia a barca arrastada pelos devotos, especialmente na ilha de Faros, tão fiel à deusa que esta também se chamava Fária. E, como se sabe, a origem do "farol", por ter sido aceso na ilha de Faros, perto de Alexandria, o mais antigo de que há notícia no mundo.
No carro-barca ia Ísis Pelágia, e não um símbolo ou objeto votivo como no carro-barca do São Benedito capixaba. O culto de Ísis Pelágia derramou-se por todo o Mediterrâneo e influiu decididamente para a mais tradicional, pomposa e querida festa das comemorações populares da Grécia, a Panathénaia anual, em Atenas.
O carro-barco de Ísis Pelágia determinou o aparecimento do carro-barco de Atena-Minerva. Era um carro em forma de navio, munido de um mastro, com uma verga. O peplo sagrado, que ia ser entregue à deusa, fingia de vela. Não havia representação material além da oferta. O povo, inicialmente, impelia o carro. Depois surgiram animais e, finalmente, um maquinismo propulsor de que não há pormenor. Do Ceramico, no lugar Leokórion, até o Pelasgikón, na entrada da Acrópole, onde se detinha a barca, o cortejo entrava, processionalmente, pelos Propileus.
Não há testemunho da presença de carro em desfile processional anterior a Ísis Pelágia em Alexandria e, subseqüentemente, Palas-Atena na Grécia. Ambos tinham forma de barco e eram caraterísticos da solenidade, participando entusiasticamente o povo, puxando, cantando, homenageando seus deuses daquele tempo passado.
É óbvio que o carro-nave surgiu de cultos marítimos do Mediterrâneo e constituiu elemento posterior noutras festas pagãs, nas áreas de sua influência.
A Igreja Católica, realmente "católica", universal, acolheu todos os povos e todos os ritos, desde que não violentassem a pureza dos dogmas essenciais. O carro processional, como tantíssimos outros elementos milenares, veio na onda com os primeiros fiéis, convertidos à Boa Nova, fiéis da região onde a barca era tradicional.
Não cabe aqui fixar a importância do barco, barca de São Pedro, nave, naveta, na maravilhosa simbologia cristã. Contento-me em aproximar o carro-barco de São Benedito com o carro-barca de Ísis Pelágia e o carro-barco panatenéico das festas gregas. Na Puxada do mastro, na Barra, Espírito Santo, o carro-barco é indispensável e nenhum outro elemento, pela sua expressão, encontro em qualquer região do Brasil ou da Península Ibérica, caminho natural e lógico desse ritual popular que só resistiu no Espírito Santo.
(Cascudo, Luís da Câmara. Superstições e costumes)
Graças a um Prior da minha terra encontrei onze mil virgens!!! E tu ainda andas a navegar???
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: 20 virgens esperam por eles no céu
Caro Zé Maria,
em Álcacer do Sal, existe uma capela das "Onze Mil Virgens"
Cpts,
Augusto
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RE: 20 virgens esperam por eles no céu
Caro Augusto
Essa é boa. Obviamente que em Alcácer não existe uma Capela das Onze Mil Virgens, como na região do Baixo Alentejo, não existem S. Francisco, Santa Luzia, Santa Clara, Espírito Santo, Nossa Senhora da Conceição, São Salvador, S. Domingos, Santa Cruz, Santo André, Santa Vitória, S. João, e tantas outras Santidades, a que Patrocínio Ribeiro e tantos outros que se seguiram acharam coincidente com topónimos que Colombo dava no Novo Mundo.
O caso é bem diferente!!! É QUE NAQUELA ÉPOCA EM QUE SE "CONSQUISTOU" TODOS AQUELES TERRITÓRIOS NÃO FOI PELAS ARMAS MAS SIM PELA PAZ, FIRMADA ENTRE MOUROS E CRISTÃOS!!!
A administração daqueles territórios simplesmente foram entregues pelos Mouros à Ordem de Santiago, e a mãozinha do Imperador do Sacro Império Romano esteve lá. Evidentemente que isto não agradou a Roma que mandou logo destituir e excomungar o nosso Rei, assim como o seu primo Imperador. Para Roma, paz com os Mouros nunca!!!
O que valeu foi que os topónimos persistiram até hoje, dando o sentido de qual era o ideal político e religioso que o Imperador Romano tinha, e que Colombo e tantos outros portugueses seguiram e defenderam através dos tempos.
Não se esqueça qua as Onze Mil Virgens eram da região de COLONia!!!
Cpts
Zé Maria
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RE: 20 virgens esperam por eles no céu
Caro Zé Maria
Só uma (minúscula) correcção e uma pergunta: o explorador português que as descobriu e lhes deu o nome (às Onze Mil Virgens que são St. Pierre e Miquelon) era João Álvares Fagundes (e não José), mas onde viu que o rei lhe mudou o nome para terras verdes?
Já agora, Sr. Manuel Rosa, sei que já viu o Theatro (acho que é o theatro) Genealógico de um dos Tiviscos, sei que lá tem João Álvares Fagundes. Se tiver consigo esta obra pode dizer-me o que diz exactamente sobre este explorador (sei que diz que ele era capitão da Terra Nova), mas tem mais alguma informação em concreto escrita sobre ele? É que sobre a atribuição deste título a Fagundes não descobri muito e estou interessado no tema das colónias portuguesas na América do Norte, onde a informação é escassa. O único documento sobre Fagundes que conheço sobre este tema é uma transcrição de um documento do século XVI que achei no Archivo dos Açores online.
Cumprimentos,
Jorge Câmara
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RE: ZARCO em CUBA provado ...Fonte
Cara Maria Benedita:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=201628#lista
Não precisa de me enviar a lista de todos os Zarco e os Câmara que constam deste site. Poupo-lhe essa 'trabalheira'
Em contrapartida, peço-lhe que me envie a lista de todos os ZARGO que constam deste site, ou de qualquer outro.
Quanto ao interesse da pedra tumular de Albergaria dos Fusos (aldeia do concelho de Cuba, deve o seu nome à "indústria" de tecelagem que ali existia; terra de D. Álvaro de Portugal (Bragança), que 'fugiu' para Castela em 1484 e ali foi um apoiante de Don Cristobal Colón):
Mostra a palavra ZARCO e não Zargo,; não é a sepultura de João Gonçalves Zarco, nem ninguém afirmou que era. Apenas o "excelente blog" ( e só vi esse post depois da minha mensagem que deu origem à sua resposta) resolveu criar uma não-notícia, negando o que ninguém afirmara. Mas é a sepultura de alguém com o nome Zarco. Como pode ver no Geneall, tendo João Gonçalves sido agraciado com o sobrenome Câmara, encontra este sobrenome em todos os seus descendentes imediatos, desaparecendo o sobrenome Zarco, que só vem a ser recuperado alguns séculos depois (?). Aquela sepultura, que o "excelente blog" se apressou a esclarecer que não apresenta epigrafia do séc. XV, pode portanto ser de alguém da mesma família e, quem sabe (podemos conjecturar), até de uma filha de João Gonçalves, uma filha que nem sequer conste do Geneall, falecida no séc. XVI (será que não é epigrafia do séc. XVI? - uma questão para os especialistas!), que até poderia ser a mãe (imagine!!!) de Salvador Fernandes Zarco.
cumprimentos
Carlos Calado
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João Álvares Fagunde RE:20 virgens esperam
Caro Jorge Cãmara,
Infelizmente eu não tenho a minha bilioteca comigo aqui nos EUA. Está tudo no Pico, Açores.
Assim não lhe possa ajudar com o João Álvares Fagundes.
Mas posso dar-lhe dois links em que um grande Português e meu amigo dono da Rádio WJFD -a única estação que era 24 horas po dia em Português nos EUA - foi a força por detrás de vários moumentos aos nossos heróis portugueses.
Nem o nosso governo de Portugal se importa por estas coisas nem os nossos historiadores. Mas por cá nós nunca esquecemos que fomos nós os destemidos descobridores de meio mundo:
Monumento a Estevam Gomes
http://www.dightonrock.com/monument_bangor.htm
Monumento a Alvarez Fagundes
http://www.dightonrock.com/monument_halifax.htm
E esperamos de um dia destes poder-mos ir meter um monumento na CUBA a outra grande Português, Cristóvão Colon
Cpts,
Manuel Rosa
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João Álvares Fagunde RE:20 virgens esperam
Caro Manuel,
abri o site sobre os monumentos a Estevão Gomes e Álvares Fagundes e de facto vocês que andam na diáspora mereciam ser mais estimados....
Cpts,
Augusto
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RE: 20 virgens esperam por eles no céu
Caro Jorge Câmara
A informação que prestei foi em conformidade com o site que indiquei na mensagem:
http://pt.fantasia.wikia.com/wiki/Onze_mil_virgens
Na medida em que o que estava em causa na minha mensagem era a atribuição do nome de Onze Mil Virgens às ditas ilhas por um navegador português, como anteriormente já o haviam feito Colombo e Fernão de Magalhães a outros locais.
Quanto ao nome do descobridor ele é polémico, uns atribuem a sua descoberta a José outros a João Gonçalves Fagundes, na medida em que a minha informação sobre o caso é muito genérica, não sei em que documentação se baseia tal informação, assim como o de o rei ter chamado de Ilhas Verdes, que também sou de opinião que tal se deve não ao rei de Portugal, mas a uma possível denominação anterior de uma Ilha situada entre a Irlanda, a Terra Nova e os Açores que surge nalgumas cartas, como na carta Catalã de 1367 e no Ptolomeu de 1519, denominada de “Isla Verde”
Embora a associação entre a “Ilha Verde” e a Groenlândia possa parecer óbvia, diversas “ilhas verdes” representadas na cartografia daquela época podem, efectivamente nada ter a ver com esta. O mapa de Peter Martyr de Anghiera de 1511 mostra uma pequena ilha tropical perto de Trinidad, possivelmente a actual Tobago.
O mapa Desceliers de 1546, mostra uma “ilha verde” na mesma longitude do Labrador, colocando-a como vizinha de uma ilha de São Brandão. Ortelius, em 1570, e Mercator, em 1587, representam uma “Y Verde” a Oeste de Vlanderen, na região a Norte dos Açores.
Cumprimentos
Zé Maria
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João Rodrigues Cabrilho... João Álvares Fagunde
Caro Augusto,
Para que não esquecemos outro grande português diexo aqui outro link para João Rodrigues Cabrilho primeiro Europeu a por pés na costa ocidental dos EUA.
http://www.nps.gov/cabr/
http://www.nps.gov/cabr/historyculture/juan-rodriguez-cabrillo.htm
Assim temos o primeiro Europeu a por pés na costa Leste dos EUA, Miguel Corte-Real em 1502 ou seu pai me irmão já antes.
E João Rodrigues Cabrilho na costa ocidental.
Fomos nós os primeiros e em breve esperamos de provar que outro grande Português foi o primeiro europeu a por pés no Haiti, na Jamaica, na Cuba, na Trinidade, em Porto Rico e em cntenas de outros locais cujo português usava um nome falso de Xpo Ferens Kolon querendo dizer Cristo Levando Membro mais cohecido como Cristóvão Colon.
Cpts,
Manuel Rosa
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RE: João Rodrigues Cabrilho... João Álvares Fagunde
Caro Manuel Rosa
O grande Português que falas não foi navegador e muito menos o primeiro a pôr os pés na América, simplesmente levaram-no lá, levaram-no lá não só as correntes oceânicas, como as correntes do Espírito Santo. Ele era um português muito especial, não era de facto nenhum tecelão chegado de Génova, mas sim um amigo muito especial do rei de Portugal. Ele era primo do rei de Portugal e irmão da Rainha D. Leonor de Lencastre.
Ele era assim também um Lancastre, um Lancastre descendente de Eduard III rei de Inglaterra e 3º Duque de Lancastre. Naqueles tempos era costume honrar-se o nome da família nobre donde descendiam, e é assim que D. João I e D. Filipa de Lancastre não o esqueceram e deram o nome de Eduarte a um seu filho que foi rei de Portugal, assim como o Infante D. Fernando e D. Brites, também não o esqueceram e deram o seu nome Eduarte a um filho que foi assim irmão de D. Diogo de Lancastre, Infante de Portugal.
Para D. Diogo, honrar Eduarte III de Inglaterra, não era só honrar um seu avô, mas era sobretudo, honrar o homem que quis o bem para o Mundo, um Mundo onde o Bem prevalecesse sobre o Mal.
É assim que desde pequenino D. Diogo foi educado para ser um dos homens mais poderosos do Mundo, mas ao mesmo tempo para ter uma Alma tão grande que se pudesse desapegar de todos os seus bens mundanos e poder morrer como qualquer um pobre, como lhe veio a acontecer efectivamente em Valadolid no dia 20 de Maio de 1506.
Desde os vinte e oito anos que foi servir o Bem em Espanha, como refém de Castela para que houvesse Paz . Depois continuou ao serviço dos Reis de Católicos na obtenção da Paz entre cristãos e mouros do Reino de Granada. Ele desde pequeno, tal como S. João de Deus também viu um menino que lhe mostrou uma romã (granada em castelhano) e lhe disse “A tua Cruz será Granada”. E assim foi efectivamente essa a Vontade de Deus.
“Desde os vinte e oito anos que vim servir Vossas Altezas” de facto em 1479 estava como Refém de Castela, e em 1486 um documento dos reis espanhóis confirma que o português continuava ao seu serviço lutando pelo Bem. “Dj mas ………a Portuguêz, este dia treynta doblas castellanas, que Su Alteza le mando dar presente el doctor de Talavera, Dioselas por mj Alonso de Quintanilla, este es le portuguez q. estava en El Real”.
Em 5 de Maio de 1487 o português continua a fazer coisas benéficas (do Bem)para o corte dos Reis Católicos.
O tesoureiro de Sevilha, Francisco Gonzalez, escreveu nos seus livros, nestes precisos termos:
“En dicho día di a Cristóbal Colomo, extrangero, tres mil maravedís, que está aqui [em Córdova] faciendo algunas cosas complideras al servicio de Sus Altezas; por cédula de Alonso de Quintanilla, con mandamiento del obispo.”
Portanto não temos que provar nada, só temos apenas que constatar!!!
Constatar que Deus existe e comanda os homens e o Mundo!!!
Eu já constatei, e tu???
Os melhores Cumprimentos
Zé Maria
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Bissipat RE: João Rodrigues Cabrilho...
caros Confrades,
Achei isto interessante que os Bissipat estariam envolvidos com o Protestantismo:
"Par le jeu des alliances, il devint à la fin du XVe siècle la propriété de Georges Paléologue de Bissipat, dit Georges le Grec. Le mariage, le 5 octobre 1542, de sa petite fille Hélène d’Aspremont, apporta cette seigneurie à Jean de l’Isle Marivaux. Ce dernier, né le 8 juin 1500, décédé à Marivaux le 22 mars 1572, eut une situation brillante6. En effet, il était chevalier des ordres du roi, maître d'hôtel de ce dernier, capitaine de Beauvais, bailli de Mantes et de Meulan, seigneur de Marivaux et de Troissereux, lieutenant général au gouvernement d'Ile-de-France en 15637. Jean de Marivaux était dans l’entourage du frère du connétable Anne de Montmorency, François de Montmorency, seigneur de La Rochepot et de Mello. Il fut envoyé par ce dernier à Dubourg en mai 1538 pour recevoir le salaire mensuel de ses hommes8. Il devint un personnage assez important dans le gouvernement militaire d’Ile de France dès 1550, en étant lieutenant général en l’absence de La Rochepot puis de Coligny9. Plusieurs études sur les origines de la Réforme à Beauvais nous apprennent que les Marivaux introduisirent le calvinisme sur leurs terres, et que le château de Troissereux fut un centre de prédication10. Après la Saint Barthélemy, Hélène d'Aspremont se convertit à la religion romaine, néanmoins le château resta un refuge pour les protestants de la région avec ceux de Mouy et de Crèvecoeur11.
La grande figure du Beauvaisis pour cette période est Odet de Châtillon, évêque catholique de Beauvais, cardinal. Il était le frère de l’amiral de Coligny. Il est soupçonné d’avoir été sympathisant de la Réforme dès son arrivée à Beauvais en 1535. Jean de Marivaux est un proche d’Odet de Châtillon. En effet, il était présent à Merlemont le 1er avril 1561 lors de l'abjuration d’Odet de Châtillon, de même qu'à son mariage avec Isabelle de Hauteville le 1er décembre 1564. Cérémonie à laquelle participa toute la famille Coligny et les membres importants du parti protestant12. Dès le 25 mai 1534, dans une réunion du chapitre de la cathédrale de Beauvais, il fut question d'aménager le Thérain, dont les inondations causaient des dégâts dans Beauvais et aux moulins de la vallée. La Rochepot promit de contribuer à la dépense. Odet de Châtillon en fit de même lors de son arrivée à Beauvais13."
http://thierry.jouet.free.fr/Sommaire/troissereux.htm
Cpts,
Manuel Rosa
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RE: D. João V era um Medina-Sidónia!!!
Caro Zé Maria,
Esta história está cheia de "coincidências".
O grande mural (pintura a fresco) representando S. Cristóvão, que existe na Cuba, está na Igreja do antigo Convento do Carmo. Localização: Largo S. João de Deus.
cumprimentos
Carlos Calado
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RE: D. João V era um Medina-Sidónia!!!
Caro Carlos Calado
Esta história só poderia estar cheia de coincidências, porque foi real!
Assim como foi realmente Eduardo III de Inglaterra, um templário que vingou seu pai, nem que para isso fosse preciso matar a sua mãe, para se cumprir inteiramente com a promessa de Jacobus Molay.
Assim como foi realmente Eduardo III, um Homem de Panoyas, ou não fosse ele um contemporâneo e admirador de D. Vataça, a embaixadora de Portugal que tudo fez para aproximar Portugal da Inglaterra, foi ela a grande impulsionadora, para que o seu "pupilo" D. Afonso IV de Portugal tentasse, sem sucesso, o casamento de sua filha, D. Maria, com o herdeiro da coroa inglesa, Eduardo (futuro Eduardo III).
Certo é que as diligências da Senhora de Panoyas, não deram logo frutos, mas soube semear para depois se colher, e é assim que um neto do seu pupilo, vai depois casar com uma neta de Eduardo III.
E também não foi só por coincidência que a 20 de Outubro de 1353 foi assinado em Londres um Tratado de Comércio, por 50 anos, entre Eduardo III de Inglaterra e os mercadores das cidades e vilas marítimas de Portugal.
E também não foi só por coincidência que em 3 de Novembro de 1345, por
Carta de crença de Eduardo III de Inglaterra a D. Afonso IV, voltam a encontrar-se para a negociação matrimonial dos respectivos filhos.
E também não foi só por coincidência que em Aljubarrota se gritou "S.JORGE-PORTUGAL"!!!
E também não foi só por coincidência que D. João II, D. Diogo e a Rainha Isabel, a Católica, foram todos eles Lancastres, empenhado numa causa para fazerem honrar a palavra de Eduardo, o terceiro de Inglaterra.
E também não foi só por coincidência que a Jacobus de Molay outro Jacobus lhe sucederia!!!
JACOBUS DE PORTUGAL!!! CUBA DE PORTUGAL!!!
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: D. João V era um Medina-Sidónia!!!
Caro Zé Maria,
Em tempos abri aqui no Geneall um tópico sobre os Condes de Cuba.
Só para fazer a ligação com a sua mensagem anterior, aqui lhe deixo um link para o título Conde de Cuba.
http://www.geneall.net/P/tit_page.php?id=439
Lancastre, não é??? Só coincidências. E veja lá de quem descendia a Condessa!
Cumprimentos
Carlos Calado
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RE: D. João V era um Medina-Sidónia!!!
Caro Carlos Calado
Não há nada na vida por acaso! As coisas acontecem porque há um motivo para acontecer!!!
A Casa Real Portugueses era do Culto do Espírito Santo, o povo não saberia mas eles sabiam o que estavam a fazer.
Se recuar no tempo os Condes de Cuba descendem de D. Luis de Lancastre, 1º comendador-mór de Avis, neto de D. João II, e de Madalena de Granada, neta do Rei de Granada, a quem D. Diogo, Duque de Beja, foi intermediário nas conferências de Paz realizadas entre os Reis Católicos e este Rei Mouro de Granada. ( para isso ele, D. Diogo/Colombo recebia os contos de meradeveis do bispo de Talavera)
Colombo numa sua carta que escreveu aos Reis Católicos fala-lhes que estava presente e que viu o rei Católico, receber as chaves da cidade de Granada da mão do Rei mouro!!!
Seria como que um recado dizendo-lhes, não me ignorem!!!
Colombo, ainda manteve esperanças durante muito tempo, até à morte de Isabel a Católica, mas esta no seu testamento ignorou-o simplesmente!!!
Também não será por acaso que os Condes da Esperança têm a origem em Panoyas, onde os Barahonas se ligaram aos Monizes, apadrinhados pelo Conde de Faro. Em Panoyas também havia uma Rua Nova do Barahona, e um dos últimos deste apelido casou-se na Igreja Matriz de Panoyas, com uma irmã do Mestre de Campo dos Auxiliares da Campo de Ourique, um de apelido Canelas que descendia ainda de um Canelas que na Guerra da Restauração libertou o “Templo Sagrado de Sagres”das mãos dos Castelhanos. Foi padrinho deste casamento um tal Cebolinho de Cuba. Deste último Baião Barahona de Panoyas descenderam depois os Condes de Esperança
http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=16429
que foram pessoas muito influentes na região de Cuba. Não foi por coincidência que foram agraciados com a Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, a mesma padroeira que eram devotos os pais de D. Diogo/Colombo.
Não foi por acaso que os antepassados dos Barahona e de Pedro Juzarte em Panoyas também pertenceram à Confraria de Nossa Senhora da Conceição, sendo eles os impulsionadores do baptismo da antiga Aldeia dos Barregões para Conceição, actual freguesia do Concelho de Ourique.
Cumprimentos
Zé Maria
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Há por aí um tecelão para o Ofício de S. Jorge?
Cara Maria Benedita
Colombo queria recomendar o seu filho D. Diogo, no Ofício de S. Jorge!
Recue 500 anos no tempo, e imagine-se causídica de um Colombo genovês. Qual o lugar que defendia aqui para colocar o filho do seu Colombo tecelão?
http://www.scriptaetveritas.com.br/07/index.php?option=com_content&task=view&id=104&Itemid=1
Saúdo-a
Zé Maria
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RE: Há por aí um tecelão para o Ofício de S. Jorge?
P. S. Dra. Maria Benedita,clique por favor na imagem nº5, membros da Ordem da Jarreteira. Em que lugar é que você ía colocar um filho de um tecelão genovês?
RespostaLink directo:
RE: D. João V era um Medina-Sidónia!!!
Caro Zé Maria,
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=202223#lista
Martinho Janeiro Cebolinho de Barahona constituíu o padroado da Igreja do Carmo na Cuba e foi no seu tempo que o padre dessa igreja mandou pintar o mural de S. Cristóvão (1759).
