Descendência (Sousa Prego) Cunha Rosa
Este tópico está classificado nas salas: Pessoas | Famílias | Regiões
Descendência (Sousa Prego) Cunha Rosa
Caros Confrades
Será que anda por aí algum descendente do General António Ângelo da Cunha Rosa, filho do Dr. António Marçal da Silva Rosa e de sua primeira mulher D. Gertrudes Amália da Cunha Rosa?
Penso que terá sido algum dos seus descendentes, ou de um familiar destes, a preencherem aqui no GENEA a respectiva descendência:
Cunha Rosa - Nascimento Rosa - Rosa Mazoni da Costa - Mazoni da Costa Cunha Rosa
Se assim é, gostaria de entrar em contacto com um deles, dado que a ascendência de D. Gertrudes Amália, designadamente a ascendência da sua avó paterna foi aqui inserida por mim até aos finais do século XVI.
Só esta semana me dei conta, ao entrar directamente pelo seu nome, que existem na base de dados duas entradas para a mesma pessoa, pelo que tem se se fazer a harmonização de dados. Nesse mesmo sentido, já solicitei ao nosso administrador o favor de fazer a respectiva ligação.
Há, pois, a considerar que na descendência de José da Cunha Pereira Monteiro e de sua mulher D. Maria Violante de Freitas Sousa Prego constam, além do António Maria, pai de D. Gertrudes Amália, os outros 3 irmãos aí indicados. E na descendência daquele e de sua mulher D. Margarida José Morais Palhares, os outros 6 irmãos de D. Gertrudes Amália, igualmente já inseridos.
Fico, entretanto, a aguardar um vosso contacto aqui neste tópico que agora abro na expectativa de uma mais sólida troca de dados ou de outros registos familiares sobre este ramo descendente dos Sousa Prego de Sintra.
Atentamente
José Filipe Menéndez
Link directo:
RE: Descendência (Sousa Prego) Cunha Rosa
Caríssimo José Filipe,
Sou amigo de infância do Carlos da Cunha Rosa, meu vizinho durante muitos anos. Sei que o pai dele foi um dos fundadores do "Grupo Stromp". É desta gente que anda à procura?
Abraço,
Artur João
Link directo:
RE: Descendência (Sousa Prego) Cunha Rosa
Caro José Filipe,
Se for esse o caso tentarei falar com as pessoas em questão.
Renovado abraço,
Artur João
Link directo:
Silva Rosa ... Cunha Rosa
Caro Artur João
Prazer em "ouvi-lo", dizendo melhor, em lê-lo. Tudo bem consigo e os seus?
Eu tenho andado arredado destas lides por motivos de (falta) saúde de minha mulher que sofreu um colapso cardíaco, em Abril, quando estava a dar aulas em Paris VIII e XIII. Foram uns meses muito complicados mas, finalmente, parece que as coisas se estão a compor, ainda que a insuficiência renal (que esteve na origem daquele episódio em Paris) esteja para ficar.
Obrigado pela sua pronta resposta/questão. Não sei ao certo se esse seu amigo Cunha Rosa do Sporting, será da família em questão. A questão deve ser fácil de saber, pela naturalidade da ascendência deles. Se forem de Sintra quase de certeza que serão os mesmos.
Fico, entretanto, a aguardar a sua estimada resposta.
Melhores cumprimentos,
José Filipe
Link directo:
RE: Silva Rosa ... Cunha Rosa
Caro José Filipe,
O prazer é mútuo. Vamos andando bem, graças a Deus.
Lamento o sucedido à sua esposa e espero que, apesar do problema que subsiste, encontre ânimo. É preciso muita força...e apoio; eu sei bem disso!
Vou nos próximos dias entrar em contacto com eles para saber mais pormenores. Logo que souber mais alguma coisa entrarei em contacto consigo.
Renovados cumprimentos,
Artur João
Link directo:
RE: Silva Rosa ... Cunha Rosa
Caro Artur João
Obrigado pelas suas palavras amigas de encorajamento. Foram uns meses díficeis mas, espero agora, com o regresso às aulas e à vida académica as coisas se recomponham, dentro desta nova normalidada pautada pelas diálises peritoneais que a Fernanda escolheu, em vez da agressiva hemodiálise que, ainda assim, teve que fazer nos meses de Maio e Junho.
Agradeço-lhe também esta diligência junto do seu amigo. Eu já tinha constatado dois nomes Cunha Rosa, no Grupo Stromp, ao fazer a indagação na Internet. Mas pensei que fosse apenas mais uma casualidade de pessoas com os mesmos apelidos, como tantas vezes acontece.
Fico a aguardar as suas estimadas notícias.
Melhores cumprimentos,
José Filipe
Link directo:
Ao Pedro França - António Marçal da Silva Rosa?
Caro Pedro
Tudo bem contigo, Mena e Bea?
Estou, como de costume, em falta epistográfica contigo. Depois escrevo, atrasado como de costume.
Estou a retomar aos poucos as lides genealógicas, depois destes 5 meses de intervalo forçado...
Preciso que me faças o favor de procurar no AUC, nos livros de matrículas se há alguma entrada para --- António Marçal da Silva Rosa --- que foi cirurgião médico em Sintra, casado com uma neta de D. Maria Violante de Freitas Sousa Prego, das irmãs mais novas da "avó" da Fernanda.
Penso que nesta data, pela metade do séc. XIX, os cirurgiões já frequentassem a UC, para lá da experiência hospitalar costumeira e praticamente a única que realmente contava no séc. anterior.
Já agora vê se há mais que uma entrada para este mesmo nome, uma vez que sempre pensei que tivessem existido dois médicos - pai e filho - com o mesmo nome. Mas, para a data que eu tinha do António, nascido a 5 - V - 1855, só me aparece, aqui no Genea, o António Angêlo da Cunha Rosa e não o António Marçal da Silva Rosa (filho). Posso ter sido induzido em erro ao ler as memórias do José Alfredo da Costa Azevedo, que foi para Sintra uma espécie do que foi o Prof. João Coelho para as memórias da Figueira com o seu Album Figueirense.
Faz-me lá mais este favor.
Um abraço do primo amigo e grato,
Zé Filipe
Link directo:
RE: Silva Rosa ... Cunha Rosa
Meu Caro José Filipe,
Espero que a Senhora sua esposa se restabeleça o melhor possível. É preciso muita FORÇA!
O pai do meu amigo Carlos Eduardo da Cunha Rosa dá pelo nome de Artur Luís Ferreira da Cunha Rosa. Este, felizmente ainda vivo, contraiu 2º matrimónio: do qual veio a nascer o Carlos Eduardo.
O Dr. Artur continua a residir na Rua Tristão Vaz, onde também resido.
Há coisas sujeitas a confirmação e devem-se aduzir outros dados. Agradeço-lhe que me envie um e-mail.
Melhores cumprimentos,
Artur João
Link directo:
RE: Ferreira da Cunha Rosa?
Prezado Artur João
Tudo bem consigo e todos os seus?
Grato pelos seus votos de boas melhoras para a minha mulher e pelas suas palavras de encorajamento, que bem preciso é, embora as "coisas" tendem - finalmente - a compor-se.
Igualmente agradecido por esta sua demarche, junto do seu amigo Carlos Eduardo. Contudo, não consigo entroncar o pai dele nestes Cunha Rosa. Tenho mesmo sérias dúvidas de que seja a mesma família. Isto, a fazer fé nos registos que se encontram aqui, na Base de dados do GENEA.
A única possibilidade que eu via, era através do casamento de RUI MAZONI DA COSTA (filho de ADÉLIA FREDERICA DO NASCIMENTO ROSA e neto materno de ANTÓNIO ÂNGELO DA CUNHA ROSA) com D. LÍGIA FERREIRA MARTINS, que, neste caso seriam avós paternos do seu amigo Carlos Eduardo, com a possibilidade dos apelidos FERREIRA e CUNHA ROSA aparecem num dos seus descendentes, embora a Adélia já não usasse o apelido CUNHA.
Mas não encontro qualquer ligação, nem nos apelidos, nem em qualquer dos nomes próprios, embora estes não tenham forçosamente que evocar qualquer dos progenitores ou dos seus colaterais.
