O costado paulistano dos Sousas Pizarros
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O costado paulistano dos Sousas Pizarros
Caros Participantes
Descendo por duas linhas distintas de Tomás de Aquino e Sousa (http://www.geneall.net/P/per_page.php?id=114213), do qual comecei por tomar conhecimento através da obra intitulada “Dos Pizarros de Espanha aos de Portugal e Brasil”, da autoria de José Timóteo Montalvão Machado.
Aí, na página 154, ele surge como natural da então vila de Santos, sendo um dos filhos de «Tomás de Sousa, Capitão-Mór de Curitiba», e de sua mulher «D. Maria Ribeiro de Araújo, de Santos», acrescentando o Autor na página seguinte que o pai «foi nomeado Sargento-Mor de S. Vicente e das mais vilas do Sul do Brasil, por alvará de 30 de Maio de 1700, firmado por D. João de Lencastre, Governador do Estado do Brasil» e que a mãe era «oriunda da vila minhota de Ponte de Lima e moradora em Santos».
O Dr. Montalvão Machado refere ainda que, segundo «os mais reputados linhagistas», Tomás de Aquino e Sousa descendia «dos nobilíssimos Sousas, do alvorecer da nossa Monarquia», mas não especifica nenhuma dessas fontes, segundo as quais, no século XVII, um descendente desses Sousas «chamado Jerónimo de Sousa Tavares, passou ao Brasil, talvez por causa das lutas com holandeses e franceses, e ali foi capitão-mor da Baía de Todos-os-Santos e Contador-Mor na mesma cidade, em Paraíba e no Rio de Janeiro. Este c. c. N. e foi pai de Tomás de Sousa, que alguns linhagistas dizem ser natural de Vila Nova de Gaia».
Apesar de o ter tentado, nunca fui capaz de descobrir quem eram esses mesmos linhagistas, mas acabei por ter melhor sorte quando há alguns anos resolvi seguir uma pista fornecida pela “Resenha das familias titulares e grandes de Portugal” (Tomo I, p. 285).
Pude então confirmar que Tomás de Aquino e Sousa era irmão de José de Sousa Ribeiro e Araújo, baptizado em Santos, bispado do Rio de Janeiro, a 24 de Fevereiro de 1702, formado em Cânones pela Universidade de Coimbra, familiar do Santo Ofício (Março de 1738) e arcediago da Sé do Rio de Janeiro; sendo ambos filhos de Tomás de Sousa, natural da freguesia de Santa Marinha, concelho de Vila Nova de Gaia, que nessa mesma obra vem como «Capitão d’Ordenanças na villa de Santos, Imperio do Brazil; abastado proprietario na mesma villa», e de sua mulher Maria Ribeiro de Araújo, baptizada em Santos a 25 de Maio de 1665, a qual era irmã de Gaspar Gonçalves de Araújo, também baptizado em Santos, a 11 de Maio de 1661, «B.el formado nos Sagrados Canones», comissário do Santo Ofício e deão da Sé do Rio de Janeiro.
Consequentemente, eram netos paternos de Domingos de Sousa e de sua mulher Francisca André, que creio pertencerem a famílias de marinheiros da dita freguesia de Santa Marinha, e netos maternos do Capitão Gaspar Gonçalves de Araújo, natural da freguesia de Santa Marinha de Arcozelo, concelho de Ponte de Lima (irmão de Domingos de Araújo, sargento-mor e familiar do Santo Ofício), e de sua mulher Maria Correia, natural da cidade de São Paulo, a qual era filha de Sebastião Fernandes Correia e de sua mulher Ana Ribeiro.
Nessas pesquisas nunca encontrei o menor indício do tal Jerónimo de Sousa Tavares, parecendo ainda que estes Sousas teriam, pelo menos nas gerações imediatas, origens bem mais modestas. Também se prova que, afinal, Maria Ribeiro de Araújo não era oriunda de Ponte de Lima mas sim de Santos, tendo existido certamente confusão com a naturalidade do seu pai.
