Ordem do Tosão de Ouro

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Ordem do Tosão de Ouro

#204183 | JoãoGaspar | 27 jul 2008 04:26

Caros confrades,

Tenho duas perguntas relacionadas com a Ordem do Tosão de Ouro:

“Em 1700, com a extinção dos Austrias no trono espanhol, o ultimo varão, Carlos II, designou por herdeiro o duque de Anjou, Filipe de Bourbon, que inauguraria a nova e actual dinastia. Nessa altura, a Casa de Habsburgo, de Áustria, reclamou os seus direitos à Coroa espanhola, dando origem à Guerra da Sucessão de Espanha. Terminada a Guerra que os austríacos perderam, o novo imperador, Carlos VI, reclamou para si a soberania da Ordem depois de transportar de Bruges para Viena o respectivo tesouro. Não sendo esta reivindicação aceite pelos reis espanhóis, a partir de então a Ordem subsiste nos dois países, sendo seus grãos-mestres, por inerência, os chefes das respectivas Casas.”
In Geneall

1- Tendo em conta que os Reis de Espanha e a Casa de Áustria mantêm a mesma Ordem e podem agraciar Cavaleiros, poderá mesmo nos dias de hoje considerar-se um acto “politico” ou de reconhecimento e legitimidade da Ordem, Áustria ou Espanha! Calculo que um Cavaleiro da Ordem do Tosão de Ouro de Espanha não possa ser Cavaleiro da Ordem do Tosão de Ouro da Áustria?
2- O Rei Dom Carlos, o Príncipe Real Luís Filipe e o Rei Dom Manuel II, foram Cavaleiros da Ordem do Tosão de Ouro (Espanha) e SAR Dom Duarte Pio Duque de Bragança é Cavaleiro da Ordem do Tosão de Ouro (Áustria), têm este facto alguma importância?



Sinceros Cumprimentos

João Gaspar

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RE: Ordem do Tosão de Ouro

#204195 | artur41 | 27 jul 2008 14:28 | Em resposta a: #204183

Caro João Gaspar,


Qualquer mercê é um acto “politico” ou de reconhecimento: seja por que motivo for. Este caso, singular, implica também um "acto de soberania".

Julgo não ser possível a atribuição do mesmo "grau". Tenho as minha fundadas dúvidas relativamente à subida de grau...!

De qualquer das formas, a título de curiosidade, indico-lhe este link: http://www.ipmuseus.pt/pt/noticias/N28952/TA.aspx


Com os meus melhores cumprimentos,

Artur Camisão Soares

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RE: Ordem do Tosão de Ouro

#204215 | Monigo | 27 jul 2008 17:51 | Em resposta a: #204183

Los 20 caballeros del Toisón
A. MARTÍNEZ-FORNÉS. MADRID.
Sólo veinte personas han recibido la máxima distinción que Su
Majestad el Rey puede otorgar: el Collar de la Orden del Toisón de
Oro, el mismo que Don Juan Carlos entregó personalmente a Adolfo
Suárez y que dio pie a la entreñable foto de ambos que ABC llevó a su
portada. De todos los dintinguidos con el Toisón, únicamente seis son
españoles, ya que los catorce restantes son Monarcas extranjeros en
ejercicio o jefes de Dinastía. Igual que Don Juan Carlos recibió el
Toisón de su padre cuando tenía tres años, en 1941, el Rey se lo
concedió a Don Felipe cuando contaba 13, en 1981.
Los españoles a los que se les ha concedido este honor son, además
del Príncipe de Asturias, el marqués de Mondejar, que fue jefe de la
Casa del Rey y estuvo unido a Don Juan Carlos desde su llegada a
España, cuando era un niño, en 1947; Torcuato Fernández-Miranda, que
fue presidente de las Cortes y del Consejo del Reino y que jugó un
papel clave en la Transición; el escritor y académico José María
Pemán, que fue presidente del Consejo Privado de Don Juan; el duque
de Alburquerque, Beltrán Osorio y Díez de Rivera, que fue jefe de la
Casa de Don Juan de Borbón, y el ex presidente Suárez.
Propiedad de la Orden
Desde su fundación, en 1429, se han otorgado cerca de 1.200 Collares
de la Orden del Toisón a Monarcas, miembros de Familias Reales y
destacadas personalidades de la aristocracia, la política y las
armas, españolas y extranjeras. El Collar de la Orden, inspirado en
el mito de Jasón, consta de un collar de oro con las armas de los
Duques de Borgoña, del que cuelga el Toisón o Vellocino, también de
oro. El Collar se usa excepcionalmente en grandes ceremonias y
existen insignias más sencillas de uso más frecuente. Los collares
son propiedad de la Orden, a la que deben devolverse a la muerte de
cada caballero.
La Insigne Orden del Toisón de Oro fue creada por el Duque de Borgoña
Felipe III el Bueno, con motivo de su matrimonio con Isabel de
Portugal. Vinculada a la Familia, y no al Ducado de Borgoña, pasó en
1477, por el matrimonio de la Duquesa María con el Emperador
Maximiliano, a su nieto Carlos I de España, el Emperador Carlos V.
Desde entonces, los Reyes de España son los Soberanos de la Orden.
Fue precisamente Carlos V quien celebró en 1520 en Barcelona el único
Capítulo de la Orden que tuvo lugar en España. Aún hoy la sillería
del coro de su catedral ostenta las armas de los 51 caballeros que la
formaban. Tras el último Capítulo, celebrado en la Catedral de San
Bavón de Gante en 1559, Felipe II se reservó el derecho de nombrar
Caballeros para las plazas vacantes. Lo ejerció con el nombramiento
del Rey Francisco II de Francia en 1560.
En 1985, Don Juan Carlos I concedió por primera vez el Toisón a
Soberanas reinantes, en concreto a las Reinas Beatriz de los Países
Bajos y Margarita de Dinamarca. En 1989 lo recibió la Reina Isabel II
del Reino Unido de la Gran Bretaña e Irlanda del Norte.