Esse S. Cristóvão tem a particularidade de ser mais "humano" que "santo", tal qual a miniatura de S. Cristóvão pintada por Juan de la Cosa no seu mapa do Novo Mundo, sobre a actual América Central
O padre, por coincidência, chamava-se João Mendes Vieira. São intrigantes as possíveis ligações familiares entre estes Barahona e Mendes com os Barahona e Mendez que faziam parte dos círculos de Cristóvão Colon (o cunhado João de Barahona e o fidelíssimo secretário Diego Mendez).
Quanto a "Nossa Senhora da Conceição", temos mais uma coincidência, pois a Ermida onde está o Portal das Romãs que pertenceu ao Paço do Duque de Beja, chamava-se originalmente Ermida de S. Brás e depois o nome foi mudado para Ermida de Nossa Senhora da Conceição da Rocha.
cumprimentos
Carlos Calado
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RE: D. João V era um Medina-Sidónia!!!
Caro Carlos Calado
No casamento realizado na Igreja Matriz da Vila de Panoyas, afinal não houve um, mais dois padrinhos de Cuba!!!
Um era de facto esse mesmo Martinho Janeiro e o outro era o Dr. Manuel Rodrigues Sabolinho "moradores no lugar de Cuba". Naqueles tempo Cuba ainda era lugar!!!
Eles sabiam ainda em pleno primeiro quartel do séc. XVIII que aquela Igreja tinha sido mandada construir por D. Vataça, a aia da Rainha Santa Isabel e responsável pelas educação dos principes seus filhos,e que foi também uma grande embaixadora de Portugal na Europa.
D. Vataça, Senhora de Panoyas, a terra que anunciou ao Mundo a segunda vinda de Cristo, um Cristo Franciscano, nascido na Panonias terra de D. Isabel da Hungria.
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: Há por aí um tecelão para o Ofício de S. Jorge?
Cara Maria Benedita
Suponho que não tenha encontrado o sítio. Clicando aqui vai logo directo.
http://www.scriptaetveritas.com.br/07/images/stories/jarreteira/jarreteiramembros.jpg
Agora só falta você dizer qual o lugar onde vai colocar o filho do seu Colombo tecelão. Vá, tente lá, nem que seja necessário arranjar uma cunha!!!
Olhe que isto sem cunhas não se vai a lado nenhum, e Colombo já sabia disso em 1502!!!
Saúdo-a
Zé Maria
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RE: Há por aí um tecelão para o Ofício de S. Jorge?
Ó Zé Maria, aqui não meto Colombo, nem filho nem coisa nenhuma! Não se terá enganado no século?
Bom, que se engana em tanta coisa...mas 500 anos ou m,enos é igual!
Cpts
Maria Benedita
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RE: Há por aí um tecelão para o Ofício de S. Jorge?
Cara Maria Benedita
Eu disse-lhe numa mensagem anterior, aliás a que você não chegou a responder, para recuar 500 anos no tempo. Então você não é capaz de recuar 500 anos na História do nosso País?
Mas que história é essa!!!
Neste tempo estando el-rey em Evora, hum Nuno Antunez cavaleiro de sua casa veo da Mina por capitam de hũa caravela e trazia trinta mil pesos d' ouro. E porque morriam de peste em Lisboa sayo em Setuvel e trouxe o ouro todo a el-rey pera o ver por ser muito antes de se levar aa moeda; e vinha feito em muitas cousas diversas de muytas feições e parecia por ysso muito mais. El-rey estando com poucos somente algũas pessoas com que folgava mandou estender o ouro todo em hũa alcatifa e estando o assi vendo, disse Ruy de Sande manso a Diogo da Silveyra: "Bem contente e descansado estaria quem tevesse todo aquele ouro"; el-rey ouvio o que disse e virou-se a elle e disse-lhe: "Certefico-vos, Ruy de Sande, que vo-lo dera todo se o jaa nam fizera el-rey Dom Afonso de Napoles".
Sabe quem foram estes Ruy de Sande e Dom Afonso de Nápoles, juntamente com D. Francisco de Almeida?
Foram companheiros de Colombo na Guerra de Granada!!!
Rui de Sande que depois se chamou D.Rodrigo de Sande,teve o foro de Moço da Câmara de El-Rei D.João II o qual depois lhe deu o ofício de Moço da Escrevaninha e seu Embaixador aos Reis Católicos incumbido da missão de ajustar o casamento do Príncipe D.Afonso com a Princesa D.Isabel,e teve a Alcaidaria-mór e a Comenda de Punhete,na Ordem de Cristo,e mais uma outra Comenda em Castela por ter tomado parte na conquista de Granada.Em 1491 recebeu de D. João II a mercê da Alcaidaria do Castelo Real e o título de Dom, para si e sua descendência em paga dos seus muitos serviços.
Para além dos seus méritos militares e diplomáticos foi ainda bom poeta, hábil político e muito cortesão.
Iniciou muito novo a sua carreira das armas alistando-se na armada de socorro Ilha Graciosa onde foi ferido num recontro.
Tomou depois parte em todas as acções no Norte de Africa,Arzila,Tânger,Alcácer,Ceuta e na conquista de Targa.
Encontrando-se casualmente em Espanha na ocasião da conquista de Granada obrou tão brilhantes feitos e recebeu tantos ferimentos nos combates que antecederam a queda do último reino mouro da Península que os Reis Católicos lhe concederam, entre outras mercês,uma Comenda grande de Espanha.
Personagem de inteira confiança do rei D.João II por ele lhe foram confiadas as mais delicadas missões diplomáticas que levou a cabo com total zelo e grande habilidade.Como corolário de tudo isto e demonstrando uma autêntica formação renascentista deixou fama a sua vasta cultura e obra poética grande parte escrita em espanhol e que se encontra compilada no Cancioneiro Geral de Espanha.
Casou este insigne português na vila de Punhete, actual Constância, com D.Guiomar Pereira, filha de Nuno Fernandes Freire, de Beja, e de sua mulher D.Isabel de Almeida (filha natural de D.Alvaro de Almeida, tio de D. Francisco de Almeida, que foi Vedor da fazenda do infante D. Fernando, pai de D. Diogo de Beja)
Rodrigo ou Rui de Sande combateu em Granada com D. Francisco de Almeida e D. Diogo, Duque de Beja.
Casou em Punhete com uma prima de D. Francisco de Almeida e de D. Diogo de Almeida, prior do Crato que recebeu Colombo na sua casa em Santarém!!!
Rodrigo Sande recebia mercês simultaneamente de Castela e de Portugal.
Colombo também recebia simultaneamente de Castela e Portugal, são exemplo disso as verbas que D. João II enviava para sustentar a Cruzada Santa para a tomada de Granada e que depois Colombo recebia das mãos do Bispo Fernando de Talavera.
Veja bem quem D. João II andava a apoiar. Dom Afonso de Nápoles que era como D. João II, Cavaleiro da Jarreteira, Rei de Nápoles e de Jerusalém.
Colombo falava em reconquistar Jerusalém. O desejo de reconquistar Jerusalém encaixa no perfil dum genovês plebeu/mercador?
O desejo de um genovês plebeu em ingressar o seu filho no Ofício de S. Jorge, encaixa alguma vez numa carta destas:
alos muy nobles señor(e)s del/
muy magnifico ofiçio de san giorgi/
e(n) genua //
// muy nobles senor(e)s/
bie(n) q el coerpo and(e) aca el coraço(n) esta ali de c(on)tinuo n(uest)ro S(eñ)or me ha hecho la mayo/
me(r)ced q despues de dabid el aya hecho a nad(i)e las cosas de my empresa ya luze(n) /
y faria(n) gra(n) lumbre si la escuridad del gobierno no(n) les incubrira yo boibu /
alas yndia(s) e(n) no(m)bre de lasanta trinedad p(ar)a tornar luego y por q yo soy /
mortal yo d(e)so ad(on) diego my fijo q d(e) la renta toda q se obiere q os /
acuda ali co(n) el diezmo de toda ella cada hu(n) año p(ar)a sie(m)pre p(ar)a e(n) des /
cue(n)to de la renta del trigo y bino y tras bitualias comederas si este /
diez(m)o fuere algo reçebidle y si no reçebid la voluntad q yo tengo /
a este fijo myo vos pido por me(r)ced q tengays e(n)come(n)dado mycer /
nycolo de oderigo sabe de mys fechos mas q yo prop(ri)o y ael he /
e(m)biado el traslado de mys p(r)ivilegios y cartas p(ar)a q los ponga /
e(n) buena guardia folgaria q los viesed(e)s el rey y la reyna /
mys S(eño)res me quere(n) honrrar mas q nu(n)ca la santa trinidad /
v(ues)tras nobl(e)s p(er)sonas guarde yel muy magnifico ofiçio acresiente /
fecha e(n) sibilla ados de abr(i)l de 1502 /
el almirante mayor del mar oçeano y viso rey /
y gobernador general de las yllas yterra firme /
de asia e yndias del rey y de la reyna mys S(eño)res ysu /
capita(n) (g)eneral de la mar y del su c(on)sejo
Respeitosos cumprimentos
Zé Maria
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RE: Há por aí um tecelão para o Ofício de S. Jorge?
Caro Zé Maria
"Colombo falava em reconquistar Jerusalém. O desejo de reconquistar Jerusalém encaixa no perfil dum genovês plebeu/mercador?"
Encaixa perfeitamente no perfil dum genovês plebeu/mercador, de um qualquer religioso mitómano, de um pregador de uma cruzada popular à Terra Santa, de um ambicioso com perfil psicopático, etc, etc, etc! E encaixa igualmente no perfil de um rei cristão!
"Sabe quem foram estes Ruy de Sande e Dom Afonso de Nápoles, juntamente com D. Francisco de Almeida?
Foram companheiros de Colombo na Guerra de Granada!!!"
Todos os homens que andaram na guerra para a reconquista de Granada foram companheiros! De um andrajoso plebeu ao mais alto nobre espanhol!
Melhores cumprimentos
Maria Benedita
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RE: Há por aí um tecelão para o Ofício de S. Jorge?
Cara Maria Benedita
Só quero fazer um pequeno reparo, D. Afonso II de Nápoles era apenas rei titular de Jerusalém, e era quem receberia por direito o titulo no caso de Colombo conquistar Jerusalém.
São João de Acre cai em 1291. O reino foi praticamente extinto com a queda desta última cidade e Henrique II de Chipre, foi sim este o último rei soberano de Jerusalém.
D. Afonso II de Nápoles, com quem D. João gastava o ouro que vinha da Mina, era apenas rei titular de Jerusalém, e quem receberia por direito, a soberania no caso de Colombo conquistar Jerusalém. Colombo fica como IMPERADOR ESPIRITUAL a nível Mundial. O 5º Império ou o Império em Cristo profetizada por D. Afonso Henriques na Batalha, travada em Panoyas do Campo de Ourique.
Aqui é que encaixa mesmo bem!!! Um Rei Cristão, cavaleiro da Jarreteira da Ordem e Ofício de S. Jorge e já com o título de Rei de Jerusalém e um Cristóvão Colón criado por D. João II de Portugal com o desaparecimento terreno de D. Diogo, foi de certeza uma boa aposta nesta dupla, por quem o Rei de Portugal, não se importada de gastar todo o seu ouro, para poderem cumprir a sua grande missão de servirem a Deus.
"Por que as guerras passadas antre os reys e reynos de Portugal e Castela se acabassem, POR SERVIÇO DE DEOS e bem dambos os reynos, foy feyta e assentada paz perpetua per meo da senhora ynfanta Dona Breatiz, antre os ditos reys e reynos e socessores delles, por ser pessoa que tanta licença tinha em ambos que era mãy da rainha Dona Lianor nossa senhora e tia da raynha Dona Isabel de Castela yrmã da rainha sua mãy, a qual paz se fez no ãno de mil e quatrocentos e setenta e nove. E pera mayor firmeza e segurança, foy concertado e jurado casamento antre o principe Dom Afonso e a princesa Dona Isabel, que ao tal tempo eram infantes por ser em vida d' el-rey Dom Afonso."
Os meus cumprimentos
Zé Maria
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RE: Há por aí um tecelão para o Ofício de S. Jorge?
Caro Zé Maria
Desculpe-me lá mas sou demasiado simplória para esse tipo de textos!
Ou me arranja documentos que sustentem essas colombices ou...comigo não, por favor!
Qual rei de Jerusalém qual treta, qual 5º Império qual nada!
Cpts
Maria Benedita
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RE: Há por aí um tecelão para o Ofício de S. Jorge?
Cara Maria Benedita
Já sei que não gosta dos amigos do nosso grande Rei, que foi D. João II!!!
Você jogará do lado dos inimigos de D. João II e de Portugal. Você estará de certeza do lado dos Borgia que planearam casamentos para assasinar os amigos de D. João II.
Afonso II de Aragão teve que se refugiar num Mosteiro depois da morte de D. João II,morrendo em condições pouco insólitas, pouco tempo depois. Um seu filho, Afonso, morreu mesmo às mãos dos Borgia. Ainda quer uma maior conspiração contra D. João II e o companheiro de Colombo que tinha o título de Rei de Jerusalém?
Não me diga que vai defender a Lucrécia!!!
Por Amor de Deus, que Franciscana que você me saiu!!!
Cpts
Zé Maria
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RE: Há por aí um tecelão para o Ofício de S. Jorge?
Meu caro Zé Maria
Eu sei que o sol está alto, não apanhe mais sol na cabeça! Ponha o chapéu! De palha, de preferência!
Só me saem duques! Agora diz que eu sou inimiga de D. João II e põe-me a defender os Borgia, com o patriarca dos quais Colombo se dava bem, aliás!
Ele há cada um!
Cpts
Maria Benedita
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RE: Há por aí um tecelão para o Ofício de S. Jorge?
Cara Maria Benedita
Colombo foi uma vítima dos Borgia, como foi Fernando de Talavera e tantos outros incluindo Alfonso II de Nápoles e os seus filhos.
O Papa de quem se diz que era amante da própria filha, serviu-se desta para a sua contra espionagem que fazia a Portugal e a D. João II.
Falta só confirmar o arsénio no corpo de D. João segundo, para saber se foi ou não também ele, uma vitima dos Borgia.
Isto é que era a religião que Cristo pregava??? Alexandre VI, Papa ou um criminoso???
O Mundo não quer saber ou faz por ignorar???
Eu sei que o Sol está alto, mas nem você nem ninguém, o conseguirá jamais tapar com uma peneira!!!
Cpts
Zé Maria
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RE: Há por aí um tecelão para o Ofício de S. Jorge?
Caro Zé Maria
Ninguém tapa a vida dissoluta de Alexandre Borgia, é público e foi notório.
As extrapolações para a morte de D. João II é que já é ir longe demais, ao menos arrange um papelito, um simples papelito para provar que o Papa tinha algum interesse na morte do rei! Sem móbil...é difícil conjecturar um crime!
Cpts
Maria Benedita
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RE: Há por aí um tecelão para o Ofício de S. Jorge?
Cara Maria Benedita
Isto foi em 1483, durante um papado franciscano, agora faça ideia o que seria no papado do Borgia,que se lhe seguiu, em que valia tudo até tirar olhos!!!
No mes de Julho deste ãno de oytenta e tres, el-rey com a raynha e ho principe e sua corte se foy aa villa d' Abrantes, onde veo a ele hum nuncio com hum breve do Papa Sisto quarto, por que por cousas e causas nelle apontadas, em que parecia el-rey meter mão indevidamente nas cousas da Ygreja, o emprazou que por si ou seu procurador parecesse em corte de Roma pera dar dellas rezam. De que el-rey mostrou receber payxam e sentimento, porque ainda lhe pareciam pendenças da desaventura passada pera no temporal e esperitual lhe darem fadiga.
E porque el-rey era muito livre da culpa de todas aquellas cousas, porque as mais dellas passaram em tempo que elle ainda nam reinava, determinou desculpar-se logo do Papa e do sagrado collegio dos cardeaes, e assi lhe respondeo pollo mesmo nuncio que se chamava Joanes de Merle, e ordenou logo de mandar sua embayxada honrrada, e por embaixadores Fernam da Silveira condel-moor e o doutor Joam d' Elvas. Os quaes sendo ja despachados pera partirem, foy disso avisado o cardeal Dom Jorge arcebispo de Lisboa que era em Roma; e por ser certificado que muyta da embaixada hia fundada em reprensões e ingratidões suas, de quem presumiam que as ditas enformações contra el-rey naceriam, elle mesmo cardeal por se em Roma nam abater seu credito e autoridade que era grande, ouve do Sancto Padre que el-rey fosse escuso do emprazamento. Por onde a embayxada nam foy, o que o cardeal fez mais pollo que a elle compria que nam pello d' el-rey, a que sempre teve maa vontade ja em vida d' el-rey Dom Afonso seu pay como atras fica dito.
De certeza que o Borgia, não seria contemplativo para com D. João II, por apoiar Alfonso II de Nápoles, um opositor do Papa.
Cpts
Zé Maria
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RE: Há por aí um tecelão para o Ofício de S. Jorge?
Cara Maria Benedita
Eu sei que o Sol está alto e você não usa chapéu!!!
Mesmo assim, sem usar chapéu, você fez sombra à minha mensagem, ignorando-a.
Já lhe arranjei um papelito, aliás manuscrito, a dizer que D. João II se metia nas coisas da Igreja, o que não era do agrado do Papa Sisto IV, por sinal um Papa franciscano e muito popular. Essa interveniência em coisas da Igreja a que se referia o Papa, era nem mais nem menos que a preparação da Cruzada Celestial por D. Afonso V, por isso D. João II se desculpou logo argumentando que isso tinha sido em tempo de seu pai, como se ele também não tivesse governado nessa altura e não ser também ele conivente e co-responsável!!!
D. João II metia-se sim, em coisas da Igreja e continuaria a meter-se por mais muitos longos anos até à sua morte, que poderia ter sido natural ou porque não puder ter sido provocada pelos seus inimigos, tendo em atenção à pessoa que ocupava então a cadeira de S. Pedro.
Alexandre VI e sua família não é preciso vir aqui expor os seus crimes, foram tantos que são do conhecimento geral, contudo quero-lhe expor aqui um muito especial.
Girolamo Savonarola:
Durante a soberania de Girolamo Savonarola, Cristo foi considerado o Rei de Florença e protector de suas liberdades. Um grande conselho, com representantes de todos os cidadãos passou a governar a república e a lei de Cristo deveria ser a base da vida política e social. Savonarola não interferiu directamente na política e nos casos de estado, mas seus ensinos e suas ideias eram absorvidos, fazendo com que a vida moral dos cidadãos fosse regenerada. Muitas pessoas trouxeram artigos de luxo, que foram queimados publicamente. Uma irmandade foi fundada por Savonarola para incentivar uma vida piedosa e cristã entre seus membros.
Conflito com o papa Alexandre VI
Esses esforços de Savonarola vieram a gerar conflito com Alexandre VI. O Papa, como todos os príncipes de cidades italianas, à excepção de Florença, era um oponente da política francesa. Além disso, Carlos VIII o tinha ameaçado frequentemente com a convocação de um concílio em oposição. Além disso, o pregador dominicano falava com violência crescente contra o Papa e a Cúria. Os fatos terminaram por precipitar a exigência papal de que Savonarola pregasse obediência, além de ir a Roma para defender-se. Savonarola desculpou-se, alegando estar com a saúde danificada. As consequências seguintes foram a proibição de o dominicano fazer pregações e a devolução do mosteiro de São Marcos à congregação de Lombardia. Em sua resposta, Savonarola procurou justificar-se e declarando que ele sempre tinha se submetido ao julgamento da igreja; com isso o mosteiro foi retirado da congregação da Lombardia e a conduta de Savanarola foi julgada suavemente, mas a proibição de suas pregações foi mantida.
Savonarola desafia a autoridade papal
Nos seus novos sermões atacou violentamente os crimes de Roma, que aumentaram desse modo as paixões em Florença. Um cisma começou a se prefigurar e o Papa foi forçado outra vez a agir. Mesmo assim, Savonarola prosseguiu com suas pregações cada vez mais violentas contra a igreja de Roma, recusando-se a obedecer às ordens recebidas. Em 12 de Maio de 1497, foi excomungado.
Savonarola terminou preso por ordem papal e condenado à morte. Foi enforcado no dia 25 de Maio e seu corpo queimado.
Portanto tendo em atenção o procedimento do Papa perante Savonarola, não será também de excluir que possa ter procedido do mesmo modo com D. João II, pois este continuava envolvido num Serviço a Deus, que era o do Paraíso Terrestre prometido ao Mundo, em que Colombo seria o seu Imperador.
Portanto, há duas maneiras de matar, um é pelo Bem e a outra é pelo Mal.
O Papa Alexandre matava ou mandava matar pelo Mal, porque as pessoas eram mesmo assassinadas.
D. João II matava ou mandava matar pelo Bem, isto é, não matava ninguém, simplesmente aquelas pessoas morriam terrenamente despegando-se para sempre de todos os seus bens mundanos. Uma Morte Santa!!!
Vejamos o que dizia e fazia o nosso grande D. João II.
“Neste tempo estando el-rey em Evora, hum Nuno Antunez cavaleiro de sua casa veo da Mina por capitam de hũa caravela e trazia trinta mil pesos d' ouro. E porque morriam de peste em Lisboa sayo em Setuvel e trouxe o ouro todo a el-rey pera o ver por ser muito antes de se levar aa moeda; e vinha feito em muitas cousas diversas de muytas feições e parecia por ysso muito mais. El-rey estando com poucos somente algũas pessoas com que folgava mandou estender o ouro todo em hũa alcatifa e estando o assi vendo, disse Ruy de Sande manso a Diogo da Silveyra: "Bem contente e descansado estaria quem tevesse todo aquele ouro"; el-rey ouvio o que disse e virou-se a elle e disse-lhe: "Certefico-vos, Ruy de Sande, que vo-lo dera todo se o jaa nam fizera el-rey Dom Afonso de Napoles".”
Neste pequeno extracto da sua Crónica escrita por Resende, ficamos a saber que o Ouro de uma caravela chegada da Mina seria para dar a Dom Afonso de Nápoles (Alfonso II de Aragão e Rei de Nápoles), ora tudo isto não seria nada de anormal se o mesmo ouro não se destinasse a Isaac Ben-Judah Abrabanel, um dos que tinha conspirado juntamente com o seu cunhado D. Diogo, contra a pessoa do Rei D. João II.
Nem mais nem menos!!!
Isaac, o português judeu que tinha sido o responsável pelas finanças do governo de seu pai D. Afonso V, a quem mesmo D. João II tinha condenado à pena de morte em 1485, na cidade de Setúbal.
Não pode ser, dirão os mais incrédulos.