Em tempos desfolhei numa livraria (ou na Torre do Tombo) o “Dicionário das Famílias Brasileiras”, tendo então constatado que Sebastião Fernandes Correia e Ana Ribeiro eram aí mencionados, estando ligados aos Alvarengas e ainda relacionados com alguns dos primitivos povoadores de São Paulo de Piratininga.
Recentemente, fiquei a saber através de um dos tópicos deste Forúm que a “Genealogia Paulistana”, de Luiz Gonzaga da Silva Leme, já se encontrava integralmente digitalizada e disponível on-line. Fui então consultá-la, e verifiquei que, no Capítulo 5.º do Título de Freitas, o Autor atribui a Sebastião Fernandes Correia e Ana Ribeiro uma filha Maria, mas chama-lhe Maria Pedroso e apresenta-a «casada em 1640 em S. Paulo com dom Simão de Toledo Piza, natural da Angra, Ilha Terceira, f.º do sargento-mor dom Simão de Toledo Piza e de Gracia da Fonseca Rodovalho.Com geração no V. 5.º pág. 446».
Será que esta Maria Pedroso e a Maria Correia (mulher do Capitão Gaspar Gonçalves de Araújo) são uma e a mesma pessoa, podendo é ter havido dois casamentos distintos. Ou então onde é que estará o erro: na “Genealogia Paulistana” ou na citada habilitação do Santo Ofício?
Por enquanto, a base de dados do site também não ajuda muito, pois Sebastião Fernandes Correia e Ana Ribeiro até lá aparecem duplicados. Todavia, como do outro lado do Atlântico a investigação genealógica também possui grande vitalidade, gostaria de saber se algum dos Participantes, designadamente dos Genealogistas Brasileiros, me poderá ajudar a esclarecer o costado paulistano destes meus antepassados.
Com os melhores cumprimentos
Miguel Mora
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RE: O costado paulistano dos Sousas Pizarros
Caro Miguel
Como pode calcular é um tema que me interessa. Vou acompanhar o tópico com interesse. Se nao me engano, felgueiras Gayo Chama-lhe também Maria de Azevedo, em vez de Araujo. Não ha propriamente uma leitura da grande linhagem destes sousas dentro da propria familia - pelo menos da parte das pessoas que têm estudado o tema - assim como dos Araujo.
Sem mais, ao seu dispor
Manel Sarmento Pizarro
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RE: O costado paulistano dos Sousas Pizarros
Caro Primo Manel
Muito agradeço a sua mensagem, a que só agora tenho oportunidade de responder por ontem ter estado todo o dia fora de casa.
Apesar de eu ter dado sempre prioridade às linhas mais obscuras e menos conhecidas da minha ascendência, de vez em quando lá vou fazendo algumas incursões pelas que já foram objecto de publicações, sobretudo quando me parece que há coisas que não encaixam lá muito bem.
Tal como expliquei ao iniciar este tópico, foi precisamente esse o caso dos nossos “Sousas Pizarros”. Neste momento, não tenho qualquer dúvida em relação à identidade dos pais e avós de Tomás Aquino e Sousa, que é confirmada por uma série de fontes, nomeadamente pela habilitação do Santo Ofício do seu irmão José de Sousa Ribeiro e Araújo [T.T., Habilitações do Santo Ofício, José, Maço 43, n.º 685], onde estão transcritos diversos assentos paroquiais; (do mesmo há ainda uma habilitação de “vita et moribus” no A.U.C., e o assento de casamento do próprio Tomás de Aquino e Sousa. atesta que ele era «filho legitimo de Thomas de Souza, e de sua mulher Maria Ribeira de Araujo»).
Relativamente aos pais dos avós maternos, voltamos a ter como fonte principal duas habilitações do mesmo Tribunal, nomeadamente a de Gaspar Gonçalves de Araújo, que foi comissário do Santo Ofício e deão da Sé do Rio de Janeiro, tendo-se ainda formado na faculdade de Cânones da Universidade de Coimbra (consta dos livros de matrículas e dos de actos e graus, onde é sempre indicada a filiação paterna e a naturalidade). Já faz algum tempo que consultei apressadamente estes processos, pois na altura pretendia apenas confirmar os parentescos, deixando para mais tarde a sua análise mais detalhada, o que acabou por nunca se concretizar (mas quando puder voltar à Torre do Tombo, não deixarei de o fazer). Por outro lado, estava mais curioso em relação ao costado paulistano, porque então andava a dar na televisão “A Muralha”, série brasileira de grande qualidade e alusiva aos primórdios de São Paulo de Piratininga; mas recordo-me perfeitamente de ter lido (e não creio que a fonte pudesse ser outra) que Domingos de Sousa e Francisca André estariam ligados a famílias de marinheiros do concelho de Gaia.