Pode ainda dar-se a possibilidade de haver erros ou omissões nos registos do GENEA, como encontrei, a miúde, nos Coutinho Garrido, nos Tudela de Castilho e num dos ramos dos Bernardes de Miranda (em que ainda persistem alguns erros).
Será que o seu amigo tem alguma ideia da família ser originária de Sintra e descendente do geral António Ângelo da Cunha Rosa?
Agradeço antecipadamente a sua disponibilidade e atenção neste caso particular.
Melhores cumprimentos,
José Filipe
Link directo:
RE: Ferreira da Cunha Rosa?
Estimado José Filipe,
Cá vou andando, obrigado. A restante família, à parte alguns "sobressaltos", estão bem, graças a Deus.
Relativamente ao tema em apreço: a ver se neste fim de semana consigo saber mais dados, nomeadamente a naturalidade de determinados antepassados do Dr. Artur Luís.
Sempre à sua disposição.
Renovados cumprimentos,
Artur João
Link directo:
RE: Descendência (Sousa Prego) Cunha Rosa
Sou Maria Margarida da Costa da Cunha Rosa, bisneta de António Ângelo da Cunha Rosa, neta de Adélia Frederica do Nascimento Rosa da Costa (filha de Antónioi Ângelo da Cunha Rosa), casada com João Faustino Mazoni da Costa, pais de minha Mãe Maria Ignez Rosa Mazoni da Costa da Cunha Rosa.
Meu Pai, Francisco José de Azevedo da Cunha Rosa era filho de Elvira Cândida Pinheiro da Veiga de Azevedo da Cunha Rosa e de Júlio Mário do Nascimento da Cunha Rosa, também este, filho de António Ângelo da Cunha Rosa. Meus Pais eram primos direitos.
Tenho duas irmãs e dois sobrinhos. Após vossa resposta enviarei mais dados, uma vez que minha Avó Adélia teve dez filhos e consequentemente há muito mais descendência.
Como já existem dados até ao Sec XVI gostaria que esses me fossem facultados.
Cumprimentos "familiares e amistosos".
Maria Margarida
Link directo:
RE: Descendência (Sousa Prego) Cunha Rosa
Cara Maria Margarida
Fico muito feliz por encontrar, aqui no Genea, mais parentes - e ambos no ramo dos Cunha Pereira, descendentes dos Sousa Prego.
Embora eu já tenha pedido, ao nosso administrador, para se ligarem as duas Gertrudes Amália da Cunha que constam da base de dados (por serem a mesma pessoa), ainda não foi possível fazerem-no. Contudo, a Maria Margarida (permita-me que a trate assim, informalmente) pode desde já consultar na Gertrudes Amália que aparece em 2.º lugar, na pesquisa por pessoas, a sua ascendência nos costados que já aqui fui introduzindo. Introdução essa, aliás, que não é mais que um pequeno e reduzido número de nomes, entre os muitos que nestes 22 anos de pesquisas fui recolhendo.
Esquecia-me de dizer que essa possibilidade de pesquisa pelos costados, depende do seu nível de acesso no Genea. De qualquer forma pode fazê-lo remontando pessoa a pessoa. Só que não tem uma visão de conjunto.
Voltarei ao seu contacto oportunamente. A minha mulher (e ela sim sua parente, ainda que afastada) chama-me para jantarmos.
melhores cumprimentos,
José Filipe Menéndez
Link directo:
RE: Ascendência Sousa Prego dos Cunha Rosa
Cara Maria Margarida
Retomando o assunto do conteúdo anterior, de modo a satisfazer a sua natural curiosidade sobre a ascendência materna dos Cunha Pereira, acrescento que pode também consultar um outro tópico
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=186739
em que mais detalhadamente trato, em discurso genealógico, de alguns dos Sousa Prego constantes dos ramos da 1.ª Linha, particularmente de Manuel Caetano de Sousa Prego (bisavô de sua trisavó D. Gertrudes Amália da Cunha) e da sua descendência.
A 2.ª Linha é a dos Sousa Prego descendentes de Luís de Sousa Prego, que também pode aqui consultar no tópico:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=178225&fview=e
em que falo e estabeleço a verdadeira varonia do Vice-Almirante Henrique da Fonseca Sousa Prego. Este último trabalho apresentei-o, há já uns anos, na Secção de Genealogia e Heráldica da Sociedade de Geografia de Lisboa (SGL), por ocasião dos 90 anos do início da publicação do "Archivo Histórico Portuguez" de Braamcamp Freire e D. José da Silva Pessanha.
Ainda relativamente aos Sousa Prego, embora não exclusivamente sobre eles, escrevi (e apresentei tb na SGL) há mais de 16 anos o trabalho intitulado "Francisco José de Miranda Duarte - Percursos de um Magistrado Setecentista - Subsídios para a genealogia dos Bernardes de Miranda e dos Sousa Prego", Ed. de autor, Queluz, 1992, posteriormente publicado pela Associação portuguesa de genealogia in "Raízes e memórias" n.º 9, lisboa, 1993, pp. 163 a 186.
Peço desculpa por tantas referências mas, sem alarde maior, a verdade é que já investiguei e escrevi muito sobre esta gente.
E continuo a investigar e a escrever para ver se consigo, finalmente, pôr cá fora um (dois) livro(s) que intitulei "A Descendência do Capitão Luís da Fonseca de Carvalho", começado há dez anos e só agora retomado depois de uns anos de interregno, sem possibilidades temporais de pesquisa. A 3.ª parte deste trabalho - de que constará o 2.º livro, mas possivelmente o 1.º em ordem de publicação - respeita directamente a toda esta gente de Sintra e sua descendência, entre eles:
- Fonseca e Castro
- Fonseca Veras de Oliveira
- Sousa Prego e Castro
- Sousa Prego
- Fontes Sousa Prego
- Fontes Barreto
- Sousa Miranda
- Loureiro Bernardes de Miranda
- Castro e Azevedo
- Cunha Pereira e Almada
- Rodrigues da Cunha
- Cunha Padinha Dias
- Cunha Rosa
e indirectamente aos Prego (de Colares), Abreu Couceiro, Freitas Maciel, Lopes de Azevedo, Veras de Oliveira e outros mais que não me ocorre agora.
Peço-lhe uma vez mais desculpa por todo esta arrazoado de nomes que ... são de parentes dos seus antepassados e todos descendentes (por aquele Capitão Luís da Fonseca) dos verdadeiros Fonsecas, através dos morgados de Ribeira de Moinhos.
Melhores cumprimentos,
José Filipe Menéndez
Link directo:
RE: Ascendência Sousa Prego dos Cunha Rosa
Ascendência Sousa Prego dos Cunha Rosa
RespostaLink directo:
D. Gertrudes Amália da Cunha
Cara Maria Margarida
Como está?
É só para lhe dizer que já foi feita a harmonização de dados relativa a D. Gertrudes Amália da Cunha (Rosa - em genealogia indicamos apenas os nomes de solteira/o), sua trisavó, aliás por duas vezes, dado o estreito parentesco de seus pais.
Curiosamente, quer a Maria Margarida, quer o seu primo Carlos Eduardo da Cunha Dias, trineto de Augusto Maria da Cunha, um dos irmãos da sua trisavó Gertudes Amália. quer a minha mulher, descendem por duas vezes do governador Manuel Caetano de Sousa Prego, o ascendente comum aos três.
Fico, entretanto, a aguardar o seu estimado parecer sobre o que eventualmente já leu sobre estes seus costados sintrenses.
Melhores cumprimentos,
José Filipe Menéndez
Link directo:
Dr. António Marçal da Silva Rosa
Caros Confrades ...
... e, em particular, aos seus vários descendentes deixo aqui mais uns tantos dados que ainda não constam da BD do Genea.
Refiro-me ao seu 2.º casamento, depois de enviuvar em 6 de Novembro 1864 de sua 1.ª mulher D. Gertrudes Amália da Cunha.