Mas foi mesmo realidade o ouro que D. João II, recebeu da Mina era para ir entregar a um seu inimigo, que depois de condenado à morte, “fugiu” para Castela e depois para Nápoles.
Mas como?
O pai de Isaac serviu na Casa do Infante Fernando de Portugal, pai de D. Diogo, que depois foi Colombo na missão celestial ao Novo Mundo. Estas relações facilitaram para que Isaac Abrabanel conseguisse tornar-se tesoureiro do rei Alfonso V, de Portugal. Com a morte deste, teve de "fugir" para a Espanha, acusado por João II de participar numa trama contra ele.
Durante a sua permanência na Espanha, dedicou-se a escrever sobre teologia, até passar a servir como diplomata e financeiro dos reis Fernando e Isabel, período em que acumulou enorme fortuna. Foi um dos financiadores das viagens de Cristóvão Colombo ao Novo Mundo. Tentou em vão evitar a expulsão dos judeus que se recusassem à conversão ao Cristianismo e ele mesmo migrou para Nápoles em 1492.
Não demorou muito tempo para já estar servindo como tesoureiro do rei Ferrante e, depois, de seu filho Alfonso II. Acompanhou a família real para Messina,onde D. Afonso II decidiu seguir a vida religiosa, após a invasão francesa e o saque de sua casa. Isaac faleceu em Veneza em 1508, onde residiu em seus últimos cinco anos de vida. Um de seus trabalhos é o Migdar Yeshu'ot (Torre de Salvação), um estudo messianico.
Colombo quer queiramos quer não, foi a segunda vinda de Cristo!!!
Eu sei que o Sol está alto e você não usa chapéu!!!
Saudações franciscanas
Zé Maria
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RE: Há por aí um tecelão para o Ofício de S. Jorge?
Ó confrade Zé Maria
"Colombo quer queiramos quer não, foi a segunda vinda de Cristo!!!"
Não pôs o chapéu de palha e lá se lhe esturraram os miolos! Eu bem o avisei!
Vá para a sombra e aceite os cpts
da
Maria Benedita
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RE: Há por aí um tecelão para o Ofício de S. Jorge?
Cara Maria Benedita
Obrigado pela sua preocupação. Mas já há muito que me encontro à sombra, mas Iluminado!!!
Cpts
Zé Maria
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RE: Há por aí um tecelão para o Ofício de S. Jorge?
Cara Maria Benedita
Tome lá mais, porque eu sei que você não usa chapéu!!!
-Colombo falava da Mina, e de Diogo da Azambuja.
-Diogo da Azambuja foi testemunha do “apunhalamento” do Duque D. Diogo, pelo próprio Rei de Portugal, seu primo e cunhado.
-D. João II falava do Ouro da Mina para dar a D.Afonso II de Nápoles, que tinha como seu tesoureiro Isaac ben Judah Abravanel.
- Isaac ben Judah Abravanel. que já tinha sido tesoureiro de D. Afonso V de Portugal.
-Isaac ben Judah Abravanel apoiou a conspiração de D. Diogo contra o rei, que por isso D. Diogo foi “apunhalado” por D. João II, na noite de 28 para 29 de Agosto no Castelo de Palmela, tendo como testemunha D. Diogo da Azambuja, o da Mina.
-Colombo veio trazido em ferros, por não querer trazer o Ouro e Pérolas das suas Índias aos reis Católicos, enquanto em Nápoles o rei Afonso II era deposto e o seu filho assassinado pelas próprias mãos dos Borgias.
-Fernando de Talavera, o que dava o Ouro, para Colombo fazer conferências, sofreu no fim da sua vida as amarguras e os tormentos da Inquisição.
O Pai de Isaac ben Judah Abravanel tinha servido a Casa do Infante D. Fernando, Duque de Viseu e Beja,na qual sucedeu o seu filho D. Diogo que foi “apunhalado” por D. João II, seu primo e cunhado.
Isaac ben Judah Abravanel foi depois o responsável pelas finanças do Rei D. Afonso V, o rei que preparou uma Cruzada Celestial para a Vinda do Messias.
Isaac ben Judah Abravanel era pela vinda do Messias, e até escreveu livros sobre o messianismo.
Isaac ben Judah Abravanel o amigo (e não inimigo) de D. João II, seguia o seu rei Afonso II de Nápoles outro amigo de D. João II para quem o Rei de Portugal enviava o Ouro da Mina.
Isaac ben Judah Abravanel o amigo de D. João II que fez parte da conspiração de D. Diogo, Duque de Beja, seguia Afonso II de Nápoles e Rei (titular)de Jerusalém, sucessor de David de quem descendia Abravanel e também D. Afonso Henriques.
Isaac ben Judah Abravanel não pode ter fugido de D. João II, ele foi incumbido de uma missão secreta em Espanha e depois em Nápoles e Veneza. Por isso D. João no seu testamento pedia para que todos aqueles que foram “condenados e fugiram” das suas justiças nunca mais voltassem a Portugal, incluindo seus filhos, porque eles prestavam um melhor serviço à nação ficando fora da Pátria.
Durante a Guerra de Granada, Isaac ben Judah Abravanel emprestou somas avultadas de dinheiro aos Reis Católicos. Quando foi decretada a expulsão dos Judeus de Espanha, ele tentou por todos os meios convencer o rei a revogar o édito. Em vão, ele ainda ofereceu-lhe 30.000 ducados.
O seu filho Juda Abravanel, conhecido também como Leão Hebreu acompanhou seu pai e em Espanha e foi médico do capitão General Gonçalo de Córdoba, o mesmo general que depois os irá perseguir e massacrar em Nápoles. (os castelhanos eram e ainda são assim, não conhecem quem lhes faz Bem, os Índios que digam)
Depois com a saída forçada dos judeus de Espanha, Isaac ben Judah Abravanel, com os seus companheiros de fé, e o seu filho Juda Abravanel deixaram a Espanha para irem viver para Nápoles, onde em breve entraria para os serviços do rei Fernando e depois de seu filho Afonso II. Por um período curto, ele viveu em paz, mas quando a cidade foi tomada pelos franceses, ele foi roubado de todas as suas possessões e seguiu com o seu rei Alfonso II, em 1495, para Messina, e mais tarde para Corfu; e em 1496 instalou-se em Monopoli, e finalmente em 1503 em Veneza, onde os seus serviços foram empregues na negociação de um tratado comercial entre Portugal e a República de Veneza.
O Reino de Nápoles sempre teve boas relações com Portugal, e muitos dos humanistas que chegaram a Portugal no tempo de D. Afonso V, e que muito contribuíram para os descobrimentos, eram Napolitanos. Entre estes destacou-se Estêvão de Nápoles que era filho do Duque de Durazzo e neto do Rei Carlos II de Nápoles, Hungria, Sicília e Jerusalém e que veio para Portugal, tendo o seu filho, Henrique Esteves da Veiga de Nápoles, sido feito 2º Senhor da Honra de Molelos, combateu ao lado de D. Afonso V.
Os Humanistas napolitanos apoiaram a Cruzada Celestial de D. Afonso V enviada ao Novo Mundo no tempo de seu filho D. João II.
Ainda tempo de D. Miguel, um descendente de Estêvão de Nápoles,, D. Tomás de Nápoles era então comandante geral das tropas Auxiliares do Campo de Ourique, morava na vila de Panoyas, (cujo topónimo deriva de Panonias/Hungria) e com o comendador da Vila, António José de Miranda Henriques apoiavam a causa Miguelista, com a vitoria liberal, ambos acabaram depostos dos seus cargos.
Os humanistas e amigos de D. João II eram ainda depois da sua morte, perseguidos e assassinados no Reino de Nápoles, pelos Borgia e por Fernando, o Católico, rei de Aragão e Castela.
O reino de Nápoles acaba mesmo por ser conquistado por este último, ele e a rainha Isabel, a Católica, passam depois também a titularem-se reis de Nápoles em 1504.
Não era por acaso que D. João II dava o Ouro da Mina para Afonso, Rei de Nápoles e de Jerusalém. Ou seria???
Os melhores cumprimentos solares
Zé Maria
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Juzartes: magnifico ofiçio de san giorgi
Caros confrades
No séquito de D. Filipa, vieram para Portugal várias personalidades, entre eles estavam, Tomás Paim, Guilherme Arnao e Eli Juzarte. Homens da confiança da Casa de John , Duque de Lancastre, cavaleiro da Jarreteira, ou não fosse este filho de Eduardo III de Inglaterra, o rei que a embaixadora de Portugal D. Vataça de Lascaris quis que se negociasse os casamentos como os filhos de D. Afonso IV.
Muitos anos antes de D.João IV ter coroado a Virgem da Imaculada Conceição com a Coroa de Portugal e de Pedro de Castro Ferreira de Panoyas do Campo de Ourique ter sido Irmão da Confraria de Nossa Senhora da Conceição, já Eli Juzarte e Guilherme Arao veneravam a Virgem que concedeu pelo Espírito Santo. Guilherme Arnao trouxe mesmo para Portugal o famoso relevo de alabastro de Nottingham, considerada a mais bela escultura de todas quantas se fizeram em Inglaterra no século XIV. Representa a Coroação da Virgem e terá vindo para Portugal no séquito de D. Filipa de Lencastre encontrando-se ainda presentemente na Capela do Santíssimo Salvador na Igreja de Cernache de Coimbra.
De Eli Juzarte descende Pedro Juzarte que “denunciou” o Duque de Bragança e o seu irmão a D. João II.
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Estando el-rey em Santarem na Coresma do anno de quatrocentos e oytenta e tres, Gaspar Jusarte homem fidalgo e muito bom cavaleyro sabendo que seu yrmão Pero Jusarte que vivia com ho duque de Bragança hia a Castella per seu mandado e do marquês seu yrmão contra a pessoa e estado d' el-rey, elle como bom e leal vassalo determinou de lho descobrir; e pera ysso per escriptos que em grande segredo se mandaram, e por consentimento d' el-rey se vio em hum casal com Antam de Faria seu camareiro, a quem logo descubrio a sustancia de hũa estruçam que sobre ysso vira. A qual o dito Pero Jusarte per conselho de seu yrmão depois mostrou e deu a el-rey estando em Avis em grande segredo, que foy posta no feyto que se processou contra ho duque como ao diante se diraa. E por este grande serviço que Gaspar Jusarte e Pero Jusarte fizeram a el-rey, lhe fez muita merce e acrecentamento, principalmente a Pero Jusarte que ho fez senhor da villa d' Arrayolos com todas suas rendas em sua vida e de hum seu filho; e em sua vida sempre os favoreceo, honrrou e acrecentou .
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Ho marquês[de Montemór] estando em Castelo Branco , logo com o odio e má vontade que a el-rey sem causa tinha, fez capitolos muy falsos e desonestos da vida d' el-rey que tocava muyto aa sua honrra e estado real, e os mandou logo por hum Afonso Vaz seu secretario a el-rey e aa raynha de Castella, que entam estavam em Medina del Campo. Os quaes capitolos por sua desonestidade el-rey e ha raynha nam receberam como ho marquês desejava, nem deram credito ao messageiro. E ho marquês tornou a fazer outros capitolos, que depoys enviou a el-rey e aa raynha de Castella por Pero Jusarte homem de que o marquês muyto confiava. E antes de Pero Jusarte partir, ho marquês por Lopo da Gama cavaleyro de sua casa mandou mostrar tudo ao duque de Bragança seu yrmão que estava em Villa Viçosa. E segundo se ouve por certo ao duque pesou muyto de hos ver, e lho mandou reprender e estranhar muito como cousa d' omem apaixonado e de pouco siso. E com tudo pollo degredo do marquês ser assi supito e apressado, e a seu parecer reguroso, o duque recebeo tanta paixam que lhe acrecentou a maa vontade que a el-rey tinha parecendo-lhe que o fazia por abatimento seu e do marquês seu yrmão.
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Daqui de Santarem na entrada deste ãno de oytenta e tres, foy el-rey ver a infanta Dona Joana sua irmã que estava no Moesteiro de Jesu d' Aveiro, e tornou logo a Santarem a ter a Pascoa com a rainha sua molher; e passada a festa veo recado a el-rey que o prior do Prado confessor dos reys de Castela que depois foy arcebispo de Granada pessoa de muito grande confiança e a elles mui aceita, vinha por embaixador sobre o desfazimento das terçarias e que era ja em Avis; de que el-rey foy muy alegre e com a raynha e toda a corte se partio logo pera a dita villa d' Avis, onde ouvio o dito embaixador. E logo aos quinze dias do mes de Mayo do dito ãno de oitenta e tres, tomou concrusam e assento jurando e afirmando no desfazimento das ditas terçarias per que o principe e a infanta ficaram delas livres, e assi desatados e soltos todos os seguradores e desnaturamentos, e assi todalas obrigações que por eles eram feytas. E o casamento ficou entam concertado de futuro com a infanta Dona Joana filha segunda dos ditos reis com as mesmas condições e obrigações que com a dita infanta Dona Isabel e o principe Dom Afonso era concertado, dando porém mais em dote aa dita infanta Dona Joana dez contos de reaes; e no dito contrato ficou logo decrarado e especeficado hum ponto sustancial sem entam aver esperança de se comprir: o qual era que se ao tempo que o principe comprisse ydade de quatorze annos a dita infanta Dona Isabel estevesse por casar, que neste caso ho casamento se cumprisse antre eles per palavras de presente como primeiro fora concertado.
E pera receberem o principe em Moura e o trazerem a sua corte fez el-rey seus precuradores, Dom Pedro de Noronha seu mordomo-mor e o doutor Joam Teixeyra chanceler-mor, e frey Antonio seu confessor. Os quaes todos e assi o dito prior do Prado embaixador partiram logo caminho de Moura; e el-rey e a raynha se foram logo caminho da cidade d' Evora, pera ahi receberem o principe, e pousaram nas casas do conde de Olivença que sam pegadas com o Moesteiro de Sam Joam, por serem de bons aares pera ho verão que ahi esperavam ter.
E antes d' el-rey partir d' Avis lhe trouxe Pero Jusarte em pessoa escondidamente a estruçam com que fora a Castella como atras se disse, e acerca do caso lhe descubrio muitas particularidades. Pollo qual el-rey logo determinou de prender o duque, e quando o nam podesse prender, de o cercar em qualquer lugar que estivesse. E pera isso ouve logo secretamente muyto dinheiro junto que trazia em sua guarda-roupa; e assi fez loguo has menutas das cartas e provisões que em tal caso avia de mandar pollo reyno, e aas villas e castelos do duque a seus alcaydes-mores, ho que tudo lhe aproveytou na noyte que prendeo o duque como adiante se dira.
Ho duque de Bragança ao tempo que o dito embaixador de Castella entrou em Portugal estava em Villa Viçosa; e porque se disse logo que el-rey pera despacho da embaixada se vinha a Estremoz, que era tam acerca donde elle estava, cre-se por honestidade por escusar sospeitas e outros inconvenientes de sua honra se partio soo pera Portel, onde hos precuradores d' el-rey que hiam a Moura o acharam dia de Penthecoste yndo ja pera Moura, hos quaes por modo de conselho praticou sobre o que acerca da vinda do principe devia de fazer pois vinha por suas terras: porque de hũa parte por obediencia e por sua dinidade, e por outras muytas causas lhe parecia bem yr-se pera ho principe e ho acompanhar e servir atee a corte, e em suas terras lhe fazer aquelle recebimento e serviço que era rezam e elle por ser seu senhor merecia; e da outra receava de o fazer por nam saber quanto el-rey disso seria servido e contente pois lhe nam escrevia. E depois de muitas praticas que sobre este caso passaram, os ditos precuradores saãmente e sem cautella o aconselharam que pera elle soldar quebras e achaques que no povo se dezião aver antre el-rey e ele, e tambem porque assi era rezam elle se devia yr pera ho principe e servi-lo e festejá-lo em suas terras e yr com elle atee a corte; e que na ora que el-rey visse o principe seria tam allegre e contente, que lhe esqueceriam quaesquer sospeitas ou maas vontades que antre elles ouvesse. Do que ho duque mostrou ser satisfeito e muy alegre, e na deligencia que logo pôs pera se aperceber, e no desejo que amostrou pera em tudo servir el-rey e ho principe, mays parecia entam aver nele amor e lealdade que o contrairo. E depois dos procuradores serem do duque despedidos yndo pollo caminho, ouve antre elles duvida se fora bem ou mal conhecendo a condiçam e descriçam d' el-rey aconselharem o duque daquella maneyra. E pera com tempo se atalhar quando el-rey o nam ouvesse por seu serviço, loguo do mesmo caminho lho fizeram saber polas paradas de cavallo que d' Evora a Moura eram postas. E el-rey lhe respondeo logo mostrando que folgava muyto e louvando com doces e fingidas palavras ha determinaçam e conselho do duque, e dando algũas escusas que pareciam honestas, porque pera ysso o nam convidara nem lho escrevera, por ser certificado que o duque ao tal tempo nam estava tam bem desposto de sua saude que ho podesse nisso servir. A qual reposta d' el-rey foy logo mostrada ao duque en Moura onde jaa estava, porque aforrado foy logo noteficar aa infanta Dona Breatiz sua yda com o principe aa corte, que lhe pareceo muy bem, vendo ha carta d' el-rey com tam segura dissimulaçam com que ha infanta e ho duque mostraram ser muy alegres; e do alvoroço e despejo do duque que entam mostrava, parecia aver nelle muyto amor e lealdade pera el-rey. Esta carta que o duque vio, que parecia à boa fee e nam dobrada como vinha ho descarregou e segurou tanto, que nam quis despois crer hos muitos avisos que no caminho lhe foram dados pera que nam entrasse em Evora
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E logo ao outro dia depois da prisão do duque, el-rey mandou chamar o duque de Viseu aa casa da raynha sua yrmaã e perante ella lhe fez hũa fala na qual o reprendeo muyto dizendo-lhe que elle fora sabedor de todas as cousas passadas que o duque de Bragança e o marquês seu yrmão contra elle quiseram cometer; e que se com rigor e justiça o quisera castigar, cousas tinha sabidas delle por onde com direito o podera fazer. Porém por ser filho do yfante Dom Fernando seu tio e por sua pouca ydade e polo amor que sempre lhe tevera e tinha e principalmente por ha raynha sua yrmaã que ele sobre todas tanto estimava e amava, lhe perdoava tudo livremente, e dava por esquecidos quaesquer erros ou culpas que neste caso tivesse, dando-lhe sobre tudo tam vertuosos e verdadeyros conselhos e ensinos, que ho infante seu pay se fora vivo lhos nam podera dar milhores; e o duque por nam ter escusas nem repricas sem falar palavra algũa lhe beijou a mão por tamanha merce. E a raynha que ysto muyto estimou com palavras de grande amor e muita prudencia o teve muito em merce a el-rey.
E pera o caso do duque de Bragança mandou el-rey vir a Evora todollos leterados da Casa da Supricaçam que entam estava em Torres Novas, e foy logo dado por juyz o licençeado Ruy da Grã muito bom homem, e de muyto boa conciencia e bom letrado, e por procurador d' el-rey o doutor Joam d' Elvas, e por precurador do duque ho douctor Dioguo Pinheiro que depois foy bispo do Funchal homem fidalgo e de muito boas letras e bom saber, e da criaçam do duque, e com elle Afonso de Bairros que era avido por hum dos milhores procuradores do reyno. Aos quaes el-rey mandou e encomendou que com muito cuidado e estudo precurassem e defendessem a causa do duque, e que por ysso lhes faria muyta merce.
Foy feyto e dado libello contra ho duque que logo procedeo com vinte e dous artigos fundados naquellas cousas em que parecia elle ser culpado; hos quaes polo juiz lhe foram logo levados onde estava e todos lidos, de que o duque mostrou logo algũa torvaçam, porque na substancia delles conheceo claramente que muitas cousas suas eram descubertas que elle avia por muito secretas e escondidas. E depoys de estar hum pouco cuidoso ante de nada responder, encomendou a Ruy de Pina que era presente que fosse dizer al rey seu senhor, que aquelas cousas e en tal tempo nam tinham reprica mais propia de servo pera senhor nem que mais conviesse a sua grandeza, vertudes e piadade que a que o profeta Davi disse a Deos no psalmo: “Et non intres in juditium cum servo tuo Domine, quia non justificabitur in conspecto tuo omnis vivens”. E que quando ysto que a elle por todos respeitos mais convinha nam quisesse fazer, que entam por sua dinidade e por ser assi dereito lhe quisesse dar juyzes conformes a elle e que seu feito mandasse determinar a principes e duques pois o ele era; e el-rey ouve tudo isto por escusado e mandou que todavia respondesse e se livrasse por dereyto. E alem das cartas, estruções, e escripturas que logo pera prova do libelo foram no feito oferecidas, se preguntaram pellos artigos delle, estas pessoas por testemunhas, convem a saber: Lopo da Gama, Afonso Vaz secretario do marquês, Pero Jusarte, Lopo de Figueiredo, Diogo Lourenço de Montemor, Jeronimo Fernandez, Fernam de Lemos, e Joam Velho de Viana de Caminha, todos da criaçam do duque e de seus yrmãos, cujos testimunhos pareceo que fazia prova ao libello, nem avia a elles contraditas nem lhas receberam.
Foy ho processo contra ho duque acabado em vinte e dous dias, e nenhũa deligencia que pera ele cumprisse foy necessaira fazer-se fora da corte. E pera final determinaçam delle foram per mandado d' el-rey juntos pera juyzes alguns fidalgos e cavaleiros do reino homens sen sospeita que com os letrados foram por todos vinte e hum juyzes. E tanto que o feyto foy concruso, os juyzes foram todos juntos em hũa sala dentro do apousentamento d' el-rey armada de panos da ystoria, equidade e justiça do emperador Trajano. Onde se pôs hũa grande mesa aparelhada como cumpria pera o auto, em que da hũa parte e da outra os juyzes estavam todos assentados, e no tope della el-rey, e junto com elle ho duque assentado em hũa cadeyra, a quem el-rey em chegando a elle e em se despedindo guardou inteiramente sua cortesia e cerimonia. Ho qual veo ali duas vezes, em que vio ler o feito e pellos precuradores da hũa parte e da outra desputar em grande perfeiçam os merecimentos do processo. E a terceyra em que pubricamente se aviam de repreguntar as testemunhas em pessoa do duque, el-rey o mandou pera ysso chamar, e elle se escusou e nam quis vir, dizendo a Ruy de Pina que o foy chamar estas palavras: “Dizey a el-rey meu senhor que eu me confessey e comunguey oje, e que agora estou com o padre Paulo meu confessor falando em cousas de minha alma e do outro mundo, e que estas pera que me.chama sam do corpo e deste mundo e de seu reyno de que elle he juyz; que as julgue e determine como quiser, porque a yda de minha pessoa nam he necessaria”, e nam foy. E com esta reposta mandou el-rey logo despejar a sala pera sobre a final sentença tomar hos votos dos juyzes. Aos quaes ante de votarem fez el-rey hũa fala em que lhe encomendou ho que devia como virtuoso e justo rey, e isto com muitas lagrimas que todos aquella noite lhe viram correr; porque cada voto que cada juyz concrudia na morte do duque el-rey chorava com grandes soluços e muita tristeza. E no votar se deteveram dous dias menhã e tarde, com a noute derradeira muyto tarde em que finalmente acordaram todos com el-rey que na sentença pôs ho seu passe, que vistos hos merecimentos do processo, conformando-se no caso com as leys do reyno e imperiaes, e com a pura e muy antigua lealdade que aos reys destes reynos de Portugal se devia sobre todos, acordaram que ho duque morresse morte natural, e fosse na praça d' Evora pubricamente degolado, e perdesse todos seus bens, assi hos patrimoniaes como hos da coroa pera o fisco e real coroa d' el-rey. E acabada d' assentar e assinar a sentença, tomou el-rey logo com todos assento sobre o que na execuçam della se avia de fazer.