http://tinyurl.com/6my9pb
http://www.abcdesevilla.es/20080721/nacional-nacional/caballeros-
toison_200807210314.htmlhttp://tinyurl.com/6my9pb

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RE: Ordem do Tosão de Ouro

#204245 | zgomes | 28 jul 2008 01:18 | Em resposta a: #204183

Caro João Gaspar

Dado o carácter honorífico actual da Ordem, nada impede que a mesma pessoa possa ser agraciada simultâneamente com o grau de Cavaleiro da Ordem Espanhola e Austríaca.

Se consultar as lista respectivas:

Austria - http://www.geneall.net/P/tit_page.php?id=25529
Espanha - http://www.geneall.net/P/tit_page.php?id=25513

irá encontrar em ambas, por exemplo, o actual rei da Bélgica, Alberto II (http://www.geneall.net/W/per_page.php?id=7099) e o anterior Grã-Duque João do Luxemburgo (http://www.geneall.net/W/per_page.php?id=6883)

Talvez os estatutos em vigor das duas Ordens revelem os critérios que presidem ou presidiram à sua atribuição. Em Espanha, nota-se ao longo dos tempos a preocupação de agraciar os chefes de Estado de monarquias, mesmo os não-cristãos, como é o caso do Imperador do Japão ou do Rei da Jordânia. Na Áustria, o critério não é tão óbvio. Mas tudo isto não são mais do que bem intencionadas achegas...

Cumprimentos
José Gomes

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RE: Ordem do Tosão de Ouro

#204253 | JoãoGaspar | 28 jul 2008 04:02 | Em resposta a: #204195

Caro Artur Camião Soares,

Muito obrigado pela sua pronta resposta.

Sinceros Cumprimentos

João Paulo Gaspar

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RE: Ordem do Tosão de Ouro

#204254 | JoãoGaspar | 28 jul 2008 04:07 | Em resposta a: #204245

Caro José Gomes,

Muito obrigado pela sua resposta, estou mais esclarecido. Penso que o facto de Dom Duarte Pio ser Cavaleiro da Ordem do Tosão de Ouro, (Austria) é obvio o que não sabia era que o SAR Dom Duarte Pio, Duque de Bragança não fora agraciado pelos Reis de Espanha, já que estes agraciaram quase todos os Principes da Europa, mas pensei que fosse por este ser Cavaleiro da Ordem do Tosão de Ouro de Austria, mas pelos visto não! Será então porquê?

Cumprimentos

João Paulo Gaspar

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RE: Ordem do Tosão de Ouro

#204261 | zgomes | 28 jul 2008 09:20 | Em resposta a: #204254

Caro João Paulo Gaspar,

Penso que a resposta à questão que coloca está na sua própria intervenção. Quando diz que os Reis de Espanha "agraciaram quase todos os Principes da Europa" está a deduzir exactamenteo oposto do que é a realidade. A verdade é que os Reis de Espanha não agraciaram, desde que Dom Duarte Pio é vivo, um único príncipe europeu!