Cerca de três anos e três meses depois casou novamente em S. Martinho de Sintra, a 12 de Fevereiro de 1868, com D.Clementina Eliza dos Santos, de 19 anos, natural de Sintra, mas baptizada em S. Cristovão, Lisboa. Foram testemunhas António Maria de Fontes, parente de sua 1.ª mulher e Francisco António dos Santos, pai da noiva. Esta era filha do mencionado Francisco A. dos Santos, escrivão, e de Joana Emília da Silva, natural de S. Pedro de Sintra.
De referir ainda que o Dr. Silva Rosa contava, à data do seu 2.º casamento, 48 anos e o seu filho primogénito António Ângelo ia a caminho dos 13 anos, uma vez que nasceu a 5 de Maio de 1855 (aqui na BD só consta o ano do nascimento).
Ficando a aguardar outros dados complementares de algum dos seus descendentes, ou de qualquer outro confrade, apresento os meus melhores cumprimentos,
José Filipe Menéndez
Link directo:
RE: Ao Pedro França - António Marçal da Silva Rosa?
Caro primo Zé Filipe:
Nos verbetes dos estudantes da UC e até dos actos e graus não há ninguém com os nomes de António Marçal da Silva Rosa nem António Angélico da Cunha Rosa. Só se os verbetes estivessem mal colocados ou desaparecessem.
Para o séc. XIX, 2ª metade, andei a percorrer as certidões de idade e...nada. Creio que eles devem ter frequentado a escola médico-cirúrgica do Porto, salvo melhor opinião.
O único que localizei que se enquadra na série de nomes e apelidos é um António Antão da Silva Rosa, nascido a 04.10.1852, natural da vila do Gavião (terra de meu avô materno), mas que frequentou Direito.
E é isto o que posso dizer a respeito.
Tudo de bom para ti e os teus.
Sempre,
Pedro França
Link directo:
RE: Ao Pedro França - António Marçal da Silva Rosa?
Meu Caro Pedro
Vais melhor?
Agradeço, penhorado, as tuas pesquisas por entre os verbetes dos estudantes da UC e dos livros de Certidões de Matrículas, em busca de qualquer referência ao Dr. António Marçal da Silva Rosa.
Pode ser como tu dizes e ele ter frequentado a escola médico-cirúrgica do Porto, pois não creio que na 2.ª metade do séc. XIX bastasse a frequência e prática hospitalar para conferir o grau de cirurgião, como era anteriormente procedimento, mas cerca de cem anos antes.
Não há qualquer dúvida quanto ao facto de ele - o pai - ter sido médico-cirurgião em Sintra. A minha dúvida, e possivelmente confusão, prendia-se com a circunstância de eu pensar terem existido dois indivíduos (pai e filho) com o mesmo nome e a mesma profissão. Terei de verificar melhor através dos registos cruzados do cartório notarial e possíveis apadrinhamentos nos assentos de baptismo dos paroquiais.
Votos de boas melhoras, com tudo de bom para vocês.
O primo amigo e grato,
Zé Filipe
Link directo:
RE: Dr. António Marçal da Silva Rosa
Caros Confrades
Continuando ainda com o Dr. António Marçal da Silva Rosa, como indico em epígrafe, lembro as referências que a ele são feitas em alguns dos livros de José Alfredo da Costa Azevedo, sobre Sintra, sua história, gentes e costumes de antanho.
Reporto-me mais precisamente ao vol. VI das "Velharias de Sintra", pág. 71 e aos I e V vol. das "Obras de José Alfredo da Costa Azevedo", págs. 83 e 88 e 313 dos respectivos volumes.
Penso que essas referências sejam do conhecimento dos seus descendentes Mazoni da Costa da Cunha Rosa ou, pelo menos, de quem escreveu as referências biográficas que constam da notas a ele relativas na DB do Genea.
Pessoalmente, ainda não tive oportunidade de fazer uma ronda pelas associações sintrenses a que ele, os irmãos e sobrinhos de sua 1.ª mulher pertenceram, integrando os corpos directivos ou das quais foram, mesmo, os fundadores - como no caso da Assembleia Philarmónica de Sintra, fundada em 1847 e da Real Sociedade União Sintrense, fundada em 1877.
Não tive ainda oportunidade, mas penso fazê-lo, no sentido de colmatar notas relativas a estes e a outros descendentes sintrenses dos Sousa Prego. Comecei já a consultar alguns dos semanários - históricos - da Sintra oitocentista, na expectativa de encontrar mais referências a estas pessoas, do que aquelas que nos são dadas pelos assentos paroquiais - para lá dos registos fundamentais de nascimento, casamento e óbito.
José Filipe Menéndez
Link directo:
RE: Ferreira da Cunha Rosa?
Prezado Artur João
Tudo bem consigo e sua família?
Peço-lhe desculpa de o importunar outra vez, mas gostaria de saber se, efectivamente, o seu amigo Carlos Eduardo da Cunha Rosa, ou o seu pai Artur Luís Ferreira da Cunha Rosa têm ideia de a sua ascendência Cunha Rosa ser originária de Sintra.
O apelido Cunha Rosa resulta do casamento por volta de 1854, em Santa Maria de Sintra, do Dr. António Marçal da Silva Rosa - cirurgião médico em Sintra e figura pública local, que deixou o nome associado a diversos eventos culturais e recreativos, para lá da sua sobeja fama de excelente médico, amigo prestável dos mais desfavorecidos - com D. Gertrudes Amália da Cunha. Embora o Dr. António Marçal tenha casado 2.ª vez, o apelido Cunha Rosa respeita apenas ao 1.º casamento, dado que os filhos do 2.º matrimónio usaram Santos Rosa.
Do 1.º matrimónio nasceram pelo menos 3 filhos, dos quais o mais velho terá sido o General António Ângelo da Cunha Rosa, nascido em 1855 e com descendência. Aqui no Genea vem ainda indicada uma filha, chamada Palmira da Cunha Rosa, que eu não encontrei nos paroquiais. Em 1862 nasceu outro menino que morreu cerca de 2 semanas depois.
Embora eu tenha compulsado atentamente os paroquiais de S. Martinho, pode dar-se a circunstância de me ter escapado algum assento, ou de ter nascido outra criança numa das outras freguesias locais.
Resumindo, agradecia o imenso favor de que o Artur João, quando tiver alguma disponibilidade, perguntasse ao seu amigo pela origem geográfica da sua ascendência Cunha Rosa.
Agradecendo antecipadamente, apresento-lhe os meus melhores cumprimentos e, se não nos "falarmos" antes, Votos de um Santo Natal e Feliz Ano Novo de 2009.
Um abraço,
José Filipe
Link directo:
RE: Ferreira da Cunha Rosa?
Prezado José Filipe,
Irei colocar algumas questões ao Dr. Artur ou ao Carlos Eduardo. Espero ter brevemente notícias.
Por outro lado, eu agradecia-lhe que me enviasse um e-mail com mais alguns dados respeitantes a Maria Catarina Batahar O' Neill.
À sua disposição.
Um abraço,
Artur João
Link directo:
Catarina Batahar O' Neill.
Caro Artur João
Muito obrigado pela sua disponibilidade para o meu pedido sobre os Cunha Rosa.
Quanto a D. Catarina Batahar O' Neill não tenho, infelizmente, qualquer outro dado para além do que vem indicado na BD e que fui eu que lancei. A referência a ela, marido e filha surgiram-me no assento de baptismo do neto João Maria, um dos trisavós da minha mulher, que pode aqui ver no Geneall, no endereço seguinte:
http://www.geneall.net/P/per_tree.php?id=1001506
É verdade que também não procurei nos paroquiais de S. Vicente de Fora, aonde nasceu o neto e, supostamente, poderá haver algum outro dado, ou mesmo um assento, relativo a estes O' Neill.
Se vier a encontrar qualquer outro dado relativo a estes O' Neill (de que tenho muito interesse em saber a origem) pode ficar descansado que não me esquecerei de o compartilhar consigo.