E aos vinte dias do mes de Junho do anno de mil e quatrocentos e oytenta e tres de noyte ante manhaã tiraram ho duque dos paços encima de hũa mula, e Ruy Tellez nas ancas apegado nelle e muyta e honrrada gente a pee que o acompanhava com grande seguridade. E ho duque em sayndo cuidou que ho levavam a algũa fortaleza; e quando vio todos a pee, ficou muyto enleado e muy triste. Foy assi levado a hũas casas da praça, que parece cousa de notar, porque o dono della se chamava Gonçalo Vaz dos Baraços, e em Evora nam se vendiam senam em sua casa. Onde ho duque conheceo ha verdade que logo claramente lhe foy descuberta por o padre Paulo seu confessor que o ja estava esperando, e lhe deu com muitos confortos e esforços a muy triste e desconsolada nova, a qual o duque recebeo com palavras de muyta paciencia e muy em si como homem muy esforçado.
E logo ahi fez hũa cedula de testamento que elle notava e hum Christovam de Bayrros escrivam escrevia, na qual assinou com ho padre Paulo seu confessor. Em que por descarreguo de sua alma declarou algũas cousas, principalmente pedio aa duquesa sua molher por merce, e assi a seus yrmãos, e encomendando a seus filhos por sua benção e encomendou a seus criados que todos por o caso de sua morte nam tevessem odio nem escandalo contra algũa pessoa que lha causasse, nem muyto menos contra el-rey seu senhor porque em tudo o que fazia era verdadeiro menistro de Deos e muy inteiro executor de sua justiça, porém nam decrarando se era ou leixava de ser culpado no caso por que morria, falando muytas cousas e fazendo em tal tempo algũas perguntas como de homem muy acordado e de grande esforço, e sobre tudo catolico e bom christam. E mandou pedir perdam a el-rey com pallavras de muyta umildade e de acusaçam de si mesmo, e pedio que antes de padecer lhe trouxessem o recado como lhe fora em seu nome pedido e assi se fez.
E tanto que o duque entrou nas ditas casas, foram logo juntos muytos carpinteiros e oficiais, e com muyta brevidade fezeram hum grande e alto cadafalso casi no meo da praça, e hum corredor que de hũa janella das casas hia a elle, e no meo do cadafalso outro pequeno pouco mor que hũa mesa, mais alto com degraos tudo de madeira cuberto de alto a baixo de panos negros de doo, e feito como avia poucos dias que a el-rey perante o duque disseram que se fizera em Paris outro tal com tal cerimonia a hum duque que el-rey Luys de França mandou degolar. E no fazer do cadafalso e corredor que era grande e no que mais era necessario se deteveram tanto que eram ja mais de dez oras do dia, no qual tempo o duque cansado e desvelado da noyte polla grande agonia em que estava pedio de beber, e sobre figos lampãos bebeo hũa vez de vinho. E em hũa cadeira d' espaldas em que estava assentado se afirma que se encostou e dormio hum pouco. E acordado tornou a estar com seu confessor, e disse que fizessem o que quisessem que ele nam tinha mais que fazer. Vestiram-lhe hũa grande loba, capello e carapuça de doo. E ataran-lhe diante ao cinto com hũa fita preta os dedos polegares das mãos. E em lhos atando lhe disseram que ouvesse paciencia e nam se escandalizasse porque assi era mandado por el-rey. E elle respondeo: Sofre-lo-ey e mais hum baraço no pescoço se sua alteza o mandar. Sahio assi ao corredor por onde avia d' ir ao cadafalso, e diante delle confessores e religiosos com hũa cruz diante encomendando com devotas orações sua alma a Deos. E quando vio o cadafalso e da maneira que tudo estava ordenado, lembrou-lhe o que vira contar a el-rey sobre o duque que em Paris degolaram e disse: Aa como em França.
E nesta morte do duque o fez o conde de Marialva muyto honrradamente, que sendo meirinho-mor e mandando-lhe el-rey que fosse estar com ho duque, lhe pedio muyto por merce que tal lhe nam mandasse; porque antes perderia quanto tinha que o fazer porque era grande amiguo do duque; e el-rey lhe conheceo de sua rezam e o escusou e mandou servir de meirinho-mor a Francisco da Silveira que ora he cõdel-mor. O qual com muyta gente d' armas, e elle ricamente armado foy lá com vara de justiça na mão e o duque quando o vio assi pesando-lhe disse: “Bem galante está Francisco da Silveira”. Foy com muyta segurança atee o cadafalso que era defronte da capella de Nossa Senhora, e em chegando se pôs em joelhos e com os olhos na imagem se encomendou com muita devaçam a ella, e os religiosos dizendo-lhe palavras pera tal ora de muito esforço e grande confiança em Deos. Mas ele foy sempre tam esforçado, tam inteiro na fee, e tanto em seu inteiro acordo, que pareceo que pera sua salvaçam has nam avia mester. E porque a gente principal do reino acudio toda a el-rey era a praça tam chea de gente d' armas, que nam cabia nem pollas ruas, e a cidade toda em grande revolta, ho confortaram muyto que de vista e rumor tam espantoso não tomasse torvação nem escandalo; e elle respondeo: “Eu nam me torvo nem escandalizo do que me dizeis, porque se ho posso ou devo dizer Jesu Christo Nosso Senhor nam morreo morte tam honrrada”. E falando com o confessor perguntando-lhe se se lançaria, se sobio ao outro cadafalso mais alto donde todos o viam, e assentado nelle com os olhos em Nossa Senhora encomendando-lhe sua alma, chegou a elle por detras hum homem grande todo cuberto de doo que lhe nam viram o rosto, ho qual se affirma nam ser algoz e ser homem honrrado que estava pera o justiçarem, e por fazer esta justiça em tal pessoa foy perdoado; e com hũa toalha d' olanda que trazia na mão lhe cubrio hos olhos, e com muita honestidade o lançou de costas pedindo-lhe primeiro perdam; e acabado hum espantoso pregam que hum rey d' armas dezia e dous pregoeyros em alta voz davam, ho homem com hum grande e agudo cutello que tirou debayxo da loba perante todos lhe cortou a cabeça. E acabado de ho assi degolar se tornou aa casa donde o duque sayra por o mesmo corredor sem ninguem saber quem era. E o pregam dezia assi: “Justiça que manda fazer nosso senhor el-rey, manda degolar Dom Fernando duque que foy de Bragança por cometer e trautar trayçam e perdiçam de seus reinos e sua pessoa real”. E el-rey tinha mandado que tanto que o duque fosse morto tocassem ho sino de Sancto Antam; e estando el-rey com poucos ouvio tocar ho sino, e em no ouvindo levantou-se da cadeira e pos-se em joelhos e disse: “Rezemos polla alma do duque que agora acabou de padecer”, e ysto com hos olhos cheos de lagrimas; e assi em joelhos esteve hum espaço rezando por elle e chorando.
E certo ho duque recebeo a morte com tanta paciencia, tanto arrependimento e contriçam de seus peccados, tanto esforço, e em tudo tam achegado a Deos que muytos se maravilharam de tam sanctamente morrer, porque em sua vida nam era avido por tam devoto como na morte mostrou, antes por homem muito metido nas pompas e cousas deste mundo mais que nas do outro. Esteve assi o corpo do duque pubricamente no cadafalso aa vista de todos por espaço de hũa ora, e dali sem dobrarem sinos nem aver choro, ho cabido da See com a clerezia da cidade com suas cruzes e muitas tochas acesas o levaram honrradamente ao Moesteiro de Sam Domingos, onde foy soterrado na capella mayor. E na corte nam tomou pessoa algũa doo por elle, salvo el-rey que esteve tres dias encerrado vestido de panos pretos com capuzes cerrados e barrete redondo.
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Hum Diogo Gil Magro cavalleyro da casa d' el-rey em Evora, enjuriou muito a Alvoro Mendez do Esporão, homem bem honrrado e muito bom cavaleyro, e por lhe parecer que estaria bem guardado e seguro delle, se foy aa fortaleza d' Arrayolos onde estava com Pero Jusarte senhor da vila, com que tinha muita amizade bem guardado e temido. E no anno de noventa e dous, Joane Mendez de Vasconcellos, e Diogo Mendez seu yrmão, filhos do dito Alvoro Mendez per estucia do pay, com muita gente de cavalo e de pe que ajuntou entraram per manha ao dito castelo hum dia ante manhã e quebraram as portas da casa do dito Diogo Gil e o mataram. Do que pesou a el-rey porque lhe tinha boa vontade e queria bem a Ruy Gil seu irmão e era descontente d' Alvoro Mendez. E por o feito ser tam crime e el-rey nam ter boa vontade ao dito Alvoro Mendez, Ruy Gil com Aires da Silva camareiro-mor por valedor pedio a el-rey que lhe fizesse merce das fazendas d' Alvoro Mendez e seus filhos, que per bem de suas ordenações perdiam por fazerem assumadas com gente do estremo e de Castela e entrar em hũa fortaleza e matarem seu irmão; e el-rey lhe respondeo: "Milhor faria eu de dar a elles as fazendas de Pero Jusarte e de vosso yrmão que a vós as suas; a de Pero Jusarte por quam mal guardou a fortaleza e a de vosso yrmão por quam mal se soube guardar; que Alvoro Mendez e seus filhos fizeram o que deviam pois souberam vingar sua injuria honrradamente como bons cavalleyros". E porque el-rey sobre o caso mandava tirar grandes enquirições, devassas e fazer muytas deligencias, e era certo que o barão d' Alvito, Diogo de Mendoça, Diogo d' Azambuja, Ayres de Miranda e outros deram pera ysso gente e ajuda, Francisco de Miranda falou a el-rey sobre ysso pedindo-lhe por merce que nam quisesse devassar sobre tantos e honrrados homeẽs e que oulhasse sua alteza como homem e nam como rey, se outro tanto fizeram a seu pay o que elle sobre ysso fizera e el-rey lhe respondeo: "Francisco de Miranda, fizera o que eles fizeram e por ysso me averey com elles temperadamente"; e logo sem outro mais requerimento mandou cessar as devassas e emquerições sem falar nisso mais porque fora sobre vingança de ynjuria de pay.
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Mas isto foi alguma conspiração contra o Rei???
Pura fantasia que D. João quis levar a todo o Mundo, tratou-se sim do desligar de alguns dos mais nobres e honrados fidalgos portugueses de todos os seus bens do Mundo terreno para poderem integrar uma missão divina, aliás já há muito anunciada, em Cortes pelo rei D João II. e não se pense que não seja doloroso, fazer um tão dignificante Serviço em nome de Deus. D. João chorou mesmo a morte do Duque de Bragança, seu primo e cunhado, e esteve por ele 3 dias de luto, com um gorro preto enfiado na cabeça, tal como fizera com o seu pai!!!
Os Juzartes foram os principais denunciadores de tal conspiração. Como vimos os Juzartes eram fidalgos descendentes de Eli Juzarte que veio com o séquito de D. Filipa e como muito religiosos que eram veneravam o Culto do Espírito Santo, que estava interligado à Ordem de S. Jorge.
Pela morte de D. Filipa,o rei D. João I reuniu com todos os seus filhos em Alhos Vedros, onde decidiram fazer uma Guerra Santa em África, que teria como finalidade entre muitos outros objectivos, expandir a Fé dos Portugueses no Mundo.
E qual era essa Fé dos Portugueses nessa altura???
D. João deu a resposta: todas as semanas os seus filhos se deviam reunir para rezar ao Espírito Santo.
A Fé que os portugueses levariam a África e ao resto do Mundo seria então o Culto do Espírito Santo.
O Culto foi sempre desta forma crescendo em Portugal e no Mundo e atingiu o seu apogeu com D. João II. Este rei achou que estavam reunidas as condições para que em Portugal saísse um Imperador em Cristo,(à semelhança mais tarde de Savarola em Florença), para que no Mundo fosse implantada a Terceira Era ou a Era do Espírito Santo.
Assim para entrar nesta missão D. João II tinha que ter homens da sua confiança, entre eles estavam os Juzarte.
Se observarmos bem vemos que os Juzarte que denunciam em Portugal estão ligados por laços familiares, ás famílias que acolhem em Espanha. Assim Pedro Juzarte era comprade de Francisca Gusmão, filha de Enrique de Guzman y Menezes, 2. duque de Medina Sidonia que acolheram Colombo e outros refugiados que “fugiram” às justiças de D. João II, o que não deixa de ser um paradoxo. Os denunciados em Portugal a fugirem para Espanha para a casa de familiares dos denunciadores!!!
Outro exemplo:
Muitos anos depois ainda Pedro de Castro Ferreira,e Gaspar Juzarte Louzeiro, descendentes directos de Eli Juzarte e de Pedro Juzarte que entrou na conspiração de D. João II, em homenagem aos seus antepassados, veneravam em Panoyas a Nossa Senhora da Conceição, donde o primeiro fazia parte da respectiva Confraria, assim como o seu primo Gaspar Juzarte Louzeiro que foi o primeiro Mestre de Campo do Campo de Ourique que D. João IV escolheu como seu homem de confiança para desempenhar o cargo, ou não tivessem sido sempre os Juzartes fidalgos de confiança da Casa de Bragança!!! Os Juzartes nunca trairiam a sua Fé, na Virgem Nossa Senhora.
Os Juzartes mudaram mesmo o nome a uma localidade para Nossa Senhora da Conceição, que é agora a actual freguesia da Conceição que confina com a de Panoyas.
Depois da vitória de D. João IV, sobre os castelhanos, para a qual também contribuíram muito os Juzarte de Panoyas descendentes de Eli Juzarte que veio no séquito de D. Filipa de Lencastre, o seu filho D. Pedro II que era descendente pelo lado da mãe dos Duques de Medina e Sidónia, quando subiu ao poder, em agradecimento ao ESPIRITO SANTO mandou fazer um magnifico retábulo dourado para a Igreja de Panoyas que tinha sido mandada construir por D. Vataça, ficando segundo a descrição do prior da altura como um dos mais deslumbrantes do Campo de Ourique.
Juzartes: magnifico ofiçio de san giorgi
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Há por aí um tecelão para o Ofício de S. Jorge?
Cara Maria Benedita
Você sabe que o Sol está alto, e onde foi que Colombo o achou mais baixo???
Continuação de fim-de-semana
Zé Maria
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RE: Há por aí um tecelão para o Ofício de S. Jorge?
Ressalvo:Continuação de bom fim-de-semana
RespostaLink directo:
RE: Há por aí um tecelão para o Ofício de S. Jorge?
Cara Maria Benedita
Precisamente S. Jorge da Mina!!! (Você não respondeu, mas respondo-lhe eu)
Aí é que ele achou que todos poderiam apanhar o Sol. Colombo tinha uma Ilha chamada de S. Jorge. Também D. João II fundou esta cidade a que deu o nome S. Jorge da Mina, e tinha um filho que por amor e devoção, baptizou com o nome do São Jorge.
Era uma MINA muito especial, uma mina de Salomão, símbolo da vida e da fertilidade, voltada para a Salvação do Mundo, pela protecção dos pobres e desprotegidos, pela vinda do Salvador, filho de Deus.
Era uma MINA, tal como Cristo, em suas aparições se serve do PEIXE e oferece aos apóstolos, também aqui D. JoãoII se serviria do Ouro para dar aos Irmãos e a Colombo.
Se não quiser chamar-lhe S. Jorge que lhe chame de Ogum, que foi com esse nome que os escravos de Deus o levaram juntamente com o culto de Colombo e dos portugueses desde a Mina até ao Maranhão no Brasil, a Cuba ou Haiti e até ao fim do Mundo.
Averequete na c'roa de lôro, avuô pombo d'ôro ô pombo do ar
Averequete na c'roa de lôro, pombo d'ôro ô pombo do ar
Okê Okê otobi odé, ai céu céu Ogum ô
Fala maré kwê, Fala maré kwê, Ogum abá é Ogum ô, Ogum abá Ogum ô
Kwê kê Ogum, kwê kwê
Kwê kê Ogum, kwê kwê
Euá mandou salvar, Euá madou salvar
Ele mesmo era quem vinha, Euá mandou salvar!
É certo que terá de me ouvir tocar este tambor da Mina ao ritmo do toque de caixas da celebração ao Divino Espírito Santo, até os seus miolos estourarem.
Oh D. Benedita (Averequete) andou você tanto tempo a fazer de advogada do Diabo, e a querer tapar o Sol com uma peneira!!!
Saúdo-a até sempre
Zé Maria
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RE: Há por aí um tecelão para o Ofício de S. Jorge?
Caro Zé Maria
Engendre lá o que quizer sobre Colombo, que você é que não consegue tapar o sol com a peneira. Consuelo Varela e Isabel Aguirre destaparam-no bem quando investigaram o julgamento de Bobadilla!
Cpts
Maria Benedita
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RE: Há por aí um tecelão para o Ofício de S. Jorge?
Cara Maria Benedita
O julgamento de Bobadilha, é o segundo julgamento de Cristo!!! E enquanto Colombo vinha em ferros à presença dos Reis Católicos, por querer implantar no Novo Mundo a doutrina de Cristo, também Savonarola era martirizado pelo próprio Papa por crer implantar em Florença o evangelho de Cristo!!!
Afinal não foi Colombo que se serviu dos escravos da Mina, mas sim alguém depois da sua morte e da de D. João II, só que esses escravos sem os exploradores saberem estavam a fazer um serviço a Deus, eles transportavam o Espírito Santo, o Espírito que Colombo levaria assim a todo o Mundo!!!
Precisamente a partir de S. Jorge da Mina.
Aí é que ele achou que todos poderiam apanhar o Sol. Colombo tinha uma Ilha chamada de S. Jorge. Também D. João II fundou esta cidade a que deu o nome S. Jorge da Mina, e tinha um filho que por amor e devoção, baptizou com o nome do São Jorge.
Era uma MINA muito especial, uma mina de Salomão, símbolo da vida e da fertilidade, voltada para a Salvação do Mundo, pela protecção dos pobres e desprotegidos, pela vinda do Salvador, filho de Deus.
Era uma MINA, tal como Cristo, em suas aparições se serve do PEIXE e oferece aos apóstolos, também aqui D. JoãoII se serviria do Ouro para dar aos Irmãos e a Colombo.
Se não quiser chamar-lhe S. Jorge que lhe chame de Ogum, que foi com esse nome que os escravos de Deus o levaram juntamente com o culto de Colombo e dos portugueses desde a Mina até ao Maranhão no Brasil, a Cuba ou Haiti e até ao fim do Mundo.
Averequete na c'roa de lôro, avuô pombo d'ôro ô pombo do ar
Averequete na c'roa de lôro, pombo d'ôro ô pombo do ar
Okê Okê otobi odé, ai céu céu Ogum ô
Fala maré kwê, Fala maré kwê, Ogum abá é Ogum ô, Ogum abá Ogum ô
Kwê kê Ogum, kwê kwê
Kwê kê Ogum, kwê kwê
Euá mandou salvar, Euá madou salvar
Ele mesmo era quem vinha, Euá mandou salvar!
É certo que terá de me ouvir tocar este tambor da Mina ao ritmo do toque de caixas da celebração ao Divino Espírito Santo, até os seus miolos estourarem.
Oh D. Benedita (Averequete) andou você tanto tempo a fazer de advogada do Diabo, e a querer tapar o Sol com uma peneira!!!
Cpts
Zé Maria
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RE: Há por aí um tecelão para o Ofício de S. Jorge?
Zé Maria
"O julgamento de Bobadilha, é o segundo julgamento de Cristo!!! "
Cristo? Acha que Colombo era Nosso Senhor Jesus Cristo?
Ó Zé Maria, a insolação é grave, fá-lo blasfemar!
Cpts
Maria Benedita
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RE: Há por aí um tecelão para o Ofício de S. Jorge?
Cara Maria Benedita
Então a Biblia não diz que Cristo viria como filho de homem???
Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. 24:30
Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem. 24:27
E eu é que estou a blasfemar!!!
Então quando é que você, como franciscana, prevê que ele venha e como???
Da primeira vez que veio foi ignorado pelo sua propria nação, assim anonteceu infelizmente na segunda.
Cpts
Zé Maria
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A PROVA QUE NÃO É PROVA de Navarrete
Caros Confrades,
Mesmo sendo um fracasso a tentativa de Srª Maria Benedita de contradizer as falsidades do Testamento de 1498 no Excelente Blog apoiador da pseudo história de Colombo, foi adicionado no nosso blog http://colombo-o-novo.blogspot.com/ as informações necessárias para derrubar Navarrete de uam vez por todas.
Já que ninguém do outro lado queria tirar o tempo de ler-lo mas acham-se com direito de o usarem como prova fica agora esclarecido para todos como A PROVA não É PROVA é como todas as outros invenções feitas sobre o genovês.
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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RE: A PROVA QUE NÃO É PROVA de Navarrete
Manuel Rosa
Acordou, e estremunhado, caramba! Três posts iguais para relançar as suas confusões sobre o Mayorazgo!
E agara largou a fralda de Baldassare, já não era sem tempo, mas resolve dar tratos de polé a Navarrete!
Enfim, ele há mesmo quem tenha lata estanhada para dar e vender!
Maria Benedita
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RE: A PROVA QUE NÃO É PROVA de Navarrete
Senhora Maria,
quando é que a senhora apanha juízo, deixa de ser parvinha e deixa de poluir este forum?
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RE: Há por aí um tecelão para o Ofício de S. Jorge?
Dra Benedita
Já correram rios de tinta nestes Fóruns sobre O Cristianismo e Jesus de Nazaré, mas parece que o que persiste, é o conceito tradicional da missa de domingo, por entre terços e murmúrios, lamentos e lugares comuns, na Aldeia do interior "esquecido e ostracizado".
Como se não existissem nem livros, nem artigos nem manuscritos sobre o tema.
E ainda se indignam quando eu classifico a República, de Robespierriana e Saloia.
Robespierriana, Inculta e Saloia!
E neste momento, ainda pior, já que além de Ignorante e Saloia, ainda cultiva um toque de Ridículo.