Repare na lista dos últimos agraciados a partir do próprio Rei de Espanha

1175. Juan Carlos I, rey de España * 1938
1176. Baudouin I, roi des Belges * 1930
1177. Paul I, king of the Hellenes * 1901
1178. Carlo di Borbone-Sicilie, duca di Calabria * 1938
1179. Constantine II, king of the Hellenes * 1940
1180. Nicolás Cotoner y Cotoner, 22. marqués de Mondéjar * 1906
1181. Felipe de Borbón, principe de Asturias * 1968
1182. Carl XVI Gustav, konung av Sverige * 1946
1183. Jean, grand-duc de Luxembourg * 1921
1184. Akihito, Emperor of Japan * 1933
1185. Hussein I, King of Jordan * 1935
1186. Beatrix, koningin der Nederlanden * 1938
1187. Margrethe II, dronning af Danmark * 1940
1188. Elizabeth II, Queen of Great Britain * 1926
1189. Albert II, roi des Belges * 1934
1190. Harald V, konge av Norge * 1937

Encontra apenas soberanos reinantes, com 3 excepções: o marquês de Mondéjar - Chefe da Casa Real e a quem o Rei de Espanha, D. Juan Carlos considerava como um "pai adoptivo", o príncipe herdeiro de Espanha, Filipe, e o duque de Calabria, infante de Espanha e nº 3 (na altura) na sucessão ao trono espanhol.

Como lhe dizia na minha anterior intervenção, percebe-se que em Espanha o critério (mais recente e mais restritivo do que no passado) tem sido atribuir aquela que é uma das mais altas - se não a mais alta - condecorações espanholas quase exclusivamente a soberanos reinantes. Ao contrário do que diz, não há entre os agraciados pelo actual Rei de Espanha e Grão-Mestre da Ordem um único príncipe europeu.

Isto, espero, responde cabalmente à sua dúvida.

Cumprimentos
José Gomes

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RE: Ordem do Tosão de Ouro

#204283 | JoãoGaspar | 28 jul 2008 13:39 | Em resposta a: #204261

Caro José Gomes

Muito obrigado pela sua paciencia para comigo. Estou mais esclarecido sim.

Sinceros Cumprimentos

joão Gaspar

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RE: Ordem do Tosão de Ouro

#204291 | JM | 28 jul 2008 15:43 | Em resposta a: #204261

Caros José Gomes e João Gaspar

Acrescentando a lista de atribuições:
Recebeu a ordem espanhola, se não me engano em 2006, S. M. o Rei Simeão da Bulgária. Em sua representação, por só ser atribuida a católicos, a ordem austríaca foi atribuida ao 3º filho do Rei, (os 2 mais velhos são ortodoxos).

Com os melhores cumprimentos

Jorge Raposo de Magalhães

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RE: Ordem do Tosão de Ouro

#204294 | Monigo | 28 jul 2008 15:57 | Em resposta a: #204215

Jaime Peñafiel

Los «otros» Toisones

La compañera Almudena Martínez, a propósito del Toisón que estos días le ha entregado el Rey a Adolfo Suárez, recordaba, en su crónica de ABC, la historia de la máxima distinción real y la lista de los españoles y extranjeros que lo han recibido. Todo muy oficial. Como suele ser habitual en ella. Pero, en modo alguno, hablaba de los otros Toisones que a punto estuvieron de crear gravísimos problemas institucionales. Sucedió en 1972, concretamente en el mes de marzo, con motivo de la boda de la conspiración, como yo he calificado siempre el matrimonio de la nietísima, Carmen Martínez Bordiú, con el pobre Alfonso de Borbón Dampierre. Para apadrinar aquella locura llegaba a Madrid, por primera vez desde que en 1931 abandonara España para marchar al exilio, el infante don Jaime de Borbón y Battenberg, padre del novio. La situación familiar de los Borbones, entonces, no era, precisamente, una balsa de aceite. Nadie se llevaba con nadie. Don Juan no perdonaba a su hijo, el Príncipe Juan Carlos, haber aceptado ser el sucesor de Franco a título de Rey. Don Jaime no se hablaba con su hermano, el Conde de Barcelona. Pensaba que tenía más derechos que él para ser un día Rey de España por ser mayor. Además le acusaba de haberle robado. Y a los entonces Príncipes de España les preocupaba los móviles de Alfonso con aquella boda. Así estaban las cosas cuando llegó don Jaime con los Toisones de la discordia bajo el brazo.