Um abraço,
José Filipe
Link directo:
RE: Descendência (Sousa Prego) Cunha Rosa
Caro José Filipe,
sou Frederico Maria Mazoni da Costa Moreira da Cunha Rosa, sobrinho de Maria Margarida Mazoni da Costa da Cunha Rosa, com quem já vi que trocou correspondência aqui no fórum. Fui eu quem actualizou alguns dos dados relativos a minha família, de acordo com os conhecimentos que tinha e com os dados que consegui consultar. Acerca de meu tetravô António Marçal da Silva Rosa, médico-cirurgião em Sintra, disponho de mais alguns dados biográficos, que inclusivamente já disponibilizei à Administração do site, mas que não vi ainda publicados. Se lhe interessar para completar, faça o favor de me dizer, que terei muito gosto em facultar-lhos. Acerca de um tal Artur da Cunha Rosa (do Sporting), toda a vida tive conhecimento desse nome, mas sempre pensei tratar-se de outra família distinta, uma vez que o nome "Cunha Rosa" só aparece depois de 1854, e depois dessa data, na informação de que disponho, não houve ninguém baptizado com esse nome na minha família.
Fico à sua disposição para qualquer esclarecimento adicional.
Melhores cumprimentos,
Frederico Maria da Cunha Rosa
Link directo:
RE: Descendência (Sousa Prego) Cunha Rosa
Caro Frederico Maria
Agradeço-lhe muito a sua atenção e oferecimento e, além do mais, fico duplamente satisfeito pelo facto de alguém do vosso ramo me contactar.
Passo a explicar:
A sua tia fê-lo esporadicamente, numa primeira abordagem, nunca me tendo dado posteriormente qualquer resposta sobre o que encontrou aqui na BD do Geneall, sobre a vossa ascendência Cunha Rosa
Link directo:
RE: Descendência (Sousa Prego) Cunha Rosa
Caro Frederico Maria
Este conteúdo ficou partido por causa do sinal de menor que o programa não suporta. Repito-o na íntegra:
Agradeço-lhe muito a sua atenção e oferecimento e, além do mais, fico duplamente satisfeito pelo facto de alguém do vosso ramo me contactar.
Passo a explicar:
A sua tia fê-lo esporadicamente, numa primeira abordagem, nunca me tendo dado posteriormente qualquer resposta sobre o que encontrou aqui na BD do Geneall, sobre a vossa ascendência Cunha Rosa (sinal de menor) Cunha Pereira (sinal de menor) Sousa Prego.
Para além de ser uma outra pessoa da família a fazê-lo agora, fico também contente por verificar que é um jovem que o faz. Digo isto porque o Frederico (que é seis anos mais velho que o meu Fernando) parece mostar interesse pela história e passado da família, coisa que nem todos os jovens (o meu filho incluído) fazem. Não quero dizer que ele não goste de ter emoldurada a árvore de costados dele, mas não liga por aí além à investigação genealógica do pai...
Passando a outro assunto, de natureza genealógica, devo dizer-lhe que ainda hoje estive no Arquivo Histórico Militar com o processo, entre outros que requisitei, do seu trisavô António Ângelo da Cunha Rosa, já o tinha começado a estudar a semana passada e hoje ficou praticamente visto. Penso que tenha sido o Frederico quem o consultou e aqui escreveu alguns dos dados da carreira militar dele?
Bem, relativamente ao Dr. António Marçal que aqui aparece como tendo nascido em Sintra, em 1819, creio que o nascimento se verificou em Lx., na freg. de Santos-o-Velho, mas ainda não o confirmei. O pai e a mãe eram, respectivamente, naturais de Barcelos e de Lisboa.
A pergunta que (lá para trás) eu fazia ao Pedro França sobre a formatura dele, em Coimbra, era tão só para ter mais um dado a mencionar na respectiva entrada biográfica do discurso genealógico.
O Frederico tem alguma fotografia dele? Suponho que haja alguma em Sintra numa das Sociedades por ele fundadas. Dos cunhados e sobrinhos, sei que há, mas ainda não solicitei reprodução, por não ter tido disponibilidade para prosseguir a investigação na Biblioteca de Sintra.
Na segunda metade do séc. XIX, em Sintra, o nome dos Sousa Prego (entre outros da principalidade local, claro está) começa a ser substituído gradualmente pelo dos seus descendentes Cunha Pereira (ou dos seus conjuges). O irmão mais velho da sua tetravó Gertrudes Amália ocupa, inclusivé, o lugar de administrador do concelho de Sintra. A este propósito pode aqui ver o tópico:
http://www.geneall.net/P/forum_msg.php?id=218194
sobre um dos outros ramos dos Cunha Pereira.
Há muita coisa, muita informação, para falar e trocar entre nós e, até, os parentes dos outros ramos dos Cunha Pereira.
O meu obrigado pela sua iniciativa.
Um abraço,
José Filipe
Link directo:
RE: Descendência (Sousa Prego) Cunha Rosa
Caro José Filipe,
obrigado pela pronta resposta. Fico também contente por ver que tem interesse e disponibilidade para prosseguir os estudos genealógicos da minha (nossa) ascendência.
Acerca do meu trisavô António Ângelo da Cunha Rosa, os únicos dados de que disponho são os que facultei ao site, para além de saber que ele morreu no seu palacete da rua de São Boaventura nº 15 , ao Bairro Alto, em Lisboa, em 1915 (isto porque a minha avó - Maria Ignez Mazoni da Costa da Cunha Rosa - me contou que ainda lá brincou durante a sua infância, embora não tenha já nunca conhecido o seu avô, porque nasceu 11 meses antes dele falecer). A casa entretanto foi vendida ao dr. António Alçada Baptista.
Quanto ao meu tetravô António Marçal, tenho uma única fotografia dele, com várias reproduções, que deve ter sido tirada a cargo do Jornal Saloio de Sintra (do qual ele foi fundador e redactor). Se me der o seu endereço electrónico pessoal, enviar-lha-ei, pois já a tenho digitalizada.
P.S. - Tem mais alguns dados relevantes acerca do meu trisavô António Ângelo para além daqueles que facultei ao site? (como sou nível básico não consigo aceder a essas informações que enviei).
Grato pela sua atenção e disponibilidade e sempre à sua disposição,
melhores cumprimentos
Frederico Maria da Cunha Rosa
Link directo:
RE: Descendência (Sousa Prego) Cunha Rosa
Caro Frederico
Lamento que ainda não tenha um dos outros níveis mais elevados de acesso ao Geneall.
Assim, não tem aquela visão de conjunto que os costados de cada pessoa registada na BD permitem visualizar. Para não falar já das notas biográficas de cada um, que creio só serem disponíveis no Geneall Plus.
Relativamente ao seu trisavô, António Ângelo, tenho uma série de fotocópias pedidas com vários dados que ainda não tirei para os meus apontamentos, pelo que não lhe posso adiantar grande coisa. Ao contrário do que fiz no tópico dos Bernardes de Miranda, com a publicitação de vários dados sobre o coronel Delfim Emílio, em que optei por passar alguns dados em detrimento de pedir várias fotocópias que, por ele não ser descendente dos Sousa Prego, não me interessavam documentar a esse nível gráfico (embora me interesse de sobremaneira o seu costado Miranda).
Posso, contudo, adiantar-lhe aqui a data do seu casamento com D. Maria das Dores do Nascimento. Verificou-se a 24 de Fevereiro de 1877. Da filiação dela só encontrei referência ao pai, o seu tetravô, Manuel Francisco do Nascimento.
Tal como a sogra, a sua tetravó D. Gertrudes Amália, morta prematuramente aos trinta e três anos, D. Maria das Dores também faleceu relativamente nova, aos quarenta e seis anos, em 8 de Dezembro de 1901.
A data do nascimento da sua bisavó Adélia não é a de 1870, que está indicada por aproximação na BD. Verificou-se a 25 de Maio de 1878. Sobre a dos outros dois irmãos (seus tio Júlio e António) não encontrei qualquer referência.
Ainda não passei os dados que tirei para Word. Logo que os tenha deixo-lhos aqui, embora os vá transcrever também para o trabalho que tenho (há vários anos) entre mãos sobre "A (vasta) Descendência do Capitão Luís da Fonseca de Carvalho". O "vasta" não faz parte do título.
Os Sousa Prego entram na 3.ª parte desse trabalho, na descendência da 2.ª filha do Capitão Luís da Fonseca de Carvalho, quase toda ela ( a descendência) verificada na região de Sintra.
Peço desculpa por me ter alongado demasiado. É o entusiasmo com que sempre falo de Genealogia.