Cristo, Dra Benedita, do grego Xpiotóç, Christós, significa o Ungido.
Jesus de Nazaré, foi instruido pelos Essénios, para ascender ao grau mais elevado do Ser Espiritual. Jesus foi instruido para ser Christo - o que alcança a Sabedoria Divina.
Cristo, é considerado o verdadeiro Salvador, que necessita nascer dentro de cada um de nós, para que possamos progredir para a Futura Sexta Época: A Nova Jerusalém, "Um Novo Céu e uma Nova Terra". Orum, Iorubá, o Céu, o Paraíso, o Universo do Espirito.
Os Essénios, foram um Grupo Judaico, Ascético, cuja existência terá começado por volta de 150 A.C.
O seu nome Essénio, provém do Sirio Asaya e do Aramaico, Essaya ou Essenoi, termos, que significam Médico.
A mais conhecida comunidade Essénica, foi a de Qumran, e os princípios fundamentais porque se norteavam, estão na base da Doutrina Cristã.
Segundo alguns Historiadores, o Ritual Cristão do Baptismo, ministrado por João Baptista nas Margens do Rio Jordão próximo de Qumran, teria origem nos rituais Essénios.
Os Essénios não tinham Amos nem Escravos, e a Hierarquia estabelecia-se segundo o grau de Pureza Espiritual dos seus membros.
Vestiam de Branco.
Não tinham Propriedades Privadas, já que os seus valores eram tão simples, que não tinham preço.
Orum, Iorubá, A nova Jerusalém. Um Novo Céu e uma Nova Terra, de que falava Cristóvão Colombo.
Dra Benedita, Navarettes e Consuelos estão amarrados a um Universo, onde nada mais existe a não ser o que seus olhos vêem, e as mãos podem tocar. E por isso, pare eles, S. Jorge, será sempre apenas um Banco.
O Universo de Cristóvão Colombo, estava muito Além.
O seu Universo era o do Espírito.
Melhores Cumprimentos
Airmid
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Há por aí um tecelão para o Ofício de S. Jorge? Er
Deve lêr-se: ...para eles....
E não:... pare eles....
Airmid
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Há por aí um tecelão para o Ofício de S. Jorge?ER
Deve lêr-se: Navarrete, e não Navarette.
Airmid
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Fomos a primeira Internet Naval. RE: RAÇA Mãe
Caro Sérgio S.
Sempre subrescrevi á ideia que a imaginação é mais poderosa que a sabedoria.
Pode-se saber muita coisa por estudo ou ensino mas só a imaginação tráz coisas novas.
Por isso eles "olhavam o mar mas não sonhavam" e nós imaginávamos o que poderíamos vir a fazer e que finalmente fizemos. Ligámos todos os Mares num só Mar e todos os Mundos num só Mundo. Fomos a primeira Internet Naval.
Cpts,
Manuel Rosa
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RE: A PROVA QUE NÃO É PROVA de Navarrete
Senhora Maria?
Ó menino aprenda primeiro a falar e depois bote discurso!
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RE: Há por aí um tecelão para o Ofício de S. Jorge?
Airmid
Que tal ir pregar para o deserto?
É que vir para aqui falar dos Essénios como se isso fosse novidade e a seguir dizer que o Universo de Colombo estava muito Além, no espírito, é de tal modo querer fazer de nós parvos que até doi!
Consuelo Varela está amarrada a uma coisa, a verdade documentada, demais para si, não é verdade?
Maria Benedita
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RE: Há por aí um tecelão para o Ofício de S. Jorge?
Cara Maria Benedita
Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. 24:30
Então ainda quer maior gloria e poder que Colombo? Ele ainda sem ter descoberto nada, obteve logo de Espanha as três caravelas, o grau de cavaleiro da espada dourada, os cargos de almirante maior do mar oceano, de vice-rei e governador perpetuo das terras que descobrisse, a decima de todas as rendas, (o dizimo que é a parte de Deus, era para ele) recebia e o direito de poder concorrer com o oitavo das despesas de todas as frotas, recebendo o oitavo dos lucros, era ainda capitão general do mar e conselheiro real.
As velas das três caravelas vistas ao longe não se confundiam com as nuvens no Céu, e essas velas não tinha uma cruz templária que é um sinal de Cristo, e todas as tribos não se lamentarão quando o viram chegar ao Novo Mundo?
Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem. 24:27
Então Colombo não andou 7 anos a importunar os Reis Católicos para fazer a sua viagem do Oriente para Ocidente? E não foi rápido como um relâmpago que ele apenas em 33 dias se mostrou ao Novo Mundo?
Colombo não era Nosso Senhor Jesus Cristo. Colombo era D. Diogo de Beja, um homem que transportava consigo o Espírito de Cristo.
Onde é que está a blasfémia? Você não pode também transportar o espírito, ou pensamento de uma pessoa de quem você gosta???
Blasfemar está a senhora, da maneira como o afirma, até me fez lembrar o tempo de antigamente. Bem como tudo se renova!!!
Cpts
Zé Maria
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RE: Há por aí um tecelão para o Ofício de S. Jorge?
Dra Benedita
Verdade documentada???
Só mesmo uma ficção dessas para me fazer esquecer o péssimo humor, provocado pelas ruídosas obras, que um dos meus vizinhos resolveu fazer na cobertura do prédio.
A verdade da sua Consuelo está como o jardim do meu vizinho, suspensa....por um fio.
Cumprimentos
Airmid
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RE: Há por aí um tecelão para o Ofício de S. Jorge?
Airmid
Se acha que o Arquivo Geral de Simancas é a sua mercearia da esquina, então Consuelo Varela não está documentada e Isabel Aguirre vende marmelada ao Kilo!
Cpts
Maria Benedita
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RE: Há por aí um tecelão para o Ofício de S. Jorge?
Dra Benedita
Se a Consuelo Varela ou qualquer um das centenas de autores que têm escrito sobre Colombo, tivessem interpretado devidamente os documentos, e distinguido os verdadeiros dos falsos, saberiam quem foi Colombo.
E óbviamente.....Não Sabem!!!
Cumprimentos
Arimid
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RE: Há por aí um tecelão para o Ofício de S. Jorge?
Airmid
Pois!!!!!!!!!!!!!!!!!!A sabedoria chegou aí e parou!
Qual Consuelo Varela, qual Isabel Aguirre, qual...seja quem fôr!
Falta-lhes a pombinha a iluminá-las!
Maria Benedita
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RE: Há por aí um tecelão para o Ofício de S. Jorge?
Dra Benedita
Tem razão, esqueci-me da Aguirre, a que vende marmelada ao quilo.
Lamento, mas a marmelada vende-se embalada, pelo que a ASAE lhe encerrou a espelunca.
Cumprimentos
Airmid
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RE: Há por aí um tecelão para o Ofício de S. Jorge?
Airmid
A Asae não actua em Espanha! Tenha é cuidado com a pombinha não vá o António Nunes gostar de uma arrozada do dito!
Cpts
Maria Benedita
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RE: Há por aí um tecelão para o Ofício de S. Jorge?
Dra Benedita
Claro que a ASAE não actua em Espanha.
A dita Aguirre, em Espanha, vende marmelada embalada, aqui em Portugal, é que a vendia ao quilo, e sem cobertura.
O habitual!!!
Cumprimentos
Airmid
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- - Fernando Pessoa - idieas à venda
Caros Confrades,
Porque acho que deve ser de interesse para muitos deixo aqui o link para um artigo sobre Fernando Pessoa:
http://www.nytimes.com/2008/07/15/arts/design/15abroad.html?pagewanted=2&_r=1
Cpts,
Manuel Rosa
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RE: - - Fernando Pessoa - idieas à venda
Desculpem era o link para a página 2 zqui está aPágina 1:
http://www.nytimes.com/2008/07/15/arts/design/15abroad.html?pagewanted=1&_r=1
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RE: Há por aí um tecelão para o Ofício de S. Jorge?
Cara Maria Benedita
Não confunda Cristo com Jesus Cristo. Não confunda Cristóvão Colombo com Jesus Cristo!!!
Não sou eu que apanhei uma insolação ou estou a blasfemar.
Você como advogada do Diabo, pode dominar as leis dos homens mas ignora as leis de Deus.
O próprio Jesus Cristo falou da vinda do Filho do homem.
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Disse-lhe Jesus: Tu o disseste; digo-vos, porém, que vereis em breve o Filho do homem assentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do céu. Mateus 26:64
Colombo veio com poder, ele movimentava-se nas cortes de Portugal e Espanha com todo o à vontade, até foi conselheiro dos reis católicos e os seus filhos pagens.
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Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem. Mateus 24:27
Colombo andou 7 anos a importunar os Reis Católicos para fazer a sua viagem do Oriente para Ocidente. E foi rápido como um relâmpago que ele apenas em 33 dias se mostrou ao Novo Mundo?
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Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. Mateus 24:30
Colombo apareceu com a maior glória e poder. Ele ainda sem ter descoberto nada, obteve de Espanha as três caravelas, o grau de cavaleiro da espada dourada, os cargos de almirante maior do mar oceano, de vice-rei e governador perpetuo das terras que descobrisse, a decima de todas as rendas, (o dizimo que é a parte de Deus, era para ele) recebia e o direito de poder concorrer com o oitavo das despesas de todas as frotas, recebendo o oitavo dos lucros, era ainda capitão general do mar e conselheiro real.
As velas das três caravelas vêm como as nuvens no Céu, e essas velas tinham desenhada a cruz templária que é um sinal de Cristo, e todas as tribos se lhe lamentaram quando o viram chegar ao Novo Mundo.
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E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória;Mateus 25:31
Colombo baptizou a terra do Novo Mundo com miríade nomes de Santos, e esses nomes passados cinco séculos ainda perduram como trono de sua glórias.
Agora diga-me lá qual é a lei dos homens que rebate tudo isto? O Testamento de 1498?
Cumprimentos
Zé Maria
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D. Vataça: magnifico ofiçio de san giorgi
Caros confrades
D. Vataça e a sua mãe são consideradas duas grandes religiosas bizantinas.
D. Vataça vem para Portugal no séquito da Rainha Santa Isabel, traz consigo intelectuais que jamais alguma embaixada vira no Ocidente pensadores que ainda conservavam o saber dos antigos filósofos gregos de quem ela também descendia tais como Tales de Mileto, Pitágoras, Anaximandro ou Anaxímenes.
Essa embaixada incorpora navegadores que dominam a arte de navegar utilizando novas tecnologias como o uso do astrolábio e outras, pedreiros que dominam as construções com tecnologia do tempo dos faraós, assim como astrólogos e outros sábios. Pela sua mão vieram também da Sicília o célebre Almirante Pessanha assim como os Palermo, os Rosso entre outros grandes na arte de navegar. Os descendentes dos Palermo e do Pessanha passados 500 anos ainda vivem em Panoyas, onde se casam na igreja mandada construir por D. Vataça eles lá saberiam o motivo de tal escolha.
D. Vataça foi aia da Rainha e responsável pela educação dos seus filhos, e foi embaixadora de Portugal. Foi na qualidade de embaixadora, a responsável pela aproximidade entre Portugal e Inglaterra, estabelecendo vários acordos entre D. Afonso IV e Eduardo III, onde se incluia também o casamento dos proprios filhos.
D. Vataça foi também designada como testamenteira da Rainha, foi nela que a Rainha depositou a sua confiança das suas vontades póstumas, juntamente com o seu filho D. Afonso IV e sua mulher e seus netos D. Pedro e D. Maria. Infelizmente D. Vataça partiu pouco depois da sua sempre fiel amiga, que jaz no Convento de Santa Clara em Coimbra, em túmulo por si mandado construir de grande programa escultórico que nos deixa transparecer toda a espiritualidade franciscana e pensamento escatológico da encomendante.
D. Vataça como Senhora muito religiosa que era, também ela quis deixar marca no seu túmulo onde jaz na Sé Velha de Coimbra. D. Vataça faria parte da maçonaria filosófica, ou não tivesse ela ainda descendência paione de grandes filósofos gregos.
O túmulo de D. Vataça, do lado de fora tem 5 colunas maçónicas ligadas entre si por 3 arcos que formam 3 portas entre as colunas. Em cada porta esta uma águia bicéfala, os arcos circundados estão guarnecidos cada um com 7 cachos de 3 bagos ou velas(?) que significam as sete dons do Espírito Santo.
4- colunas (maçónicas)
Simbolizam a solidez de um edifício, quer seja arquitectural, social ou pessoal. As colunas simbolizam também a Árvore da Vida. As colunas indicam limites e geralmente enquadram portas. Simbolizam as colunas do Templo de Salomão,
3- portas
3-arcos
3- águias bicéfalas
21-cachos de 3 bagos ou velas(?)
A romã é um símbolo de fecundidade. Maçonicamente simboliza a união de muitos mações em torno da maçonaria.
A águia bicéfala é assim o distintivo de D. Vataça. Distintivo dos mais elevados graus da Maçonaria Filosófica e Administrativa. Emblema do grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito.
D. Vataça: magnifico ofiçio de san giorgi
Saudações fraternas
Zé Maria
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GRANDES ENIGMAS DA HISTÓRIA DE PORTUGAL
Caros Confrades,
Porque acho que é do interesse de muitos neste Fórum meto aqui o link para o Convite para o lançamento de um novo livro:
"GRANDES ENIGMAS DA HISTÓRIA DE PORTUGAL"
http://colombo-o-novo.blogspot.com/
Cumprimentos,
Manuel Rosa
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Português .RE: Diogo Mendez de Segura, de D. Diogo
Caro Augusto,
Para aqueles que sempre acreditam que a verdade só vem à luz num pleito, em vez de verem um pleito como uma batalha onde a verdade é a primeira fatalidade, deixo aqui umas palavras tiradas de "Diégo Mendez, Secretary of Christopher Columbus and Alguacil Mayor of Santo Domingo: A Biographical Sketch. - Louis André Vigneras."
"On December 29, Garcia Caballero once more asked that justice be done, but two days later Serrano and Roldán retorted that Méndez was not entitled to an encomienda because he was a foreigner, a native of Portugal, and they cited a royal cédula of October 4, 1513 forbidding the granting of encomiendas to estrangeros....
...Serrano had been attacked in his house by strangers... Marcos de Aguillar had hired the cutthroats."..
Zuazo... on March 5, 1518 decided in favor of Diego Méndez ordering Serrano and Roldán to give him back his Indians or be fined 20,000 maravedis each ... however Zuazo was recalled and replaced by Rodrgio Figueroa, less favorably deposed toward Méndez. Roldán and Serrano appelaled again this time before the king, pretending that the cédula granted to Méndez in Brussels had been obtained "con relacion no verdadera"
Estas manobras estavam a ser feitas sobre uns 20 Indios e levou 20 anos para resolver e no fim Méndez perdeu porque os culpados que usurparam os seus direitos e Indios morreram.
Mas notem as mentiras que vão neste pequeno texto, até acusam-o de ser estrangeiro para lhe tirar os direitos, há atentados de homicidio, mentiras e atentos a desacreditar cédulas reais e a sentença muda dependente de quem está a serr o juíz.
E depois tentam apoiarem-se em um pleito que não era somente sobre 20 Indios mas maior herança na história do mundo e acham que estavam todos como anjinhos só à espera que o Conselho das Indias decidissem a verdade sobre um testamento que nunca existiu antes de 1580.
Manuel Rosa
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Collon=Colon=Colo
Caros confrades
A natureza do Espírito Santo é um mistério. Os homens não a podem explicar, porque Deus não lho revelou. Com fantasiosos pontos de vista, podem-se reunir passagens e dar-lhes um significado humano; mas a aceitação desses pontos de vista não fortalecerá a Verdade Divina. Em relação a tais mistérios - demasiado profundos para o entendimento humano - o silêncio é Ourique.
O Silêncio é de ouro, do mesmo ouro do martelo de S. Gregório da Arménia, com esse ouro partiria daí também S. Paulo para todo o Mundo e chegaria a Portugal pelas mãos do nosso D. Afonso Henriques.
As coisas encobertas pertencem a Deus, porém as reveladas pertencem-nos, a nós e a nossos filhos, para sempre, para que cumpramos Portugal, para que cumpramos D. Afonso Henriques.
D. Afonso Henriques chegou a Panoyas do Campo de Ourique no dia 25 de Julho de 1139, dia de São Cristóvão, e aí segundo diz a tradição Deus revelou-se ao nosso Rei e mostrou-lhe nos Céus de Ourique o seu filho crucificado na Cruz. E prometeu-lhe que da sua linhagem sairia um Imperador Divino para que se cumprisse Portugal.
São Cristóvão foi um escravo que na Síria servia como se fosse uma barca transportando ao colo as pessoas para atravessarem um rio. Um dia transportou um menino que levava na mão uma esfera, o menino pareceu-lhe muito pesado, e sentindo afundar-se, olhou para a criança e sorriu, enquanto o menino lhe ia dizendo “ Está transportando o Mundo”. O escravo associou a imagem do menino que transportou, ao menino Jesus, converteu-se depois ao cristianismo e continuou a transportar as pessoas graciosamente de um lado para o outro do rio. Foi mandado degolar por Décio no ano de 250, no mesmo ano em que foi degolado São Fabião, um fazendeiro eleito Papa por acção do Espírito Santo, cuja cabeça veio depois de Roma para Panoyas do Campo de Ourique.
O exemplo de São Cristóvão foi exaltado, não só pelos cristãos, mas sobretudo por muitos humanistas.
Cristóvão Colombo, além de cristão foi sobretudo um grande humanista que marcou a passagem da Idade Média para uma Nova Era, que se queria última e do Espírito Santo. Não foi por acaso que na sua missão ao Novo Mundo, ele assumiu o pseudónimo “Cristóvão Collon” derivado precisamente do escravo que transportava graciosamente as pessoas de um lado para o outro do rio. Tal como São Cristóvão, passou ao “colo”o Filho de Deus que deu origem a uma Era, também Cristóvão Colombo voltaria a carregar o Espírito de Cristo na grande passagem “Collon” para outra Era. Colombo foi assim a Segunda Vinda de Cristo, sobre a Terra.
Cristóvão Collon, aquele que transporta Cristo na passagem da Era do Filho para a Era do Espírito Santo.
Cristóvão Collon ou Cristóvão Colon o primeiro a nomeá-lo assim, para que não fosse confundido em Espanha, foi o nosso grande rei João Segundo, o da esfera da sabedoria, o que honrou as Chagas de Cristo.
João Segundo, aquele cujas últimas jornadas, foram em Panoyas e os Colos.
O collon ou colo (do latim collu) é a passagem entre duas montanhas, colinas ou colunas, ligando dois vales. Também no corpo humano o colo (pescoço) liga duas partes do nosso corpo: o tórax (ou tronco) à cabeça esta última assim chamada por ser a mais alta do nosso corpo e aquela onde segundo os Espiritualistas se encontra o Espírito (ou pensamento). Portanto, também no campo Espiritual, o colo ou collon liga duas partes o nosso corpo; o tronco, onde se encontra o coração, (o coração de Jesus, correspondente á Era do Filho) e a cabeça onde se encontra o Espírito. (correspondente à Era do Espírito Santo).
Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?
Miseráveis, diria Victor Hugo…………
O Vosso silêncio não é de Ouro nem de Ourique.
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Collon=Colon=Colo
Caros Confrades
O colo, também chamado de passagem ou portela, liga vales, regiões e mesmo países.
É através dele que se colega, isto é, coliga não só as terras e bens materiais, mas as amizades e a fraternidade. De colo deriva assim a palavra colega, pessoa que pertence à mesma colectividade,amigo,(do peito, do colo) parceiro, companheiro de escola, condiscípulo indivíduo do mesmo ofício desempenhando por isso a mesma função ou missão.
Assim como os collos são elos de ligação, sendo através deles que se fazem as viagens entre muitos países ligando por exemplo a Itália à França ou à Austria, assim como à Suíça, também Cristóvão Collon ligou o Velho Mundo ao Novo Mundo, efectuando entre eles quatro viagens ou passagens.
Como condiscípulo Irmanado na missão de transportar Cristo às terras já descobertas pelos portugueses, Cristóvão Collon abriu a porta para um Novo Mundo e Nova Era. Por isso Ele foi Collon, isto é um grande colo, não um colo de um pobre escravo Cristóvão que atravessava o rio a pé, mas sim um colo nobre dos mais ricos de toda a Hespanha, que como Irmão franciscano se empenhou na missão de ultrapassar o oceano para levar Cristo no seu colo, ao outro lado do Novo Mundo.
Na Suíça, país que intregrou a Panonia, existe o Mont Collon, assim chamado por nele existir o colo mais alto, onde se pode passar mais perto do Céu.
Deus mostrou-me que Cristóvão Collon foi o filho de homem á superfície da Terra que trilhou este caminho, ou colo e atingiu o Céu.
Colle Collon - Valpelline to Val d'Herens in Canton Vallese - Switzerland - 3.130 m
Colle di Cadibona - Savona to Ceva - Italy - 436 m
Colle di Melogno - Finale Ligure to Ceva - Italy - 1028 m
Colle San Bernardo - Albenga to Garessio - Italy - 957 m
Colle di Nava - Imperia to Ormea - Italy - 934 m
Colle de Tende - Tende to Cuneo - France, Italy - 1870 m
Maddalena Pass/Colle de Larche - Barcelonnette to Cuneo - France, Italy -1996 m
Colle Agnel - Queyras to Sampeyre - France, Italy - 2744 m
Col de Montgenèvre - Briançon to Susa - France, Italy - 1854 m
Col du Mont Cenis - Modane to Susa - France, Italy - 2084 m
Little St Bernard Pass - Bourg-Saint-Maurice to Prè-Saint-Didier -France, Italy -2188m
Great St Bernard Pass - Martigny to Aosta - Switzerland, Italy -2469 m
Simplon Pass - Brig to Domodossola - Switzerland - 2005 m
Furka Pass - Brig to Andermat - Switzerland - 2429 m
Grimsel Pass - Brig to Meiringen - Switzerland - 2164 m
Julier Pass - Thusis to St.Moritz - Switzerland - 2284 m
Flüela Pass - Davos to Susch - Switzerland - 2383 m
Albula Pass - Bergün to La Punt - Switzerland - 2312 m
Nufenen Pass - Brig to Airolo - Switzerland - 2478 m
St Gotthard Pass - Andermatt to Airolo - Switzerland - 2108 m
Lukmanier Pass - Disentis to Biasca - Switzerland - 1916 m
San Bernardino Pass - Splügen to Bellinzona - Switzerland -2065 m
Splügen Pass - Splügen to Chiavenna - Switzerland, Italy - 2113 m
Maloja Pass - St. Moritz to Chiavenna - Switzerland - 1815 m
Bernina Pass - Pontresina to Tirano - Switzerland - 2323 m
Fuorn Pass - Zernez to Val Müstair - Switzerland- 2149 m
Umbrail Pass - Val Müstair to Bormio - Switzerland, Italy - 2501m
Resia Pass - Nauders to Merano - Austria, Italy - 1507 m
Timmelsjoch Ötztal Pass - Valley to Merano - Austria, Italy - 2509 m
Brenner Pass - Innsbruck to Brixen - Austria, Italy - 1370 m
Großglockner-Hochalpenstraße Zell am See to Lienz - Austria - 2505 m
Radstädter Tauern Pass - Radstadt to Mauterndorf - Austria 1739 m
Schoberpass - Liezen to Leoben - Austria - 849 m
Präbichl pass - Eisenerz to Leoben - Austria 1204 m
Aflenzer Seeberg pass - Mariazell to Bruck an der Mur - Austria 1254 m
Semmering pass - Gloggnitz to Mürzzuschlag - Austria - 965 m
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: D. Vataça: magnifico ofiçio de san giorgi
Caros confrades
D. Vataça deixou geração em Portugal e Aragão. A sua descendência foi ocultada nos nobiliários, porque D. Vataça era pela Santidade de Maria Madalena, a Santa prostituta que é um calcanhar de Aquiles para os teólogos da Igreja Católica.