Todavia, não rejeito a hipótese de estes “Sousa” poderem vir a entroncar na antiga linhagem do mesmo apelido, mas será certamente lá mais para trás e nunca pela maneira indicada pelo Dr. José Timóteo Montalvão Machado. A outra grande dúvida prende-se com a identidade da tal Maria Pedroso mencionada na “Genealogia Paulistana”, que poderá ou não corresponder à nossa antepassada Maria Correia.
Eu tendo a atribuir maior credibilidade ás habilitações do Santo Ofício – onde o crivo era muito apertado – do que a algumas genealogias impressas, nas quais tenho detectado inúmeros erros e omissões. Mas, para dizer a verdade, não tenho a mínima noção do grau de fiabilidade que merece a monumental obra de Luiz Gonzaga da Silva Leme, matéria em que muito gostava de conhecer a opinião dos genealogistas brasileiros.
Por falta de tempo, tenho andado sucessivamente a adiar o lançamento de um tópico sobre os “Sousa Quevedo Pizarro”, onde não só gostaria de apresentar elementos inéditos entretanto recolhidos mas também debater seriamente dúvidas e contradições já detectadas.
Confesso que me desagrada estar a rebater afirmações de autores que já não estão cá para se defenderem, mas não há forma de o evitar. E, mesmo com todo o respeito e gratidão que sinto em relação à sua pessoa e memória, estou convencido de que tanto no caso dos “Sousas” como no do costado “Eça” da nossa antepassada D. Henriqueta Júlia Gabriela de Quevedo e Eça, o Dr. Montalvão Machado terá, para usar uma terminologia brasileira, «forçado a barra»; mas preferia adiar essa discussão para o tal tópico a ser criado.
Tenho muita coisa que lhe deverá interessar, nomeadamente cópias de assentos paroquiais e de alguns documentos da Torre do Tombo. Em Abril de 2003, fui um dos oradores do colóquio sobre “O Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1815-1825)”, onde apresentei a comunicação intitulada “O Reino Unido e o Exército: os Quevedo Pizarro e as suas Campanhas Militares”. Durante os trabalhos preparatórios, desloquei-me ao Arquivo Histórico Militar e obtive cópias de alguns documentos que aí estão guardados, em particular das interessantíssimas “Noticias biographicas de Francisco Homem de Magalhães Pizarro”, que os seus Ajudantes de Ordens fizeram publicar no Rio de Janeiro no próprio ano do seu falecimento (1819). Passando-lhes a palavra:
«El-Rei perdeu um Vassallo fiel, que só ambicionava a gloria de servillo; a Patria um Soldado, cujo valor nunca foi excedido; seus Camaradas, o mais affavel, e sincero Amigo; a sociedade, um modello de modestia, probidade, e inteireza; sua mal afortunada Viuva, um marido extremozo, e seus innocentes, e pequenos filhos ficárão sem fortuna, e sem amparo».
Nas Lusitanas quilhas Nauta ardido
Aos filhos d’Ismael fez dura guerra,
Contra a Gallia brandio valente espada
Da Patria Defensor no mar, na terra.
Aproveito ainda para lhe dizer que também somos parentes pelos “Azevedos Lobos”, de Ribalonga e Vila Real, por descendermos das irmãs D. Rita Margarida e D. Lucrécia Máxima de Azevedo Lobo. Para além do que vem na obra do Dr. Júlio Teixeira, nunca desenvolvi muito os “Lobos”, tendo igualmente pouca coisa sobre os “Azevedos”, até porque nunca fiz pesquisas no Arquivo da Diocese de Bragança-Miranda nem no da de Lamego; mas, para não estar a baralhar os temas, talvez seja melhor abordá-los em tópico apropriado.