Um abraço,
José Filipe
Link directo:
RE: Descendência (Sousa Prego) Cunha Rosa
Caro José Filipe.
nunca me chateia ler a sua prosa, mesmo que longa, pois que a mim também me interessa sobejamente a matéria sobre a qual fala. Tenho mais é de agradecer-lhe o tanto trabalho e empenho na pesquisa genealógica da minha ascendência. Obrigado pelas correcções que fez, vou pedir à Administração do site a sua correcção a breve entrecho (oxalá eles assim respondam). Na pesquisa de minha bisavó Elvira Cândida de Azevedo (da Cunha Rosa, de casamento), aparecem dois registos da mesma pessoa. Mais uma incorrecção parecida com aquela que reparou acerca do meu trisavô (seu sogro) António Ângelo. Já pedi há meses a correcção à Administração do site, sem todavia ter obtido resposta nem tendo havido qualquer correcção. Consegue insistir por mim, José Filipe? Peço-lhe esse favor, pois creio que terá um contacto mais próximo com os membros da Administração.
Quanto ao meu tetravô António Marçal, e sobre o qual pediu mais algumas informações, posso adiantar-lhe alguns dados biográficos, de fonte segura (publicação do Jornal Saloio (Sintra), de dia 6 de maio de 1899).
António Marçal da Silva Rosa nasceu em Lisboa em 30 de junho de 1819, filho de um capitão de marinha. Aos 13 anos ficou órfão de pai, e prosseguindo os seus estudos, era sua intenção ordenar-se frade, o que não conseguiu por pouco depois serem extintas as ordens religiosas. Aos 15 anos quase morre, vítima de uma terrível anasarca, e reputado perdido pelos médicos que o tratavam. Decide ir para o Brasil, para ali morrer longe da pátria. Embarcou quase morto e na esperança de ser sepultado na vastidão do oceano, mas assim não sucedeu. Chegou a Pernambuco completamente restabelecido, ao cabo de uma viagem de três meses no mar. Pensou então em ser marinheiro (já que o mar o salvara), o que não conseguiu, por ser então já muito míope. De regresso a Portugal, entrou como praticante para uma farmácia em Benfica, na intenção de se habilitar farmacêutico. Abandonou, entretanto, o trabalho de ajudante de farmácia, pois o duro trabalho criou-lhe uma doença de coração. Contava então 19 anos, e pensando em ser médico, concluiu os dois anos preparatórios que lhe faltavam para se matricular na Escola Médica de Lisboa, como veio efectivamente a acontecer em 1833. Em 7 de agosto de 1943 defendia tese e dia 15 de novembro de 1844 foi para Sintra exercer clínica. Dois anos depois, em 1846, envolvido nas lutas políticas em que então o país se convulsionava, foi preso, evadindo-se com outros da prisão em fins de abril de 1947, tendo de conservar-se homisiado até julho desse ano, voltando para Sintra em setembro seguinte, já com os ânimos serenados. Nos anos seguintes sempre continuou no exercício da clínica, até ser nomeado médico do Hospital da Misericórdia em 1856. Em julho do mesmo ano foi nomeado facultativo do partido municipal para ocupar a vaga aberta pela morte do dr. João de Deus Faria. Em 1891, velho e doente, concedeu-lhe o município a aposentação que havia pedido anos antes, e muda-se para Lisboa, onde passa a viver no palacete do seu filho primogénito, António Ângelo da Cunha Rosa . Morreu de doença cardíaca, após prolongado sofrimento, em 16 de julho de 1898.
Link directo:
Harmonização de dados
Caro Frederico
Já procedi às alterações que vão permitir a harmonização de dados, que essa, sim, é que só pode ser feita pelo administrador da BD.
Muito obrigado pela transcrição que me deixou sobre a vida do Dr. António Marçal. Desconhecia esses interessantes dados, pois há bastante tempo que não retomo a leitura do Jornal Saloio, que iniciei o ano passado na Casa Mantero (Biblioteca de Sintra).
A propósito. Sabe quem fundou esse jornal local?
Foi o sobrinho do Dr. António Marçal e de sua mulher D. Gertrudes Amália, António Augusto Rodrigues da Cunha.
Era filho do irmão daquela, Augusto Maria da Cunha, que foi escrivão de Direito e depois tabelião, tudo em Sintra, como antes dele o foram o bisavô Manuel Caetano de Sousa Prego e mais uma série de parentes dos Sousa Prego e Castro e dos Fonseca e Castro.
Um abraço,
José Filipe
Link directo:
Ainda o Dr. António Marçal
Olá Frederico
Ainda relativamente ao Dr. António Marçal da Silva Rosa, pelos dados que ontem me deixou, concluí que o meu primo Pedro França quase acertou na escola Médico Cirúrgica que ele frequentou, uma vez que não tinha cursado Coimbra. Só que em vez de ter sido a escola Médica do Porto, foi a de Lisboa.
Aproveito também para lhe deixar o meu e-mail, de que me havia esquecido, para podermos trocar outra informação, designadamente ficheiros com anexos de suporte multi-média.
Então é como segue: filipe.menendezarrobasapo.pt
E agradeço-lhe antecipadamente a tal fotografia do Dr. António Marçal.
Do seu trisavô, o general António Ângelo, eu mesmo vou pedir no Arquivo Histórico Militar. Póde ser que seja uma fotografia que o Frederico ainda não tenha. Lá mais para diante, no meu trabalho, havemos de combinar o que se vai incluir em termos iconográficos relativamente ao vosso ramo Cunha Rosa.
Ainda tenho muito por desbravar entre a descendência dos 15 filhos do Manuel Caetano de Sousa Prego, um dos 6.os avós da minha mulher e também da mãe do Frederico. Isto porque até aos nossos dias só tenho a descendência relativa aos ramos da D. Josefina Eusébia e D. Maria Violante. É certo que pelo menos 4 dos 15 filhos morreram crianças, algumas das filhas não se casaram (nem tiveram filhos) e outros filhos ficaram com a geração extinta ainda em sua vida, isto é, os filhos (netos do Manuel Caetano) morreram antes dos pais.
Desculpe lá todo este arrazoado. Pois embora não seja o seu ramo específico dos Cunha Rosa, é a ascendência dos Cunha Pereira e dos Sousa Prego e Castro que eu estou a traçar, isto é, uma visão mais lata e abrangente desta grande família.
Um abraço,
José Filipe
Link directo:
Júlio Mário do Nascimento da Cunha Rosa
Caro Frederico
Tudo bem consigo e todos os seus?
Tenho andado um pouco arredado deste tópico, mas não das investigações sobre os seus (e de todos os seus muitos parentes) Cunha Pereira. Cunha Pereira, lembro, antepassados em varonia de D. Gertrudes Amália da Cunha, cuja ascendência feminina é a dos Rebelo Palhares de que tb vou, aqui e ali sempre que me aparecem, recolhendo dados.
A este propósito posso acrescentar-lhe que nas duas últimas 3 semanas me tenho dedicado em exclusivo (nos 2 ou 3 dias que semanalmente passo pela TT) à pesquisa dos antepassados em varonia do José da Cunha Pereira Monteiro (marido de D. Maria Violante de Freitas Sousa Prego), saltitando de paróquia em paróquia por Lisboa, ao sabor dos nascimentos de cada um e, claro está, dos respectivos assentos de baptismo. Há já muito tempo que andava para o fazer, dado a descendência desta filha - D. Maria Violante - do Manuel Caetano de Sousa Prego ser uma das mais frondosas, a par da de sua irmã mais velha D. Josefina Eusébia, 5.ª avó da minha mulher e de todos os seus primos Bernardes de Miranda.
Bom, mas reportando-me ao nome do seu bisavô, que escolhi para intitular este conteúdo.
Então é assim. Há cerca de dois meses que já aqui tinha escrito, na BD, a respectiva ascendência, de maneira a que ele pudesse ser entroncado no seguimento dos seus pais e avós. Não sei porque carga de água nos aparece ainda destroncado, embora casado com a D. Elvira Cândida Pinheiro da Veiga de Azevedo e como pai do Francisco José, avô do Frederico, e do José Maria, dados que penso terem sido introduzidos pelo Frederico.