Por isso a temem, e temem-na por ser a própria expressão hagiográfica e iconográfica da Linhagem Sagrada do Santo Graal, ademais e também representação canónica da Hierofantisa e laica do espírito livre da Mulher, ou seja, tudo junto numa só coisa, do "Eterno Feminino" junto ao Homem como expressão directa, pentecostal ou iluminada do Espírito Santo, que é Sabedoria, Amor e Iluminação.
Esses predicados contêm-se em Maria Madalena, a Santa feita Prostituta pela própria Igreja de Roma, contrária à do Amor ou Livre, que teve a sua maior expressão em Portugal e a quem o Real Convento de Mafra albergou os seus maiores pensadores e místicos do tempo, Casa de Deus, "Domus Dei" levantado à imagem e semelhança do antigo Templo de Salomão mas aqui destinado à Parusia Universal, ao tempo do Advento de uma nova Idade que se quer V Império do Espírito Santo.
Como D. Vataça também muitas outras mulheres portuguesas se bateram pela emancipação da Mulher entre as quais se destacaram:
-Acácia da Paixão. Franciscana natural de Alenquer, falecida em 1578.
-Adeodata ou Deodata. Santa portuguesa, natural de Santarém.
-Adosinda. Filha de St.ª Aldara ou Ilduara e de D. Guterres Arias, conde de Águeda e governador do Porto, e irmã de S. Rosendo. Viveu no século X, no Condado Portucalense.
-Águeda. Virgem e mártir, natural de Lisboa.
-Alda, Aldonsa ou Dulce. Santa portuguesa natural de Alenquer.
-Aldara ou Ilduara. Mãe de S. Rosendo e St.ª Adosinda. Viveu no séc. X, no Condado Portucalense.
-Alsanda ou Assanda. Santa portuguesa natural de Braga.
-Ama. Santa portuguesa natural de Setúbal.
-Ardinga. Santa portuguesa natural de Lamego.
-Bataça ou Vataça. Princesa bizantina aia da Rainha Santa Isabel. Jaze na Sé Velha de Coimbra.
-Beatriz da Silva. Irmã de João de Meneses (Beato Amadeu), terá nascido em Campo Maior em 1424. Acompanhou, como dama de honor, a princesa D. Isabel, que casou com D. João II de Castela. Fundou a Ordem da Conceição de Maria, seguindo a Regra da Ordem de Cister, após a Virgem Maria lhe ter aparecido durante uma experiência mística. Morreu em 1490, após vida exemplar.
-Comba (20 de Julho). Santa de origem portuguesa. Virgem e mártir, em Coimbra. Foi sepultada na igreja de Santa Cruz.
-Comba e Anonimata. Santas alentejanas, que sofreram perseguições no tempo do imperador Diocleciano. Eram irmãs de S. Jordão, que era bispo. Foram martirizadas em Tourega.
-Dumia. Santa portuguesa natural de Coimbra.
-Elvira de Lisboa (25 de Janeiro). Os restos mortais desta virgem foram achados em Lisboa em 1587, juntamente com os de outros santos. Nada de positivo se sabe sobre ela.
-Godinha. Portuguesa, abadessa do Convento de Vieira, e tia de Santa Senhorinha.
-Iria de Santarém (20 de Outubro). Religiosa portuguesa, nascida em Tomar no século VII.
É padroeira de Tomar e de Santarém.
-Isabel de Portugal (4 de Julho). A Rainha que se fez franciscana Santa (1271-1336). É padroeira de Coimbra, Saragoça e Portugal.
-Joana, Princesa de Portugal (12 de Maio). Filha de D. Afonso V e da rainha D. Isabel. Faleceu em 1490, com 38 anos, no seu Convento, em Aveiro.
-Mafalda, Princesa (2 de Maio). Princesa portuguesa filha de D. Sancho I de Portugal e de D. Dulce de Aragão. A sua memória litúrgica, assim como a das suas irmãs Teresa e Sancha, celebra-se desde 1692 a 20 de Junho.
-Olaia ou Eulália. Santa peninsular nascida em Braga.
-Placência. Santa peninsular, mártir em Coimbra.
-Quitéria de Coimbra (22 de Maio).
-Sancha, Infanta (13 de março). Filha de D. Sancho I e de D. Dulce de Aragão.
-Senhorinha (22 de Abril). Nasceu em Vieira do Minho no ano 924. Chamar-se-ia -----Domitília ou Genoveva, mas ficou conhecida pelo diminutivo carinhoso que o pai lhe pôs quando enviuvou, pois passou a chamar-lhe "a sua Senhorinha". Morreu em 982 e foi sepultada no Convento de S. Jorge de Basto, para onde se transferira.
-Teresa, Infanta de Portugal (17 de Junho). Filha de D. Sancho I e de D. Dulce de Aragão.
-Teresa de Vila Nova de Ourém. Santa portuguesa casada com S. Zambujal.
-D Brites ou Beatriz Infanta de Portugal, mãe de Cristóvão Colombo e do Rei D. Manuel I de Portugal.
-D. Filipa de Lencastre, dela nasceu a Inclita Geração.
-D. Leonor mulher de D. João II .
-D. Mécia de Faro, mulher de D. Sancho II.
Os descendentes de D. Vataça sempre foram considerados pessoas místicas, pela sua vizinhança, quer vivessem em Portugal quer fosse em Aragão, aliás quem sai aos seus não degenera. D. Vataça também foi considerada pelos estrangeiros como "es dedicà a obres de pietat i al misticisme, juntament amb la reina Elisabet."
Dos muitos seus descendentes, que já chegarão certamente aos milhões, em Portugal e Aragão, vou apenas aqui falar de dois:
O Conde de Palhais e o Gonçalinho.
Dois dos seus descendentes que escolhi num tempo muito especial, ambos viveram no reinado de D. João II e de Colombo, evidentemente que um em Portugal e o outro em Aragão. O que teriam então estes descendentes ainda em comum com a sua bisavó D. Vataça? - Ambos mantinham ainda o mesmo misticismo e ambos eram inimigos de Fernando de Aragão, o Católico. O primeiro combatia-o tenazmente com unhas e dentes dentro do seu condado, o segundo combatia-o no atlântico, ambos eram amigos intímos do Rei D. João II de Portugal,e ambos seus vassalos.
Do primeiro consagra-lhe Resende na Crónica de D. João II o seguinte:
E Fernam da Silveyra foy escondido em hũa casa dentro em hũa cova por segredo e fiança de hum cavalleyro que fora criado de seu pay, que se chamava Joam Pegas que nunca se corrompeo, nem por temor das mortaes penas d' el-rey a quem o escondesse, nem por suas promessas e grandes merces a quem o descubrisse. E na pousada de Fernam da Silveira foy achada hũa sua barjoleta com muytos cruzados, que por mandado do duque recebera de que ja despendera muitos mais por aquelles da conjuraçam, cujos nomes e somas por suas ementas se acharam; e dahi a muitos dias o dito Fernam da Silveira se salvou per meo e ajuda de hum mercador que se chamava Bartalo homem estrangeiro que pollo seu se aventurou a muito, e por mar demudado em baixos trajos foy ter a Castella; e depoys sendo della desterrado a requerimento d' el-rey, foy em França morto a ferro na cidade d' Avinhão a oyto dias de Dezembro de mil e quatrocentos e oytenta e nove ãnos per o conde de Palhaes catalão que em França tambem andava desterrado, a quem el-rey pollo fazer por seu mandado fez merce de muita soma d' ouro em que se primeiro concertou. E porém o conde per mandado d' el-rey de França foy por ysso logo preso em perpetua prisam, a quem os favores e requerimentos que el-rey por elle mandou fazer, nam aproveitaram pera mais, que pera logo pello mesmo caso nam morrer por justiça de que com muita dificuldade escapou.
Do segundo consagre-lhe Resende um pequeno capítulo intitulado (Do que el-rey disse ao comendador-mor sobre Gonçalo da Fonseca) que muitos leitores nem chegarão a compreender o motivo por tal capítulozinho sobre o Gonçalinho.
Gonçalo da Fonseca homem fidalgo e muy bom cavaleyro, era pequeno de corpo e el-rey o favorecia e lhe fazia honrra e merce. E hum dia estando em pratica com certos senhores e fidalgos vieram a falar nelle, e o cõmendador-mor Dom Pedro da Silva disse "Gonçalinho da Fonseca", e el-rey lhe disse logo: "Gonçalinho lhe chamais nam sey, se vós vos tomardes com ele Gonçalão vos parecerá". Isto disse el-rey pollo mao ensino que foy em lhe chamar perante elle Gonçalinho.
D. JoãoII repreendeu o comendador -mór por ter chamado Gonçalinho, ao trineto de D. Vataça, porque os homens não se medem aos palmos, mas sim pelas acções que fazem. E o Gonçalinho era um grande do mar e tal como Diogo de Azambuja, também ele andou com Colombo pela mão a caminho da Mina que ficava na costa africana, mas que também o podiam levar às Minas de Salomão.
«Assentado que se fizesse esta fortaleza [de S. Jorge da Mina] mandou El Rei aperceber huma armada de dez caravelas e duas urcas em que fosse pedra lavrada, telha, madeira, e assi todalas outras munições, e mantimentos pera seiscentos homens, de que os cento eram officiaes pera esta obra, e os quinhentos de peleja; dos quaes navios era Capitão mór Diogo d’Azambuja pessoa mui experimentada nas causas da guerra; e os outros Capitães eram Gonçalo da Fonseca, Ruy de Oliveira, João Rodrigues Gante, João Afonso, que depois matáram em Arguim, sendo capitão daquella fortaleza João de Mourca, Diogo Rodrigues lnglez, Bartholomeu Dias, Pero d’Evora e Gomes Aires escudeiro delRey D. Pedro d’Aragão, o qual entrou em lugar de Pero d’Azambuja, irmão delle Diogo d’Azambuja, por morrer de peste primeiro que partissem de Lisboa, que a este tempo andava nella, todos homens nobres, e criados delRey. E os Capitães das urcas eram Pero de Cintra e Fernão d’Afonso», etc. (João de Barros, lbidem, década I, liv. III;
A edição de Coimbra de 1932, revista e prefaciada pelo sr. Dr. António Baião, reza assim:
«...dos quáes nauios éra capitã mór Diógo Dazãbuja pesóa muy experimêtada nas cousas da guerra; e os outros capitães eram Gonçálo Dafonseca, Ruy Doliueira, Joã Royz Gante, Joã Afonso, que depois matáram em Arguim sendo capitam daquella fortaleza, Joam de Moura Diógo Royz jngres, Bartholameu Diaz, Pero Déuora, e Gómez Aires escudeiro deI rey dom Pedro Daragam»,
Luciano Cordeiro no seu estudo sobre Diogo d’Azambuja lê-se o seguinte:
«No commando dos navios figuram nomes dos mais prestigiosos na descoberta e aventura marítima do tempo. Eram os capitães das caravelas, Gonçalo da Fonseca, Ruy de Oliveira, João Rodrigues Gante, João Afonso, certamente o de Aveiro, João de Moura, Diogo Rodrigues, Bartholomeu Dias, o que seis annos depois havia de dobrar o Cabo da Boa Esperança, Pedro d’Évora e Gomes Ayres. Dirigiam as urcas Pedro de Cintra e Fernão Affonso» (Luciano Cordeiro. Ibidem, pág. 28).
Quem sai aos seus não degenera!!! D. Vataça foi uma grande Senhora tanto em Terra como no Mar. Os seus trinetos seguiram-lhe as pegadas, o Gonçalinho, no Mar e o Conde de Palhais em Terra, ambos lutando contra Fernando de Aragão e apoiando Afonso de Aragão, Rei de Nápoles com o Ouro das Minas de Salomão, perdão de S. Jorge.
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: D. Vataça: magnifico ofiçio de san giorgi
Caros confrades
Dona Vataça, a Senhora de Panoyas foi a propulsora da fundação da Casa Medina- Sidónia que mais tarde viria a receber Colombo em Huelva e Sevilha.
Com a finalidade da preparação da segunda vinda de Cristo, a Senhora de Panoyas quis exercer a sua acção na região donde os franciscanos de Joaquim de Fiori proclamavam que iria sair o Homem para reedificar a Casa de Sião.
Em conluio com D. Diego Lopez de Haro, Senhor da Biscaia, que também era Senhor de Huelva acordou que este lhe vendesse o Senhorio de Huelva por 25.000 mrs. Pouco tempo depois com a finalidade da respectiva formação da Casa Medina Sidónia "vendia" o respectivo Senhorio de Huelva por 30.000 mrs. a Alonso Perez de Gusmão, Senhor de São Lucar de Barrameda, um muçulmano do Magreb que ficou conhecido entre os cristãos por "o Bom" por ter no tempo de D. Afonso X, o Sábio, feito as pazes entre cristãos e muçulmanos, altura esta em que também se conquistou ou melhor acordou a entrega pelos muçulmanos dos territórios defendidos pelos Castelos de Mértola e Aljustrel, onde se situava precisamente Panoyas, terra que viria depois a ser de D. Vataça.
Por este "acto de insoburdinação" foi o nosso Rei D. Sancho II e o seu primo, o Imperador Frederico II, excomungados pela mesma Bula do Papa.
Como prémio pelos serviços prestados ao rei Sábio no ano de 1282 gratificou o marroquino com a Vila de Alcalá Medina. Com a entrga do Senhorio de Huelva por morte de D. Vataça, o filho de Alonso Perez de Gusmão formava assim a base da Casa Medina Sidónia. Portanto o “Bom” mouro estava a ser ajudado por D. Afonso X, o Sábio e pela D. Vataça, a Senhora de Panoyas.
D. Vataça admirava muito o Rei Sábio, tanto ela, como a família do seu marido, à qual o Rei dedicou várias cantigas.
D. Vataça: magnifico ofiçio de san giorgi
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: D. Vataça: magnifico ofiçio de san giorgi
caro Zé Maria Ferreira,
por acaso deparei com um tópico onde um confrade pede a sua ajuda sobre famílias de Panóias.
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=208559
cumprimentos
Carlos Calado
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RE: D. Vataça: magnifico ofiçio de san giorgi
Caro Carlos Calado
Como sei que é um pessoa que se interessa sobre as famílias de Panoyas, não quero deixar-lhe de enviar uma mensagem onde lhe revelarei toda a minha Raiva que vai na minha Alma, por todo o Mundo ainda ignorar Cristóvão Colombo, aquele que transportou Cristo num grande e rico Colo.(Collon ou Colão)
A RAIVA
Na Idade Média, havia um local na minha terra que se chamava Rábea ou Rábia que depois através dos tempos passou para Rábida e actualmente chama-se Arrábida. O local estava certamente relacionado com a Raiva, doença incurável nessas remotas alturas. Em Panoyas está escrito pelos escritores de então, que não havia pessoa ou animal doente de Raiva que não viesse em peregrinação a S. Romão de Panoyas, que assim que chegasse aos ares de Panoyas que não se tornasse logo "mansa" por acção de algo divino, a que ninguém sabia explicar e que diziam se devia ao São Romão ou Romano, advogado da raiva ou dos cães raivosos, cujas relíquias trouxera D. Vataça, e oferecera à sua Vila querida que ostentava já no seu brasão, o advento de um Cristo Franciscano.
Colombo também lutava contra a Raiva no Mundo, e se assim não fosse, não teria ele se refugiado no Convento de la Rábia em Huelva, situado em terras que já tinham sido de D. Vataça, Senhora de Panoyas, convento assim chamado por lutar contra a Raiva. Raiva que já vinha de muitos tempos atrás, do tempo dos romanos:
"Al inicio de séc. II de la era cristina, bajo el Imperio de Trajano, templo en el promontorio de la Rábida de Huelva es consagrado en honor a Proserpina, diosa del infierno e hija de Júpiter y Ceres, protectora de la rabia. En él, se celebraron anualmente fiestas en las que se sacrificaba una doncella tocada en suerte. Cuenta la leyenda que sobrevino sobre esta comarca una espantosa enfermedad de rabia y que la población atemorizada por ello acudió a esta diosa en súplica de auxilio. Obtenida la salud, hicieron grandes fiestas en su honor, pero habiéndose reproducido después, el pueblo lo atribuyó al enojo de Proserpina, que para aplacarla se volvió a sacrificar doncellas. De nuevo, algunos, hacen proceder del vocablo rábida, a la persona o cosa relacionada con la rabia.
La tradición romana termina para dar comienzo a la cristiana, donde se venera al Dios verdadero, dedicándolo a María, Madre de Dios."
Por isso Colombo embarcou numa Caravela Santa Maria para combater a Raiva no Mundo.
É ainda crença geral no distrito de Castelo Branco que, para que os cães danados não mordam, bastará dizer:
-"Tem-te cão, que entre mim e ti está S.Romão".
Se é cadela:
-"Tem-te cadela, que entre mim e ti está Santa Madalena"
S.Romão e Santa Madalena são assim advogados contra a raiva.
O CULTO DA RAIVA-IGREJA DE SÃO ROMÃO DE PANOYAS
Igreja de peregrinação, construída no início do séc. XIV, por D. Vataça de Lescaris, princesa de origem bizantina e donatária do termo de Panóias que ofereceu também as relíquias osteológicas que existem na ermida, vindas propositadamente de Roma.
Templo barroco, possuindo uma só nave e capela-mor, totalmente abobadada, com sacristia adossada e o seu alçado principal corresponde a uma variante habitual nos santuários de peregrinação do Baixo Alentejo que ascende aos finais da Idade Média.
O templo teve como seu patrono a sua fundadora, sendo depois protegido através dos tempos por Fernão Gomes da Mina, Nuno Fernandes da Mina e D. Jorge de Lencastre, filho do rei D. João II, D. Sebastião e D. Pedro II, entre muitos outros.
O templo teve sempre eclesiásticos que estavam prontos para receber todos os peregrinos que vinham em romagem à “Casa do Santo”, desde as mais remotas partes de Portugal. O templo competia com Santiago de Compostela.
O Rei D. Sebastião segundo o seu cronista João Carcão, no ano de 1573 foi a Panoyas, oferecer-se à Cabeça de São Romão em companhia de muitos fidalgos que o acompanhavam entre os quais estava Dom Teodósio de Bragança, pajem do rei Dom Sebastião, para sua protecção na campanha no norte de África.
Dom Teodósio com apenas 10 anos de idade, acabou mesmo por ir em companhia do rei D. Sebastião para o norte de África, o qual por vontade do rei, lhe deveria suceder na coroa de Portugal, caso viesse a morrer em combate. D. Teodósio permaneceu junto do seu rei na batalha de Alcácer-Quibir até a situação se tornar grave e o rei ordenar a retirada da criança para a segurança da retaguarda. Teodósio não ficou satisfeito e fugiu à primeira oportunidade, apanhando um cavalo e lançando-se a galope em direcção à linha de combate. Como muitos outros homens, acabou por ser ferido e feito prisioneiro pelos marroquinos.
O Duque de Bragança ofereceu uma fortuna pelo resgate do seu filho, chegando a pedir a Filipe II de Espanha para intervir em seu favor, mas foi no entanto o Duque de Medina e Sidónia que resgatou Dom Teodósio das mãos do rei de Marrocos, rei este que tinha ficado impressionado com a bravura do pequeno Teodósio e deixou-o regressar a casa em Agosto de 1579, via Espanha, onde ficou em Casa do Duque de Medina-Sidónia que o protegeu de um possível assassinato por parte de certa nobreza castelhana apoiante de Filipe a rei de Portugal.
Porque em 1580, com a morte do Cardeal-Rei Henrique de Portugal, o jovem Teodósio parecia ser o aspirante ao trono português com mais hipóteses de herdar o trono. Talvez por isso mesmo, Filipe II só permitiu o regresso de Teodósio ao país, depois de ver assegurada a sua posição como rei. Esteve retido amigavelmente em casa do duque de Medina-Sidónia. Regressando depois a Vila Viçosa em 1580, quando Filipe II de Espanha já tinha usurpado o trono de Portugal. O duque de Medina-Sidónia casou o jovem Teodósio e deste casamento nasceu D. João de Bragança que casou com uma filha do Duque de Medina-Sidónia, o qual veio depois a ser rei aclamado Rei de Portugal, com o nome de D. João IV.
No final do séc. XVII, D. Pedro II, rei de Portugal, neto do Duque de Medina e Sidónia em reconhecimento a D. Vataça que com Afonso X, o Sábio, tinham ajudado o seu avó mouro “O Bom” a fundar a Casa de San Lucar de Barrameda, Casa essa que passou depois a incluir os territórios de Huelva que tinham sido de D. Vataça nos quais se situava, o antigo Templo Romano dedicado à Raiva que depois passou a Convento Cristão de La Rábida, este rei de Portugal, nação acabada de sair de um Guerra devastadora durante vinte e oito anos, não deixou de uma maneira muito humilde, porque o país a mais não permitia, mostrar toda a simpatia que nutria pela grande religiosa bizantina.
D. PedroII mandou reconstruir a pequena Igreja de São Romão de Panoyas e ofereceu-lhe um retábulo decorado em talha dourada e policromada de grande qualidade plástica. A presença de armários-relicário integrados no retábulo e a existência de uma pequena cripta com acesso pela mesa de altar eram aspectos que individualizavam este imóvel, ficando o templo um dos mais sumptuosos de todo o Campo de Ourique.
Mas o seu filho D. João V, que fora mais abastado com Ouro vindo do Brasil, não se ficara apenas por uma pequena Igreja, irá sim construir um grande Mosteiro em Mafra para perdurar para sempre a memória de Portugal e da luta contra a Raiva no Mundo, que irá ser abençoado pelos abades rábidos ou arrábidos e pelos homens de Panoyas, entre os quais estava o seu braço direito, o chanceller, Dom Miguel Maldonado, gerado nas barreiras vermelhas de Panoyas onde sua mãe Domna Serafina deixou fincadas as suas nádegas e viu nos céus os mesmos serafins de Dom Afonso Henriques.