Ao seu dispor e com os melhores cumprimentos do
Miguel
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RE: O costado paulistano dos Sousas Pizarros
Caro Miguel
um tema interessante. Teríamos muito que falar quer pelos Pizarro quer pelos Lobo. Também eu tenho vários documentos sobre os Azevedo Lobo. APesar de alguns erros do Dr. Julio Teixeira, sei quais são as fontes dele e o que lá põe para gerações do presente até ao século XVII está correcto. mas poderei falar melhor consigo por mail.
msarmentopizarro arroba gmail ponto com
um abraço
Manel
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RE: O costado paulistano dos Sousas Pizarros
Prezado Miguel Mora,
Vi que em seu primeiro post é citado o livro "Dos Pizarros de Espanha aos de Portugal e Brasil". Em busca recente no googlelivros, achei referência (p. 214, ed. 1970) a um Manoel Jozé Pinheiro Ozório. Tenho um avô, militar, que se chamava Manoel Pinheiro Ozório, que foi Sargento-Mor e Governador interino no Piauí/Maranhão, no último quartel do XVIII. Antes parece ter servido no Reino, na Colônia de Sacramento, e apenas depois fora transferido para o Norte do Brasil.
Teriam alguma ligação? Há alguma lista dos filhos de Manoel Jozé no livro citado?
Agradeço qualquer informação.
Abraço,
Rodrigo.
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RE: O costado paulistano dos Sousas Pizarros
Caro Rodrigo
No citado livro, a p. 214, consta o seguinte:
“Em 5 de Janeiro de 1819, achando-se Francisco Pizarro doente de cama, fez chamar à sua Casa do Cruzeiro, em Bóbeda, o tabelião de Chaves, Manuel José Pinheiro Ozório, ao qual entregou o seu testamento escrito e assinado”.
É uma referência pontual, devido ao cargo que a pessoa em questão exercia, não existindo por isso qualquer lista dos seus filhos.
Na TT Online não aparece a carta de nomeação porque deve ter sido emitida pela Chancelaria da Casa de Bragança, mas surge ali um Francisco António Pinheiro Osório, que em 1865 foi nomeado juiz de Direito da Comarca de Miranda do Douro (eu depois poderei ver se existe a respectiva certidão de idade no Arquivo da Universidade de Coimbra).
Aproveito para lhe perguntar se tem conhecimento de alguém que faça investigação genealógica no Piauí, dado que eu tenho o máximo interesse em tentar obter uma cópia do assento de baptismo de uma antepassada minha, nascida na antiga capital de Oeiras no ano de 1816.
Com os melhores cumprimentos.
Miguel Mora
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RE: O costado paulistano dos Sousas Pizarros
Prezado Miguel Mora,
Muito obrigado. É possível que tenha alguma relação com o meu Manoel Pinheiro Ozório, mas este nasceu bem antes, creio que em meados do XVIII (de toda maneira, a indicação de local em Portugal é pista boa). Sobre ele há vários documentos no AHU, mas de escasso valor genealógico.
Eu não tenho contatos com pesquisador no Piauí/Maranhão, embora descenda pelo lado paterno de famílias antigas da região. Mas tenho alguns livros.
Qual o nome de sua antepassada?
Abraço,
Rodrigo.
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RE: O costado paulistano dos Sousas Pizarros
Caro Rodrigo
Como o tal Francisco António Pinheiro Osório era juiz de Direito, é provável que tenha frequentado a Universidade de Coimbra e que no Arquivo da mesma ainda se conserve a respectiva certidão de idade (cuja apresentação se tornou obrigatória a partir da Reforma Pombalina de 1772). Eu vou estar fora durante uns dias, mas quando regressar confirmo isso, e poderei ainda ver se existem outros “Pinheiro Osório” no ficheiro dos alunos.
Quanto à minha antepassada, embora nem sempre apareça na documentação com os mesmos apelidos, é relativamente seguro dizer que se chamava D. Maria Henriqueta Joana Botelho de Sousa Pizarro, sendo essa a versão que consta do respectivo registo de casamento e da maior parte dos assentos relativos aos seus filhos.