Acabei há pouco de fazer as rectificações de maneira a que o administrador da BD proceda à harmonização dos respectivos dados, mas omiti nessa introdução o nome da filha Maria Cândida - por não saber a ordem do seu nascimento, tendo aproveitado para escrever em sequência correcta a ordem de nascimento dos dois irmãos José maria e Francisco José.
Se o Frederico quiser introduzi-la na BD ou, em alternativa, deixá-la aqui neste tópico agradeço.
Depois deixarei aqui os novos dados sobre a ascendência dos Cunha Pereira que fui descobrindo ultimamente. Tenho que aproveitar agora esta semana o PC estar mais disponível, enquanto o meu Fernando Carlos está ausente de férias pelo reino dos Magiares, para escrever estes conteúdos mais extensos.
Um abraço,
José Filipe
Link directo:
Será que SOUSA PREGO se relacionam c/ FIALHO PREGO
Boa tarde,
Peço desculpa de me intrometer neste vosso diálogo.
Mas como não são apelidos muito vulgares, na minha pesquisa pelo GeneAll, passei por aqui e gostaria de saber da vossa experiência se acham que os Fialho Prego podem ter a ver com os Sousa Prego?
Uma antepassada minha: Berta Lopes Fontoura Madureira (da Lourinhã) casou com Leonardo Mendes Fialho Prego (de Reguengos de Monsaraz). Mas, não sei quando - lá pelos anos de 1919/1920, nem onde.
Poder-me-ão ajudar?
Desde já grata pela atenção dispensada.
Cumprimentos
Maria Isabel
Link directo:
FIALHO PREGO ?
Cara Maria Isabel
Em relação à questão que me colocou não lhe posso responder afirmativamente e com segurança, por não conhecer todas as descendências destes Sousa Prego.
Apesar de os estudar há mais de 20, ainda não consegui encontrar todos os "fios da meada", tantos eles são. Ainda o mês passado descobri, casualmente, a descendência de António Valeriano de Sousa Prego, um dos filhos de Manuel Caetano de Sousa Prego (o grande patriarca da família no séc. XVIII, apesar de não ser o primogénito dos irmãos) e que eu supunha (a descendência do António Valeriano) ter continuado no Brasil...
O que lhe posso afiançar, em relação aos Sousa Prego que constam da BD do Geneall, é que são todos - exceptuando o último, Vasco da Gama Araújo Sousa Prego Pacheco de Novais - da mesma família originária de Sintra e de Colares.
Quase todos os Sousa Prego de que tenho conhecimento são descendentes destes, mas na região de Sintra há ainda hoje várias pessoas, só com o apelido Prego, descendentes dos antepassados comuns a uns e a outros. Já pelos finais do século XVI e início do XVII existiam, em Colares, várias pessoas, todas elas aparentadas mas de famílias nucleares distintas, com este apelido que é originário da Galiza.
Aliás, posso resumidamente dizer-lhe que nas origens, uma primeira leva destas gentes passaram da Galiza a Portugal fixando-se na região de entre Douro e Minho e daí, uma outra leva, desceu para o sul acabando por se fixar na região de Colares, pelos finais do séc. XV, princípios do XVI.
Não lhe vou falar dos outros indivíduos com o apelido Prego que constam da BD, mas como o seu Leonardo Mendes Fialho Prego era de Reguengos, acrescento apenas - e para finalizar - que descobri uns Prego da Vidigueira, no séc. XVIII, que eventualmente podem ter tido descendência pelo Baixo Alentejo. Trata-se do Major Joaquim Inácio Prego que fez a maior parte da tropa no Brasil, mas cuja família alentejana aí poderá ter tido continuidade.
Melhores cumprimentos,
José Filipe Menéndez
Link directo:
RE: FIALHO PREGO ?
Caro confrade,
Muitíssimo obrigada pela sua dica!
Cumprimentos
Maria Isabel
Link directo:
P/Pedro França: B.el Alexandre Monteiro R Sequeira
Caro Pedro
De acordo com o que te pedi para o teu e-mail, deixo aqui o nome do
Bacharel Alexandre Monteiro da Rosa de Sequeira,
para me fazeres o favor de procurares nos assentos de matrículas (sei que é anterior à reforma pombalina, mas ainda assim...) se consta algum com um desses nomes e, se sim, qual a naturalidade e o pai.
Este Alexandre, que foi sargento-mor da comarca de Alenquer, era natural de São Martinho de Sintra, aí morador e casado com D. Joana de Faria Carnide e Almada, tb ela daí natural, e com uma série de filhos, igualmente, aí nascidos. Só que grande parte dos assentos de casamento de S. Martinho, precisamente do livro que então estava guardado na igreja, desapareceram no incêncio subsequente ao grande terramoto de 1755, só se podendo reconstituir, episodicamente, os mesmos através de actos notariais do respectivo cartório sintrense.
Na tentativa de reconstituir a respectiva ascendência, procurei e encontrei vários baptismos de Alexandres, e daqueles cujos apelidos dos pais se pudessem inserir nesta ascendência seleccionei dois ou três, mas com todas as reticências que se colocam para a transmissão de apelidos nessa época.
Assim, desses 3, aquele que mais me parece enquadrar-se nesta linhagem seria o Alexandre nascido em 1686, f.o de Bartolomeu Monteiro da Fonseca e de sua mulher D. Luísa Pimenta da Silva. Mas é só uma hipótese, daí esta tentativa para saber se me podes encontrar alguma referência pelas matrículas...
Só para justificar este meu interesse, o Alexandre e a D. Joana são os pais, entre outros filhos, de D. Tomázia Felícia Carnide Monteiro e Almada que casou com Francisco Xavier da Cunha Pereira, ascendentes de todos os Cunha Pereira, designadamente os de Sintra, Senhores da capela de Santo António e de Nossa Senhora da Piedade, na Igreja Nova, e do extenso morgado aí instituído, no século XVI, pelo Desembargador António da Cunha Pereira.
Desculpa lá mais esta investigação que te peço.
Um abraço do primo amigo,
Zé Filipe
Link directo:
RE: P/Pedro França: B.el Alexandre Monteiro R Sequeira
Caro confrade JFMenéndez,
A sua mensagem (post) dirigido ao confrade Pedro França, que me veio parar a mim - Mª Isabel.
Eu interesso-me por "Fialho Prego". Se + notícias tiver desta família, nomeadamente, os referidos atrás na minha anterior mensagem , nuito agradeço informações!
Cumprimentos
Maria Isabel
Link directo:
Alexandre Monteiro da Rosa de Sequeira
Olá Pedro
Muito obrigado pelos dados que enviaste.
Deste-me mesmo uma grande ajuda na determinação da ascendência correcta do Alexandre Monteiro da Rosa de Sequeira.
De facto, tenho, entre os meus apontamentos da gente de Sintra, o Capitão Manuel Gonçalves Monteiro, D. Rosa Maria, sua mulher, e ainda os 5 filhos que encontrei. Mas entre eles não se encontra o nosso Alexandre. A menos que tenha sido bap. em Santa Maria ou em S. Pedro. Isto porque já vi e revi várias vezes os paroquiais de S. Martinho e não encontrei nenhum Alexandre com esta filiação:
1 Alexandre Monteiro da Rosa de Sequeira
2 Manuel Gonçalves Monteiro
3 Rosa Maria
Também não sei de que lado lhe vem o apelido Sequeira, tal como o Fontes de um dos irmãos. O nome Rosa pode ter sido muito provavelmente adoptado do nome próprio da mãe, embora seja o único dos irmãos que o usou.
Tenho de procurar nos assentos de Colares e nos de N. Sr.ª da Conceição de Lx., as freguesias de onde eram naturais o pai e a mãe, a respectiva ascendência e outros possíveis dados.