CONVENTO DE MAFRA-Cerimonial do Lançamento da Pedra Fundamental
A fim de se cumprir a cerimónia aprazada para o dia 17 de Novembro de 1717 com o maior esplendor, quer litúrgico quer mundano, mandou João V armar a Basílica em madeira pintada, de acordo com o plano então aprovado. De tecto serviram velas de navio forradas interiormente com panos de brim, cobertos de tafetás encarnados e amarelos. Razes pendiam das paredes. As portas e janelas foram guarnecidas com cortinas de damasco, de franjas e galões dourados. Mais tafetás vermelhos decoravam a fachada.
Na capela mor erguiam-se dois sitiais de preciosa tela branca. O do Evangelho, sobre seis degraus e com dossel, destinava-se ao rei; o da Epístola, sobre três e sem dossel, era para o Patriarca Dom Tomás de Almeida. O deste era ladeado por credências cobertas de sumptuosos paramentos, destinados à Missa de Pontifical, e de opulentas peças de prata. Noutra credência estavam a pedra que devia ser benzida, de jaspe (como preconiza o texto do Apocalipse para o fundamento da Nova Jerusalém), marcada com cruzes, medindo 55 cm de comprimento, e a portadora da inscrição comemorativa, além de uma urna de mármore, na qual ficariam encerrados: um cofre de prata dourada com os pergaminhos do voto régio e do benzimento da primeira pedra e da cruz erecta na igreja, dois frascos com os santos óleos, duas caixas de prata dourada com o Agnus Dei de Inocêncio XI e o de Clemente XI e doze medalhas (quatro de ouro, quatro de prata e quatro de bronze). Das primeiras, uma tinha os retratos do rei e da minha, gravados a buril, no anverso e no reverso a planta do templo; outra, no anverso Santo António e o rei ajoelhado ante ele e no reverso a perspectiva de todo o edifício; outra, o retrato de Clemente XI e o seu brasão; a última, o do Patriarca Dom Tomás e o seu escudo. Em todas havia legendas. Tanto as de prata como as de bronze eram iguais.
Para o monarca havia mais, junto à coluna do cruzeiro, uma tribuna em forma de leito, com balaústres de ébano e cortinas de brocado vermelho. Juncos e espadanas recobriam o chão, no qual serviam panos de alcatifas verdes.
Às 8.30 horas da manhã do dia solene chegou o rei ao terreiro do templo, seguido pela corte, todos a cavalo, cuja pompa dos jaezes se equiparava à das galas dos cavaleiros. Acompanhavam-no: lateralmente a real guarda alemã e atrás a cavalaria com seus clarins. Logo se organizou a procissão para entrar na igreja. À frente marchava a comunidade dos 64 frades arrábidos; depois, sucessivamente, o clero local, os músicos, capelães de sobrepelizes, acólitos patriarcais, subdiáconos, capelães de capa magna com capelos de arminho e pluviais, beneficiados, cónegos de pluviais de tela branca e mitras bordadas com pedras preciosas (cada um precedido pelos seus criados nobres e seguido por caudatários de sobrepelizes sobre os hábitos patriarcais), o Patriarca vestido com peças riquíssimas e coberto com mitra de pedras, os protonotários patriarcais com roquetes e capas magnas, o rei, a corte, o juiz e o corregedor, os vereadores e, por fim, o povo, à volta de três mil pessoas.
Feita a benção, cujo cerimonial o rei acompanhou com o ritual nas mãos, dirigiu-se a procissão para o local em que a pedra devia ser colocada, junto do altar mor, da qual foi portador o Patriarca. Aí depostas, essa e a da inscrição, e também a dita urna de mármore, na cova lançou o geral de São Bernardo, esmoler mor, doze moedas de cada espécie de dinheiro corrente no reino: doze de ouro, de 4800 réis, doze meias moedas, doze quartinhos e assim do real e meio de cobre.
Este acto concluído, regressaram todos à igreja, na mesma forma processional, para assistirem às restantes funções e à missa, da qual disse D. Gabriel Cimbali, mestre de cerimónias da Patriarcal, que nunca vira, nem sequer em Roma, tanta magnificência em paramentos e cópia de sacerdotes, nem pomposo rito, nas missas pontificais; só em lugar de cardeais eram cónegos os celebrantes.
Acabada, finalmente, a função, quis o rei dar uma prova pública do seu amor à obra empreendida e da sua portentosa devoção. Num cesto dourado estava uma pedra de palmo e meio. Pegou nela Dom João V e, carregando com ela, foi depositá-la piedosamente junto da que fora benzida. Os fidalgos de sua corte, estimulados por esse acto de pia humildade. agarraram em outras pedras iguais, assentes em cestos pra¬teados. e acompanharam o soberano, levando a sua à cabeça o nobre visconde de Ponte de Lima.
CONVENTO DE MAFRA-Cerimonial da Sagração da Basílica
No dia 18 de Outubro de 1730, chegaram a Mafra os cardeais da Cunha e da Mota, os bispos de Leiria, Portalegre, Pará e Nanquim, em coches de aparato, seguidos de larga criadagem e de muitas azémolas carregadas e cobertas com reposteiros bordados.
A 19 chegaram o rei, o príncipe do Brasil, Dom José, e o infante Dom António, em coches sumptuosos, acompanhados pelos criados da casa real. A 20, entrou na vila o Patriarca num coche riquíssimo, ao qual seguiam o de estado e mais quatro com os seus criados.
No dia 21, de manhã, o deão da Sé Patriarcal, revestido de capa de asperges e com mitra encarnada, ante o rei e a família real, realizou a benzedura dos paramentos e das peças litúrgicas, assim como dos painéis dos altares laterais. A seguir, benzeu o convento com todas as suas dependências - noviciado, refeitórios, dormitórios, celas, etc.
À tarde na capela do Hospício, fizeram os arrábidos, com a presença do rei e da corte, as vésperas da dedicação da Basílica, às quais se seguiu uma procissão até à mesma; ao seu desfile assistiu o rei e a família real da varanda De Benedictione.
À noite, numa sala do palácio régio armada em capela, sigilou o patriarca as relíquias dos apóstolos e evangelistas que no dia seguinte devia colocar no altar mor. Depois, cantaram-se as matinas dos após¬tolos, com a presença do rei e da família real, que a seguir foram ouvir as do Hospício, cantadas desde a meia noite até às três horas da madrugada. Este diligentíssimo e fervoroso zelo devoto do monarca deu provas de admirável resistência durante os oito dias seguintes.
No dia 22, o primeiro da sagração, as funções religiosas começaram às 7 horas da manhã e só às 3 da madrugada tiveram fecho.
No terreiro, cortado por uma rua toldada com panos de brim para passar a procissão, postou-se em forma, às 5 horas da manhã, a tropa, composta de cavalaria e infantaria. Às 6 horas ingressaram os frades no seu convento, onde já estava o rei com os príncipes, os quais assistiram à missa rezada na sala De Benedictione, depois da qual João V deu beija-mão à corte por ser esse dia o seu natalício. Pelas 7 horas chegaram a rainha, a princesa, os infantes Dom Pedro e Dom Francisco. Daí a meia hora surgiu a pro¬cissão, debaixo de cujo pálio ia o Patriarca com magnífico pluvial branco e mitra recamada de pedras preciosas, seguido pelo rei, pelas altezas e pelos fidalgos da corte, cobertos de galas custosas, à com¬pita. Primeiro, o Patriarca deu beija-mão; depois, cantadas uma Antífona e a Ladainha de Todos os Santos, benzeu o sal e a água.
Enquanto fez a aspersão em si próprio, nas pessoas reais, nos eclesiásticos e no povo, cantou-se a antífona Asperges Me.
A disposição do vestíbulo, cujo pavimento estava alcatifado, era esta: à esquerda, sobre quatro degraus, o trono patriarcal com cadeira e dossel de tela branca e o do rei e das altezas com cadeiras e dossel de veludo carmesim guarnecido de ouro. Defronte, encostados aos arcos, bancos de espaldares, cobertos de razes, para os cónegos e bancos rasos, cobertos também de razes, para os beneficiados. Ao fundo, do lado meridional, a tribuna da rainha, da princesa do Brasil e das suas damas. À direita uma credência com varias peças: caldeirinha, hissope, aspersórios, jarros e pratos, de prata dourada, e sal moído; sobre um escabelo um grande vaso de prata, em concha, com água. Junto dos degraus da porta e sobre uma credência ficava o cerimonial e defronte, o faldistório.
Findo o sobredito acto, ordenou-se novamente a procissão, levando cada beneficiado um castiçal com vela acesa. Durante o rodeio da Basílica aspergiu o Patriarca as suas paredes com água benta. Chegado à porta nela bateu o mesmo três vezes com o báculo dizendo: Attolite portas principes vestras... ao que o diácono do interior respondeu: Quis est iste Rex gloriae? Retorquiu o Patriarca: Dominus fortis et potens in praelio.
Por mais duas vezes andou a procissão à volta da igreja e bateu à sua porta o patriarca. À terceira, porém, respondeu ele e todo o clero: Dominus virtutum ipse est Rex Gloriae, dizendo depois em tripli¬cado Aperite. Então se abriu a porta. Antes do ingresso fez o Patriarca unia cruz com o báculo acom¬panhada da frase: Ecce crucis signum, fugiant fantasmata cuncta.
Pela nave estavam distribuídos, a distâncias iguais e formando cruz, montículos de cinza, sobre os quais o Patriarca gravou os alfabetos grego e latino, com as letras recortadas em papelão, com o báculo.
Na capela mor estavam dois tronos, à esquerda, um para o rei e a rainha, o outro para o Patriarca. Fronteiras, do lado da Epístola, ficavam duas grandes credências - uma com incenso em grão e moído, e sal, em pratos de prata dourada, aspersórios, uma garrafa de prata com vinho branco, duas bandejas com cal e pó de pedra, outra vazia para nela se fazer a argamassa, pratos de prata com o avental para o patriarca, toalhas para limpar o altar e três velas pequenas, uma taça de prata para a água benta, algodão para limpar os óleos das sagrações; a outra com os castiçais do altar, turíbulos e navetas, caldeirinhas e hissopes de prata, tudo disposto segundo as rubricas do pontifical romano.
Chegado ao altar mor o Patriarca benzeu a água, a cinza, o vinho e o sal, desceu depois até à porta da basílica e nela com o báculo riscou duas cruzes. Voltando ao altar mor por sete vezes o rodeou enquanto cantava o Salmo Miserere e o aspergia de água benta. Passou depois a rodear três vezes a basílica, como fizera no exterior, aspergindo-lhe as paredes com a dita água. Aspergiu também o pavimento, em cruz, desde o altar mor até à porta.
Cantada a antífona Vidit Jacob, de novo aspergiu o chão e o ar, lançando a água na direcção das quatro partes do mundo. A seguir, pôs o avental e fez o cimento. [....]
Em todos estes oito dias os serviços começavam às 8 horas da manhã e acabavam às 3 da madrugada, com permanente assistência do rei, da família real e da corte, que comiam nas tribunas da igreja, largas como quartos.
Com tão extenuante e contínuo sacrifício sua majestade garantiu à sua alma a bemaventurança eterna.
Eram 7.30 horas, retirou-se para descansar, mas o rei continuou firme no seu posto. Àquela hora entraram no coro os frades para cantar Sexta e Noa. depois do que passaram ao Refeitório (não era sem tempo) seguidos pelas pessoas reais e pela corte. Aí a iluminação era feita por trinta candeeiros de latão de quatro lumes cada um. Antes de se sentarem. cantaram a benção da mesa. Quando sentados, entoou o leitor o primeiro ponto de leitura oportuna, depois do qual o provincial deu o sinal para se servir. Então se viu um espectáculo tanto mais admirável e assombroso de piedosa humildade quão menos esperado. O rei, o príncipe Dom José e o infante Dom António, depostos chapéus e espadins, começaram a servir os frades, conduzindo os pratos em tábuas redondas apropriadas. À ordem régia, para rápido despacho do serviço, imitaram-nos os camaristas de João V: os marqueses de Cascais e do Alegrete, os condes de Assumar, de Aveiras. de São Miguel e de Povolide. Isto causou grande perturbação nos espíri¬tos dos frades, pois ao abatimento da soberania em tão grande acto de humildade se juntava o da mortificação no distribuir tantos pratos, porque eram 320 os convivas.
Acabado o repasto, voltou a comunidade ao coro, cujos cadeirais tinham sido colocados durante esse intervalo, apesar de tal trabalho, a que deu seguro despacho o engenho do italiano Tadeu Luís, mestre da carpintaria, ser considerado quase impossível. Neles também se sentaram as pessoas reais. E aí, em descanso, estiveram todos desde as 9 às 11 horas, que este foi o tempo gasto por Frei Fernando da Soledade, ilustre cronista franciscano da Província de Portugal, com o seu erudito e substancioso ser¬mão, alumiado por trezentas e vinte velas. Seguiram-se ao mesmo as Vésperas da dedicação da Basílica e, depois, as Completas. À função, porém, ainda faltava o coroamento, que lhe foi dado pelas Matinas de São João Capistrano, cantadas pela comunidade desde a meia hora às três da madrugada. Só então o rei e os seus familiares regressaram ao palácio para dormir.
Se com tão resistente e aferrada devoção não ganhou o céu foi por ser excessivo o peso dos seus pecados.
Todas estas cerimónias as acompanhou atentamente o rei por um pontifical romano, verificando, como entendido na matéria, que não lhe faltava um gesto, uma palavra.
Posto isto, formou-se novamente a procissão para ir buscar à capela do palácio as relíquias lá depositadas. Assentes estas pelo Patriarca em andor próprio, outra volta à igreja executou o préstito. Depois, todos a postos nos seus lugares, pronunciou o Patriarca uma elegante e piedosa prática acerca das excelências dos templos sagrados, lembrando ao rei, como fundador deste, a obrigação de o dotar a preceito para sua con¬servação e para subsistência dos seus ministros, os bons frades arrábidos, e lembrando a estes o dever de rogar a Deus pela saúde e pelo feliz aumento de sua Majestade. Pelo visto, a diplomacia eclesiástica era deveras engenhosa. Tal prática foi a meio interrompida pelo primeiro diácono com a leitura adequada de dois decretos do concílio tridentino, os quais proibiam, sob graves penas, defraudar os bens eclesiásticos e ordenavam o pagamento dos dízimos à Igreja.
De sobejo se patenteia quão hábeis e bons estratégicos eram os humildes fradinhos. Respeitosa. submissamente, o rei de pé ouviu toda a pia exortação.
Fez-se, depois, o benzimento do altar mor, acto de grande complexidade de cerimónias: antífonas, salmos, unções de óleos santos, aspersões de água benta, incensações. etc. Sagrou, também, o patriarca, as cruzes do altar mor, do cruzeiro e da nave, e no meio do altar meteu uma caixa de prata dourada com as relíquias dos apóstolos.
Eram cinco horas da tarde quando acabou esta parte da sagração. Mas ninguém arredava de cansado. Começou, então, a Missa de Pontifical, que foi cantada com extraordinária imponência, quer pelo precioso dos paramentos quer pela qualidade de sacerdotes e qualidade dos cantores. Estes eram os da Patriarcal, vindos de Roma por escolha. O acompanhamento musical era feito pelos seis órgãos. No exterior, os sinos das torres repicavam estrondosamente.
No seu final, o Patriarca subiu à varanda De Benedictione e daí lançou ao povo, que enchia o terreiro, a benção.
AS FAMÍLIAS DE PANOYAS ABENÇOAM O CONVENTO DE MAFRA
O Convento de Mafra foi abençoado pelos homens de Panoyas, entre os quais se encontravam o Chanceler do rei, assim como os Senhores de Panoyas e condes de Povolide, e os condes de S. Miguel, que até serviram aos frades franciscanos arrábidos, isto é: frades advogados da luta contra a RAIVA ou o MAL.
Bem me parece que José Saramago, está equivocado, com o filho que D. João V, esperava para lhe suceder no trono de Portugal.
Na inauguração do Convento de Mafra foi cantada a antífona Vidit Jacob, de novo aspergiu o chão e o ar, lançando a água na direcção das quatro partes do mundo. VIDIT JACOB, VIDIT JACOB, VIDIT JACOB
É que Jacob ou Cuba já tinha sido morto por D. João II!!!
D. Vataça: magnifico ofiçio de san giorgi
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: D. Vataça: magnifico ofiçio de san giorgi
Caros confrades
Ontem vi o programa sobre Setúbal de José Hermano Saraiva no Canal 2 da RPT, Como esperava, os historiadores sempre fugiram da questão da morte de D. Diogo, como o Diabo foge da Cruz, no entanto sempre lá deixou cair qualquer coisa, dizendo “há muitos mistérios à volta disso”portanto desde há três anos a esta parte, a morte de D. Diogo que historicamente tinha sido dada como constatação de um facto real, agora já não é bem assim!!!
E um dos maiores mistérios era José Hermano Saraiva não saber que estava no Vale Divino!!!
D. João II quis deixar gravado na pedra no Vale Divino, Septuvall (Septus valle)
“Si Deus Nobiscum quis contra nos”, Se Deus está comigo quem está contra mim???
De certeza que não seria o filho de Deus nascido do Homem, que clamou ao Mundo que a sua História seria escrita no mármore. Colombo, aquele que implorava a São Jorge, padroeiro de Portugal e a Nossa Senhora da Conceição, Padroeira de Portugal, não seria certamente!!!
Saudações verdadeiramente fraternas
Zé Maria
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RE: D. Vataça: magnifico ofiçio de san giorgi
"Setúbal" deriva de "Setobriga", e não de "Septus Valle".
Cumprimentos,
Coelho
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RE: D. Vataça: magnifico ofiçio de san giorgi
Caro Coelho
Seja bem aparecido, até que enfim saiu da "toca"!!!
Septus Briga refere-se à Serra da Arrábida, era assim que a denominavam os gregos(paiones) que significa a Serra do Divino, a Serra Virgem. Obviamente que à parte baixa, o vale lhe chamariam Septus Valle. Como na Suiça chamavam Brig(a) à Serra e Vallais é o Vale. Assim com Lacobriga ou Lugubriga era a Serra de Monchique, não confundir com a villa de ou cidade de Lagos que fica a vários Km de distancia. Ainda hoje se for à Serra de Monchique vai lá encontrar muitos locais com topónimos relacionados com"Lagos", como por exemplo Porto de Lagos, um porto de Lagos em plena Serra!!!
A Serra de Monchique era assim chamada pelos gregos por ser a Serra do Sol (lug briga), portanto era a Serra mais a Sol ou a Sul.
Cumprimentos
Zé Maria
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RE: D. Vataça: magnifico ofiçio de san giorgi
Caros confrades
Huelva foi fundada há cerca de 3.000 anos, prosperando mais tarde sob o domínio dos cartagineses e dos romanos que a usaram como base para suas actividades mineiras, sendo denominada então como Onuba.
Por volta do ano de 713 as tropas muçulmanas conquistam a cidade, denominando-a Welba. A dominação muçulmana da região termina com a conquista em 1262 por Alfonso X o Sábio. O Grande rei Sábio e D. Vataça, apoiaram a conversão ao cristianismo de um Mouro “o Bom” e essa conversão foi apoiada pela Senhora de Panoyas que para o baptismo do mesmo mouro, levou de Alcácer do Sal, a imagem de Nossa Senhora de Cinta que ficou como padroeira da cidade.
O Mouro Bom fundou depois a Casa de Medina Sidónia, e alguns séculos depois, Huelva converte-se num importante ponto da história do descobrimento da América pois do seu porto, Palos de la Frontera, parte a expedição de Colombo em 3 de Agosto de 1492. Colombo quando partiu de Portugal, teve acolhimento nesta Casa Ducal, e no regresso da sua 1ª viagem ao Novo Mundo, terá feito a primeira e única referência a esta devoção no dia 3 de Março de 1493, no meio de uma tempestade, quando prometeu ir em peregrinação a Santa Maria de Cinta, a mesma Santa que estava também em Alcácer do Sal na Ermida do Nosso Senhor dos Mártires, na capela onde repousavam os descendentes de D. Vataça, que foram morgados de Panoyas e Torredanus.
Tudo tem um começo! D. Vataça lançou a semente à terra, e da semente nasceu o fruto, um fruto honroso para Portugal como diria mais tarde D. Afonso V e o seu filho D. João II, o Príncipe Perfeito.
Mesmo depois de morta, o túmulo de D. Vataça que estava no centro da Sé Velha de Coimbra, incomodava muita gente, por isso o atiraram para um canto!!!
D. Vataça: magnifico ofiçio de san giorgi
Saudações fraternas
Zé Maria
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Exércitos Celestiais
Caros confrades
O marido de D. Vataça sentido a morte por perto,fez testamento no dia 19 de Agosto da era de César de 1333. No seu testamento era sua vontade que depois de falecer o seu corpo fosse a enterrar no Mosteiro de S. Francisco em Santarém "
mando mha alma a Deus e a sa madre Sancta Maria e en sa encomenda e de toda a corte do çeeo e mando meu corpo soterrar no moesteyro dos frades meores de Santaren".
O marido de D. Vataça era um fidalgo descendente do primeiro "marechal" dos exércitos celestiais de D. Afonso Henriques que em Panoyas do Campo de Ourique, triunfaram para a eternidade. Também ele continuara a luta empreendida pelos seus antepassados e com seu tio e outros familiares continuaram lutando ao lado do grande Rei D. Sancho II, no comando dos seus exércitos celestiais franciscanos.
É verdade que o Papa não gostava das acções empreendidas por estes frades beneditinos que tal como o Conde D. Henrique se armaram em marechais e usavam o D.O.M. e davam por Deus o Máximo. Pelas suas façanhas e de seus antepassados que brilharam em Panoyas de Ourique, mandou D. Vataça fazer um retábulo em baixo relevo revelando suas façanhas.
Algumas das terras que conquistou aos mouros no tempo de D. Sancho II, eram doadas a ordem religiosas, e grande parte do Campo de Ourique foi neste tempo doado a frades franciscanos do cabido do Porto para que com os seus rendimentos se construísse um Mosteiro de S. Francisco naquela cidade.
O Mosteiro de S. Francisco em Santarém foi o primeiro construído em Portugal, a mando do grande rei D. Sancho II, quando o marido de D. Vataça faleceu no ano de 1285, o mosteiro ainda estava em fase de conclusão, sendo por esse motivo um dos primeiros enterramentos que se lá fizeram e que D. Vataça, como sua testamenteira, fez cumprir a sua vontade.
A Capela onde foi enterrado o marido de D. Vataça, passou depois a pertencer à sua família e no ano de 1464 enterrou-se nela D. Duarte de Menezes, 3º conde de Viana do Alentejo, 2º conde de Viana da Foz do Lima que faleceu na Batalha de Benacafu, Norte de África em Fevereiro de 1464, pai do celebre Bispo de Évora que fez parte da “teoria da conspiração” de D. João II.