El pobre se creyó lo que no era

Como muy bien recoge la compañera Martínez, es el Rey de España el único que tiene la potestad de otorgar tan altísima distinción, como Soberano de la Orden que es. En aquella época, sólo el Conde de Barcelona, como Jefe de la Casa Real Española, que seguía siéndolo a pesar de la traición de su hijo, obligado por las circunstancias. Pero el Infante Don Jaime, crecido por el matrimonio de su hijo, pensó que el Jefe de la Casa era él. Como tal viajó a Madrid con tres Toisones en el equipaje: el suyo propio y dos más de los que hizo entrega en vísperas de la boda. Testigo fui de ello.

Un Toisón para su hijo

A Don Jaime le hubiera gustado alojarse en el Palacio Real o en el de Liria, como su madre cuando vino a amadrinar a Felipe. Pero Cayetana ni se lo ofreció. Sí lo hizo Blanca de Borbón, una pariente del Infante que le dió su hospitalidad. Y en esa casa se produjo el atropello con la entrega de uno de los dos Toisones ilegales. Para más inri, en presencia de los príncipes Juan Carlos y Sofía. Sucedió en los postres de un almuerzo, la víspera de la boda. De repente, sin previo aviso, el Infante se levantó, hizo traer un cofre, pronunció en tono solemne unas ininteligibles palabras dirigidas a su hijo Alfonso, le abrazó y le impuso el Collar de la Orden del Toisón de Oro. Todo en medio de un violento y profundo silencio que se prolongó durante unos minutos. Me hubiera gustado conocer aquel día y en aquellos momentos qué pensaba Don Juan Carlos.

Otro para... Franco

La misma mañana, Don Jaime cometió el primer error cuando, en compañía de su hijo Alfonso, acudió al Palacio de El Pardo llevando otro cofrecito. Era el primer encuentro del Infante y del viejo general. Testigo también fui de aquella audiencia. Los dos hombres se abrazaron. Franco hizo un esfuerzo para entender a Don Jaime, quien le rindió homenaje y le dio las gracias por ese «milagro español» que había conseguido, pero sobre todo por haber convertido, de nuevo, a España en un reino. Luego abrió el cofrecito y le hizo entrega, con toda solemnidad, del Toisón de Oro. Franco se limitó a darle las gracias, cortésmente, colocando el collar sobre la mesa sin más comentarios.

Pánico en la Zarzuela

Consciente de la ofensa que la entrega de tales Toisones suponían para el Jefe de la Casa Real, independiente de la ilegalidad de tales concesiones, el pánico se apoderó de La Zarzuela ante el temor de que Franco y Alfonso se atrevieran a presentarse al día siguiente, en la ceremonia de la boda, luciendo los Toisones. Pero los dos galardonados se comportaron como debían. Alfonso, aún a sabiendas de la ofensa que infringía a su padre, decidió no llevarlo. Don Jaime no se lo perdonó nunca: «Si hubiera lucido el Toisón, habría desencadenado una serie de incidentes desagradables y me hubiera situado en una posición difícil respecto a mi primo Juan Carlos». Franco, que presumía de que le habían ofrecido el Toisón (¿?) -«Cuando venga la monarquía, el Rey te lo concederá si es nombrado por ti», le dijo su primo Franco Salgado Araujo el 19 de marzo de 1964- ni se atrevió a colgárselo el día de la boda de su nieta. Sabía que el único que podía concedérselo, le gustara o no, era el Jefe de la Casa Real, Don Juan de Borbón. Esta es la triste historia de los otros Toisones que, a lo peor, mi compañera Martínez no conocía. Pregunto: ¿Han sido devueltos a la Casa Real, como es obligatorio a su muerte, todos aquellos que lo recibieron legalmente?

http://www.elmundo.es/suplementos/cronica/2008/667/1217109612.html

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RE: Ordem do Tosão de Ouro

#204372 | zgomes | 29 jul 2008 09:18 | Em resposta a: #204291

Caro Jorge Raposo de Magalhães,

É apenas na cerimónia de entrega que só católicos podem estar presentes?

A maioria dos últimos soberanos agraciados não é católica (Inglaterra, Suécia, Holanda, Dinamarca, etc., etc.) e tanto o rei Hussein da Jordânia como o imperador do Japão, não sendo cristãos, foram agraciados.

Melhores cumprimentos
José Gomes

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RE: Ordem do Tosão de Ouro

#204402 | JM | 29 jul 2008 16:26 | Em resposta a: #204372

Caro José Gomes

Só a ordem do ramo austríaco, é que mantém a tradição de ser atribuida a católicos.
Todos os não católicos referidos, são cavaleiros da ordem do ramo espanhol.
com os melhores cumprimentos

Jorge Raposo de Magalhães

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