O pai foi sargento-mor de Sintra, um dos homens da governança da terra, várias vezes vereador e o irmão José Crispim Monteiro, capitão-mor de Sintra, em cujo cargo lhe sucedeu o filho primogénito - António Rufino Monteiro de Resende Baracho Cabral e Unhão. Tudo apelidos herdados por via materna dos Baracho e dos Cabral de Resende, duas das mais importantes famílias da nobreza local, juntamente com os Albernaz Palha, os Carnide e Almada, os Fonseca e Castro, os Perada e Castro, os Pinheiro da Veiga, os Sousa Prego e os Travassos Pereira. Claro que havia na região grandes terra-tenentes, mas esses eram senhores da corte, como os Albuquerque Ribafria, os Cadaval, os Castro e os Marialva, que só muito raras vezes estanciavam em Sintra, aproveitando certamente as estadias da Família Real e da sua corte ... na aldeia.
Lá me alarguei outra vez em conteúdos que, certamente, não te interessam.
Cumprimentos e votos de melhoras aí em casa.
Para ti um abraço amigo e um muito obrigado,
Zé Filipe
Link directo:
Júlio Mário do Nascimento da Cunha Rosa II
Caro Frederico
Não sei se tem acompanhado os últimos conteúdos deste tópico?
Como poderá ver, tenho andado a investigar (secundado, aqui e além, pelo meu primo Pedro França) as origens dos seus Cunha (Pereira) e de alguns dos seus costados sintrenses, designadamente os ascendentes de D. Tomázia Felícia Carnide Monteiro e Almada. Esta senhora casou com Francisco Xavier da Cunha Pereira e desse matrimónio provêm os últimos Cunha Pereira (últimos a usarem os dois apelidos) e todos os V/Cunha actuais.
Mas não é desses que lhe quero agora falar, ou não faria sentido o título em epígrafe.
Ainda assim, embora tenha escolhido (novamente) o nome do seu bisavô, é da sua mulher, de D. Elvira Cândida Pinheiro da Veiga de Azevedo, e dos seus ascendentes maternos que pretendo falar.
Como creio ter anteriormente dito, ao investigar os paroquiais de Sintra, ou de outros fundos locais como seja o Arquivo Notarial, vejo quase sempre todos os registos, na esperança de encontrar referências às famílias que estudo (tenho a maior parte dos seus apelidos de cor). É por isso que tenho uma série de apontamentos (centenas) dispersos ou, como se diz em genealogia, destroncados. São estes que vou alargando e completando com novos registos, à medida que os vou encontrando, à semelhança de um puzzle. É o caso de vários indivíduos com o apelido Pinheiro da Veiga, que tenho recolhido ao longo dos anos, enquanto procuro novos dados sobre os meus Sousa Prego e os Freitas Maciel.
Então é assim. Penso que a mãe da sua bisavó, D. Cândida Vital Pinheiro da Veiga, seja a mesma Cândida (segunda do mesmo nome) nascida em Sintra, Santa Maria,
a 18 de Fevereiro de 1837. Era filha do Dr. Joaquim Vital Pinheiro da Veiga e de sua mulher D. Angelina Margarida dos Reis, esta última filha do Capitão João Clímaco dos Reis (irmão de Máximo José dos Reis, o último capitão-mor de Sintra) e de sua mulher D. Bernardina Teresa Apolónia.
O Dr. Joaquim Vital Pinheiro da Veiga era filho de Venceslau Pedro Pinheiro da Veiga (Vilas Boas) e de sua mulher D. Maria do Rosário e Silva.
Se o Frederico estiver interessado em mais dados sobre estes Pinheiro da Veiga, diga-me que eu deixarei aqui o que tenho encontrado.
Um abraço,
José Filipe
Link directo:
RE: Descendência (Sousa Prego) Cunha Rosa
Caro confrade José Filipe,
em primeiro lugar, peço desculpa pela minha tão demorada ausência neste fórum. Desde o último tópico, meteu-se o verão e depois de então tenho andado com muito trabalho. Queria apenas agradecer-lhe as informações que facultou e, se não achar abuso, pedir-lhe que introduzisse esses dados que mencionou no tópico na ascendência de minha trisavó Cândida Vital Pinheiro da Veiga, pois desconhecia-os. A única informação de que dispunha era que a família também era de Sintra. Acerca do Vilas Boas, a que se refere? Um morgado?
Com os meus melhores cumprimentos,
Frederico Maria da Cunha Rosa
Link directo:
Elvira Cândida Pinheiro da Veiga de Azevedo
Caro Frederico
Como vai?
Acabei agora mesmo de pedir a harmonização de dados, dos registos em duplicado, dos seus bisavós Júlio Mário e Elvira Cândida. Oportunamente farei a introdução dos dados que tenho, ou que vá encontrando.
Tenho ido à TT, quase todas as semanas, mas tenho estado preso com a leitura sistemática dos registos paroquiais mais antigos de Colares, À excepção do livro 1 de Mistos, já os tinha consultado, mas um pouco de través, pelo que se impunha esta leitura mais aturada para descobrir, (como descobri), mais familiares ascendentes dos antepassados dos Sousa Prego. Já os pode remontar aqui até ao André Vicente, nascido ainda na 1.ª metade do séc. XVI. Mas, entretanto, consegui subir mais uma geração com o nome do pai, João Vicente.
Esta pesquisa não é linear, pois a referência vem num assento de baptismo em que é padrinho João Vicente, o moço, irmão do nosso (não é meu, é da minha mulher e seu) antepassado André, e nele vem referido João Vicente (o moço), filho de João Vicente, o velho, todos moradores (e "çapat.os") no Vinagre, Colares.
Bom, quanto ao Vilas Boas trata-se, tanto quanto sei, de apelidos. Quando descobrir mais alguma coisa, deixo-lha aqui.
Um abraço,
José Filipe
Link directo:
RE: Será que SOUSA PREGO se relacionam c/ FIALHO PREGO
Cara Maria Isabel
Descobri, muito recentemente, um ramo da minha família que tem precisamente o apelido Fialho Prego. Trata-se de Catherina Fialho Prego e Manuel Fialho Prego, ambos de Vidigueira (Beja), relativamente perto de Reguengos de Monsaraz. Estes meus antepassados terão vivido por volta de 1700´s. Será que estão relacionados com os seus?
Com os melhores cumprimentos,
Marta V.
Link directo:
RE: FIALHO PREGO ?
Caro José Filipe Menéndez,
Coloquei uma mensagem neste fórum, precisamente neste tópico, a propósito de uns Fialho Prego, meus familiares. Só depois vi a sua mensagem.
Tenho dois ascendentes meus, ambos naturais da Vidigueira, com o apelido Fialho Prego - Catherina Fialho Prego e Manuel Fialho Prego, que terão vivido por volta de 1700´s. Reparei que na sua mensagem mencionou uns Prego, precisamente da Vidigueira. Assim, gostaria de saber se tem informações adicionais que possam ajudar-me na minha pesquisa.
Com os meus melhores cumprimentos,
Marta V.
Link directo:
RE: Será que SOUSA PREGO se relacionam c/ FIALHO PREGO
Olá cara confrade Marta V.
Ainda bem que viu este tópico!
Acontece o seguinte:
Tenho uma antepassada - Berta Lopes da Fontoura Madureira (cujo nascimento ainda não encontrei), mas que foi casada com Leonardo Mendes Fialho Prego, natural de Reguengos de Monsaraz (Évora) cerca de 1892/1898 e cujo passado ainda não investiguei, porque ainda não descobri onde eles se casaram e consequentemente ainda não consegui recuar.
Penso que a coincidência de regiões é muita para não serem da mesma família. No entanto, nunca se sabe. Pode ir dar ao mesmo Leonardo; não tem + dados?
Daquele casal que mencionei acima, nasceu João Madureira Fialho Prego, e Manuel Madureira Fialho Prego. Um deles há pouco tempo ainda era vivo.
A minha família e aquele ramo de -Fontouras's e Madureiras's rem de Chaves.
Caso saiba mais alguma coisa ou tenha facilidade de investigar e Évora, peço também ajuda.
Obrigada
Cumprimentos
Maria Isabel
Link directo:
RE: Será que SOUSA PREGO se relacionam c/ FIALHO PREGO
Cara Maria Isabel,
Para além do que coloquei na minha mensagem anterior, pouco mais sei. Aliás, existe um problema em tentarmos ligar o seus Fialho Prego com os meus, e que é a diferença temporal (que julgo ser de quase 200 anos).