Era a única filha de Baltasar de Sousa Botelho de Vasconcelos, governador da Capitania do Piauí por carta-patente de 28.01.1813, e de sua mulher D. Maria Rita de Sousa Pizarro da Cunha de Eça, açafata e mestra da Infanta D. Maria Francisca, terceira filha de D. João VI e de D. Carlota Joaquina. Segundo informa Albano da Silveira Pinto na “Resenha das famílias tiulares e grandes de Portugal”, teria nascido a 23 de Julho de 1816, mas eu nunca consegui comprovar a veracidade dessa data.
Por diversos motivos, gostava muito de obter uma cópia do seu assento de baptismo, o qual constitui uma das minhas últimas esperanças para conseguir descobrir aonde é que os pais realmente se casaram.
Embora me pareça pouco provável, há ainda a remota possibilidade de, pelo facto de ela ter casado com um primo segundo, ter sido instruído um processo de dispensa matrimonial no bispado de origem, que creio ser o do Maranhão. Mas também não faço a menor ideia se esses fundos diocesanos foram conservados e, em caso afirmativo, se estão acessíveis, pelo que muito agradeço qualquer informação que me possa vir a dar.
Com os melhores cumprimentos.
Miguel
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RE: O costado paulistano dos Sousas Pizarros
Caro Miguel
Não sei se me chegou a enviar alguma informação entretanto, mas este tema é interessantíssimo para mim.
com um abraço
Manel
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RE: O costado paulistano dos Sousas Pizarros
Caro Manel
Estou muito em falta consigo porque, efectivamente, ainda não lhe mandei nada do que prometera.
A razão deve-se à falta de tempo para pôr alguma dessa informação em ordem, mas também por entretanto me terem surgido novos elementos que ainda queria aprofundar.
Recentemente, deparei-me com uma base de dados "on line" que contém os assentos paroquiais da freguesia de Santa Cruz do Castelo, em Lisboa, à qual estavam ligados os "Correia de Quevedo Homem de Magalhães"; e, em breve passagem pela Torre do Tombo, localizei os sumários matrimoniais de ambos os casamentos de D. Maria de Quevedo, mas já não tive possibilidade de os consultar.
Terei, assim, de ir faseando as coisas, e até ao fim desta semana conto poder enviar-lhe uma parte desse material.
Aceite um abraço do
Miguel
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RE: O costado paulistano dos Sousas Pizarros
Caro Miguel
nao se preocupe. era só para aber se eu tinha perdido alguma informaçao. desde já agradeço.
Ate breve, com um abraço
Manel
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RE: O costado paulistano dos Sousas Pizarros
Moro no Piauí. Posso ajudar na busca pelos registros de sua antepassada.
Um Miranda Osório foi muito importante no Piauí.
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RE: O costado paulistano dos Sousas Pizarros
Caro Miguel Mora,
Só hoje, por acaso, encontrei esta mensagem e passo a falar o (pouco) que sei a respeito.
Na Genealogia Paulistana, aparece a filha de Sebastião Fernandes Correia e Ana Ribeiro, Margarida Correia, casada com Gaspar Gonçalves de Araujo, natural de Ponte de Lima, V. 7, Freitas, p. 201.
Foram publicados na Revista da ASBRAP N. 4, o testamento e o inventário de Maria Pedrosa, falecida em 1681, em São Paulo. Era viúva de D. Simão de Toledo Piza e declara três filhos, mais uma, talvez bastarda de seu marido, a saber: João de Toledo, Anna Ribeiro, casada com João Vaz (Cardoso) e Grácia da Fonseca, casada com Gaspar Cardoso, e ainda "criada como filha uma moça de nome Ana de Toledo".
A ligação entre D. Simão de Toledo Piza e Sebastião Fernandes Correia é também documentada em uma sesmaria na qual o primeiro aparece como genro do segundo. (Ver Projeto Compartilhar).
Sobre a genealogia dos Toledo Piza brasileiros, aos interessados, recomendo uma busca da pesquisa de José Roberto de Toledo.
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