Foi depois mais tarde, neste mesmo Convento de S. Francisco em Santarém que D. João II se proclamou Rei de Portugal, onde estava entre muitos outros a apoiá-lo o bispo de Coimbra, irmão de D. Diogo de Almeida, Prior do Crato que mandou arranjar o túmulo de D. Vataça na Sé de Coimbra.
Por isso ela foi Senhora de Panoyas em vida e na morte!!!
Saudações celestiais (de um anjo que nasceu em Ourique)
Zé Maria
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RE: Exércitos Celestiais
Caros confrades
Venho fazer uma correcção ao último parágrafo da anterior mensagem, que por falta de pontuação poderá levar a mal entendidos.
Assim, o que eu nele queria dizer era o seguinte:
Foi depois mais tarde, neste mesmo Convento de S. Francisco em Santarém que D. João II se proclamou Rei de Portugal, onde estariam entre muitos outros a apoiá-lo, D. Diogo de Almeida, Prior do Crato, que receberá Colombo em Santarém, quando este visitou o Rei de Portugal, no regresso da sua primeira viagem, assim como o seu irmão D. Jorge de Almeida, que mais tarde foi Bispo de Coimbra e mandou arranjar o túmulo de D. Vataça na Sé Velha daquela mesma cidade.
Ambos, irmãos de D. Francisco de Almeida que casou com Brites Pereira, filha do Comendador de Panoyas.
Saudações
Zé Maria
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A quem quiser pesquisar o assunto a fundo
http://www.lacasadisangiorgio.it/main.php?do=node&tag=4_4
http://www.lacasadisangiorgio.it/main.php?do=node&tag=4_4
Cpts,
Francisco
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Colon nome, entre os engenhos mais perfeito
Caros confrades
Camões mete Paulo da Gama a explicar as figuras dos heróis portugueses!!!
Não havia ninguém melhor que Paulo da Gama para apresentar as figuras dos heróis portugueses ao Catual. Ele sabia do segredo, ele tinha apunhalado o Dr. Nuno Gonçalves, para ficar senhor do Segredos de Portugal!!!
Lusíadas
Canto VIII
Na primeira figura se detinha
O Catual que vira estar pintada,
Que por divisa um ramo na mão tinha,
A barba branca, longa e penteada:
"Quem era, e por que causa lhe convinha
A divisa, que tem na mão tomada?"
Paulo responde, cuja voz discreta
O Mauritano sábio lhe interpreta.
Estas figuras todas que aparecem,
Bravos em vista e feros nos aspectos,
Mais bravos e mais feros se conhecem,
Pela fama, nas obras e nos feitos:
Antigos são, mas ainda resplandecem
Colon nome, entre os engenhos mais perfeito
Este que vês é Luso, donde a fama
O nosso Reino Lusitânia chama.
Foi filho e companheiro do Tebano,
Que tão diversas partes conquistou;
Parece vindo ter ao ninho Hispano
Seguindo as armas, que contino usou;
Do Douro o Guadiana o campo ufano,
Já dito Elísio, tanto o contentou,
Que ali quis dar aos já cansados ossos
Eterna sepultura, e nome aos nossos.
O ramo que lhe vês para divisa,
O verde tirso foi de Baco usado;
O qual à nossa idade amostra e avisa
Que foi seu companheiro e filho amado.
Vês outro, que do Tejo a terra pisa,
Depois de ter tão longo mar arado,
Onde muros perpétuos edifica,
E templo a Palas, que em memória fica?
Um escândalo Nacional!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Colombo:magnifico ofiçio de san giorgi
PEÇO A VOSSA ATENÇÃO E A VOSSA PERMISSÃO PARA ME INTROMETER NA VOSSA "DISCUSSÃO", QUE NÃO "DISPUTA".
SEI QUE NÃO PERTENÇO AO VOSSO GRUPO, MAS, DE QUANDO EM VEZ, TENHO QUE PASSAR OS OLHOS PELOS VOSSOS COMENTÁRIOS SOBRE COLOMBO E, PORQUE É MATÉRIA QUE VOU ESTUDANDO MESMO HÁ JÁ ALGUNS ANOS, PARECE-ME OPORTUNO PEDIR-VOS QUE , FAZENDO O MESMO. COMECEM POR VERIFICAR O SEGUINTE: A REPÚBLICA DE GENOVA ENCERREGOU O "OFFICIO DE S. GORGIO" DA GOVERNAÇÃO DO ESTADO E SEUS INTERESSES (FEITORIAS E COLONIAS ESPALHADAS PELA EUROPA, MEDITERRÂNEO E MAR CÁSPIO.
ASSIM PODERÃO ENCONTRAR A ILHA DE LANOS FRONTEIRA A METILENE, E TAMBÉM A ILHA DE CHIOS, ONDE OS CHIOTES SÃO TODOS KOLOMBOS; PODERÃO TAMBÉM ENCONTRAR O PRINCIPE DA PANONIA FILHO DE REI PORTUGUÊS E TODAS AS MUITAS PEQUENAS RESPOSTAS ÀS PEQUENAS QUESTÕES QUE VOS PREOCUPAM, E A MIM TAMBÉM.
ABRAÇO, JOÃO SUBTIL
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RE: Colombo:magnifico ofiçio de san giorgi
Caro João Subtil
Porque não passa a seguir o Portugalliae Blogspot e o AlvorSilves Blogsopt?
Estão lá os que foram saneados do 31 da Armada e do Geneall.
Garanto-lhe que vale a pena.
E pode escrever o que quizer. Até porque agora se entrou numa fase decisiva, e toda a colaboração é preciosa.
Aqui, eu fiz ontem a minha última tentativa, para tentar ressuscitar os "Mortos".
Escrevi em Mensagem ao José Maria Ferreira, que tinha descoberto, dois factos que ele já sabia, mas não tinha dito explicitamente:
1º -CRISTÓVÃO COLOMBO FEZ A PRIMEIRA VIAGEM DE CIRCUNVALAÇÂO DA TERRA, POR MAR
2º- CRISTÓVÂO COLOMBO USAVA A DEVISA DE DOM PEDRO DE COIMBRA. O DAS SETE PARTIDAS.
DOM PEDRO, O QUE DEU A VOLTA AO MUNDO POR TERRA
E ninguém reagiu!
Poderiam ter escrito que já sabiam, mas não sendo óbviamente um facto "politicamente correcto", se haviam abstido de o referir.
Poderiam alguns, contestar.
Ou até ir mais longe, e chamar-me demente.
Mas não!
Não reagiram!
Pura e simplesmente, não lhes interessou!
APAREÇA E COLABORE.
Am abraço
Airmid
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RE: !!!!!! Colombo no Mosteiro de Mafra !!!!!!!!!!
A pintura do teto é tal como descrita. Porém o seu período é francamente posterior a D., João V; creio que será já do tempo de D. Fernando II (consorte de D. Maria II)
Também estranho o porquê das quatro figuras centrais, por isso estou investigando e estudando, tanto quanto possível.
Gostava de vos enviar anexa a foto da pintura que possuo. Pena que não consegui anexá-la.
Abraços
João Subtil
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RE: Colombo:magnifico ofiçio de san giorgi
Caro Airmid,
Obrigado.
Aparecerei conforme adequado.
A todos,
Entretanto, lembro que D. Pedro foiu o "Infante das qquatro partidas", e não das "sete".
Ver “Livro del Infante don Pedro de Portugal (, el qual anduvo las quatro partidas del mundo)”, Gomez de Santisteban, ed. Francis M. Rogers, Fundação Calouste Gulbenkian, 1962, Lisboa
Abraço
João Subtil
P.S. as sete prtidas são de Alfonso el Sábio...
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RE: !!!!!! Colombo no Mosteiro de Mafra !!!!!!!!!!
Caro João Subtil,
pode enviar a foto para o email encontrado aqui: http://www.1492.us.com
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RE: Colombo:magnifico ofiçio de san giorgi
Caro João Subtil
Essa foi sempre uma das minhas dúvidas. Porque se chama vulgarmente a Dom Pedro de Coimbra, O Infante das Sete Partidas, se o Mundo só tem Quatro.
Cheguei a pensar, que Dom Pedro tivesse feito sete viagens distintas,
Agora, que sei quem ele foi, acho que de facto as Três Partidas, que nos faltam, foram de outra natureza. E que Dom Pedro, tal como o Rei Afonso também foi Sábio.
Melhores Cumprimentos
Airmid
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RE: Colombo:magnifico ofiçio de san giorgi
KHAEMOUASET
FILHO DE RAMSÉS II E DA 2ª ESPOSA REAL ISETNEFERT.
O ESTUDIOSO DO PASSADO. O QUE RESTAUROU MONUMENTOS E ANTIGAS INSCRIÇÕES.
FOI O SACERDOTE DE PTAH - O DEUS DA CRIAÇÃO
A SUA ESTÁTUA SEGURA A CRUZ ANKH, SÍMBOLO DA VIDA - O MASCULINO E O FEMININO, E SEGURA A DJED, O SÍMBOLO DA RESISTÊNCIA.
DIZ-SE QUE MORREU AOS 55 ANOS, PRECEDENDO O PAI.
O SEU TÚMULO NUNCA FOI ENCONTRADO, NEM NO VALE DOS REIS, NEM EM SACARA.
Saudações
Airmid
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RE: Colombo:magnifico ofiçio de san giorgi
Caros confrades
Diz Damião de Góis que a Mina da Adiça deixou de ser explorada por D. Manuel, isto é o Rei D. Manuel retirou compulsivamente a exploração ao vedor de D. Diogo, que mesmo depois de morto deveria continuar a explorar a sua Mina da Adiça, cujos rendimentos deveriam continuar a apoiar a missão de Cristóvão Colombo no Mundo.
Obviamente D. Manuel retirou-lhe a exploração, e depois como é que o filho do vedor de D. Diogo poderia apoiar D. Manuel???
Claro que não, por isso ele apoiava Fernão de Magalhães e os opositores a D. Manuel!!!
Mas o Rei D. João III soube depois entregá-la a um explorador que foi um tirano que vexava e explorava ao máximo os trabalhadores com impostos e extorsões, acabando a Mina por fechar porque ninguém queria trabalhar naquelas condições impostas num regime de exploração capitalista/esclavagista!!!
Que venha de novo Cristóvão Colombo explorar a sua Mina da Adiça, (que D. Manuel ilegalmente e abusivamente lhe retirou) que com todo o seu recheio faria de Portugal um país rico e invejado no Mundo!!!
Que venha Cristóvão Colombo de novo a este pais donde partiu para um Novo Mundo!!!
Que volte Cristóvão Colombo, porque os portugueses ainda têm cá a sua Mina, a Mina que Sócrates e os seus correligionários nunca irão descobrir, porque eles não querem um Salvador para Portugal e para o Mundo !!!
A Mina da Adiça está mesmo em frente dos olhos deles, só é cego quem não quer ver, de S. Bento basta olhar para Al Madan, mas eles, preferem continuar olhar para a Europa, mas não vêem Nada!!!
Eles não vêem que o Futuro de Portugal está a Ocidente, está no Mar, e para Navegar sobre as ondas do Mar, só Cristóvão Colombo pode brilhar, porque ele transporta o Espírito Santo!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Colombo:magnifico ofiçio de san giorgi
Caros confrades
Destas Minas se serviu Cristóvão Colombo para financiar as suas viagens ao Novo Mundo, é certo que não chegava para tudo, mas ajudavam!!!!
http://commondatastorage.googleapis.com/static.panoramio.com/photos/original/4901439.jpg
….as águas pluviais arrastam e libertam da argila grande quantidade dessas areias, e as levam a reunir em qualquer praia, onde sendo lavadas pelo embate das vagas ficam a ver-se distintamente as palhetas de ouro, ligadas à areia preta mais pesada, no meio da areia branca.
É desta forma que se encontra o Ouro em palhetas na Mina da Adiça situada na Praia do mesmo nome, na Costa marítima da Caparica….
“…Fue al rio, y vio en él unas piedras relucir con unas manchas en ellas de color de oro y acordóse que en el rio Tejo, que al pie del junto á la mar se halló oro, y parecióle que cierto debia tener oro, y mandó coger ciertas de aquellas piedras para llevar á los Reyes…”
Em1470, Lourenço Berardo assumia sozinho o contrato de Adiça, tal como revela uma carta de quitação de 10 de Agosto de 1473, em que D. Afonso V reconhecia ter recebido dele 125 mil reais desse mesmo contrato. E o seu filho Juonoto Berardo no ano de 1492, teria sido um dos financiadores da viagem de Cristóvão Colombo. Nas suas disposições testamentárias, J. Berardo referia que Colombo devia-lhe 180 mil maravedis!!!
Por sugestão de Cristóvão Colombo, os Reis Católicos, confiaram em J. Berardo a armação da segunda frota enviada às Índias Ocidentais. A 23 de Maio de 1493, era encarregue pela coroa da compra de um navio de 150 a 200 toneladas. Alguns dias depois, ficava responsável pela provisão do biscoito às frotas. A 9 de Abril de 1495, J. Berardo contratou com a coroa castelhana o envio de doze naus à Hispaniola, quatro por semestre, cada uma com um porte de 900 toneladas, ao preço de 2 000 maravedis a tonelada!!!
Porém, J. Berardo acabaria por morrer pobre e franciscanamente sem nunca desfrutar dos resultados desse investimento. O contrato manteve-se, então assumido pelo seu feitor, Américo Vespúcio, o qual foi também o seu executor testamentário!!!
Coincidências passados 500 anos os J. Berardo voltaram com exploradores de Minas e compraram a Vila Fresch em Azeitão, mais conhecida por Quinta da Bacalhoa, que foi de D. Diogo/Cristóvão Colombo!!!
Meras coincidências, ou será que a História se repete!!!
Saudações fraternas
Zé Maria
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RE: Colombo:magnifico ofiçio de san giorgi
Caros confrades
http://www.flickr.com/photos/samuel_santos/4789944632/
A tradição árabe dos Omíadas, ascendentes de D. Afonso Henriques, mantém que a cabeça de João foi enterrada na Mesquita dos Omíadas, em Damasco. E onde foi enterrado D. Diogo, Duque de Viseu e Beja, irmão da Rainha D. Leonor e do Rei D. Manuel, apunhalado pelo Rei D. João II, na noite de 28 para 29 de Agosto de 1484???
Saudações finais
Zé Maria
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Falsidades, inverdades e incapacidades--- uma fraude na história de Portugal RE: Cfr. Fonte
Dizia Paolo Emilio Taviani que era simplesmente impossível de fabricar documentos falsos em 1904.... dizia...
http://christo-colon.blogspot.com/2012/12/false-documentation-and-forgeries-in.html
Ver também:
http://colombo-o-novo.blogspot.com/2012/06/como-colon-tornou-se-colom-depois.html
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Falsidades, inverdades e incapacidades--- uma fraude na história de Portugal RE: Cfr. Fonte
Ó Manuel Rosa, é Natal, fim de ano, enfim, Festas. Aguente-se com o seu polaco e deixe-se de spam!
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Falsidades, inverdades e incapacidades--- uma fraude na história de Portugal RE: Cfr. Fonte
Santa Maria Benedita,
Santo Natal, e Bom Ano Novo....
Dar novidades e notícias não é spam. Spam é continuar a dar o mesmo barrete de lã a todos e dizer que é novo presente....
Deixo-lhe aqui palavras de um ilustre académico português para reflectir neste Novo Ano, talvez 2013 seja o ano em que a Luz lhe faça despertar...
«Hoje em dia já nenhum historiador que se detenha um pouco nas evidências vem a aceitar a «treta» do tecelão. A sociedade de finais de Quatrocentos e início de Quinhentos, a nível da alta nobreza era muitíssimo estratificada e exigente em matéria de sangue...»
Eu sempre disse que qualquer que for o académico e qualquer que for a posição tomada anterior, ao tomar conhecimento dos factos que foram escondidos, diminuídos, negados, modificados ou censurados nos livros do passado, jamais poderá continuar a apoiar a "estória do tecelão" .... e assim está a acontecer.
Cumprimentos e Bom Ano Novo,
Manuel Rosa
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Falsidades, inverdades e incapacidades--- uma fraude na história de Portugal RE: Cfr. Fonte
Ó Manuel Rosa, um "académico"???????Hoje é dia ser "académico" é tão bom como ser político! Tem visto por onde andam as academias? No buraco, no buraco do défice!!!!
Bom Ano
Cpts
Maria Benedita
P.S. Barrete de lã, agradeço. Por aqui está um frio de morrer
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Ciclo de conferências, 520º aniversário da viagem de regresso a Lisboa- Cristóvão Colon
A história continua com o sem o vosso entendimento dela.
«NOVO MUNDO E MUNDO NOVO» 520º aniversário da viagem de regresso do descobrimento oficial da América. Ciclo de conferências, visitas e exposições 3 a 14 de Março de 2013.
http://colon-portugues.blogspot.com
3/3: CASCAIS, Museu do Mar Rei D. Carlos, 16.00h
• «As viagens de Cristóvão Colon e a navegação à vela no Atlântico» - Comandante José Manuel Malhão Pereira (Academia de Marinha)
• «Que vê Cristóvão Colon quando chega a Cascais?» - Dr. Severino Rodrigues (Câmara Municipal de Cascais)
• «De Santa Maria (Açores) a Cascais – a tempestade e a matemática» - Engº Carlos Calado (Pres. Associação Cristóvão Colon)
• Direcção do colóquio e debate: Prof. Doutor Carlos Margaça Veiga (Academia Portuguesa da História)
7/3: LISBOA, Palácio da Independência (Largo S. Domingos), 17.30h
• «Cristóvão Colombo e a Madeira: antecedentes e consequências da primeira viagem às Antilhas em 1492» - Coronel Prof. Rui Carita (Comissão Portuguesa de História Militar)
• «Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és – a propósito dos encontros de Colon» - Dr. João Abel da Fonseca (Academia Portuguesa da História)
• Direcção do colóquio e debate: General Alexandre de Sousa Pinto (Pres. Comissão Portuguesa de História Militar)
9/3: VALE DO PARAÍSO (Azambuja), Casa ‘Colombo’, 15.30h
• «O encontro entre D. João II e Cristóvão Colon» - Profª Doutora Manuela Mendonça (Pres. Academia Portuguesa da História)
• Direcção do colóquio e debate: Engº Carlos Calado (Pres. Associação Cristóvão Colon)
Visita guiada (Dr. José Machado Pereira – Câmara Municipal de Azambuja) ao Centro de Interpretação da Casa ‘Colombo’ e à Igreja de Nossa Senhora do Paraíso, das Comendadeiras de Santos, após a Conferência .
10/3: VILA FRANCA DE XIRA, Auditório da Junta de Freguesia V.F.Xira, 15.30h
• «As razões da vinda de Cristóvão Colon a Lisboa e suas implicações diplomáticas» - Prof. Doutor Humberto Mendes de Oliveira (Comissão Portuguesa de História Militar)
• «A visita de Cristóvão Colon à Rainha Dona Leonor» - Dr. Carlos Fontes (convidado pela Associação Cristóvão Colon)
• Direcção do colóquio e debate: Prof. Doutor Carlos Margaça Veiga (Academia Portuguesa da História)
11.00h: Visita guiada (Padre Henrique Pinto Rema – Academia Portuguesa da História) ao Convento de Santo António da Castanheira, complementada na sessão da tarde (livre, sujeita a inscrição prévia até 7/3 para o e-mail assoc.cristovaocolon@gmail.com )
14/3: LISBOA, Academia de Marinha (Rua do Arsenal), 17.30h
• «As viagens de Colombo e a náutica portuguesa de Quinhentos» - Comandante Luís Jorge Semedo de Matos (Academia de Marinha)
• «Relação de Cristóvão Colombo com D. João II» - Prof. Doutor José Manuel Garcia (Academia de Marinha)
• Encerramento do ciclo de conferências
• Direcção do colóquio e debate: Almirante Nuno Vieira Matias (Pres. Academia de Marinha)
•Exposição bibliográfica “Colon na Academia de Marinha”
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Alvorada do Novo Mundo, Vale do Paraíso
8 | 9 | 10 Março de 2013, D. João II e Cristóvão Colon, 520 Anos 1493 -2013
http://colombo-o-novo.blogspot.com
Dia8
20h30 EntradaReal–Cortejo Histórico-Feira Medieval
21h00 Hastear das bandeiras
Danças e Cantares Medievais
Parceria–Associação Jose fad’Óbidos e Escola Profissional de Hotelaria e Turismo de Lisboa
Patrocínio–Câmara Municipal de Azambuja
Dia 10
10h30 Eucaristia na Igreja de Nossa Senhora do Paraíso, comemorativa da Missa a que assistiram D.JoãoII e Cristóvão Colon há 520 anos e pelos fiéis, benfeitores e servidores de Nossa Senhora do Paraíso, com a presença da Ordem Soberana e Militar de Malta.
Patrocínio–Confraria de N.ª S.ª do Paraíso; Cant’Arte –Junta de Freguesia de Pontével
VisitaGuiada–Casa Colombo e Centro de Interpretação “O Mundo Moderno também começou aqui no Século XV”.
14h30 Entrada Real–Cortejo Histórico–Feira Medieval.
Participação da Coudelaria Henrique Abecassis e Centro Hípico Lebreiro de Azambuja.
15h30 Hastear das Bandeiras e largada de pombos
-Actuação da Tuna Mista da Faculdade de Letras de Universidade Clássica de Lisboa
16h30 Actuação da Banda de Música da A.D.R. “O Paraíso”.
19h30 Entronização do Estandarte de Cristovão Colon no Centro de Interpretação
Dia9
14h30 Entrada Real–Cortejo Histórico–Feira Medieval.
Participação da Coudelaria Henrique becassis e Centro Hípico Lebreiro de Azambuja.
Animação Histórica–Escola Básica e Jardim de Infância de Vale do Paraíso–Agrupamento Vale Aveiras.
15h30 Hastear das bandeiras.
Conferência «O encontro entre D.JoãoII e Cristóvão Colon»- Salão Nobre da Junta de Freguesia
Oradora principal Professora Doutora Manuela Mendonça–Presidente da Academia Portuguesa da História em parceria com a Associação Cristóvão Colon.
16h30 Actuação da Banda da Sociedade Filarmónica Cubense 1º de Dezembro e Grupo Coral “Ceifeiros de Cuba. Patrocínio–Município de Cuba
VisitaGuiada–CasaColombo,CentrodeInterpretação “O Mundo Moderno também começou aqui no Século XV” e Igreja de Nossa Senhora do Paraíso.
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There was once a blind man who had so fine a sense of touch that,
when any animal was put into his hands, he could tell what it was merely by
the feel of it. One day the cub of a wolf was put into his hands, and he was asked
what it was. He fel
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