Posso adiantar-lhe que Manuel Fialho Prego (casado com Maria do Rosário) teve uma filha, Antónia Theresa (casada com Francisco Gerardes), que por sua vez também teve uma filha, Maria Angélica, nascida em 1767.
Para além destes familiares, há ainda Catherina Fialho Prego (casada com António da Silva Gerardes, natural de Lamego, mais concretamente de Almendra) que teve um filho, Francisco da Silva Gerardes (que casou com a anteriormente mencionada Antónia Theresa). Ou seja, parece-me que Francisco da Silva Gerardes e Antónia Theresa seriam primos.
Todos os familiares que referi, à excepção de António, são da Vidigueira.
A partir daqui, e tanto quanto sei, o apelido Fialho Prego, na minha família, perde-se.
Será que os nomes e apelidos que aqui coloquei coincidem com alguns dos seus?
Infelizmente, não a posso ajudar nas pesquisas, pois vivo bem longe de Évora. Eu própria lamento que os arquivos de Évora e Beja não disponibilizem online parte do seu acervo, uma vez que, de momento, não consigo recuar por, tal como a Maria Isabel, desconhecer datas de nascimento.
Com os melhores cumprimentos,
Marta V.
Link directo:
JOAQUIM INÁCIO PREGO, N/Vidigueira
Prezadas Confreiras
Marta e Maria Isabel
Os dados que tenho do indivíduo em epígrafe foram recolhidos, no Arquivo Histórico Militar, há quase dois anos. Fiz aí essa e outras pesquisas, em busca de possíveis ligações entre alguns militares com o apelido PREGO e os Sousa Prego, da família de minha mulher, que há muitos anos estudo.
Infelizmente tenho os dados castrenses do senhor em questão, mas não os seus registos genealógicos. Destes apenas sei que era natural da Vidigueira, aonde terá nascido por volta de 1780, pois assentou praça de soldado no Regimento de Infantaria de Olivença - aonde jurou bandeira a 16-II-1798.
Cabo, a 20-VIII-1800.
Cabo da Guarda Real da Polícia, a 1-II-1802.
Furriel a 1-I-1804.
Sargento do Regimento de Infantaria n.º 3 do Rio de Janeiro, a 15_II-1807.
Sargento Ajudante do Regimento de Milicias da Ilha Grande, a 13-V-1809.
Primeiro Ajudante, idem, a 13-V-1810.
Passou no mesmo posto para o 3.º Regimento de Milicias do Rio de Janeiro, a 20-XI-1815.
Passou a Ajudante do 3.º Regimento de Milicias do Rio de Janeiro, com a patente de tenente, a 20-VII-1818.
Capitão de Infantaria de Linha da Província de Alagoas, por decreto de 30-XII-1820.
Major Reformado adido à Praça de Tavira.
São todos (e apenas) os dados que vos posso adiantar. O respectivo processo não continha mais, mas certamente que nos paroquiais da Vidigueira será fácil encontrar um Joaquim Ignácio (embora o Ignácio possa ter sido acrescentado pelo crisma) filho de um Fulano Prego, por volta de 1780.
Como tive ocasião de anteriormente dizer à Maria Isabel, todos os Sousa Prego são originários de Sintra e, antes ainda, de Colares, embora com outros apelidos. Aliás, dada a época a que remontei - 2.ª metade do séc. XVI - a maior parte dos apelidos alternava ritmicamente entre o nome próprio do pai e o do(s) filho(s), até à estabilização de um desses nomes como apelido, paralelamente à crescente utilização e depois fixação dos patronímicos, por vezes em simultâneo com a sedimentação de um daqueles nomes próprios. Por exemplo um João Vicente, pai de um Vicente João e de um Manuel João. Aquele, pai de outro João Vicente, por sua vez pai de um André Vicente e de outro João Vicente, este último pai de outro João Vicente, em que o nome próprio do bisavô é assumido como apelido.
Estes são exemplos verdadeiros dos antepassados colarejos dos Sousa Prego!:
1 - João Vicente
2.3 - André Vicente c.c. Brísida Gonçalves
3.6 - Lourenço Coelho (como era o filho mais novo ficou, tal como as irmãs, com o Coelho, certamente o apelido paterno da mãe) c.c. Ana Prego
4.3 - P.e Manuel Coelho Prego (que supostamente teve o filho da sua ama Catarina Rodrigues, como diz uma das habiliatções dos seus netos à OC - mas que eu ponho cada vez mais em dúvida)
5 - João de Sousa Prego c.c. sua prima D. Luisa de Abreu
Destes últimos provêm todos (quase todos, porque há um na BD, o visconde de São Vicente da Pena de Vilar, que não me parece pertencer) os Sousa Prego, inclusivé Ezequiel de Sousa Prego, único visconde de Sousa Prego e sua sobrinha D. Maria das Dores Castelo de Sousa Prego, condessa do Castelo. Embora aqui no Geneall não esteja estabelecida essa ligação por um erro "histórico" do séc. XIX, propagado depois por Sanches de Baena e que me levou a escrever a "Verdadeira Varonia do Vice-Almirante Henrique da Fonseca de Sousa Prego", rectificando essa imprecisão genealógica.
Peço desculpa por me ter alongado nestes últimos considerandos, que não respeitam directamente à V/pesquisa.
Com os melhores cumprimentos,
José Filipe
Link directo:
RE: Será que SOUSA PREGO se relacionam c/ FIALHO PREGO
Cara Marta,
Antes que me esqueça e, porque estou no mei de um trabalho muito urgente quero dizer-lhe que logo que tenha empo vou pedir os assentos de baptismo e/ou casamento dos Pais e Avós daquele Leonardo que lhe mencionei.
Mas desde já lhe adiantoo que são:
Pais - José Fialho Prego e Maria José Mendes, ambos de Reguengos de Monsaraz - estamos mais ou menos em 1868 .
Avós Paternos - Manuel Fialho Prego e Domingas Filipa, acho que tb. de Reguengos de Monsaraz, e estaremos cerca de 1845.
Avós Maternos - José Gonçalves Ramalho e Antónia Mendes.
Por enquanto os nomes que aqui colocou realmente não me dizem nada, mas, pode ser que venham a dizer; não sei?!
Quando diz que há um lapso de tempo de 200 anos, agora serão só 100 ou 150.
Mas o que não consigo perceber é se o apelido Fialho Prego ou PREGO se perde, quando tenta recuar no tempo, ou para a frente?
Mais não posso adiantar.
Cumprimentos
Maria Isabel
Link directo:
RE: Será que SOUSA PREGO se relacionam c/ FIALHO PREGO
Cara Maria Isabel
Estive a ler atentamente a sua mensagem e a tentar cruzar os seus dados com os meus (escassos). Entretanto procedi a algumas pesquisas de assentos de nascimento que se revelaram infrutífereas; daí que, neste momento, esteja numa espécie de beco sem saída.
No caso da minha família, e isto sobre o facto do apelido Fialho Prego ou Prego se perder, posso dizer que a partir do início do séc XIX o apelido Fialho Prego desaparece.
Se obtiver mais informações faço questão de lhas transmitir.
Com os melhores cumprimentos e votos de boas pesquisas,
Marta V.
Link directo:
RE: Será que SOUSA PREGO se relacionam c/ FIALHO PREGO
Cara Confreira Marta V,
Para complementar a minha informação veja, por favor, o tópico: Habilitações de genere- Arquivo Distrital de Évora, e os "posts" escritos pela confreira Manuela (salvo erro user = jaatide) em 30-03-2010.
Pode ser que lhe digam alguma coisa!
Por agora não tenho + tempo para dedicar a este ramo.
Cumprimentos
Maria Isabel
Link directo:
RE: Será que SOUSA PREGO se relacionam c/ FIALHO PREGO
Cara Maria Isabel,
Muito obrigada pelo informação.TB eu me tenho dedicada a outros ramos, ainda que não me esqueça deste. Se nalguma altura tiver novidades far-lhas-ei chegar através deste tópico.
Melhores cumprimentos,
Marta V.
Link directo:
Mensagens ordenadas por data.
A hora apresentada corresponde ao fuso GMT. Hora actual: 26 dez 2024, 11:47