Duque da Terceira
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Duque da Terceira
Caros Amigos
Gostaria de saber alguns pormenores sobre a vida de António José de Meneses e Sousa Manuel Severim de Noronha, duque da Terceira. Por exemplo, se é verdade, que, por falta de descendência, os títulos que ostentava, conde e marquês de Vila-Flôr e de duque da Terceira, passaram a ser representados pela Casa de Loulé, em virtude da sua mãe e de sua esposa serem damas Loulé.
Algumas informações que obtive diziam que este militar tinha origens nalgumas das mais importantes famílias "do Reino". Quais são elas?
Cumprimentos e votos de excelentes entradas em 2002
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RE: Duque da Terceira
AAS,
A primeira parte da sua questão já foi debatida aqui no tópico "Duque da Terceira - Representante" (http://www.geneall.net/forum/msg.php?id=7768), para o qual o remetemos.
Quanto à segunda questão, verifique na nossa base de dados a ascendência do 1º duque da Terceira que já cá está bastante desenvolvida (também fica o atalho: http://www.geneall.net/pessoas/costados.php?id=28450 ). Seleccionando nesta àrvore de costados cada ascendente, obterá a genealogia respectiva, sucessivamente.
Votos de um Bom Ano Novo próspero e sereno,
Genea Portugal
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RE: Duque da Terceira
Caro AASS,
Pela morte do Duque da Terceira, marquês de Villa-Flor e Conde de Villa-Flor, de juro e herdade, a sua representação passou para os Condes de Villa-Flor, nos quais foi renovado o Ducado da Terceira de juro e herdade. Os Vale de Reis não têm qualquer sangue Manoel de Vilhena, Villa-Flor.
Tal foi decidido por três vezes pelo CN, após ter sido recusada essa renovação na casa Vale e Reis e após contestação pela mesma casa Vale de Reis que afirma não ter tido conhecimento da decisão, mas que curiosamente dela reclamou.
Quanto à questão de fundo, existem várias opiniões sobre a solução correcta. Uns defendem os Viila-Flor, outros os Souza de Menezes, outros os Vale de Reis.
A tese que os Vale de Reis sustentaram para o defenderem terem alguns direitos ao título de duque da Terceira, não foi, curiosamente a que sustentaram dois anos antes em 94, para requererem trezentos anos depois da morte do primeiro titular um título - o de conde de Rio grande que nem sequer era de juro e herdade - onde propugnaram solução diferente. É que em 96 aderem à tese da representãção por via do parente mais próximo por linha feminina do primeiro titular, o que no caso do conde do Rio Grande era o marquês de Abrantes, pelo que a serem coerentes deveriam ter defendido que estava a representação. Acontece que discordo de tal concessão ainda porque existem centenas de descendentes com melhor direito na linha masculina (Lafõens, Vimiosos, São Payo, Mesquitelas, eu própio, há coisas assim)e do referido conde não provinha qualquer linha de reprsentação. Nem se alegue para tal que os condes de Vale de Reis eram chefes do Mendoças, dado que esta chefia como sabe e já foi debatido aqui neste forum está nos Castro do Rio, condes de Barbacena.
Outro grupo de pessoas defendem que o título estaria extinto.
É opinião defensável, mas a verdade é que o CN tem renovado inúmeros títulos extintos, que no âmbito de uma poítica restritiva estariam extintos e de que é bom exemplo o de duque de Loulé, renovado mais de cem anos depois da morte do último titular e que como tal aparecia no boletim oficial do CN de 1950, podendo ler-se que a senhora Condessa de Vale de Reis era representante pessoal e familiar dos anteriores títulares sem qualquer direito ao mesmo título, por estar extinto. Note-se que o conde de Vale de Reis apesar de ser título em vidas, e também ter esgotado as dispensas da lei mental tinha sido renovado pelo rei D. Manuel no exílio nos Folques.
Se gosta de polémicas, felicito-o porque estas existirão sempre - casos Azurara, Faria, Rio Grande e Chefia dos Mendoças e, noutro contexto, os casos Cadaval, Terceira, Minas, Subserra, etc.
Para mais, remeto-o para o local indicado pelo Genea Portugal.
Quanto às famílias de que ele descendia na representação, a saber, Villa-Flor e Souza de Meneses, estão amplamente documentadas no Forum.
Esperando ter sido, a título meramente perfunctório, muito esclarecedor,
Votos de um óptimo ano novo,
Lourenço.
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